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Não foi somente o frio que atingiu o Sudeste do Brasil no último fim de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época do ano.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira (25), e a manhã desta segunda (28). São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

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A pista da serra antiga da Rodovia dos Tamoios, principal ligação com o litoral norte do Estado de São Paulo, foi interditada na manhã desta segunda-feira. Com duas faixas, ela é usada para a descida da serra na direção de Caraguatatuba. Até as 18 horas, a interdição prosseguia e o tráfego fluía somente pela pista nova da estrada, em operação especial, com a formação de comboios.

Fora de época

Tamanha quantidade de chuva não é incomum, mas em geral ocorre nos meses de verão e no começo do outono - "são as águas de março", como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias? Essa forte precipitação foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta-feira e sábado (26). "Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por causa do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico", explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa, chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso de São Paulo e Rio, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva. "Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo", compara a Metsul. "O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar a esta barreira, que são os morros, sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva", acrescenta o serviço meteorológico.

Até quando vai o frio

De acordo com o Inmet, depois de uma semana com temperaturas atípicas, a amplitude térmica em todo o País deve ser menor nesta semana, mais dentro das características típicas do inverno brasileiro. Em São Paulo, a temperatura deve subir lentamente até domingo, que deverá ter máxima de 29ºC; hoje deve ficar entre 14ºC e 17ºC, conforme a meteoblue. Segundo o Inmet, as chuvas da semana devem se concentrar especialmente no Sul, com volumes acima dos 50 milímetros em grande parte da região.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Criada em 2010, a Festa Literária de Santa Maria Madalena (Flim), no interior do estado do Rio, abre sua 14ª edição na próxima sexta-feira (25), estendendo-se até domingo (27). O evento oferecerá ao público 76 atividades que incluem shows, mesas-redondas, palestras, lançamentos de livros, apresentações de canto e dança, exposições de artes plásticas e de fotografia, exposições das escolas locais, rodas de conversa, ciranda de poemas, feira de livros, feira de produtos locais e até um bloco de carnaval.

O homenageado deste ano é o ilustrador e escritor de literatura infantojuvenil mineiro Julio Emilio Braz, que começou a publicar em 1989. Com mais de 150 livros publicados e adotados por escolas e professores do Brasil, Julio Emilio é bastante conhecido pela geração que está atualmente na faixa etária de 30 a 40 anos e que leu a obra dele na infância e na adolescência, informou à Agência Brasil a curadora da Flim, jornalista Terezinha Costa.

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Durante a feira, Julio Emilio Braz vai lançar dois novos livros: Debaixo da Via Láctea e Na ponta de meus dedos. A Flim deste ano tem como tema Únicos e Plurais, que define a obra de Braz. De acordo com a curadora, “a obra dele é toda em cima de diversidade, mas também da identidade de cada pessoa, de cada grupo, de se reconhecer e aceitar sua identidade”. A obra do escritor aborda negros, gays, asiáticos, surfistas, gente da roça, gente urbana, terror, ficção científica, história policial. “Ao mesmo tempo, tem muito humor”, completou.

Começo

Terezinha Costa se mudou com o marido para Santa Maria Madalena, município da região serrana fluminense, em 2004. Na venda de beira de estrada que pertencia ao sítio onde foi morar, Terezinha abriu uma biblioteca em 2007, que funcionava um domingo por mês, onde as mães da região levavam suas crianças. Numa dessas ocasiões, uma pessoa sugeriu que Terezinha “inventasse” alguma atividade que pudesse ser feita na área urbana.

“Santa Maria Madalena é uma cidade que vem do tempo do café e o centro histórico está ainda preservado, com seus casarões antigos. Como o cenário está pronto, pensei que seria interessante fazer uma festa literária ou algo parecido”, disse Terezinha. Ela então criou um projeto que acabou chegando às mãos do secretário de Educação e Cultura da época. “Ele me chamou, a gente conversou e resolveu fazer a primeira edição da Flim, que foi em 2010”.

Como a jornalista estava influenciada por ideias de desenvolvimento sustentável, acabou decidindo que, para ter sustentabilidade, o evento não poderia depender somente do setor público. “Senão, quando aquele secretário saísse, a feira ia morrer. Fomos conceituando dessa maneira, uma coisa que juntasse o que chamam de tripé da sustentabilidade: o Poder Público, a sociedade civil e os empresários”. Todas as ideias foram adaptadas para a escala local. “A sociedade civil era eu, no começo”.

Evolução

O projeto foi evoluindo ao longo do tempo e, em 2014, criou-se a Associação Pró Cultura de Santa Maria Madalena. “Hoje, chegamos à décima quarta edição com um evento que é realizado pela prefeitura municipal, a Associação Pró Cultura e o Convention Bureau”. Como o turismo também se estruturou de 2010 para cá, “até por influência da Flim”, uma técnica de turismo polonesa casada com um brasileiro virou liderança na área empresarial do turismo e fundou o Convention & Visitors Bureau na cidade. “Com isso, a gente passou a ter de fato aquele tripé e o lado empresarial passou a ser menos amador, menos precário”. A feira literária é organizada pelas três instituições e liderada pela Associação Pró Cultura.

