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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou nesta quinta-feira (30) o lançamento de cinco editais do programa Mais Inovação Brasil para financiar projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. Os editais representam um investimento total de R$ 20,85 bilhões, sendo R$ 850 milhões em subvenção econômica. O lançamento dos editais será nesta sexta-feira, no Estande da CNI, na COP28.  Fruto de uma ação conjunta do MCTI com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Finep e BNDES, o programa Mais Inovação Brasil é uma das iniciativas mais relevantes da nova política industrial do país. 

Em entrevista coletiva em Dubai, onde participa da COP28, a ministra afirmou que a reindustrialização deve estar apoiada na inovação e alinhada aos desafios da agenda climática e ambiental, da transição energética e da transformação digital. 

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“Os recursos em subvenção econômica serão disponibilizados para as empresas realizarem seus projetos mais arriscados. Isso porque o Estado precisa compartilhar o risco tecnológico com o setor produtivo, para que as empresas possam ir além e desenvolvam tecnologias de ponta para solucionar os problemas da tão necessária transição energética”, disse a ministra.  Segundo ela, com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil reúne todas as condições para liderar a transição energética e chega com mais autoridade para o debate na COP. 

“Com esses editais, vamos apoiar tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis e para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Também estão no centro de nossas atenções a biotecnologia aplicada a biocombustíveis e os combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, além de projetos de descarbonização da mobilidade urbana e da aviação. Além disso, vamos apoiar iniciativas voltadas ao aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais e de soluções sustentáveis para saneamento, moradia popular e infraestrutura”, explicou.

Editais

Os recursos totalizam R$ 20,85 bilhões, sendo:

R$ 10 bilhões em crédito pela Finep

R$ 10 bilhões em crédito pelo BNDES

R$ 850 milhões em subvenção econômica

Na área da Transição Energética e Bioeconomia, os editais contemplam duas linhas:

• Mais Inovação Energias Renováveis: tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis; tecnologias para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para transmissão de energia e para segurança e resiliência do SIN; tecnologias para a captura, transporte, armazenamento, e/ou uso de CO2

• Mais Inovação Bioeconomia: Biotecnologia aplicada biocombustíveis, Biocombustíveis, combustíveis sustentáveis para aviação e transporte marítimo, Bioprodutos e química verde   

Já nas áreas de Infraestrutura e Mobilidade, serão contemplados projetos em três linhas:

• Mais Inovação Mobilidade Sustentável: Tecnologias de Descarbonização do Transporte, Mobilidade Urbana Verde e Inteligente

• Mais Inovação Mobilidade Aérea – Aviação Sustentável: Tecnologias para Aviação mais sustentável, descarbonização do transporte aéreo, desenvolvimento de tecnologias de voos mais autônomos

• Mais Inovação Resíduos Urbanos e Industriais: Aproveitamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Resíduos Industriais, Soluções Sustentáveis para Saneamento, Moradia Popular e Infraestrutura.

 

*Da assessoria 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou editais para três órgãos associados, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Comaden), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI). Serão oferecidas 166 vagas de nível superior no total.

Comaden

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Comaden) anunciou a abertura do edital voltado para contratação de 24 profissionais Serão 17 vagas do cargo de tecnologista pleno e 7 para função de pesquisador adjunto.

A seleção será por meio de provas objetivas e prova prática. Os profissionais aprovados irão receber salários de até R$ 14.274,53. As inscrições começam no dia 23 de outubro a 23 de novembro, sob taxa de R$ 160,00, pelo site do Instituto AOCP.

INPE

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) terá 93 novas vagas em concurso, sendo 44 para pesquisadores em ciência e tecnologia e 49 para carreira de desenvolvimento tecnológico. Os salários podem variar de R$ 11.186,69 a R$ 16.134,86.

Segundo o edital, as inscrições abrirão no dia 31 de outubro e seguem até às 16h do dia 4 de dezembro. Interessados podem se inscrever de forma virtual, no site da Fundação Getúlio Vargas, mediante pagamento de taxa, R$ 110,00 a R$ 160,00. A seleção será por meio de etapas como provas objetivas, provas discursivas, provas orais e defesa pública de memorial.

CTI

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) é o terceiro órgão com edital lançado para contratação de 49 profissionais, sendo 46 para tecnologistas e 3 para pesquisadores. Os aprovados receberão remuneração de até R$ 9.962,64.

