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A repórter Ellen Ferreira alegou ter sido demitida da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo em Roraima, após denunciar assédio. Segundo o colunista Leo Dias, ela voltou ao trabalho na última quinta-feira, dia 23, depois de passar cerca de 20 dias afastada por ter contraído a Covid-19, porém, ao ser recepcionada, recebeu o aviso de sua demissão.

Em entrevista ao colunista, Ellen, que chegou a apresentar o Jornal Nacional em outubro de 2019, afirmou que a direção da emissora justificou o desligamento em decorrência de reestruturações . Porém, para ela, o motivo envolve sua denúncia de assédio contra um diretor de jornalismo.

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Segundo ela, o chefe tinha comportamento homofóbico, racista, gordofóbico e praticava assédio moral e sexual.

- Edison Castro é um psicopata que já havia passado pelas redações de Goiás, Maranhão e Tocantins. Homofóbico, racista, gordofóbico. Praticava assédio moral e sexual, deixou toda a equipe doente.

Ellen contou que chegou a desenvolver uma crise de ansiedade este ano por conta da relação que mantinha com o superior:

- Ele dizia que eu era repugnante, gorda, que me vestia mal. Me ameaçava de demissão constantemente. A fama dele era de o João de Deus da redação. Havia gente que desejava bater nele.

A jornalista afirmou que a situação chegou a ficar insustentável, pois não recebeu qualquer apoio de outros chefes dentro da Rede Amazônica, o que a levou a mandar um e-mail para Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo. Ela acredita que isso também ajudou a fazer com que seu nome ficasse cotado para demissão.

A publicação ainda afirma que, além de Ellen, outros jornalistas também acusaram o chefe de assédio. Juntos, eles criaram um dossiê que foi enviado ao Sindicato dos Jornalistas de Roraima (Sinjoper). De acordo com ela, a pressão causada pelos relatos foi tanta que o jornalista foi demitido da Rede Amazônica em 29 de junho.

Ainda assim, Ellen acredita que a influência dele foi mantida e, por isso, ela acabou sendo demitida.

- Meu sonho foi interrompido. Eu estava escalada para apresentar o Jornal Nacional mais duas vezes esse ano, mas foi adiado por conta da pandemia. Agora, estou demitida, contou ela, que ficou na emissora de 2011 a 2015 e voltou de 2018 a 2020.

No entanto, Ellen não se arrepende de ter feito a denúncia.

- Eu lutei por uma equipe. Fiz o que foi necessário para acabar com aquela palhaçada e faria de novo. Acabaram com meu sonho, mas eu tenho saúde e vou conseguir me recuperar, finalizou.

Procurada pelo ESTRELANDO, a assessoria da Rede Globo não retornou o contato para comentar o assunto.

Durante uma reportagem 'ao vivo' exibida no Bom Dia SP, na manhã desta quinta-feira (23), uma mulher surpreendeu o repórter Romeu Neto, ao invadir o link e questionar as informações passadas pelo jornalista sobre a lotação dos leitos de UTI para os pacientes com Covid-19, na Santa Casa de Sorocaba.

Durante a matéria, o apresentador do telejornal Rodrigo Bocardi, chegou a intervir e falar que faltou educação da senhora, mas que o espaço estaria disponível caso ela quisesse expor sua reclamação. Romeu Neto, que estava em frente ao Hospital, informou depois que a mulher se recusou a entrar no ar durante a matéria.

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O repórter passava para o público a situação dos leitos hospitalares de de UTI, em Sorocaba. Segundo ele, 40 leitos estão ocupados na Santa Casa e em Sorocaba, 87% dos leitos de UTI da rede pública estão lotados. “Mentira, isso é mentira, tem um monte de leito aqui”, interrompeu a mulher.

“Tem que saber o que ela está dizendo o que é mentira, o que a prefeitura tem feito para população de Sorocaba. Quando ele tiver o esclarecimento disso, pode voltar. E se ela está dizendo do que você está falando, que ela possa apontar e nos trazer aqui o esclarecimento. Se ela não estiver de acordo, que Romeu estava dizendo é mentira, que a gente possa debate para saber qual é, vamos buscar a verdade sempre”, disse Bocardi, após a interrupção.

Romeu Neto, chegou a retornar ao ar após o ocorrido e afirmou que a mulher não quis esclarecer as informações. Segundo a prefeitura de Sorocaba, a cidade recebeu a notificação de mais 95 novos casos confirmados da Covid-19 nessa quarta-feira (22). Com isso, a cidade chegou ao total de 9.720 casos. Deste total, 111 estão internados (56 em UTI) e o total de pessoas em recuperação (isolamento domiciliar) é 650.