Cabe a Terezinha Costa fazer a curadoria, pensar o conteúdo, que cresceu muito rapidamente. Todas as escolas municipais, a escola estadual de ensino médio e os três colégios particulares participam do evento desde o primeiro ano. A Flim une educação, cultura para toda a população e interesse econômico para ajudar a economia da cidade, terra natal da comediante Dercy Gonçalves. Seu túmulo, em forma de pirâmide de vidro, instalado na entrada do cemitério local, foi, durante muitos anos, atração turística, além do museu que leva o seu nome. “Até a Flim começar, basicamente a atração turística era a Dercy”.

Nesta 14ª edição, a feira reúne mais de 150 pessoas entre artistas, músicos, fotógrafos, conferencistas, escritores, editores, livreiros, declamadores e mediadores nas atrações oferecidas ao público local e aos turistas que chegam de diversas partes do país. Das 76 atividades programadas, 44 envolvem artistas e produtores de cultura madalenenses. As outras 22 atividades têm como atrações pessoas e grupos procedentes de 12 cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói, Nova Friburgo, Campos, Macaé, Bom Jardim, Barra de São João, São Pedro D´Aldeia, Cabo Frio, Cordeiro e Conceição de Macabu. Desde 2016, a Flim faz parte do calendário oficial do estado do Rio de Janeiro e é considerada, por publicações especializadas, o quarto mais importante evento literário do país.

Outras homenagens

A única edição em que foram homenageados escritores locais foi a primeira, em 2010. Em 2011, a homenageada foi a escritora e dramaturga brasileira Maria Clara Machado, autora de famosas peças infantis e fundadora do teatro O Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro, que formou mais de 5 mil profissionais em artes cênicas no Brasil. Em 2012, foi Clarice Lispector e, em 2013, Mario Quintana. A partir de 2014, resolveu-se que seriam homenageados escritores vivos. “Estreamos logo com Ferreira Gullar nesse ano”, lembrou Terezinha Costa. Seguiram-se Bia Bedran e o poeta Thiago de Mello, em 2015; Antonio Torres, romancista, em 2016; Ana Maria Machado, da Academia Brasileira de Letras, em 2017; Nei Lopes, em 2018; Nélida Pinon, também da ABL, em 2019.

Durante a pandemia de covid-19, o evento teve edições online. Em 2020, não houve homenageado. Já em 2021, o convidado especial foi Ruy Castro. No ano seguinte, a Flim voltou a ser presencial, mas os organizadores optaram por não ter um homenageado mas, sim, um convidado especial. Como era o ano de comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil, o historiador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Paulo Knauss deu ao público uma visão panorâmica de algumas das principais questões políticas, econômicas e sociais do Brasil de 1822 e seus impactos hoje.

 

Além de receber a reunião de cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida também para sediar o próximo encontro do Y20, o Youth 20 (Juventude do G20, na tradução do inglês).

A capital fluminense receberá o encontro dos líderes do G20 nos dias 18 e 19 de novembro de 2024. Já a reunião do Y20 deve ocorrer em agosto, mas ainda não tem a data definida, segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro.

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O anúncio sobre a escolha também do Rio de Janeiro para receber as jovens lideranças de países integrantes do bloco foi feito no encerramento do encontro do Y20 de 2023, neste domingo, 20, na cidade de Varanasi, na Índia. A próxima reunião de cúpula do G20 ocorrerá nos dias 9 e 10 de setembro deste ano, também na Índia, mas na capital Nova Dheli.

"Youth 20 (Y20) é o grupo oficial de engajamento de jovens do G20. Ele fornece uma plataforma que permite que os jovens expressem sua visão e ideias sobre as prioridades do G20", descreve o perfil oficial da organização do encontro indiano do Y20 em uma rede social.

Os debates em Varanasi giraram em torno de temas como mudanças climáticas, sustentabilidade, soluções para a paz, democracia e inovação. O encontro resultou num documento com propostas de políticas públicas para serem entregues aos líderes do G20 durante a cúpula de setembro, em Nova Delhi.

O Brasil assumirá a presidência do G20 em 1º de dezembro deste ano, pelo período de um ano. Em maio, foi divulgado que a cidade escolhida para sediar o encontro dos líderes das maiores economias do mundo seria o Rio de Janeiro.

O mestre Douglas Rufino trabalha há 20 anos "salvando vidas" através do jiu-jitsu na favela do Cantagalo, no Rio de Janeiro, onde esta arte marcial mexeu com a sociedade no início do século.

Em um edifício no alto do morro, localizado entre os bairros nobres de Copacabana e Ipanema, Rufino passa seus conhecimentos de faixa preta a jovens da comunidade, assolada pelo crime organizado e a falta de oportunidades.

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Ele trabalha como professor do projeto social Cantagalo Jiu-jitsu desde 2003, três anos depois de sua criação, e de onde saíram alguns campeões do esporte.

"O projeto nasceu em 2000, com o intuito de ajudar as crianças daqui da comunidade, uma tentativa de dar um futuro melhor e dar uma oportunidade aos jovens, como eu e outros amigos meus, de poder viver do esporte, de poder viver do jiu-jitsu", diz o professor à AFP durante um treinamento.

Sua imagem e a de outros lutadores faixa preta decoram as paredes do local onde treinam meninos e meninas que esperam seguir seus passos.

Além dos movimentos e técnicas desta arte marcial de origem japonesa e vertente brasileira, os jovens aprendem valores para a vida.