Os participantes serão avaliados por provas objetivas e prova oral, além de defesa pública de memorial para o cargo de pesquisador. As inscrições podem ser feitas entre 9 e 28 de novembro, pela página virtual da organizadora. Os inscritos terão que pagar taxa de R$ 130,00 a R$ 190,00.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Embrapii, Chico Saboya, assinam nesta segunda-feira (10) o termo de cooperação que autoriza o funcionamento de duas novas Unidades Embrapii, em Recife (PE). 

O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e o Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) passam agora a receber recursos da Embrapii para desenvolvimento de projetos de inovação. 

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O credenciamento vai fortalecer e impulsionar ecossistema de inovação no estado e na região Nordeste nos setores da agroindústria e aeroespacial. 

Serviço:

Data: 10 de julho de 2023

Horário: 11 horas

Local: Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) - Auditório do prédio sede do Cetene

Endereço: Avenida Prof. Luiz Freire, 01 - Cidade Universitária - Recife/PE

*Da assessoria 

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa de audiência pública na quarta-feira (17), às 11h, para falar sobre as ações planejadas pela pasta para os próximos dois anos. O debate é uma iniciativa conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT), Educação (CE) e Infraestrutura (CI).

A reunião atende a requerimentos dos senadores Carlos Viana (Podemos-MG), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Confúcio Moura (MDB-RO). Eles pedem informações sobre projetos ligados à popularização da ciência; sobre estratégias para melhoria da infraestrutura tecnológica; e a previsão da ampliação da conectividade e transformação digital das cidades.

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Engenheira Eletricista, graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Luciana Santos é a primeira mulher a ocupar o posto de ministra da Ciência e Tecnologia. Foi presidente do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM), deputada estadual, prefeita de Olinda, secretária estadual de Ciência,Tecnologia e Meio Ambiente, deputada federal e vice-governadora de Pernambuco. 

A reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e-cidadania, na internet, em senado.leg.br/ecidadania ou pelo telefone da ouvidoria 0800 061 22 11. 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. 

*Da Agência Senado

O nome da presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco em final de gestão, Luciana Santos, está sendo cotado para assumir o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações do governo Lula (PT). O Partido Comunista faz parte da federação com o PT e o PV e deve assumir uma única pasta na nova gestão, que inicia no dia 1º de janeiro. 

O presidente eleito sinalizou a possibilidade de ceder a pasta ao PCdoB diante da necessidade de nomear mais mulheres, no entanto, Luciana ainda não foi chamada para conversar diretamente com o petista. 

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O projeto 'SocialCode', resultado da parceria entre Qualiti Innovative Learning e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, promove curso gratuito de qualificação de jovens de baixa renda. Iniciativa é voltada para bolsistas do Programa Universidade Para Todos (ProUni) que desejam ingressar no mercado de tecnologia da informação (TI) e visa preparar esses jovens para as vagas existentes no Porto Digital, situado no Recife.

“A ideia é mostrar a estes estudantes que todos são capazes, sim, de garantir uma dessas vagas”, destaca Fernando Wanderley, diretor da Qualiti Innovative Learning, que faz parte do Grupo Pitang de tecnologia.

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“O propósito é fornecer uma formação acelerada em desenvolvimento de softwares. O curso contemplará 30 alunos, todos jovens de baixa renda e que ingressaram recentemente em universidades por meio de bolsas do ProUni”, complementa Fernando.

A primeira turma do projeto SocialCode tem início na próxima segunda-feira (4), em formato on-line. O curso faz parte do novo projeto 'Forma.Aí', lançado pelo Governo do Estado de Pernambuco.

Com informações da assessoria

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), abriu uma seleção para bolsistas na área de inovação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no STI Labs. Interessados podem realizar as inscrições até o dia 14 de setembro pelo e-mail selecao.sti@ufpe.br.

Para identificar a candidatura, é necessário nomear o assunto como  “Bolsa Inovação set/2020”. Os interessados devem enviar o currículo, histórico escolar e link do perfil da plataforma Github. Para participar, é desejável experiência com inovação e que o candidato tenha participado ou organizado eventos como Startup Weekend, Hackathons, maratonas criativas, dentro outros relacionados.

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As vagas são destinadas a estudantes das UFPE, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Estácio e Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), desde que sejam de cursos relacionados à tecnologia da informação. Os selecionados receberão uma remuneração de R$ 1.032,00, em regimento de 30 horas semanais.

