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Funcionários terceirizados da farmácia do Estado de Pernambuco planejam iniciar uma greve nesta segunda-feira (27), por tempo indeterminado. A categoria reivindica salários atrasados há mais de um mês, além de não receberem, também, vale-transporte e tíquete alimentação. 

Em virtude da insatisfação dos funcionários, na última sexta-feira (21), parte da categoria promoveu um protesto contra a falta de pagamento salarial do mês de julho. Cerca de 110 funcionários terceirizados cruzaram os braços no início da manhã em frente à sede do órgão, na Praça Oswaldo Cruz, bairro da Boa Vista. Os trabalhadores só retornaram as atividades após as 9h30 porque havia pacientes do interior na fila para receber medicamentos. O ato foi a segunda paralisação da categoria esta semana.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic-PE), Rinaldo Lima, “se não tiver pagamento, segunda-feira não tem funcionário", ameaçou por meio de nota enviada à imprensa

Alegando falta de pagamento, os terceirizados da farmácia do Estado de Pernambuco ameaçam paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir da segunda (24). A categoria garante estar sem receber salário, vale-transporte e tíquete alimentação há mais de um mês.

Em nota, os profissionais afirmaram que aguardam o pagamento até esta sexta-feira (21); caso contrário, eles cruzam os braços na próxima semana. "Se não tiver pagamento, segunda-feira não tem funcionário", explicou Rinaldo Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic-PE). 

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Na manhã de hoje, 110 funcionários terceirizados da farmácia promoveram uma paralisação como forma de advertência. Após as 9h30, os trabalhadores retornam as atividades. Essa foi a segunda paralisação da categoria esta semana.

De acordo com Rinaldo, o sindicato patronal informou que o Governo do Estado deve R$ 200 milhões às empresas terceirizadas com que tem contrato e elas não têm condições de pagar as folhas de julho ou agosto.

Com informações da assessoria

Trabalhadores terceirizados da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado estão realizando um protesto em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio. Os empregados reclamam atraso nos salários desde julho. 

Segundo o presidente da Força Sindical, Rinaldo Junior, o sindicato está apoiando a causa dos trabalhadores, há mais de seis meses que os terceirizados sofrem com atrasos nos pagamento. “Isso é recorrente e os trabalhadores terceirizados constantemente não recebem seus salários”, comentou. 

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Terceirizados do Governo do Estado e Prefeitura do Recife realizam um novo ato de paralisação nesta quarta-feira (19). Os profissionais se reúnem às 7h em frente à Escola Sizenando Silveira (IEP), próxima ao Parque 13 de Maio, no centro do Recife. 

Diversas categorias reivindicam pagamento de salários e tíquete alimentação atrasados há mais de um mês. A decisão do novo ato de paralisação foi tomada durante assembleia realizada nesta segunda (17)

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Segundo os terceirizados, desde o começo do ano eles recebem o pagamento dos salários com atraso, além da falta de pagamento de benefícios, como tíquete alimentação e vale transporte. Já as empresas terceirizadas, que somam mais de 10, alegam que não receberam o valor de repasse dos contratos com o Governo do Estado e Prefeitura do Recife. 

Ainda conforme o grupo, cerca de 12 mil trabalhadores prestam serviço de terceirização, distribuídos em hospitais, escolas e na mobilidade urbana.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC), em julho a empresa de terceirização Líber Soluções comunicou que devido aos atrasos mensais e a falta de repasses dos valores, foi obrigada a finalizar a prestação dos serviços de apoio administrativo (Lotes II e III) e também aos serviços que se refere à limpeza e desinfecção hospitalar (Lote II). 

"90% da categoria que pertence a este contrato possui mais de 15 anos de serviço, consequentemente, será muito difícil a recolocação profissional desses trabalhadores”, ressaltou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical – PE.

Com informações da assessoria

Na próxima segunda-feira (17), trabalhadores terceirizados do Governo do Estado e Prefeitura do Recife vão fazer um ato de paralisação no Parque 13 de Maio, no centro do Recife. As categorias reivindicam pagamento de salários e tíquete alimentação atrasados há mais de um mês e contam com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoiac) e da Força Sindical de Pernambuco.

