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Após três anos, Brasil e Espanha voltam a se enfrentar em jogos preparatórios. O duelo desta quinta-feira (7) será no emblemático Estádio José Rico Perez, em Alicante (ESP), uma das dezessete sedes da Copa do Mundo de 1982. O pontapé inicial está marcado para às 15h (Horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Globo e do Sportv.

Com objetivos semelhantes, as duas seleções entram em campo em busca do plantel ideal para as principais competições de 2022. Pelo lado brasileiro, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage foca na preparação para a Copa América Feminina. A competição é classificatória para a Copa do Mundo FIFA 2023 e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Pelo lado espanhol, a seleção se prepara para mais uma rodada das eliminatórias do Mundial e para a EURO 2022. Caso vença a Escócia na próxima quarta-feira (12), a Espanha carimba o passaporte para a Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia.

Renovação

De olho na renovação da equipe brasileira, Pia encara a Espanha com um time cujo destaque é a nova geração. Em relação ao último jogo entre as duas seleções, que aconteceu justamente há três e terminou em derrota brasileira por 2 x 1, das 23 convocadas apenas 5 estarão presentes neste reencontro: Tamires, Letícia Santos, Adriana, Geyse e Debinha.

Se a renovação é a marca deste novo ciclo, para essa Data FIFA, Pia conta com três novidades na equipe: a goleira Mayara, a defensora Giovanna Campiolo e a atacante Gabi Portilho. Também no plantel a defensora Thaís Regina e a meia Ingryd, que já estiverem presentes em outros compromissos com a Canarinho, ainda esperam por uma oportunidade para estrearem com a Amarelinha.

Na coletiva de imprensa pré-jogo, a técnica Pia Sundhage elogiou o estilo de jogo espanhol e confessou que espera tirar algumas respostas após o duelo desta quinta.

"É motivante jogar contra bons times, e contra a 7ª seleção do ranking da FIFA não será diferente esse sentimento. Apenas olhe como elas jogam, é uma grande equipe e estão se preparando para a EURO. Esse jogo nos dará grandes respostas, boas e ruins. Vamos evoluir muito depois desse jogo, porque se você quer evoluir precisa jogar contra as melhores seleções", avalia Pia.

Estádio de Copa do Mundo

O duelo entre Brasil e Espanha terá como palco o célebre Estádio José Rico Perez. Inaugurado em 1974, o local foi construído para ser uma das dezessete sedes do Mundial de 1982. O campo recebeu três jogos da competição (Argentina x Hungria, Argentina x El Salvador e Polônia x França), e atletas como Diego Armando Maradona, que após o campeonato conquistado em 1978 defendia o título de campeão em terras espanholas. O troféu ficou com a Itália, que naquela oportunidade conquistava a terceira estrela dourada.

Brasil x Espanha

Data: 07 de abril (quinta-feira)

Horário: 15h (Horário de Brasília) | 20h (Horário Local)

Local: Estádio José Rico Perez, Alicante - Espanha

Transmissão: Globo e Sportv

Arbitragem: Rebecca Welch (Inglaterra); Natalie Aspinall (Inglaterra) e Lisa Rashid (Inglaterra); Olatz Rivera Olmedo (Espanha)

Do site da CBF

A seleção feminina sub-20 foi convocada, nesta sexta-feira (18), para o Campeonato Sul-Americano da categoria. A competição será realizada entre 6 e 26 de abril na cidade de La Calera (Chile). As brasileiras venceram as oito edições já disputadas da competição.

A lista de 22 jogadoras divulgada pelo técnico Jonas Urias reúne nomes que já marcaram presença nas convocações de Pia Sundhage à seleção principal. Casos da zagueira Lauren, do Madrid CFF (Espanha), da lateral Bruninha, do Santos, e da meia Yayá, do São Paulo.

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O Brasil está no Grupo B do Sul-Americano, ao lado de Paraguai, Equador, Uruguai e Bolívia. A estreia será no dia 7 de abril, às 16h (horário de Brasília), contra as uruguaias. No dia 9, às 20h30, as adversárias serão as bolivianas. Quatro dias depois, às 18h30, as brasileiras encaram as equatorianas. A participação na primeira fase acaba dia 15, também às 18h30, diante das paraguaias.

Os dois melhores da chave avançam para um quadrangular final, onde também enfrentam os dois primeiros colocados do Grupo A, que reúne Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. As duas campanhas mais positivas da fase final se garantem no Mundial Feminino sub-20, que será disputado na Costa Rica, entre 10 e 28 de agosto.

As jogadoras se apresentam à seleção nesta segunda-feira (21), na cidade de Pinheiral (RJ), onde treinam até dia 30. A equipe dará sequência à preparação hospedada na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), até 3 de abril. A equipe viaja no dia seguinte para o Chile.

Goleiras: Gabi Barbieri (Internacional) e Yanne (Ferroviária).

Defensoras: Bruninha (Santos), Lauren (Madrid CFF-ESP), Tarciane (Corinthians), Pati Maldaner (Grêmio), Ana Clara (São Paulo) e Laís Giacomel (Grêmio).

Meio-campistas: Cris (Flamengo), Laura Valverde (Santos), Yayá (São Paulo), Analuyza (Santos), Gi Fernandes (Santos), Letícia (Red Bull Bragantino), Rafa Levis (Grêmio) e Luany (Grêmio).

Atacantes: Carol (América-MG), Giovana Marcelino (Tenerife-ESP), Isa (São Paulo), Biazinha (Internacional), Mileninha (Internacional) e Layssa (Red Bull Bragantino).

Os exames da levantadora Macris tranquilizaram a comissão técnica da seleção brasileira feminina de vôlei. Na madrugada desta sexta-feira, pelo horário brasileiro, a ressonância magnética feita pela jogadora apontou uma entorse no tornozelo direito, lesão considerada mais leve e que afasta qualquer risco de corte na equipe.

De acordo com o médico da seleção feminina, Júlio Nardelli, "a jogadora está respondendo muito bem ao tratamento fisioterápico com o fisioterapeuta Fernando Fernandes e seguirá sendo avaliada diariamente".

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Macris se machucou durante o terceiro set contra o Japão na noite de quinta, pelo horário local, na Ariake Arena. Sem conseguir ficar em pé, foi carregada até o banco de reservas, onde começou a receber o atendimento médico e aplicação de bolsas de gelo no tornozelo direito.

