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Devedores de pensão alimentícia poderão ter nomes incluídos na lista do Serviço de Proteção ao Crédito, mais conhecido como SPC. A proposta, de autoria do deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara (CCJ) e segue para ser avaliado no Senado Federal. 

O relator da matéria, o deputado Antonio Bulhões (PRB), ressaltou que esses devedores já são inscritos em cadastros de inadimplentes, mas de forma “transversa”. “Porque a última medida para tentar receber a pensão alimentícia é a Justiça determinar um protesto extrajudicial. Como todos que sofrem protesto são incluídos em listas de inadimplentes, na prática, os devedores de alimentos acabam inscritos”, explicou. 

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Dessa forma, caso o projeto seja aprovado, segundo ele, a inclusão ocorrerá de forma mais rápida e efetiva. O relator também se baseou em três propostas semelhantes de outros parlamentares. 

Quem deixa de receber uma devida pensão estabelecida pelo juiz pode entrar com uma ação na Justiça para cobrar o valor, que pode acarretar na prisão do devedor até mesmo penhora de bens e valores e pedido imediato de desconto da pensão em folha de pagamento do devedor. 

O número de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores caiu 0,41% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Este foi o sexto mês consecutivo em que houve retração no volume de inadimplentes. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Segundo a pesquisa, o país encerrou o mês de agosto com 59,1 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. Na comparação com julho, houve queda de 0,06%. O último aumento no número de devedores foi registrado em fevereiro deste ano, de 0,41%.

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O número de inadimplentes caiu em todas as regiões do país. No Sudeste foi verificada a queda mais acentuada, de 5,07% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Sul, que apresentou queda de 3,70% na quantidade de devedores, seguido do Centro-Oeste (-0,76%), Norte (-0,65%) e Nordeste (-0,27%). De acordo com a pesquisa, a região Sudeste é a que concentra a maior quantidade de consumidores inadimplentes, chegando a 24,45 milhões, o que corresponde a 37% do total dos moradores dessa região. Em segundo lugar aparece o Nordeste, com 16,32 milhões de negativados, ou 40% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,02 milhões de inadimplentes (36% da população).

De acordo com o levantamento divulgado hoje (20) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 66% dos micro e pequenos empresários não têm intenção de investir em seus empreendimentos nos próximos três meses. A pesquisa mostra também que 80% dos empresários não planejam solicitar crédito nos próximos 90 dias.

O Indicador de Propensão de Investir (escala de 0 a 100) registrou 26,6 pontos no mês de junho (2017), resultado abaixo do registrado em maio (27,7 pontos). Em um junho de 2016 o indicador apontou 21,4 pontos.

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O estudo ainda mostra que 37% dos empresários não veem necessidade em investir por conta do conflito econômico atual. “A desconfiança diante da crise é mencionada por 31% dos que não planejam investir”, diz a pesquisa. Além disso, outros 12% ainda aguardam o retorno de investimentos já feitos; e 10% sentem falta de crédito para poder concretizar melhorias nos negócios. “A recessão e o alto custo de capital tornam os empresários mais cautelosos diante da possibilidade de expandir seus negócios e de assumir dívidas para fazer frente a investimentos”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota oficial.

Segundo o levantamento, a principal fonte de recursos dos investimentos a serem feitos virá do próprio capital das empresas, por meio de recursos guardados em forma de aplicação (44%) ou venda de algum bem (11%). Essa escolha se deve às altas taxas de juros cobradas pelos bancos (60%) ou pelo medo de não conseguirem pagar eventuais recursos emprestados (7%).

A demanda por crédito apresentou sutil avanço de maio para junho, passando de 13,1 pontos para 15,2 pontos. De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, este resultado “ainda fica distante dos 100 pontos, mostrando que a demanda desses empresários por crédito segue baixa”. Quanto mais próximo dos 100 pontos, maiores são as intenções dos empresários para tomar crédito no prazo de três meses.

O estudo foi feito a partir de consultas a 800 empreendimentos com até 49 funcionários, em todo o país.

