Tópicos | SPC Brasil

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) anunciou o lançamento da tecnologia de reconhecimento facial nos processos de concessão de crédito de todo o país. O recurso, que já é adotado no check-in de companhias aéreas e em dispositivos celulares, analisará o rosto de um consumidor para prevenir fraudes e até ceder empréstimos.

Segundo o SPC, as lojas poderão acessar informações do cliente ao realizar varredura do rosto dele para uma análise mais completa de crédito. Por meio da face de uma pessoa, o comerciante poderá ter acesso a dados cadastrais, informação de inadimplência, histórico de consultas realizadas e score.

##RECOMENDA##

A ideia é que uma câmera instalada no estabelecimento comercial capture o rosto do cliente e o registro seja enviado ao sistema de reconhecimento facial da SPC Brasil, que fará a leitura detalhada e codificará essas informações em uma sequência numérica digital. Esse dado é anexado ao cadastro do indivíduo e arquivado para posteriores consultas.

Depois, caso um lojista queira verificar a identidade de um cliente, bastaria consultar o cadastro biométrico para que o sistema cruze os dados em busca dos padrões registrados para confirmar sua autenticidade. A expectativa é de que já no primeiro ano de operação três milhões de faces sejam cadastradas na base do SPC Brasil.

LeiaJá também

--> MP vai investigar reconhecimento facial usado no Facebook

O número de inadimplentes em março cresceu 3,13% em relação ao mesmo mês no ano passado pela sexta vez consecutiva. Chegou ao final do primeiro trimestre com 62,1 milhões de consumidores com contas em atraso. A conclusão é de um levantamento feito em todo o País pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na contramão deste movimento, também em março sobre o mesmo mês em 2017, o volume das dívidas recuou 0,38%.

A aparente contradição, segundo explica a economista-chefe de SPC Brasil, Marcela Kawauti, se dá porque o consumidor inadimplente normalmente está negativado por mais de uma dívida nos órgãos de defesa do consumidor.

##RECOMENDA##

Se ele começa a pagar uma das dívidas, seu CPF ainda permanece registrado como devedor inadimplente. "Como em média, cada consumidor tem duas dívidas em aberto, se ele paga uma conta, a outra ainda fica pendente, o que não retira seu CPF do cadastro de negativados", reforça Marcela.

Quanto ao aumento do número de devedores, o presidente da CNDL, José Carlos da Costa, conta que além das razões já conhecidas, como dificuldades de pagamentos pelo aumento do desemprego e queda da renda, pesa a revogação da legislação em São Paulo que exigia por parte dos empresários o envio de uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro do atraso. "Com a revogação da lei, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta, contribuindo para um aumento na totalização de negativados", explica Costa.

O indicador mostra ainda que é na faixa etária entre 30 e 39 anos que se concentra a maior incidência dos negativados pelos órgãos de proteção ao crédito, com 51% das anotações, totalizando, em números absolutos, 17,6 milhões de inadimplentes. Marcela afirma que a liderança da faixa etária dos 30 anos se explica pelo fato de, geralmente, nesta idade as pessoas já serem chefes de família e terem um número maior de compromissos a pagar.

Outro corte da pesquisa mostra que com 26,94 milhões de inadimplentes, a Região Sudeste é a que concentra o maior número de pessoas com nomes sujos. Mas é o Norte do País, com 5,54 milhões, que tem o maior número de inadimplentes proporcionalmente à população.

Os setores de telecomunicações e bancário são os que mais sofrem com a inadimplência. Em março os atrasos de pagamentos de contas de telefone, TV por assinatura e internet aumentaram 7,76% e os atrasos de pagamentos aos bancos cresceram 4,83%.

Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 52% dos desempregados abandonaram algum projeto e até desistiram de um sonho de consumo em decorrência das demissões. De acordo com o estudo, que também contou com o apoio da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), deixar de fazer reserva financeira, desistir de reformar a casa e adiar a compra ou troca de carro estão entre os planos interrompidos.

A educação e o empreendedorismo também sofreram impacto. Entre os desempregados que interromperam planos, 16% pausaram a abertura de um negócio e 14% adiaram o objetivo de cursar uma faculdade ou pós-graduação. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a falta de dinheiro explica os planejamentos ofuscados.     

##RECOMENDA##

“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, comenta Marcela, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Outro recorte chama atenção: ficar desempregado forçou 63% dos brasileiros a trocarem marca na hora das compras. Os desempregados, nesse sentido, passaram a procurar marcas mais baratas de produtos como alimentos e roupas. “Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda”, comenta economista.