Os prestadores de serviço insatisfeitos estão distribuídos em hospitais, escolas e de mobilidade urbana, que reclamam desde o começo do ano sobre a falta de pagamento de benefícios, como tíquete alimentação e vale transporte. 

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São mais de 10 empresas terceirizadas, totalizando cerca de 12 mil trabalhadores, que alegam não receber o valor de repasse dos contratos com o Governo do Estado e Prefeitura do Recife.

No mês de julho, a empresa de terceirização Líber Soluções foi obrigada a finalizar a prestação dos serviços de apoio administrativo (Lotes II e III) e também aos serviços que se refere à limpeza e desinfecção hospitalar (Lote II) devido aos atrasos mensais e a falta de repasses dos valores.

"90% da categoria que pertence a este contrato possui mais de 15 anos de serviço. Consequentemente, será muito difícil a recolocação profissional desses trabalhadores”, ressaltou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical – PE.

Terceirizados do Hospital de Ávila, localizado no bairro da Madalena, vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (20). A categoria reivindica o pagamento do salário e vale-transporte correspondente ao mês de abril que deveria ser pago até o quinto dia útil de maio.

Os trabalhadores são da empresa de terceirização RL Higienização LTDA. Eles vão se reunir às 6h em frente ao hospital, para dar início à paralisação, na tentativa de resolver o problema através da unidade de saúde ou da empresa de terceirização. 

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Alvo de intensos debates, o projeto da Lei da Terceirização, cujo texto principal foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 8 de abril, tem dividido as opiniões sobre sua contribuição para a classe trabalhadora. Alguns afirmam que será um retrocesso para os direitos adquiridos pelos trabalhadores. Já outros, propõem que a Lei da Terceirização é um benefício e garante de direitos para os terceirizados. 

Basicamente, na terceirização, uma empresa prestadora de serviços é contratada por outra empresa para que realize determinados trabalhos específicos. Ou seja, o trabalhador, para exercer determinada função em uma empresa X, seria funcionário da empresa Y. Então, o contratado seria a empresa e não o empregado.  A Súmula 131 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) afirma, atualmente, que a terceirização deve ser implementada apenas para atividades-meio. Tal súmula menciona atividades como vigilância, conservação e limpeza como relacionadas a atividades-meio. Um dos pontos mais polêmicos do Projeto de Lei 4.033/2004 se refere à possibilidade de também haver terceirização para atividades-fim.

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Por um lado, centrais sindicais se colocam a favor do trabalhador Para os sindicatos, a lei seria uma forma de promover a terceirização, além de ser um retrocesso para os direitos trabalhistas. Já por outro, entidades ligadas aos patrões argumentam que se a Lei da Terceirização for aprovada, haverá uma fonte de geração de empregos, e será criada uma forma eficaz de regulamentar as normas para os trabalhadores terceirizados.

Para o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Paulo Rocha, a Lei da Terceirização é um retrocesso trabalhista. O sindicalista afirma que a chance dos trabalhadores terceirizados sofrerem com salários baixos, excesso de trabalho e alta rotatividade, é grande. “Em pesquisas comprovadas, os terceirizados recebem 25% a menos que os trabalhadores contratados diretamente, trabalham três horas semanais a mais e ficam mais rapidamente desempregados”, diz Rocha. Ele ainda mencionou que a terceirização poderia causar danos como problemas com o FGTS e insegurança em relação aos empregos no país como um todo. “Se um vai ter lucro, o outro vai ter prejuízo. Um empresa pagava R$ 2 mil a um trabalhador contratado de forma direta. Com a terceirização ampliada, ele pagaria R$ 1.500 à empresa contratada e ela, por sua vez, precisa lucrar, então vai pagar R$ 1,3 mil ao trabalhador”, argumenta Rocha.