A quantidade de brasileiros que tentaram efetuar compras a prazo ou obter algum tipo de financiamento e não conseguiram aumentou de 21% para 25% no mês de junho. A recusa foi principalmente por inadimplência e falta de comprovante de renda. A pesquisa é do Indicador de Uso do Crédito e de Propensão ao Consumo, divulgada hoje (5) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O levantamento é feito mensalmente em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Participaram da pesquisa 800 pessoas de todas as classes sociais, de ambos os sexos, com idade a partir dos 18 anos. 46% dos entrevistados afirma ter dificuldade para a obtenção de crédito. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, disse, em nota, que “crédito fácil e desburocratizado pode parecer algo positivo para quem precisa de dinheiro imediato, mas por envolver a aplicação de juros elevados pode levar este consumidor a uma situação de inadimplência e de desajuste do orçamento".

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A pesquisa mostrou que quase seis em cada dez consumidores brasileiros (58%) não recorreram a nenhuma modalidade de crédito. O restante (42%) indicou ter usado ao menos uma das opções do mercado. As alternativas mais apontadas foram os cartões de crédito (35%) e os cartões de loja e crediário (16%). O cheque especial foi o recurso empregado por 7% dos entrevistados.

Entre os que utilizaram os cartões de crédito, 65% o fizeram com compras em supermercados; 52% com remédios e outros produtos de farmácias; 37% com roupas, calçados e acessórios; 35% com combustível; e 28% em bares e restaurantes.

Pesquisa divulgada hoje (8) aponta que a maior parte dos trabalhadores beneficiados com o dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) usou os valores para quitar dívidas. O levantamento foi feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

O relatório mostra que 38% dos entrevistados pagaram as dívidas em atraso e 4% usaram para pagar uma parcela das pendências. 29% utilizaram para as despesas do dia a dia e 19% preferiram poupar. Outra parcela (14%) pagou contas não atrasadas, como crediários e prestações da casa ou do carro e 13% dos entrevistados fizeram compras.

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A pesquisa, realizada em 12 capitais, também ouviu pessoas que ainda vão sacar o benefício, já que correspondem por 86% do total de saques. Entre elas, 27% pretendem quitar pendências e 28% vão regularizar ao menos parte das dívidas.

Para Honório Pinheiro, presidente da CNDL, a opção dos brasileiros pelo pagamento de dívidas é positiva para o comércio e para a economia do país, já que o crescimento da inadimplência com a crise prejudicou o planejamento do comércio e o acesso ao crédito.

De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as vendas para o Dia dos Namorados devem injetar R$ 11,5 bilhões na economia nacional. Segundo a pesquisa, 61% dos brasileiros – cerca de 92 milhões de pessoas – irão presentear alguém no próximo dia 12 de junho.

A pesquisa aponta que a maior parte dos consumidores não planejam aumentar os gastos em relação ao ano passado. Apenas 9% dos compradores disseram que têm a intenção de gastar mais com presentes. A maioria (32%) deseja desembolsar a mesma quantia que em 2016, enquanto 24% dos entrevistados pretende comprar presentes mais baratos do que no ano anterior.

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Os dados também mostram que 69% dos consumidores têm pretensão de pagar à vista. O cartão de crédito será utilizado por 24% dos entrevistados, seja em parcela única (9%) ou em várias parcelas (15%). “Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista é uma boa alternativa para fugir do endividamento. O ideal é não abusar dos parcelamentos para evitar o comprometimento da renda com prestações”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Em um ambiente de “Pegação Romântica”, a 13ª edição do baile de carnaval I Love Cafusú já está confirmada para acontecer em 2017. O show irá acontecer no Clube Internacional do Recife, no dia 17 de fevereiro.

A animação da festa ficará por conta das bandas ‘Só pra Contrariar’, que irão apresentar um repertório com os principais sucessos de carreira como ‘A barata da vizinha’, ‘Depois do prazer’, ‘Meu jeito de ser’; além do pancadão carioca do ‘Bonde do Tigrão’, que promete animar o público com funk e os sucessos que já embalaram muitas baladas.

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O I Love contará ainda com uma atração local, que será divulgada em breve. A organização do evento também garantiu que irá ampliar as estruturas dos banheiros e inserir um food park diversificado.

Os ingressos estão disponíveis na internet ou nos Quiosques do Ingresso Prime nos shoppings RioMar e Tacaruna, Loja Passadisco – Parnamirim, Loja Seu Carnaval - Shopping RioMar, Lojas M.Officer dos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna. O investimento varia entre R$ 100 (inteira), R$50 (meia) e R$ 80 (Ingresso social+ 1kg de alimento não perecível).  