Como alternativa ao desemprego, um terço dos brasileiros que não estão trabalhando formalmente passou a fazer bicos ou serviços temporários. Serviços gerais, pedreiro e eletricista são algumas das ocupações mais comuns. Além disso, 41% dos desempregados estão com contas em atraso e a dívida média gira em torno de R$ 2 mil. 

De acordo com dados divulgados nesta quinta (22) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL), 84% das micro e pequenas empresas (MPEs) afirmam não ter intenção de pedir empréstimos.

Segundo a pesquisa, três em cada dez (29%) micro e pequenos empresários consideram difícil o processo de contratação de crédito, contra 26% que avaliam como fácil. Entre aqueles que não querem dinheiro emprestado, 43% dizem conseguir manter o negócio com recursos próprios, além de citarem a insegurança com as condições econômicas do país (18%) e as altas taxas de juros (18%).

##RECOMENDA##

Dentre as dificuldades, o excesso de burocracia e as exigências dos bancos são mencionadas por 45% desses empresários. Depois, aparecem as taxas de juros elevadas (41%).

A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado para 23% da amostra. Para 12%, é o crédito junto a fornecedores. “É verdade que as condições econômicas pesam, mas a sondagem mostra que o principal motivo para não contratar é a consideração de que os empresários conseguem se manter com recursos próprios. O dado sugere uma barreira entre as micro e pequenas empresas, que não veem no crédito um meio para se expandir ou, se veem, têm a percepção de que o processo pode ser demorado, burocrático e custoso”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgado hoje (21), mostrou que 89% dos internautas brasileiros realizaram compras online nos últimos 12 meses, percentual que se mantém elevado em todas as classes sociais analisadas. 

A pesquisa apontou que 43% dos consumidores aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet em comparação ao ano passado (2016). Para 38%, a quantidade de compras se manteve a mesma e 18% disse que houve diminuição no número de compras feitas online. Dos consumidores entrevistados, 58% declararam que a vantagem da compra pela internet é o preço mais baixo. Outros motivos destacados são: a comodidade de comprar sem sair de casa (45%), o fato de poder fazer as compras no horário que quiser (31%) e a economia de tempo (29%). Há ainda 28% de pessoas que citam a facilidade que a internet proporciona na comparação de preços.

##RECOMENDA##

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a internet está melhorando as relações de consumo entre clientes e lojistas. “A internet trouxe ao consumidor a liberdade de comprar quando e onde quiser. Se antes as pessoas tinham de ir até as lojas e demais centros de consumo, agora são os varejistas quem precisam encontrar seus clientes, oferecendo plataformas amigáveis, ofertas convidativas e informações relevantes para reter por mais tempo a atenção de potenciais compradores”, explica o presidente.

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (ICPN) apresentou uma queda de 5,2% em março de 2017 quando comparado ao mês anterior, atingindo 49,7 pontos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (4) pela SPC Brasil e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O indicador da SPC Brasil e da CNDL varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais otimistas estão os empresários.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, março de 2017 apresentou uma alta de 15,3%. De acordo com a pesquisa, 50% dos empresários consideram que a situação do seu negócio piorou nos últimos seis meses a apenas 15% disseram ter avaliado melhoria no mesmo período. Para 66%, a diminuição de vendas foi a principal causa da piora de seu negócio.

##RECOMENDA##

48% dos micro e pequenos empresários afirmaram aos pesquisadores estar de algum modo confiantes com o futuro da economia. Sendo que 39% deles afirmaram estarem confiantes para os próximos seis meses. Sem saberem explicar o porquê, 24% disseram que sua boa gestão do próprio negócio como fator de estímulo e 44% disseram a SPC Brasil que acreditam que suas empresas deverão crescer nos próximos seis meses.

As classes C, D e E são as que mais compram sem necessidade sendo motivados por promoções. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) em uma pesquisa feita pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

32,9% dos consumidores entrevistados pela SPC Brasil afirmaram que compram sem necessidade sendo motivados por promoções, sendo que entre as mulheres o número de entrevistados que admite comprar por impulso é de 38,4%. As compras supérfluas são mais comuns entre os mais jovens: 42% dos entrevistados entre 18 e 34 anos. Entre as classes C, D e E os números apontaram 35,4%. Outro dado levantado pela pesquisa mostrou que 22% afirmaram ter esse comportamento na maioria das vezes.

##RECOMENDA##

Segundo a SPC Brasil, a maioria dos entrevistados relatou adotar alguma prática relativa ao consumo colaborativo para economizar: 78% afirmaram fazer em casa serviços que poderiam ser contratados fora como manicure, pet shop, cinema e lanches, ao passo que 74,4% disseram utilizar o transporte público ou caronas e 51,3% andam a pé ou de bicicleta.