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Na última quarta-feira (15), quem optou assistir ao programa Que Venha o Povo, da TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, ficou surpreso com o que aconteceu. Durante uma entrevista ao vivo com o governador Rui Costa (PT-BA), a repórter Tainá Reis acabou desmaiando. Nas imagens, ela é amparada por Rui e pelas pessoas que estavam acompanhando a conversa.

A jornalista voltou após o incidente, e se desculpou. Ela explicou que sofreu um choque térmico. Tainá publicou o vídeo do acontecimento no seu perfil do Instagram e fez um desabafo. Poderia ficar aqui procurando motivos pra me sentir triste ou até envergonhada", escreveu.

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"Mas se ninguém me fez, nem deixou eu me sentir assim, porque eu faria isso comigo mesma? Quem sete vezes cai, levanta oito. E no meu caso, vou levantar e me superar ao vivo", completou ela. "Parabéns pelo profissionalismo e se cuide. Um forte abraço!", comentou o governador da Bahia.

Confira:

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A Polícia Civil prendeu o homem que assaltou a repórter Bruna Macedo durante transmissão ao vivo da CNN Brasil no sábado (27). Ela falava sobre as chuvas na capital paulista quando foi abordada pelo suspeito com uma faca.

Logo após o ocorrido, policiais da 1ª Seccional Centro começaram a procurar o assaltante, com foco em regiões frequentadas por usuários de drogas. Cerca de cinco horas após o assalto, ele foi encontrado perto da estação Tietê do metrô.

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O acusado estava com o mesmo cobertor que aparece nas imagens. A faca que teria sido usada no crime estava em sua posse. A repórter também reconheceu o preso como o assaltante.

De acordo com a Polícia Civil, o homem havia deixado a prisão em 2 de maio deste ano. Ele tem passagem por roubo e furto de celular.

Uma repórter da CNN Brasil foi assaltada durante link ao vivo em São Paulo-SP na manhã deste sábado (27). A jornalista Bruna Macedo falava sobre as chuvas na capital paulista da Ponte das Bandeiras quando foi abordada por um homem armado com faca. 

Macedo teve o celular pessoal e outro profissional levados no assalto. Na primeira entrada no CNN Sábado, por volta das 8h, o assaltante já aparecia na ponte observando a jornalista.

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Minutos após a repórter passar informações, ele aborda a mulher com a faca e pede itens pessoais. 

Segundo a CNN, a jornalista passa bem e voltou para a redação em segurança. Ela seguiu para casa ainda durante a manhã.

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Os telespectadores que resolveram iniciar a sexta-feira por dentro das notícias do Bom Dia SP, na Globo, ficaram sem entender nada durante a entrada ao vivo de um repórter. O apresentador Rodrigo Bocardi estabeleceu contato com André Modesto para saber de uma passarela de macacos, e ficou confuso quando o jornalista saiu de cena com uma banana na mão.

Percebendo que algo havia dado errado, Bocardi chamou o intervalo. Na volta, o âncora do telejornal soltou: "Fiquei assustado com você. Ia falar de uma passarela de macaco, daí vejo você sair correndo com uma banana na mão e falei 'pronto, o macaco apareceu'". André explicou que saiu no meio da transmissão porque estava sem máscara.

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"Que macaquice. Peço desculpas. Tinha tomado uma água antes de entrar no ar e tinha tirado minha máscara. Aí de repente você me chamou e entrou um repórter em fuga. O Bom Dia SP é assim, surpreendente. Surpreende a todos, fui surpreendido por esse detalhe", disse.

Confira:

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No início desta semana, a repórter Kelly Borges, da Record, foi pega de surpresa durante uma matéria ao vivo. Abordando na reportagem sobre o teste rápido do novo coronavírus, ela resolveu fazer o exame em frente às câmeras. Após ter o seu sangue colhido, Kelly descobriu que estava infectada com a Covid-19. A apresentadora Sabrina Aguiar, do Balanço Geral Joinville, explicou que a emissora está tomando os devidos cuidados contra a doença.

"A NDTV tomou todas as providências para garantir o isolamento dela [Kelly Borges], conforme orientações dos profisisonais de saúde. Desde o começo da pandemia, todas as pessoas que trabalham aqui cumprem medidas de restrição e normas", declarou Sabrina. No Instagram, Kelly Borges falou sobre o assunto.