Segundo a UFPE, é necessário que o selecionado possua uma estrutura própria para trabalhar com desenvolvimento de sistemas para internet e participar de reuniões on-line. A quantidade de vagas não foi informada.

A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Teresina, promove o Projeto Capacita 2020. Estão sendo ofertadas mais de 3,4 mil vagas em cursos gratuitos, ao todo já são mais de 84 cursos nas áreas de Saúde e Bem-Estar, Negócios e Empreendedorismo, Carreira e Educação, Tecnologia e Inovação. O projeto será realizado entre os dias 20 e 25 de janeiro, nas unidades Jóquei, João XXIII e Redenção.

A reitora da UNINASSAU, Roselane Pierot, informa que a ideia é oportunizar profissionais de se atualizarem e enriquecerem seus currículos, bem como facilitar a reinserção, no mercado de trabalho, daqueles que estão em busca de oportunidade. “O Capacita faz parte do nosso calendário social. Todo nosso quadro de docentes, em sua maioria Mestres e Doutores, estão engajados a fim de garantir o melhor resultado”, explica.

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Os interessados devem se inscrever no site de extensão da UNINASSAU. Vale lembrar que as inscrições seguem abertas até o dia de cada curso.

*Da assessoria de comunicação

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O programa global Merck Accelerator, ofercido pela empresa de ciência e tecnologia Merck, está recebendo inscrições de starutps de todo o mundo para a participação em um dos dois projetos promovidos pelo programa que serão apresentados na própria sede, na Alemanha ou em Xangai, na China. O objetivo do programa é conectar startups a projetos de inovação da Merck juntamente com os três setores de negócios para o desenvolvimento conjunto de parcerias comerciais sustentáveis.

 O programa terá duração de três meses e todos os integrantes das startups receberão um valor de até 50.000 euros. Além do mais, os participantes terão a oportunidade de criar um aprofundado network com uma rede global de mais de 50 mil especialistas, entre a gerência sênior da Merck e coaching. Os empresários também participarão de eventos de inovação e tecnologia.

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De acordo com Isabel De Paoli, diretora global de estratégia da Merck, os participantes do projeto ganham experiências que os ajudam a acelerar os negócios no setor. “Geramos novos negócios impulsionando a inovação além do que estamos fazendo atualmente” completa.

Os eventos da Merck Accelerator serão realizados simultaneamente entre janeiro e abril de 2020, tanto Merck Innovation Center em Darmstadt, onde funciona a sede alemã, quanto no Centro de Inovação da China. As inscrições seguem abertas até 25 de agosto, por meio do site.

Com Informações da assessoria

Na última quinta-feira (25), o Governo do Estado da Paraíba lançou três editais que somam um investimento de R$ 31 milhões para o setor de ciência, tecnologia e inovação. O anúncio foi feito durante o evento “100 dias para Ciência, Tecnologia e Inovação - A história construída na velocidade do agora”.

Entre os editais com recursos exclusivos do Estado estão o de apoio à editoração e publicação de periódicos científicos, realização de eventos acadêmicos e feiras de tecnologia; e a realização de Concurso de Redação relacionado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

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Além disso, outros cinco editais contemplaram o intercâmbio de professores da Rede Estadual de Ensino. Foram divulgadas 104 vagas para a Finlândia, Israel e Espanha. Também foram assinadas concessões de recursos para projetos e a implementação do Centro de Desenvolvimento Regional na Paraíba.

Foi publicado, no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (7), um aviso de anulação das bolsas concedidas através do programa Programa Universidade Para Todos em Pernambuco (PROUPE) às Autarquias de Ensino Superior de Araripina, Arcoverde, Goiana e Salgueiro. O LeiaJá tentou entrar em contato com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) para saber quais foram os vícios encontrados no processo de distribuição das bolsas, mas o órgão não atendeu às ligações. 

A decisão do governo de anular a concessão das bolsas para essas instituições, de acordo com o texto do aviso de anulação, foi a constatação de “vício quanto ao processo de redistribuição das bolsas”. Assim, a listagem de bolsistas contemplados e os atos subsequentes foram tornados sem efeito. Ainda segundo a publicação, a seleção dos bolsistas terá como critério a ordem das notas dos alunos na classificação final do processo seletivo depois que todos os processos de distribuição em todas as etapas. 