A intenção de investir dos micros e pequenos empresários (MPEs) cresceu pelo segundo mês seguido em fevereiro de 2017. Trata-se do Indicador de Demanda por Crédito e Investimento, criado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL). O índice chegou a 34,3 pontos, maior resultado da série histórica, iniciada em maio de 2015. No entanto, a propensão dos MPEs a investir ainda é considerada baixa: o indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100 maior é a demanda do empresário por investimento.

A pesquisa divulgada hoje (23) aponta que 59% dos empresários não pretendem investir. A maioria (41%) afirma não ver necessidade, 29% não vão investir por causa da crise econômica e 14% fizeram investimentos recentemente e estão esperando o retorno.

##RECOMENDA##

Já entre os 29% que pretendem realizar investimentos nos próximos três meses, a maior parte (46%) quer aumentar as vendas. 22% querem adaptar a empresa a uma nova tecnologia e 12% vão se adequar a um aumento de demanda.

O indicador também mostra que, entre aqueles empresários que planejam investir, a maior parte irá recorrer ao capital próprio guardado na forma de aplicações ou investimentos (60%), ou resultante da venda de algum bem (12%). Com relação aos destinos dos investimentos, os mais citados foram ampliação dos estoques (30%), reforma da empresa (26%), compra de máquinas e equipamentos (24%), e mídia e propaganda (21%).

 

 

 

Uma pesquisa realizada pela SPC Brasil em Parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) apontou que 42% dos consumidores classificam sua vida financeira como ruim ou muito ruim. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela SPC Brasil e a CNDL.

Orçamento apertado, desemprego e atraso no pagamentos das contas são os principais motivos apontados pelos entrevistados. 47% deles afirmaram ter pelo menos um desempregado em casa. Porém, apesar de avaliarem a atual situação em que se encontram como ruim, os consumidores disseram ter esperança para o futuro.

##RECOMENDA##

Segundo 53% dos entrevistados, o mais difícil tem sido o custo de vida, 33% disseram ser a dificuldade de pagar as contas, 31% afirmaram ser o desemprego e 15% afirmaram ser o atraso no pagamento de contas.

41% dos consumidores disseram classificar sua vida financeira como regular, enquanto 15% a consideram boa ou muito boa. 

O número de consumidores com contas em atraso recuou 0,6% em outubro frente a setembro, informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nesta sexta-feira (11). Já na comparação com outubro do ano passado, o número de pessoas inadimplentes subiu 0,21%, o que foi o menor avanço para meses de outubro desde 2011, quando se iniciou a série histórica, pontuaram SPC e CNDL.

Em números absolutos, em outubro, 58,7 milhões de consumidores estavam com o CPF negativado, o que representa 39% da população adulta, segundo as instituições. Já no acumulado do ano, aproximadamente 1,1 milhão de brasileiros deixaram de pagar alguma conta.

##RECOMENDA##

Os economistas do SPC Brasil avaliaram que o cenário atual de inadimplência dos consumidores se justifica pela recessão econômica, com desemprego, inflação e juros elevados, além dos efeitos da restrição do crédito, que limita a capacidade de endividamento dos brasileiros. "A menor variação da inadimplência vem acontecendo porque o consumidor, no geral, está se endividando menos, seja pela queda na confiança em cumprir com os compromissos financeiros no futuro, seja pela maior restrição ao crédito. Infelizmente, o cenário não está ligado, portanto, a uma melhoria da capacidade de pagamento das contas", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Na divisão por regiões, o Sudeste concentra o maior número absoluto de consumidores negativados, 24,6 milhões, o que representa 37,99% da população adulta. A segunda região com mais pessoas inadimplentes, em termos absolutos, é o Nordeste, com 15,4 milhões. Em seguida, vem o Sul, com 8,3 milhões de pessoas negativadas, o Norte, com 5,4 milhões de inadimplentes, e o Centro-Oeste completa a lista com 4,9 milhões de devedores.

Já o volume de dívidas em nome de pessoas físicas teve recuo de 1,45% na passagem de setembro para outubro, sem ajuste sazonal, e queda de 3,42% na comparação anual. O setor de comunicação, que abrange dívidas em contas de telefonia, internet e TV por assinatura, foi o que mostrou maior recuo em outubro ante o mesmo mês do ano anterior, de 11,7%. As dívidas bancárias caíram 3,60% e os atrasos no comércio apresentaram retração de 1,90%. O único setor que apresentou alta foi o de serviços básicos, como contas de água e luz, com crescimento de 2,97% em outubro frente ao mesmo mês do ano passado.

