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As regiões centro-oeste e nordeste dos Estados Unidos estão enfrentando uma intensa tempestade de neve, batizada de "Ethan", que está causando uma série de problemas aos norte-americanos.

A nevasca foi tão intensa durante a madrugada desta terça-feira (26), que por hora, até 10 centímetros de neve caíram em algumas regiões do país.

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Entre alguns dos estados mais afetados pela neve estão Nebrasca, Kansas, Missouri, Pensilvânia, Nova York e Massachusetts.

A baixa temperatura, que segundo o Serviço Nacional de Meteorologia é a menor dos últimos 20 anos, causou o "congelamento" de rodovias. No entanto, apesar de alguns cancelamentos, as más condições climáticas afetaram pouco os pousos e decolagens dos aeroportos.

Ao longo da semana, a previsão é que a temperatura continue diminuindo, sendo que agora, a tempestade de neve irá atingir a região sul dos Estados Unidos, onde estão localizados os estados do Texas, Alabama e Geórgia.

Da Ansa

A suspensão da emissão de passaportes, iniciada na quarta-feira, 28, afeta cerca de 10 mil pessoas por dia, conforme informou a Polícia Federal (PF), considerando o número médio de pedidos. O órgão mantém os agendamentos e o serviço nos postos de atendimento de todo o País, mas não tem previsão de entrega. A incerteza permanece mesmo após o Ministério do Planejamento haver informado que o governo enviará ao Congresso um projeto para suplementar R$ 102,4 milhões.

Conforme o governo, já houve acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Dário Berger (PMDB-SC), para que haja votação ainda nesta semana, dada a urgência. Com isso, a expectativa é que o serviço seja regularizado "nos próximos dias". Segundo a PF, não há mais recursos para comprar as cadernetas impressas pela Casa da Moeda.

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A corporação alega ter feito dez avisos formais neste ano para o governo federal sobre a necessidade de mais recursos. O primeiro ofício foi enviado ainda em 6 de janeiro. Em maio o serviço já iria parar, mas o ministério repassou R$ 24 milhões.

No ano passado, durante a discussão do Orçamento, a PF pediu R$ 248 milhões para passaportes. Mas o governo enviou uma proposta de R$ 121 milhões. Com a suplementação, o valor para emissão do documento chegará a R$ 223,4 milhões. Em cinco anos, a maior despesa com emissão de passaportes foi registrada em 2016 e corresponde a R$ 212 milhões.

A PF ainda continua a emitir o chamado passaporte de emergência, com validade de 1 ano. Entende-se por emergência situações que "não puderam ser previstas e não situações criadas por descuido do cidadão". A situação de turismo não se enquadra como emergencial. A solicitação vale sobretudo para viagem imediata por motivo de saúde e por necessidade do trabalho. A reportagem indagou sobre os casos de estudo e foi informado que cabe análise caso a caso.

Alívio e receio

Em São Paulo, só na Superintendência da Lapa, zona oeste, são emitidos cerca de mil passaportes por dia, número que sobe para 2,1 mil se for somado aos oito demais postos da capital e da Grande São Paulo. Entre os que buscavam seus documentos ontem no local, era comum comemorações, como a do padre Serafim e da irmã Cecília, do Mosteiro Rainha da Paz, da zona sul paulistana. "Ainda bem, que sorte!", também chegou a dizer a aposentada Rosa Alice Pereira, de 71 anos, que ia para a Austrália. No mesmo local, a psicanalista Sueli Maciel também estava satisfeita por ter buscado o passaporte de urgência, solicitado há três dias, que vai garantir a presença em um fórum em Paris.

Já Leonardo Fernandes, de 19 anos, estava temeroso com a situação. Estudante do curso de Ciências do Exercício da Missouri Valley College, ele tinha aproveitado as férias no Brasil para renovar a documentação, antes de retornar aos Estados Unidos em agosto. "Nem de emergência eu consegui. Mandaram voltar quando estivesse mais perto do prazo", disse.

A tensão chegou a criar uma amizade entre a auxiliar de escritório Tamara Santos, de 18 anos, e a modelo Thamires Nascimento, de 19. Elas se conheceram em um trem enquanto procuravam informações sobre como chegar à Superintendência. Ao longo de dois anos, Tamara guardou dinheiro para realizar o sonho de estudar inglês no Canadá.

Com o curso já pago, com um valor que equivale a mais de quatro vezes o que recebe por mês, ela se preocupa se conseguirá embarcar para Toronto em setembro. Já Thamires está com a passagem já comprada para Milão, onde tem um contrato de trabalho de três meses com uma agência de modelos - e deve obter o documento.

Viagem

Mas a notícia da suspensão tirou a empolgação de quem cogitava viajar nas próximas férias, como o estudante de Direito João Carlos Cardoso Filho, de 23 anos. Caso parecido com o da professora Theo Rocha, de 52 anos, que planejava passar três meses na Suíça, para visitar o irmão e se informar sobre opções de pós-graduação na Europa.

Já a aposentada Clara de Oliveira Galdino Silva, de 67 anos, e o estudante de Jornalismo William Carlos Domingos, de 22 anos, foram juntos fazer o passaporte pela primeira vez. Há um ano, ela comprou um pacote de viagem mais caro para o Peru porque a opção mais barata tinha uma conexão no Panamá, que exige a apresentação do documento. Já seu neto, que cria desde os 7 meses e considera filho, tem planos de ir aos Estados Unidos e à Austrália, onde talvez possa encontrar uma paixão antiga. "Ele chegou a ir até Guarulhos e se despedir dela, mas perdeu a data de embarque. Daí ficou com essa história pela metade." (Colaboraram Andreza Matais e Ana Nederauer)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Basta haver chuvas um pouco mais intensas que os moradores do Recife e Região Metropolitana (RMR) se deparam com ruas e avenidas alagadas, além dos deslizamentos de barreiras. Dificuldade de mobilidade pelas ruas da capital pernambucana e famílias obrigadas a sair de casa por causa das enchentes são cenas recorrentes.

