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O repórter Bruno Amorim, do jornal O Globo, foi detido por policiais militares enquanto cobria a desocupação do prédio da companhia telefônica Oi, na Rua Dois de Maio, no bairro do Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira (11).

"Era cerca de 8h30 e eu estava no meio da confusão quando vi um policial e um manifestante de camisa vermelha trocando socos. Puxei o celular da empresa para tirar fotos. Foi quando um outro policial me deteve, alegando que eu estava 'tacando' pedras. Me deu uma chave de braço e me feriu. Jogou meu celular no chão. Como eu poderia jogar pedra se numa mão eu segurava o celular e na outra o bloco de anotações? Eu estava apenas cumprindo meu dever de reportar o que estava acontecendo. Fui detido de forma arbitrária", disse o jornalista, que trazia crachá da empresa jornalística.

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Nenhum policial militar que está no local falou sobre a detenção de Amorim. Até às 9h15, o repórter era mantido sentado no chão por PMs, que dizem que ele será encaminhado a uma delegacia policial. Outros jornalistas que cobrem a desocupação comunicaram o caso à redação do jornal O Globo.

As cenas de prisões superlotadas, cercadas de violência e maus-tratos, que foram vistas recentemente no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, refletem os problemas de todo o sistema carcerário brasileiro. Dados do Ministério da Justiça (MJ) mostram o ritmo crescente da população carcerária no Brasil. Entre janeiro de 1992 e junho de 2013, enquanto a população cresceu 36%, o número de pessoas presas aumentou 403,5%.

De acordo com o Centro Internacional de Estudos Penitenciários, ligado à Universidade de Essex, no Reino Unido, a média mundial de encarceramento é 144 presos para cada 100 mil habitantes. No Brasil, o número de presos sobe para 300. Essas estatísticas fazem parte da primeira reportagem da série Prisões Brasileiras – Um Retrato sem Retoques, do Repórter Brasil, que vai ao ar hoje (24), às 21h, na TV Brasil.

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Ao Repórter Brasil, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do MJ, Augusto Eduardo Rossini, explicou que o aumento de esforços de segurança pública é um dos fatores determinantes para o grande número de presos no Brasil. “Houve um esforço grande no sentido do aparelhamento das polícias, para elas terem mais eficácia, não só eficiência”.

Atualmente, são aproximadamente 574 mil pessoas presas no Brasil. É a quarta maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (2,2 milhões), da China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil). “Estamos inseridos em uma sociedade que, lamentavelmente, tem aquela sensação de que a segurança pública depende do encarceramento. Se nós encarcerarmos mais pessoas, nós vamos conseguir a paz no país. Se isso fosse verdade, já teríamos conquistado a paz há muito tempo”, criticou Douglas Martins, do Conselho Nacional de Justiça.

Dentro dos presídios, a reportagem constatou condições precárias, como falta de espaço e de higiene, o que leva a uma série de doenças, além de poucos profissionais de saúde para tratá-los. A violência é, sobretudo, um dos grandes desafios dos gestores do setor. “O preso sofre violência sexual, não recebe a alimentação adequada, morre no sistema prisional. E como é que ele se sente mais seguro? É se associando a uma facção do crime organizado. E isso transformou as facções, hoje, em verdadeiros monstros no país”, explicou Martins.

Na outra ponta do problema estão aqueles que mantêm os presídios funcionando, e que também têm queixas a fazer. “Fica uma categoria sem valorização, sem prestígio, sem uma atribuição definida. Cada estado pode inserir ou retirar atribuição, passar a atribuição para uma outra categoria que não deveria fazer. Então, nós precisamos de uma organização maior, em nível federal, do sistema prisional do país”, analisou o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal, Leandro Allan.

A série Prisões Brasileiras – Um Retrato sem Retoques será exibida durante toda esta semana. Nesta terça-feira (25) e quarta-feira (26), a reportagem abordará a superlotação, procurando entender sua estrutura, motivos e a lentidão do Sistema Judiciário, que contribui para o inchaço nas celas. Já na quinta-feira (27), a reportagem vai falar das mulheres presas e, na sexta-feira (28), dos processos de ressocialização de ex-detentos no país.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco realiza na quinta (7), um expediente especial para homenagear o repórter fotográfico Pedro Luiz. A sessão, proposta pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), comemora os 50 anos de atuação do fotógrafo, que transitou pelos principais veículos de comunicação do Estado e do país.

A trajetória do repórter que se mistura com a história da fotografia e a política pernambucana, começou nos anos 1960, quando ainda trabalhava como cobrador de ônibus no Recife, e ganhou de um amigo uma máquina que ele encontrou no interior de um coletivo. A partir de então despertou o desejo pelo mundo da fotografia, até que em 1966, recebeu convite para trabalhar na revista O Cruzeiro.

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As lentes de Pedro Luiz testemunharam parte da história política do Estado, registrando inúmeras imagens de personalidades como Ulysses Guimarães, Marcos Freire e Tancredo Neves. Ganhou destaque ao receber os prêmios como o Cristina Tavares, Prefeitura do Recife e da Polícia Militar, entre outros.

O policial legislativo Fernando Costa Araújo agrediu o repórter fotográfico Ed Ferreira, do Estado, momentos depois da saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da liderança do PT na tarde desta terça-feira (28), na Câmara dos Deputados. Ao se defender, Ferreira acertou a câmera fotográfica na cabeça do segurança. Tanto a câmera do jornalista quanto as de outros profissionais registraram a agressão iniciada pelo policial. Todo o material será encaminhado à chefia da Polícia Legislativa.