"A queda significativa das dívidas com telefone e TV por assinatura, por exemplo, é reflexo de uma mudança de comportamento do consumidor, que está mais cauteloso na hora de contratar serviços que não são essenciais. Já a alta dos atrasos em serviços básicos pode ser resultado da disposição crescente das concessionárias em negativar os consumidores inadimplentes como forma de acelerar o recebimento dos compromissos em atraso. Tem se tornado mais comum que essas empresas negativem o CPF do residente antes de realizar o corte no fornecimento", afirmou a economista do SPC Brasil Marcela Kawauti.

Já em termos de participação, as dívidas bancárias concentram a maior parte das pendências existentes no País, com 48,27%. Depois, vem o comércio, com 20,34%, o setor de comunicação, com 13,67% e o setor de serviços básicos, com 7,59% do total.

O contingente de pessoas que atrasaram o pagamento de suas contas cresceu 3,21% em junho comparativamente ao mesmo mês do ano passado, apurou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Os brasileiros na faixa dos 30 anos são os que mais devem. E as contas de telefone, TV por assinatura e internet foram as que tiveram a maior alta no período.

Ainda assim, na margem, a inadimplência total teve a menor expansão anual desde 2011, início da série histórica revisada da instituição. O número de negativados caiu para 59,1 milhões na passagem de maio para junho de um total de 59,25 milhões na pesquisa anterior.

##RECOMENDA##

Este número atual de inadimplentes representa 39,76% da população com idade entre 18 e 95 anos. Para um balanço do semestre, mais de dois milhões de brasileiros passaram a fazer parte das listas de inadimplentes somente no ano de 2016, já que em dezembro de 2015 era contabilizado um total de 57,1 milhões de brasileiros com restrição do crédito.

O indicador não leva em consideração a região sudeste devido a entrada em vigor da Lei Estadual nº 15.659, conhecida como 'Lei do AR', que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a desaceleração do indicador não pode ser interpretada como um sinal de que os consumidores com contas em atraso estão quitando suas dívidas, mas como um reflexo do crédito mais restrito.

"Os juros elevados, a inflação corroendo o poder de compra e a perda de dinamismo do mercado de trabalho tornam os bancos e os estabelecimentos comerciais mais rigorosos e criteriosos na política de concessão de financiamentos e empréstimos, o que implica em uma menor oferta de crédito na praça. Por sua vez, essa menor oferta de crédito funciona como um limitador do crescimento da inadimplência", explica o presidente.

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, analisa que por ora, é precipitado atribuir os sinais de estabilidade da inadimplência ao desempenho da economia, já que a retomada da melhora do ambiente econômico, quando vier, exigirá tempo para traduzir-se em aumento do emprego e da renda. "O freio na trajetória da inadimplência sucede um período em que o número de devedores cresceu muito rapidamente em virtude da crise econômica", disse.

O balanço do semestre, ao apontar dois milhões de novos negativados apenas neste ano, é prova disso, explica Marcela. "Agora, porém, a dificuldade de equacionar o orçamento começa a deparar-se com o limite do estoque de crédito. Desse modo, o indicador mostra certa acomodação do número de inadimplentes. Ou seja, quem está com o nome sujo não consegue recuperar crédito, mas há também menos brasileiros se endividando", explica a economista.

Nordeste

Repetindo comportamento de meses anteriores, a região Nordeste segue liderando a variação do número de devedores: a alta em junho foi de 5,04% na base anual de comparação. Em seguida estão as regiões Norte (2,44%) e Sul (1,60%). Na outra ponta, a região Centro-Oeste mostrou a menor alta entre as regiões pesquisadas, com crescimento de 0,81% em relação ao ano passado.

Apesar do Nordeste ter apresentado o maior aumento de novos inadimplentes, é a região Norte que detém, proporcionalmente, a maior população de consumidores inadimplentes: são 5,32 milhões de pessoas com contas em atraso, o que representa 46,43% da população adulta desta região. O Centro-Oeste, com número absoluto de 4,73 milhões, apresenta a segunda maior proporção da população adulta em situação de inadimplência (41,93%). A região Nordeste registrou 16,31 milhões de negativados, 41,45% da população adulta. Por fim, o Sul, com um total de 8,20 milhões de consumidores negativados, apresentou a menor proporção, 37,17% da população adulta.