"Tem muitas crianças que chegam aqui rebeldes e acabam saindo na disciplina, porque o jiu-jitsu é isso: respeito e disciplina", afirma Fabiano dos Santos Guedes, um lutador de 17 anos.

- Caminho difícil -

Nascido há 41 anos no Cantagalo, Rufino destaca o alcance do jiu-jitsu, que levou crianças da comunidade a lutar ou ensinar o esporte em países como Suécia, Singapura, Estados Unidos e Portugal.

"Posso dizer que me salvou também, eu poderia ter seguido outro caminho aqui na comunidade", diz o professor, que em 2006 foi campeão mundial do peso pluma.

O caminho, no entanto, não é fácil. Enquanto os profissionais do futebol conseguem se tornar milionários antes mesmo de completarem 18 anos, os frutos do jiu-jitsu, se vierem, só são colhidos na idade adulta.

"Tem que persistir muito para poder ganhar dinheiro (...) São oito a dez anos [de treinos] sem ganhar nada, apenas investindo para vencer no futuro", explica.

Para o jovem Fabiano, um exemplo que o motiva é seu próprio primo, faixa preta radicado no exterior, e que começou no jiu-jitsu aos seis anos.

"Por isso venho treinar jiu-jitsu, porque também tenho o sonho de morar lá fora e ser campeão mundial na faixa preta", conta o adolescente.

Campeã brasileira na categoria leve, Beatriz Freitas, nascida na comunidade Julio Otoni, no bairro das Laranjeiras, tem a mesma inspiração de Fabiano.

Mas se não conseguir o título mundial, ela vai se concentrar em ser uma "excelente professora" de um esporte em que os homens são maioria.

Ao começar a praticar a arte marcial, em 2020, "estava num momento muito estressante da minha vida, sendo muito agressiva em casa, na escola também, então conheci o jiu-jitsu como forma de extravasar tudo isso", conta a jovem de 22 anos.

- Passado sombrio -

Mas o jiu-jitsu brasileiro também tem um passado sombrio.

Nos anos 1990 e início da década de 2000, esta arte marcial deu o que falar na sociedade carioca, ocupando manchetes na imprensa e sendo objeto de investigações.

Na época, o esporte estava no auge, especialmente entre as classes sociais mais altas, que tinham condições de pagar para aprender suas técnicas de defesa pessoal, explica o sociólogo Bruno Cardoso.

O Rio de Janeiro começou a registrar brigas nas ruas e bares que, em alguns casos, envolviam lutadores de jiu-jitsu que geralmente compartilhavam o mesmo estereótipo: homens brancos, musculosos e donos de cachorros da raça pitbull.

A imprensa os batizou como "Pitboys' e acompanhou de perto os atos violentos que eles protagonizavam.

"Tinham casos importantes que envolviam lutadores de jiu-jitsu. Tinha uma moda de jiu-jitsu que certamente colaborava para dar essa visibilidade, mas também gerou, a partir de um momento, um rótulo que não se pregava nos casos de violência", porque os envolvidos nem sequer praticavam a disciplina, conta Cardoso.

As brigas arranharam a imagem do esporte, mas os anos e os esforços de alguns mestres para evitar que os atletas fossem relacionados a atos violentos permitiram virar essa página.

"Está bem mais calmo, graças a Deus, até porque o jiu-jitsu é um esporte para a pessoa ser profissional ou praticar por bem-estar, pela saúde", afirma Rufino.

Uma mulher foi presa e a filha de 14 anos, apreendida, por suspeitas de sequestro e assassinato da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos. O corpo de Vitória foi encontrado carbonizado na favela Cavalo de Aço, em Senador Camará, na zona oeste do Rio. O laudo apontou que a professora provavelmente foi queimada viva e morreu intoxicada pela fuligem.

Paula Custódio Vasconcelos e a filha foram presas no sábado (12) por policiais da 35.º DP (Campo Grande). Elas foram capturadas pelos agentes no bairro de Santa Cruz, também na zona oeste, enquanto tentavam fugir. Além do sequestro e assassinato de Vitória, as duas ainda chegaram a pedir resgate à família da professora e usaram os cartões da vítima para fazer compras e transferências bancárias.

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Amigos e familiares da vítima contaram à polícia que Vitória e a adolescente tiveram um relacionamento e que a vítima ajudava mãe e filha com as compras da casa. A professora, contudo, teria terminado o namoro por considerar a adolescente muito jovem. Esse teria sido o motivo para o crime.

Vitória Romana havia desaparecido na quinta-feira (10) dois dias antes de a polícia chegar às suspeitas. Além do sequestro e assassinato, a mãe da garota também possuía mandado de prisão em aberto por roubo qualificado. Em 2014, ela fora condenada a seis anos, dois meses e 20 dias em regime fechado. A sentença desse caso já havia transitado em julgado.

Por causa da forte chuva que atinge o Rio de Janeiro nesta manhã de segunda-feira (14), diversos voos foram cancelados e outros estão com registro de atraso no Aeroporto Santos Dumont, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto. Até 11 horas da manhã, foram registrados 62 voos cancelados e 46 atrasados, entre partidas e chegadas.

