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Caso você não saiba, infelizmente o mundo anda novamente em guerra e um correspondente da CNN, Matthew Chance, estava no alto de um hotel em Kiev, a capital da Ucrânia, quando acabou testemunhando sem querer os primeiros bombardeios russos à cidade enquanto aparecia em um link ao vivo.

O relógio durante a transmissão anunciava que eram cinco horas da manhã no horário local e o jornalista ficou, claro, visivelmente abalado com os sustos de ouvir os primeiros grandes estrondos. A apreensão dele ficou cada vez mais visível assim que os fortes ruídos eram ouvidos.

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"Acabei de ouvir uma grande explosão bem aqui atrás de mim. Eu nunca ouvi nada parecido. Há grandes explosões acontecendo. Não posso vê-las ou explicar o que são. Mas vou dizer-lhe que os EUA avisaram as autoridades ucranianas que poderia haver ataques aéreos e terrestres também em todo o país, incluindo a capital. Não sei se é isso que está ocorrendo agora, mas é uma coincidência notável que as explosões venham poucos minutos depois de Putin fazer seu discurso", disse.

A tensão foi tão grande que o apresentador do programa tomou a palavra enquanto Chance de abaixava para pegar o kit de segurança com colete à prova de balas com identificação de membro da imprensa e um capacete, e o câmera que estava presente também fez o mesmo.

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Hoje (16) é Dia Nacional do Repórter, uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre uma das precursoras da profissão no Brasil: Eugênia Álvaro Moreyra. Ela  nasceu em 1899 e era neta do Barão de Pitangui.

Foi jornalista, atriz e diretora de teatro  De caráter incomum e violador, foi uma das pioneiras do feminismo e uma das líderes da campanha eleitoral no país. Ligada ao movimento modernista brasileiro e defensora de ideias comunistas, foi perseguida pelo governo Vargas e presa, acusada de participação na Intentona Comunista.  

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Vestida de terno e gravata e chapéu de feltro, se apresentou na redação do jornal A Rua, à procura de uma vaga de jornalista. Aprovada pelo bom texto e ousadia, sua contratação provoca admiração na sociedade. Uma mulher exercer o jornalismo era tão incomum que criou até mesmo um termo para designar a função: "reportisa".

No auge da carreira, Eugênia conheceu o poeta Álvaro Moreyra, que frequentava os mesmos círculos intelectuais que ela. Casaram-se em 1914. Eugênia pôs o nome do marido como sobrenome e deixou a carreira jornalística. Participou com Álvaro da Semana de Arte Moderna de 1922, fundando com ele em 1927, o grupo Teatro de Brinquedo, cuja intenção era manifestar no teatro as ideias modernistas. 

Com a divisão do movimento modernista brasileiro, Eugênia passou a defender com Álvaro, Pagu e Oswald de Andrade posições de esquerda, participando ativamente da Alianla Nacional Libertadora, e sendo perseguida pelo governo Vargas. Por influência de Carlos Lacerda, Eugênia e Álvaro filiam-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).  

Em maio de 1935, ela integra o grupo de fundadoras da União Feminina do Brasil, organização promovida por mulheres simpatizantes do PCB. A casa dela se tornou ponto de encontro para Di Cavalcanti, Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos e Jorge Amado.

Em novembro de 1935, após a Intentona Comunista, Eugênia é detida acusada de envolvimento com o PCB e a revolta. Permaneceu quatro meses na Casa de Detenção, onde dividiu cela com Olga Benário Prestes, Maria Werneck de Castro, entre outras. Foi solta por falta de provas em fevereiro de 1936.  

Retornando ao ativismo político, exerceu, uma campanha para a libertação do bebê de Olga Benário que nascera após a deportação da companheira de Luis Carlos Prestes para um campo de concentração na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Entre 1936 e 1938, Eugênia foi presidente da Casa dos Artistas, o sindicato da classe teatral de São Paulo.  

Eleita para um novo mandato em fevereiro de 1939, foi impedida de assumir o cargo por Filinto Muller. Se candidatou para ser deputada federal constituinte nas eleições gerais de 1945, mas nenhuma mulher conseguiu representar os interesses femininos durante a elaboração da Constituiçao de 1946.

No dia 16 de junho de 1948, Eugênia estava em sua casa jogando cartas quando se sentiu mal. Morreu no quarto, ao lado dos filhos, com derrame cerebral. Seu sepultamento foi no Cemitério de São João Batista, no bairro de Botafogo. 

