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Quatro meses após a intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, o número de tiroteios cresceu 36%, segundo relatório do Observatório da Intervenção - grupo composto por especialistas independentes para acompanhar e fiscalizar a ação. O balanço foi divulgado neste sábado, 16, e traz críticas à suposta falta de investimento em investigações e ações de inteligência.

"A intervenção federal parece se resumir a incursões em comunidades, cada vez maiores e caras", afirmou, em nota, a cientista social Sílvia Ramos, coordenadora do Observatório da Intervenção e do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania.

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"Precisamos de inteligência, medidas estruturantes, de integração das forças, de combate à corrupção e diálogo com a sociedade. A intervenção prometeu tudo isso. Mas está entregando operações, tiroteios e mais mortos em confrontos, inclusive policiais", conclui a nota.

Segundo o Observatório, que usa dados do aplicativo Fogo Cruzado, desde 16 de fevereiro foram registrados no Estado do Rio 3.210 tiroteios. Nos quatro meses anteriores haviam ocorrido 2.355, o que indica um aumento de 36% após a intervenção.

O grupo destaca que a operação que reuniu o maior número de agentes de segurança (5.370, entre as forças estadual do Rio e federal) ocorreu em 7 de junho, em seis favelas de Jacarepaguá (zona oeste do Rio) , e resultou em 13 presos, um morto, três pistolas e uma granada apreendidas. "Operação mega, resultado micro", classifica o Observatório. "Quanto custou essa operação?", pergunta o grupo. "Dados do Ministério da Defesa mostraram que, em fevereiro e março, os custos variaram entre R$ 472 mil e R$ 1,7 milhão por operação".

O Observatório acusa as forças de segurança de não prestar informações sobre as ações de segurança. "O Observatório enviou às polícias fluminenses 77 requerimentos baseados na Lei de Acesso à Informação, em 7 de maio; 37 foram indeferidos em 7 de junho, e os outros não foram respondidos até agora".

O grupo registra ainda que até agora não foram identificados os responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em 14 de março.

Procurada pelo Estado, a secretaria estadual de Segurança do Rio informou que não vai se manifestar sobre esse balanço do Observatório.

Nos três meses de intervenção federal na segurança do Rio, foram registrados 2309 tiroteios ou disparos de arma de fogo na Região Metropolitana, uma média de 25,9 por dia e um aumento de 25,3% em relação aos três meses anteriores (1842 casos). O número de mortos foi 393, e o de feridos, 302; no período anterior, haviam sido registrados 390 mortos e 377 feridos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 16, pelo Fogo Cruzado, serviço que analisa dados da violência armada e os disponibiliza por meio de um aplicativo e de um mapa colaborativo.

No período de 16 de fevereiro a 15 de maio, a maior parte dos tiroteios/disparos, 1387, se concentrou no município do Rio, justamente onde foram realizadas as operações da intervenção, em sua maioria. Os bairros da Região Metropolitana que tiveram mais notificações são Praça Seca (100 registros), Cidade de Deus, Rocinha (ambas com 68), Complexo do Alemão (65) e Vila Kennedy (63). Esta última comunidade recebeu uma série de operações das Forças Armadas e da polícia, com derrubada de barricadas impostas pelo tráfico de drogas para evitar o trânsito de forças de segurança.

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Os tiroteios e disparos em áreas de Unidades de Polícia Pacificadora somaram 538 no período, seis por dia, com 44 mortos e 44 feridos. As mais violentas: Cidade de Deus, Rocinha, Alemão, Vila Kennedy e Complexo de São Carlos.

O Fogo Cruzado também compila dados sobre a presença policial nos momentos dos tiroteios/disparos - por exemplo, se havia operação em andamento ou se foi o caso de um policial assaltado, com reação a tiros. Dos 2309 registros, a presença se verificou em 350 casos.