Já o conselheiro da comissão e relações trabalhista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Érico Furtado, porta-voz sobre o assunto terceirização da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), afirma que a Lei da Terceirização seria um benefício para os trabalhadores e garantiria diversas consolidações de direitos trabalhistas. “O que o projeto de lei trata é a relação entre pessoas jurídicas, ou seja, entre as empresas que vão fechar negócio”, fala Furtado. O especialista ainda explica que o texto aprovado não altera nenhum direito garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Não estão sendo mexidos os direitos do trabalhador. A Lei da Terceirização é um marco legal entre as empresas para que não gere outros tipos de interpretações, como do que se tratam as atividades-meio”, argumenta. Érico Furtado ainda afirma o valor que o trabalhador vai receber dependerá da sua qualificação salarial. “Se um profissional vai ganhar mais é porque ele é mais qualificado para isso, não porque ele é terceirizado ou não. Se ele tem mais experiência, cursos e qualificações, vai ganhar mais dinheiro, igual ao mercado formado por trabalhadores contratados de forma direta”, diz Furtado.

Alguns deputados da bancada pernambucana da Câmara votaram a favor do projeto, como o deputado federal Daniel Coelho (PSDB). O político afirma que o projeto tem pontos positivos quando regulamenta o que já existe no país. “Não sou totalmente contra nem totalmente a favor. O PL propõe uma cota maior para deficientes. Eu não acredito que alguém em sã consciência seja contra isso. Mas, por outro lado, não acho que a lei deva ser uma forma de promover o trabalho terceirizado”, argumenta Coelho.  O peessedebista ainda fala que os trabalhadores vão ganhar direitos, como a responsabilidade fiscal, em que caso a empresa contratada não pague aos empregados, a responsabilidade fica a cargo da contratante. “A lei seria uma forma de ‘limpar’ a terceirização”, completa.

Já a deputada Luciana Santos (PCdoB) foi contra o projeto. Para Luciana, a Lei da Terceirização quebra as conquistas históricas dos trabalhadores. “O PL 4.033/2004 é um atentado às conquistas trabalhistas, um retrocesso”, opina. Santos argumenta que a aprovação total da lei vai além da precarização do trabalho e impacta na economia do país. “O discurso é de que os direitos dos trabalhadores serão mantidos, mas na prática isso pode não acontecer. O terceirizado não vai ter garantias como plano de saúde, por exemplo. O que já era ruim vai ficar pior, não há benefícios, somente retrocesso”, diz a deputada. 

Em que pé anda

A PL 4.033/2004 passou recentemente pela Câmara dos Deputados e foi aprovada. Modificações foram feitas em seu texto inicial. Um emenda estabelece que as empresas possam ser solidárias nas questões dos direitos trabalhistas e beneficiários. Outra emenda também acrescentada aplica o aumento nas cotas para pessoas com deficiência. Em outra votação, os parlamentares aprovaram a emenda que estendo os direitos do projeto de terceirização aos trabalhadores da administração pública direta ou indireta.

Também foi aprovada uma emenda que proíbe a terceirização para as guardas portuárias vinculadas à administração dos portos. Agora, passará pelo Senado para a apreciação do projeto, e caso haja mudanças no seu texto, voltará para a Câmara. 

O Portal LeiaJá esteve em uma das praças mais movimentadas do Recife, no bairro do Derby, área central da cidade. Lá, algumas pessoas foram entrevistadas sobre seus posicionamentos relacionados à terceirização. Todas responderam ser contra o projeto. Confira nos depoimentos a seguir:

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Os terceirizados das delegacias de Pernambuco se concentraram na manhã desta sexta-feira (24) em frente à Sede da Polícia Civil, na Rua Aurora, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. A categoria protesta contra o atraso de dois meses no pagamento dos salários e vale-transporte, além do repasse do tíquete alimentação, atrasado há um mês.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), a empresa terceirizada CNCRED teria dito que não recebeu os valores do Governo do Estado para efetuar os pagamentos. Durante o ato de hoje, a empresa contatou o sindicato para dizer que o pagamento será feito na noite da segunda-feira (27). Os trabalhadores também reclamam do baixo valor do tíquete, de R$ 48 por mês.