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Estudantes que participam de programa de iniciação científica enquanto estão na graduação têm uma chance 2,2 vezes maior de completar o mestrado e 1,5 maior de concluir o doutorado, quando comparados aos alunos que não participam do programa. O resultado está no estudo inédito “A formação de novos quadros para CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação): avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic)”, divulgado nesta terça-feira (25), em Brasília, pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Cgee), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

A pesquisa mostra ainda que os estudantes que receberam bolsa Pibic concluíram a graduação em média um pouco mais jovens (23,9 anos) em comparação com os não bolsistas (24,8 anos). "Além de beneficiar os bolsistas, a iniciação científica gera maior eficiência do sistema, encurtando os processos. Temos também mais chance de levar os estudantes à conclusão satisfatória", disse o presidente do Cgee, Mariano Laplane. "É um programa importante, que tem efeitos positivos. Deve ser mantido e ampliado", afirmou.

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Bolsas do Pibic

O Pibic é um programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), também vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que oferece bolsas de R$ 400 por mês para estudantes desenvolverem pesquisas científicas.

As bolsas são concedidas diretamente às instituições, que são responsáveis pela seleção dos projetos dos pesquisadores e orientadores interessados em participar do programa. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir da indicação dos orientadores. O programa existe desde os anos 1980.

Os resultados demonstram que os egressos do Pibic - mesmo isolados os efeitos das outras variáveis, como concluir a pós-graduação, idade, gênero e áreas do conhecimento - apresentaram uma remuneração um pouco maior, de 5%, quando comparados com os alunos que não foram contemplados pelo programa. A diferenciação maior na remuneração, no entanto, ocorrerá com a conclusão do mestrado e doutorado.

Além disso, o programa também tem outros efeitos no aprendizado para além do objeto de pesquisa. Ao todo, 56% dos bolsistas declararam que as atividades de iniciação levaram a ter contato com outra língua - em sua grande maioria, por meio da leitura de textos. E mais: 58% dos bolsistas disseram ter tido a oportunidade de divulgar os resultados de sua pesquisa; dentro desse grupo, 76% divulgaram em eventos voltados para a iniciação científica; 19% em eventos nacionais e 5% apresentaram trabalhos em eventos internacionais.

A publicação de resultados a partir das atividades de pesquisa é um evento mais raro. Ao todo, apenas 19% dos bolsistas relataram a publicação de resultados do projeto. Dentro desse grupo, 15% reportaram publicação em revistas internacionais.

Números

O Pibic apresentou - entre 2001 e 2013 - expansão do número de bolsas de 14,5 mil para 24,3 mil, um crescimento de 67%, representando 81% das bolsas de iniciação científica dadas pelo CNPq no final do período, contra 77% no início.

Em 2007, o CNPq utilizou também o sistema de parcerias para lançar um programa semelhante, voltado para a concessão de bolsas de iniciação tecnológica, o chamado Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica-Pibiti), que passou a ser, em 2013, o segundo maior programa em número de bolsas para alunos da graduação do CNPq, atingindo 3.392 bolsas.

Apesar de expressivo, o crescimento do Pibic e do conjunto de bolsas de iniciação científica e Pibiti está aquém da expansão das matrículas de graduação no setor público, que cresceram 104% no período, e de pós-graduação, com expansão de 116%.

Segundo a Coordenadora de Programas Acadêmicos do CNPq, Lucimar Almeida, em 2017, são 24.210 bolsas mantidas pelo Pibic, número que se mantém praticamente estagnado desde 2010, assim como o valor pago aos bolsistas: R$ 400. "Para nós, o mais importante é a formação e não o valor em si. Seria importante a expansão do programa, mas de maneira sustentável", disse.

O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, afirmou que, mesmo com os cortes orçamentários, as bolsas e os programas em andamento serão mantidos. "Todas as bolsas estão sendo distribuídas normalmente, mesmo com o contingenciamento [bloqueio de dotações orçamentárias] de março, não haverá nenhum corte de bolsa e nenhuma interrupção em projeto em andamento. O que vamos fazer é ajustar os programas do CNPq à nova realidade orçamentária. Mas o CNPq mantém todas as bolas em andamento", finalizou.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), através de concessão de bolsas da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), está com a seleção aberta para bolsistas das áreas de Engenharias. São duas vagas são para desenvolvimento de projeto envolvendo empresa de base tecnológica e Instituto de Ciência e Tecnologia na área de Engenharia da Computação. Os selecionados irão atuar no Parque de Eletroeletrônicos e Tecnologias Associadas (Parqtel), nos laboratórios do Centro de Pesquisa e Inovação em Manufatura Avançada (CMA). Os interessados podem encaminhar currículo atualizado para o e-mail parqtel@sectec.pe.gov.br até o dia 19 de janeiro. 

