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A técnica da seleção feminina de futebol, Emily Lima, fez a sua primeira convocação do ano. Na primeira semana de fevereiro, 26 atletas farão treinos na Granja Comary. Entre as convocadas para essa nova fase da seleção, 17 jogadoras atuam no futebol paulista.

O Corinthians/Audax é o time com o maior número de representantes: sete jogadoras no total. Os times do interior paulista, e o Santos, da baixada, quase fecham a lista, deixando apenas quatro vagas para times de outros estados, caso do Kindermann, de Santa Catarina, Flamengo e América Mineiro.

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A lista completa das convocadas tem:

Goleiras

Camila - América Mineiro

Dani - Santos

Géssica - Kindermann

Maike - Flamengo

Zagueiras

Gislaine - CBF

Calandrine - Santos

Pardal - Corinthians/Audax

Tuani - Kindermann

Laterais

Moniquinha - Rio Preto

Maurine - Santos

Katiele - Foz Cataratas

Daiane - Corinthians/Audax

Meio-campo

Brena - Santos

Gabi Lira - Rio Preto

Antônia - Valinhos

Tuanny - Vila Nova

Maria - Santos

Peçanha - Corinthians/Audax

Moretti - CBF

Maglia - Corinthians/Audax

Atacantes

Patrícia – Santos

Nathane - Flamengo

Darlene - Rio Preto

Geyse - Corinthians/Audax

Byanca Brasil - Corinthians/Audax

Allana - Corinthians/Audax

Emily Lima tem 36 anos de idade e se formou em cursos preparatórios da CBF. Além de treinar o time do São José – SP, onde foi vice-campeã da Copa do Brasil, era responsável pelas seleções sub-15 e sub-17. Como jogadora, teve passagens pelo Saad, São Paulo, Palestra de São Bernardo e Veranópolis. Logo depois foi para a Europa, onde jogou pelos times do Estudiantes, Huelva e L’Estartit, da Espanha, e o Napoli, da Itália, além de atuar pela seleção portuguesa (por ser naturalizada).

A técnica Emily Lima estreia nesta quarta-feira no comando da seleção brasileira feminina no Torneio Internacional, em Manaus. O primeiro desafio é contra a Costa Rica, às 22h15 (de Brasília), na Arena Amazônia. Liderado por uma mulher pela primeira vez, o Brasil joga em busca do sétimo título. Em oito edições, deixou escapar a taça apenas em 2010, quando o Canadá sagrou-se campeão.

Substituta de Osvaldo Alvarez, o Vadão, Emily Lima prometeu implementar "o de melhor e de mais moderno para a CBF" ao assumir o cargo. A ideia da nova treinadora é ter uma seleção organizada defensivamente e capaz de fazer um jogo mais criativo na parte ofensiva. Para ela, o drible e a jogada individual são os diferenciais do futebol brasileiro. Além disso, vê a primeira competição como seu maior desafio.

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Das 23 convocadas, 13 jogadoras disputaram os Jogos Olímpicos do Rio-2016. A lateral-esquerda Tamires, a volante Thaisa, a meia Andressinha e a atacante Bia Zaneratto estão entre os destaques. A estrela Marta, 12 vezes consecutivas entre as indicadas ao prêmio de melhor do mundo, não apareceu na lista de Emily Lima. Por não ser data Fifa, os clubes estrangeiros não têm obrigação de liberar as suas jogadoras.

Vice-artilheira do Mundial Sub-20 - com cinco gols em quatro jogos -, a meia Gabi Nunes foi chamada para o lugar de Rosana e ganhou a sua primeira chance na seleção principal. Com Formiga titular, a equipe brasileira priorizou a marcação e as jogadas de bola parada na primeira atividade em Manaus. Na última segunda-feira, as goleiras Bárbara, Letícia e Vivi trabalharam separadamente com o treinador Izaque Rodrigues e depois se integraram ao grupo.

Após a estreia contra a Costa Rica, o Brasil enfrenta a Rússia neste domingo e a Itália na quarta-feira da próxima semana. As duas equipes com mais pontos no quadrangular disputam a final no dia 18, enquanto que as outras duas seleções se enfrentam pelo terceiro lugar.

Confira o calendário do Torneio Internacional:

07 de dezembro (quarta-feira)

Itália x Rússia - 17h30 (19h30 de Brasília)

Brasil x Costa Rica - 20h15 (22h15 de Brasília)

11 de dezembro (domingo)

Costa Rica x Itália - 14h30 (16h30 de Brasília)

Rússia x Brasil - 16h45 (18h45 de Brasília)

14 de dezembro (quarta-feira)

Costa Rica x Rússia - 17h30 (19h30 de Brasília)

Brasil x Itália - 20h15 (22h15 de Brasília)

18 de dezembro (domingo)

3.ª colocada x 4.ª colocada - 14h30 (16h30 de Brasília)

1.ª colocada x 2.ª colocada - 16h45 (18h45 de Brasília)

Trinta e sete dias depois que a seleção brasileira de vôlei feminino foi surpreendentemente eliminada da Olimpíada do Rio, ao perder da China nas quartas de final da competição, o técnico José Roberto Guimarães anunciou nesta sexta-feira (23) que vai permanecer no comando da equipe nacional até a próxima Olimpíada, que será realizada na cidade de Tóquio em 2020.

"Eu ainda não me via fora da Confederação (Brasileira de Vôlei), fora do voleibol brasileiro", disse o técnico, que está à frente da seleção feminina desde 2003. De lá para cá, ele se consagrou com a conquista de dois ouros olímpicos, obtidos nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012, mas acabou vendo a equipe nacional fracassar na Olimpíada disputada em casa.