O número de empresas negativadas no Brasil cresceu 11,08% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas do SPC Brasil. O resultado foi impulsionado principalmente pela expansão de 16,64% na taxa de inadimplência da região Nordeste. Os números não consideram o Sudeste, em função de lei estadual que vigora em São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.

De acordo com o SPC Brasil, merece destaque no Nordeste o aumento da inadimplência no setor de Serviços, que engloba os bancos e financeiras. Nesse caso, a taxa chegou a 21,21%, acima das marcas registradas na Indústria (20,78%) e no Comércio (20,45%). Na Agricultura a expansão foi de 48,99% na mesma base comparativa, de acordo com levantamento elaborado pelo SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

##RECOMENDA##

O setor de Serviços, em geral, apresentou resultado negativo em todo o País durante o mês passado. O Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas para o setor de Serviços ficou em 16,75% no Centro-Oeste, 14,41% na região Norte e 13,39% no Sul.

Na sequência, em todas as regiões analisadas, aparece o setor de Comércio entre aqueles com maior taxa de inadimplência. "O agravamento da crise fez cair o consumo das famílias, consequentemente afetando o faturamento das empresas e sua capacidade de honrar os compromissos, especialmente com os bancos - principal fonte de empréstimos para as pessoas jurídicas", destacou em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Quando considerado o total de dívidas em atraso, englobando os segmentos de Serviços, Indústria, Comércio, Agricultura e Outros setores, o Nordeste volta a se destacar negativamente, com uma expansão de 19,88% na comparação entre março de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Nacionalmente, o número de dívidas cresceu 12,98%.

O maior temor dos empresários em relação a 2016 é de que o País não supere a crise econômica. É o que mostra levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com a pesquisa, 54% dos comerciantes ouvidos dizem ter receio de que a recessão deste ano se prolongue.

O temor do prolongamento da crise econômica é apontado à frente de outras opções mais voltadas ao próprio negócio do entrevistado, como o risco de não conseguir pagar dívidas (38%), ser assaltado ou vítima de violência (38%) e ser obrigado a fechar a empresa (37%).

##RECOMENDA##

Por sua vez, os empresários se mostram divididos em relação às expectativas para a economia do Brasil. Do total, 53% acreditam que 2016 será igual ou pior que 2015 e 42% têm a expectativa de que 2016 será melhor se comparado ao ano que terminou.

"A atual situação da economia brasileira tem gerado um ciclo vicioso, difícil de interromper. Como a inflação e as taxas de juros estão altas, as vendas caem e as empresas empregam e investem menos", escreveu o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

A crise econômica volta a liderar, ao lado da corrupção, como o problema mais urgente a ser resolvido neste ano, ambas com 69% das menções. Outros problemas apontados pelos empresários brasileiros são os impostos elevados (65%), a inflação (49%), a falta de vontade política (40%) e a violência (39%).

A percepção majoritária também é de que as condições econômicas se deterioraram ao longo do ano passado. Para 75% dos entrevistados, 2015 foi pior para a economia do que 2014. Apenas 5% dos comerciantes e prestadores de serviços notaram que o cenário melhorou e outros 16% disseram que não houve alteração.

Diante disso, mais da metade (58%) dos entrevistados demitiram no ano passado - entre dois e três funcionários, em média. Já para este ano, a previsão é de que 16% dos empresários demitam funcionários.

Foram ouvidos 822 empresários em todo o País entre os dias 1º e 15 de dezembro, por meio de pesquisa telefônica. Do total, 52% das empresas são do setor de comércio varejista e 48%, de serviços.

O comércio varejista registrou o pior desempenho dos últimos seis anos na semana do Dia das Crianças, apontam dados divulgados nesta terça-feira (13), pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre os dias 5 e 11 de outubro, as consultas para vendas a prazo caíram 8,95% em relação ao mesmo período de 2014.

No ano passado, o volume de vendas já havia registrado queda (de 1,50%), mas os resultados anteriores mostraram crescimento de 3,15% (2013), 4,83% (2012), 5,91% (2011) e 8,5% (2010). Com o recuo acumulado dos dois últimos anos, a queda de vendas compreende 10,32% no total.

##RECOMENDA##

As vendas a prazo do Dia das Crianças repetiram baixa registrada em outras datas comemorativas deste ano: 7,82% no Dia dos Namorados, 4,93% na Páscoa, 0,59% no Dia das Mães e 11,21% no Dia dos Pais.

"Com o acesso ao crédito mais difícil, os juros elevados e a inflação mais alta, o poder de compra do brasileiro ficou mais limitado", explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota distribuída à imprensa. "Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista."