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Na rede social, ela afirmou que está se recuperando. "Testei positivo e estou bem! Levantei disposta a trabalhar como todos os dias. Fiz a reportagem e depois saí para os links ao vivo. [...] Fiz o meu e testei positivo mesmo não tendo nenhum sintoma, o chamado assintomático. Estou bem, isolada totalmente, por 7 dias, conforme a Secretaria de Saúde orientou, e orando para que não venham os sintomas", escreveu ela.

Confira:

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Como você viu aqui, um homem armado com uma faca invadiu os Estúdios Globo, no Rio de Janeiro na última quarta-feira, dia 10, e fez a repórter Marina Araújo de refém. O criminoso exigia ter acesso à jornalista Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional. Felizmente, o homem liberou a repórter poucos minutos depois e foi preso pela polícia militar. Nas redes sociais, Marina relembrou os momentos de tensão que viveu na última tarde e aproveitou para agradecer às mensagens de carinho que recebeu recentemente. Veja abaixo:

Agradeço imensamente pelas mensagens de solidariedade e carinho, depois do episódio de hoje. Me vi em uma situação limite, incontrolável, mas tentei manter a calma. Tive fé. Falei o que podia pra acalmar os ânimos. Contei histórias e deu certo. Agradeço ao coronel Heitor e à Renata... E todos que ficaram do meu lado até eu vir para casa hoje, escreveu a comunicadora.

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Ainda bem que essa história teve um desfecho feliz, não é?

Na manhã dessa terça-feira, dia 2, a repórter Flávia Alvarenga cometeu uma gafe durante o Bom Dia Brasil, da TV Globo. A jornalista havia entrado no ar diretamente de Brasília para dar uma notícia e acabou trocando o nome de um empresário:

- O advogado do empresário do Otário... Otávio Fakhoury, recorreram ao supremo, disse, percebendo o erro e corrigindo na hora.

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Em pouco tempo, tendo que dizer o nome do empresário novamente, Flávia optou por ler no papel, para ter certeza de que não erraria de novo.

No Twitter, é claro, os telespectadores mais atentos perceberam e comentaram a gafe:

"A jornalista no Bom Dia Brasil: E também do empresário do OTÁRIO... Otávio Fakhoury. O grito que eu dei".

"E a repórter que travou a língua no nome de Otávio Fakhoury, chamando de Otário? Primeira gargalhada do dia".

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Um jovem, de 20 anos, invadiu uma transmissão ao vivo e ofendeu a repórter Gaynor Hall, da emissora americana WGN. Ela repassava informações diretamente da região de Shorewood, no estado do Illinois. Ele agarrou a profissional e gritou obscenidades antes de desaparecer rapidamente.

Identificado como Eric Farina, o jovem interrompeu a passagem abruptamente e constrangeu a repórter com uma ofensa de cunho sexual. A atitude causou ampla indignação e fez os internautas promoverem uma campanha para identificá-lo.

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"Não foi engraçado. Você violou o meu espaço. Você me agarrou. Você me assustou. Valeu a pena?", questionou Gaynor. O rapaz foi capturado no último domingo (24), contudo foi posto em liberdade após pagar a fiança de US$ 2.500, equivalente a cerca de R$ 13.400.

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Trabalhar durante a quarentena não é fácil, principalmente se você está com crianças com pets em casa! Esse foi o caso de uma jornalista filipina chamada Doris Bigornia, que precisou lidar com uma briga de seus gatos enquanto estava ao vivo em rede nacional.

Tudo aconteceu quando a apresentadora acompanhava uma reportagem. Foi então que suas duas gatas, Bella e Nala, começaram a se atacar. O registro foi feito e compartilhado pela filha de Doris, Nikki Bigornia.

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Em contato com um site filipino chamado BoredPanda, Nikki explicou a situação:

Desde que minha mãe começou a trabalhar em casa, os gatos viraram parte do programa e os espectadores assistem para ficar de olhos neles... Durante a briga eu estava assistindo à transmissão em outro cômodo e fiquei sem saber o que fazer! Eu estava muito concentrada e rindo muito, mas ao mesmo tempo vi minha mãe entrando em pânico!

No final, tudo acabou bem:

Por sorte, ela manteve a calma. Os gatos estão bem. Bella só queria fazer um carinho em Nala, mas acho que ela não estava no clima.