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A categoria pretende retornar aos postos só após a efetuação do pagamento. Caso na próxima semana o problema não tenha sido regularizado, uma nova manifestação deve ser realizada. De acordo com o Stealmoaic, cerca de 200 trabalhadores terceirizados da CNCRED fazem o serviço de limpeza das delegacias do Estado.

A Justiça Federal de Pernambuco determinou na última quinta-feira (17) que os trabalhadores terceirizados lotados na Polícia Federal do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, não poderão mais exercer atividades próprias do cargo de agente da Policia Federal de Pernambuco (PF-PE). Eles têm até 60 dias para cumprir a determinação do juiz federal titular da 2ª Vara Federal, Francisco Alves, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 50 mil.

O Sindicato de Policiais Federais de Pernambuco SINPEF/PE havia ajuizado, em 2012, a ação civil pública contra o Tribunal de Contas da União (TCU), fazendo o pedido de abstenção de mão-de-obra terceirizada na prática de atos privativos dos cargos de agentes da PF no Aeroporto. O argumento era que eles estariam realizando todos os atos de polícia aeroportuária, ou seja, atividades-fim da PF, quando deveriam se restringir apenas à recepção dos passageiros e separação dos documentos a serem verificados pelos servidores policiais.

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No relatório eles se queixavam também que a proporção de um agente da PF para cada três terceirizados não estava sendo observada nos aeroportos brasileiros com maior número de passageiros internacionais. O documento também informava que 35% dos terceirizados responderam que "sempre/quase sempre" executam atividades de controle migratório sem a presença de policiais federais nas áreas de embarque e desembarque, que deveriam ser feitas por agentes da PF, já que envolve relevantes interesses de segurança pública, inclusive de segurança nacional, além de se tratar de atividade-fim da instituição. 

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou nesta terça-feira (24) que os funcionários terceirizados que prestam serviços de copa e portaria para a instituição vão receber até o final desta semana os salários atrasados desde o início do ano.

O pagamento faz parte de um acordo firmado entre a Projebel Serviços Comércio (empresa que contrata os funcionários), a UFRJ e o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ). A empresa se comprometeu a regularizar sua situação com o fisco e a pagar os cerca de 300 funcionários, incluindo os profissionais que atuam em dois hospitais universitários do Rio de Janeiro, além de verbas rescisórias dos empregados cujo contrato foi encerrado.

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A partir desse acordo a UFRJ vai regularizar o pagamento de todas as empresas terceirizadas que prestam serviços para a instituição. Segundo a UFRJ, os repasses à Projebel começaram a ser feitos hoje, após a empresa regularizar o recolhimento de contribuições previdenciárias que estavam em atraso. "A empresa estava negativada no Sistema Unificado de Fornecedores (Sicaf), o que impediu a universidade de fazer o repasse. Queremos uma solução rápida, para que essas pessoas possam receber", destacou a pró-reitora da UFRJ, Araceli Cristina Ferreira, durante audiência de conciliação realizada na última sexta-feira (20) pela procuradora do Trabalho Guadalupe Couto.

A retomada dos repasses vai garantir o pagamento, até o final desta semana, de aproximadamente R$ 500 mil devidos aos empregados em função de salários, férias e verbas rescisórias. Com isso, o serviço de copa e portaria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e do Instituto de Pediatria da UFRJ serão normalizados. O atraso no pagamento de terceirizados da UFRJ foi denunciado ao MPT-RJ em fevereiro, levando à abertura de inquérito pelo órgão.

Segundo o reitor da UFRJ, Carlos Levi, desde janeiro a universidade vinha enfrentando problemas nos repasses, inclusive devido à demora na aprovação do orçamento da União para 2015, o que ocorreu na última semana. A universidade vinha recebendo recursos do governo federal em parcelas mensais correspondentes a apenas 1/18 do orçamento proposto para este ano. Além disso, em 2014 deixaram de ser repassados à instituição quase R$ 60 milhões, o que equivale a cerca de 20% do orçamento, segundo a reitoria.