Serviço

I Love Cafusú

17 de fevereiro de 2017

Só pra Contrariar, Bonde do Tigrão e atração local

Clube Internacional do Recife (R. Benfica, 505 - Madalena, Recife)

R$ 100 (inteira), R$50 (meia) e R$ 80 (Ingresso social+ 1kg de alimento não perecível).  

Vendas disponíveis nos Quiosques do Ingresso Prime nos shoppings RioMar e Tacaruna, Loja Passadisco – Parnamirim, Loja Seu Carnaval - Shopping RioMar, Lojas M.Officer dos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna ou na internet

Mais da metade dos empresários do setor de comércio e serviços aprova a regulamentação do trabalho intermitente, aquele no qual o trabalhador é remunerado por horas trabalhadas ou por produtividade. A maioria também acredita que esse novo formato de contrato resultaria, num curto espaço de tempo, em aumento do emprego.

Essa é a principal conclusão de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil. A enquete ouviu 822 empresários do setor no País, de empresas de todos os tamanhos, na primeira quinzena de agosto.

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A pesquisa revela que 53,7% dos empresários consideram a regularização do trabalho intermitente como ótima ou boa e 54,6% acreditam que a normatização desse novo modelo de contrato de trabalho resultaria no aumento do emprego.

"O trabalho intermitente com jornada flexível é um avanço e traz para dentro das empresas uma realidade vivida hoje pela sociedade", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Ele observa que essa mudança seria muito favorável aos varejistas que, por causa de datas sazonais, por exemplo, têm necessidades diferenciadas de mão de obra ao longo do ano.

Nas contas do presidente da CNDL, levando-se em conta a regulamentação do trabalho intermitente e da terceirização, o emprego no comércio poderia ser ampliado em 1,1 milhão de vagas numa tacada só, se cada varejista admitisse um trabalhador por loja nesse novo sistema. Pinheiro diz que o varejo emprega 19 milhões de trabalhadores.

Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), admite que na área de comércio daria para fazer alguns aprimoramentos. "Temos uma legislação sobre jornada de meio período que não é usada de forma adequada." Ele ressalta que não há nenhuma convenção coletiva dos comerciários sinalizando esse caminho, mas há disposição por parte do sindicato de negociar com as empresas contratos com jornada de meio período para pessoas da terceira idade e jovens, por exemplo. "Esses são grupos muito afetados pelo desemprego." A prerrogativa do sindicato é que esses trabalhadores não ganhem menos de um salário mínimo. Muitas vezes, diz Patah, essas novas modalidades de contrato de trabalho são usadas para diminuir a remuneração.

Terceirização

Um resultado da pesquisa que chama atenção é que, apesar de a maioria (61,3%) dos entrevistados considerar a regulamentação da terceirização uma boa iniciativa, apenas 21,3% dos empresários afirmaram que contratariam trabalhadores nessa condição.

Na terceirização, os empresários contratam outras empresas para executar serviços específicos, sem que se configure vínculo entre a empresa contratante e os trabalhadores da empresa contratada. A pesquisa mostra também que 22,7% dos empresários consideram a terceirização ruim. Entre os fatores negativos estão o fato de o trabalhador terceirizado não se sentir parte da empresa (8,8%) e o risco de que a qualidade do serviço não seja boa (8,4%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise econômica que se desenrola desde meados de 2009 e atingiu o Brasil com mais intensidade a partir de 2012 tem feito com que os clientes se tornassem mais cautelosos na hora das compras. Dados de uma pesquisa realizada no mês passado pela Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL) mostra que a inadimplência recuou pela terceira vez consecutiva. A queda foi de 0,34%, o que representa cerca de 200 mil devedores a menos com o nome registrado nos órgãos de proteção ao crédito do país.

No relatório publicado este mês, a entidade associa o aumento do desemprego e a menor oferta de venda a crédito como os fatores que mais contribuíram para esse número. O documento indica que, enquanto dívidas com cartões de crédito, internet, plano de telefonia e de TV a cabo diminuíram 6,8% (por motivo do cancelamento desses serviços e o receio de contrair novas dívidas), a inadimplência referente a gastos com serviços básicos como água e luz cresceram, no mesmo período, 2,34%.