Depois do Rio, os municípios com mais tiroteios de fevereiro até aqui foram São Gonçalo (236), Belford Roxo (177), Niterói (122) e Nova Iguaçu (106), mostrou o levantamento.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), braço estatístico da Secretaria de Segurança Pública do Estado, mostraram que o Estado teve recorde no roubo de veículos em março. O número de veículos roubados, 5.358, registrou alta de 7,1% em comparação com o mesmo mês de 2017 (5.002). As ocorrências de abril ainda não foram divulgadas.

A secretaria não comentou o levantamento do Fogo Cruzado, tampouco o gabinete de intervenção. Na segunda-feira, 14, os militares informaram que as Forças Armadas e a PM estão reassumindo "o protagonismo completo do policiamento na área do 14º BPM (Bangu), na zona oeste do Rio" e que "a nova etapa do projeto piloto - iniciado em fevereiro pela intervenção federal - prevê a retomada das áreas de atuação do batalhão, incluindo as comunidades da Vila Kennedy e do Batan".

No começo da intervenção, conforme nota oficial, foram tomadas medidas "visando recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e reduzir os índices de criminalidade na região". Mais detalhes sobre ações futuras não foram informados.

A região metropolitana do Rio de Janeiro teve um final de semana com registros de tiroteios semelhantes aos vistos nos dois anteriores. Até às 16h36 deste domingo, 17 casos foram mapeados pelo aplicativo Onde Tem Tiroteio (OTT). O número de arrastões, porém, aumentou: foram seis entre o sábado, 17, e o domingo, 18.

De acordo com dados do aplicativo, que mapeia os casos no Grande Rio, o primeiro fim de semana do mês foi o com maior número de tiroteios - foram 23 no total. Na semana passada, em meio ao carnaval, foram 18 casos. Os dois primeiros finais de semana registraram ainda quatro arrastões cada um.

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Apesar da intervenção federal na segurança pública do Estado anunciada na sexta-feira, 16, o fim de semana ainda foi de policiamento normal nas ruas do Rio, sem a presença de soldados das Forças Armadas. Segundo o Comando Militar do Leste, somente após o pedido de intervenção ser votado na Câmara e no Senado - o que deve acontecer até terça-feira, 20, - é que os militares passarão a ser vistos nas ruas.

Cenário de confrontos entre traficantes e policiais militares nos dois últimos dias, com três mortos e interrupções do tráfego na Linha Amarela, além de motoristas abandonando veículos sob os disparos, a Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, foi a região da capital que mais registrou tiroteios em janeiro. Foram 41 confrontos armados, segundo o aplicativo Onde Tem Tiroteio (OTT-RJ), superando a Rocinha, na zona sul, onde ocorreram 32 enfrentamentos no período.

A Favela do Jacarezinho, onde um delegado foi assassinado por criminosos há duas semanas, ficou em terceiro, com 23 trocas de tiros. "Os criminosos voltaram com tudo", avalia Paulo Storani, mestre em Antropologia e ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o grupo de elite da Polícia Militar do Rio. "O projeto (das Unidades de Polícia Pacificadora) deveria oferecer outros benefícios sociais, mas acabou se restringindo à polícia e perdeu força."

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Conforme Storani, a região é problemática há muito tempo, porque existe ali uma disputa entre traficantes e milicianos. "Muitas vezes os confrontos começam entre esses dois grupos, e a polícia chega para intervir. Os moradores ficam no meio dessa confusão", conta.

Desde fevereiro de 2009, a Cidade de Deus conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A base só reduziu a criminalidade na região durante os primeiros anos. "Agora, a Cidade de Deus está em destaque, mas a situação é semelhante em várias outras comunidades do Rio, como Rocinha, Alemão e Jacarezinho. A PM está sobrecarregada, os criminosos perderam o medo das UPPs e não há uma política de segurança capaz de combater o tráfico e as facções", afirma Storani.