Segundo levantamento do SPC Brasil, neste ano os presentes mais vendidos foram bonecos, roupas, aviões, carrinhos e jogos educativos. Os shopping centers foram citados por 48,9% dos consumidores como principal local de compra.

O número de consumidores brasileiros com contas atrasadas registrou um crescimento de 5,45% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o indicador de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), até o fim do mês passado, havia um total de 57 milhões de pessoas com o nome registrado em cadastro de devedores, o equivalente a 38,9% da população adulta do País.

Entre janeiro e setembro, o número de CPFs negativados cresceu em aproximadamente 2,4 milhões. Em setembro, também cresceu a quantidade de dívidas não pagas: 6,63%, comparado com o mesmo mês de 2014. Na avaliação do SPC Brasil, os dados refletem a perda de dinamismo da economia brasileira e a deterioração do mercado de trabalho.

##RECOMENDA##

"Fatores econômicos como a inflação elevada, alto custo das taxas de juros e o aumento do desemprego têm afetado a capacidade de pagamento dos consumidores", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O estudo traz também a expectativa para o Dia das Crianças. Na média, as pessoas disseram que vão gastar, em média, R$ 159 reais com a data comemorativa, o que representa uma queda de 43% em relação a 2014. "O Dia das Crianças em 2015 certamente vai ser bem mais fraco do que a gente viu no ano passado", disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

No levantamento de setores com as maiores taxas de atraso, as altas mais expressivas estão nas pendências de serviços básicos, como contas de luz e água (12,55%). Em seguida, aparecem as dívidas bancárias (10,32%), que correspondem a quase a metade das dívidas do País.

Com relação à divisão por regiões, o Nordeste foi o que mais avançou nas dívidas em atraso, com 7,85%, quando a média nacional foi de 5,45%. O estudo pondera que o Sudeste mantém a maior participação do País nas dívidas em atraso, com 40,31% do total.

De acordo com a economista do SPC, está difícil traçar perspectivas de melhora, porque as variáveis políticas têm tido forte impacto na economia e não há certeza sobre como a situação vai se desenrolar. "A luz no fim do túnel não está no início de 2016. Está do meio para o fim do ano que vem", avalia.

O estudo registra ainda que a inadimplência de consumidores com idade entre 65 e 84 anos cresceu 10,92% no mês. Por outro lado, entre os mais jovens, entre 18 e 24 anos, o número de endividados caiu 8,95%.

Vendas a prazo

O SPC Brasil levantou ainda a variação nas consultas feitas por lojistas ao banco de devedores no momento das vendas a prazo. No mês de setembro, houve queda de 6,87% nessas buscas, o que reflete a retração no nível de atividade no varejo.

De acordo com a entidade, o brasileiro está reticente com relação ao consumo. "O principal fator responsável pela retração das vendas nos últimos meses é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar", avalia.

O brasileiro, que em períodos de vacas gordas já não era um poupador habitual porque na maioria das vezes faltava salário para fechar as contas do mês, agora está ainda mais pressionado. Com o aumento do desemprego e da inflação, provocado pela recessão, a chance de constituir alguma reserva para enfrentar períodos de restrição como atual é cada vez menor.

Pior: o que ele tinha de dinheiro guardado está usando para pagar as contas do dia a dia. Isso já apareceu na captação líquida negativa da caderneta de poupança de quase R$ 50 bilhões acumulada neste ano até agosto. Além disso, quem ainda consegue guardar alguma coisa reduziu as cifras poupadas.

##RECOMENDA##

Leandro Pilati, de 37 anos e que trabalha com vendas, por exemplo, deixou no último ano de fazer depósitos semestrais extras no plano de previdência privada porque sentiu no bolso o peso da inflação nos gastos habituais. "Estou gastando entre 10% a 15% a mais nas despesas de supermercado. Também a renovação do seguro do carro ficou mais caro. Por isso estou guardando menos dinheiro."

Apesar do corte, todo mês ele ainda consegue colocar 5% da sua renda na poupança. Pilati, que reduziu as cifras guardadas mas não deixou de poupar, representa uma fatia menor da população.

Pesquisa feita no início do ano pelo SPC Brasil, empresa especializada em informações econômicas e financeiras, revelou que apenas 36% dos brasileiros poupam e 64% não conseguem guardar as economias porque mais da metade usa o dinheiro para outras coisas, como quitar, dívidas, viajar, pagar impostos de início de ano, entre outras. O restante não poupa pois não tem recursos para isso.

No mês passado, uma nova pesquisa nacional foi feita pelo SPC Brasil mostrou que um quadro pior. Apenas 9% dos entrevistados que estavam no limite da sua capacidade financeira conseguiram guardar algum dinheiro, 40% fecharam o mês no zero a zero e 32% ficaram devendo alguma coisa no fim do mês.