Os cortes orçamentários sofridos pela universidade e a consequente dificuldade em repassar os valores às empresas terceirizadas fizeram a UFRJ adiar o início das aulas deste ano em duas semanas. O maior problema foi com a empresa Qualitécnica, responsável pela prestação de diversos serviços, incluindo limpeza. Devido ao atraso de mais de três meses no pagamento das faturas pela UFRJ, a firma deixou de pagar salários aos trabalhadores, o que levou à suspensão dos serviços. Após a abertura de inquérito, a UFRJ regularizou o repasse a todas as empresas, ficando pendente apenas a Projebel, cuja situação será solucionada esta semana, como fruto do acordo firmado com o MPT-RJ.

Uma paralisação dos prestadores de serviços do Governo do Estado e Prefeitura do Recife será realizada nesta quarta-feira (11) para reivindicar o pagamento do salário de do ticket alimentação atrasados. A concentração será às 8h na Praça do Derby, área central do Recife. 

A categoria, junto com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC), pretende discutir a atual situação de trabalhadores como maqueiros, copeiros, recepcionistas, auxiliares de portaria, serviços gerais, entre outros, dos principais hospitais estaduais. 

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Participam também os terceirizados da mobilidade urbana e escolas municipais do Recife e do Metrorec, responsáveis pela limpeza do Metrô, que estão na mesma situação.

O ato visa cobrar uma solução para o pagamento do ticket referente ao mês de março e salários atrasados. O impasse vem acontecendo desde o começo do ano. De acordo com alguns trabalhadores, eles já teriam sido avisados sobre o atraso do salário deste mês, decorrente da falta de repasse do Governo e Prefeitura do Recife para as empresas terceirizadas. 

Um outro protesto, além do referente aos moradores do Passarinho, movimentou a manhã desta segunda-feira (29) no Palácio do Campo das Princesas. Vigilantes da empresa RIMA, que presta serviço à algumas pastas do poder público estadual, fizeram uma manifestação que pedia por providências do governo contra a empresa, que, segundo os trabalhadores, não paga salários há três meses.

Apesar de o protesto ser em frente à sede do governo do Estado, os trabalhadores disseram que acreditam que o mesmo não tem culpa pelos atrasos, mas tem que agir contra a RIMA. “Eles tem que tomar alguma providência. O governo já nos mostrou comprovantes de que havia passado o dinheiro, mas a empresa não nos paga. Além disso, não nos dão vale transporte, não nos pagam o vale alimentação há oito meses e também não estão depositando o FGTS”, afirmou Jailson Martins Targino, um dos líderes do protesto.

Ainda segundo Targino, estes mesmo trabalhadores eram funcionários da “Guardiões”, empresa que perdeu o contrato com o Estado pelo mesmo problema. “São cerca de 200 pessoas que não estão recebendo. Alguns já foram despejados de suas casas. A outra empresa (Guardiões) não pagou os direitos dos trabalhadores quando a gente foi demitido e alguns tinham mais de 20 anos de serviço”, denunciou.

Uma comissão foi recebida pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Pedro Pontual, que não falou com a imprensa. De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Cassiano Souza, o gestor prometeu ouvir o lado da RIMA e dar um posicionamento aos trabalhadores até a próxima terça (30). A assessoria de imprensa do Estado não confirmou esta informação.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a RIMA para ouvir o lado da empresa, porém, a secretária afirmou que a empresa não iria se pronunciar. No site oficial, o “Grupo Rima” diz que atua há 10 anos na área de segurança patrimonial e atualmente presta serviço a mais de 300 instituições na região metropolitana do Recife e em todo Nordeste.

Com informações de Jorge Cosme

A nova atualização do Google Glass deve chegar em breve, que irá trazer a função mais esperada desde o anúncio do dispositivo, a utilização de aplicativos terceirizados. Além disso, será possível acessar os sensores de movimento e reconhecimento dos óculos para criar seus próprios comandos personalizados.

A intenção é disponibilizar esta ideia já nesta atualização para que a loja virtual do Glass já esteja completa em seu lançamento oficial. Essa atualização XE10, inclusive, pode ter um prazo que seja a tal data de início das vendas do acessório.