Antes mesmo do exame, o médico da seleção já informara que a levantadora fazia o tratamento de fisioterapia e estava em observação. Como a lesão foi menos grave do que o imaginado, Macris virou dúvida para a próxima partida, mas tem chances de voltar a jogar nesta Olimpíada.

Após vencer as japonesas por 3 a 0, o Brasil terá a Sérvia como próxima adversária, às 4h25 (de Brasília) deste sábado. Na última edição olímpica, no Rio de Janeiro, em 2016, a seleção feminina ficou em quinto lugar. O País tem dois ouros e dois bronzes no vôlei feminino em Olimpíadas.

O Brasil tem nas mãos o acesso às quartas de final do torneio de futebol feminino contra Zâmbia nesta terça-feira (27), no encerramento do Grupo F dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

A partida será disputada em Saitama a partir de 8h30 (horário de Brasília).

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Depois das duas finais perdidas para os Estados Unidos, em Atenas-2004 e Pequim-2008, e da quarta posição na Rio-2016, o Brasil busca a inédita glória olímpica desde a estreia do futebol feminino em Atenas-1996, edição que teve a presença da veterana Formiga, de 43 anos, única jogadora da história a disputar sete Jogos Olímpicos.

Outro recorde que está prestes a ser batido pela seleção brasileira é de Marta, que já conquistou a meta de ser a primeira a balançar as redes em cinco edições dos Jogos e agora pode se tornar a maior artilheira da história do futebol olímpico feminino. Ela está a apenas um gol de igualar os 14 de Cristiane.

O Brasil estreou com uma vitória de 5-0 contra a China e na segunda rodada empatou em 3-3 com a Holanda. Brasileiras e holandesas lideram a chave com quatro pontos.

Na outra partida da última rodada do grupo F, a Holanda enfrenta a China.

--- Programação de terça-feira da 3ª rodada do futebol feminino de Tóquio-2020 (horário de Brasília):

- Grupo E:

Chile - Japão (8h00, no estádio de Miyagi)

Canadá - Grã-Bretanha (8h00, no estádio de Kashima)

Classificação: Pts J V E D GP GC

1. Grã-Bretanha 6 2 2 0 0 3 0

2. Canadá 4 2 1 1 0 3 2

3. Japão 1 2 0 1 1 1 2

4. Chile 0 2 0 0 2 1 4

- Grupo F:

Brasil - Zâmbia (8h30, no estádio de Saitama)

Holanda - China (8h30, no estádio de Yokohama)

Classificação: Pts J V E D GP GC

1. Holanda 4 2 1 1 0 13 6

2. Brasil 4 2 1 1 0 8 3

3. China 1 2 0 1 1 4 9

4. Zâmbia 1 2 0 1 1 7

- Grupo G:

Estados Unidos - Austrália (5h00, no estádio de Kashima)

Nova Zelândia - Suécia (5h00, no estádio de Miyagi)

Classificação: Pts J V E D GP GC

1. Suécia 6 2 2 0 0 7 2

2. Estados Unidos 3 2 1 0 1 6 4

3. Austrália 3 2 1 0 1 4 5

4. Nova Zelândia 0 2 0 0 2 2 8

Na última sexta-feira (23), em Tóquio, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino entrou em disputa contra a Holanda, mas a partida acabou em empate por três a três. Durante o jogo, a goleira Bárbara falhou na defesa do segundo gol do time europeu. A atuação rendeu críticas nas redes sociais, mas no caso do comentarista holandês Johan Derksen, do programa de TV 'De Oranjezomer', foi usada como motivo para comentários de cunho gordofóbico e sexista. Comentando o peso da atleta, Derksen a chamou de “porca com suéter”.

“Essa goleira está acima do peso, não? É uma porca com um suéter. É uma zombaria total para a seleção brasileira. Ela realmente não defendeu uma bola decente", disse o colaborador, segundo o jornal "Mundo Deportivo".

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Os atletas olímpicos são monitorados por equipes de saúde e treinam por meses antes do período competitivo, seja preliminar ou oficial. No perfil da jogadora, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol, não há qualquer observação sobre o seu peso, altura ou saúde no geral.

Derksen ainda teceu mais comentários sobre a prática do futebol feminino. “Você tem que falar algo sobre isso à noite no programa, então eu tive que assistir ao jogo. Gosto de outros esportes femininos, como handebol e ciclismo, muito mais do que futebol. O futebol feminino não é nada divertido, mas a Holanda jogou muito bem, melhor que o Brasil", completou o jornalista.

Nos perfis oficiais da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, até o momento desta publicação, nenhuma nota de repúdio ou posicionamento foram lançadas. A goleira também não se manifestou. A seleção brasileira volta a jogar na terça-feira, fechando a fase de grupos contra a Zâmbia.

Nesta tarde, o prefeito do Recife João Campos criticou a atitude do jornalista. "Em plena Olimpíada que celebra a igualdade e a resiliência na pandemia, foi um ato de preconceito, profundo desrespeito e inaceitável a ofensa do jornalista holandês à recifense Bárbara, goleira da seleção brasileira", escreveu o prefeito no Twitter.

A seleção brasileira empatou em 3 a 3 com a atual vice-campeã mundial Holanda, neste sábado (24), em Miyagi, em partida da segunda rodada do grupo F do torneio de futebol feminino, e está a um passo da classificação matemática para as quartas de final.

Em um jogo movimentado em que as duas equipes se mostraram ofensivas, no estádio Miyagi com a presença de um público limitado, os gols do Brasil foram marcados por Debinha (9), Marta (64 de pênalti) e Ludmila, que entrou no segundo tempo (68).

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Já as holandesas balançaram as redes por meio de Vivianne Miedema, que abriu o placar logo aos 3 minutos e voltou a marcar na segunda etapa (59) e Dominique Janssen na reta final (79) com um golaço de falta em que a bola entrou no ângulo.

Miedema é agora uma das artilheiras do torneio olímpico, ao lado de Barbra Banda (da Zâmbia), com seis gols.

Já Marta chegou a 13 gols marcados nas cinco edições de Olimpíadas que disputou. Ela está a apenas um de igualar o recorde olímpico de Cristiane.

"A gente sabia que seria difícil. Se a gente pensar em tudo que fez, acredito que fizemos um bom trabalho. Muita coisa precisa melhorar, principalmente o começo, contra uma equipe qualificada temos que estar sempre ligadas", disse ela em entrevista à TV Globo.