"O brasileiro é um cidadão que não tem colchão", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Jr, se referindo à dificuldade crescente para poupar e ao fato de uma pequena parcela da população ter seguro, que, em tempos de crise, é uma proteção contra eventualidades. "Apenas 5% da população brasileira tem seguro de vida, 25% plano de saúde e 30% da frota de automóveis em circulação é segurada", aponta.

O aperto no orçamento que reduz as condições para poupar não é de hoje. Em janeiro, mais de um quarto da população (28%) informou que não conseguiu poupar nada em 2014 e 44% dos entrevistados conseguiram guardar, no máximo, R$ 500 ao longo de 2014 inteiro.

"O brasileiro poupa pouco porque a sua renda é baixa. Agora com a renda nominal caindo, o pouco que ele tem guardado está indo embora para pagar contas", afirma Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC, outra empresa especializada em informações financeiras.

Ele observa que não existem dados objetivos que indiquem que o saque da caderneta de poupança esteja sendo direcionado para conta corrente, a fim de quitar os compromissos do dia a dia. Mas como a caderneta de poupança é o investimento mais popular e voltada para quem tem poucos recursos para aplicar, esse é um forte indício que as retiradas sejam para cobrir as contas do mês.

Risco

Em momentos de crise como o atual, a falta de "colchão" do cidadão amplia o risco de inadimplência. Em janeiro, 14% dos entrevistados pelo SPC Brasil acreditavam que não conseguiriam manter o padrão de vida nem por um mês em caso de alguma dificuldade e 48% achavam que poderiam mantê-lo por, no máximo, seis meses. "Isso é extremamente preocupante num cenário em que a taxa de desemprego é galopante", adverte Pellizzaro Jr. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Levantamento feito pelo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que nove em cada dez empresários não pretendem contratar funcionários para reforçar o quadro das empresas para as festividades de final de ano. O estudo, realizado em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi divulgado nesta quinta-feira (1º).

Segundo a pesquisa, quase metade dos empresários que não pretendem contratar disse que sua atual equipe de trabalho será suficiente para atender o público consumidor. Já 11% dos empresários se mostraram inseguros, graças ao histórico de vendas retraídas em 2015, até mesmo nas datas comemorativas.

##RECOMENDA##

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a crise econômica é o principal fator que está deixando as empresas pessimistas. “Em sua maioria, os empresários brasileiros dos setores de comércio varejista e serviços estão pessimistas com relação à economia do país e isso produz impactos diretos na expectativa deles para o final do ano. O empresariado imagina que os resultados do Natal, a principal data comemorativa em número de vendas e faturamento, serão ruins, o que os impede de investir em infraestrutura e, principalmente, desestimula a contratação de mão de obra”, declara Pinheiro, conforme informações da assessoria de comunicação.

O pessimismo dos empresários continua diante dos 45% dos gestores que acreditam que os resultados das vendas em 2015 serão piores do que em 2014. Baixa expectativa, mudança na política e o atual cenário econômico são as principais causas da incredibilidade. 

Ainda segundo a pesquisa, somente 27% dos entrevistados devem investir apenas no período natalino, enquanto 71% não arcarão com investimentos. De acordo com o levantamento do SPC Brasil e da CNDL, um total de 24.427 vagas temporárias deve ser criado no final deste ano. 

Contando com a previsão de que as vendas no fim deste ano devem se situar em um volume bem inferior ao registrado em 2014, apenas 12% dos empresários do comércio consultados pelo SPC Brasil pretendem contratar trabalhadores temporários para o período. Segundo a economista-chefe Marcela Kawauti, isso significa que apenas 24 mil temporários serão empregados em todo o Brasil para reforçar os quadros de funcionários neste fim de ano.

"Além de investigar as percepções gerais sobre o mercado de contratações em meio a crise, o estudo também mapeia a expectativa de vendas para o período", destaca Marcela. Segundo ela, a constatação de faturamento mais baixo, mudanças nos cenários político e econômico, inflação e desemprego em níveis elevados com consequentemente perda do poder de compra do consumidor figuram entre os motivos que levaram 88% dos empresários a decidirem não contratar temporários para o período das festas.

##RECOMENDA##

Para 48% dos entrevistados, o faturamento nos últimos três meses foi pior que o esperado, de acordo com o levantamento do SPC Brasil. A mudança nos cenários político e econômico é mencionada por 53% dos empresários abordados. O desemprego é citado na pesquisa por 47%, e a inflação e seu efeito corrosivo sobre o poder de compra das famílias, por 45% dos entrevistados.