No depoimento publicado no jornal ‘Correio da Manhã’ após a morte de Eugênia, o escritor Oswaldo de Andrade afirmou que "o que se deve a ela será calculado um dia". A presença de Eugênia em setores masculinos, como político e sindical, tornou-se cada vez mais subestimada e, infelizmente, permanece uma personagem nos livros.

Por Camily Maciel

O repórter Rubens Júnior,  da TV Arapuan, afiliada da RedeTV na Paraíba, testou positivo para Covid-19 diante das câmeras. O jornalista recebeu a notícia, na última quarta (19), enquanto visitava um dos pontos fixos de testagem promovidos pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, capital do estado, e levou um susto com o diagnóstico. 

Rubens fazia uma entrada ao vivo no jornal Cidade em Ação quando recebeu o resultado do seu teste. Surpreso com o resultado, o repórter chegou a questionar se a enfermeira não havia trocado seu teste com o de outra pessoa, recebendo uma nova confirmação do diagnóstico positivo.

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Pelo Instagram, o repórter falou com o público e garantiu estar bem, apenas com sintomas leves. “Positivei ao vivo mas estou com poucos sintomas. É a terceira vez que eu sou contaminado. Tenho que obedecer os protocolos, ficar em casa durante sete dias poder retomar minhas atividades de trabalho. Estou bem, aqui na minha humilde residência. Em breve estaremos de volta ao batente. Obrigado pela torcida”.

Apoiador declarado de Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, removeu a máscara do repórter Juliano Moreira, da rádio Band News, durante uma entrevista nessa quinta-feira (9), após a vitória do time goiano por 2 a 0 contra o Flamengo, na última rodada do Campeonato Brasileiro. No momento, o jornalista o questionou sobre as expectativas alcançadas pelo treinador Marcelo Cabo, pergunta que foi driblada pela declaração negacionista.

"Nós somos Bolsonaro, para com esse negócio, tire a máscara", disse o presidente do clube, que removeu a máscara do entrevistador até abaixo do queixo, sem o consentimento do profissional. O Atlético-GO não se pronunciou sobre a declaração. Veja o vídeo: 

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A máscara é cientificamente tida como uma das mais eficazes formas de prevenir o contágio pela Covid-19. No entanto, o presidente se vê contra o uso da proteção, por questões que atribui ao livre arbítrio. Em julho deste ano, Batista pegou covid-19. ficou afastado do clube por duas semanas e teve 40% do pulmão comprometido. Em entrevista à Rádio Sagres ele afirmou que, quando contraiu o vírus, teve medo de morrer. 

"Passei por momentos muito difíceis e chega um momento que você que vai perder a batalha. Graças a Deus estou aqui, fortalecido, e não fiquei com nenhuma sequela. Em certos momentos você fica fraco e com dificuldade de alimentar. Fiquei com muita dor de cabeça e tive enxaquecas profundas", disse o dirigente. 

A repórter do programa É de Casa, Maria Cândida, posou nua para um ensaio fotográfico!

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Aos 50 anos de idade, ela celebrou o momento e escreveu um longo texto sobre o assunto no Instagram:

Da Maria para as Marias: 50 anos de idade e nua, sim. Com propósito e amor. Me despir nos meus 50 anos faz parte da minha libertação como mulher, da revolução de amor comigo mesma, do meu desabrochar como mulher madura. Quis me provocar com algo totalmente diferente, que nunca faria nos meus 40 anos de idade por medo do que iriam falar ou pudor em mostrar meu corpo, que tem marcas da minha história até aqui. E são lindas! Todas. Cada centímetro de mim carrega anos e anos de amor e desamor. Desamor próprio. Esta semana, renasci. Meio século… Renasci no caos do mundo atual, mas sem medo de continuar quebrando barreiras, desconstruindo estereótipos de idade e preconceitos.