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E foi justamente a dura eliminação que motivou Zé Roberto a seguir no cargo, pois se deixasse a seleção agora sairia de cena deixando como última impressão a inesperada derrota em casa. "Foi amargo pensar em como a gente perdeu (no Rio-2016). Deu um sentimento de não ter cumprido a missão. Depois de 2008 e 2012 me senti com a missão cumprida. Agora não me sinto. Sinto que tenho coisas a fazer, e o Brasil precisa continuar entre os melhores", completou o comandante, em entrevista coletiva, na qual também enfatizou a importância de seguir trabalhando com a base da seleção nacional, que ele também vinha coordenando.

Depois de uma primeira fase na qual teve 100% de aproveitamento, o Brasil acabou batido pela China por 3 sets a 2 nas quartas de final da Olimpíada. Apesar de depois terem ficado com o título olímpico, as chinesas terminaram o estágio inicial da competição apenas na quarta posição de seu grupo. As brasileiras, porém, relaxaram após arrasarem no primeiro set no confronto e foram surpreendidas pelas asiáticas.

BERNARDINHO - Na seleção masculina, a Confederação Brasileira de Vôlei aguarda a resposta do técnico Bernardinho ao convite para continuar comandando o Brasil, que se consagrou tricampeão olímpico nos Jogos do Rio.

Ele ainda não se manifestou, mas a expectativa da CBV é a de que ele também permaneça no cargo, embora já tenha conquistado todos os títulos possíveis como técnico do time nacional, levado por ele a incríveis quatro finais olímpicas seguidas - além do ouro obtido no Rio, o comandante também foi ao topo do pódio em Atenas-2004 e ficou com a prata em Pequim-2008 e Londres-2012.

Também nesta sexta-feira, a CBV anunciou que Radamés Lattari, técnico da seleção masculina do Brasil nos Jogos de Sydney-2000, assumirá o cargo de diretor de vôlei de quadra da entidade. Antes, ele vinha atuando como diretor de competições, enquanto o ex-atacante Renan Dal Zotto ocupava o posto agora assumido por Lattari. Renan, por sua vez, está deixando de trabalhar para a CBV por razões pessoais.

Um dos destaques da seleção brasileira de futebol feminino, a goleira Bárbara ainda curte os frutos das grandes apresentações com a camisa brasileira nos Jogos Rio 2016. Após a disputa realizada na Cidade Maravilhosa, a arqueira veio até Recife, onde nasceu, e conversou com a reportagem do Portal LeiaJá sobre o desempenho do time nacional em campo e o futuro da modalidade no país.

Mesmo sem a esperada e cobrada medalha de ouro, goleira do time canarinho, que vinha de duas pratas olímpicas seguidas, ressalta visibilidade criada pela exibição brasileira na disputa e projeta dias melhores para o futebol feminino no Brasil. “A gente quer que evolua, cresça ainda mais. Se, antigamente, já tinha uma ajuda, a gente precisa de mais. É essa modalidade que pede ajuda, visibilidade. Não conquistamos uma medalha, mas praticamente 210 milhões de brasileiros", destacou. 

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Bárbara também comenta os rumores que foram veiculados de uma possível extinção da seleção feminina permanente, criada no início de 2015, e que contou com cinco integrantes no elenco de 18 jogadoras convocadas por Vadã: Formiga, Aline, Bruna Benites, Aline e a própria Bárbara.

A extinção da seleção pernamente é algo praticamente descartado, principalmente depois do sucesso de envolvimento do público com o time, que lotou as arenas po onde passou - outro ponto destacado por Bárbara na entrevista. No entanto, a cúpula da modalidade na CBF estuda, também, uma possível mudança no formato atual da seleção pernamente, com mais foco na base e na preparação das seleções sub-17 e sub-20.

A seleção feminina acabou em quarto lugar geral da disputa, depois de ser eliminada pela Suécia na semifinal, nos pênaltis; e de ter perdido a disputa do bronze para o Canadá, por 2x1. Fatores que são importantes, mas que não minimizaram o carinho do público e o brio do time. Confira mais detalhes do bate papo com a goleira pernambucana no vídeo a seguir:

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A seleção feminina lutou, tentou buscar um jogo que parecia perdido e ficou perto de levar a decisão do terceiro lugar para a prorrogação nesta sexta-feira (19). Mas não deu. Nos 15 minutos finais, o Canadá segurou a pressão (das brasileiras e da torcida que lotou Itaquera) e venceu o Brasil por 2 a 1 em São Paulo, conquistando a medalha de bronze do futebol nos Jogos Olímpicos.

Prata nos Jogos de Atenas-2004 e Pequim-2008, a seleção feminina tentava voltar ao pódio após ficar de fora das semifinais há quatro anos, quando perdeu nas quartas para o Japão. Mesmo sem o bronze, numa demonstração de apoio, a seleção feminina deixou o gramado aplaudida pela torcida.

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Na disputa pelo terceiro lugar, o Canadá foi superior nos 90 minutos. Já no primeiro tempo, as rivais do Brasil foram mais organizadas como equipe, sobretudo no setor defensivo. A proposta de jogo estava bem clara: atacar o Brasil no contra-ataque, explorando as laterais do campo. O gol marcado por Rose, aos 24 minutos do primeiro tempo, foi exemplo dessa estratégia.