Debinha gostou do resultado mas acredita que o Brasil poderia ter vencido. "Acho que a gente poderia sim ter saído com a vitória. A gente teve oportunidades, teve um pênalti que foi anulado. Mas é isso. É daí para cima. A gente vai enfrentar grandes seleções e agora é descansar, se preparar", disse ela, parabenizando as holandesas por terem conseguido o empate.

Com esse resultado, holandesas e brasileiras lideram o grupo F com quatro pontos.

A Holanda está em primeiro graças a seu saldo de gols, após a incrível goleada por 10 a 3 contra Zâmbia na estreia.

Já o Brasil goleou a China por 5 a 0 na primeira rodada.

China e Zâmbia têm apenas um ponto cada, após o empate em 4 a 4 no jogo entre as duas seleções também neste sábado.

A seleção brasileira vai enfrentar as africanas na próxima terça-feira, às 8h30 (horário de Brasília), em Saitama, pela terceira rodada.

Já a Holanda joga contra a China, no mesmo horário, na cidade de Yokohama.

O ex-jogador Pelé homenageou nesta quarta-feira (21) a atacante Marta, estrela da seleção brasileira feminina de futebol, ao considerá-la "muito mais que uma jogadora" e "uma inspiração", após ela marcar dois gols na vitória por 5 a 0 do Brasil sobre a China na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

"Torço que você esteja sonhando com o que fez algumas horas atrás. Falando nisso, quantos sonhos você acha que inspirou hoje?", escreveu o rei do futebol em sua conta no Instagram.

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Em busca de uma inédita medalha de ouro que escapou em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando foi derrotada em ambas as vezes nas finais pelos Estados Unidos, a seleção feminina mostrou um bom futebol no primeiro jogo em Tóquio, válido pelo Grupo F, no qual também estão Holanda e Zâmbia.

"A sua conquista significa muito mais que um recorde pessoal. Ele simboliza a esperança de um mundo melhor, em que as mulheres conquistam muito mais espaço. Esse momento inspira milhões de atletas de tantas outras modalidades esportivas, de todos os lugares do mundo, que lutam por reconhecimento", continuou Pelé, de 80 anos.

"Parabéns pela sua trajetória. Parabéns, pois você é muito mais que uma jogadora de futebol. Você ajuda a construir um mundo melhor com seus pés", concluiu o maior jogador da história do futebol.

O segundo jogo do Brasil será contra a Holanda neste sábado.

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Com as talentosas e experientes Marta e Formiga no comando, a seleção brasileira de futebol feminino, prata em Atenas-2004 e Pequim-2008, busca conquistar de uma vez por todas a medalha de ouro no torneio de Tóquio-2020, no que parece ser a última chance dessa dupla fenomenal que colocou o Brasil na elite mundial.

O elenco dirigido pela sueca Pia Sundhage, especialista na área que já conquistou duas medalhas de ouro no comando dos Estados Unidos, tem uma mistura de novos talentos e algumas veteranas com muitas lutas no topo, como a capitã Marta Vieira, de 35 anos e a meio-campista Formiga.

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"Temos um orgulho enorme de vestir nossa camisa verde e amarela e representar nosso Brasil. Estou muito feliz por ter uma nova oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos", disse Marta no Twitter oficial da CBF.

- Sem a maior artilheira da história dos Jogos -

No entanto, Sundhage deixou de fora a atacante Cristiane, de 36 anos, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols marcados em quatro edições que disputou. "A Cristiane disputou muitos jogos pela seleção nacional e muitos torneios e fez a diferença nessa época. Antes ajudou muito a equipe mas hoje acho que existem outras jogadoras que podem dar mais", explicou a treinadora sueca.

Meia-atacante do Orlando Pride, Marta, duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial na China-2007, tem pela frente uma de suas últimas oportunidades de erguer um título com sua seleção nacional, apesar de ter sido eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Algo semelhante, mas com muito menos margem acontece com a meio-campista paulista Formiga, de 43 anos, que detém o recorde absoluto de participações em Copas do Mundo (7) e terá a missão de correr e orientar as companheiras em campo, desde a estreia, no dia 21 de junho, contra China em Miyagi, pelo grupo F. Em seguida, a Seleção vai encarar a atual vice-campeã mundial Holanda, no dia 24 de julho também em Miyagi, e fecha a primeira fase no dia 27 de julho contra a Zâmbia, em Saitama.

Os gols da atacante Ludmila, do Atlético de Madrid, de 26 anos, e a segurança da goleira Bárbara são outros pilares que fazem o Brasil sonhar.

Os dois primeiros de cada grupo avançam automaticamente para as quartas de final, enquanto os dois melhores melhores terceiros das três chaves que compõem o futebol olímpico também vão para a fase de mata-mata.

A seleção brasileira disputou as seis edições anteriores dos Jogos Olímpicos, desde Atlanta-1996 em que as donas da casa venceram. Em três ocasiões o Brasil perdeu no duelo valendo a medalha de bronze (1996, 2000 e 2016), sendo que a única vez que não alcançou fases decisivas na luta por medalhas foi em Londres-2012, onde a eliminação aconteceu nas quartas de final diante do Japão.

Embora reconheça o favoritismo de outras seleções, a bicampeã olímpica Pia Sundhage avisa que o Brasil, liderado em campo pelas veteranas Marta e Formiga, está pronto e vai dar o máximo nos Jogos de Tóquio.

Lenda viva do futebol feminino, a sueca de 61 anos vai comandar a seleção brasileira no Japão em sua quinta olimpíada (como técnica e jogadora) depois de conquistar o ouro com os Estados Unidos em Pequim-2008 e Londres-2012, que a colocam como a treinadora de maior sucesso no futebol olímpico.

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Com a Suécia conquistou a medalha de prata em 2016 na competição no Rio de Janeiro, sua casa desde julho de 2019, quando se tornou a primeira estrangeira a dirigir a seleção feminina do Brasil.

"Estou muito feliz com a forma como as jogadoras responderam. Demos o melhor de cada uma e acho que estamos muito bem preparadas", disse ela em entrevista virtual à AFP direto da cidade de Portland, nos Estados Unidos, onde se preparam antes de viajar na quinta-feira para a capital japonesa.

Com um elenco de 22 jogadoras que mantém a base do time que foi eliminado nas oitavas de final pelas donas da casa na Copa do Mundo da França-2019, apoiado por jovens do campeonato brasileiro, Sundhage está entusiasmada com a possibilidade de conquistar o primeiro ouro pelo Brasil, embora ela destaque a força de suas rivais.

