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Ao tomar conhecimento da derrubada do veto da presidente Dilma Roussef (PT) pelos senadores e deputados federais, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), lamentou, nesta quinta-feira (7), a maneira como se deu o trâmite do Projeto de Lei que regulamenta a distribuição dos royalties do pré-sal. 

“Se nós tivéssemos, lá atrás, conversado um pouco mais, poderíamos ter chegado a um acordo que evitasse tamanho desgaste em torno deste tema. Estivemos muito próximos de fechar um consenso e acho que a matéria foi levada à votação em momento inadequado”, comentou o governador.

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Segundo Campos, a decisão da Câmara de derrubar o veto aprovado anteriormente pela casa legislativa era inevitável, mas a discussão se prolongou além do ideal e o assunto não se resolve da melhor forma para o País.

“Esperamos que, a partir de agora, seja possível retomar o diálogo, e que seja possível evitar a judicialização do processo e um atraso ainda maior nos investimentos, que são indispensáveis à exploração do pré-sal e à dinamização da economia brasileira”, ressaltou o governador.

O líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ), afirmou nesta quinta-feira que houve "fraude" na votação ocorrida na madrugada que derrubou o veto da presidente Dilma Rousseff à lei dos royalties do petróleo. Segundo ele, alguém votou no lugar do seu colega de bancada e de partido, o deputado federal Zoinho. Ex-governador do Rio, Garotinho é um dos que lideram a tentativa de anular a decisão do Congresso que retira, pelas contas do governo fluminense, mais de R$ 3 bilhões em recursos do Estado.

Garotinho disse que Zoinho havia participado de uma reunião anterior à votação e, diante da iminente derrota, avisou-lhes que iria retornar para Volta Redonda (RJ). Um deputado aliado do líder republicano que participou da contagem dos votos, Paulo Feijó (PR-RJ), percebeu que alguém havia assinado a lista de votação no lugar de Zoinho. Garotinho disse ter sido avisado por Feijó dessa situação e, ao localizar Zoinho por telefone, foi informado que ele não votou na sessão.

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"Falsificar a assinatura é crime", acusou Garotinho, que esteve na Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Congresso a fim de obter a lista de votação, sem sucesso. O líder do PR afirmou que, assim que pegar a lista, vai registrar um boletim de ocorrência na polícia. O deputado disse que não descarta recorrer à Justiça para questionar esse ponto da votação. Ele lembrou que as bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo vão ingressar ainda nesta quinta-feira com um mandado de segurança no Supremo questionando a derrubada do veto.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse na manhã desta quinta-feira que está com a documentação pronta para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso Nacional, de derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff, que beneficiavam os Estados produtores de petróleo e gás natural, sobretudo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

Segundo o governador, a estimativa com a decisão da Câmara e do Senado é de perda de receita R$ 3 bilhões por ano ao Estado. Porém, ele cita como alternativa para compensar essa perda o fim de alguns incentivos tributários para a indústria do petróleo.

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Cabral informou que aguarda apenas a publicação da lei no Diário Oficial da União para recorrer à Justiça. As ações no STF serão independentes entre os Estados, informou ele, que participou há pouco de um evento no Centro Cultural dos Correios na capital fluminense.

A expectativa do governador do Rio, no entanto, é de que o STF compreenda que a decisão do Congresso é inconstitucional. Cabral recorre a três artigos da Constituição Federal para fundamentar a sua posição. O primeiro, artigo 20, direciona os recursos do royalty aos Estados produtores; o segundo, o artigo 167, prevê equilíbrio orçamentário dos Estados; e o último, o artigo 5º, determina que não é possível violar um "ato jurídico perfeito".

Nesse caso, a tese de Cabral é que os parlamentares decidiram pelo rompimento de contratos já fechados. Na época, os contratos de concessão de áreas para exploração e produção de petróleo previam uma distribuição dos royalties, cujos recursos passaram a ser contabilizados pelos governos estaduais e municipais, e serão revistos, agora, com a decisão do Congresso de derrubar os vetos da presidente Dilma.

Também presente ao evento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou em recorrer ao STF. "O que nos resta, já que o espírito republicano não se fez valer, é recorrer ao STF, que, tenho certeza, vai entender que houve quebra de contrato", protestou.

Os Estados com grande produção de petróleo esperam do Supremo Tribunal Federal (STF) uma decisão provisória (liminar) para impedir que os novos critérios de distribuição dos royalties sejam adotados antes de a Corte decidir sobre sua constitucionalidade. O Congresso Nacional realizou na quarta-feira uma sessão para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff que impediu a mudança da fórmula de rateio da compensação cobrada em campos já licitados.

A sessão foi tumultuada desde o seu início, às 20 horas, e a votação foi concluída quatro horas depois. As cédulas com os votos de deputados e senadores serão contabilizadas ao longo do dia e o resultado deve ser conhecido ainda nesta quinta-feira. Assim que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou aberta a sessão, o líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ), retirou o microfone de sua mão para pedir a palavra. Parlamentares de estados não produtores distribuíram placas e coletes pedindo a derrubada do veto.

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A votação deveria ter ocorrido na noite de terça-feira, mas um erro do Executivo fez com que o Congresso adiasse a sessão por um dia. Parlamentares dos Estados produtores questionaram durante todo o dia procedimentos da tramitação, mas o presidente do Senado manteve a sessão. Durante os debates, parte das bancadas se retirou aos gritos de "Fora Renan" criticando a condução dos trabalhos e prometendo ir ao STF pedir a anulação da sessão.

Cientes da derrota no voto, a estratégia de recursos ao Judiciário está pronta. Os governos e as assembleias legislativas de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo vão entrar com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) contra a nova fórmula de rateio dos royalties e pedirão uma liminar suspendendo os repasses. Em jogada combinada, parlamentares entrarão com mandados de segurança pedindo que os novos critérios não sejam observados até o julgamento das Adins. A expectativa dos produtores é obter um parecer favorável da Advocacia Geral da União (AGU) nos mesmo moldes da justificativa do veto presidencial.

"Acho que como esse é um assunto importante e que prejudica diretamente os Estados, o Supremo vai decidir rápido", disse o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

As estimativas dos representantes de Estados e municípios não produtores é que a mudança poderá trazer um incremento de mais de R$ 7 bilhões em seus orçamentos. Esses recursos, quase integralmente, seriam destinados aos produtores pelas regras atuais. Os recursos de royalties destinados aos Estados produtores cairão de 26,25% para 20%. Diminui ainda, já neste ano, de 40% para 34% o que estes estados recebem de participação especial, espécie de bônus por grandes produções. Este porcentual chegará a 20% em 2020. Os municípios produtores têm perdas ainda mais significativas. Eles cairão dos atuais 26,25% para 4%, em 2020, em relação aos royalties, e de 10% para 4%, no mesmo período, em relação à participação especial.

"A aprovação disso significa a insolvência do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que não poderão cumprir obrigações assumidas com base nos royalties", afirmou o senador Francisco Dornelles (PP-RJ). "É inconcebível que somente um estado, o Rio de Janeiro, fique com 82% de toda essa riqueza e o resto do Brasil mendigando", rebateu o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI).

A disputa sobre os royalties começou em 2009 no debate sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal. No ano seguinte foi aprovada a chamada emenda Ibsen Pinheiro, que dividia todos os recursos, inclusive do pós-sal, entre todos os Estados e municípios pelos critérios dos fundos de participação. O ex-presidente Lula vetou a emenda.

No ano passado o Congresso aprovou um texto que busca congelar as receitas dos produtores em patamares de 2010 e dividir o restante. A presidente Dilma vetou e optou pela aplicação dos novos porcentuais de distribuição apenas para contratos futuros. É este veto que foi colocado em votação. No projeto, há um trecho que terá de ser alterado futuramente porque os porcentuais adotados a partir de 2017 somam 101% devido a um erro no projeto.

Ao longo do dia nesta quarta-feira, a bancada fluminense tentou uma última cartada para impedir a votação. Eles fizeram chegar à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, uma proposta de que a União fizesse uma antecipação de receitas para os não produtores com base nos recursos que eles terão direito a receber quando os novos campos de petróleo a serem licitados entrarem em funcionamento. No final do dia, a ministra Ideli foi categórica em reunião com representantes do Rio de Janeiro ao dizer que "a bola está com o Congresso", repetindo o que já tinha afirmado a presidente Dilma Rousseff.

Parlamentares das bancadas dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo abandonaram, nesta noite de quarta-feira, a sessão do Congresso Nacional que discute o veto da presidente Dilma Rousseff a uma nova distribuição dos royalties do petróleo em áreas já licitadas. Eles questionam a condução da sessão feita pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem interrompido discursos e impedido medidas de obstrução dessas bancadas. Os parlamentares pretendem entrar com novo mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da sessão.

A retirada do plenário aconteceu depois que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) discutiu com o presidente do Congresso. Ele reclamou da interrupção dos discursos e conclamou os colegas de bancada a abandonar o plenário. Os parlamentares saíram do plenário com gritos de "fora Renan".

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Coordenador da bancada do Rio de Janeiro, o deputado Hugo Leal (PSC) disse acreditar que seja possível anular a sessão no STF. "Nós, das bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, não podemos compactuar com o que está acontecendo. Essa sessão é absurda, antirregimental, ilegal e ilegítima."

O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) afirmou que será feito um mandado de segurança coletivo dos parlamentares pedindo a anulação. Afirmou ainda que as bancadas não aceitam mais sessões do Congresso presididas por Renan Calheiros. "Não participamos mais de nenhuma sessão do Congresso presidida por Renan. O que ele está fazendo é um absurdo."

O movimento não incluiu todos os parlamentares, visto que os deputados Otávio Leite (PSDB-RJ) e Cesar Colnago (PSDB-ES) ocuparam a tribuna em seguida. A sessão prossegue e Renan Calheiros mantém a rigidez no controle do tempo dos oradores.

Os Estados com grande produção de petróleo esperam do Supremo Tribunal Federal (STF) uma decisão provisória (liminar) para impedir que os novos critérios de distribuição dos royalties sejam adotados antes de a Corte decidir sobre sua constitucionalidade. O Congresso Nacional iniciou na noite desta quarta uma sessão para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff que impediu a mudança da fórmula de rateio da compensação cobrada em campos já licitados.

A sessão foi iniciada às 20 horas num clima bastante tumultuado. O líder do PR na Câmara, deputado Anthony Garotinho (RJ), chegou a tirar o microfone das mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O plenário estava lotado e as urnas para as cédulas serem depositadas instaladas. A votação deveria ter ocorrido na noite de terça-feira (5), mas um erro do Executivo fez com que o Congresso adiasse a sessão por um dia. Parlamentares dos Estados produtores questionaram durante todo o dia procedimentos da tramitação, mas o presidente do Senado manteve a sessão.

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Cientes da derrota, a estratégia de recursos ao Judiciário está pronta. Os governos e as assembleias legislativas de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo vão entrar com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) contra a nova fórmula de rateio dos royalties e pedirão uma liminar suspendendo os repasses. Em jogada combinada, parlamentares entrarão com mandados de segurança pedindo que os novos critérios não sejam observados até o julgamento das Adins.

"Acho que como esse é um assunto importante e que prejudica diretamente os Estados, o Supremo vai decidir rápido", disse o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

AGU

A expectativa dos produtores é obter um parecer favorável da Advocacia Geral da União (AGU) nos mesmo moldes da justificativa do veto presidencial. Parlamentares também pretendem insistir em mandados de segurança questionando o trâmite da votação do veto, mas admitem que estes instrumentos tem menos chance de sucesso.

As estimativas dos representantes de Estados e municípios não produtores é que a mudança poderá trazer um incremento de mais de R$ 7 bilhões em seus orçamentos. Esses recursos, quase integralmente, seriam destinados aos produtores pelas regras atuais.

Começou de forma tumultuada, nesta quarta-feira à noite, a sessão do Congresso Nacional para a votação do veto da presidente Dilma Rousseff, que impediu a mudança na distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. Bastante tumultuada, com protestos de parlamentares no plenário, a sessão teve início com a leitura dos vetos feitos pelo governo ao projeto.

O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), não se sensibilizou com a última tentativa de parlamentares do Rio de Janeiro de adiar a votação do veto da presidente Dilma Rousseff sobre uma nova distribuição de royalties do petróleo em áreas já licitadas. Os fluminenses desejam um acordo pelo qual a União anteciparia recursos a Estados não produtores e seria mantido o critério de distribuição de royalties nas áreas já licitadas. "No dia da votação isso não cabe mais. O melhor é votar. Precisamos virar essa página", disse Calheiros.

A sessão para votação está marcada para começar nesta quarta-feira às 19h25. A decisão não ocorreu nesta terça (5) porque o Executivo teve de fazer uma retificação sobre os vetos incluindo mais um dispositivo entre os barrados. Com isso, foi necessário ler o dispositivo no Congresso e elaborar novas cédulas de votação. A bancada dos Estados produtores pretende ainda questionar o aspecto regimental da decisão, por entender ser necessária a criação de uma comissão específica para dar parecer sobre o dispositivo esquecido.

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A disputa sobre os royalties começou em 2009 no debate sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal. No ano seguinte, foi aprovada a chamada emenda Ibsen Pinheiro, que dividia todos os recursos, inclusive do pós-sal, entre todos os Estados e municípios pelos critérios dos fundos de participação. O presidente Lula vetou a proposta e no ano passado o Congresso aprovou um texto que busca congelar as receitas dos produtores em patamares de 2010 e dividir o restante. A presidente Dilma vetou e optou pela aplicação dos novos percentuais de distribuição apenas para contratos futuros. É este veto que será agora colocado em votação.

Na tentativa de evitar a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata dos royalties do petróleo, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) e uma comitiva de parlamentares do Rio de Janeiro chegaram no início da noite desta quarta-feira ao Palácio do Planalto para pedir à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que convença o governo a antecipar receitas aos Estados não produtores de petróleo. "É uma proposta de acordo, que é manter os contratos já firmados e pedir que o governo federal antecipe aos não produtores a receita que eles vão receber daqui a cinco ou seis anos, quando os campos novos começarem a produzir", explicou Molon.

"Essa que é a proposta que estamos trazendo para a ministra Ideli (Salvatti) e queremos o apoio dela. Já temos o acordo de vários líderes em torno disso, inclusive de representantes de Estados não produtores", explicou o deputado fluminense. Os representantes do Rio de Janeiro disseram que "têm toda a esperança" de que se possa chegar a um acordo e evitar a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff. "Temos esperança de reverter até o último minuto", declarou Molon.

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O deputado informou que a proposta a ser endossada pelo governo prevê uma alteração na Medida Provisória 592. "Retiraríamos o veto de pauta hoje e na 592 entraria essa proposta de acordo da antecipação da receita dos não produtores, que imediatamente resolveria o problema orçamentário deles, e acabaria com essa guerra federativa, eliminando esse problema para o Congresso", justificou.

Parlamentares da bancada do Rio de Janeiro tentam, como uma última cartada para evitar a votação do veto da presidente Dilma Rousseff, um acordo para que a União antecipe aos Estados e municípios não produtores recursos de royalties que eles só teriam no futuro. Com isso, eles teriam dinheiro de forma imediata, como desejam, e seria mantida a distribuição atual nos campos já licitados, o que favoreceria os produtores. A votação do veto sobre royalties está marcada para acontecer na noite desta quarta-feira no Congresso.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirma que a proposta já foi apresentada a líderes partidários e foi levada à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "A Ideli disse que o governo topa conversar", afirmou o petista, destacando que a consulta não se estendeu ainda à equipe econômica.

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A proposta dos fluminenses é que o acordo fosse construído no âmbito da Medida Provisória que destina os recursos do petróleo para a área da educação. Eles argumentam que essa seria a única forma de garantir recursos para todos, uma vez que já têm recursos prontos para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o veto seja derrubado.

A sessão para votação está marcada para começar às 19h25. Mais cedo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), descartou novo adiamento. A decisão não ocorreu nesta terça (5) porque o Executivo teve de fazer uma retificação sobre os vetos incluindo mais um dispositivo entre os barrados. Com isso, foi necessário ler o dispositivo no Congresso e elaborar novas cédulas de votação. A bancada dos Estados produtores pretende ainda questionar o aspecto regimental da decisão, por entender ser necessária a criação de uma comissão específica para dar parecer sobre o dispositivo esquecido.

A disputa sobre os royalties começou em 2009 no debate sobre o marco regulatório para a exploração do petróleo do pré-sal. No ano seguinte, foi aprovada a chamada emenda Ibsen Pinheiro, que dividia todos os recursos, inclusive do pós-sal, entre todos os Estados e municípios pelos critérios dos fundos de participação. O presidente Lula vetou a proposta e no ano passado o Congresso aprovou um texto que busca congelar as receitas dos produtores em patamares de 2010 e dividir o restante. A presidente Dilma vetou e optou pela aplicação dos novos percentuais de distribuição apenas para contratos futuros. É este veto que será agora colocado em votação.

O Congresso Nacional adiou a votação do veto da presidente Dilma Rousseff que impediu a mudança na distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. Nesta noite será feita apenas a leitura da nova mensagem presidencial que faz uma correção em relação aos vetos feitos no projeto que trata do tema. A votação, agora, está marcada para acontecer na manhã desta quarta-feira (6).

A decisão foi tomada depois de muita pressão da bancada dos Estados produtores. Eles sustentaram que a publicação de uma edição extra do Diário Oficial por "erro material" impediria a votação porque havia um dispositivo vetado que não constava da cédula de votação e sequer tinha sido lido no plenário. Eles já preparavam mandados de segurança para tentar fazer com que o Supremo Tribunal Federal (STF) impedisse a votação.

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Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tomaram a decisão minutos antes do horário marcado para o início da sessão. A expectativa é que, com a leitura do veto, sejam confeccionadas novas cédulas de votação para permitir a decisão nesta quarta-feira. Parlamentares das bancadas dos Estados produtores, porém, defendem que seja necessário fazer uma nova comissão para analisar os dispositivos vetados que não tinham sido lidos. Com isso, acreditam ser possível empurrar a votação para a próxima semana.

O governo federal republicou nesta terça-feira a mensagem da presidente Dilma Rousseff, de 30 de novembro de 2012, com as razões dos vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional sobre a nova distribuição dos royalties do petróleo. A republicação foi feita em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira, para uma "retificação por erro material".

Na nova mensagem, foi acrescentado apenas o veto ao artigo 4º e seus incisos I e II. Esse item da proposta aprovada pelo Congresso revogava a destinação de recursos dos royalties para o Ministério da Ciência e Tecnologia em programas de fomento à capacitação e ao desenvolvimento científico e tecnológico das regiões Norte e Nordeste, incluindo as respectivas áreas de abrangência das Agências de Desenvolvimento Regional. A presidente justifica o veto para "assegurar a destinação legal dos recursos provenientes dos royalties ao desenvolvimento científico-tecnológico, notadamente às regiões Norte e Nordeste".

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As bancadas dos Estados produtores de petróleo pretendem usar a retificação na mensagem presidencial dos vetos ao projeto dos royalties para tentar impedir a votação, mas os líderes do governo nas duas Casas e o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), mantiveram a sessão para a noite desta terça-feira. A avaliação dos líderes é que o dispositivo "esquecido" não é fundamental para a votação e ficará para ser apreciado em momento posterior.

Uma edição extra do Diário Oficial foi publicada nesta terça fazendo a retificação na mensagem presidencial dos vetos. Por "erro material", o governo esqueceu de publicar em novembro de 2012 o veto a um dos dispositivos do projeto.

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O dispositivo "esquecido" trata da revogação de uma lei sobre a destinação de recursos de royalties do petróleo para a área de ciência e tecnologia. Ao publicar o veto em novembro do ano passado, esse dispositivo não constou da decisão da presidente, apesar de citar todo o artigo como vetado na introdução. Para o governo, o erro material não altera a decisão de vetar o trecho.

"Não há prejuízo algum. O erro material foi corrigido e não há impedimento para a votação hoje", disse o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ele contou que o erro foi constatado nesta segunda-feira (4) quando a equipe do Palácio do Planalto analisava a cédula de votação da sessão desta noite. Chinaglia rechaçou especulações de que a reedição teria como objetivo adiar a votação e beneficiar os produtores, em especial o aliado Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio de Janeiro. "É uma maledicência de quem comentou. Ao ser informada, a presidente tomou imediatamente a medida necessária".

As bancadas dos Estados produtores tentarão usar esse novo problema para protelar a votação. Eles observam que o dispositivo não consta na cédula de votação distribuída aos parlamentares. Por isso, na visão deles, as cédulas teriam de ser refeitas e a decisão adiada.

A decisão de votar, porém, leva em conta o fato de esse veto não ser o essencial da discussão. O principal veto que se deseja derrubar é o que impediu a alteração na distribuição de royalties do petróleo de áreas já licitadas. Com isso, o dispositivo "esquecido" se juntará aos mais de 3 mil vetos que aguardam deliberação do Congresso.

A previsão dos líderes no Congresso é de uma sessão longa e disputada. As bancadas dos Estados produtores já prepararam um "kit obstrução" para tentar adiar ao máximo a decisão. A tendência, porém, é que o veto seja derrubado, o que certamente levará o assunto para o Supremo Tribunal Federal (STF), para onde os produtores pretendem recorrer.

Furnas informou nesta terça-feira que distribuiu R$ 221,3 milhões de royalties da água em 2012, a chamada Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH). Houve crescimento de 19,8% em relação ao volume registrado em 2011, apontou a empresa, em comunicado.

Os recursos foram para administrações estaduais e 146 municípios de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso, além do Distrito Federal e órgãos da administração direta da União. A empresa contabiliza que, nos últimos dez anos, houve repasse de cerca de R$ 1,5 bilhão em royalties da água.

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Do total arrecadado em 2012, R$ 88,5 milhões foram pagos aos Estados e o restante repartido entre os municípios. Minas Gerais, que tem o maior número de hidrelétricas de Furnas, recebeu o maior repasse: R$ 48,5 milhões.

São Paulo recebeu R$ 20,6 milhões no ano passado. A administração estadual ficou com R$ 10,3 milhões, enquanto o restante foi distribuído entre 29 municípios paulistas na região de influência dos reservatórios de hidrelétricas da empresa. Guaraci teve a maior arrecadação municipal no Estado, com R$ 3 milhões em royalties, seguido por Colômbia, com R$ 1,8 milhão, e Guaíra, com R$ 1,7 milhão.

O Rio de Janeiro recebeu R$ 3 milhões, sendo R$ 1,5 milhão para a administração estadual e o resto distribuído entre o município de Resende, que arrecadou R$ 1,2 milhão, e Itatiaia, que recebeu R$ 279,2 mil.

Goiás teve o maior aumento nos repasses em 2012, com alta de 25,4% em relação a 2011. O Estado ficou com R$ 27,3 milhões em royalties da água no ano passado. O município que mais recebeu recursos de Furnas foi Niquelândia, com R$ 8,5 milhões.

O Estado de São Paulo, que representa cerca de um terço de toda a produção brasileira, se juntou ao Rio de Janeiro e ao Espírito Santo, Estados produtores de petróleo, na batalha contra uma manobra legal que os forçaria a dividir os royalties do petróleo com outros 24 estados brasileiros. Em entrevista à Dow Jones, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que é favorável à manutenção do veto da presidente Dilma Rousseff e considerará uma ação legal se ele for revertido.

Sob as regras atuais, os governos estaduais mantêm os royalties do petróleo produzidos em seus territórios. O Congresso votou a favor, em 2012, de distribuir essa riqueza a todos os estados brasileiros. Mas Dilma vetou um artigo da lei que define a distribuição de royalties de campos petrolíferos já em produção, limitando a nova distribuição somente aos campos que ainda não entraram em produção. O Congresso se prepara para votar nesta terça-feira à noite o veto presidencial, e pode revertê-lo.

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"Somos favoráveis a manter o veto de Dilma", afirmou Alckmin. Ele calcula que o Estado de São Paulo perderia cerca de R$ 4 bilhões em receita de 2013 a 2020 se o veto for revertido. Ele frisou que o Estado considera entrar com um processo judicial se o veto for anulado.

Alckmin afirmou que a mudança na distribuição de royalties de campos já produtores de petróleo é o mesmo que mudar contratos já assinados. Ele afirmou que apoia a discussão de um acordo no qual os royalties sejam distribuídos mais amplamente, mas que os dos campos já produtores devem continuar a fluir aos governos locais. Alckmin já conversou com os governadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo nesta segunda-feira (4). Segundo analistas, as mudanças propostas custarão aos três estados cerca de R$ 6 bilhões ao ano em perda de receita.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, já afirmou que vai entrar na Justiça para bloquear a mudança relacionada à produção de petróleo já existente. Segundo autoridades do Estado, a alteração afetaria a capacidade do Rio de sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. As informações são da Dow Jones.

O Congresso Nacional se reúne na noite desta terça-feira (5) para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff que impediu uma nova distribuição dos royalties do petróleo de áreas já licitadas. A votação acontece após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter retirado a exigência de votação cronológica de mais de 3 mil vetos imposta por uma liminar do ministro Luiz Fux.

Parlamentares estimam que o simples atraso na votação, que deveria ter acontecido em dezembro de 2012, tenha impedido a distribuição de R$ 1 bilhão nos dois primeiros meses do ano. A disputa vai parar novamente no STF porque Rio de Janeiro e Espírito Santo não aceitam a mudança. Na sessão desta terça, governistas tentarão ainda votar o Orçamento de 2013.

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Com a derrubada do veto, os Estados e municípios produtores de petróleo terão suas receitas reduzidas aos patamares de 2010. A expectativa dos não produtores era de ampliar de R$ 1,2 bilhão para mais de R$ 8 bilhões, em 2013.

Pelo projeto vetado por Dilma, os recursos dos royalties serão distribuídos pelos critérios dos Fundos de Participação, que privilegiam Estados mais pobres. Mas a tabela que consta do projeto de lei tem um erro na divisão, de forma que o bolo total dá 101%.

A presidente vetou a mudança na lei por entender que a mudança interfere em contratos em vigor e pelo fato de produtores terem já efetuado despesas contando com estes recursos.

As bancadas dos Rio de Janeiro e Espírito Santo destacam ainda que o próprio conceito de royalties impediria uma divisão que retire seus recursos. "Concordamos que o petróleo pertence à União, mas royalties é uma compensação aos Estados e municípios que sofrem com essa exploração do petróleo", argumenta o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Para tentar impedir a votação, parlamentares pretendem usar diversos mecanismos de obstrução. Certos da derrota, eles já trabalham também em recursos ao Supremo pedindo uma liminar para impedir que a nova distribuição seja aplicada de imediato.

Representantes dos não produtores foram convocados pelos parlamentares envolvidos diretamente no debate para permanecer no plenário durante toda a sessão. A intenção é reduzir ao máximo o tempo de debates para garantir a aprovação. "Eles podem atrasar a votação horas, mas não conseguirão impedir isso nem mais um dia", afirma o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). A votação acontece em cédulas que serão encaminhadas após a sessão para o Senado para a contagem dos votos. A expectativa é que o resultado oficial seja conhecido ainda na terça-feira.

Concluído o embate sobre os royalties, governistas tentarão aprovar a toque de caixa o Orçamento de 2013 e uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir reajustes salariais para categorias que só aceitaram a proposta do governo após o dia 31 de agosto de 2012. Essas categorias ainda não estão recebendo os reajustes porque só é permitido o desembolso do que constava da proposta original do governo.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, aproveitou o encontro com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para reafirmar a disposição do governo de destinar as receitas com a exploração do petróleo - royalties e participação especial - para a área da educação. O ministro defende a aplicação de todos os recursos do Fundo Social, a ser formado com as receitas do petróleo, para melhorar a qualidade do ensino no País.

"A educação é o maior legado para o País. Uma educação de qualidade é precondição para os países desenvolvidos", afirmou o ministro. Embora não haja uma estimativa dos recursos que poderiam entrar para a área com os royalties, Mercadante afirmou que serão expressivos. "Será um volume muito grande. Haverá uma mudança de patamar tanto na União, nos Estados e nos municípios", disse.

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Pela manhã, Henrique Alves e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiram colocar em votação na próxima semana o veto à parte da lei dos royalties que prevê a distribuição mais equilibrada dos recursos para todos os Estados, diminuindo os repasses para os chamados Estados produtores, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Ao vetar parte do projeto, a presidente Dilma Rousseff enviou uma medida provisória na qual destina todos os recursos do Fundo Social para a área de educação. A MP ainda está sob análise da comissão mista especial do Congresso. O ministro da Educação esteve com Henrique Alves para tratar dos projetos de interesse da pasta em tramitação na Câmara.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), acertaram que a votação do veto sobre royalties do petróleo será realizada antes da decisão sobre o Orçamento de 2013. A sessão do Congresso para debater os dois temas foi convocada para a noite da próxima terça-feira, dia 5 de março.

Apesar de a bancada do Rio de Janeiro já preparar uma ofensiva para tentar retardar ao máximo a votação do veto, Alves acredita ser possível votar os dois temas na mesma semana. "Sou otimista, acho que vai ser uma votação simples", disse.

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Renan Calheiros justificou a decisão argumentando que o processo legislativo não pode ficar pela metade e que já foi aprovada urgência para votação do veto sobre os royalties. Ele afirmou que somente após resolver esses dois temas a Casa irá se debruçar sobre o estoque de mais de 3 mil vetos que aguardam votação. O presidente do Senado, porém, afirmou que quase a metade deles estão prejudicados porque as leis foram substituídas por outras normas, e, portanto, não precisariam ser votados.

O veto que será colocado em votação foi feito pela presidente Dilma Rousseff para evitar uma mudança na distribuição dos royalties que alterasse as regras para os campos já licitados. A medida protegeu Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores, que teriam suas receitas congeladas em volumes semelhantes aos obtidos em 2010. Se o veto for derrubado, os recursos passariam a ser divididos por critérios que aumentariam a receita dos outros Estados e municípios.

O projeto de Lei nº 01/2013 criado pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB),  será enviado ainda nesta segunda-feira (25) para as comissões de Legislação e Justiça, Educação, Cultura, Turismo e Esportes e de Finanças e Orçamento. A proposta que já está tramitando na Câmara Municipal do Recife em regime de urgência trata das regras de distribuição dos royalties decorrentes da exploração do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de concessão, no âmbito do Recife.

A solicitação do regime de urgência é baseada no artigo 32 da Lei Orgânica do Município do Recife. Na justificativa feita pelo gestor municipal ao projeto de lei, o socialista vincula os recursos à destinação de sua receita no emprego exclusivo na educação, ciência, tecnologia e inovação. “Funda-se no imperativo do conhecimento havido como força motriz da geração consistente de bem estar social, distribuição igualitária de oportunidades e consolidação de valores, visando a conferir densidade e estabilidade das condições de crescimento econômico duradouro e sustentável”, descreve o prefeito no documento.

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Para que a fase de expansão da economia brasileira perdure em longo prazo, é preciso que os investimentos em educação sejam ampliados, disse o socialista. “Investir em educação e pesquisa inovadora é o agente propulsor do processo de erradicação das desigualdades nacionais brasileiras. Tornar a educação, ciência, tecnologia e inovação uma prioridade também do Município do Recife, como prevê o projeto em comento, é, igualmente, consentânea com os demais entes federados”, concluiu.

Em virtude de o projeto ter vindo acompanhado do pedido de urgência, ele ficará por cinco dias nas comissões. Depois desse prazo, receberá pareceres dos relatores e seguirá para votação em plenário.

“A notícia mais relevante para o país na semana que antecedeu o carnaval foi o resultado desastroso da Petrobras em 2012”. Este foi um trecho do discurso do deputado federal Raul Henry (PMDB), declarado na Tribuna da Câmara Federal, nessa quarta-feira (20). O peemedebista disse ainda que os acionistas tiveram prejuízos ‘astronômicos’ e elencou justificativas para o problema.

De acordo com o deputado, as causas da dificuldade são bastante conhecidas: “manipulação dos preços dos combustíveis para conter artificialmente a inflação; e o aparelhamento político da empresa, que resultou em muitas mazelas, inclusive na realização de negócios suspeitos, como a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos”, comentou Henry.

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O peemedebista citou dados e afirmou que o congresso também tem uma parte da culpa. “Seu lucro líquido caiu de 33,3 para 21,2 bilhões (36%). Sua dívida líquida cresceu 43%. Chegou a 148 bilhões de reais.  O valor da empresa caiu de 362,8 bilhões de reais para 224,8 bilhões. No último mês a perda foi de 30 bilhões de reais”, contabilizou ele, declarando ainda que o Congresso Nacional também votou equivocadamente a nova lei do petróleo. 

Como sugestão para o problema, o deputado federal falou também sobre a partilha dos royalties de petróleo e o que estar fazendo para ajudar. “Ou nós mudamos essa lei, ou vamos retardar ainda mais o processo de extração dessa nossa imensa riqueza natural”, argumentou e acrescentou: “Quero fazer a minha parte. Estou apresentando projeto de lei que desobriga a Petrobras de ser operadora e sócia dos novos campos, possibilitando com isso que o Brasil caminhe mais rápido em direção ao futuro”, sugeriu Henry.

 

 

 

 

 

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