Nesta quinta-feira, dia 1º, os confrontos entre traficantes e policiais se repetiram na Cidade de Deus, desta vez sem mortes até as 19h. Por volta das 20h, uma jovem de 19 anos foi atingida nas costas por uma bala perdida. Até às 23h30 estava sendo atendida em um hospital municipal.

Os tiroteios recomeçaram de manhã, causando pânico entre moradores e quem passava pela região. A Linha Amarela permaneceu interditada por 50 minutos, a partir das 8h.

Por volta das 7h30, um grupo de pessoas protestava em uma via perto da Linha Amarela e ameaçava incendiar um ônibus. A PM foi chamada e uma viatura que manobrava na própria Linha Amarela foi atacada a tiros por criminosos que fugiram. Ninguém se feriu, mas a PM reagiu, e os confrontos na região recomeçaram.

Operação

Em São João de Meriti e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, as Polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal realizaram nesta quinta uma operação conjunta contra o tráfico de drogas e o roubo de cargas. O objetivo era cumprir 65 mandados de prisão e 85 de busca e apreensão. Três suspeitos foram mortos e 12 pessoas, presas.

Outros quatro mandados de prisão foram cumpridos, mas as pessoas já estavam detidas por outros crimes. Segundo a polícia, foram apreendidas quatro pistolas, um revólver calibre 38 e duas motocicletas roubadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma intensa troca de tiros assustou moradores da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, a partir do final da manhã desta terça-feira, 16. Segundo a Polícia Militar, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que faziam patrulhamento pela comunidade foram confrontadas por criminosos e reagiram. Até a noite desta terça havia registro de apenas um homem ferido - um suposto criminoso com quem a PM informou ter apreendido um fuzil.

O primeiro tiroteio ocorreu na Rua 2, por volta das 11h15, e depois os confrontos se estenderam pela tarde, em regiões conhecidas como Beco 99 e Terreirão. O homem ferido foi encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul), sobreviveu e permanecia detido até o fim da tarde.

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Vídeos divulgados por moradores pelas redes sociais mostram cenas do confronto. Um deles flagra o momento em que uma granada é lançada na Rua 2.

Os criminosos não recuaram nem os índices de violência caíram significativamente na semana inicial da presença das Forças Armadas no Rio. Nos primeiros quatro dias de agosto (até 19 horas de ontem), o Rio havia registrado 55 tiroteios, segundo o aplicativo colaborativo Onde Tem Tiroteio (OTT-RJ). Foram 5 a mais que os registros do mesmo período da semana anterior, de terça a sexta. O governo estadual não divulgou dados oficiais de criminalidade.

No primeiro fim de semana da operação Rio Quer Segurança e Paz, os hospitais estaduais receberam dez baleados. No anterior haviam sido 13, variação considerada dentro da média pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Em contraste, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que houve redução, no Estado, de roubos a carga, um dos crimes que mais cresceram nos últimos meses. De 1.º a 14 de julho - quando ainda não estava nas ruas a Operação Égide, ação preparatória para a vinda das forças ao Rio - houve 54 crimes. Já de 15 a 31 de julho foram 39, uma redução de 27,78% no número de casos. A ação militar começou na sexta-feira da semana passada, 28 de julho, quando as tropas foram para as ruas. Na quarta, os militares voltaram para os quartéis.

O Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão especializado em estatísticas ligado à Secretaria de Segurança, informou que não divulga números semanais das ocorrências. O Comando Militar do Leste, que responde pelo Exército na região, afirmou que não divulgaria números. "Dizer, com uma semana (de operação), quando os índices cairão é uma previsão impossível", afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em entrevista ao Estado.

Ao longo da semana, os criminosos demonstraram desprezar a presença militar. Ontem, por exemplo, assaltantes atacaram um caminhão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no Engenho Novo, na zona norte do Rio. O veículo foi levado para o Morro São João, no mesmo bairro, onde as encomendas que transportava foram roubadas.