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Diversas fontes confirmaram a informação de que a atualização será disponibilizada no inicio de outubro, mas a Google ainda não se pronunciou sobre o assunto. 

O presidente do PSB Fortaleza, Karlos Kardoso, denunciou na terça-feira (16) que a campanha do petista Elmano de Freitas, que disputa o segundo turno para prefeito de Fortaleza, está utilizando 30 mil terceirizados da prefeitura para fazer "bandeiraços". "Trinta mil terceirizados obrigados a fazer bandeiradas em terceira jornada de trabalho. Com a força do povo ou com o povo à força?", declarou Kardoso no Twitter, referindo-se ao slogan da campanha de Elmano, onde destaca que, se for eleito, fará obras "com a força do povo". O PSB, cujo candidato Roberto Cláudio disputa o segundo turno, ameaça entrar na Justiça Eleitoral. A Prefeitura e a campanha de Elmano não se manifestaram. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ingressou com uma ação civil pública contra a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), do Grupo Neoenergia, questionando a contratação de funcionários terceirizados. De acordo com a ação, após a privatização da distribuidora de energia, em 1997, a proporção de terceirizados passou de 30% do total de funcionários para cerca de 75% em 2010.

Segundo o MPT, as terceirizações têm provocado o crescimento dos índices de acidentes de trabalho (inclusive com morte), perda salariais e jornada exaustiva, entre outros problemas. A procuradora do Trabalho Vanessa Patriota da Fonseca, autora da ação, pede o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 100 milhões, o fim das terceirizações nas atividades fim em 180 dias e o cumprimento de normas referentes aos alojamentos dos trabalhadores e ao uso de equipamento de proteção.

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Na ação civil pública, a procuradora argumenta que o programa de meta de produtividade da Celpe, com pagamento de bonificações, aumenta a pressão sobre os trabalhadores e o risco de acidentes de trabalho. Também foi constatada a existência de alojamentos precários, onde dormem trabalhadores que fazem a expansão da rede no interior do estado.

Dados da Celpe e da Fundação Coge (entidade de direito privado que atua no aprimoramento da gestão empresarial e técnica do setor elétrico) mostram que o índice de acidentes de trabalho é três vezes maior entre os trabalhadores contratados por empresas interpostas em relação àqueles diretamente contratados pela Celpe. Além disso, os acidentes mais graves ocorrem com maior frequência entre os terceirizados.

Na ação, a procuradora diz que, embora a contratação dos trabalhadores tenha sido transferida para outras empresas, a Celpe tem conhecimento de todas as irregularidades por elas praticadas, já que controla a jornada de trabalho dos empregados e diz como os serviços devem ser feitos.

A Celpe informou que contrata a prestação de serviços com base em autorização expressa constante na Lei de Concessões e que as empresas terceirizadas se comprometem contratualmente a obedecer todas as obrigações previstas na legislação trabalhista vigente. “A Celpe, ainda, como signatária do Pacto Global das Nações Unidas, estende contratualmente aos seus fornecedores a obrigatoriedade da observância dos Princípios de Direito do Trabalho ali contidos”, diz a nota da empresa.

A Celpe diz ainda que, assim que for citada na ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, adotará todas as medidas legais cabíveis “para demonstrar que tem observado a legislação vigente e para preservar os seus direitos concedidos pela Lei de Concessões, em consonância com o Estado Democrático de Direito”

O Ministério Público do Trabalho está promovendo uma ação nacional para coibir irregularidades no setor elétrico. Um levantamento feito pelo órgão mostrou que, nos últimos dez anos, cresceu o número de terceirizações irregulares nas concessionárias elétricas privadas e que há mais acidentes entre os trabalhadores terceirizados do que entre os contratados diretamente.

Na Bahia, o procurador Alberto Balazeiro ajuizou ação civil pública e já obteve decisão liminar da 16ª Vara do Trabalho de Salvador contra a distribuidora Coelba. A juíza Andréa Rocha determinou que todos os contratos para prestação de serviços na atividade fim da empresa sejam encerrados em 180 dias.

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