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Segundo o economista Gilberto Braga, professor do Ibmec-RJ, esse movimento é muito comum em tempos de crise. Para ele, a relação do consumidor com as compras é emocional e que, num primeiro momento, acreditava-se que a crise terminaria em um curto prazo, por isso o cidadão continuava contraindo dívidas, certo de que poderia honrá-las. Após observado esse período, constatou-se que levaria mais tempo até a saúde das finanças voltassem ao normal, então o consumidor passou a ter mais cuidado na hora de contrair despesas. Outro fato importante relacionado a esses dados é o fato do brasileiro estar diminuindo suas economias: “O endividamento está caindo e as pessoas estão utilizando as suas reservas para complementar renda. O brasileiro está raspando a poupança”, afirma o professor.

Por Wagner Silva

A região Nordeste foi a que teve a maior variação no número de inadimplentes em 2015, informou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com o ano anterior, o volume avançou 7,62%.

Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). Os dados da região Sudeste estão suspensos desde a entrada em vigor da chamada Lei do AR, que modificou o sistema de negativação de inadimplentes em São Paulo. Também por causa da nova legislação os números absolutos não estão sendo divulgados.

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As dívidas bancárias são as que lideram em todas as regiões. No Sul, elas representam 43,95%; no Nordeste, 41,58%; no Centro-Oeste, 40,75%; e no Norte, com 33,02%.

De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o aumento do volume de inadimplentes reflete as dificuldades do cenário macroeconômico brasileiro no ano passado. "A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias, que sentem dificuldades para pagar as dívidas pendentes", escreveu, em nota.

O índice de dívidas em atraso do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) apurado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) teve queda de 2,33% em junho ante maio. Já o número de pessoas inadimplentes diminuiu 1,42% na mesma base de comparação. Para o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, o movimento não é uma efetiva retração da inadimplência, mas aponta para uma redução do consumo das famílias para não fazer novas dívidas.

"Com a combinação de juros altos e inflação, boa parte da renda do trabalhador fica comprometida apenas com os itens de necessidade básica, o que inviabiliza a aquisição de outros bens", afirmou.

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Entretanto, os índices de dívidas em atraso e de pessoas inadimplentes tiveram alta de 1,57% e de 0,69%, respectivamente, frente a junho de 2014. "Nessa base de comparação, o índice aponta o efeito corrosivo da inflação sobre a renda das famílias e piora nos indicadores macroeconômicos. O orçamento dos consumidores está cada vez mais pressionado, resultando em uma dificuldade maior de manter as contas em dia", completou.

O perfil médio do consumidor brasileiro inadimplente é o de uma pessoa com o nome sujo há aproximadamente dois anos, que deve para 3,7 diferentes empresas, adquiriu essas dívidas por meio do cartão de crédito e de lojas e tem um débito total de R$ 21.676,00 junto às empresas credoras (já embutidas as multas e as taxas cobradas pelo atraso). Os dados são de uma pesquisa sobre a recuperação de crédito no Brasil, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo Portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz, realizada nas 27 capitais brasileiras entre os dias 1º e 8 de fevereiro. A média de renda familiar mensal dos consumidores entrevistados é de R$ 2.822,00.

Deixar de pagar a fatura do cartão de crédito é a principal razão apontada por parcela de 61% dos entrevistados inadimplentes para ter ficado com o nome sujo. Foram citados também atrasos em parcelas de cartões de loja (51%), no pagamento de empréstimos (31%) e de boletos bancários (37%). Outras razões mencionadas foram os cheques sem fundo (20%), deixar de pagar o cheque especial (18%) e o atraso com parcelas de financiamentos (15%).

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O estudo do SPC Brasil e do Meu Bolso Feliz indica que 89% dos consumidores inadimplentes procuraram ou foram procurados pelos credores para um acordo sobre as dívidas em atraso. As empresas de celular são as que mais procuram os devedores para uma possível negociação (46%), seguidas das companhias de outros financiamentos (45%), internet (44%) e de financiamento de carros e motos (43%). Quando a iniciativa parte do consumidor, os resultados indicam que as empresas de TV a cabo estão em primeiro lugar entre as mais procuradas (54%).

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizaro, avalia que o brasileiro inadimplente demora muito (dois anos, em média) para quitar uma dívida. "Negociar a dívida rapidamente é muito mais vantajoso do que deixar os juros rolarem. A taxa média de desconto para negociação é de 22% e chega a 69% para quem propõe o pagamento à vista", explica Pellizzaro.