Anteontem, um policial militar que estava de folga foi baleado em assalto a uma agência bancária no bairro Jardim América, na zona norte. Outro agente foi morto a tiros em São Gonçalo, na região metropolitana, no sábado. O crime elevou para 92 o número de PMs mortos no Rio apenas neste ano. No ano passado, foram 78.

Ao todo, 8,5 mil militares estão no Estado, além de 620 homens da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) - 740 desses já estavam no Rio. De sábado a terça-feira, os militares fizeram ações de reconhecimento das áreas do Rio e blitze.

Percepção

Um estudo do Laboratório de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) avaliou que, das 48,3 mil menções à violência no Twitter feitas nesta primeira semana de agosto, 32% vieram do Rio. Segundo a pesquisadora Maria Isabel Couto, o debate aumentou com a presença dos militares.

"Vimos um posicionamento ambíguo nos comentários. Algumas pessoas agradecendo e considerando importante as Forças Armadas e outras criticando o que consideram o sinal de falência do Estado. Mas o caráter de lamento, de como o Rio é um lugar bonito mas tem uma segurança muito ruim, é frequente."

A cidade americana de Chicago viveu um sangrento fim de semana natalino, com 27 tiroteios, engrossando a lista de homicídios registrados este ano - a pior das últimas duas décadas.

Em entrevista coletiva, o chefe da Polícia local, Eddie Johnson, disse nesta segunda-feira (26) que a maioria foi ajuste de contas entre grupos rivais.

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"Sabemos que a maioria desses tiroteios e homicídios foram ataques organizados por grupos contra supostos membros rivais de outros grupos e grupos reunidos pelas festas", afirmou Johnson.

Além disso, foram cometidos "sabendo perfeitamente que esses indivíduos estariam na casa de familiares, ou de amigos para celebrar o Natal", acrescentou o chefe policial da terceira maior cidade dos Estados Unidos.

A violência entre grupos provocou o aumento do número de assassinatos este ano em Chicago.

O jornal Chicago Tribune registrou 763 homicídios desde o início de 2016, 55% a mais do que no ano anterior. Desde 1996, não se atingia um percentual tão alto, quando 796 pessoas morreram.

Os dados revelam que este ano houve mais assassinatos em Chicago do que nas principais cidades dos Estados Unidos juntas, Nova York e Los Angeles.

As autoridades de Chicago pretendem contratar mais mil policiais nos próximos anos para tentar diminuir o índice de criminalidade.

A cena parece ter sido tirada de um filme de ação: em um vídeo de menos de 20 segundos, uma minivan subitamente dá marcha a ré, em alta velocidade, e quase atropela um grupo de policiais que sacam suas pistolas e atiram.

Esse material faz parte de uma série de vídeos, gravações e documentos relacionados com 101 investigações em curso em Chicago, divulgados apenas meses depois de intensos protestos deflagrados por um vídeo, no qual um policial branco mata um jovem negro a tiros, em 2014.

Com esse movimento, as autoridades dessa cidade de Illinois (norte dos EUA) esperam reparar as relações com uma população que desconfia de sua força policial, investigada pelo Departamento americano de Justiça por acusações de violações dos direitos civis.

"Todos concordamos em relação à ausência de confiança e em que uma maior transparência é essencial para reconstruir essa confiança", disse a diretora da Ouvidoria de Polícia municipal, Sharon Fairley, em entrevista coletiva nesta sexta.

A maioria dos casos incluídos no material divulgado está classificada como "disparo de arma de fogo", o que significa que pelo menos um oficial de Polícia estava envolvido em um tiroteio. Estão relacionados todos os casos abertos à consideração da Autoridade Independente de Revisão Policial (IPRA), dirigida por Fairley.

O IPRA foi alvo de críticas por sua lentidão na avaliação das ações policiais, principalmente no caso de Laquan McDonald, o jovem de 17 anos cuja morte deflagrou violentos protestos no ano passado.