Os candidatos precisam ter, dois anos de conclusão de Mestrado ou quatro anos de graduação nas áreas de Engenharia de Computação, Eletrônica, Eletrotécnica, Telecomunicações, Ciência da Computação, Química, Química Industrial, ou Bacharelado em Química e áreas afins. Os interessados precisam comprovar experiência em desenvolvimento de projeto científico e/ou tecnológico e podem conferir mais informações dos editais e recrutamento do site da secretaria.

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Desde 2009, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) almejava ter uma máquina de Exame PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons). Em 2012, a unidade conseguiu o caro equipamento - que na época custava R$ 3 milhões e hoje possui preço de mercado em torno de R$ 6 milhões -, mas ele ainda não está em uso.

O equipamento de PET-CT serve para diagnosticar o câncer e classificar em que estágio a doença está, ajudando no direcionamento do tratamento. O aparelho consegue detectar lesões pequenas que tomografias e ressonâncias comuns não conseguem.

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Apesar de estar dentro da unidade e fora das caixas, a máquina ainda não está operante por falta de estrutura. O aparelho precisa funcionar em uma sala com condições adequadas de refrigeração e eletricidade. 

A professora de Medicina Nuclear da UFPE e chefe do setor de medicina nuclear do Hospital das Clínicas, Simone Brandão, diz que todo o processo de compra da máquina de PET-CT está repleto de infortúnios 

Simone é responsável pelo projeto de compra da máquina, iniciado em 2009. Segundo ela, as empresas Phillips, Genereal Electric (GE) e Siemens, que disputavam a venda, não avançavam no envio dos documentos solicitados. “O sistema burocrático é muito complicado. As empresas ficam brigando entre elas e não mandam o que a gente precisa”, lamenta a professora. 

Quando o Hospital das Clínicas conseguiu as propostas já era 2012 e o equipamento que a unidade pretendia adquirir já estava ultrapassado. “Abortamos a licitação 15 dias antes do pregão. Ficamos super apreensivos mas decidimos que íamos pedir uma máquina mais nova e melhor”, lembra Brandão. 

Junto a um edital do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Brandão conseguiu um processo de licitação mais acelerado. Em maio de 2012, fecharam o contrato com a GE. Em setembro, a máquina chegou. O equipamento passou um ano e dez meses encaixotado, por não ter local para ficar. “A sala da máquina tem que ter refrigeração e eletricidade adequada, mas o prédio do HC tem 30 anos que foi inaugurado, de construção é muito mais, e não tem as manutenções. O hospital começa a inflar e vão se criando gambiarras, começam a criar salas sem nenhum planejamento”, justifica a chefe do setor de medicina nuclear.

Brandão lembra que quando finalmente o aparelho foi tirado da caixa, perceberam que era o modelo anterior, ultrapassado. “Falamos com a GE, que queria deixar a máquina com a gente e dar uma de tomografia de brinde. Eu disse que não quero, que não vou utilizar uma máquina antiga”.

Daí, recorda Brandão, foi quase um ano para desinstalar a máquina, botar de novo na caixa, levar ao porto, para levar aos Estados Unidos e trazer a nova. Mais um ano desperdiçado. 

Só em janeiro de 2016, a nova máquina foi instalada. Logo depois houve uma infiltração no hospital que queimou a parte elétrica do local, atrasando mais uma vez o processo de ativação do aparelho. 

Não há previsão para o funcionamento da máquina de tomografia. Mesmo quando ela for finalmente utilizada, não será em uma sala com estrutura ideal. Brandão não sabe precisar quem é o grande responsável por toda a demora, mas tece algumas críticas. “Quando conseguimos os R$ 3 milhões, havíamos solicitado R$ 5,5 milhões ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para poder construir uma sala ideal, comprar mobília, equipamentos de radioproteção, mas eles só deram os R$ 3 milhões e acabou. Não existe uma seriedade”.