Ao desperdiçar uma bola no ataque, a seleção brasileira se viu desprotegida na defesa. Lawrence ultrapassou Fabiana e teve calma e o tempo necessário para cruzar a bola na área. Rose só tocou para as redes e abriu o placar.

Antes do gol, o Canadá havia acertado a trave em uma falta cobrada por Sinclair e também já havia criado chances de perigo, rondando a trave de Bárbara.

Já o Brasil tinha problemas de criação. Marta estava muito bem marcada e a seleção, salvo em bolas aéreas, não chegava nem perto do gol canadense. O resultado é que a seleção brasileira sempre teve mais a posse de bola, mas não o domínio do jogo.

Logo após a volta do intervalo, o gol de Sinclair aos sete minutos do segundo tempo, também fruto de uma jogada pelas laterais, tornou a partida mais complicada para o Brasil.

A equipe brasileira buscou o gol, foi obrigada a se expor na defesa, mas conseguiu diminuir. Aos 33 minutos, Beatriz aproveitou uma bola na área e fez o primeiro da seleção, encerrando um jejum de 412 minutos sem gols nesta Olimpíada. A partir daí, o Brasil buscou o empate até o fim, mas não conseguiu levar a partida para a prorrogação.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 X 2 CANADÁ

BRASIL - Barbara; Fabiana, Rafaelle, Mônica e Tamires (Érika); Thaisa, Formiga e Marta; Andressa Alves (Poliana), Bia e Cristiane (Debinha). Técnico: Vadão.

CANADÁ - Labbé; Bélanger, Buchanan, Zadorsky e Lawrence; Matheson (Schmidt), Scott e Fleming; Rose (Chapman), Sinclair e Tancredi (Beckie). Técnico: John Herdman.

GOLS - Rose, aos 24 minutos do primeiro tempo; Sinclair, aos 7, e Beatriz, aos 33 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRA - Teodora Albon (Romênia).

CARTÕES AMARELOS - Andressa Alves, Marta e Rafaelle.

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio Itaquerão, em São Paulo (SP).

O sonho do ouro olímpico para a seleção feminina de futebol em solo brasileiro chegou ao fim. O grupo de Marta, mesmo demonstrando raça durante os Jogos do Rio, acabou perdendo nos pênaltis, nesta terça-feira (16), contra a Suécia. Mas a craque da camisa número 10, mesmo triste pela desclassificação, procurou exaltar o comprometimento do grupo.

De acordo com Marta, a derrota contra a Suécia não pode manchar a atuação da seleção feminina. “Nada vai tirar o brilho do trabalho que a gente fez durante esse período todo. Temos uma briga pela medalha de bronze e vamos até o fim”, declarou a atleta, em entrevista à Globo.

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Marta também analisou a partida e disse que o Brasil já sabia da proposta defensiva da Suécia. “A gente sabia que elas iam entrar desta maneira. É a única maneira de chegar mais longe possível. Deveríamos ter feito o gol durante a partida. Mas agora a gente tem que tentar juntar os pedaços”, disse a craque brasileira.

A disputa pela medalha de bronze será realizada na próxima sexta-feira (19), ás 13h. O Brasil enfrentará Alemanha ou Canadá.

Pernambuco brilhou na noite desta sexta-feira (12). O Mineirão lotado viu uma representante do Estado levar o Brasil a semifinal da Olimpíada. A própria craque Marta agradeceu publicamente a grande defesa da goleira Bárbara, que bravamente se jogou na bola australiana e garantiu o sorriso de milhões de brasileiros.

Depois da vibração segundos após a defesa da classificação, a goleira pernambucana destacou que a atuação também serve para firmar sua participação na seleção brasileira. Ela se disse “iluminada” e também exaltou a companheira Marta.

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“Acho que é de suma importância para minha carreira. Venho lutando tanto para um espaço no time titular da seleção. Hoje, graças a Deus, fui iluminada, quando pude defender depois que a Marta perdeu”, declarou Bárbara, em entrevista à Rede Globo.

A arqueira disse ainda que uma desclassificação brasileira seria uma injustiça, diante da boa atuação equipe nacional. “A gente não poderia sair da competição dessa forma, principalmente por causa da Marta. Ela é uma pessoa sensacional. Deus me abençou para eu defender a bola e as meninas foram perfeitas nas cobranças”, finalizou a pernambucana.

O povo brasileiro presenciou, diante de um Mineirão lotado nesta sexta-feira (12), a raça de uma seleção feminina que honra a camisa nacional. Num jogo muito duro diante da Austrália, a partida válida pelos Jogos do Rio acabou indo para os pênaltis. Depois de gols convertidos para os dois lados, a craque Marta perdeu e viu o pesadelo da desclassificação voltar a assombrar a seleção. Mas a goleira pernambucana Bárbara brilhou e garantiu o Brasil nas semifinais. Confira a reportagem do jogo no texto publicado pela CBF:

Em um duelo emocionante, decidido nos pênaltis, após o empate em 0 a 0, a Seleção Brasileira Feminina venceu a disputa com a Austrália por 7 a 6, nesta sexta-feira (12), no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas quartas de final da Rio 2016. Assim como em Sydney 2000 e Atenas 2014, o Brasil levou a melhor para cima das australianas e se manteve firme na luta pela medalha de ouro. Na semifinal, as meninas brasileiras vão enfrentar a Suécia, terça-feira (16), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Será o reencontro das duas seleções nessa edição dos Jogos Olímpicos. No duelo da fase de grupos deu Brasil por 5 a 0. Na outra chave, Alemanha e Canadá duelam por uma vaga na final.