O presidente americano, Donald Trump, encerrou abruptamente nesta segunda-feira (11) a coletiva de imprensa diária sobre o enfrentamento do novo coronavírus no país, após se envolver em uma áspera discussão com uma repórter americana de origem asiática.

Weijia Jiang, repórter da CBS News, perguntou a Trump porque ele continuava a insistir em que os Estados Unidos estavam se saindo melhor do que outros países nas testagens do coronavírus.

"Por que isso importa?", perguntou a jornalista. "Por que isto é uma competição mundial quando, todos os dias, americanos ainda estão perdendo suas vidas?".

"Estão perdendo vidas em todas as partes do mundo", reagiu Trump. "E talvez esta seja uma pergunta que você deveria fazer à China. Não me pergunte, faça esta pergunta à China, OK?"

Jiang, que se identifica em seu perfil do Twitter como uma "oeste-virginiana nascida na China", retrucou. "Senhor, por que está dizendo isso a mim especificamente?", perguntou, sugerindo que se devia à sua raça.

"Estou dizendo a todo aquele que fizer uma pergunta maldosa como esta", respondeu Trump. Quando tentou passar para outro repórter, Jiang continuou a pressioná-lo por uma resposta.

Trump chamou outra jornalista, mas imediatamente se dirigiu a uma terceira. Quando as mulheres tentaram lhe fazer a pergunta da colega asiática, Trump abruptamente encerrou a coletiva e voltou para a Casa Branca.

As reações de apoio a Jiang apareceram rapidamente na Internet e a hashtag #StandWithWeijiaJiang (Apoie Weijia Jiang, em tradução livre) se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados no Twitter, recebendo a adesão de personalidades como o ator de 'Star Trek' e ativista asiático-americano George Takei.

Trump, que nunca omitiu a irritação com a imprensa, costuma ter atritos com jornalistas durante suas coletivas sobre o coronavírus.

Mais de 80.000 pessoas morreram nos Estados Unidos na pandemia do novo coronavírus, com mais de 1,3 milhão de infectados, segundo os números mais recentes desta segunda-feira (11) da Universidade Johns Hopkins.

O número de mortos nos Estados Unidos é, de longe, o maior de um único país por Covid-19 em todo o mundo.

Jornalistas de todo o mundo estão enfrentando um novo desafio na profissão nestes tempos de pandemia. Considerado um trabalho essencial - pela importância de se levar informação à população -, muitos continuam indo às ruas para desempenhar o seu ofício e outros estão dando continuidade às atividades dentro de casa. Nos dois casos, o ineditismo da situação e a necessidade de improvisar têm ocasionado momentos constrangedores e até engraçados, que vão de interferências de pets à nudes acidentais. 

Quando se trabalha de maneira um tanto improvisada, sobretudo em transmissões ao vivo, tudo pode acontecer. Que o diga Melinda Meza, repórter  da emissora KCRA 3, de Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos (EUA). Ela falava do banheiro de sua casa sobre como manter a saúde dos cabelos durante a quarentena quando seu marido surgiu totalmente pelado no reflexo do espelho. A situação gerou muitas piadas na internet. 

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Já o meteorologista Jeff Lyons, da WFIE, afiliada da NBC no estado de Indiana, também nos EUA, acabou ganhando uma nova companheiro de trabalho após sua gata de estimação, Betty, invadir uma de suas transmissões. A pet fez tanto sucesso que virou, oficialmente, a Gata do Tempo, e além de ter virado atração fixa do noticiário gahou um perfil no Instagram. 

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As interferências e surpresas, no entanto, não acontecem somente com aqueles que estão trabalhando no regime ‘home office’. No Brasil, o apresentador Douglas Belan, que comanda o telejornal Bom Dia MT, na afiliada da TV Globo do Mato Grosso, foi surpreendido com um nude de um telespectador que enviou a foto enquanto o jornal estava ao vivo. Já na CNN brasileira, a jornalista Renata Agostini teria dormido durante um debate ao vivo. Ela dividia a transmissão com William Waack e outros comentaristas quando, de repente, fechou os olhos e não respondeu mais. Noticiar a pandemia do coronavírus certamente tem dado muito trabalho aos profissionais da informação. 

O grupo 342 Artes, idealizado por Paula Lavigne, reuniu atrizes, cantoras e influenciadoras, nessa quarta-feira (19), como forma de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No vídeo, as artistas condenaram os insultos do político direcionados a Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha de S.Paulo. 