O número de consumidores com débitos em atraso cresceu 3,12% em janeiro deste ano, em comparação com igual mês do ano passado, na menor variação anual para meses de janeiro desde 2010, quando a pesquisa começou. Com relação a dezembro, houve alta de 0,15%, informaram nesta terça-feira (10) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL),

Atualmente, existem cerca de 54,6 milhões de consumidores inscritos em serviços de proteção ao crédito no país. A maior parte dos devedores em atraso em janeiro deste ano (26,87%) eram pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, vieram os devedores que tinham de 40 a 49 anos, que representavam 19,38% do total em janeiro; os que tinham de 50 a 64 anos (17,03%); os que estavam ma faixa de 25 a 29 anos (13,9%) e os de 18 a 24 anos (9,97%).

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Quanto ao número de dívidas, houve alta de 2,4% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. A média de dívidas para cada consumidor inadimplente ficou em 2,074. Os segmentos que mais registraram aumento no volume de dívidas dos consumidores foram as empresas de comunicação, que prestam serviços de telefonia, TV a cabo e internet (alta de 9,84%) e as concessionárias de água e luz (8,35%). No segmento do comércio, houve retração de 0,54% no número de dívidas.

Para economistas do SPC Brasil, “o ritmo de desaceleração da inadimplência, observado desde junho de 2014, não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos”.

Um levantamento feito em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz revela que caiu o percentual dos consumidores que pretendem comprar roupa nova para comemorar a chegada de 2015. O percentual caiu de 74% no ano passado para para 60%, informou o SPC Brasil. Especialistas disseram ao SPC Brasil que o cenário econômico de baixo crescimento, os juros elevados e a inflação são fatores que pesam na disposição do brasileiro de gastar menos neste fim de ano.

O SPC Brasil destaca que, mesmo com a queda na intenção de compra, prevalece entre a maior parte dos brasileiros a vontade de passar a virada de ano com roupa nova. Os motivos para esse desejo dos brasileiros têm a ver com a superstição que associa a sorte no novo ano com o hábito de comprar roupa nova. E a injeção de capital extra na economia com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário é um fator fundamental para manter a tradição viva.

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O SPC Brasil informou também sobre a tendência do brasileiro na escolha do local onde passar a virada do ano. De acordo com o estudo, 36% dos entrevistados pretendem passar o réveillon em casa; 13%  têm intenção de viajar; e 26% vão comemorar a passagem do ano em ambiente familiar: na casa de parentes (12%), dos pais (7%) ou de amigos (7%).

As vendas a prazo na semana que antecede o Natal caíram 0,7% em relação ao ano passado e fizeram o comércio varejista registrar o Natal mais fraco dos últimos cinco anos, de acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), divulgado nesta sexta-feira, 26. No ano passado, as vendas nessa época do ano haviam crescido 2,97%.

O resultado negativo, na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é reflexo do desaquecimento no varejo ao longo do ano, fruto de um cenário econômico com crédito mais caro, inflação alta e queda na confiança do consumidor. "A inflação pesou no bolso dos consumidores. Os juros estão mais elevados e os rendimentos dos trabalhadores já não crescem com tanto vigor como nos últimos anos, o que é fundamental para aquecer o consumo das famílias", afirmou a economista, em nota.

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Para ela, a expectativa é que as promoções reaqueçam o mercado até o final de janeiro. "Com os tradicionais descontos, o comerciante tem a oportunidade de emplacar novas vendas para melhorar o fraco desempenho no Natal", avaliou.

SBVC

Segundo o indicador da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), feito em parceria com a Virtual Gate, o Natal deste ano teve menos pessoas circulando pelas lojas do que em 2013. O fluxo de pessoas caiu 3,1% nos primeiros 24 dias de dezembro de 2014 na comparação com o ano anterior.

O indicador, chamado de ICV Saz (Índice de Consumidores do Varejo Sazonal), revela que houve alguns dias de pico de frequência nas lojas, mas o ritmo foi menor do que no ano passado. O fluxo do dia 23 de dezembro, por exemplo, foi 82,6% maior que o de uma terça-feira normal. Ainda assim, foi menor do que o mesmo dia da semana de 2013.

Para Eduardo Terra, presidente da SBVC, os números indicam que este deverá ser o pior dos últimos 10 anos para o varejo. Em nota, ele avaliou que as vendas devem ficar num patamar parecido com o do ano anterior, ou seja, sem crescimento.