Maria ainda afirma que dedica o ensaio para todas as mulheres maduras:

Sou fruto de uma geração que não olhava para o seu corpo com apreciação. Vocês sabem disso! Não fomos ensinadas a nos tocar, estimular, buscar nosso prazer. Pelo contrário, fomos treinadas para dar prazer para os outros. Hoje, entendo que ser mulher é sagrado, é lindo, é revolucionário… E o prazer começa comigo… Me oferecendo o prazer. Meu corpo com cicatrizes, celulites, flacidezes, tem que ser eternizado por mim primeiro, com respeito e amor. Tá tudo certo. Aliás, as peças nunca estiveram tão certas. Ofereço esse ensaio a todas as mulheres maduras que já se sentiram oprimidas, com vergonha e nunca se deram prazer. Inspirem-se e respirem o autoamor. Tudo começa daí. Minhas lobas maravilhosas, estamos só começando! Nunca se esqueçam!

A publicação da repórter recebeu uma série de elogios, como você pode ver abaixo:

Incrível! Parabéns, escreveu Ana Furtado.

Lindaaaaa!, afirmou Renata Ceribelli.

Obrigada por dividir com a gente, comentou uma internauta.

Durante uma entrevista, nesta segunda-feira (21), a repórter Laurene Santos foi atacada pelo presidente Jair Bolsonaro. A jornalista da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba, São Paulo, ouviu de Bolsonaro que era para calar a boca, após ela questioná-lo de não usar máscara. Assim que um vídeo sobre o assunto viralizou, Luciano Huck resolveu se manifestar.

No Twitter, o apresentador do Caldeirão prestou solidariedade à Laurene Santos, além de alfinetar o presidente em sua postagem. "Toda a minha solidariedade à repórter Laurene Santos. A jornalista foi atacada ao fazer perguntas pertinentes. Rodeado de bajuladores, o presidente se sentiu à vontade pra humilhar uma mulher que apenas cumpria seu dever profissional de informar. Covardia total", escreveu.

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A publicação de Luciano Huck dividiu opiniões entre os internautas. Recebendo mensagens detonando Jair Bolsonaro, o marido de Angélica colecionou também ironias. Muitas pessoas não se importaram com o que ele falou. "Você também se sentiu bastante à vontade quando um estádio todo humilhou uma mulher que só estava cumprindo seu dever profissional? Eu lembro! Covardia total", disse uma pessoa, se referindo à ex-presidente Dilma Rousseff.

"Quem sabe faz ao vivo". É com essa frase do apresentador Faustão que um fato inusitado aconteceu durante esta semana. Uma repórter estava participando ao vivo de um telejornal, falando sobre o clime de Moscou, quando de repente foi surpreendida por um cachorro. Um animal da raça Golden Retriever interrompeu a fala de Nadezhda Serezhkina 'roubando' o microfone dela.

O cão subiu rapidamente na jornalista, pegou o instrumento de trabalho da russa e saiu correndo. Pasma com o que tinha sofrido, Nadezhda foi atrás do cachorro, que acabou recuperando o microfone. O vídeo acabou viralizando na internet. No Twitter, o conteúdo ultrapassou a marca dos seis milhões de visualizações.

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Confira:

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Um correspondente da BBC anunciou nesta quarta-feira (31) que deixou a China após ameaças legais e pressões das autoridades sobre suas reportagens acerca de abusos de direitos humanos em Xinjiang e a pandemia do novo coronavírus.

John Sudworth declarou em uma entrevista à BBC Radio 4 que se mudou para Taiwan depois de nove anos em Pequim, pois era "muito arriscado continuar". As ameaças das autoridades chinesas "se intensificaram" nos últimos meses, acrescentou.

Pelo menos 18 correspondentes estrangeiros foram expulsos da China no ano passado, durante tensões com os Estados Unidos que dizimaram a presença da imprensa internacional no país.

Grupos de defesa da liberdade de imprensa afirmam que o espaço para repórteres estrangeiros operarem na China está cada vez mais controlado e que jornalistas estão sendo seguidos nas ruas, assediados online e tendo vistos negados.

"A BBC enfrentou um ataque de propaganda em massa, não apenas contra a própria organização, mas contra mim pessoalmente, por meio de várias plataformas controladas pelo Partido Comunista", disse Sudworth, que continuará trabalhando como correspondente na China de Taiwan.

"Enfrentamos ameaças de ação legal, bem como vigilância massiva agora, obstrução e intimidação, sempre e onde quer que tentemos filmar", acrescentou ele, relatando que ele e sua família foram "seguidos por policiais à paisana" enquanto partiam para voar fora da China.

A esposa de Sudworth, a jornalista irlandesa Yvonne Murray, deixou o país com ele "por causa da pressão crescente das autoridades chinesas", informou seu empregador RTE.