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O JOGO

Com o apoio da torcida mineira que compareceu em peso no Mineirão, a Seleção Brasileira iniciou o duelo pressionando a Austrália e, com três minutos de jogo, Formiga arriscou de fora da área e fez a goleira Williams trabalhar. Atento às bolas áreas, o Brasil segurou as investidas do ataque adversário e seguiu dominando as ações. Aos 15, Debinha recebeu de Tamaries e finalizou forte, fazendo a goleira mergulhar e espalmar a bola. Aos 30 minutos, Formiga fez grande jogada individual e rolou para Thaisa. De primeira, a camisa 5 chutou para a defesa de Williams. No final da primeira etapa, Debinha quase tirou o zero do placar, mas, após se livrar da marcação e invadir a área, mandou a bola por cima do travessão.

Na volta do intervalo, o Brasil repetiu o bom início e foi para cima. A primeira chegada foi com Andressa Alves. Desviado em Kennedy, o chute da camisa 9 quase surpreendeu Williams, mas a camisa 1 conseguiu evitar o gol. Cinco minutos depois, a atacante brasileira recebeu lançamento e cruzou rasteiro para Beatriz, que foi travada na hora da finalização. Com a forte marcação australiana, o equilíbrio tomou conta do jogo. Levando vantagem sobre as zagueiras, Andressa Alves quase balançou as redes, aos 28, mas acabou finalizando para fora. Aos 38, arrancando do campo de defesa, Marta invadiu a área e chutou cruzado, mas a bola saiu pela linha de fundo. Na reta final, a Austrália acertou a trave de Barbara, o Brasil ficou muito perto de marcar com Andressa Alvez, mas a partida foi para a prorrogação.

No tempo extra, o Brasil se mostrou superior durante a primeira metade. Apesar de sondar a área adversária, as meninas brasileiras não conseguiram balançar as redes e o duelo permaneceu zerado. Mostrando solidez defensiva, a Seleção correu pouco perigo. Nos 15 minutos finais, a pressão brasileira continuou. Na chance mais perigosa, Marta fez grande jogada individual pela direita, cortou a marcação, chutou rasteiro, mas Williams salvou para escanteio. O gol não saiu e a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, mesmo com o pênalti perdido por Marta, o Brasil venceu por 7 a 6, com duas grandes defesas de Bárbara.

Brasil: Bárbara; Fabiana (Poliana), Rafaelle, Mônica e Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga e Marta; Andressa Alves, Débora e Beatriz.

A competição vale vagas para competições futuras, como a Copa América/Pré-Mundial de 2017 e o Mundial de 2018, mas o pensamento está mesmo nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, que serão em agosto. Na noite de quinta-feira, o técnico Antonio Carlos Barbosa convocou 15 jogadoras que irão realizar a preparação para o Campeonato Sul-Americano de basquete feminino, que será realizado de 20 a 26 de maio, em Barsiquimeto, na Venezuela.

O Brasil vai em busca do 26.º título na competição e o 16.º consecutivo invicto, após 34 edições. O Sul-Americano classifica os quatro primeiros colocados para a Copa América/Pré-Mundial de 2017, que irá classificar três países para o Mundial de 2018, que será na Espanha.

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"Nessa primeira convocação procuramos chamar as jogadoras que estão em melhores condições para esta competição, mas lembrando que não é definitiva para os Jogos Olímpicos Rio-2016. Procuramos fazer uma lista enxuta e não muito ampla, com uma mesclagem de jogadoras jovens, outras que já vinham aparecendo nos ciclos anteriores e as mais experientes. O Sul-Americano não apresenta mais as facilidades das edições anteriores e não é o mesmo campeonato apresentado em outros anos. As equipes do continente evoluíram bastante", disse o treinador brasileiro.

A seleção brasileira se apresenta no dia 2 de maio, em Campinas, e realizará a preparação em dois períodos até o dia 17 de maio. Barbosa aproveitou para destacar os principais critérios utilizados na convocação para a disputa do Sul-Americano - a convocação para a Olimpíada será na segunda quinzena de maio.

"Entre as convocadas teremos o retorno de jogadoras experientes e de minha confiança como as pivôs Kelly Santos e Êga. Elas possuem experiência e ainda estão em condições de jogar em nível internacional, além de serem importantes para o meu sistema tático. A armadora Adrianinha é indispensável para nossa equipe. Ela iniciou na seleção sob meu comando no Sul-Americano Juvenil do Equador (1996) e depois na seleção adulta no Sul-Americano do Brasil (1999) e no Pré-Olímpico de Cuba (1999)", analisou.

O treinador falou também das novidades na convocação. "De novidade temos as armadoras Joice Rodrigues e a Bárbara Honório, mas que já haviam trabalhado comigo no Sul-Americano Cadete do Equador (2001). Mantive também jogadoras que vinham no processo de renovação como Patrícia Teixeira, Tainá Paixão, Isabela Ramona e Tatiane Nascimento, além de mantermos outras que vinham bem na seleção ou que fizeram um bom Campeonato Nacional caso da Palmira, Jaqueline, Iziane, Nádia e Gilmara", completou Barbosa.