"Nesta segunda-feira, o Aeroporto Santos Dumont operou de 6h20 às 10h01, abaixo dos mínimos para decolagens em função de condições meteorológicas adversas. No momento os pousos e decolagens ocorrem com auxílio de instrumentos. Neste período, 10 voos alternaram do Santos Dumont para Galeão", afirmou a Infraero.

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Nas redes sociais, há relatos de passageiros que estão no aeroporto desde as 5h30 da manhã. Os voos cancelados das companhias Gol, Latam e Azul tinham como destinos São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Brasília, Campinas, Salvador, entre outras cidades.

"Para informações sobre os motivos dos atrasos e cancelamentos, orientamos contato com as empresas aéreas", orienta a Infraero.

Chuva provoca cancelamento de voos

A vinda de umidade do oceano para o continente mantém o tempo instável nesta segunda-feira, 14, no Rio. Conforme o Centro de Operações da prefeitura da cidade, o dia terá predomínio de céu nublado e ainda há previsão de chuva fraca a moderada, de forma isolada, a qualquer momento. A temperatura deve variar entre 17°C e 25°C.

Na noite de domingo, 13, o município entrou em estágio de mobilização, às 22h25, em razão do registro de chuva moderada (entre 5,1 mm/h e 20 mm/h) em cinco estações meteorológicas.

Passageiros também relatam o caos enfrentado no Aeroporto Santos Dumont, com muitas pessoas aglomeradas em frente aos guichês das companhias aéreas, em busca de informações sobre os cancelamentos e atrasos. Muitos reclamam da falta de informação e que nos painéis das partidas apenas constam as informações: cancelados, atrasados ou atraso meteorológico.

Alerta para ressaca do mar

A Marinha do Brasil também emitiu aviso de ressaca, que teve início às 9 horas da manhã desta segunda-feira, com duração até às 21 horas da terça-feira, 15. Há previsão de ondas de 2,5 m de altura.

Na terça-feira, a previsão é de céu nublado, com possibilidade de chuva fraca isolada durante a madrugada.

Entre quarta-feira, 16, e sexta-feira, 18, haverá redução de nebulosidade sobre a cidade fluminense e não há previsão de chuva. Segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio, as temperaturas estarão em elevação.

Um jovem de 17 anos e de uma menina de 5 morreram baleados neste sábado, 12, na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. O adolescente foi atingido durante uma abordagem policial e a menina foi vítima de uma bala perdida dentro de sua própria casa. "Tiraram um pedaço da minha vida que foi minha filha", disse o pai da criança, Gilgres Santos, em entrevista à Rede Globo.

De acordo com a polícia, o garoto teria reagido à abordagem da PM e estava armado. Foi atingido pelo disparo do agente da garupa de uma moto e socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Evandro Freire. Lá, o adolescente não resistiu aos ferimentos.

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Alguns moradores da comunidade, porém, afirmam que o adolescente não resistiu à abordagem e fizeram um protesto na Comunidade do Dendê, onde a menina Eloáh Passos, de 5 anos, morava com a família. Houve queima de ônibus e o Batalhão de Rondas e Controle de Multidão (Recom) foi acionado, assim como o Corpo de Bombeiros.

A suspeita da família é de que a garota foi atingida por uma bala perdida dentro da própria casa, na Comunidade do Dendê, enquanto ocorria a manifestação e a chegada das forças de segurança. O tiro teria entrado por uma janela do quarto e atingiu o peito de Eloáh.

O avô da menina, Fernando Santana, disse em entrevista à TV Globo que a polícia chegou na comunidade atirando para cima e que não houve confronto. "Ela estava deitada, tinha acabado de acordar. Ela foi baleada dentro do quarto, ao lado da mãe", afirmou.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que o comando do 17.° Batalhão de PM foi informado sobre o caso, mas diz que não havia operação na comunidade. A pasta diz ainda que o comandante do 17.° BPM foi afastado da administração da unidade "a fim de dar uma maior lisura e transparência à averiguação dos fatos referentes às ações ocorridas na manhã deste sábado".

"É uma criança, ontem (sexta-feira, 12) foi aniversário da irmã dela. Estava feliz, brincando", disse Roseli Passos, prima da vítima, à ONG Voz das Comunidades. "Infelizmente, hoje (sábado, 13) de manhã ela acorda para brincar e, brincando, em cima da cama, leva um tiro de fuzil."

À TV Globo, o pai da criança, Gilgres Santos, disse que "dor nenhuma" o alivia de ter pedido sua filha na véspera do Dia dos Pais, comemorado neste domingo, 14. "Tiraram um pedaço da minha vida que foi minha filha", afirmou, na saída da Delegacia de Homicídios da Capital do Rio, onde ele e a mãe da menina prestaram depoimento à polícia.

"Infelizmente, é seguir a minha vida e manter as (filhas) que eu tenho em casa ainda, já que levaram a minha filha. Eu tenho duas para criar", afirmou Santos.

Em nota, a Polícia Civil afirma que a Delegacia de Homicídios da Capital investiga as mortes da criança e do adolescente. "Os agentes estão em diligências em busca de testemunhas e outras informações para esclarecer as dinâmicas dos fatos", afirmou a pasta.

Um adolescente de 17 anos e uma menina de 5 morreram baleados na manhã de ontem, após ações da Polícia Militar na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. Moradores afirmam que os dois casos tiveram ação direta dos agentes, mas, segundo a corporação, não houve operação onde a criança morreu - ela foi atingida dentro de casa, na Comunidade do Dendê. O comandante do batalhão responsável pela região foi afastado.