A inadimplência voltou a acelerar em outubro. De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), divulgados nesta segunda-feira (10), os calotes no mês passado cresceram 3,95% em relação a outubro de 2013. Em setembro, a expansão da inadimplência era de 3,84% na comparação anual.

Os dados mostram que a quantidade de CPFs negativados aumentou de 54 milhões para 55 milhões no mês passado. De acordo com o SPC, entretanto, o resultado de outubro ainda é a segunda menor expansão da inadimplência em 2014.

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Em relação a setembro deste ano, a inadimplência em outubro subiu 1,26%. Para o SPC, o avanço dos calotes, apesar dos incentivos e "feirões" de negociação de dívidas, reflete as dificuldades dos consumidores em quitar seus débitos. Embora a inadimplência tenha avançado em outubro, o SPC acredita que esse indicador deve desacelerar até o fim do ano devido ao recebimento das parcelas do 13º salário.

O número de dívidas em atraso também aumentou em outubro na comparação com o mesmo mês de 2013, com avanço de 3,93%. Já em relação a setembro deste ano, o indicador ficou praticamente estável, com ligeiro crescimento de 0,06%. Mas a quantidade de novas pendências, com até 90 dias de atraso, aumentou 13,55% na comparação mensal.

Renegociações

A alta da inadimplência em outubro reverteu a queda registrada em setembro, na avaliação da economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti. "Estamos em um período de renegociações de dívidas e há a entrada de novas parcelas do 13º salário, mas, por outro lado, a dificuldade de pagamento dos débitos continua. A taxa de juros voltou a subir e a confiança dos consumidores é cada vez menor. Então, existem fatores positivos e negativos, mas os negativos estão pesando mais", completou a economista.

Mas, para Marcela, novembro e dezembro devem trazer dados mais positivos para a inadimplência. "Vamos continuar tendo mais inadimplência do que em 2013, mas o ritmo de crescimento deve diminuir. O brasileiro não deve porque quer, mas por descontrole financeiro mesmo. Então o 13º deve ser muito usado para resolver essas pendências", afirmou. "O ideal seria quitar tudo agora e não se endividar tanto no Natal, porque existem muitos compromissos financeiros no começo do ano", completou.

As dívidas mais antigas, com atrasos superiores a 365 dias, continuam representando a maior parte da inadimplência no País. As dívidas com um a três anos equivalem a 37,70% do total, enquanto os calotes com três a cinco anos respondem por 35,84%. "As dívidas mais longas ficam mais difíceis de serem pagas e algumas pessoas simplesmente desistem delas", comentou Marcela.

Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que 87% dos consumidores têm a intenção de comprar pelo menos um presente de Natal este ano, percentual maior do que os 67%, no ano passado. Outros 3% disseram que não vão dar presentes e 10% estão em dúvida. O valor médio gasto com cada presente deve ser de R$ 122,40 contra os R$ 86,59 e cada um pretende comprar quatro presentes em média.

Para 63% dos 624 entrevistados, o preço é fator determinante para a escolha do local onde o presente será comprado. A maioria (86%) está disposta a pesquisar melhores condições de pagamento e valores menores. Entre os fatores mais importantes para a compra do presente de Natal estão a localização (36%) do comércio, as promoções (36%), a diversidade de produtos (33%) e a segurança do local (22%).

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A pesquisa indica que os locais preferidos para as compras devem ser os shopping centers (62%).Segundo os dados apurados, 33% dos entrevistados querem diminuir os gastos com presentes este ano. Já 40%5 das pessoas ouvidas pretendem gastar o mesmo que no ano passado e 27% estão dispostos a gastar mais. Entre os que têm a intenção de dar um presente melhor ou mais presentes estão 29%. Entre os que querem diminuir as despesas com presentes, 35% alegaram estar endividados, 18% disseram estar desempregados e 17% pretendem economizar para adquirir outras coisas.

Entre as opções para escolha dos itens estão as roupas (77%), os calçados (50%) e perfumes e cosméticos (45%). As mães aparecem em primeiro lugar na lista de pessoas a serem presenteadas (56%), seguidos por filhos (53%), cônjuges (52%), pai (36%), amigos (22%) e namorados (20%). As formas de pagamento mais utilizadas pelos consumidores serão o dinheiro (50%), cartão de crédito parcelado (27%) e o cartão de crédito à vista (10%).