A chefe do departamento também critica a lerdeza na construção da sala, que, de acordo com ela, já está sendo feita às gambiarras. “Você não vê vontade nos funcionários públicos de engenharia. Eles ficam travados e as obras não andam. Eu vou lá, digo que a diretoria está mandando fazer e não fazem. Funcionários públicos não estão obedecendo, sabem que não vão ser punidos, eles não veem aquilo como ‘meu’”, acusa. “Eu já peguei três diretorias neste hospital. Às vezes tem um diretor mais persistente, mais ágil, mas ele cansa. Quando ele pega um monte de problema, ele pensa ‘oxe, quero isso para mim não’ e vai levando”. 

O relato da máquina parada partiu de uma denúncia da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), que relata o mesmo problema no Hospital de Base do Distrito Federal e no Rio Imagem, no Rio de Janeiro. Após a denúncia, Brandão percebe que a diretoria da unidade hospitalar está mais comprometida, convocando reuniões para saber do andamento das obras. 

A Tomografia por Emissão de Pósitrons foi incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) desde abril de 2014 para diagnóstico de câncer de pulmão, colorretal e de linfomas. A SBMN considera que o acesso à ferramenta é deficitário no país. O Brasil possui atualmente 135 equipamentos, entre esfera pública e privada, sendo 15% no Nordeste.  Pernambuco possui 5 aparelhos de PET-CT. 

“Nosso desafio é dar uma dimensão maior a questão da ciência e tecnologia no Estado, incorporando definitivamente a inovação”. Foi com esta frase que a pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Lúcia Melo, assumiu, nesta terça-feira (6), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco.

Durante a cerimônia de posse, a nova secretária enfatizou a importância de trazer mais investimentos ao Estado, aumentar o número de parcerias com instituições que trabalhem com ciência e tecnologia e fomentar a pesquisa no setor para, desta forma, criar um pacto a favor da inovação em Pernambuco.

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“Apesar de nossos investimentos na área terem ampliado, os valores ainda são muito pequenos. Pernambuco investe menos da metade do que a Bahia injeta em tecnologia, por exemplo. Então, um dos nossos maiores desafios também é diminuir essa disparidade. Precisamos resgatar o papel de formadores de políticas e estratégias de longo prazo para o setor”, pontua.

Lúcia Melo foi presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) entre os anos de 1995 e 1999. Ela também já esteve à frente da Secretaria de Ciência Tecnologia de Pernambuco durante o governo de Miguel Arraes. Para a nova gestora da pasta, os desafios de hoje são outros.

“Hoje temos uma base de qualidade, os melhores grupos de pesquisa e um conjunto de instituições públicas importantes envolvidas em atividades pesquisa de inovação. Além disso, Pernambuco possui uma base de formação de nível superior que não existia nada perto na época. O Instituto de Tecnologia de Pernambuco e o Porto Digital são um exemplo do que surgiu”, frisa.

Sobre os projetos criados durante o governo Eduardo Campos, a nova secretária afirma que eles serão avaliados, aprimorados e, posteriormente, ampliados. No entanto, Melo não revela quais deles ganharão mais fôlego em 2015. “Estamos em um processo de análise e avaliação. Nosso foco agora é aumentar o diálogo sobre inovação para que a ela seja algo presente no cotidiano das empresas em Pernambuco, fazendo com que a base tecnológica do Estado avance", garante.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Agência Brasileira da Inovação (Finep) lançaram edital de R$ 640 milhões voltado a parques tecnológicos em operação e em estágio de implantação, para incrementar o apoio a empresas que queiram se arriscar e investir em novos projetos tecnológicos. Os investimentos também incluem empresas que ficam nos parques ou em incubadoras.

Parques tecnológicos são espaços onde empresas transformam pesquisa em produto, por meio da troca de experiências com centros de pesquisa, instituições de ensino, incubadoras de negócios e laboratórios em busca de inovação tecnológica e aumento da produtividade.

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Antonio Raupp, explicou que o novo edital diversificou os instrumentos de apoio para atender melhor aos diferentes tipos de empresas. “Além dos recursos não reembolsáveis que já eram oferecidos, agora temos também instrumentos de crédito direto a juros subsidiados e também a possibilidade de a Finep, por meio de um fundo, participar acionariamente das empresas, especialmente os pequenos empreendedores que precisam de capital para estabelecimento de seu negócio no mercado.”

Do total de recursos, R$ 90 milhões serão não reembolsáveis para parques tecnológicos em operação e em processo de implantação. As propostas deverão ser encaminhadas até o dia 17 de agosto por Formulário de Apresentação de Propostas, que estará disponível no site da Finep a partir de 29 de julho.