Confira a convocação da seleção feminina:

ARMADORAS

Adriana Moisés Pinto Mafra (37 anos) - Uninassau/América-PE

Bárbara Generoso Honório (30 anos) - Corinthians/Americana-SP

Joice Cristina de Souza Rodrigues (29 anos) - Corinthians/Americana-SP

Tainá Mayara da Paixão (24 anos) - Uninassau/América-PE

ALAS

Isabela Ramona Lyra Macedo (21 anos) - Sampaio Basquete-MA

Iziane Castro Marques (34 anos) - Sampaio Basquete-MA

Jaqueline de Paula Silvestre (30 anos) - Santo André-SP

Palmira Cristina Marçal (31 anos) - Sampaio Basquete-MA

Patrícia Teixeira Ribeiro (25 anos) - Maranhão Basquete-MA

Tatiane Pacheco Nascimento (25 anos) - Uninassau/América-PE

PIVÔS

Gilmara Justino (35 anos) - Corinthians/Americana-SP

Karina da Silva Jacob (30 anos) - Sampaio Basquete-MA

Kelly Santos Muller (36 anos) - Uninassau/América-PE

Nádia Gomes Colhado (27 anos) - Sampaio Basquete-MA

Soeli Garvão Zakrzeski (Êga) (38 anos) - Maranhão Basquete-MA

Em um momento no qual as mulheres ganham cada vez mais voz na luta pela igualdade de gêneros, as atletas da seleção norte-americana de futebol não ficaram atrás e também exigiram seus direitos. Nesta quinta-feira, cinco jogadoras da equipe, incluindo a goleira Hope Solo, anunciaram que estão movendo uma ação contra a entidade responsável pela modalidade no país exigindo a equalização dos pagamentos a jogadores e jogadoras que servem a seleção.

Carli Lloyd, Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan confirmaram a abertura do processo contra a U.S. Soccer com o apoio da Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês), órgão norte-americano que luta contra a discriminação trabalhista.

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A ação movida pelas atletas leva em conta os valores obtidos pela U.S. Soccer em 2015. De acordo com os documentos levantados por elas, a seleção feminina dos Estados Unidos gerou US$ 20 milhões a mais em receita no ano passado que a masculina. Ainda assim, as mulheres seguem recebendo da entidade uma quantia bem inferior aos homens.

"Recentemente, ficou claro que a federação não tem intenção de nos prover pagamento igual por um trabalho igual", disse Rapinoe em comunicado. "Acho que a hora é agora. Acho que provamos nosso valor ao longo dos anos, acabamos de vencer a Copa do Mundo, e a disparidade no pagamento entre homens e mulheres é muito grande. Continuamos a lutar", comentou Lloyd em entrevista à rede NBC.

De acordo com os números levantados pelas atletas e pela EEOC, cada jogadora da seleção norte-americana pode ganhar de US$ 3.600 a US$ 4.950 por partida pelo país, dependendo da importância do confronto em questão e do resultado, enquanto os jogadores levam de US$ 6.250 a US$ 17.625. As mulheres faturariam US$ 99 mil cada se vencessem cada um dos 20 amistosos disputados no ano, número mínimo exigido pela U.S. Soccer, enquanto os homens ganhariam US$ 263.320 pelo mesmo feito. E mais, eles receberiam US$ 100 mil mesmo se perdessem todas estas partidas.

Os números ficam ainda mais discrepantes se for levada em consideração a participação dos países na Copa do Mundo. Campeã do Mundial do ano passado no Canadá, a seleção feminina recebeu um total de US$ 2 milhões, enquanto os homens faturaram US$ 9 milhões no Brasil, mesmo sendo eliminados nas oitavas de final.

"Todo dia nos sacrificamos tanto quanto os homens e trabalhamos o mesmo tanto. Nos doamos o mesmo tanto fisicamente e emocionalmente. Nossos fãs apreciam o que fazemos todo dia por isso. Nós estamos realmente pedindo, e exigindo agora, que nossa federação e nosso empregador realmente deem um passo à frente e também apreciem", declarou Morgan à NBC.

Vale lembrar que o futebol feminino nos Estados Unidos é tão ou mais popular que o masculino. Prova disso foi a audiência de 26,7 milhões de televisões acompanhando a decisão da última Copa do Mundo feminina, na qual as norte-americanas foram campeãs diante do Japão.

A atitude das atletas acontece em uma época na qual a polêmica por diferença de pagamentos entre homens e mulheres tomou conta de diversos esportes. Recentemente, o assunto tomou conta do tênis, com jogadoras como Serena Williams exigindo pagamentos iguais para ambos os gêneros, enquanto diretores de torneios e até Novak Djokovic defenderam os valores superiores para os jogadores.

O técnico Vadão convocou nesta segunda-feira (22) a lista de 23 jogadoras que vão defender a seleção brasileira na Copa Algarve, em março, em Portugal. A maior parte da equipe será formada por atletas da seleção permanente, que treinam na Granja Comary, em Teresópolis, e não têm clube.

A maior novidade na relação de jogadoras é a zagueira Bruna, que voltou ao grupo após se recuperar de lesão no joelho. Ela estava afastada da seleção há nove meses. Já a atacante Thaís se manteve no grupo no embalo da boa atuação no Torneio Internacional de Natal, em dezembro.

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Curiosamente, Vadão não incluiu na lista nenhuma das sete jogadoras convocadas na semana passada para reforçar a seleção permanente. Atletas mais experientes, como Marta, Cristiane e Formiga, estão na relação que vai competir em Portugal. A competição serve de preparação da seleção feminina para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.

A Copa Algarve, disputada nos arredores de Lisboa, vai de 2 a 9 de março. O Brasil está no Grupo A e enfrenta Nova Zelândia (dia 2), Portugal (dia 4) e Rússia (dia 7). Depois, no dia 9, joga pelo primeiro, terceiro, quinto ou sétimo lugar contra quem vier do Grupo B: Islândia, Bélgica, Canadá e Dinamarca.

