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A parceria entre Disney e Sony foi desfeita e o Homem-Aranha está fora do universo cinematográfico da Marvel. Os estúdios não se entenderam quanto à divisão de lucros em novos projetos e colocaram fim no relacionamento. 

Segundo o portal Deadline, a Disney queria aumentar o controle sobre outros personagens relacionados ao Homem-Aranha, como Venom e Morbius, dividindo o lucro em 50%. A Sony, no entanto, não topou a proposta por ser esta sua franquia de maior sucesso. Sendo assim, o herói das teias deixa de fazer parte do universo Marvel bem como perde um de seus produtores, Kevin Feige. 

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No entanto, o ator Tom Holland e o diretor Jon Watts ainda têm contratos assinados para mais dois filmes da franquia. Ainda de acordo com o Deadline, os planos da Sony são manter a equipe criativa de Longe de Casa garantindo a dobradinha Holland-Watts. Porém, Peter Parker não vai mais encontrar os personagens com quem contracenou em Capitão América: Guerra Civil e Vingadores, entre outros.

Seis meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais anunciou nesta quinta-feira, 25, que as buscas e a identificação de corpos que possam estar na área atingida pela lama são cada vez mais difíceis e que as escavações em meio ao rejeito na procura por vítimas terão que atingir até 17 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de aproximadamente sete andares.

O último levantamento da Defesa Civil, divulgado em 6 de julho, relata 248 mortos e 22 desaparecidos. Na data foi oficializada a identificação mais recente de vítima da tragédia. "A decomposição vai acontecendo e os segmentos ficam cada vez menores. O trabalho fica difícil não só para os bombeiros mas também para a Polícia Civil, para identificação", afirma o comandante do Corpo de Bombeiros do estado, Edgard Estevo.

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Desde os início das buscas, em 25 de janeiro, quando a barragem rompeu, os bombeiros afirmam não haver prazo para retirada das equipes da área atingida pela lama. "Os trabalhos da corporação permanecem enquanto estivermos buscando por todas as vítimas", diz Estevo, em entrevista realizada nesta tarde em Brumadinho.

O comandante dos bombeiros informou que, até o momento, foram entregues para identificação da Polícia Civil 713 casos, que são corpos e segmentos corpóreos. Do total, 128 ainda não foram identificados. "O trabalho continua dentro de estratégia tática e de inteligência. Nos removemos aproximadamente menos de 20% de todo o rejeito e encontramos 92% dos desaparecidos".

Na atual fase de buscas, conforme o comandante da corporação, é necessária a utilização em maior escala de máquinas com apoio de cães farejadores. "O terreno muda. No início havia um terreno liquefeito. Era necessário arrastar. Os bombeiros não andavam nem nadavam. Era difícil usar máquinas. Agora o trabalho é de aprofundar no rejeito. Alguns locais têm 17 metros da cota de rejeitos. Não temos mais corpos e segmentos superficiais. Então é um trabalho imprescindível de máquinas e cães", relata. O contingente de homens atualmente na área é de 135. Esse número já chegou a 635, conforme Estevo.

O governador Rui Costa (PT) voltou a sobrevoar o nordeste baiano para analisar a situação de barragens municipais - também chamadas de barreiros. Na quinta-feira (11) uma delas rompeu em Pedro Alexandre, com efeito de inundação ainda na vizinha Coronel João de Sá.

O governo do Estado está usando máquinas para auxiliar no escoamento da água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As famílias desalojadas no município de Coronel João Sá (BA), atingido com a inundação do Rio do Peixe por causa do transbordamento e rompimento da barragem Quati, começam a retornar para suas residências. A informação é do secretário de Comunicação da prefeitura da cidade, Valdomiro da Conceição Jr.

Segundo ele, “o dia amanheceu com sol. Não tem mais alagamento e a água foi escoada. Estamos agora recolhendo os cacos”, disse, em referência à retirada da terra e do lixo espalhados com a inundação.

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Conforme o secretário, há preocupação especial com a possibilidade de contaminações após a enxurrada e inundação. Para evitar o risco, ele pede que as famílias joguem fora os colchões encharcados nas casas alagadas.

De acordo com a prefeitura, 500 pessoas de Coronel João Sá ficaram desabrigadas e tiveram que ser acolhidas em três escolas públicas, e nas casas de parentes e amigos durante a inundação.

Na última sexta-feira, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu situação de emergência e calamidade pública na cidade e também em Pedro Alexandre, cidade rio acima - onde fica a barragem Quati.

Também ontem, o governador da Bahia Rui Costa visitou e sobrevoou a região, no nordeste do Estado, próxima à divisa com Sergipe, e observou que “o que está acontecendo é o colapso de muitos pequenos barramentos feitos em propriedades privadas, que vão rompendo e formam um efeito cascata e uma onda de água”. O governador disse que estão sendo monitorados “outros pequenos barramentos”.

O secretário Valdomiro da Conceição Jr confirmou a preocupação com a barragem Lagoa Grande, que também fica no município de Pedro Alexandre, e também recebeu maior volume de água por causa das chuvas fortes que caíram na região nos últimos dias.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais localizou na noite desta quarta-feira (3) o corpo de uma vítima masculina do rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). O corpo - que estava praticamente intacto - portava um documento de identidade no bolso da calça que possibilitou localizá-lo entre os nomes da lista de pessoas ainda desaparecidas, informou a assessoria de comunicação dos Bombeiros.

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte. A Polícia Civil fará a identificação para confirmar se a identidade pertence mesmo à pessoa encontrada.

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Histórico

No dia 25 de janeiro, uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, se rompeu, atingindo a área administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco. Até o momento, o incidente deixou ao menos 247 mortos e 23 desaparecidos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga a tragédia em Brumadinho aprovou na terça-feira, dia 2, relatório que pede indiciamento de 14 pessoas, entre eles o ex-presidente da Vale Fábio Schvartsman. O relatório também pede o indiciamento da própria mineradora e da Tüv Süd, empresa alemã responsável por auditar a área.

A Vale anunciou na manhã desta quarta-feira (26) que destinará R$ 1,8 bilhão (aproximadamente US$ 450 milhões) para obras na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) até 2023. Desse montante, de R$ 400 milhões a 500 milhões serão investidos ainda em 2019, para garantir a segurança geotécnica das estruturas remanescentes, a remoção e destinação adequada dos rejeitos e parte da recuperação ambiental, especialmente do trecho atingido do rio Paraopeba.

Em nota, a mineradora informa que o valor é adicional ao impacto de US$ 4,504 bilhões registrados no balanço do primeiro trimestre de 2019. A companhia diz que ainda estuda "demais obrigações e compensações, dentre as quais as ambientais, que serão provisionadas no resultado de segundo trimestre de 2019".

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o pagamento de auxílio emergencial às famílias que recebem benefícios sociais na cidade de Brumadinho (MG). A medida foi uma das ações federais para as vítimas da tragédia que matou 242 pessoas e deixou outras 28 desaparecidas.

Os deputados impuseram uma derrota ao governo que havia proposta o pagamento de uma parcela única no valor de R$ 600, mas os parlamentares aprovaram a emenda do deputado André Figueiredo (PDT-CE) que determina o pagamento de um salário mínimo durante doze meses aos beneficiários.

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O governo pode tentar derrubar a modificação ao texto no Plenário do Senado que vai discutir a matéria. Após disso, só o presidente Jair Bolsonaro pode vetar a medida antes de sancionar o projeto.

O texto aprovado pelo Congresso também muda a medida provisória do governo e evita que o pagamento do auxílio emergencial acabasse provocando o cancelamento do cadastro das famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, pelo Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) e pela Renda Mensal Vitalícia.

A decisão ocorreu após comunicação do Ministério da Cidadania à Prefeitura de Brumadinho orientando o desligamento de famílias que acumulem os R$ 600 com o Bolsa Família. Segundo o documento, "se a nova renda familiar per capita, após a renda do auxílio emergencial ser contabilizada, ultrapassar meio salário mínimo mensal, a família deve solicitar o desligamento voluntário" do programa.

O governo recuou e aceitou a mudança na comissão que determinou que auxílio emergencial passasse a ser pago "a título de recomposição por danos materiais ou morais" e "não será considerado como renda" no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

A tragédia levou o Congresso a criar duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), uma na Câmara e outra no Senado. Até o momento, nenhuma das comissões apresentou o relatório final. Até o momento, 242 mortos já foram identificados e outras 28 pessoas continuam desaparecidas na tragédia da Vale, em Brumadinho. O rompimento da Barragem 1, da Mina Córrego do Feijão também destruiu o Rio Paraopeba.