Zélia Duncan, Fernanda Lima, Júlia Lemmertz, Astrid Fontenelle, Majur, Débora Nascimento, Elisa Lucinda, entre outras, demonstraram indignação. "Bolsonaro não pode mais seguir quebrando o decoro de forma impune. [...] Não iremos tolerar mais ataques à liberdade de imprensa e à democracia", diz a legenda no perfil do coletivo, publicada no Instagram.

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Confira:

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Após a líder do PSOL, Fernanda Melchiona (RS), ler uma nota de repúdio, em nome das mulheres da Câmara, às críticas do presidente Jair Bolsonaro ao trabalho da jornalista Patrícia Campos Mello, repórter do jornal Folha de S.Paulo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, subiu ao plenário e acirrou ainda mais os ânimos.

"Esse tipo de discurso também revolta, a deputada diz que fala em nome das mulheres. Calma aí, será que não tem mulher aqui comigo não? Uma banana, em nome das mulheres. Uma banana! Quero saber onde elas estavam quando o Lula falou em mulheres de grelo duro. Onde vocês estavam? Estavam perdendo dinheiro enquanto isso, estavam roubando?"

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Enquanto Eduardo falava, acompanhado de homens e mulheres do PSL, começou um tumulto no plenário, com vaias de um lado e gritos de apoio ao deputado de outro.

"Isso daqui não passa de discurso político, isso aqui é a imposição do politicamente correto para tentar calar a boca do presidente Jair Bolsonaro", gritou Eduardo. "Eu quero saber qual outro presidente machista deixou sua mulher discursar na posse? A mulher do Lula só serviu para levar a culpa da roubalheira", continuou ele.

A oposição, no plenário, gritava "Fascista! Fascista!". Eduardo, por sua vez, rebatia: "Raspa o suvaco, hein? Senão dá um mau cheiro do caramba, hein?"

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou nesta terça, 18, na CPMI das Fake News um requerimento pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do CNPJ associado de Hans River do Rio Nascimento. Durante sua fala aos parlamentares na semana passada, o depoente insultou a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, que revelou em 2018 a contratação de empresas, entre elas a Yacows, da qual Hans era funcionário, para disparar ilegalmente mensagens em massa pelo WhatsApp para benefícios políticos.

River disse que a repórter havia se insinuado para ele em troca de uma reportagem sobre o uso de disparos de mensagens na campanha eleitoral.

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As declarações foram contestadas em mensagens de texto e em áudios divulgados pela Folha de S. Paulo e foram repudiadas por advogados e intelectuais.

"O acesso a dados sigilosos da empresa individual da testemunha constitui, ao lado dos dados da própria pessoa física, o principal meio para esclarecimento das reais condições e circunstâncias em que se deram as tratativas com a jornalista da Folha de S. Paulo", diz o senador no pedido à CPI.

Ainda na semana passada, a relatora da CPI, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), já havia pedido ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, abertura de uma investigação contra River por falso testemunho no depoimento.

No pedido, a deputada Lídice da Mata diz que Nascimento cita informações que, posteriormente, "viriam a se mostrar inconsistentes ou inverídicas".

No dia seguinte ao depoimento de Nascimento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu punição e chamou as declarações de "baixaria". "Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação", afirmou Maia, pelo Twitter.

Ataques de Jair e Eduardo Bolsonaro

Nesta terça, o presidente da República, Jair Bolsonaro, atacou a jornalista e endossou as declarações de River. "Ela queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse ele aos risos na saída do Palácio da Alvorada. "Olha, a jornalista da Folha de S. Paulo, tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando 'eu sou (...) do PT', certo? O depoimento do Hans River foi no final de 2018 para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele", afirmou o presidente.

Em resposta, a Folha de S.Paulo afirmou que "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude". "Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência", diz o texto.

No mesmo dia do depoimento, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já havia replicado as acusações de River no plenário da Câmara e em seu Twitter. "Eu não duvido que a senhora Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha, possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro", disse o parlamentar, filho "03" do presidente.

Um ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows insultou, nessa terça-feira (11), a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, ao prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. Hans River do Rio Nascimento disse que a jornalista "queria sair" com ele em troca de informações para uma reportagem.

Ao comentar as acusações, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse não duvidar que a repórter "possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro". Após sua participação na CPMI, o filho do presidente ainda postou suas afirmações no Twitter.