A confusão começou quando Lula, descumprindo o que havia sido combinado por sua assessoria, deixou a liderança do PT por uma saída lateral. Houve um empurra-empurra e seguranças impediram a passagem dos repórteres até a porta por onde o ex-presidente havia saído.

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Ed Ferreira estava em outra pauta e foi deslocado para fotografar a saída de Lula. Ao chegar próximo à liderança do PT, a confusão já havia se estabelecido. Fotógrafos e cinegrafistas presentes disseram que Fernando Araújo deu um soco no queixo de Ferreira. "Nem me lembro se tomei soco. Minha reação foi pelo medo que senti. Em 20 anos de cobertura no Congresso, nunca tinha vivido situação semelhante", relatou ainda o fotógrafo do Estado ao delegado Geraldo Martins.

A Polícia Legislativa abriu inquérito para apurar o que houve. À noite, a Câmara informou que a Polícia Legislativa já havia ouvido duas pessoas e pretendia colher depoimento de outras duas. Após ser atendido pelo departamento médico, o segurança Fernando Costa foi fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). O prazo para conclusão da ocorrência é de 30 dias.

Um jornal chinês exigiu nesta quarta-feira (23), na primeira página, a libertação de um de seus funcionários detido por uma reportagem sobre uma empresa, o que na China representa um desafio inédito às autoridades por um meio de comunicação.

"Por favor, libertem nosso homem", afirma o jornal Xinkuaibao de Cantão. O jornalista Chen Yongzhou foi detido na sexta-feira (18) passada em Cantão pela polícia da cidade de Changsha, centro do país, por ter "prejudicado a reputação de uma empresa".

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O jornalista afirmava na reportagem que a empresa de engenharia Zoomlion, cotada na Bolsa de Hong Kong e Shenzhen, tinha "problemas financeiros" e havia publicado balanços fraudulentos. A empresa, avaliada em oito bilhões de dólares pela Bolsa, na qual o Estado tem 20% das ações, é uma importante fonte de recursos fiscais de Changsha, capital da província de Hunan.

"Somos um jornal pequeno, mas temos coragem", escreveu em um editorial o Xinkuaibao, que lamenta não ter citado o caso antes por medo de represálias contra o jornalista. O jornal também revela que a polícia está procurando o editor de economia da publicação e que ele está escondido há vários dias.

Rio de Janeiro - Manifestantes ligados ao movimento Black Block perseguiram e agrediram um jornalista da Rede Globo. O repórter cinematográfico filmava a manifestação no Monumento Zumbi quando foi apontado por alguns integrantes do movimento como sendo funcionário da Rede Globo.

Parte dos manifestantes começou a persegui-lo, ameaçando-o com empurrões e palavrões. Ele foi atingido na cabeça por algum objeto contendo tinta vermelha. O trabalhador foi escoltado por integrantes do Instituto de Desenvolvimento de Direitos Humanos (IDDH) até uma viatura da Polícia Militar, que o retirou do local.

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Os manifestantes ocupam agora a pista lateral da Avenida Presidente Vargas e seguem para a Cinelândia, onde foi marcado pelas redes sociais mais um protestos. De lá, eles devem se concentrar no Largo do Machado, onde deve ocorrer a última manifestação do dia, local próximo ao Palácio da Guanabara.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou-se nesta quarta-feira a comentar a agressão verbal contra o repórter do jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira (5). No episódio, o ministro chamou o jornalista de "palhaço" e o mandou "chafurdar no lixo".

Ao final da sessão de quarta-feira do Supremo, o ministro disse que não queria falar sobre o assunto. "Não quero fazer comentários de nada de ordem pessoal, assim como já não queria falar nada ontem", resumiu-se a dizer. Apenas a assessoria de imprensa divulgou nota no dia do episódio em que pediu desculpas aos profissionais de imprensa.

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O ministro afirmou que também não comentaria a nota divulgada pelas principais associações de magistrados do País no sábado em que rebatem as críticas feitas pelo ministro à mentalidade dos juízes. "Eu respondi alguma nota? Não tenho nada a dizer", disse.

Na terça-feira, à saída da sessão do Conselho Nacional de Justiça, Barbosa foi abordado pelos jornalistas, mas não esperou a primeira pergunta para criticar o repórter.

O repórter apenas iniciou a pergunta: "Presidente, como o senhor está vendo". Barbosa o interrompeu: "Não estou vendo nada". O repórter tentou nova pergunta, mas foi interrompido novamente. "Me deixa em paz, rapaz. Vá chafurdar no lixo como você faz sempre".

Horas depois, o assessor de imprensa do STF Wellington Geraldo Silva pediu desculpas aos "profissionais de imprensa" em nome do presidente em nota oficial encaminhada aos jornalistas. E alegou que a reação do ministro devia-se ao cansaço e a dores nas contas.

 

Jessica Kastrop trabalha para uma emissora de TV Alemã e é conhecida por passar por situações embaraçosas ao vivo.

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A loira já levou uma bolada quando apresentava um programa a beira do gramaddp. Neste final de semana, Jessica entrevistava o goleiro do Borussia Dortmund quando levou um banho de cerveja de um dos jogadores que comemoravam o título da Copa da Alemanha.

Os fatos levaram a repórter a ser conhecida como a mais azarada da Alemanha.

Veja as situações:

Bolada

Banho de cerveja

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