"Saímos com pressa porque a pressão e as ameaças do governo chinês, que já vinham acontecendo há algum tempo, se tornaram demais", disse ela à emissora estatal irlandesa.

"As autoridades tiveram problemas com os relatos do meu marido", acrescentou.

Nas últimas semanas, a mídia estatal chinesa e as autoridades atacaram repetidamente Sudworth por suas reportagens sobre supostas práticas de trabalho forçado visando a minoria muçulmana uigur na indústria de algodão de Xinjiang.

Negações chinesas

A embaixada chinesa na Irlanda disse nesta quarta-feira que Sudworth "tem sido fortemente criticado por muitos chineses por suas reportagens injustas, não objetivas e tendenciosas sobre a China".

No Twitter, a embaixada disse que "ninguém forçou ou forçará" sua esposa Murray a deixar a China. A BBC confirmou a transferência de Sudworth depois que o tablóide da mídia estatal Global Times informou que ele estava "escondido" em Taiwan.

"O trabalho de John expôs verdades que as autoridades chinesas não queriam que o mundo soubesse", disse a emissora em um comunicado no Twitter.

As autoridades de Xinjiang disseram em meados de março que Sudworth era alvo de um processo civil por produzir "notícias falsas" sobre a região.

"Todo mundo sabe que a BBC transmite um grande número de notícias falsas com forte viés ideológico", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, a repórteres em Pequim.

Mas ela negou que o governo estivesse por trás da ação para processá-lo e, em vez disso, advertiu Sudworth por sair às pressas e não limpar seu nome.

A repórter Tamyra Pinheiro, da TV Jovem Palmas, afiliada da Record TV, no Tocantins, deixou muita gente emocionada. No último sábado (20), durante sua participação no programa Cidade Alerta, ela foi surpreendida ao vivo pelo namorado ao ser pedida em casamento. Ajoelhado, e com flores em mãos, Rafael Fernandes se declarou para a amada.

"Princesa, eu sei como a sua profissão é importante para você e nada mais justo que compartilhar esse momento com seus amigos de trabalho e com as pessoas que te assistem diariamente e são essas pessoas que vão ser testemunhas de que, se você me disser um 'sim', eu vou te amar e te proteger para sempre. Por isso, Tamyra Pinheiro, você quer se casar comigo?", disse o rapaz.

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Tamyra, na sequência, respondeu: "Eu acho que a resposta todos já sabem. Sim". Na internet, a jornalista compartilhou o vídeo da ação romântica de Rafael. Ela declarou: "Meu amor, obrigada por mais esse gesto de amor, obrigada por ter insistindo desde o início, obrigada por compartilhar o sonho de formar uma família. Você é a resposta das minhas orações. Te amo!!".

Veja:

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O jornalista Fábio Ramalho fez questão de ir até a sua conta do Instagram para fazer uma postagem especial. Ele dividiu com os seguidores da rede social um clique romântico ao lado do namorado, João Paulo do Santos. Na publicação, o repórter da Record deixou a timidez de lado e fez uma declaração de amor ao assumir o relacionamento com o jovem de 19 anos.

"Por um mundo mais feliz, onde as pessoas possam ser o que elas quiserem, com quem elas quiserem e como quiserem", legendou ele, incluindo também no conteúdo as seguintes hashtags: #felicidade #liberdade #responsabilidade #atitude #naoahomofobia #lgbtq #gay #amor. Fábio, de 45 anos, comanda quadros no Balanço Geral RJ.

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Confira:

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Durante a gravação de uma passagem, uma equipe de reportagem foi assaltada por um homem armado em frente ao estádio do Barcelona de Guayaquil, no Equador. De máscara contra a Covid-19, o criminoso roubou o celular do repórter Diego Ordinola.

A investida foi registrada pelo próprio cinegrafista que acompanhava Ordinola. Após pegar o celular, o ladrão foge de moto com a ajuda de um cúmplice, que lhe aguardava à distância.

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“Não podemos nem trabalhar tranquilamente, isso aconteceu às 13h do lado de fora do Estádio Monumental. A polícia prometeu encontrar esses criminosos", escreveu o repórter em seu perfil oficial do Twitter na sexta (12).