De acordo com o relatório da MP, serão pagos 2.280 auxílios, dos quais 1.506 para famílias beneficiárias do Bolsa Família e 774 a beneficiários do BPC e da RMV.

Bombeiros

Os profissionais civis e militares dos Estados que atuaram no desastre de Brumadinho, serão submetidos anualmente, por um período mínimo de 20 anos, para investigação da existência consequências do desastre.

O coordenador adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Flávio Godinho, disse hoje (23), em Barão de Cocais (MG), que não há como prever, com total segurança, quando o talude da mina de Gongo Soco cederá e, principalmente, se o desmoronamento do paredão causará o rompimento da barragem Sul Superior da mina.

“O talude pode ceder amanhã? Pode. Como também pode não se romper. Ele pode ceder depois de amanhã, daqui a uma semana”, disse Godinho. Segundo ele, as informações contidas nos documentos da própria Vale, empresa mineradora dona da mina de Gongo Soco, que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tornou pública no último dia 16 são “projeções” que apontam para a possibilidade de o talude ceder até amanhã (25) e a barragem se romper.

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“Amanhã (25), acho que todo mundo vai ficar vendo se o talude cairá. E se não acontecer? Já falamos qual é a situação, que o talude corre risco, que não há certeza de que a barragem vá se romper e que todas as ações para mitigar o problema já foram adotadas. Não há um estudo técnico para dizer quando ele vai ceder. A projeção é que até amanhã ele venha a se romper, mas acreditamos que, se o talude se romper, o carreamento [do material] pode se deslocar para o interior da cava e se integrar ao ambiente”, disse.

Taludes são planos de terreno inclinados, espécies de paredões que cercam a chamada cava da mina a fim de garantir a estabilidade do terreno escavado, e cuja queda pode provocar o rompimento de uma barragem, seja por atingi-la, seja por vibração no terreno. No caso da mina de Gongo Soco, a barragem Sul Superior está a pouco mais de 1 quilômetro de distância do talude que ameaça ruir.

De acordo com Godinho, o monitoramento da movimentação do talude indica que, só esta manhã (24), ela se movimentou mais 12 centímetros. Este deslocamento do talude vem sendo observado desde abril. “Continuamos o monitorando, mas vale lembrar que não há nenhum estudo técnico que afirme que, caso o talude ceda, a barragem vá se romper”, enfatizou o coordenador adjunto da Defesa Civil.

Pior cenário

No último dia 17, ao anunciar a interdição e a suspensão das atividades do complexo minerário, o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Eduardo Leão, declarou que o talude de Gongo Soco certamente desmoronará. “Isso é um fato”, disse Leão, ao explicar que, até que o talude ceda, apenas operações seguras para tentar recuperar a estabilidade das estruturas poderiam ser realizadas. “O que estamos fazendo agora é minimizando os riscos, evitando que pessoas transitem dentro da cava ou que sejam atingidas.”

Já o coordenador adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, Flávio Godinho, afirmou, hoje (24), que, ao traçar os planos de emergência e realizar simulados com a população, a Defesa Civil procura imaginar o pior cenário possível a fim de tentar prevenir todas as situações e, assim, fazer um trabalho preventivo que permita às pessoas saberem exatamente o que fazer e para onde se dirigir em caso de acidentes. Segundo o coordenador, isto acaba estressando os moradores da cidade, que tendem a esperar o pior.

“Sabemos que este é um momento de tristeza e angústia. E a cada vez que as informações ruins são potencializadas, isto traz uma certa angústia e temor para a comunidade”, disse Godinho.

“Estamos aqui com todo efetivo e ações para dar segurança à população. Desde o primeiro momento, a Defesa Civil vem trabalhando com o pior cenário possível para poder fazer um trabalho preventivo que permita a todas as pessoas poderem saber quais os locais de risco”, acrescentou, garantindo que o plano de emergência prevê ações para, se necessário, remover pessoas idosas e com necessidades especiais, além de ações para garantir o abastecimento de água e o fornecimento de energia elétrica.

De acordo com Godinho, no pior cenário imaginável, que seria o rompimento da barragem e o vazamento de todo o material armazenado na cava, a massa de rejeitos percorreria cerca de 40 quilômetros, demorando aproximadamente 1 hora e 12 minutos para atingir a primeira casa em Barão de Cocais; 2 horas e 36 minutos a área rural da vizinha Santa Bárbara, e 8 horas para chegar ao município de São Gonçalo do Rio Abaixo. A literatura técnica, no entanto, aponta que, em caso de rompimento de barragem, o volume de material que vaza da barragem não ultrapassa 73% do volume total, o que reduz a distância que os rejeitos atingem e a velocidade com que a percorrem.