Confira a lista das jogadoras convocadas:

Goleiras: Bárbara, Luciana e Letícia (todas da seleção permanente da CBF);

Laterais: Fabiana (Dalian Quanjian, da China), Tamires (Fortuna Hjorring, da Dinamarca), Poliana (CBF) e Rilany (CBF);

Zagueiras: Mônica (CBF), Rafaelle (Changchun, da China), Erika (Paris Saint-Germain) e Bruna (CBF);

Meio-campistas: Thaisa (CBF), Formiga (CBF), Andressinha (CBF), Marta (Rosengard, da Suécia) e Maurine (CBF);

Atacantes: Debinha (Dalian Quanjian), Andressa Alves (Montpellier), Cristiane (PSG), Gabi Zanotti (Dalian Quanjian), Bia (Hiunday Stell, da Coreia do Sul), Thaís Guedes (Hiunday Stell) e Raquel (Changchun, da China).

Marta voltou a fazer história com a camisa da seleção brasileira feminina. Depois de ter ultrapassado Pelé como maior goleador da história do time nacional (entre homens e mulheres), a craque atingiu neste domingo o seu gol de número 100 com a camisa canarinho. Ela brilhou na goleada por 6 a 0 sobre o México, na Arena das Dunas, pelo Torneio Internacional de Natal, no Rio Grande do Norte.

Antes de voltar a vencer pela segunda rodada da competição amistosa, o Brasil havia massacrado Trinidad e Tobago por 11 a 0, na última quarta, quando fez nada menos do que cinco gols e chegou ao total de 98 com a camisa da seleção, contra os 95 alcançados pelo Rei do Futebol.

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Como em sua estreia, o Brasil não teve dificuldades para impor o seu favoritismo diante das mexicanas. Logo no primeiro lance da partida, Andressa Alves foi derrubada na área e a árbitra assinalou o pênalti. Marta foi para a bola e bateu no canto para abrir o placar.

O México, por sua vez, tentou reagir, mas se mostrava vulnerável atrás e voltou a cometer um pênalti aos 8 minutos, desta vez sobre a veterana Formiga. Marta, mais uma vez, partiu para a cobrança e fez história ao marcar o seu centésimo gol com a camisa da seleção.

O Brasil seguia atacando com facilidade e ampliou o placar para 3 a 0 já aos 17 minutos. Debinha recebeu na área, passou pela goleira mexicana e tocou para as redes. E o 4 a 0 veio ainda na etapa inicial, aos 32, quando Debinha cruzou para Andressa Alves marcar o quarto.

Já no segundo tempo, no qual o técnico Vadão aproveitou o placar elástico para testar a entrada de outras jogadoras em campo, o Brasil chegou ao quinto gol aos 7 minutos. Formiga arriscou o chute da entrada da área, a bola desviou em uma defensora e acabou encobrindo a goleira mexicana.

E, mesmo em ritmo mais lento do que no primeiro tempo, o Brasil ainda chegou ao sexto gol aos 23 minutos, quando a zagueira Poliana finalizou com uma cabeçada uma cobrança de falta.

O Brasil atuou neste domingo com Bárbara; Poliana, Mônica, Rafaelle e Tamires; Debinha (Gabi), Thaisa, Formiga (Andressa) e Andressa Alves (Juliete); Marta (Raquel) e Beatriz Zaneratto. Após a segunda vitória em dois jogos, o time nacional voltará a campo pelo Torneio Internacional de Natal na próxima quarta-feira, contra o Canadá, às 21h45 (horário de Brasília), novamente na Arena das Dunas.

A seleção brasileira feminina de futsal faturou o hexacampeonato do Mundial da modalidade ao vencer a Rússia por 3 a 0, no final da noite deste domingo, na Guatemala, na decisão da competição. Invicta no torneio, o Brasil ficou com a taça ao superar uma rival que também ainda não havia perdido em sua campanha até a final.

E os três gols do título da seleção brasileira foram marcados já no primeiro tempo da partida. Amandinha, com duas bolas na rede, e Nega definiram o placar do duelo, no qual na etapa derradeira o time nacional precisou apenas administrar a vantagem para ficar com o troféu.

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O Brasil, por sua vez, segue absoluto no Mundial Feminino de Futsal, pois ganhou as seis edições da competição disputadas até hoje. O torneio teve sua primeira edição em 2010 e passou a ser realizado anualmente desde então. Em 2010, 2012 e 2014 as brasileiras ficaram com o título ao baterem Portugal na final. Já em 2011 e 2013 o título veio com vitórias sobre a Espanha na decisão.

Nesta edição do Mundial, em solo guatemalteco, o Brasil ficou com o título ao marcar 23 gols em cinco partidas e tomar apenas um gol, no empate por 1 a 1 com Portugal, em duelo válido pela primeira fase. Na decisão do terceiro lugar, a Espanha massacrou as portuguesas por 9 a 1 e também garantiu um lugar no pódio.

Atual campeã do mundo, a seleção brasileira feminina de handebol já está treinando desde a última terça-feira, em Brasília, visando a disputa do Torneio Quatro Nações, que será realizado entre sexta e domingo, na capital federal. A competição amistosa serve de preparação para o Mundial da Dinamarca, que ocorrerá entre 5 e 20 de dezembro, período em que espera traçar campanha rumo ao bicampeonato da competição.