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Nesta terça-feira (16) é comemorado o Dia do Repórter. Para fazer jus à data, Pedro Figueiredo teve que suar para entrar no clima da profissão. Após entrevistar um homem, que havia sido vacinado contra a Covid-19, o jornalista da Globo acabou deixando o microfone com a pessoa no carro.

Assim que o veículo deu partida, Pedro correu atrás do motorista para tentar pegar o acessório, enquanto o cinegrafista registrava a cena ao vivo. No Instagram, o rapaz brincou: "Feliz dia pra quem corre atrás da notícia. Às vezes, como hoje, literalmente...". O episódio foi exibido na tarde de hoje, durante o telejornal RJ1.

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Veja:

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Um dos repórteres esportivos mais queridos do Brasil decidiu que é a hora de deixar a reportagem. Em comunicado oficial, a Globo informou que Tino Marcos deixa a emissora após 35 anos de casa. Foram seis Jogos Olímpicos, oito Copas do Mundo, 30 anos cobrindo a Seleção Brasileira, viagens pelo mundo todo e muitas histórias contadas com o olhar sensível de Tino.

Com uma carreira que se confunde com a própria história do esporte brasileiro, ele deixará a empresa no final de fevereiro, ainda segundo o comunicado oficial. A sensação do dever cumprido e o desejo de se dedicar mais à família nortearam a decisão.

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- Nesses anos todos eu fiz tudo. Não tem lacuna. Fui a Pan-Americano, Sul-Americano... Tudo. A palavra mais forte de tudo é gratidão. Gratidão à vida por ter me permitido... Por eu ter podido fazer aquilo que, para mim, sempre foi uma diversão. Sempre sonhei com uma despedida da Globo alegre, leve. Me preparei para isso gradativamente. Tive a cumplicidade total da direção na condução desse tipo de modelo. A pandemia é uma variável decisiva nesse processo. Tornou inviável o modelo de trabalho que eu vinha tendo, voltado para matérias com mais fôlego, séries, grandes produções. Isso se resumiu muito. E tem todo um contexto. Minha filha se formando na faculdade, minha esposa se aposentando esse ano, eu perdi os meus pais. A vida, 2021, está me trazendo muitas novidades. Por agora é isso aí. Viver essa pandemia, ficar em casa o máximo que eu posso. O que eu gosto mesmo é de produzir conteúdo, contar histórias.

Em julho, vai ao ar o último projeto como repórter: uma série olímpica no Jornal Nacional, contando a história de alguns dos nossos atletas de um jeito diferente. Para o futuro, as portas da Globo continuarão abertas para parcerias em novos formatos com Tino Marcos.

Abaixo a íntegra do comunicado interno divulgado hoje por Renato Ribeiro, diretor de Conteúdo de Esporte da Globo:

Amigas e amigos, em julho de 2019, Tino Marcos nos procurou pedindo uma mudança. Queria deixar a cobertura da Seleção Brasileira e o dia a dia em geral para se dedicar a projetos especiais. Era o primeiro passo de uma ideia maior: de, aos poucos, se despedir da reportagem. Na semana passada, Tino nos procurou novamente pra dizer que esse dia chegou. É raro alguém ter a sabedoria, a coragem e a serenidade de decidir parar no auge. Tino quer curtir a vida e ficar perto da família depois de tantos domingos trabalhados, de tantas longas viagens, de tanto tempo afastado de casa. Sem exagero algum, Tino Marcos deixar a reportagem é como Pelé se despedir dos campos. Tino entrou na Globo em maio de 1986 e foi um dos responsáveis pela criação de um jeito único e bem brasileiro de se contar histórias esportivas na TV. Um gênio do audiovisual, da decupagem frame a frame, da pergunta exata, do texto perfeitamente casado com a imagem. Um estilo que influenciou gerações. Tino é até hoje referência. As reportagens dele se confundem com a história do esporte brasileiros nos últimos 35 anos. Pra se ter uma ideia do peso de Tino Marcos, no início da carreira - ainda no Cruzeiro - o sonho do Ronaldo era ser entrevistado por ele num jogo do Brasil. Há a história de um aniversário do Fenômeno em Bento Ribeiro em que a maior atração da festa foi o Tino. Ronaldo teve que pedir pra todos deixarem o Tino em paz pra ele trabalhar. O microfone do Tino marcou a carreira inteira do Fenômeno e de muitos outros craques. Foi o repórter do tetra e do penta. Soube se reinventar, mudando a linguagem das reportagens ao longo do tempo. Generoso, ajudou na carreira de inúmeros repórteres (me incluo nessa longa lista). Foi inspiração de muita gente. Qual repórter não foi chamado de Tino nas ruas? Virou sinônimo do ofício. Tino continuará conosco ainda no mês de fevereiro para finalizar os episódios de uma série olímpica para o JN, que irá ao ar em julho. Será seu último presente para todos como repórter. Mas as portas da Globo sempre estarão abertas para qualquer tipo de parceria com o Tino no futuro. Em nome da Globo e de todos os colegas só tenho a agradecer, Tino, por tudo o que fez nesses anos. Por ter sido quem foi. Pela herança que deixa.