Passado mais de um ano do ocorrido, o agente que atirou, Jason Van Dyke, ainda não havia sido acusado.

A procuradora-geral da cidade, Anita Alvarez, apresentou as acusações justo antes de o vídeo do tiroteio ter sido divulgado e após ser intimada por um juiz local.

Duas pessoas foram mortas e duas outras ficaram feridas em tiroteios nesta sexta-feira em dois centros comerciais nos subúrbios de Washington, e o responsável, um policial, acabou sendo preso, informou a polícia.

O suposto atirador, Eulalio Tordil, de 62 anos, também é acusado de ter matado sua esposa na quinta-feira em frente a uma escola no condado de Prince George, no estado de Maryland. "Temos razão para crer que (esses três tiroteios) estão relacionadas", declarou em uma coletiva de imprensa Darryl McSwain, porta-voz da polícia.

Ele era procurado pela polícia no condado vizinho de Montgomery, também no estado de Maryland, onde os tiroteios foram registrados nesta sexta-feira, segundo a polícia local. Esta área constitui um subúrbio residencial ao norte de Washington.

O primeiro tiroteio ocorreu às 11h00 (12h00 de Brasília) no centro comercial de Bethesda, fazendo três vítimas - dois homens e uma mulher - que foram levados para o hospital, segundo um porta-voz do polícia. Um dos homens não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O segundo tiroteio aconteceu em um shopping de Aspen Hill, onde uma mulher foi morta, de acordo com a mesma fonte. Ambos os locais estão a poucos minutos de distância. Todas as escolas de Montgomery foram colocadas em estado de confinamento, de acordo com as normas de segurança em vigor e os acessos rodoviários foram cortados.

Tiroteios na Rocinha, zona sul do Rio, deixaram duas pessoas baleadas na noite desta quinta-feira, 20. Um adolescente de 16 anos, atingido na cabeça, não resistiu aos ferimentos e morreu. A outra vítima, ainda não identificada, foi baleada na barriga e levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul). A Rocinha tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2012.

Nas redes sociais, moradores relatavam os tiros. Na página Rocinha em Foco, uma publicação alertava sobre os disparos. "Alguns moradores nos informam que escutaram tiros, após uma sequência de fogos, ao lado da Vila Verde (localidade da Rocinha). Por favor, moradores, tomem cuidado".

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Em junho deste ano, o adolescente Wesley Barbosa, de 13 anos, foi baleado no rosto dentro da própria casa durante um tiroteio. Já no mês seguinte, um policial militar da UPP local também se feriou ao ser atingido por um tiro durante patrulhamento.

Intensos tiroteios assustaram moradores do Complexo do Alemão, na zona norte, durante a noite dessa segunda-feira (20). Um policial foi ferido por estilhaços, de acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) durante ataque de traficantes a uma patrulha de PMs na comunidade Nova Brasília. Segundo a CPP, o agente foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, zona norte.

Nas redes sociais, moradores relatavam tiros também nas localidades da Grota e Areal. Os disparos só cessaram por volta das 3h, na madrugada de terça-feira (21). Ainda segundo eles, na tarde de segunda-feira, também houve troca de tiros e um veículo blindado da PM chegou a entrar na região da Grota. Não há informações sobre mais feridos nos tiroteios.

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Cidade de Deus

Na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste que também tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), um PM foi baleado no ombro durante um patrulhamento na localidade do Brooklyn, na noite desta segunda-feira. Ele atendido no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Não há informações sobre seu estado de saúde.

Operação na Tijuca

Já no Morro da Formiga, na Tijuca (zona norte), outra comunidade com Unidade de Polícia Pacificadora, a Polícia Civil e PMs da UPP realizam uma operação para cumprir 30 mandados de prisão contra criminosos que atuam na favela. Até o momento, uma pessoa foi presa.