Os casos ocorrem menos de uma semana após um garoto de 13 anos ser morto, também numa ação policial, na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense. Levantamento da ONG Rio da Paz aponta que subiram para 101 os casos de crianças e adolescentes, de até 14 anos, mortos por arma de fogo desde 2007.

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A Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que, nos casos deste sábado, uma equipe do 17° Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador) tentou abordar dois homens numa motocicleta, na Rua Paranapuã. Segundo os PMs que atuaram na ação, o jovem de 17 anos, que estava na garupa, disparou contra a equipe, que revidou. O suspeito foi ferido e levado por bombeiros ao Hospital Municipal Evandro Freire, mas não resistiu. O piloto da moto foi levado à 37ª DP para ser ouvido.

Logo após o ocorrido, um grupo de manifestantes ateou fogo em um ônibus na Rua Paranapuã. Segundo eles, o jovem morto pelos policiais não teria resistido à abordagem. Diante do protesto, o Batalhão de Rondas e Controle de Multidão (Recom) foi acionado em apoio, além do Corpo de Bombeiros para conter as chamas.

Foi neste momento que a menina teria sido atingida por uma bala perdida dentro da casa onde morava, na Comunidade do Dendê. A Secretaria de Polícia Militar afirma que o comando do 17° BPM foi informado sobre o caso, mas disse que não havia operação policial no interior da comunidade.

‘ESTAVA BRINCANDO’

"Ontem, foi aniversário da irmã dela. Ela estava feliz, brincando, disse Roseli Passos, prima da vítima, à ONG Voz das Comunidades. "Infelizmente, hoje de manhã ela acorda para brincar e, brincando, em cima da cama, leva um tiro de fuzil.

"O comando da unidade instaurou um procedimento apuratório para averiguar a conjuntura das ações e a corregedoria da corporação acompanha os trâmites. As imagens das câmeras corporais dos policiais serão disponibilizadas para auxiliar nas investigações, disse a secretaria. A pasta afirmou ainda que o comandante do 17° Batalhão de PM foi afastado da administração da unidade para "dar uma maior lisura e transparência à averiguação dos fatos.

Em nota, a Polícia Civil disse que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes da criança e do adolescente. "Os agentes estão em diligências em busca de testemunhas e outras informações, afirmou.

Cerca de 50 toneladas de "caranguejo azul" foram coletadas nas últimas 24 horas no Delta do Pó, na Itália, em uma "emergência sem fim", informou a Aliança Cooperativa de Pesca nesta quinta (10).

De acordo com a associação, a área da foz do maior rio da Itália foi conquistada por "este inimigo imparável" em uma "invasão sem precedentes" e, na área de Polesine, na região do Vêneto, toda a comunidade de pescadores está em risco.

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Nos últimos dias, o "caranguejo azul", originário do Atlântico ocidental, espalhou-se por vários locais semelhantes a lagoas na Itália, atacando mariscos, ovas de peixe e outras formas de vida aquática, para desespero da indústria.

O governo da Itália, inclusive, decidiu no último conselho de ministros destinar 2,9 milhões de euros para combater a disseminação da espécie particularmente agressiva que está ameaçando o papel do país como um dos maiores produtores mundiais de amêijoas (mariscos).

Segundo a Aliança Cooperativa de Pesca, todos os esforços devem ser concentrados na emergência, cujos efeitos sociais e econômicos explodirão em breve.

"Estamos a falar de mais de 100 milhões de euros que, em vez de fazerem famílias inteiras sobreviverem durante os próximos 12-24 meses, apenas enriqueceram as mandíbulas deste crustáceo assassino", apela.

Os representantes dos pescadores reforçam que é preciso declarar um "estado de emergência" porque será necessário "começar a pensar em congelar o pagamento de impostos, contribuições, prestações de hipotecas e tudo mais grave sobre cooperativas, empresas, trabalhadores e famílias que terão de enfrentar um túnel cuja extensão ninguém pode prever".

A Itália é o maior produtor de mariscos da Europa e o terceiro maior do mundo, atrás da China e da Coreia do Sul, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

Da Ansa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a política de segurança pública do Rio de Janeiro ao lamentar que Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi morto a tiros pela Polícia Militar durante uma operação na Cidade de Deus no domingo, 6. Ao lado do governador do Estado, Cláudio Castro, o petista afirmou que os agentes precisam ser preparados para "diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua".

"Precisamos criar as condições para a polícia combater o crime, mas, ao mesmo tempo, essa ser eficaz e saber diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua", afirmou Lula.

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O presidente evitou culpar Castro e a PM do Rio pela morte do adolescente, e disse que o governo federal precisa assumir a responsabilidade de auxiliar os governadores na Segurança Pública.

"O governo federal tem que assumir responsabilidade de ajudar os governadores no combate à violência porque o crime organizado está tomando conta do País", disse.

Moradores da Cidade de Deus e parentes acusam a PM de atirar contra Thiago sem qualquer abordagem ou critério. De acordo com testemunhas, a polícia "chegou atirando".

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Castro foi vaiado pelos apoiadores do presidente durante o evento de anúncio de investimentos na capital fluminense. Lula chegou a defender Castro e disse que "a eleição acabou".