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, como o Natal sempre é uma época para presentear, as pessoas acabam se deixando levar por essa tradição e aproveitam para comprar presentes. “As pessoas vão comprar o mesmo número de presentes do ano passado, mas gastando mais porque a inflação está maior. O que acontece é que o brasileiro vai acabar encaixando esse gasto no seu orçamento via parcelamento de cartão de crédito”.

Para quase 17% dos casais brasileiros, o assunto "dinheiro" é motivo de brigas frequentes. Esse porcentual foi apontado em pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira "Meu Bolso Feliz". Foram consultadas 656 pessoas, em todas as capitais brasileiras, para analisar a relação que o consumidor tem com as finanças pessoais. O trabalho revelou que 16,7% dos brasileiros casados declararam que a maneira como gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa.

O índice de conflitos aumenta de 16,7% para 22,7% quando analisados somente os casais inadimplentes. Se forem considerados apenas os casais adimplentes, o porcentual cai para 10,7%.

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"Na maioria dos casos, o dinheiro vem disfarçado nas discussões. Se falta dinheiro para uma saída, o problema pode ser percebido como falta de romantismo. Se não sobra dinheiro para comprar roupas novas, o problema pode ser entendido como desleixo do parceiro. Se não há dinheiro para levar os filhos ao cinema, o conflito pode ser percebido como falta de carinho e atenção", avalia o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Ela aponta que grande parte dos problemas de relacionamento começa quando o assunto é dinheiro, mas nem sempre isso é percebido claramente pelos casais.

Para Vignoli, o dinheiro é o pano de fundo nas discussões e raramente se mostra de forma clara como o grande causador de conflitos. Ele diz que os as dificuldades de relacionamento não envolvem apenas a falta de habilidade de lidar com o dinheiro ou de torná-lo suficiente. O especialista adverte que o excesso de dinheiro também pode ser um problema. "Quando a renda do casal é farta, dificilmente os dois chegam a um consenso sobre os hábitos de consumo de um e de outro e também sobre a melhor forma de administrar as finanças da família. O homem reclama dos gastos supérfluos da mulher, que por sua vez acha que as conquistas do casal estão sendo adiadas pelo desperdício ou pela 'pão durice' do outro, gerando assim mais conflitos", explica o educador.

O estudo mostra que a falta de transparência pode resultar em um superendividamento e acabar em inadimplência. "Um em cada dez entrevistados (10,1%) afirma que não consegue ceder à pressão dos filhos e acaba endividado. Os filhos também precisam ter conhecimento da situação financeira da família e participar das decisões de casa para poderem compreender até onde vai o limite do cartão do pai", afirma o educador.

Foi-se o tempo que a população com mais de 65 anos de idade tinha poucas dívidas e praticamente não corria riscos financeiros. Com o número crescente de ofertas de linhas de crédito, especialmente para camadas de menor renda, a inadimplência dos consumidores da terceira idade está crescendo num ritmo superior ao do calote médio dos brasileiros. Além disso, os mais idosos ganharam participação no total de inadimplentes.

Em julho, o número de dívidas com pagamento atrasado dos que têm entre 65 e 84 anos aumentou 9,05% em relação a julho de 2013. Enquanto isso, a inadimplência de todas as faixas etárias avançou, em média, 5,29%, aponta pesquisa nacional do SPC Brasil.

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"Os mais velhos de hoje não são como os de antigamente. A população da terceira idade está ganhando importância na atividade econômica, tendo novos hábitos de consumo, como viagens turísticas, e acabou se endividando mais", afirma Marcela Kawauti, economista do SPC Brasil e responsável pela pesquisa.

Quatro anos e meio atrás, por exemplo, a fatia de brasileiros com idade entre 65 e 84 anos era de 4,66% no total de inadimplentes. Em julho último tinha subido para 6,01%.

Outra pesquisa, também de âmbito nacional, feita pela Boa Vista Serviços, administradoras do SCPC, para traçar o perfil do inadimplente, aponta para a mesma direção. A fatia de consumidores inadimplentes com mais 56 anos de idade subiu de 13% para 17%, do primeiro para o segundo trimestre deste ano. E no segundo trimestre de 2013 estava em 12%.

Enquanto isso, a participação dos estratos mais jovens no calote diminuiu no mesmo período. Na faixa etária de até 30 anos, caiu de 22% para 19%, do primeiro para o segundo trimestre, e recuou de 15% para 12% entre os que têm de 31 a 35 anos. No intervalo entre 36 e 55 anos houve estabilidade.