Os tiroteios que ocorreram em dois centros da Marinha no estado do Tennessee, nos Estados Unidos, ilustram a ameaça que a Agência Federal de Investigação (FBI) havia alertado sobre: a violência direcionada a alvos vulneráveis do governo por "lobos solitários" com inspiração aparentemente terrorista.

O FBI não entrou em detalhes, mas os ataques de quinta-feira que mataram quatro soldados da Marinha e um marinheiro estão sendo investigados como ato terrorista. As autoridades estão investigando o passado do autor do crime, Muhammad

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Youssef Abdulazeez, em busca de viagens, contatos e textos escritos online.

De acordo com um agente federal, as investigações ainda não encontraram uma grande presença online envolvendo o atirador, de 24 anos, ou evidências de que ele foi diretamente influenciado ou inspirado pelo grupo Estado Islâmico.

Abdulazeez, nascido no Kuwait, foi morto pela polícia após o ataque. Ele não estava sob investigação e nem no radar das autoridades como possível ameaça. Ele visitou a Jordânia no ano passado, um oficial divulgou nesta sexta-feira, e a viagem será investigada.

Abdulazeez tinha um diploma de engenheiro da Universidade do Tennesse. Aqueles que o conheceram o descreveram como um típico rapaz do subúrbio, apesar de documentos revelarem que em sua casa havia indícios de abusos e turbulência familiar.

Michael McMcCaul, do Partido Republicano e presidente do Comitê de Segurança Nacional do Senado, afirmou que as investigações estão analisando se o autor era o que alguns especialistas chamam de "perdedores aos leões", uma pessoa jovem que busca "uma causa maior que si mesmo" e comete um ato terrorista no processo. Fonte: Associated Press

Um homem foi atingido por uma bala perdida na comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, durante operação do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (8). Alan Oliveira dos Santos, de 20 anos, foi ferido no braço esquerdo e socorrido para o Hospital Federal de Bonsucesso, também na zona norte. Depois de medicado, ele foi liberado.

Nas redes sociais, moradores relatavam tiroteio em comunidades do conjunto de favelas. De acordo com a página comunitária Maré Vive, houve tiroteios no Morro do Timbau, na Baixa do Sapateiro e em Nova Holanda. A PM informou ainda não ter uma balanço das ações do COE.

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O Complexo da Maré passou para a responsabilidade da PM no dia 30 de junho, quando a Força de Pacificação se retirou das últimas nove comunidades onde ainda realizava patrulhamento.

A Operação São Francisco, nome dado à ação dos militares no complexo, durou 15 meses. No total, 3 mil militares foram substituídos por apenas 400 policiais.

Um policial militar lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, foi atingido por um tiro durante confronto com traficantes na noite de domingo, 5. Desde o fim da semana passada, a região revive uma rotina de tiroteios intensos. A bala ficou alojada no colete à prova de balas do soldado, que acabou tendo apenas uma luxação no tórax. Ninguém foi preso na ação.

O fim de semana foi de muitos confrontos em comunidades com UPPs. No próprio Complexo do Alemão, policiais que faziam patrulhamento no Largo do Bulufa foram alvo de bandidos por volta das 8h, informou a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP). Outras UPPs do complexo enviaram reforços para o local e houve troca de tiros. Ninguém foi preso e não há informações de feridos. Durante toda a manhã, moradores de diversas localidades do complexo relataram pânico nas redes sociais com os intensos tiroteios.

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Na comunidade Parque Proletário, no Complexo da Penha, também na zona norte, os tiros também provocaram medo entre moradores. Uma equipe da UPP da comunidade Parque Proletário foi atacada por criminosos na Rua Laudelino Freire e houve confronto. Os agentes pediram reforço das UPPs da Chatuba e de Vila Cruzeiro. Buscas estão sendo realizadas pela região para localizar os autores dos disparos. Não há registros de feridos.