Para os parques em operação, os recursos serão de R$ 6 milhões a R$ 14 milhões. Para propostas de parques em fase de implantação, o valor mínimo é R$ 2 milhões e o máximo, R$ 5 milhões. O resultado final da chamada pública será divulgado a partir do dia 21 de outubro.

O edital também oferece R$ 500 milhões em crédito para os parques em operação e implantação e será exigida contrapartida de 20% do valor pleiteado à Finep.

O presidente da Finep, Glauco Arbix, destacou alguns dados que apontam que apesar de a economia estar menos aquecida, a demanda por tecnologia no setor empresarial continue crescente. “Parte das empresas brasileiras compreende que mesmo em situações mais difíceis, elas não podem abandonar planos e projetos de geração de tecnologia”.

A vegetação da Caatinga pode ser proporcionalmente mais eficiente do que as florestas úmidas para absorver o gás carbônico presente na atmosfera, em um processo natural, conhecido como sequestro de carbono. É o que pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, querem provar. Para isso, iniciaram um estudo por meio do qual foram instaladas duas estações micrometeorológicas em Campina Grande, na Paraíba, para monitorar o dióxido de carbono absorvido pelas plantas da região.

Segundo o físico Bergson Bezerra, pesquisador do Insa, o grupo pretende, com os resultados, conscientizar os governos e, principalmente, a população que vive no Semiárido sobre a importância de se preservar a vegetação nativa como forma de mitigar os impactos das alterações no clima da região.

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“Construiu-se um preconceito em relação à Caatinga, sustentado na ideia de que ela representa um ambiente hostil e inóspito. As pessoas sempre acreditaram que ela não servia para nada, que era melhor retirar toda a Caatinga e substituí-la por [vegetações] frutíferas, por exemplo”, disse. “Queremos provar cientificamente que isso não tem fundamentação”, completou.

O pesquisador defende que se o produtor rural recuperar essas áreas com espécies nativas estará contribuindo não apenas para a “preservação do patrimônio do Semiárido”, mas também para o combate às alterações climáticas, por meio da absorção eficiente do carbono na atmosfera.

“Estudos revelam que as florestas tropicais têm alta capacidade de sequestrar carbono [da atmosfera], mas elas também apresentam altos níveis de emissão, que ocorre, por exemplo, com a queda de folhas. Já a Caatinga, não sequestra tanto, mas emite quase nada e queremos investigar esse grau de eficiência, que acreditamos ser maior no caso da Caatinga”, disse.

Bergson Bezerra enfatizou que os três primeiros meses de observação, já trouxeram “resultados auspiciosos”. “Será um estudo de longo prazo, com conclusão prevista para 2015. Mas essa observação preliminar já nos permitiu constatar que mesmo no período seco, quando a planta fica totalmente sem folha e com estresse hídrico, ainda há sequestro de carbono, ou seja, ela ainda cumpre seu papel ambiental.”

Ele ressaltou que com a chegada da estação chuvosa, nos meses de maio e junho, os pesquisadores acreditam que a atividade fotossintética será acentuada, com sequestro de carbono ainda mais intenso.

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e um dos mais alterados pelas atividades humanas. Trata-se de um tipo de vegetação que tem fauna e flora com grande diversidade de espécies e cobre a maior parte da área com clima Semiárido, principalmente da Região Nordeste. Ela é apontada pelos pesquisadores como um dos biomas mais vulneráveis às mudanças climáticas associadas aos efeitos de aquecimento global e pela exploração pelo homem de forma desordenada e insustentável.

Recife irá ser a sede do 5º encontro preparatório para o Fórum Mundial da Ciência (FMC) que acontecerá nos dias 15 e 16 de abril, na sede do Campus Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Nordeste, na Cidade Universitária. O encontro antecede o evento internacional marcado para novembro, no Rio de Janeiro e é a primeira vez que o Fórum acontece fora da Hungria.

A comissão executiva nacional – composta por 12 entidades que compõem o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – decidiu organizar sete debates regionais, em diferentes capitais, para discutir questões relacionadas aos principais desafios da ciência no século 21. Em maio acontece mais um encontro preparatório, desta vez em Porto Alegre; e em julho, a cidade de Brasília sedia o último dos encontros antes do FMC no Rio.