Os aportes na capital fluminense, além de atender a um dos principais cabos eleitorais do petista na eleição passada, o prefeito Eduardo Paes (PSD), buscam "sufocar" o bolsonarismo.

Para ampliar a influência no berço político do ex-presidente Bolsonaro, Lula e Paes escolheram Campo Grande, o bairro mais populoso do País, com cerca de 400 mil moradores, para a cerimônia da manhã desta quinta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou um esvaziamento da Caixa Econômica Federal durante gestão do ex-presidente da instituição Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual e moral a funcionárias do banco estatal. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (10) durante evento no Rio de Janeiro, reduto bolsonarista.

"A Caixa Econômica, que era um banco altamente importante para o investimento e financiamento, ficou esvaziada (na gestão passada) porque teve um presidente (da instituição) que, em vez de trabalhar, ficava fazendo assédio dentro da Caixa Econômica com as funcionárias", declarou o petista.

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Na esteira das críticas da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula também citou um esvaziamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sob a atual gestão de Aloizio Mercadante. "Quando Mercante chegou ao BNDES, o BNDES tinha deixado de ser um banco de investimento porque todos os recursos eram devolvidos para o governo central, para o (ex-ministro da Economia Paulo) Guedes fazer não sei o que com o dinheiro", acrescentou Lula.

Um policial militar do Rio de Janeiro atirou contra um carro e matou um frentista de 26 anos que estava no veículo, na madrugada de domingo, 6, no morro de Santo Amaro, em Santa Teresa (região central do Rio). A vítima tinha ido comemorar seu aniversário em um baile funk e estava voltando para casa.

A PM informou que dois policiais flagraram um veículo que trafegava na contramão e deram ordem para que parasse. O veículo não parou e um dos ocupantes do carro teria apontado uma arma prateada em direção a eles. Então, um dos policiais atirou. O rapaz morto estaria, na realidade, com um telefone celular. Ele foi enterrado nesta segunda-feira, 7.

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Guilherme Lucas Martins Matias completou 26 anos no sábado, 5, e, depois de comemorar com a família em casa, foi com amigos a um baile funk do morro de Santo Amaro. Na saída, estava com três amigos em um Renault Clio azul. Para cortar caminho, o motorista decidiu trafegar pela rua do Fialho na contramão, e o carro foi flagrado por dois policiais. Segundo os sobreviventes, não houve ordem para parar - um dos agentes apenas atirou.

Segundo a Polícia Civil, o policial afirmou em depoimento ter dado ordem para o grupo parar, e alegou também que um dos ocupantes do veículo estava armado. Esse PM disparou sete vezes contra o carro, conforme a polícia.

Além de Matias, dois ocupantes se feriram. Todos foram levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, onde Matias morreu. Paulo Rhodney do Nascimento de Jesus recebeu alta no próprio domingo e Matheus Coutinho Martins da Silva estava internado em estado estável até a noite de segunda-feira, 7. Ele não corre risco de morte.

A mãe de Matias, Juliana Martins, reclamou da ação policial: "O filho sai para comemorar o aniversário e a gente recebe a notícia de que ele está morto. Como é que pode? As pessoas que estão ali para te proteger te matam. Ele (Matias) vai ser mais um na estatística. Negro, pobre e favelado. Se fosse na Barra da Tijuca, com meninos brancos, isso iria acontecer? Eles iriam confundir um celular com uma pistola? Não iriam", questionou.

Segundo familiares, Matias se separou recentemente e estava morando com a mãe e o filho. Além de trabalhar como frentista, estava cobrindo férias de um primo que trabalhava como porteiro.

"Ele trabalhava e estava muito feliz. Não dá para acreditar, a ficha não caiu. A gente comprou um bolinho, cortamos o bolo e à noite ele quis sair para curtir o baile com os colegas. E na volta aconteceu essa fatalidade", disse o irmão de Matias, Hugo Marcelo Martins. "Não tinha arma, ali (no carro) só tinha trabalhador voltando do baile para casa. Eles passaram pelos policiais e eles atiraram neles e pegou no meu irmão e colegas. Desejamos justiça. Que os policiais paguem pelo erro deles", completou.

O porta-voz da Polícia Militar, coronel Marco Andrade, afirmou que o policial que atirou não cumpriu os protocolos da corporação. "Segundo os policiais militares que estavam no local, um veículo que vinha na contramão não obedeceu à ordem de parada, e os policiais efetuaram disparos de arma de fogo. Todo esse protocolo não faz parte dos nossos materiais de instruções, de abordagem, nas nossas técnicas, realizadas constantemente nos nossos centros de formação", disse Andrade em entrevista à TV Globo.

O ex-vereador Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, foi assassinado a tiros nessa segunda-feira (7), no bairro de Guadalupe, zona norte do Rio de Janeiro.

Zico Bacana já foi citado como chefe de milicianos em relatório da CPI das Mílicias, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também depôs em 2018 na investigação da morte da ex-vereadora Marielle Franco.

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A Polícia Militar informou que os disparos de arma de fogo partiram de um veículo não identificado que havia parado em frente a um estabelecimento comercial onde estava Zico Bacana.

Jorge Barbosa Tavares, irmão do ex-vereador, também foi atingido e morreu.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Zico Bacana deu entrada no Hospital Albert Schweintzer às 17h50, já sem vida.

O ex-vereador já havia sido vítima de uma tentativa de assassinato em novembro de 2020. Na ocasião, ele foi baleado enquanto fazia campanha em um bar em Ricardo de Albuquerque, também na zona norte do Rio. O tiro atingiu a cabeça de Zico Bacana de raspão.

Zico Bacana foi vereador do Rio de Janeiro entre 2017 e 2020. Em suas redes sociais ele também se descrevia como paraquedista e policial militar.

CPI das Milícias

O ex-vereador foi citado no relatório final da CPI das Milícias como um dos supostos líderes de uma milícia que atuava nos bairros de Guadalupe, onde foi morto nesta segunda, e Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio.

De acordo com o relatório, Zico Bacana comandava um grupo paramilitar com aproximadamente 50 integrantes e dominaria as milícias no bairro de Anchieta, nas Comunidades do Gogó da Ema e Camboatá em Guadalupe e Cavalheiro da Esperança em Ricardo de Albuquerque.

À época da CPI, apesar de ter sido citado no relatório final, Zico não foi denunciado.

Preso desde 2019, o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigiu o carro usado para executar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes, em 2018, confessou participação no crime e delatou outros envolvidos. No acordo com as autoridades, ele negociou a proteção da família e a transferência para um presídio estadual, que não foi divulgado.

Outros presos pelos crimes são o também ex-policial Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos, e o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, capturado nessa segunda (24).

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No depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, Élcio apresentou detalhes fundamentais para subsidiar a continuidade das investigações. Ele disse que Lessa revelou que já havia tentado matar Marielle três meses antes do assassinato e que a placa do veículo usado na execução foi clonada e a antiga cortada e jogada na linha do trem.

Ainda no acordo de delação, o réu confesso apontou que a preparação do crime foi feita pelo aplicativo Confide, com três camadas de segurança, e que a ordem de assassinato foi intermediada pelo sargento da Polícia Militar Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, morto há dois anos.

Um casal foi preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, acusado de matar por espancamento uma criança de quatro anos. A Polícia Militar foi acionada por uma médica, depois de o pai e a madrasta darem entrada na unidade com a criança desacordada e com sinais visíveis de maus-tratos.

Policiais do 40º Batalhão da Polícia Militar (BPM) encaminharam o casal à 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande), onde o caso está sendo investigado. Os dois foram autuados em flagrante pelo crime de maus tratos resultando em morte.

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Segundo a polícia, o pai teria dito que a criança sofrera uma queda. O boletim médico, no entanto, revelou que a vítima apresentava manchas roxas pelo corpo e inchaço nas pernas.

Segundo a UPA, a criança deu entrada na unidade às 10h54 de sexta-feira (21), com parada respiratória. Manobras de ressuscitação foram realizadas sem sucesso. O óbito foi constatado às 11h45 e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Na noite do último domingo (16), a atriz e cantora Ludmillah Anjos sofreu um grave acidente de carro em Brasília, capital do Distrito Federal. As quatro pessoas que estavam com a artista ficaram feridas e ela foi internada no Hospital de Base de Brasília (IHBB), onde permanece em quadro estável. 

Ludmillah é conhecida por integrar o elenco da série Encantado's e por ter participado do reality The Voice. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o veículo em que ela estava colidiu contra um poste na região do Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). A artista e os outros quatro ocupantes do veículo ficaram presos nas ferragens e foram socorridos conscientes para o Hospital de Base. 

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Durante o resgate, a artista reclamava de fortes dores nas costas e nas pernas. As demais vítimas têm entre 25 e 39 anos, mas não informações sobre a causa da colisão.

Ludmillah estava em Brasília para a gravação de um filme. Antes do acidente, a atriz postou vídeos com os colegas dentro do carro, nas quais exibia os demais ocupantes do carro e um pouco dos bastidores do novo projeto. 

 

 

 

Uma colisão entre um trem da Supervia e um ônibus deixou 13 feridos em Japeri, na Baixada Fluminense, por volta das 4h35 desta terça-feira (18). De acordo com a Supervia, o ônibus avançou o sinal sonoro e visual que indica o momento de passagem do trem, provocando a colisão, próximo à Estação Japeri. O acidente provocou suspensão de parte do ramal ferroviário. Às 9h20 desta terça, apenas a extensão Paracambi estava suspensa.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMRJ) foi acionado e fez o socorro das vítimas. Duas foram encaminhadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu; outras duas para o Hospital São Francisco Xavier, em Itaguaí; e nove levadas pelo Samu para o Hospital Municipal de Japeri.

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De acordo com a Supervia, as pessoas que se feriram no acidente foram as que estavam dentro do ônibus. A empresa justifica que não foi possível frear o trem para evitar a batida.

"Os trens são grandes e pesados e, por isso, não conseguem parar imediatamente após o acionamento da frenagem. A uma velocidade de 80km/h, por exemplo, depois de acionada a frenagem de emergência, o trem percorre aproximadamente 290 metros até parar completamente", diz a empresa, em nota enviada ao Estadão.

"Todas as passagens regulares são sinalizadas de acordo com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A SuperVia lembra que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9503/97), os trens têm preferência de passagem em relação aos demais veículos. Buscar sinais de aproximação dos trens é uma conduta prudente e necessária que deve ser adotada por todos ao atravessar a linha férrea", afirma.