A última ocorrência aconteceu na UPP Macacos, em Vila Isabel, também na zona norte. Uma base avançada da UPP instalada em um contêiner na localidade do Cruzeiro e uma viatura da Polícia Militar foram baleadas. Segundo o comando da UPP o policiamento foi intensificado e estão sendo realizadas buscas na região. Também não há notícia de feridos.

Um homem morreu baleado na madrugada desta segunda-feira, 4, após uma troca de tiros com policiais militares em Cavalcanti, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estaria participando de um arrastão contra motoristas na região.

PMs foram acionados e, ao chegarem ao local dos assaltos, houve perseguição. Segundo a PM, os criminosos dispararam contra os policiais, que revidaram. Baleado, o suspeito, ainda não identificado, bateu em um poste e morreu.

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Uma pistola foi apreendida com os assaltantes e o caso foi registrado na 29ª Delegacia de Polícia (Madureira).

PM baleado

Um PM do 41º Batalhão (Irajá) foi baleado durante uma perseguição na noite de domingo, 3, em Anchieta, na zona norte.

De acordo com a Polícia Militar, agentes realizavam patrulhamento na Rua Sargento Rego quando suspeitaram de um veículo, que ao perceber a presença dos policiais, deu ré e atropelou um homem. Como os ocupantes do carro não prestaram socorro e fugiram, parte dos policiais partiu em perseguição. Os suspeitos foram detidos com um rádio transmissor, uma pistola e um carregador.

Entretanto, segundo a Polícia, no momento em que os PMs prestavam socorro à vitima atropelada, homens do alto da comunidade Parque Esperança efetuaram disparos contra os policiais. Um deles acabou baleado e acabou levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na zona norte. O caso é investigado pela 39ª DP (Pavuna).

Nove pessoas foram encontradas mortas após vários tiroteios aparentemente cometidos pelo mesmo homem, que, mais tarde, cometeu suicídio, no estado do Missouri (centro-oeste dos Estados Unidos), informou a polícia nessa sexta-feira.

Sem que as investigações tenham sido concluídas, aparentemente, sete pessoas foram mortas a tiros em quatro casas diferentes na pequena cidade de Tyrone. Uma oitava pessoa, descrita como uma mulher idosa, foi encontrada morta em uma quinta casa, aparentemente "de causas naturais", segundo a patrulha rodoviária estadual. A relação do atirador com as vítimas não foi revelada.

"O suspeito, um homem de 36 anos de Tyrone, foi encontrado morto em um veículo (...) no bairro Shannon County com um tiro de pistola auto-infligido", indicou o porta-voz policial Jeff Kinder. "Há um total de nove pessoas mortas, incluindo a senhora e o suspeito", disse em uma coletiva de imprensa em Houston.

O feriado de São Sebastião nesta terça-feira, 20, foi de tiroteios em ao menos três favelas do Rio de Janeiro, que resultaram na morte de quatro suspeitos, além de três pessoas feridas.

Na Jorge Turco, na zona norte, uma operação da Polícia Militar terminou em troca de tiros com traficantes. Um rapaz que seria ligado ao tráfico morreu, e um policial foi ferido de raspão. Foram apreendidos dois fuzis e duas pistolas, além de drogas. Na manhã desta quarta-feira, 21, segundo a PM, a situação na favela está controlada.

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Na Rocinha, na zona sul, dois suspeitos foram mortos e um se feriu em um confronto com policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Segundo a Polícia Civil, os PMs receberam uma denúncia de que criminosos estavam reunidos, deslocaram-se até o local onde eles estavam e foram recebidos a tiros. Havia pelo menos seis suspeitos reunidos no local. O dia amanheceu tranquilo no morro, de acordo com a polícia.

Na Vila dos Pinheiros, na zona norte, um suspeito também foi morto, durante um tiroteio com militares da Força de Pacificação que atua na região. Um sargento do Exército foi atingido nas pernas por estilhaços.