“Se o talude cair no interior da cava e não houver nenhuma consequência para a comunidade, não será preciso falar em acionamento do plano de emergência. Já se o talude cair dentro da cava e gerar uma vibração e o rompimento da barragem, todos os órgãos serão imediatamente acionados para dar todo o apoio à população”, garantiu Godinho.

Um campo de gelo com 12 mil quilômetros quadrados rompeu-se em dois pedaços na região da Patagônia, no Chile. Novas fraturas na geleira devem se tornar mais frequentes como consequência de mudanças climática, segundo um time de cientistas chilenos.

Temperaturas crescentes ao longo da Cordilheira dos Andes resultaram em menor quantidade de neve e gelo para manter as geleiras da região, segundo Gino Casassa, chefe da Divisão de Neve e Geleiras na Direção Geral de Águas, órgão do governo chileno. "O que ocorreu foi uma fratura pois o gelo retraiu", disse Casassa.

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O pedaço de gelo que se soltou da geleira principal é de aproximadamente 208 quilômetros quadrados. Segundo Casassa, que foi com a equipe de cientistas à região em março deste ano, isso pode ser um sinal do que virá pela frente.

O campo de gelo, afirmou, está agora "partido em dois e, provavelmente, descobriremos novas rachaduras ao sul".

Dois icebergs se soltaram da Geleira Cinza, no sul do Parque Nacional Torres del Paine no Chile. Os cientistas temem que essas rupturas possam se tornar mais frequentes.

O programa do Vai Cair No Enem desta semana aborda o rompimento da barragem de Brumadinho-MG. A partir do fato, alguns assuntos podem ser cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A tragédia, ocorrida em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro de 2019, ocasionou diversas perdas para o ecossistema.

A lama, que invadiu a cidade e causou destruição em maça, pode ter acabado não somente com vidas humanas e objetos, como também com diversos micro ecossistemas existentes nos solo e vegetação da região. Mesmo sendo preferível nunca mais lembrar, a tragédia de Brumadinho marcou capítulos da história do Brasil.

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Confira a seguir a aula de biologia com o professor Phillipe Simões, em que o docente vai listar as formas que o desastre pode ser cobrado no maior processo seletivo para entrada no ensino superior do país.

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O grupo americano Google, cujo sistema operacional Android está instalado na grande maioria dos smartphones do mundo, anunciou que cortou as relações com a Huawei, uma decisão de graves consequências para a empresa chinesa, que não poderá oferecer mais o Gmail ou Google Maps a seus clientes.

O anúncio inesperado acontece em meio a tensões comerciais entre Washington e Pequim e após a decisão da semana passada do presidente americano Donald Trump de proibir que os grupos americanos façam negócios com empresas estrangeiras do setor de telecomunicações consideradas perigosas para a segurança nacional.

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A medida tinha como alvo principal a Huawei, gigante chinesa das telecomunicações, segunda maior fabricante mundial de smartphones e que se tornou inimiga de Washington, que acusa o grupo de espionagem cibernética em favor do governo de Pequim.

O grupo aparece na lista de empresas suspeitas com as quais não se pode negociar sem a autorização das autoridades.

"Estamos cumprindo a ordem e revisando as implicações", afirmou um porta-voz do Google em um e-mail à AFP.

"Para os usuários de nossos serviços, Google Play (loja de aplicativos Android) e o sistema de segurança Google Play Protect seguirão funcionando nos aparelhos Huawei existentes", completou a fonte.

- Graves implicações -

Mas como o decreto presidencial proíbe compartilhar tecnologias, o Google terá que ir além e suspender sua colaboração com a Huawei.

As implicações podem ser importantes, pois, como todos os grupos de tecnologia, o Google deve colaborar com os fabricantes de smartphones para que seus sistemas sejam compatíveis com os telefones.

A empresa poderá oferecer aos usuários de aparelhos Huawei a versão livre de direitos de seu programa Android, explicou à AFP uma fonte próxima ao caso.

Isto significa que os usuários não poderão acessar os aplicativos e serviços que pertencem ao Google, como o Gmail e o Google Maps, por exemplo.