"Como estamos falando de expectativas, pode ser que até o fim do ano possa ocorrer alguma diferença para cima ou para baixo. Mas achamos difícil que o quadro mude tanto", disse a economista. De acordo com ela, a pesquisa existe desde 2013, mas melhorias feitas na metodologia tornou o levantamento incomparável com o do ano passado. Neste ano, a pesquisa incorporou cidades do interior dos Estados e também varejos em que apenas o dono trabalha. "Mesmo essas empresas acabam contratando um ou dois temporários para ajudar atender o maior volume de demanda", explica Marcela.

Em relação às vendas para o Natal, a pesquisa do SPC Brasil apurou que apenas 27% dos empresários planejam fazer investimentos no estabelecimento. "Esse porcentual é maior no comércio varejista (33%)", ressalta a economista. Ainda de acordo com o levantamento, as estratégias usadas por aqueles que pretendem investir serão: o aumento na variedade dos produtos/serviços (54%), a ampliação do estoque (37%) e o investimento na divulgação da empresa (29%).

Para a maioria que não pretende investir (71%), a principal justificativa é a de que o investimento não é necessário visto que não há uma expectativa de aumento na demanda, 42%.

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário de Varejo e Serviços registrou crescimento de 1,87% em julho na comparação com junho ao subir para 37,06 pontos, informou nesta segunda-feira, 3, o SPC Brasil. De acordo com a economista-chefe da instituição, Marcela Kawauti, esse é o terceiro resultado positivo da série histórica e, apesar da tímida melhora em relação ao mês anterior, mostra que a maior parte desses empresários está pessimista com o presente e o futuro próximo do ambiente de negócios.

"O que motiva essa percepção são, principalmente, as impressões que os entrevistados têm acerca das condições gerais da economia: para 88,9% deles, a economia brasileira piorou ou piorou muito nos últimos seis meses. Mesmo diante desse quadro, quando perguntados sobre as expectativas para os próximos seis meses, 28,1% dos micro e pequenos empresários entrevistados estão confiantes ou muito confiantes na economia brasileira e 49,4% estão confiantes ou muito confiantes com as condições gerais de seu negócio", disse a economista.

##RECOMENDA##

Em consequência, o Indicador de Expectativas marcou 48,87 pontos, muito próximo da linha que separa o otimismo do pessimismo (50 pontos). Merece destaque o subindicador de expectativas com os negócios, que registrou 55,98 pontos. Como nos meses anteriores, afirmou a economista da SPC Brasil, há um maior número de empresários que manifestaram otimismo com a situação de seu negócio nos próximos meses do que aqueles que manifestaram pessimismo.

Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que será divulgada, nesta terça-feira (3), mostra que o consumidor brasileiro superou a barreira da desconfiança e da insegurança na hora de fazer compras online. Numa escala de zero a dez, o índice médio de satisfação do consumidor brasileiro com as compras feitas pela internet é de 9,3. O levantamento mostra que o medo de ser enganado é cada vez menor: apenas 8% dos entrevistados afirmam não comprar pela internet por terem receio de não receber o que foi adquirido.

O estudo revela que dois em cada dez consumidores virtuais (19%) realizaram sua primeira compra pela internet entre 2013 e 2014. A parcela aumenta entre as mulheres (23%), consumidores das classes C, D e E (26%) e entre as pessoas sem ensino superior (36%). Os mais assíduos são os mais escolarizados, que possuem idade entre 35 e 49 anos e pertencem à Classe A/B.

##RECOMENDA##

Para 74% dos consumidores, a maior comodidade é justamente o fato de comprar sem sair de casa. Já para metade (50%) deles, a maior vantagem de comprar pela internet é o preço baixo, além de proporcionar economia de tempo (33%) e facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes (27%).

Quando perguntados sobre quais foram os itens mais comprados em 2014, os entrevistados citam os eletrônicos (61%), os livros (47%), os calçados (44%), as roupas (42%) e os eletrodomésticos (36%). A pesquisa também detectou os produtos que ainda enfrentam certa resistência do consumidor virtual. Dentre os itens que os internautas jamais comprariam pela internet estão os seguros (25%), os artigos para animais de estimação (19%), os calçados (17%), as roupas (16%) e comida entregue em casa (15%).

A pesquisa ouviu 678 pessoas de todas as 27 capitais brasileiras entre os dias 5 e 8 de janeiro, que fizeram compras virtuais em 2014. A margem de erro do estudo é de 3,7 pontos porcentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando