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A maioria dos brasileiros que solicita cartão de crédito (78%) no País busca financiamento e outros serviços em mais de uma instituição, segundo estudo da Serasa Experian, apresentado nesta quarta-feira, 4, no C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor. "Este fator, se combinado ao aumento das adesões na classe E, alerta para a possibilidade de superendividamento e inadimplência futuros caso não haja planejamento financeiro", destaca a análise.

A representatividade da classe E na demanda por cartões de crédito saltou de 6,2%, em 2009, para 16,8% este ano, segundo pesquisa feita pela Serasa com 1 milhão de CPFs, num processo crescente a cada ano. A maior participação desse público no uso do cartão e a busca por crédito em mais de uma instituição são riscos que têm de ser adequadamente monitorados, conforme o estudo. Isso porque estes novos consumidores geralmente não têm vivência no mercado de crédito.

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"Estes cidadãos estariam começando a aprender a lidar com crédito justamente numa modalidade em que os juros são altos. Assim, o risco de terem uma primeira experiência frustrante de crédito não é desprezível", diz o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.

A baixa renda continuou na liderança entre os públicos solicitantes de cartão de crédito. Responderam por 26% do total, de acordo com a Serasa. Geralmente, essas pessoas têm entre 20 e 30 anos e empregos que exigem pouca qualificação ou mesmo informais.

Já os consumidores com idade média de 30 anos e renda mensal média de R$ 1428,78 aumentaram sua participação de 12% do total para 16%. Com maior representatividade dentre os grupos que solicitam cartão de crédito, segundo a Serasa, este público avançou da quarta para a segunda posição no ranking dos que mais buscam esse tipo de serviço.

O estudo da Serasa Experian revelou ainda que a inadimplência nos primeiros quatro meses após a aquisição do cartão de crédito está menor neste ano. Em 2011, 3,2% dos novos consumidores ficaram com pendências nesse período - que, na transição para 2012, teve alta de 36%, elevando a 4,4% a participação de novos consumidores inadimplentes. No entanto, neste ano, o índice registrou declínio de 14%, reduzindo a parcela de inadimplentes para 3,8%.

O número de empresas que fizeram o pedido de falência em todo o país recuou no mês passado. Em agosto de 2013 foram refetuadas 149 solicitações, enquanto em 2012 foram 192. Os dados fazem parte do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações e foram divulgados nesta quinta-feira (5).

De acordo com a empresa, dos requerimentos realizados no oitavo mês do ano, 79 foram efetuados por micro e pequenas empresas, 33 por médias e 37 por grandes. As recuperações judiciais solicitadas também apresentaram queda este ano, quando comparadas com agosto de 2012.

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Foram 71 solicitações realizadas mês passado, contra 81 em igual mês do ano anterior. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 31 pedidos, seguidos pelas médias com 28, e pelas grandes com 12.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda dos dados divulgados estão relacionadas aos recuos gradativos que a inadimplência do consumidor tem exibido ao longo deste ano. Outra contribuição é o ritmo de crescimento econômico que em 2013 está superior ao verificado no ano passado, melhorando a geração de caixa das empresas.

Com informações da assessoria

A economia brasileira cresceu 2,5% no acumulado do primeiro semestre ante o mesmo período de 2012, aponta o Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta quarta-feira, 21, pela Serasa Experian. No ano passado, a expansão em relação ao primeiro semestre de 2011 havia sido de apenas 0,6%. Apesar da melhora, o resultado deste ano ficou bem abaixo do ritmo dos primeiros semestres de 2011 (3,8%) e 2010 (9%).

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 21, a Serasa Experian destacou os desempenhos da agropecuária e dos investimentos na primeira metade de 2013. A atividade agropecuária cresceu 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012, refletindo as previsões de uma safra recorde de 188 milhões de toneladas de grãos, puxada pelo aumento na produção de soja (24%), trigo (33%) e milho (12%).

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De acordo com o indicador da empresa, a atividade industrial exibiu crescimento de apenas 0,7% e o setor de serviços registrou avanço de 2,2%. O que mais prejudicou a indústria, na avaliação da Serasa Experian, foi o impacto negativo da alta da inflação em alguns setores importantes como alimentos e bebidas.

Os investimentos, pelo lado da demanda agregada, cresceram 6,5% no primeiro semestre, com destaque para o aumento de 51% na produção de caminhões. O consumo das famílias, também afetado pela inflação em alta, avançou 2,5%. Já o consumo do governo fechou o semestre com crescimento de 1,1%.

O que mais segurou a expansão da atividade econômica no primeiro semestre, segundo o indicador, foi a combinação de exportações crescendo só 0,7% enquanto as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) cresceram 7,9%. A Serasa Experian lembra que esse movimento levou a balança comercial a acumular déficit de US$ 3 bilhões na primeira metade do ano, pior resultado para o período nos últimos 18 anos.

O volume de cheques sem fundos no País subiu de 1,94% do total de documentos compensados em junho para 2,03% em julho. Em números, de acordo com indicador divulgado nesta segunda-feira (19) pela Serasa Experian, os cheques devolvidos pela segunda vez somaram 1.486.729 em julho.

O nível de julho superou também os 2% registrados em igual mês de 2012. No acumulado dos sete primeiros meses de 2013, o indicador registrou pequena alta de 2,06% para 2,07% em relação ao mesmo período de 2012. Em nota, os economistas da empresa avaliam que "a devolução de cheques por falta de fundos está na direção oposta à inadimplência geral do consumidor, que vem registrando quedas mensais". A interpretação dos economistas é de que, diante da corrosão do poder aquisitivo pela inflação, da alta dos juros e de gastos do período (Dias das Mães e dos Namorados e férias), o consumidor pode estar recorrendo aos cheques pré-datados como alternativa de financiamento.

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O Indicador de Inadimplência do Consumidor caiu 3,5% em julho ante junho, informou nesta terça-feira, 13, a Serasa Experian. Foi o segundo recuo mensal consecutivo e também a menor variação do indicador para um mês de julho desde 2006. Na comparação com julho de 2012, a queda foi de 5%. Já no acumulado do ano até julho, na comparação com os primeiros sete meses do ano passado, o índice foi positivo, com alta de 4%, mas reforçou a tendência de queda da inadimplência, já que o acumulado do primeiro semestre apontava crescimento de 5,6%.

Em nota à imprensa divulgada pela Serasa Experian, os economistas da empresas atribuem a queda em julho à procura do consumidor pela renegociação de dívidas e à cautela na hora de adquirir bens e serviços. "A redução do poder aquisitivo, por conta da inflação, foi determinante para essa mudança de comportamento", ressaltam os economistas.

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O recuo do indicador na comparação com junho foi puxado pelas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, energia e água), com queda de 8,7%, e dívidas com bancos, que encolheram 2,2%. Títulos protestados e cheques sem fundos pressionaram o índice para cima, com altas, respectivamente, 8,4% e 16,3%.

O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) encaminhou nesta quinta-feira, 08, uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) contra o acordo entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Serasa envolvendo o repasse de dados de 141 milhões de eleitores. Apesar de a presidente do Tribunal, ministra Cármen Lúcia, ter defendido a suspensão imediata do acordo, o petista pede, além do cancelamento, a apuração de responsabilidades pela medida. O deputado ressalta que, mesmo sendo anulado, o acordo "não afasta os danos que podem ter sido causados aos direitos fundamentais dos cidadãos".

"É bastante provável que os dados cadastrais, alocados em banco de dados eletrônico, já tenham sido disponibilizados para a Serasa. Nessa perspectiva, é preciso apurar as responsabilidades civis, administrativas e, eventualmente, criminais, dos responsáveis pela adoção da medida inconstitucional e ilegal, o que se requer com urgência", defende a representação.

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No documento, o petista afirma que o acordo se distancia do interesse público e atende a "interesses exclusivos de servidores ou membros da Corte Eleitoral (certificação digital), que poderia ser atendido de diversas outras formas, inclusive com o orçamento da própria Corte e através de vários órgãos credenciados". Ao abordar as necessidades comerciais da Serasa, Zarattini diz que é "ingênuo" imaginar que o sigilo das informações seria preservado. Para o deputado, o acordo beneficia somente a Serasa, que passaria a ter acesso aos dados de todos os cidadãos adultos "com algum potencial econômico" e usaria as informações para transações comerciais.

"Não há nenhum interesse público no Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o TSE e a Serasa. A contrapartida ofertada pela Serasa apresenta-se como risível, na medida em que a certificação digital ofertada, ou seja, uma parca compensação financeira pela transferência do banco de dados poderia, como dito, ser viabilizada com diversas outras instituições certificadoras e com o pagamento de quantia em torno de R$ 10.000,00, através do orçamento do Tribunal, sem expor ou mercanciar a vida privada dos cidadãos brasileiros", afirma.

O deputado diz ainda que a medida é ilegal e inconstitucional por atentar contra a privacidade dos eleitores. Ele lembra que o sigilo de correspondência é inviolável. "Os dados cadastrais de milhões de brasileiros existentes no Tribunal Superior Eleitoral constituem-se num dos maiores bancos de dados públicos existentes no País e devem servir exclusivamente às finalidades públicas, jamais a desígnios privados e, especialmente, aos interesses comerciais titularizados pela Serasa", completa.

Brasília – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu suspender temporariamente o convênio firmado com o Serasa Experian para repasse de dados cadastrais de eleitores à empresa de proteção ao crédito. A decisão foi tomada na noite de ontem (7) pelo diretor-geral do tribunal, Anderson Vidal Corrêa, e vale até que a corte se pronuncie sobre o caso.

A Assessoria de Comunicação do TSE disse à Agência Brasil que ainda não há previsão de quando o contrato será analisado pela corte, mas informou que há possibilidade de o assunto ser avaliado ainda hoje. O contrato prevê o fornecimento e a validação de dados que podem alcançar os 144 milhões de eleitores brasileiros.

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A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, posicionou-se a favor da suspensão do acordo. A ministra quer que o assunto seja discutido pelo plenário da corte antes que mais dados sejam trocados.

Na manhã de hoje (8), o ex-presidente do TSE Sepúlveda Pertence afirmou que o acordo pelo qual a corte disponibiliza dados dos eleitores brasileiros ao Seresa é “contra a tradição do tribunal”.

O acordo entre o TSE e o Serasa foi assinado pela então corregedora-geral de Justiça, Nancy Andrighi, e foi mantido pela atual titual da corregedoria, Laurita Vaz. De acordo com as regras internas do TSE, a corregedoria tem autonomia sobre os dados dos eleitores e, por isso, o assunto não foi levado ao conhecimento dos outros ministros.

O número de consumidores que buscaram crédito no mês de julho foi 8,7% maior do que no mês anterior, aponta o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito apurado pela Serasa Experian. Na comparação com julho de 2012, a alta foi de 5,4%. No acumulado dos primeiros sete meses de 2013, a demanda dos consumidores por crédito cresceu 6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O maior crescimento de demanda por crédito em julho veio dos consumidores de baixa renda. A alta foi de 13,3% ante junho para aqueles que ganham até R$ 500 mensais e de 10,9% para a faixa que recebe entre R$ 500 e R$ 1.000. Também é neste grupo que se concentra a maior busca por crédito no acumulado do ano até julho. Entre os que recebem até R$ 500 mensais a alta foi de 12,7% e para os consumidores que ganham de R$ 500 a R$ 1.000, de 8%.

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Regiões

O Nordeste registrou o maior crescimento na busca por crédito em julho ante junho, de 17,1%, seguida pelas regiões Sul (15,1%), Norte (10,9%), Sudeste (4,2%) e Centro-Oeste (1,9%). No acumulado de 2013 até julho, a demanda por crédito cresceu 16,3% no Norte, 13,7% no Nordeste, 4,3% no Sul, 3,6% no Sudeste e 0,3% no Centro-Oeste.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, disse que é inconstitucional o fornecimento de dados privativos de cidadãos sem ordem judicial. Ele criticou o acordo de cooperação técnica entre o Tribunal Superior Eleitoral e a Serasa Experian, assinado em julho, que prevê o acesso da empresa a informações cadastrais dos eleitores brasileiros.

Coêlho defendeu a revogação do acordo e disse que, se isso não ocorrer, a entidade pode protocolar uma ação judicial com um pedido de suspensão. As declarações foram dadas antes da manifestação da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, que considerou o repasse dos dados "inaceitável". O caso será agora analisado pelo plenário do tribunal.

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) considera que há "dois absurdos" no acordo, segundo a economista Ione Amorim. O primeiro é o fato de dados dos cidadãos sob a guarda de um órgão público serem transferidos para a esfera privada. O segundo é o fato de apenas uma empresa ser beneficiada.

"O Estado é guardião dos dados dos cidadãos. eles devem ser preservados. não usados com fins comerciais", disse a economista. "E, se o governo é imparcial, não pode criar condições para que uma única instituição tenha acesso aos dados." Ione Amorim fez um paralelo entre a situação dos dados do TSE e a do chamado cadastro positivo, que reúne consumidores considerados "bons pagadores". A inclusão de nomes no cadastro só pode ser feita com a devida autorização dos cidadãos. "Se até no cadastro positivo a adesão não é compulsória, como pode um órgão público decidir por conta própria repassar dados a terceiros?"

O acordo entre o TSE e a Serasa também gerou protestos no setor de cartórios. A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen), entidade que reúne os cartórios de registro civil, divulgou nota em que "repudia" a possibilidade de os dados que fornece ao TSE - sobre óbitos de cidadãos, por exemplo - serem transferidos para uma empresa privada.

Segundo a nota, as informações são enviadas ao TSE "com o único intuito de estabelecer parâmetros para a elaboração de políticas públicas, e não para serem objeto de negociação, permuta ou comercialização". O texto diz ainda que "os dados são sigilosos, privados dos cidadãos e protegidos pela Constituição, devendo ser preservados, sendo que sua disponibilização para empresa multinacional privada contraria os mais basilares princípios do Estado Democrático de Direito". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O líder do PTB na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (GO), fez um pronunciamento em plenário na tarde desta quarta-feira condenando o acordo entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Serasa para permitir o envio dos dados de 141 milhões de eleitores brasileiros à empresa. "Não pode a Justiça Eleitoral servir de instrumento para que os eleitores sejam classificados pelas empresas sem o consentimento dos próprios eleitores. É ilegítimo e imoral", acusou o deputado.

Arantes criticou a mistura de "crédito e cidadania" pelo TSE e disse que o tribunal demonstrou "pouco apreço pela privacidade" dos cidadãos. O deputado lembrou que a Serasa vende um produto valioso para o mercado (os dados pessoais de consumidores para empresas) e questionou se o tribunal ofereceu vantagem indevida à Serasa, que passaria a ter acesso privilegiado às informações dos eleitores.

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"Não podemos permitir que o TSE possa estar a serviço de uma empresa privada, violando o direito dos cidadãos deste País", defendeu. O petebista classificou como "um absurdo" o fato do cidadão estar colaborando, sem saber, com o banco de dados de uma empresa privada.

O líder elogiou a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, por suspender o acordo e determinar que o assunto seja submetido ao plenário do tribunal.

A Serasa Experian afirmou, por meio de nota, que o acordo firmado com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não prevê exclusividade no fornecimento de dados e que as informações são públicas. Acordo de cooperação técnica entre o órgão e a empresa publicado em 23 de julho no Diário Oficial permite o repasse de informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros, conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo desta quarta-feira, 7.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa, que gerencia banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País, informou que não recebeu a base de dados do Tribunal e as informações previstas pelo acordo estão disponíveis no site do TSE. "Este convênio não prevê qualquer exclusividade no fornecimento de dados pelo TSE à Serasa Experian, tendo como objetivo a verificação de dados para evitar fraudes contra consumidores brasileiros e também facilitar o acesso do cidadão ao crédito", diz a nota.

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Pelo acordo firmado, o tribunal entrega para a empresa privada os nomes dos eleitores, número e situação da inscrição eleitoral, além de informações sobre eventuais óbitos. O diretor-geral do TSE, Anderson Vital Corrêa, afirmou que itens como o nome da mãe ou data de nascimento serão apenas validados - ou seja, o órgão dirá à Serasa se a empresa dispõe ou não das informações corretas, mas não as corrigirá.

Para a Serasa, o acesso às informações previstas no acordo não viola o direito à privacidade do eleitor. Nesta manhã, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, pediu à corregedoria-geral do órgão, responsável pela medida, a suspensão do convênio até que o plenário do TSE analise o caso.

Levantamento feito pela Serasa Experian aponta que foram criadas 905.468 empresas no País no primeiro semestre deste ano, número que representa um avanço de 1,39% sobre os 893.034 registrados no primeiro semestre de 2012. De acordo com os economistas da Serasa Experian, mesmo com a atividade econômica fraca e a inflação em alta no primeiro semestre, os empresários de micro e pequenas empresas mostraram confiança para abrir negócios próprios.

O levantamento apontou também que 68% das empresas criadas, o equivalente a 614.972, foram de microempreendedores individuais (MEIs), 112.148 (12% do total), de empresas individuais. As sociedades limitadas representaram 128.983 (14%) e 49.365 (5%) foram empresas de outras naturezas jurídicas.

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A pesquisa registrou que a participação dos MEIs, criados por lei em 2008, no conjunto de novos negócios aumenta progressivamente. Os dados do primeiro semestre mostram que dos 614.972 MEIs criados 70.924 foram do ramo de comércio de confecções em geral (11,5% do total dos MEIs), seguidos por 57.656 do ramo de serviços de higiene e de embelezamento pessoal (9,3% do total).

Regiões

A Região Sudeste concentra o maior número de empresas abertas no primeiro semestre, com 449.801 companhias, ou 49,68% do total, seguida pelo Nordeste, com 163.733 empresas abertas (18,08%). Na Região Sul foram criadas 152.378 empresas nos primeiros seis meses de 2013 (16,83%), no Centro-Oeste surgiram 88.444 (9,77%) e houve a criação de 51.113 empresas na Região Norte (5,64% do total).

Entre as áreas de atuação, o setor de serviços concentrou o maior número de empresas, com 524.540, ou 58% do total. Foram abertos ainda 291.920 negócios comerciais (32% do total) e, no setor industrial, surgiram 73.498 empresas (8%) neste mesmo período. Em outros setores, o número ficou em 15.510.

A Receita Federal depositará nessa segunda-feira (15) o dinheiro da restituição do segundo lote do Imposto de Renda e muitos contribuintes podem estar na dúvida sobre o que fazer com o dinheiro extra. Segundo os economistas da Serasa Experian, o dinheiro deve ser usado para priorizar o pagamento das dívidas, principalmente as que tiverem juros mais altos.

O pagamento da restituição do Imposto de Renda foi programado em sete lotes mensais, de junho a dezembro. O valor será corrigido pela taxa Selic e as próximas datas são dia 15 de julho, 15 de agosto, 16 de setembro, 15 de outubro, 18 de novembro e 16 de dezembro.

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Outras informações sobre educação financeira no site da Serasa

 

A procura de consumidores por crédito cresceu 5,3% no mês de abril em relação a março, apurou a Serasa Experian. Foi o segundo mês consecutivo de alta. Em março, a busca dos consumidores por crédito subiu 11,3% sobre fevereiro. Na comparação com abril de 2012, a variação foi de 17,5%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 8,7% na comparação com igual período do ano passado.

"O recuo da inadimplência do consumidor e a manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho vêm estimulando uma recuperação gradativa da demanda do consumidor por crédito, iniciada no último trimestre do ano passado, e que se manteve nesta mesma tendência durante os primeiros quatro meses de 2013", avaliam os economistas da instituição.

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Os consumidores que ganham até R$ 500 por mês apresentaram a maior taxa mensal de crescimento da demanda por crédito em abril (6,8% ante março). Todas as demais faixas de renda, de acordo com a Serasa Experian, apresentaram aumentos próximos a 5% na procura por crédito no último mês.

No acumulado do ano até abril, também são os consumidores de ganhos de até R$ 500 mensais que mais aumentaram a procura por crédito, com alta de 15,3% frente aos primeiros quatro meses de 2012. Em seguida, com expansão de 11,0%, estão os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais.

As menores taxas de expansão da demanda por crédito no acumulado do ano até abril estão concentradas nas camadas de maiores rendas da população. Os consumidores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais aumentaram em 2,6% a busca por crédito no quadrimestre e os consumidores com rendas superiores a R$ 10.000 mensais aumentaram em 3,9%.

Região

A região Nordeste apresentou a maior elevação na demanda dos consumidores por crédito em abril ante março (13,8%), seguida pelo Norte (8,2%), Sul (5,0%), Centro-Oeste (3,3%) e Sudeste (2,5%). No acumulado do ano, o Norte apresentou a maior alta (19,0%), seguido pelo Nordeste (16,0%), Sudeste (6,8%), Sul (6,2%) e Centro-Oeste (4,4%).

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira, 02, pela Serasa Experian, recuou 1,4% em abril ante março, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com abril do ano passado, porém, houve alta de 10%. Nos quatro primeiros meses de 2013, o indicador acumulou avanço de 12,9%.

Para os economistas da instituição, a alta da inflação, que impactou de modo negativo o poder de compra dos consumidores, e o início de novo ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, afugentaram os consumidores das lojas em abril.

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Os segmentos que tiveram os recuos mais expressivos na passagem de março para abril foram os de móveis, eletroeletrônicos e informática, com queda de 3%, e os de combustíveis e lubrificantes, com baixa de 1,3%. Na mesma base de comparação, também registraram recuo os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,8%) e o de veículos, motos e peças (-0,6%).

Os economistas da empresa disseram que "é importante notar que o feriado da Páscoa em março estimulou o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas naquele mês, sendo, portanto, natural o recuo observado em abril".

Os únicos segmentos do varejo que identificaram aumento de atividade em abril foram os de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com alta de 1%, e o de material de construção, com expansão de 0,7%.

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas cresceu 0,1% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado é o menor para o período desde 2010, ano em que a inadimplência de empresas caiu 9,7% em relação aos três primeiros meses do ano de 2009. No ano seguinte, em 2011, o indicador teve alta de 1,5% e, em 2012, houve crescimento de 21,1%, sempre na comparação do primeiro trimestre com o mesmo período do ano anterior.

Na comparação de março deste ano com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência de pessoas jurídicas recuou 3,9%. "Nos últimos dois anos, a inadimplência dos negócios seguiu bem de perto o ritmo da atividade econômica e da inadimplência do consumidor", avaliam os economistas da instituição, em nota distribuída à imprensa. "Com a presente recuperação econômica, mesmo que não generalizada, vários setores já sentem alívio em seu fluxo de caixa, o que tem levado à lenta perda de fôlego da inadimplência das empresas."

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Na passagem de fevereiro para março, contudo, o indicador teve alta de 8,0%. Para a Serasa, o crescimento mensal não tem tanta força, já que em fevereiro ante janeiro o indicador recuou 12%. "A evolução de março perde representatividade por ser comparada com uma base fraca", diz a instituição.

Valor médio

Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o valor médio dos cheques sem fundos cresceu 26,9%, o dos títulos protestados subiu 3% e o das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) subiram 2,5%. Apenas o valor médio das dívidas com bancos recuou (2,4%), na mesma base de comparação.

O Indicador de Atividade Econômica, divulgado nesta terça-feira, 23, pela Serasa Experian, recuou 0,2% em fevereiro, já descontadas as influências sazonais em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, foi registrado crescimento de 1,8%. No acumulado do primeiro bimestre, o aumento da atividade econômica atingiu 2,8%.

Os economistas da Serasa Experian, em nota, salientam que a queda de 0,2% em fevereiro foi o primeiro recuo mensal do indicador desde agosto de 2012 e o resultado ainda "não pode ser tomado como ponto de reversão da tendência de recuperação" da economia iniciada no segundo semestre do ano passado.

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Do ponto de vista da oferta agregada, a queda do indicador em fevereiro foi influenciada pela indústria, que encolheu 1,1% ante janeiro. O setor de serviços recuou 0,1% e só o setor agropecuário avançou no mês (2,7%), puxado pela boa produção de grãos da safra.

Pelo lado da demanda agregada, dois itens pesaram negativamente: consumo das famílias (-0,3%) e exportações (-0,6%). Importações (-3,3%) e consumo do governo (0,2%) atuaram na direção contrária e empurraram a atividade para cima. O dado mais animador, ressalta a nota da Serasa Experian, foi a retomada dos investimentos, que subiram 2,6% sobre janeiro.

O projeto “Recife vai até você”, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) será realizado a partir desta terça (23) até a próxima sexta-feira (26) em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.  A medida tem como foco principal consultar a situação das pessoas no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e orientações sobre orçamento doméstico e saúde financeira.

“Estamos iniciando as ações deste ano, agora em abril, com uma estrutura na praça Cidade do Porto, em Boa Viagem, oferecendo orientação e consultas ao SPC à população do bairro e aos passantes também. Ainda este semestre estaremos atuando também em San Martin, Afogados e no Centro do Recife”, relata o presidente da CDL, Eduardo Catão.

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No ano passado, cerca de 2 mil consumidores receberam os serviços oferecidos do projeto. O "Recife vai até você" foi realizado em novembro e dezembro, na Zona Norte do Recife, nos bairros da Encruzilhada, Água Fria, Beberibe e Casa Amarela. A Unidade Móvel da CDL estará disponível na praça Cidade do Porto, na Avenida Conselheiro Aguiar, próximo ao Núcleo de Segurança do bairro.

Com informações da assessoria

Do total de cheques compensados em todo o País no mês de março, 2,36% foram devolvidos, informou a Serasa Experian. Este é o maior porcentual registrado desde maio de 2009, quando a proporção chegava a 2,52%. Em fevereiro deste ano, 1,90% dos cheques transacionados foram devolvidos e em março do ano passado as devoluções representavam 2,19% do total. No acumulado do primeiro trimestre do ano, os cheques devolvidos somaram 2,09% do total, acima do registrado no mesmo período do ano passado (2,04%).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o mês de março tem uma sazonalidade na análise dos cheques sem fundos por causa da última parcela do IPVA e do parcelamento das despesas escolares. "Este ano, o indicador também foi impactado pela maior inflação nos alimentos, que reduz o poder aquisitivo dos salários. Além disso, as classes mais baixas de renda, que sofrem com a inflação, usam mais intensamente este meio de pagamento", avalia a instituição, em nota distribuída à imprensa.

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No trimestre, o Estado com o maior porcentual de cheques sem fundos foi Roraima(13%). Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 1,50%. A região Norte foi a que apresentou maior porcentual de cheques devolvidos (4,42%) e a Sudeste, a menor (1,64%).

O Indicador de Inadimplência do Consumidor, apurado pela Serasa Experian, subiu 3,6% em março na comparação com fevereiro. Este foi o primeiro crescimento mensal do ano, informou a instituição. No primeiro trimestre do ano, o índice apresentou alta de 10,5% na comparação com o mesmo período de 2012.

O aumento de 10,5% verificado no primeiro trimestre é o menor para o período desde 2010, quando o indicador registrou queda de 6,7% nos primeiros três meses do ano ante igual período de 2009. Em 2011 e 2012, o indicador subiu 21,4% e 18,2%, respectivamente.

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O valor médio dos títulos protestados, das dívidas com bancos e dos cheques sem fundos tiveram altas de 1,9%, 3,3% e 10,1% no primeiro trimestre ante igual período de 2012. O valor médio da inadimplência não bancária foi o único que caiu (14,6%).

Em março deste ano ante mesmo mês do ano passado, por sua vez, a inadimplência cresceu 8,7%, o que mostra uma desaceleração, pois em fevereiro contra fevereiro de 2012 a alta havia sido de 10,1%.

"A sazonalidade influenciou no crescimento do índice em março por um ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento do IPVA e as despesas escolares, além do impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador", avaliaram os economistas da instituição, em nota distribuída à imprensa.

Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento em março ante fevereiro (26,4%), seguidos pelos protestos (17,8%), dívidas não bancárias - como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, energia e água - (2,5%) e dívidas com bancos (0,2%).

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