"As favoritas para ganhar medalhas no futebol feminino são os Estados Unidos. É claro que se fala do Japão e de duas seleções europeias: Holanda e Suécia. Mas direi uma coisa: se chegar às quartas de final, e estamos fazendo todo o possível para que assim seja, qualquer uma das oito seleções pode conquistar a medalha de ouro", garante a treinadora.

- Nova "aventura" -

Sem a maior artilharia dos Jogos Olímpicos, Cristiane (14 gols), ausente por decisão técnica, as 'Canarinhas' abrirão o Grupo F contra a China no dia 21 de julho. Holanda e Zâmbia completam a chave.

A estrela mundial Marta, de 35 anos, e a meia Formiga, de 43, vão liderar o Brasil em sua tentativa de desafiar a esmagadora hegemonia americana e europeia no futebol feminino.

"Marta é uma jogadora fantástica, mas ainda assim, ela precisa de um time", argumenta.

Para Sundhage, considerada pela Fifa a melhor treinadora de 2012, o trabalho coletivo é a prioridade, mesmo quando a bola não rola. Ela ainda não é fluente em português, então as jogadoras que falam inglês passam suas ordens para as outras.

"O português é muito, muito difícil", brinca, com o mesmo carisma que exibe em vídeos engraçados sobre sua vida carioca, que compartilha nas redes sociais.

"Estamos falando de finais e medalhas de ouro, mas para mim é uma aventura, tenho que curtir a aventura", explica.

- Mulheres contra o assédio -

Além de uma carreira de sucesso como treinadora, que inclui o vice-campeonato mundial com os Estados Unidos na Copa da Alemanha-2011, Sundhage foi uma das primeiras expoentes do futebol feminino.

Com a Suécia, ela marcou 71 gols em 144 jogos, foi campeã da primeira Eurocopa feminina (1984) e disputou a primeira Copa do Mundo feminina (China-1991) além do primeiro torneio olímpico feminino (Atlanta-1996).

"Até agora tem sido uma jornada fantástica. Já treinei em vários países e o Brasil é uma nação do futebol, eu realmente percebo isso. Também sinto grandes expectativas", afirma.

Tóquio será sua estreia em uma competição oficial com a seleção brasileira, a quem dirigiu em 18 jogos, com onze vitórias, cinco empates e duas derrotas.

A pandemia, que atinge fortemente o Brasil, reduziu consideravelmente os jogos preparatórios. Estados Unidos, Holanda e Suécia tiveram a oportunidade de disputar mais partidas.

"Mas por outro lado fizemos algumas concentrações, tentamos dar o nosso melhor. Às vezes a vida não é justa mas é preciso fazer alguma coisa a respeito", explica, após ter assegurado que está ciente da "preocupação" dos japoneses em receber um evento no meio de uma emergência sanitária.

A reta final para as Olimpíadas teve outra turbulência. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, que a contratou, foi afastado temporariamente do cargo há um mês devido a denúncias de assédio sexual por parte de uma funcionária. O dirigente defende sua inocência.

No primeiro jogo que disputaram após o escândalo, um amistoso contra a Rússia na Espanha, a Seleção entrou em campo com uma faixa contra o assédio, em um dos últimos exemplos de protestos femininos que muitas vezes esbarram no silêncio dos jogadores.

"Seria ainda mais importante se os homens fizessem o mesmo, porque se trata da humanidade, do tipo de sociedade que queremos", conclui.

O Brasil assegurou o segundo lugar na classificação da primeira fase da Liga das Nações de vôlei feminino, disputada em Rimini (Itália). Neste sábado (19), a seleção nacional derrotou a dos Países Baixos por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/19 e 25/20. Foi a 12ª vitória das comandadas de José Roberto Guimarães em 14 rodadas.

A ponteira Gabi, com 17 pontos, foi a principal arma ofensiva das brasileiras contra Países Baixos, além da oposto Tandara, que anotou 13 pontos. Destaque, ainda, à estreia de Natália, recuperada de uma fratura no dedo mindinho da mão esquerda que a deixou fora das partidas anteriores da competição. A ponteira entrou no fim de cada um dos sets e foi responsável pelo ponto de bloqueio que decidiu o duelo.

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"Foi um jogo importante para nós e para mim, também. Quebrei meu dedo há seis semanas e passei por uma cirurgia, então foram tempos difíceis, pois ficar longe da quadra é a pior coisa do mundo. Mal podia esperar para voltar a jogar e ajudar minhas companheiras. Estou evoluindo devagar, dia a dia, então hoje [sábado] foi um bom dia e estou muito feliz. Espero ficar ainda melhor o quanto antes e jogar mais", celebrou Natália, em depoimento à Federação Internacional de Vôlei (FIVB, sigla em inglês).

Com 37 pontos na Liga das Nações, as brasileiras só estão atrás dos Estados Unidos, que venceram os 14 jogos disputados na primeira fase. Nas semifinais, marcadas para o próximo dia 24, a seleção terá pela frente o terceiro melhor time da primeira fase. Turquia e Japão, que completam o G4, com 30 pontos cada, disputam o posto. A decisão será no dia 25.

As turcas, inclusive, serão as últimas adversárias do Brasil na primeira fase, neste domingo (20), às 16h (horário de Brasília).

A seleção brasileira feminina de futebol empatou sem gols com o Canadá nesta segunda-feira, na última partida antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O amistoso em Cartagena, na Espanha, foi equilibrado e teve momentos de domínio das duas equipes. Foi um teste importante para saber em que nível estão as comandadas de Pia Sundhage, que encontraram dificuldade para atacar o rival, muito seguro defensivamente.

"A preparação tem sido muito bem feita. A Pia tem extraído o melhor de nós. O gol não saiu, mas vamos firmes para conquistar o ouro na Olimpíada", falou a atacante Bia Zaneratto, do Palmeiras. Depois de 18 jogos preparatórios, 11 vitórias, cinco empates e duas derrotas, Pia Sundhage anuncia na próxima sexta-feira a lista com as convocadas.

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O adversário desta segunda é um velho conhecido da técnica Pia Sundhage, de modo que foi o quarto encontro com as canadenses desde que a sueca assumiu a seleção brasileira. Agora, são duas vitórias e dois empates contra o rival da América do Norte.

Na Olimpíada de Tóquio, o Brasil, integrante do Grupo F, terá pela frente na primeira fase China, Holanda e Zâmbia. A estreia será em 21 de julho. O Canadá vai enfrentar Grã-Bretanha, Japão e Chile. As duas equipes podem se encontrar em uma eventual fase de quartas de final.