A 11ª Vara Cível da Capital, do Tribunal de Justiça de São Paulo, deu causa ganha à Patricia Campos Mello em ação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Foi firmado que o parlamentar deve indenizar em R$ 30 mil a jornalistas por danos morais, provocados por suas declarações em um vídeo publicado no canal "Terça Livre". Na ocasião, Eduardo Bolsonaro acusou Patricia Campos Mello de usar de métodos de sedução para obter informações que manchassem a reputação de seu pai, o Presidente Jair Bolsonaro, e afirmou que a sua reportagem sobre os disparos em massa no WhatsApp, de 2018, era fake news. O parlamentar ainda pode recorrer da decisão.

O deputado federal afirmou nas imagens publicadas pelo "Terça Livre" que a jornalista teria sido premiada por ter criado "fake news" sobre Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência da República, em 2018."É igual a Patrícia Campos Mello, fez a Fake News de 2018, para interferir na eleição presidencial, entre o primeiro e segundo turno, e o que ela ganhou de brinde? Foi morar nos Estados Unidos". Ele também disse que Patricia 'tentou seduzir o Hans River (…) Tentando fazer uma insinuação sexual para obter uma vantagem, de entrar na casa do Hans River, ter acesso ao laptop dele e tentar ali, achar alguma coisa contra o Jair Bolsonaro, que não achou'.

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A defesa do deputado argumentou durante o processo que o pedido de indenização era descabido, uma vez que as suas afirmações teriam base no depoimento de Hans River na CPMI das Fake News. O juiz Luiz Gustavo Esteves, no entanto, entendeu que a justificativa não tem fundamento. "Não lhe socorre a alegação de que teria, apenas, reproduzido o conteúdo do testemunho prestado por Hans River na CPI instaurada, vez que tal depoimento ocorreu em 11/02/2020, ao passo que seu vídeo no Youtube foi transmitido em 27/05/2020,quando já havia vasta divulgação sobre o possível falso testemunho prestado por Hans", escreveu o juiz.

Esteves ainda destaca em sua decisão que o deputado federal não apresentou, durante a sua participação no vídeo do canal "Terça Livre", ressalvas sobre a credibilidade das acusações de Hans (que já eram amplamente questionadas). Além do mais, o parlamentar não só proferiu as calúnias, mas também as compartilhou em sua página oficial no Twitter. Sendo assim, considerou que as afirmações não foram mera reprodução de conteúdo suspeito, mas que o ato configurou-se em possível tentativa de arranhar a credibilidade da jornalista. "No mínimo, foi incauto o requerido [Eduardo Bolsonaro] ao não ressaltar tal fato, o que reforça sua intenção de macular a imagem da autora", ponderou o magistrado.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE EDUARDO BOLSONARO

A reportagem entrou em contato com a defesa de Eduardo Bolsonaro e ainda aguardava resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto a manifestações.

O Bom Dia SP desta segunda-feira (30) contou com um momento de emoção do repórter Esdras Pereira, que não conseguiu esconder a dificuldade em fazer a cobertura uma homenagem às vítimas da tragédia em Taguaí, no interior de São Paulo.

Ao entrar ao vivo para informar sobre a morte de mais uma vítima, o repórter se dirigiu a Rodrigo Bocardi, âncora do telejornal, com a voz embargada e caindo no choro. "É muito difícil ter o que falar, a gente acaba se emocionando", disse ele.

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Confira o vídeo

Rodrigo notou a emoção do colega de trabalho e assumiu a cobertura. "Realmente, é um momento difícil. O que a gente deseja é força para todo mundo".