Para o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista Serviços, Fernando Cosenza, o avanço dos mais velhos no total de inadimplentes na comparação com os mais jovens reflete o fato de essa faixa etária da população ter despesas compulsórias, como gastos com remédios, que não podem ser reduzidas ou evitadas. Por outro lado, ele observa que, no caso dos mais jovens, as despesas que normalmente levam ao calote estão ligadas ao consumo de itens que podem ser suprimidos ou adiados.

Inclusão

Um dos fatores que explicam a alta do calote entre os mais velhos é a inclusão financeira, que mudou não só o perfil da população mais idosa pelo lado do consumo como também pelo lado da renda, ressalta a economista do SPC Brasil. "Os mais velhos ganharam importância na atividade, estão mais ativos economicamente, tornaram-se bancarizados e se endividaram mais", diz ela.

Assim como os demais brasileiros, problemas financeiros, que incluem descontrole no orçamento e queda na renda, são apontados pelos inadimplentes dessa faixa etária com o principal motivo do calote, com 39% das respostas, só um pouco abaixo do resultado geral para esse quesito, que somou 43%, segundo o SPC Brasil.

A questão, segundo a economista, é que, apesar de eles terem uma vida mais ativa do ponto de vista econômico, a população da terceira idade tem menos flexibilidade na renda. Isto é, encontra dificuldade para obter ganhos extras, fazendo bicos, e enfrenta mais obstáculos para mudar de emprego, ao contrário do que ocorre com os mais jovens. Por isso, segundo ela, a inadimplência dessa faixa etária tende a ser maior tanto na comparação com a média da população como em relação aos mais jovens.

Outro fator que chama atenção como causa da inadimplência apontada pela população mais idosa é o empréstimo do seu nome para outra pessoa comprar a prazo. Esse motivo é relatado por 11% dos entrevistados como responsável pelo calote, ante 7% entre a média da população. Movimento semelhante ocorre com a pressão exercida por parentes para compras de interesse deles. Esse fator é tido como causa da inadimplência para 2% dos mais idosos, resultado que é o dobro para a média da população (1%).

Gastos

Quando se avalia o tipo de dívida que levou os idosos à inadimplência, o destaque é a pendência com bancos, seguros e planos de saúde, responsável por 44% do número de pagamentos em atraso, aponta o SPC Brasil.

Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que a média de preços dos planos de saúde individuais ou familiares mais baratos ofertados na cidade de São Paulo compromete cerca de 40% da renda dos idosos com 75 anos. Para chegar a esse resultado, foi considerada a mensalidade de R$ 551,04 e a renda média mensal de R$ 1,448 mil para essa faixa etária, de acordo com valores atualizados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois das pendências com setor de saúde e bancos, o segundo maior credor de idosos são as empresas que fornecem serviços básicos, como água, luz e gás, e o comércio. Cada um dos dois setores responderam por 15% das pendências. Por último, estão as dívidas em atraso com serviços de comunicação (14%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O brasileiro consumiu menos a prazo durante a Copa do Mundo, aponta levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo a pesquisa, as consultas para vendas a prazo tiveram queda de 7,56% durante os 30 dias do Mundial em relação ao mesmo período de 2013. Na comparação mensal, a queda foi de 6,94%.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizaro, a Copa não trouxe resultados positivos para as vendas do comércio, apesar de ter atraído investimentos em infraestrutura e turistas de várias partes do mundo. Isso porque, segundo ele, o Mundial provocou transferência dos gastos dos consumidores para as áreas de alimentos e bebidas, como restaurantes, supermercados e bares, setores com tíquetes médios mais baixos e geralmente pagos à vista.

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"O Mundial impulsionou a economia de modo muito concentrado. Enquanto alguns setores do comércio e serviços lucraram com o aumento da procura, outros, como os de bens de maior valor agregado, sofreram com a queda da demanda", explica Pellizaro em nota enviada à imprensa. SPC e CNDL apontam ainda a inflação "persistentemente alta", crédito mais caro e os feriados durante a Copa como motivos para a queda das vendas no varejo.

O levantamento divulgado tem abrangência nacional e considera as consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil para vendas a prazo. As variações comparam consultas realizadas entre os dias 12 de junho e 13 de julho (data de início e término da Copa do Mundo) com o total de consultas no mesmo intervalo de 2013 e 30 dias imediatamente antes da abertura do mundial.

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