Com o objetivo de definir as 18 atletas e as quatro suplentes que irão ao Japão, Pia fez novos testes na equipe nesta segunda-feira. A novidade foi a escalação de Julia Bianchi que foi titular na vaga de Formiga, lesionada.

Depois de vencer a Rússia com facilidade na última sexta-feira, a seleção brasileira se deparou com um adversário muito mais forte, que se defendeu bem e levou perigo quando atacou. Apesar da ausência de gols, foi um duelo movimentado na Espanha.

Na etapa inicial, o Brasil dominou a primeira metade e levou perigo em chutes de fora da área com Bia Zaneratto e Andressinha. O Canadá cresceu depois dos 30 minutos e explorou a velocidade pelas laterais e por meio do jogo aéreo.

Foi semelhante o panorama no segundo tempo, de modo que o equilíbrio visto na primeira etapa se manteve, com os dois times se alternando na busca pelo gol. Pelo Brasil, Tamires e Duda foram as que ficaram mais perto de balançar as redes, mas a primeira parou na goleira Sheridan e a segunda, no fim do jogo, chutou rente à trave.

As canadenses assustaram ao menos duas vezes, exigindo ótima defesa de Bárbara em finalização de Quinn na área e depois em cabeceio de Zadorsky que acertou a trave esquerda.

A seleção brasileira feminina de futebol não encontrou dificuldades para derrotar a Rússia em amistoso realizado nesta sexta-feira. No estádio Cartagonova, em Cartagena, na Espanha, as comandada de Pia Sundhage superaram as russas por 3 a 0, com dois gols pelo alto da zagueira Bruna Benites e outro de Andressa Alves, que entrou na vaga de Marta no segundo tempo e fechou o placar no fim.

A partida foi a penúltima oportunidade que a técnica Pia Sundhage teve para observar atletas antes da lista final para os Jogos Olímpicos. Na segunda, a equipe nacional volta a campo contra o Canadá, em jogo que encerra o período de preparação para a Olimpíada.

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Foi a terceira vitória consecutiva do Brasil diante da Rússia. Nos dois confrontos anteriores, vitórias por 4 a 0 no Torneio Internacional de Manaus e por 3 a 0 na Copa Algarve, em 2016.

O Brasil enfrentou um rival compacto, que abusou da velocidade e da força física para imprimir seu jogo, mas com pouca qualidade técnica para fazer frente às brasileiras. Com isso, o time de Pia foi soberano, apertou a marcação na saída de bola do adversário, buscou o ataque desde os primeiro minutos, não sofreu uma finalização sequer, finalizou muito e foi recompensado pela insistência com o gol no fim da primeira etapa.

Aos 41 minutos, em joga ensaiada, Andressinha cobrou escanteio da esquerda, Ludmila desviou na primeira trave, e Bruna Benites, livre, apareceu para completar de cabeça para o gol. Antes, a zagueira já havia levado perigo em cabeceio que passo à esquerda da meta defendida por Grichenko.

No segundo tempo, o cenário foi muito semelhante. A seleção brasileira continuou dominando a partida e explorando a fragilidade do adversário. O que mudou foi que o Brasil foi ainda mais eficiente e balançou mais duas vezes as redes para selar a boa vitória no amistoso na Espanha.

Após escanteio da esquerda, Bruna Benites, novamente de cabeça, fez o segundo dela e da equipe aos 18 minutos. Depois de servir a zagueira, Andressa Alves fez o seu. A meio-campista, que entrara no lugar da craque Marta, fez bonita jogada individual pelo lado esquerdo, driblou a marcadora e bateu rasteiro. A zaga cortou, mas de nos pés da camisa 7, que marcou no rebote aos 35 minutos. Com o resultado garantido, a equipe de Pia controlou a partida trocando passes no meio do campo até a árbitra eslovaca finalizar a partida.

Antes do amistoso, as jogadoras da seleção feminina usaram seus perfis pessoais nas redes sociais para divulgar uma mensagem contra assédio e abuso sexual, principalmente contra mulheres. O manifesto ocorre na esteira do afastamento do presidente da CBF, Rogério Caboclo. Uma funcionária da entidade protocolou uma denúncia na última sexta-feira, o que motivou a saída temporária do dirigente por 30 dias em decisão do Conselho de Ética da entidade.

"Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes. Encorajamos que mulheres e homens denunciem. Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados. Hoje mais uma vez dizemos: não ao assédio", diz um trecho da nota.

O impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19), dentro e fora de campo, foram pauta na entrevista coletiva da meia-atacante Andressa Alves e da zagueira Rafaelle, da seleção brasileira de futebol feminino. Nesta quinta-feira (8), as atletas se manifestaram contrárias a uma eventual prioridade a atletas na vacinação contra o vírus antes da Olimpíada de Tóquio (Japão), possibilidade discutida em alguns países e que, no início do ano, chegou a ser debatida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

"No meu ponto de vista, como ser humano, os atletas têm que ser os últimos a serem vacinados. Há pessoas que precisam mais que a gente neste momento. Há outras maneiras de se preparar e chegar em Tóquio com segurança. Chegar ao menos 15, 20 dias antes [dos Jogos], fazer os exames que a gente faz no cotidiano", defendeu Andressa, por videoconferência, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde está reunida com a seleção.

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"Acho que a maioria das atletas gostaria de tomar a vacina, para ter essa segurança, mas é uma coisa que, hoje, tem que ser dada prioridade para quem precisa mais e corre mais risco. Concordo com a Andressa. Não é por sermos atletas que devemos ter privilégio. Tem que pensar mais na população em geral. A gente vai se cuidar. Há várias maneiras para chegarmos lá [em Tóquio] bem", completou Rafaelle, também por videoconferência.

Por conta da pandemia, a seleção feminina está reunida apenas para treinamentos até o próximo dia 13, apesar deste ser o período liberado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para jogos entre equipes nacionais, a chamada data Fifa. As restrições sanitárias para entrada na Europa impediram que o Brasil disputasse os amistosos previstos. O jeito, então, foi aproveitar a data para que a técnica Pia Sundhage pudesse observar jogadoras que pretende levar à Tóquio e para a sequência do trabalho.

Pia convocou uma seleção predominantemente formada por atletas que jogam no futebol nacional (24 entre 26) As exceções são justamente Andressa Alves (Roma, da Itália) e Rafaelle (Changchun, da China). A zagueira, porém, já estava por aqui, devido à impossibilidade de brasileiros entrarem em território chinês no atual momento. A defensora tem mantido a forma utilizando a estrutura do Bahia.

"Meu clube sempre se mostrou aberto a tentar minha volta à China, mas o embarque está proibido e tem dificultado. Mas estar aqui tem me ajudado com a seleção. Estar no Brasil é bom, ficar perto da família. Mesmo não podendo voltar para a China, estou sempre em contato com o meu clube. Já tentei conversar com eles, de pensar em um empréstimo, pois vai começar o Campeonato Brasileiro e posso ganhar ritmo de jogo. Mas é uma coisa que não depende só de mim. Nas próximas semanas, deve definir alguma coisa", disse Rafaelle.

Presente na delegação que está reunida na Granja, a atacante Bia Zaneratto é outra vinculada a um clube chinês (Wuhan Xinjiyuan). Também sem poder retornar ao país asiático, ela está emprestada ao Palmeiras e disputará o Brasileirão, com início previsto para o próximo dia 17.

Andressa, por sua vez, é a única que veio diretamente do exterior para integrar o grupo em Teresópolis. A logística da viagem foi preparada pela Roma, após o contato da coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Duda Luizelli. A meia-atacante se apresentou na última terça (6), um dia após o restante das jogadoras.

"Era para ter chegado antes, mas, infelizmente, houve um teste positivo [para covid-19] no estafe técnico [da Roma]. Pelas normas da Itália, se há um caso positivo, você tem de ficar em quarentena por dez dias, treinando, e fazer o exame da covid-19 a cada um dia. Quando terminaram os dez dias, consegui viajar. Fiz o exame quando cheguei aqui, fiquei isolada das meninas e, no dia seguinte, pude começar a treinar com elas", contou Andressa.

Tanto Rafaelle quanto Andressa são cotadas para representar o Brasil em Tóquio. Apenas 18 jogadoras podem ser convocadas para a competição em solo japonês. As duas estiveram no She Believes, torneio amistoso disputado nos Estados Unidos em fevereiro, onde a seleção brasileira enfrentou as anfitriãs (que foram as campeãs), o Canadá e a Argentina.

A seleção feminina de futebol já está reunida em Orlando (Estados Unidos) para disputa do She Believes, torneio amistoso que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão). A equipe comandada pela técnica Pia Sundhage se apresentou nesta segunda-feira (15) à tarde.

Na chegada à concentração, as jogadoras e a comissão técnica foram submetidas a exames de PCR, seguindo protocolo de saúde de combate ao novo coronavírus (covid-19). A delegação já havia realizado testes de swab nasal (cotonete) quatro e dez dias antes da apresentação. A avaliação prévia detectou a presença do vírus na lateral Fabi Simões, do Internacional, que foi cortada. A zagueira Kathleen, da Inter de Milão (Itália), foi chamada no lugar.

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“É a nossa antepenúltima data Fifa [período destinado a partidas entre seleções]. É um importante torneio, disputado contra seleções muito qualificadas, então, será um bom teste e conforme vai afunilando, chegando mais próximo da Olimpíada, os jogos ficam mais importantes”, destacou a zagueira Bruna Benites, do Internacional, à CBF TV.

O Brasil estreia no She Believes na próxima quinta-feira (18), às 18h (horário de Brasília), contra a Argentina, única seleção presente no torneio que não estará em Tóquio. No domingo (21), o desafio será contra as anfitriãs norte-americanas, atuais bicampeãs mundiais, às 17h. No próximo dia 24, as brasileiras encaram o Canadá às 18h. Os jogos serão no Exploria Stadium, em Orlando.

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (5) o calendário de competições femininas de 2021. O cronograma prevê a realização de cinco torneios nacionais (dois adultos e três de base) e datas para campeonatos estaduais e internacionais.

Antes de a bola rolar para os torneios de 2021, a temporada prevê a conclusão das disputas de 2020, remodeladas devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). A Série A2 (segunda divisão) do Brasileiro referente ao ano passado está na fase semifinal, com os jogos de ida neste domingo (10) e os de volta no próximo (17). Já o campeonato nacional sub-18 (26 de janeiro a 6 de fevereiro) e a Liga de Desenvolvimento da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) sub-14 e sub-16 (5 a 13 de abril) ainda serão realizados, assim como a Libertadores (5 a 21 de março), que será disputada na Argentina e terá participação de Corinthians, Ferroviária e Avaí/Kindermann.

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A temporada 2021 começa para valer em 28 de março, com a primeira rodada da Série A1 (primeira divisão) do Brasileiro. O torneio manterá o regulamento do ano passado, com os 16 times se enfrentando em turno único e os oito primeiros se classificando às quartas de final. A final será em 26 de setembro, com pausa entre 28 de junho e 14 de agosto por conta da Olimpíada de Tóquio (Japão).

A Série A2 tem início previsto para 16 de maio e término em 5 de setembro, também pausando durante os Jogos Olímpicos. A competição reunirá 36 clubes, separados em seis chaves, com os dois primeiros de cada grupo se avançando para o mata-mata, além dos quatro melhores terceiros colocados, totalizando 16 classificados. Os semifinalistas garantem acesso à primeira divisão em 2022.

Para os campeonatos estaduais, a CBF disponibilizou datas entre 11 de agosto e 16 de dezembro. A Libertadores de 2021, por sua vez, começa em 30 de setembro e segue até 16 de outubro, no Chile. Campeão e vice da Série A1 em 2020, respectivamente, Corinthians e Avaí/Kindermann têm vaga garantida. Caso algum deles conquiste o torneio referente a 2020, o Brasil terá direito a mais um representante, que será o terceiro colocado do último Brasileiro (São Paulo).

As competições de base também estão agendadas para o segundo semestre. O Brasileiro sub-16 vai de 26 de junho a 4 de julho. Na sequência, começa o sub-18, entre 6 de julho e 10 de outubro. Por fim, de 11 a 19 de dezembro, ocorre a edição 2021 da Liga de Desenvolvimento da Conmebol.

Seleção

Além da Olimpíada, o calendário de 2021 prevê sete datas Fifa (período destinado aos jogos entre seleções). A primeira será entre 15 e 24 de fevereiro. Em março, o período também contempla o intervalo entre os dias 15 e 24. Em abril, de 5 a 13. Em junho, a última data Fifa antes dos Jogos de Tóquio será entre os dias 7 e 15. A seleção feminina ainda terá mais duas convocações, para compromissos entre 13 e 20 de setembro e 18 e 26 de outubro. A CBF ainda não anunciou datas, locais e adversários.

A técnica da seleção brasileira feminina Pia Sundhage convocou, nesta quinta-feira (8), as 24 jogadoras que vão realizar um período de preparação entre os dias 19 e 27 de outubro na cidade Portimão, em Portugal. Na lista apareceram apenas nomes de atletas que atuam fora do Brasil, devido às restrições internacionais de viagem decorrentes do novo coronavírus (covid-19).

Além do retorno de Marta à seleção, após retomar os treinamentos pelo Orlando Pride, nos Estados Unidos, no último mês, a treinadora sueca apresentou oito novidades: a goleira Daniele Neuhaus (Benfica), a lateral-direita Rayanne (Sporting Braga-POR), as meio-campistas Giovanna (Barcelona), Laís (Apollon Limassol) e Ana Vitória (Benfica), além das atacantes Mylena (Familicão), Nycole (Benfica) e Valéria (Madrid).

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Na terceira convocação de Pia, em 2020, as ligas portuguesa e espanhola foram as que cederam o maior número de atletas, com seis representantes cada. A lista foi completamente diferente em relação a última escolhida pela técnica no mês passado, quando apenas jogadoras que atuam no Brasil estiveram na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

Confira a lista de convocadas:

Goleiras:

Aline Reis - UD Granadilla Tenerife (Espanha)

Daniele Neuhaus - Benfica (Portugal)
Natascha - Paris FC (França)

Defensoras:

Antonia - Madrid CFF (Espanha)

Kathellen - Internacional de Milão (Itália)

Jucinara - Levante UD (Espanha)

Rafaelle - Changchun Dazhong (China)

Rayanne - Sporting Club Braga (Portugal)

Meio-campistas:

Ana Vitória - Benfica (Portugal)
Andressa Alves - Roma (Itália)
Debinha - North Carolina Courage (EUA)
Formiga - Paris St Germain (França)
Giovanna - Barcelona (Espanha)
Laís Araújo - Apollon Limassol (Chipre)
Luana - Paris St Germain (França)
Maria - Juventus (Itália)
Millene - Wuhan Xinjiyuan (China)

Atacantes:

Bia Zaneratto - Wuhan Xinjiyuan (China)

Ludmila - Atlético de Madrid (Espanha)

Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)

Mylena - FC de Familicão (Portugal)

Nycole Raysla - Benfica (Portugal)

Raquel - Sporting Lisboa (Portugal)

Valéria - Madrid CFF (Espanha)

Na próxima sexta (21) a seleção brasileira feminina de tênis de mesa viaja para Portugal para ingressar na Missão Europa por meio de parceria entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Caroline Kumahara, Jessica Yamada, Giulia Takahashi e Laura Watanabe comporão o grupo, que será completado por Bruna Takahashi, melhor brasileira no ranking mundial da modalidade (47ª colocada) e que já se reapresentou ao Sporting, clube que defende. O grupo brasileiro permanece na Europa até 24 de setembro.

Caroline Kumahara e Jessica Yamada já são atletas da seleção adulta e participaram, no ano passado, dos Jogos Pan-Americanos e do Pré-olímpico por equipes. Giulia, de 15 anos, e Laura, com 16, fazem parte de um outro planejamento da CBTM e do COB, que está sendo executado desde 2019 para dar maior experiência internacional às duas potenciais atletas das futuras equipes olímpicas do Brasil.

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“Vai ser muito importante para que elas possam se ambientar com a equipe adulta. Para mim, é sempre bom ter um grupo grande para trabalhar”, diz Hugo Hoyama, ex-atleta e atual técnico da equipe.

Antes de viajarem, os membros da delegação farão testes para o novo coronavírus (covid-19). Após a chegada em Portugal, eles repetem os exames e permanecem isolados até a divulgação dos resultados e liberação. Só então, iniciam os treinamentos. Este procedimento está sendo realizado por Bruna Takahashi, que chegou no último sábado (8) à Europa.

O Centro de Alto Rendimento da Vila Nova de Gaia, localizado na Região Metropolitana do Porto, é a casa de Bruna Takahashi desde o segundo semestre de 2019. O Sporting utiliza o local para treinamentos e jogos. Conta com toda a estrutura de alojamento para atletas, nove mesas, sala de musculação, área para os técnicos, entre diversas outras facilidades para a equipe.

“Espero que possamos aproveitar ao máximo e pegar ritmo de treinamentos. Fizemos uma reunião por videoconferência e temos de tomar cuidados nessa volta, para evitar lesões. Cansaço, todas vão sentir. Mas espero que seja um período muito importante para voltarmos ao ritmo de preparação para os Jogos de 2021”, avalia Hugo Hoyama.

O Brasil classificou as equipes masculina e feminina para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Os times serão compostos por três jogadores, os dois melhores do ranking têm a participação garantida, o terceiro membro das equipes serão escolhidos pelos treinadores. Além das disputas coletivas, o país também terá dois jogadores em cada um dos naipes nos torneios individuais.

A derrota por 1 a 0 para a França, a primeira no comando da seleção feminina do Brasil, deixou Pia Sundhage preocupada com a condição física das jogadoras. A técnica sueca avalia que o rendimento da equipe caiu no desenrolar da partida, a segunda pelo torneio amistoso disputado na cidade francesa de Valenciennes.

"Acho que tivemos uma resposta importante neste jogo. Não estamos bem fisicamente o suficiente. Comparando o primeiro com o segundo tempo, o time delas foi ficando cada vez forte. Na Olimpíada, teremos só dois dias para nos recuperar entre um jogo e outro. Então, precisaremos avançar na questão física", alertou a técnica em entrevista coletiva.

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Pia iniciou a partida do último sábado (7) com sete novidades em relação ao empate sem gols com a Holanda na quarta (4): A goleira Bárbara, as laterais Letícia Santos e Tamires, a zagueira Tayla, a meia Andressinha e as atacantes Cristiane e Bia Zaneratto. Maior artilheira da seleção, Marta começou no banco no jogo com as francesas, assim como Debinha, goleadora da "era Pia". As atacantes atuam nos Estados Unidos, cuja temporada ainda não começou, e estão sem ritmo de jogo. Elas entraram apenas na etapa final.

Superior na maior parte da partida, a França chegou à vitória aos nove minutos do segundo tempo. Após jogada da lateral Amel Majri pela esquerda, a atacante Valérie Gauvin escorou de cabeça em cima de Bárbara, mas a goleira brasileira aceitou. O time de Pia teve as melhores chances com Duda, que entrou na etapa final no lugar da meia Formiga. Na principal, aos 26 minutos, a atacante bateu por cobertura e a bola saiu rente ao travessão.

"Se você quer vencer competições, tem de saber atacar e defender no um contra um, mas, principalmente, em equipe. Precisamos criar mais chances como um time. Temos tempo para correr atrás", destacou a treinadora, que contabiliza seis vitórias, três empates e, agora, uma derrota no comando brasileiro.

A seleção feminina encerra a participação no torneio francês na próxima terça (10), às 15h (horário de Brasília), diante do Canadá. Já campeãs, as anfitriãs somam seis pontos, contra dois das holandesas e um de brasileiras e canadenses.

Em preparação para a Olimpíada de 2020, a seleção brasileira feminina venceu o primeiro de dois amistosos com o México neste fim de ano. Nesta quinta-feira (12), na Arena Corinthians, triunfou por 6 a 0, em jogo que atraiu apenas 4.993 torcedores pagantes ao estádio. Bia Zaneratto foi o destaque do duelo ao marcar três gols na etapa final.

A seleção não teve muitas dificuldades para conquistar a sua vitória, tanto que abriu o placar logo aos nove minutos do primeiro tempo. No lance, Debinha acionou Duda na ponta direita. A atacante, uma das novidades da convocação da técnica Pia Sundhage, avançou sem marcação e chutou alto e cruzado da grande área para fazer 1 a 0.

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Soberana em campo, com movimentação constante no ataque, a seleção teve dois gols anulados durante o primeiro tempo e ainda realizou vários lances de efeito, com passes de letra, chapéu e canetas, empolgando a torcida na Arena Corinthians. E ainda marcou pela segunda vez aos 40, após falha da defesa mexicana, que chegou a roubar a bola de Bia Zaneratto, mas se atrapalhou, deixando a bola novamente com a atacante, que rolou para Debinha finalizar, fazendo 2 a 0.

Na etapa final, Pia promoveu várias alterações na seleção. A equipe, então, não conseguiu repetir o ritmo do primeiro tempo, mas também não correu muitos riscos. E ainda marcou mais quatro vezes, se aproveitando da fragilidade da defesa mexicana. O primeiro saiu aos 25 minutos, dessa vez com Bia Zaneratto. Após cruzamento de Andressinha, Gabi Zanotti, na segunda trave, desviou para a pequena área, com Bia só empurrando a bola para as redes.

A atacante voltaria a aparecer aos 37 minutos. Ela avançou até a grande área, driblou a sua marcadora e chutou cruzado, no canto esquerdo da meta mexicana, fazendo 4 a 0. Aos 42, Bia tocou para Millene, que dominou e bateu para as redes. Depois, aos 45, Andressinha cruzou para Bia cabecear às redes.

As seleções brasileira e mexicana voltarão a se enfrentar no domingo, agora em Araraquara, na Fonte Luminosa. Será o último compromisso da equipe dirigida por Pia em 2019, sendo que o time ainda está invicto nos 90 minutos regulamentares, embora tenha perdido dois duelos nos pênaltis. São, no total, cinco vitórias e dois empates em sete duelos sob o comando da treinadora.

A seleção brasileira feminina de futebol vai encerrar a temporada de 2019 com dois amistosos no País. Nesta quarta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a técnica sueca Pia Sundhage anunciou a lista de jogadoras convocadas para um período de treinamentos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), de 2 a 11 de dezembro em preparação aos amistosos contra o México nos dias 12, na Arena Corinthians, em São Paulo, e 15, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP).

A grande novidade é a presença da atacante Cristiane, chamada pela primeira vez desde que Pia assumiu o comando no final de julho. A jogadora do São Paulo teve uma lesão de grau dois no músculo posterior da coxa direita na partida contra a França, nas oitavas de final do Mundial, e só voltou a jogar no início deste mês.

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Quem não estará nesta etapa de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 será a atacante Marta. Pia explicou que a craque precisa de um descanso depois de um ano desgastante com a Copa América, competição realizada em março na qual o Brasil conquistou a vaga olímpica, e o Mundial da França, em junho e julho, além dos jogos pelo seu time nos Estados Unidos, o Orlando Pride.

"Ela precisa de um descanso e tem outras atividades. E esse trabalho dela é trabalho maravilhoso sendo um modelo para as jovens jogadoras. Conversamos e disse fique em casa e descanse. Ela é madura o bastante para saber o que é melhor para ela", disse Pia, em entrevista coletiva.

Outra que não estará com a seleção em dezembro é a goleira titular Barbara, que pediu para não ser chamada por conta de compromissos em sua faculdade de Enfermagem. "Ela é uma mulher e quer ser enfermeira e quem sabe médica. Ela tem provas agora em dezembro. Essa é a realidade do futebol feminino. Por isso não foi chamada", afirmou a treinadora.

Por não ser Data Fifa, apenas as jogadoras que não estiverem com calendário oficial pelos seus clubes foram chamadas. O próximo período será em janeiro, quando as últimas vagas olímpicas serão definidas.

O presidente da CBF, Rogério Caboblo, fez questão de ressaltar que os locais das partidas amistosas em dezembro foram escolhidos para enaltecer as equipes que se destacam no cenário feminino nacional e internacional. A Ferroviária conquistou o título do Campeonato Brasileiro e Corinthians, o da Copa Libertadores.

Confira a lista de convocadas da seleção brasileira:

GOLEIRAS - Letícia (Corinthians), Luciana (Ferroviária), Carla Maria (São Paulo) e Gabrielli (Flamengo);

DEFENSORAS - Tamires (Corinthians), Fernanda (Flamengo), Erika (Corinthians), Rafaelle (Changchun-CHN), Bruna Benites (Internacional), Tayla (Benfica-POR), Kathellen (Bordeaux-FRA), Isabella (Palmeiras), Giovana (Avaldsnes-NOR) e Bruna (Avaí-Kindermann);

MEIAS - Fabiana (Internacional), Luana (Jeonbuk-COR), Gabi Zanotti (Corinthians), Aline Milene (Ferroviária), Debinha (North Carolina Courage-EUA), Poliana (São José), Andressinha (Portland Thorns-EUA) e Chu (Changchun-CHN);

ATACANTES - Cristiane (São Paulo), Millene (Corinthians), Victoria (Corinthians), Duda (Avaldnes-NOR) e Beatriz (Incheon Hyundai-COR).

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