O momento repercutiu nas redes sociais e diversos internautas comentaram sobre o assunto.

O presidente Donald Trump pediu à emissora Fox News que demita sua repórter que cobre temas de segurança nacional, após ela confirmar afirmações do mandatário republicano depreciando os veteranos de guerra dos Estados Unidos.

Trump publicou na sexta-feira à noite uma mensagem de repudio na rede social Twitter, afirmando que a repórter "Jennifer Griffin deveria ser demitida por este tipo de matéria. Ela nunca nos ligou para pedir que comentássemos".

Griffin informou que dois ex-funcionários do governo confirmaram que o presidente "não queria levar adiante uma cerimônia para homenagear os mortos de guerra americanos" no cemitério de Aisne-Marne, nos arredores de Paris, um evento que foi cancelado oficialmente devido ao mau tempo.

O líder republicano, que em novembro buscará a reeleição, é objeto de críticas desde que a revista The Atlantic publicou que ele teria chamado de "perdedores" e "burros" os soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial, durante uma visita à França em 2018.

Um ex-funcionário citado pela repórter comentou que Trump havia usado a palavra "burros" para criticar os militares mortos, mas em um contexto diferente relacionado à Guerra do Vietnã.

"Quando o presidente falou sobre a Guerra do Vietnã, ele disse: 'foi uma guerra estúpida. Todos que aceitaram ir foram burros'", explicou Griffin ao citar um ex-funcionário do governo não identificado.

Trump, porém, se defendeu das acusações após a publicação da matéria, tuitando que tratava-se de "notícia falsa" (fake news).

A Fox News, que habitualmente exibe uma postura mais simpática com Trump em seu noticiário, tem sido criticada por aparentemente ignorar os relatos de Griffin ao abordar a história.

Vários colegas de Griffin na Fox a defenderem publicamente no Twitter, assim como o congressista republicano Adam Kinzinger, que chamou a repórter de "justa e sem medo".

Pouco antes do The Atlantic publicar a história, uma pesquisa realizada pelo Military Times e o Instituto para Veteranos e Família de Militares da Universidade de Syracuse descobriu que somente 37,4% dos militares na ativa apoia a candidatura à reeleição de Trump, contra 43,1% para seu rival, o democrata Joe Biden.

O repórter Jay Gray, correspondente norte-americano do programa de TV Britânico “Good Morning Britain”, assustou o público que assistia sua transmissão ao vivo sobre a passagem do furacão Laura, em Louisiana, nos Estados Unidos. O jornalista estava no meio de uma tempestade causada pelo fenômeno natural.

Na transmissão, Jay Gray aparece com dificuldades de se manter em pé devido a força dos ventos, mas o repórter tenta manter a postura e continuar noticiando o fato. O vídeo chega ao fim, após o pedido dos apresentadores de que a equipe procure um abrigo.

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“Acho que pela sua segurança, Jay, vamos precisar deixá-lo, você diz que essa é a calmaria, então eu não consigo imaginar quando os ventos fortes chegarem”, disse o âncora do programa matinal, Sean Fletcher, para o repórter.

Nas redes sociais, os telespectadores do jornal, ficaram assustados e questionaram a decisão de expor o jornalista ao perigo da situação. “O que esse cara fez para merecer isso? Coloquem ele para dentro! Ficam dizendo que é inseguro e colocam ele na rua para mostrar? Muito irresponsável!”, escreveu um internauta no Twitter.

As imagens logo viralizaram, um outro internauta chegou a comentar: “Por que colocaram ele lá fora, no meio de um furacão, logo após dizerem que é uma ameaça à vida?”. “Enviar um repórter para uma tempestade catastrófica. Idiotas”, disse outro na rede social.

Extremamente perigoso - De acordo com o Centro Nacional de Furacões, o Laura atingiu o estado da Louisiana na categoria 4, considerado “extremamente perigoso”. Em sua passagem pelo Haiti, o furacão deixou 24 mortos. com sua chegada aos Estados Unidos, as autoridades determinaram a evacuação de 620 mil pessoas, que foram direcionadas a abrigos contra furacões.