Os aplicativos devem permanecer ativos ao menos em um primeiro momento, afirmou à AFP outra fonte.

Mas enquanto o decreto permanecer em vigor, a Huawei será obrigada a fazer atualizações a partir do Android Open Source Projet - a versão livre de direitos - e seus clientes terão que fazer o mesmo.

Portanto é possível que o grupo chinês não consiga no futuro oferecer o sistema Android e todas seus aplicativos, como a plataforma de vídeos YouTube.

A Huawei afirmou em um comunicado que "seguirá proporcionando atualizações de segurança e serviço pós-venda" a todos os smartphones e tablets a nível mundial, incluindo os dispositivos que ainda não foram vendidos.

O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Lu Kang, declarou que Pequim acompanha a situação de perto e "apoiará as empresas chinesas a adotar as medidas legais pertinentes com o objetivo de defender seus direitos legítimos".

A empresa, com sede em Shenzen (sul da China), é muito dependente dos fornecedores estrangeiros: a cada ano compra 11 bilhões de dólares em componentes de grupos americanos, sobre um total de US$ 67 bilhões de gastos neste departamento, segundo o jornal japonês Nikkei.

Informações divulgadas pela imprensa indicam que vários fabricantes de chips americanos suspenderam as entregas a Huawei.

O grupo está há algum tempo na mira das autoridades americanas, sob suspeita de espionagem a favor de Pequim, o que teria contribuído em grande parte para sua espetacular expansão internacional.

Washington teme que o grupo, presente em 170 países e que afirma ter 190.000 funcionários, atuem como um cavalo de Troia da China.

O passado militar de seu fundador, Ren Zhengfei, o fato de que ele pertence ao Partido Comunista, assim como a falta de transparência da Huawei alimentam as suspeitas de que a empresa está sob controle de Pequim, sobretudo após uma lei aprovada em 2017 que obriga as empresas chinesas a colaborar com os serviços de inteligência do país.

No primeiro trimestre, a Huawei vendeu 59,1 milhões de smartphones, o que representa 19% do mercado, mais do que a americana Apple, mas ainda continua atrás da líder do setor, a sul-coreana Samsung.

A Huawei é uma das empresas líderes do 5G, a nova geração da internet móvel que está em processo de desenvolvimento.

China e Estados Unidos, as duas maiores economias mundiais travam uma guerra comercial, com a imposição mútua de tarifas, e na qual a tecnologia é um eixo fundamental do confronto.

Diante do risco iminente do rompimento, nos próximos dias, de um talude da Mina de Gongo Soco, em Barão dos Cocais (MG), muncípio à 100 quilômetros (km) de Belo Horizonte, um novo treinamento da população do município mineiro foi marcado para às 15h deste sábado (18).

Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho Pereira, coordenador Adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, o simulado tem como objetivo indicar rotas de fuga e pontos de encontro, principalmente, para as cerca de 2,4 mil pessoas que não participaram da primeira iniciativa, feita em 25 de março.

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Orientações

Pessoas idosas, com dificuldade de locomoção e portadoras de necessidades especiais que moram em outras áreas de risco estão mapeadas “Estamos indo de casa em casa iremos conversar mesmo que tiver uma negativa, vamos conscientizá-las que elas saiam porque uma pessoa com dificuldade de locomoção pode aumentar a dificuldade do socorro”, observou Godinho.

Ainda segundo o tenente-coronel, a Vale está obrigada a manter vigilância particular 24 horas por dia nos locais interditados para que ninguém retorne às suas casas. Nesse sentido, estão sendo feitas novas buscas para garantir que ninguém tenha retornado a esses locais.

“A gente sabe que as pessoas demoram anos para construir seus bens, mas a orientação da Defesa Civil é que elas sigam para os pontos de encontro e larguem seus bens para trás”, ressaltou o tenente coronel.

Outra orientação dada por Godinho é que as pessoas não utilizem carro para deixar os locais de risco. “Saiam caminhando porque numa situção nervosa você pode colidir o seu veículo, causar um acidente e interromper uma via onde a Policia Militar, o Samu poderiam socorrer alguém”, explicou.

Consequências

Desta vez, segundo a Defesa Civil, o rompimento deverá atingir também – além de duas comunidades (Socorro e Tabuleiro) que estão logo abaixo da barragem e já foram totalmente evacuadas –, o Rio São João que, apesar de pequeno e de pouca profundidade, poderia se misturar aos rejeitos e arrastá-los até a cidade. “Teríamos um acesso desse rejeito no centro e na entrada de Barão de Cocais, adiantou Flávio Godinho.

Prevenção

Nas áreas de maior risco, a Prefeitura de Barão dos Cocais pintou os meios-fios da cidade de cor chamativa para que qualquer um identifique que está em zona de perigo. Os locais não sinalizados são considerados seguros pelas autoridades.

Ao admitir que após a elevação do risco de rompimento da barragem ao nível máximo pela Vale, as autoridades trabalham com a expectativa de que “o pior cenário” se confirme, desde a madrugada de ontem (17) foi instalado na região um posto de comando que tem a Defesa Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público e a Prefeitura de Barão de Cocais em alerta.

Consequências

Desta vez, segundo a Defesa Civil, um novo rompimento, além de duas comunidades que estão logo abaixo da barragem – Socorro e Tabuleiro - totalmente evacuadas, deverá atingir também o Rio São João que, apesar de pequeno e de pouca profundidade, poderia se misturar aos rejeitos arrastá-los até a cidade . “Teríamos um acesso desse rejeito no centro e na entrada de Barão de Cocais, adiantou Flávio Godinho.

Ações

Ao admitir que após a elevação do risco de rompimento da barragem ao nível máximo pela Vale, as autoridades trabalham com a expectativa de que “o pior cenário” se confirme, desde a madrugada de ontem (17), foi instalado na região um posto de comando que tem a Defesa Civil, a Polícia Militar o Corpo de Bombeiros, o Ministério Público e a Prefeitura de Barão dos Cocais em alerta 24 horas.

Em caso de necessidade, todos os leitos de hotéis de Barão de Cocais até Belo Horizonte foram mapeados para encaminhar as famílias eventualmente atingidas. As despesas com possíveis hospedagens, deslocamentos e alimentação ficarão sob a responsabilidade da Vale, que deve fazer tudo de “forma rápida”. Estratégias para garantir água à população e máquinas pesadas para desobstruir estradas também já estão traçadas.

Um acordo fechado entre a Vale e a Defensoria Pública do Estado de Minas para vítimas da barragem da mineradora em Brumadinho rachou a força-tarefa que investiga a tragédia. A tratativa é avaliada pela promotoria e pela Defensoria Pública da União como prejudicial aos atingidos, enquanto a Defensoria Pública do Estado afirma que "não existe" uma força-tarefa atuando em relação ao rompimento da barragem.

O acordo, segundo o Ministério Público, foi assinado à revelia de outros integrantes da força-tarefa que atuam nas negociações para pagamento de indenização e ressarcimento por danos provocados pelo rompimento da barragem; o caso completa três meses nesta quinta-feira, 25. "Temos todo respeito ao Ministério Público, mas não temos de ter sua autorização para trabalhar", rebateu o defensor público estadual Felipe Soledade. "Nosso compromisso é com os atingidos", disse.

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O termo, segundo o promotor André Sperling, foi estabelecido com critérios da própria Vale, que já haviam sido recusados nas negociações com toda a força-tarefa. A prova disso, ainda segundo o promotor, é que valores previstos no acordo fechado entre a mineradora e a Defensoria Pública do Estado já haviam sido apresentados, e recusados, na mesa de negociação envolvendo todo o grupo investigador.

Havia, por exemplo, proposta para pagamento de R$ 500 mil em caso de filho morto no rompimento da barragem e de R$ 150 mil por irmão morto na tragédia. "O que a Vale fez no acordo foi construir uma tabela, uma matriz de danos, para encaixar cada vítima. E fez tudo isso sem ouvir os atingidos. É uma tabela construída pelo próprio causador do dano", explicou o promotor.

A Vale confirmou o acordo celebrado com a Defensoria. "A Vale ressalta que, embora tenha criado esta via direta de negociação consensual, caberá ao atingido optar qual é o meio mais adequado para buscar seus direitos. O Termo de Compromisso é um documento sigiloso por conter valores sobre danos morais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parentes de uma família que morreu quando estava na Pousada Nova Estância, soterrada no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro deste ano, entraram na Justiça contra a mineradora solicitando indenização de R$ 10 milhões por familiar morto e que a empresa peça desculpas às vítimas. A empresa disse que ainda não foi intimada.

A ação, que pede no total R$ 40 milhões, foi movida pelos familiares dos irmãos Camila e Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, e de Fernanda Damian de Almeida, mulher de Luiz, grávida de cinco meses; o bebê, que se chamaria Lorenzo, também está incluído na ação. A família estava acompanhada do pai e da madrasta dos irmãos na pousada. A tragédia contabiliza 231 mortos e 41 desaparecidos, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil.

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"Nosso objetivo é lutar por uma mudança nos parâmetros indenizatórios por morte praticados no Brasil e que são vergonhosos. A Vale teve lucros superiores a R$ 25 bilhões no ano passado e quer pagar R$ 300 mil, R$ 500 mil por vida. A própria Vale fez um estudo de quanto valeria a vida humana e estipulou US$ 2,6 milhões, que dá pouco mais de R$ 10 milhões", diz o advogado Roberto Delmanto Junior.

Além da indenização, a ação solicita que a Vale mantenha uma foto das vítimas na entrada de todas as unidades da empresa no Brasil e no exterior com a inscrição: "A vida vale mais do que o lucro. Camila, Fernanda, Lorenzo e Luiz, desculpem-nos por tirar-lhes as suas vidas".

"Também pedimos que, em todas as assembleias de acionistas da empresa, seja feito um minuto de silêncio e que o presidente solicite que todos fiquem em pé. Isso é uma questão ética e de reconforto moral para as famílias", diz o advogado.

Delmanto Junior trabalhou na ação com o advogado Paulo Thomas Korte. Com a ação, espera que os demais familiares de mortos no desastre busquem indenizações e não acordos. "Muitas aceitam acordos porque necessitam do dinheiro ou acham que o processo vai demorar, mas estamos falando de vidas humanas. Estamos preparados para esperar. Queremos justiça", diz. Ele afirma que, se ganhar a causa, a família pretende abrir uma fundação com parte do valor.

Defesa

A Vale informou não ter sido "intimada ou citada para os termos da referida ação". Disse que, no último dia 8, assinou um Termo de Compromisso com a Defensoria Pública para que pessoas atingidas pelo rompimento da barragem possam fazer acordos individuais ou coletivos para buscar indenização por danos morais e materiais.

A mineradora disse que, até 12 de abril, 272 famílias de vítimas em Brumadinho receberam doação no valor de R$ 100 mil da empresa. Indenizações emergenciais foram pagas a 12.400 moradores de Brumadinho, Mário Campos e São Joaquim de Bicas.

A Vale não informou o valor de indenização por vítima fatal e disse que os US$ 2,6 milhões citados na ação "são extraídos de um documento sem eficácia jurídica, baseado em cenário hipotético e dissociado de situações concretas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nessa sexta-feira (29) uma barragem rompeu no distrito de Novo Oriente, Machadinho D’Oeste, em Rondônia. O município fica localizado no interior do estado a pouco mais de 350 quilômetros da capital Porto Velho. rompimento da barragem teria ocorrido após uma forte chuva na região na última quinta (28).  As informações sobre o caso são da Rede Amazônica. 

Segundo informações vindas da Polícia Ambiental na manhã deste sábado (30), cerca de 100 famílias estão isoladas na região e não há registro de vítimas. O comandante da Polícia Ambiental, Washington Soares Francisco, afirmou que as famílias ficaram isoladas devido à queda de sete pontes que foram destruídas pela força da água.

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A barragem pertence a mineradora MetalMig, que ainda não se pronunciou sobre o caso. A mineradora está atuando na região desde 1970. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento de Rondônia (Sedam) afirma que o material derramado é composto apenas por areia e argila, sem a presença de metais pesados, não havendo risco de contaminação.

O Instituto Médio Legal (IML) de Minas Gerais identificou nessa sexta-feira (29) a 217ª vítima do rompimento da barragem de Brumadinho, ocorrida em janeiro passado. De acordo com a Defesa Civil, 87 pessoas estão desaparecidas. 

Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até o momento, as buscas envolveram 1.850 militares, 31 aeronaves, e 22 equipes com cães de busca. Em média 75 máquinas pesadas e sete drones estão sendo usados em campo, por dia. A região de busca onde foram encontrados mais corpos foi a área administrativa (43 corpos).

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Militares do Corpo de Bombeiros de 12 unidades da federação participaram da operação de buscas, além da Força Nacional, Forças Armadas, o Exército de Israel e voluntários.

Começou pouco depois das 9h30 desta quinta-feira (28) a oitiva do ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que apura as causas do rompimento de uma barragem da mineradora em Brumadinho (MG). A audiência teve início com cerca de 30 minutos de atraso e com a presença de apenas oito senadores.

O depoimento do executivo estava marcado inicialmente para a última quinta-feira (21). Em recuperação após uma cirurgia de catarata no olho direito, Schvartsman teve de adiar sua participação na audiência. A convocação do executivo é a primeira medida adotada pela comissão parlamentar de inquérito.

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O total de mortes em consequência do rompimento de uma barragem em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, no dia 25 de janeiro, já chega a 209. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, que atualizou o número na noite desta terça-feira (19), 97 pessoas ainda estão desaparecidas.

Balanço anterior, divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), relacionava 99 desaparecidos. Em nota, a Defesa Civil explicou que dois nomes foram retirados da lista porque se descobriu que uma das pessoas tinha morrido antes do desastre e a outra teria documentos inconsistentes. 

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Até o momento, foram localizadas 395 vítimas do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, explorada pela Vale. A força-tarefa que atua no local chega ao seu 55° dia com um efetivo de 137 bombeiros, divididos em 15 frentes de trabalho distintas. As atividades são realizadas com o auxílio de 76 máquinas pesadas, dois drones e um helicóptero do modelo Arcanjo.

A assessoria de imprensa do CBMMG informou que, na manhã de hoje (20), representantes da corporação reuniram-se com parentes das vítimas para comunicar resultados das buscas e esclarecer dúvidas. Durante o encontro, encerrado por volta de 12h30, a corporação também corrigiu dados incorretos que têm sido espalhados por meio de fake news (notícias falsas).

A tragédia de Brumadinho ocasionou, além da morte de moradores da cidade, a contaminação do Rio Paraopeba, que passou a apresentar nível de cobre 600 vezes maior do que o normal, conforme apurou a Fundação SOS Mata Atlântica. O rio era responsável por 43% do abastecimento público da região metropolitana de Belo Horizonte.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Brumadinho remarcou para o dia 28 a oitiva do ex-presidente da Vale Fabio Schvartsman, informou a página oficial do Senado Federal, nesta terça-feira (19).

Schvartsman se recupera de uma cirurgia e não poderá ir ao colegiado na quinta-feira (21) como estava previsto. Requerimentos aprovados também convocam 29 pessoas - entre elas, o diretor da Vale Luciano Pires, ex-diretores e funcionários.

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"Às 20h do dia 14 de março de 2019, fui submetido a cirurgia de Facectomia por Facoemulsificação com Implante de Lente Intra-Ocular (LIO) no olho direito, necessitando, por recomendação médica, ficar em repouso durante sete dias contados a partir da data do procedimento", informou o executivo na segunda-feira, 18.

"Encareço a vossa excelência a gentileza de reagendar a citada reunião para data futura, em oportunidade na qual, recuperado, estarei à disposição desta CPI para prestar os devidos esclarecimentos referentes ao tema investigado", escreveu.

Convocação

A convocação de Schvartsman foi a primeira medida adotada pela comissão, durante reunião na última quarta-feira (13). O requerimento, de autoria dos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também determina a convocação do presidente interino da mineradora, Eduardo Bartolomeo, para prestar esclarecimentos. Ainda não há uma data para sua oitiva.

O rompimento da barragem de rejeitos na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, deixou ao menos 203 mortos. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, 105 pessoas ainda estão desaparecidas, dois meses após a tragédia. Um total de 395 pessoas foram encontradas com vida na região após a tragédia.

O número de mortos identificados no rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho subiu para 206, informou a Defesa Civil neste domingo (17). De acordo com as autoridades, outras 102 pessoas continuam desaparecidas e 395 foram localizadas. 

As buscas pelas vítimas ainda continuam. O Corpo de Bombeiros informou que pelo menos 138 homens trabalharam em cerca de 23 áreas da região afetada. Ao todo, 63 máquinas foram usadas, além de quatro cães, dois drones e um helicóptero. 

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A barragem da Mina Córrego do Feijão se rompeu no último dia 25 de janeiro e causou a morte de centenas de pessoas. Além disso, foi responsável por contaminar o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Rio São Francisco. 

Da Ansa

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