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O Fórum Mundial da Ciência, no Rio

Essa é a primeira vez em que o Fórum Mundial da Ciência (World Science Forum - WSF), que ocorre a cada dois anos, terá lugar fora da Hungria. O encontro será realizado nos dias 25 e 26 de novembro, deste ano, no Rio de Janeiro. O Fórum é organizado pela Academia de Ciências da Hungria em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o International Council for Science (ICS), a American Association for the Advancement of Science (AAAS), a Academy of Science for the Developing World (TWAS), o European Academies Science Advisory Council (EASAC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Para sua organização o Fórum conta com a Comissão Executiva Nacional do Fórum Mundial de Ciência 2013, criada no final de 2011, formada por representantes de 12 entidades do setor de C, T & I (MCTI, ABC, SBPC, MRE, MEC-CAPES, CNPq, FINEP, CGEE, ANDIFES, CONSECTI, CONFAP e Escritório da UNESCO no Brasil), que tem como missão a preparação, programação temática e coordenação institucional do Fórum.

Serviço

5º Encontro Preparatório do Fórum Mundial da Ciência (FMC)

15 e 16 de abril, das 9h às 18h

Campus Tecnológico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Nordeste (Av. Prof. Luís Freire, 01 | Cidade Universitária, Recife-PE)

Com informações da assessoria

As inscrições para a edição 2013 do Prêmio Finep iniciam na próxima segunda-feira (8), e seguirão até o dia 8 de agosto. Ao todo, serão disponibilizados de R$ 100 mil a R$ 500 mil para os melhores colocados regionais e nacionais de cada categoria. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, responsável pelo órgão Finesp, o investimento nas premiações soma R$ 8 milhões.

Existem nove categorias no prêmio: Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador, Tecnologia Assistiva, Inovação Sustentável e Inovar Fundos – também restrita à etapa nacional e dividida em três subcategorias (Governança, Equipe e Operação).

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Segundo o Ministério, depois da inscrição, haverá uma fase de pré-qualificação, em que será realizada uma análise sobre o preenchimento do formulário, além de um atendimento ao perfil, às condições de participação e às categorias previstas no regulamento. Logo depois, durante o julgamento da etapa regional, as propostas pré-qualificadas receberão avaliação dos comitês de jurados formados por especialistas, representantes de instituições inovadoras, do setor empresarial e da Finep.

Iniciado no ano de 1998, o Prêmio Finep já beneficiou 500 empresas com suas premiações, além de instituições e pessoas físicas. No ano passado, foram registradas mais de 580 inscrições. Para esta edição, os interessados poderão se inscrever por meio do site do Finep.

Nesta quinta-feira (13), uma nova tecnologia de reciclagem de isopor foi apresentada no Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (SINDUSCON-PE), na Ilha do Leite, zona norte do Recife. As empresas Meiwa e Macropac fecharam uma parceria com a Prefeitura do Recife e instalaram na cooperativa de catadores da torre (COOPRECICLATORRE) uma máquina que será mantida pela prefeitura através da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). 

O equipamento é capaz de processar até 90 kg de Isopor por hora, retirando 95% do seu volume original, compactando o material suficiente para reciclá-lo. O assessor executivo da Secretaria de Serviços Públicos, Luís Siqueira, afirmou que essa é uma oportunidade para sanar os resíduos que se encontravam no meio ambiente e que será um benefício para toda a população. “Essa foi uma oportunidade que vislumbramos para ter a alternativa para esses resíduos que se encontram no meio ambiente. Antes, havia dificuldades tecnológicas para tratar o isopor, mas que se desfazem com a chegada desse equipamento, trazendo benefícios para toda a sociedade” alegou.

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A representante dos catadores do Recife, Laudicéia Maria, contou que tem boas expectativas com relação à nova maquina, já que deverá gerar aproximadamente um lucro de R$ 1 por kg processado. A iniciativa beneficiará cerca de 170 catadores serão beneficiados com a venda do produto. “A expectativa é muito boa, porque o nosso problema era recolher o isopor nas empresas, por exemplo, e não ter um lugar para destinar. Agora vai ser possível ter uma renda a mais. Vamos trabalhar a cabeça dos outros catadores para que eles recolham o isopor também”, afirmou. 

Reciclagem do Isopor

O Com o processamento do material, cada tonelada reciclada impedirá a derrubada de 13 árvores, pois o material pode ser utilizado na confecção de moldura de quadro e de porta, em substituição à madeira. Uma produção de quatro toneladas por mês impede a derrubada de aproximadamente 50 árvores por mês ou 600 por ano e que o Isopor se decomponha no meio ambiente, algo que levaria em média, 150 anos.

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