Esse torneio amistoso, que terá como palco o Ginásio Nilson Nelson, contará com a participação também das seleções da Argentina, da Eslovênia e da Sérvia. A estreia será diante das eslovenas, às 19h15 de sexta, e depois as brasileiras encaram as argentinas no sábado, às 13h50, e fecham a competição contra as sérvias, ao meio-dia de domingo.

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Ao falar sobre o Torneio Quatro Nações, o técnico da seleção, Morten Soubak, exibiu confiança em um bom desempenho e também na conquista do bicampeonato mundial no próximo mês. "Todas as meninas chegaram em boas condições e treinaram melhor do que o esperado. Estou contente com o desempenho delas nessas primeiras atividades. Vamos dar continuidade ao trabalho para chegarmos ainda melhores no Mundial", afirmou, em declarações reproduzidas pelo site da Confederação Brasileira de Handebol (CBHB).

O treinador dinamarquês, porém, enfatizou que o resultado final "será o menos importante" nestes jogos de preparação. "Serão três amistosos difíceis. Todos os adversários têm qualidade. Vamos usar o torneio para treinar o que estamos testando, o que será bom para ver onde podemos melhorar", completou.

Com apenas três jogos com públicos superiores a 10 mil pessoas durante todo o ano, a Arena Pantanal terá uma última oportunidade em 2015 para mostrar que pode ser viável. Nesta terça-feira (3), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que a seleção feminina vai fazer um amistoso no estádio de Cuiabá. Será contra a Nova Zelândia, no próximo dia 1.º de dezembro, uma terça-feira, às 18 horas locais - 19 de Brasila.

Ao longo do ano, a Arena Pantanal já recebeu mais de 50 partidas, mas quase todas elas tiveram público inferior a 2 mil pessoas. O estádio só teve públicos razoáveis quando clubes da primeira divisão nacional levaram jogos para lá. Ainda assim, as três partidas da Série A jogadas em Cuiabá reuniram público inferior a de um único jogo de Copa do Mundo.

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Além da Arena Pantanal, outro estádio brasileiro receberá a seleção feminina para amistoso contra a Nova Zelândia. O primeiro jogo contra o time da Oceania está marcado para 28 de novembro, ainda não teve local definido.

A seleção brasileira feminina de futebol empatou por 1 a 1 com os Estados Unidos em amistoso encerrado na madrugada desta quinta-feira (no horário de Brasília), em Seattle, que recebeu o primeiro dos dois confrontos que o time nacional travará com as norte-americanas nesta semana. O segundo será no domingo, às 17 horas (de Brasília), em Orlando.

Mesmo atuando na casa das atuais campeãs mundiais, o Brasil saiu na frente já aos 3 minutos do primeiro tempo. Mônica aproveitou uma cobrança de escanteio batido por Andressinha e subiu mais alto do que a zaga para fazer 1 a 0.

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Ainda na primeira etapa, a seleção brasileira teve a chance de ampliar aos 30 minutos, em finalização de Cristiane que passou perto do gol norte-americano após a atacante completar de primeira um passe da craque Marta em cobrança de falta.

As norte-americanas, mesmo jogando em casa, só foram levar maior perigo ao gol brasileiro no finalzinho da primeira etapa, quando Morgan recebeu cruzamento de Lloyd e bateu de primeira para ótima defesa de Luciana.

No segundo tempo, o Brasil voltaria a desperdiçar uma chance de marcar aos 22 minutos, quando Tamires cruzou para Cristiane e a atacante chutou nas mãos da goleira Hope Solo.

Do outro lado, os Estados Unidos quase empataram com Rapinoe, que foi parada pela goleira Luciana depois de ficar livre na área do Brasil, que perderia a chance de matar o jogo com Marta na sequência. Após receber passe de letra de Gabi Zanotti, que entrara no lugar de Formiga, a estrela da equipe comandada pelo técnico Vadão chutou por cima da trave.

E o Brasil acabou pagando caro pelos erros ofensivos. Aos 38 minutos, Lloyd aproveitou cruzamento da linha de fundo e decretou o 1 a 1, logo depois de Rafaelle ainda conseguir cortar a tentativa de Rapinoe finalizar.

O Brasil entrou em campo diante das norte-americanas com Luciana; Poliana, Mônica, Rafaelle e Tamires; Fabiana, Andressinha, Formiga e Andressa Alves; Marta e Cristiane. Érika, Gabi Zanotti e Beatriz entraram na equipe no decorrer do duelo.

Com a presença da meia Marta, o grande destaque da seleção brasileira, o técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, anunciou nesta segunda-feira, a lista final com 23 jogadoras para a disputa do Mundial do Canadá, que acontecerá em junho. A craque do Brasil, que joga no Rosengard (Suécia), e a atacante Beatriz (do Hyundai Steel Red Angels, da Coreia do Sul) são as únicas que jogam no exterior. Isso porque o restante faz parte da seleção permanente montada pela CBF visando Mundial e também as Olimpíadas de 2016, no Rio.

O Brasil estreia na competição no dia 9 de junho contra a Coreia do Sul, em Montreal. No dia 13, o confronto é diante da Espanha. No Grupo E, a equipe encerra a primeira fase diante da Costa Rica, no dia 17, em Moncton.

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A seleção feminina teve um bom teste neste primeiro semestre. O grupo disputou a Copa Algarve, em Portugal, em abril, e encerrou a competição com uma goleada sobre a Suíça por 4 a 1. Acabou ficando com o sétimo lugar.

O Japão é o atual campeão mundial. Na final em 2011, as asiáticas levaram o título vencendo os Estados Unidos nas penalidades.