A Estação Japeri é a última estação ferroviária do ramal de mesmo nome que começa na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro.

Um menino de 10 anos morreu nesta quarta-feira, 12, durante um confronto entre policiais militares e criminosos na cidade de Maricá, no Rio de Janeiro. A criança, identificada como Dijalma de Azevedo, estava a caminho da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, quando foi atingida pelos disparos. Outras duas mulheres também se feriram e foram encaminhadas para o Hospital Dr. Ernesto Che Guevara com o quadro de saúde estável.

Não há ainda a confirmação de quem teria efetuado o tiro que vitimou a criança. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) informou que instaurou inquérito para investigar a morte de Dijalma. "Testemunhas serão chamadas para prestar depoimento e demais diligências serão realizadas para identificar a autoria do disparo que atingiu a vítima e esclarecer o caso", informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nota.

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Na versão da Polícia Militar, equipes do 12º Batalhão, de Niterói, foram atacadas por criminosos armados quando faziam o policiamento na Estrada do Bosque Fundo, no bairro Inoã, próximo a um condomínio do Minha Casa Minha Vida. Segundo a PM, uma viatura também foi atingida pelos disparos, e os supostos autores dos tiros conseguiram fugir. "Após confronto, os policiais encontraram um menor de idade atingido e já sem vida", informou a polícia, também por meio de comunicado.

Ainda segundo a PM, os agentes que participaram da ocorrência estavam com câmeras operacionais, e afirmou que as imagens gravadas foram "enviadas à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí". A Corregedoria Geral de Polícia Militar também segue acompanhando o caso.

Em protesto contra a morte da criança, moradores da região atearam fogo em objetos e fizeram interdição de vias. A mobilização foi dispersada por agentes da polícia militar.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte de Yan Gabriel Marques de Amorim, que morreu após ser baleado durante uma festa de aniversário em Nova Iguaçu, cidade do Rio de Janeiro, no último sábado (8).

A polícia afirma que diligências estão em andamento para apurar tanto autoria, como a motivação do crime que vitimou o jovem de 12 anos. Testemunhas relataram que o garoto foi vítima de um tiroteio entre milicianos. O pai do aniversariante seria um dos envolvidos, segundo suspeitas iniciais relatadas à polícia.

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Conforme noticiado pelo portal G1, ele começou a atirar depois de perceber a presença de um carro suspeito no Jardim Pernambuco. No revide, Yan foi alvejado.

O grupo Saúde Lazer e Simpatia, onde Yan costumava fazer aulas de futebol, lamentou a morte do garoto. Em homenagens prestadas nas redes sociais, a organização ofereceu condolências à famílias e suspendeu as atividades recreativas.

"É com imensa tristeza que comunicamos o falecimento do nosso querido aluno Yan Gabriel Marques. Que o Espírito Santo de Deus conforte toda família", postou a página nas redes socais.

Além de Yan, outras três pessoas também foram mortas em menos de 24 horas em Nova Iguaçu. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se a morte de Yan e das outras três vítimas estão relacionadas com uma disputa pela região entre facções criminosas rivais, segundo G1.

Além de Yan, outras três pessoas também foram mortas em menos de 24 horas em Nova Iguaçu. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se a morte de Yan e das outras três vítimas estão relacionadas com uma disputa pela região entre facções criminosas rivais, segundo G1.

Morreu na manhã deste sábado (8) mais uma das 18 girafas importadas da África do Sul pelo BioParque do Rio. Esta já é a quarta morte registrada desde 2021, quando o grupo de animais veio para o Brasil sob os cuidados da empresa.

Durante os exames de rotina, seis girafas do plantel foram identificadas com o parasita Haemoncus sp, que é transmitido pela ingestão do pasto infectado pela larva e ataca o sistema gastrointestinal dos animais. Segundo o BioParque, cinco girafas responderam bem ao tratamento, mas uma delas apresentou resistência aos remédios.

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"Durante a última semana a equipe técnica iniciou outros protocolos de tratamentos. No entanto, infelizmente, houve uma deterioração súbita do estado clínico do animal ao longo desta madrugada, levando-o a óbito", afirma a empresa, em comunicado nas redes sociais.

Em março deste ano, o Ministério Público Federal denunciou um gerente técnico e um diretor de operações do BioParque por crimes ligados à importação ilegal das 18 girafas vindas da África do Sul. Cinco delas chegaram a fugir enquanto aguardavam, no Resort Portobello, em Mangaratiba, transferência para o BioParque. Logo após a recaptura, três morreram.

As acusações feitas pelo MPF envolvem maus-tratos contra as girafas; "adquirir, manter em depósito e utilizar em atividade comercial animais de procedência estrangeira, importados de forma irregular, com uso de documentos falsos"; e "dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público", uma vez que a morte das outras três girafas foi comunicada mais de 50 dias após os óbitos.

Laudo emitido pelo próprio BioParque apontou que as três girafas teriam morrido por causa de uma doença muscular. O MPF argumenta que a doença decorreu de "intenso sofrimento e extremo estresse".

Em nota, o BioParque também disse que pretende fazer uma necropsia da girafa morta neste fim de semana para confirmar a causa da morte.

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