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Em nota divulgada ontem, a Folha condenou os ataques à jornalista. "A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal reagirá publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais durante a campanha de 2018. Causam estupefação, ainda, o Congresso Nacional servir de palco ao baixo nível e as insinuações ultrajantes do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)", afirmou o jornal.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também repudiou as "alegações difamatórias" de Eduardo. "É assustador que um agente público use seu canal de comunicação para atacar jornalistas cujas reportagens trazem informações que o desagradam, sobretudo apelando ao machismo e à misoginia", disse a Abraji.

Disparos

O episódio fez com que Patrícia fosse alvo de ofensas machistas nas redes sociais. Em 2018, ela publicou uma série de reportagens sobre a ação de empresas que faziam disparos em massa de mensagens por WhatsApp para influenciar o voto nas eleições presidenciais. A Yacows era uma delas.

No início da sessão da CPMI das Fake News, Hans River também provocou polêmica ao afirmar que o deputado Rui Falcão (PT-SP) o chamou de "favelado" quando o cumprimentou. Falcão disse que se tratava de uma "mentira", reagindo à acusação ao lado de seu correligionário, o senador Humberto Costa (PT-PE). Hans disse mais tarde que teria sido chamado de "periférico".

A jornalista Luciana Camargo, que chegou a ser correspondente internacional da RedeTV!, está em busca de mais uma oportunidade, mas não na sua área. Demitida da emissora e morando em Nova York, nos Estados Unidos, Luciana anda à procura de um emprego para conseguir se sustentar.

Segundo informações de Leão Lobo, do programa Fofocalizando, a brasileira estaria aceitando trabalhar até como babá. "Ela está procurando emprego até de babysitter para poder honrar o aluguel e se manter nos Estados Unidos. É um absurdo o que acontece com os jornalistas hoje em dia", contou o apresentador.

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Vivendo com a família em solo americano, Luciana tem um contrato de aluguel até março de 2020. Em 2018, o canal, capitaneado por Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho, escalou ela e o repórter Rodrigo Cabral para a apresentação do RedeTV News, sendo assim os primeiros âncoras negros a estarem juntos pela primeira vez na bancada do telejornal.

A assessoria de comunicação da Globo divulgou que Sandra Passarinho está deixando a emissora após 50 anos. A jornalista começou a carreira no grupo fundado por Roberto Marinho quando tinha apenas 19 anos de idade e foi chamada para trabalhar como estagiária na empresa, mas agora ela irá se dedicar a um novo projeto a convite de um amigo com quem estudou quando cursou a faculdade de Ciências Sociais em Londres, na Inglaterra.

Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, escreveu o comunicado que foi enviado à equipe da rede televisiva e à imprensa. No texto, ele disse que Sandra não pensava em ser jornalista, mas entrou na faculdade de Comunicação quando o governo militar fechou as faculdades de Sociologia e após mudar de curso começou a trabalhar como repórter, quando ganhou o apelido que iria acompanhá-la:

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Alguns nomes se transformam numa verdadeira marca. E assim é o nome dela. Na verdade, o nome que Sandra ganhou logo que chegou à Globo, com apenas 19 anos [de idade]. Pequena e rápida, ela me contou que foi batizada por Borjalo: Passarinho. E, assim, o apelido virou nome e o nome fez história, contou o diretor no comunicado.

Sandra começou a carreira no jornalismo internacional. Ela fez coberturas internacionais e depois se tornou correspondente em Londres, época em pode concluir os estudos em Ciências Sociais. Nesse período, ela rodou o mundo fazendo reportagens e após se formar voltou ao Brasil e participou de diversos jornais da Rede Globo. Agora, Sandra deixa a empresa na qual trabalhou por anos e se joga em um projeto novo, ao mesmo tempo em que ganha um elogio de Ali Kamel, que revela ter se inspirado na colega de profissão:

Não consta dos dicionários, mas bem poderia: Sandra Passarinho - sinônimo, REPÓRTER.

Nesta segunda-feira (16), a repórter Cássia Carioca passou por um susto durante uma transmissão ao vivo para o RJ1. Enquanto entrevistava um senhor em Angra dos Reis, Cássia, que faz parte da TV Rio Sul, afiliada da Globo, desmaiou por conta de uma queda de pressão.

Michele Martins, apresentadora do telejornal, ficou assustada com o tombo da colega. "A gente teve um problema com a repórter de Angra dos Reis. A gente vai no G1, você encontra os horários de funcionamento do comércio na região", disse. Apesar de ter caído em direção ao cinegrafista, Cássia foi socorrida e passa bem. 

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Confira o vídeo:

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