Confira a lista de convocadas:

GOLEIRAS - Bárbara, Letícia Izidoro e Luciana

ZAGUEIRAS - Géssica, Mônica Hickmann, Tayla e Erika

LATERAIS - Fabiana, Poliana, Rafaelle e Tamires

VOLANTES - Andressa, Formiga e Thaisa

MEIA-ATACANTES - Andressa Alves, Maurine, Beatriz, Darlene, Gabi Zanotti, Marta, Rosana e Raquel

ATACANTE - Cristiane

A goleira pernambucana Bárbara está de volta à seleção brasileira de futebol feminino. O treinador Vadão convocou a jogadora pela primeira vez desde que assumiu a posição de treinador da equipe Canarinha, que vai entrar em campo no dia 26 de novembro, contra a França. A jogadora foi convocada pela primeira vez pelo técnico Vadão. 

Bárbara já atuou na seleção brasileira em duas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim (2008) e Londres (2012), e duas Copas do Mundo, China (2007) e Alemanha (2011). Atualmente, a goleira joga pelo Kindermann, de Santa Catarina. 

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Além da pernambucana, mais 19 atletas fazem parte da lista do treinador. Na lista há 10 jogadoras que foram campeãs da Copa América do Equador em setembro deste ano: a goleira Luciana, Fabiana, Tamires, Tayla, Mônica, Maurine, Thaisa, Andressinha, Raquel e Darlene.

A lateral-esquerda Camila Martins e a atacante Amanda foram relacionadas pela primeira vez. Camila foi campeã Sul-Americana Sub-20 em janeiro deste ano; e Amanda disputou o Mundial Sub-20 no Japão em 2012.

Confira a lista completa:

Goleiras

Luciana - Ferroviária

Bárbara - Kindermann

Laterais

Fabiana - Centro Olímpico

Tamires - Centro Olímpico

Camila - Kindermann

Zagueiras

Tayla - Ferroviária

Mônica - Ferroviária

Meias

Maurine - Ferroviária

Simone Jatobá - FC Metz/França

Gabi Zanotti - Centro Olímpico

Marta - FC Rosengard/ Suécia

Thaisa - Ferroviária

Erika - Centro Olímpico

Laylla - University of Texas/EUA

Andressinha - Kindermann

Raquel - Ferroviária

Beatriz Zaneratto - Hyundai Steel Red Angels/Coreia do Sul

Pretinha - Goyang Daeko/Coreia do Sul

Atacantes

Darlene - Centro Olímpico

Amanda - FC Kubanochka/Rússia

A seleção brasileira feminina de futebol ficou mais perto do título da Copa América ao golear a Argentina por 6 a 0, na noite de sexta-feira, em Sangolqui, no Equador. Com o triunfo, o Brasil depende apenas de um empate na rodada final do quadrangular para garantir o troféu.

De quebra, o time nacional conquistou a primeira vaga sul-americana na Copa do Mundo do Canadá, em 2015. "O nosso primeiro objetivo foi alcançado: a vaga para o Mundial. Entretanto, agora queremos ser campeões e para isso, vamos buscar mais uma vitória, desta vez, contra a Colômbia", declarou o técnico Vadão.

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Para buscar o hexacampeonato da Copa América, a seleção precisa só empatar com a Colômbia, no domingo, independentemente do resultado de Equador x Argentina. As brasileiras, contudo, só pensam na vitória. "Não estamos pensando em empatar, queremos jogar bem e vencer. A partida contra a Colômbia não será fácil, pois esta é uma das melhores seleções, que toca muito bem a bola e com certeza nos dará trabalho", afirmou Cristiane.

Como aconteceu nos jogos anteriores, a atacante foi um dos destaques da seleção na noite passada. Foi dela o primeiro dos seis gols brasileiros. Aos 32 minutos de jogo, ela driblou quatro marcadoras, avançou pelo meio e mandou para as redes, abrindo o placar. Antes do intervalo, Andressa Alves anotou o segundo, aos 36.

Na segunda etapa, o domínio brasileiro foi ainda maior e os gols não demoraram a sair. Aos 13, Maurine anotou o terceiro da seleção. Tayla Pereira, aos 22, Tamires Dias, 27, e Raquel Santos, aos 39 minutos, selaram a goleada sobre as rivais.

A seleção brasileira feminina de futebol estreou com goleada no quadrangular final da Copa América, nesta quarta-feira (24). As brasileiras não se intimidaram com a torcida contra e venceram o anfitrião Equador, em Quito, pelo placar de 4 a 0, abrindo boa vantagem na briga pelo título.

O grande destaque da seleção foi Cristiane, responsável por dois gols. Ela abriu o placar aos 14 do primeiro tempo, após jogada de Rilany. Três minutos depois, anotou seu segundo ao aproveitar passe de Formiga depois de cobrança de escanteio de Maurine.

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Após participar do lance, Maurine deixou sua marca aos 37 ao receber lançamento de Andressa Alves, driblar a goleira e mandar para as redes. O quarto gol veio apenas nos instantes finais da partida. Aos 43, Raquel recebeu passe de Andressinha e encobriu a goleira, selando a vitória brasileira.

Na outra partida do quadrangular, Colômbia e Argentina empataram sem gols. O Brasil volta a campo na sexta para enfrentar as argentinas, na cidade de Sangolqui. A última rodada será disputada no domingo. O Brasil vai encarar a Colômbia, enquanto o Equador vai duelar com a Argentina.

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