Três tiroteios separados deixaram quatro pessoas mortas no estado americano da Virgínia do Norte nesta segunda-feira (1º). O porta-voz da polícia do estado, Michael Baylousm, afirmou que dois dos tiroteios aconteceram na área de Westover e o outro ocorreu a cerca de dez quilômetros de distância, em uma área conhecida como Cheat Lake.

Baylous identificou as duas vítimas do tiroteio em Cheat Lake como Sharon Kay Berkshire, de 39 anos, e David Frum, de 28 anos. Baylous não informou detalhes sobre os outros tiroteios. A polícia está procurando um suspeito pelos três atos violentos, chamado Jody Lee Hunt, de 39 anos, e por uma caminhonete Ford F-150.

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De acordo com registros de um tribunal, Sharon abriu um processo de violência doméstica contra Jody no mês passado. Os registos judiciais também indicaram que não havia ordens de proteção atualmente em vigor para Sharon.

As escolas locais foram fechadas, mas a West Virginia University, disse que não havia nenhuma ameaça imediata no campus. As classes foram retomadas nesta segunda-feira após o feriado de Ação de Graças. "O incidente não está associado a WVU nem aconteceu dentro ou perto do campos", afirmou a universidade em um comunicado. Fonte: Associated Press.

Após dois tiroteios na noite desta quinta-feira (28), o policiamento segue reforçado nesta sexta-feira no complexo de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, que conta com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Em um deles, dois homens apontados como suspeitos foram baleados. Ambos foram encaminhados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, o mais próximo ao Alemão, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde dos dois.

Segundo a PM, eles foram baleados após operação do Comando de Operações Especiais, do qual faz parte o Bope, numa das comunidades do Alemão, a Pedreira de Inhaúma. De acordo com a corporação, os suspeitos foram "surpreendidos por oito pessoas armadas que efetuaram disparos. Houve confronto e dois dos suspeitos foram feridos". Foram apreendidos um carregador de pistola 9mm, quatro cartuchos e 139 cápsulas de cocaína.

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No outro caso, PMs da UPP Nova Brasília, também no Alemão, "encontraram um grupo de criminosos que efetuou disparos contra a guarnição". "Os agentes revidaram e os bandidos fugiram. Não houve registro de feridos na ação", concluiu a PM em nota. O policiamento nas UPPs do Alemão está reforçado com mais 300 militares.

Em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, "dois suspeitos de tráfico" morreram após operação do 7º BPM na comunidade do Viana. Segundo a PM, outros três suspeitos foram presos. Com eles, foram apreendidos uma arma, carregadores, 123 "sacolés" de cocaína, 259 trouxinhas de maconha e telefones celulares.

Tropas das Forças Armadas foram atacadas por criminosos em pelo menos quatro pontos no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, entre a noite desta segunda-feira (7) e a madrugada desta terça-feira (8). Ocupantes de um Corolla preto efetuaram diversos disparos contra militares na Rua C4, na Vila dos Pinheiros, e também na Avenida do Canal 2, nas imediações da Avenida Brasil, na entrada do Conjunto Esperança.

Nestes dois locais, os bandidos também atiraram contra pontos de mototáxis. No segundo ataque, o mototaxista identificado Fabio da Silva Barros, de 28 anos, foi baleado. A tropa acionou uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou o ferido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Revoltados, um grupo de mototaxistas chegou a interditar duas faixas da pista sentido zona oeste da Avenida Brasil, na altura da Maré.

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Os militares também foram atacados a tiros por traficantes em dois pontos da Maré: na Baixa do Sapateiro e no Morro Timbau. Em nota, o comando da Força de Pacificação informou que "Embora tenha ocorrida a pronta resposta pela tropa em todos os eventos citados, não foi possível realizar a detenção de nenhum integrante das organizações criminosas, tendo em vista que os mesmos realizavam os disparos e imediatamente se evadiam do local".

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