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O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (23) ter "vontade de encher de porrada" um jornalista do jornal O Globo em frente à Catedral Metropolitana de Brasília. Durante uma visita à feirinha de artesanato no local, ao descer do carro, Bolsonaro foi questionado pelo jornalista sobre repasses de R$ 89 mil feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, feitos à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

"Vontade de encher tua boca de porrada", respondeu Bolsonaro ao repórter. Jornalistas que acompanhavam a visita questionaram se a declaração era uma ameaça, mas o chefe do Executivo não respondeu mais e seguiu com a visita. Depois, voltou ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. O Palácio do Planalto foi questionado pelo Estadão sobre o teor da frase, mas não se manifestou.

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Movimentações do extrato bancário de Márcia de Oliveira Aguiar, anexados à investigação sobre suposto esquema de 'rachadinha' no gabinete do senador Flávio Bolsonaro enquanto era deputado estadual no Rio, registram que seis cheques da mulher do ex-assessor Fabrício Queiroz foram compensados em favor da mulher do presidente Jair Bolsonaro em 2011, totalizando R$ 17 mil. Somados aos depósitos feitos por Fabrício tempos depois, o total chega a R$ 89 mil.

A explosão de um armazém na zona portuária de Beirute, no Líbano, nessa terça-feira (4), continua dando o que falar. Começou a circular na internet, nesta quarta-feira (5), um vídeo de uma repórter da BBC News, que foi arremessada da cadeira enquanto realizava uma entrevista pela internet. No conteúdo, Maryam Toumi surge já embaixo de uma mesa e desesperada.

É possível ver nas imagems que o entrevistado, reconhecido como Faisal Al-Asil, fica preocupado com Maryam. O canal de notícias disponibilizou o momento exato do susto da jornalista no Twitter. "O momento chocante em que a explosão em Beirute aconteceu foi flagrado na câmera pela jornalista Maryam Toumi, que estava fazendo uma entrevista em vídeo o momento", legendou a BBC.

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Victoria Price, repórter da emissora WFLA da Flórida, Estados Unidos, fez um relato emocionante em seu perfil oficial do Instagram. A jornalista afirmou que descobriu um câncer após receber um e-mail de uma telespectadora, que achou estranho ver caroço no pescoço da comunicadora. Victoria, então, foi atrás de um médico e descobriu que tem um tumor maligno na região da tireoide.

8 On Your Side [algo como 8 Ao Seu Lado, provavelmente se referindo ao número da emissora] não é apenas uma frase de efeito da WFLA, é a nossa essência. Mas os papéis recentemente foram invertidos quando encontrei uma espectadora ao meu lado, e eu não poderia estar mais agradecida.

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Como jornalista, tenho estado a todo vapor desde o início da pandemia. Mudanças sem fim em um ciclo de notícias sem fim. Ajustando-se a fluxos de trabalho remotos e, no meu caso, assumindo uma nova função de investigação. Estávamos cobrindo a história de saúde mais importante em um século, mas minha própria saúde era a coisa mais distante da minha mente.

Até que uma espectadora me enviou um e-mail no mês passado, comentou.

A repórter também divulgou o conteúdo do e-mail da telespectadora, que dizia o seguinte:

Olá, acabei de ver sua notícia. O que me preocupou foi o caroço no seu pescoço. Por favor, faça uma verificação em sua tireoide. Me lembrou o meu pescoço. O meu acabou sendo câncer. Se cuide.

É então que a jornalista confirma que o caroço em seu pescoço também foi identificado como um câncer.

Ela viu um caroço no meu pescoço. Disse que lembrava do dela. O dela era câncer. Acontece que o meu também é. A Covid criou alguns atrasos no diagnóstico, mas finalmente vou me submeter a uma cirurgia nesta segunda-feira para remover o tumor, minha tireoide e alguns linfonodos próximos. O médico diz que está se espalhando, mas não muito, e esperamos que este seja meu primeiro e último procedimento.

Victoria ainda faz questão de agradecer à telespectadora.

Se eu nunca tivesse recebido esse e-mail, nunca teria ligado para o meu médico. O câncer continuaria a se espalhar. É um pensamento assustador e humilhante. Serei eternamente grata à mulher que se esforçou para me enviar um e-mail, uma total estranha. Ela não tinha obrigação de fazê-lo, mas fez assim mesmo. É assim que ficamos do lado uns dos outros, não é? O mundo é um lugar difícil hoje em dia. Não se esqueça de cuidar de si mesmo. Cuidem-se. Amo vocês e até breve.

Que história, hein? E aí, o que você achou?

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