O cenário, que já se tornou comum para a população, não é causado apenas por questões meteorológicas, trata-se também de uma combinação de fatores: ocupação desordenada, acúmulo de lixo e entulho, além da falta de planejamento urbano. “Temos muitas ruas impermeabilizadas que impedem a água de penetrar no solo, e um sistema de escoamento e saneamento básico ineficientes que dificultam o escoamento de água. Além disso, o fato de Recife está na linha do mar também influencia, pois as marés altas às vezes combinam com as chuvas e agravam ainda mais as enchentes”, explica a geóloga Nayara Mesquita. 

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Para a geóloga, o principal agravante para os transtornos causados pelas chuvas está na falta de conscientização da população e políticas públicas não tão eficazes. “O acúmulo de lixo nas redes de escoamento de água, a ocupação indevida da população em áreas aterradas de manguezais e nas planícies de inundação do rio são um dos principais causadores de alagamentos”, afirma. 

Moradora do bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, Luisa Pereira afirma que toda vez que chove sua rua alaga. “Basta chover por algumas horas seguidas que fica tudo alagado. É um problema porque, além de dificultar o trânsito, ficamos sujeitos a queda de árvores, falta de energia. São problemas que já se tornaram comuns em dias de chuva aqui em Recife”, conta. 

Quanto aos deslizamentos de barreiras, Nayara explica que o problema está diretamente ligado à ocupação indevida dos locais junto à formação das encostas na RMR. “As barreiras são constituídas por sedimentos da Formação Barreiras a qual intercala areias grossas, finas e argila, que são suscetíveis a erosão. As fortes chuvas podem acarretar na perda de coesão do solo, com a água encharcando e aumentando o peso nas encostas. Esse peso é ainda maior quando considerado o peso adicional das casas e das grandes árvores no topo dos taludes”, explica. 

De acordo com a geóloga, a manutenção do ângulo das encostas, a instalação de um sistema eficiente de drenagem planejada, a construção de muros de contenção de arrimo ou outras obras de engenharia, além da colaboração da população local, são fatores fundamentais para que a cidade se adeque aos sistemas geológicos naturais e recorrentes que acontecem na cidade. 

Ações preventivas

De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), desde 2013, a Prefeitura do Recife realiza um trabalho de levantamento, planejamento e atuação em pontos críticos de alagamento. Até o momento, foram feitas ações em 49 pontos graves de alagamento, com um investimento total de quase R$ 14,8 milhões.  

A Emlurb explicou que são ações de intervenção em vias com baixo dimensionamento de captação na rede de drenagem ou obstrução nas tubulações existentes. Além dessas intervenções, há outras ações de melhorias como obras de manutenção, contemplando os serviços de limpeza, construção de elementos de drenagem (poços de visitas, caixas coletoras, sarjetas) e substituição de tubulações em alguns casos.

Dentro dessas ações preventivas, há a limpeza dos canais que cortam a capital. De dezembro do ano passado até agora, a PCR afirma ter limpado 45 locais e removido quase 26,6 mil toneladas de resíduos. Contudo, é preciso que a população colabore com a limpeza e a manutenção pública, respeitando, por exemplo, os horários da coleta e não jogando lixo e objetos domésticos que dificultam o funcionamento da rede de drenagem.

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A servidora pública Solange Sampaio mora nas proximidades do canal do bairro do Arruda, Zona Norte do Recife e afirma que já viu até sofá jogado no canal. “É absurdo as coisas que jogam naquele canal. Já vi várias vezes os próprios moradores jogando lixo lá. Há a limpeza de forma até regular, mas as pessoas não respeitam. Eu já vi sofá jogado na água. É inadmissível”, ressalta. 

Previsões de chuvas

Um outro ponto que vem chamando atenção nos últimos anos são as previsões de chuvas realizadas pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC). Por mais que haja um trabalho de previsão dos meteorologistas, se tornou “comum” chover mais do que o esperado para determinado mês.  

Meteorologista da APAC, Roberto Pereira explica que o trabalho feito para medir a quantidade de chuva nos municípios tem que ter pelo menos 30 anos de medidas diárias de chuva, e que dessa série temporal de dados é extraída uma média mensal. Essa é a estatística que o órgão usa como base para um determinado mês.  

“É importante saber que o regime pluviométrico não só de Pernambuco, mas como de todo o Nordeste é irregular, quanto ao volume de chuva, tanto considerando espaço, ou seja, de uma lugar para outro, como no tempo, de um mês para o outro. Sendo assim, é normal ocorrer valores que são diferentes aos das estatísticas,  e comum falar que o valor observado em um determinado intervalo de tempo esteja com uma variação em torno do esperado”, detalha Pereira.

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Na manhã deste domingo (28), a prefeitura do Ribeirão, Zona da Mata Sul de Pernambuco, decretou Estado de Emergência após ser atingida por chuvas fortes neste fim de semana. O decreto leva em consideração a precipitação intensa de 257,33 milímetro nas últimas 24h, de acordo com as informações da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac).

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Com as chuvas, os moradores da cidade estão ilhados em suas casas. Vários pontos da cidade estão inundados, prédios, casas e até o sistema de drenagem e esgoto do município foram danificados. O Governo de Pernambuco já foi informado da situação e irá mandar equipes da Defesa Civil para ajudar Ribeirão.

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Atingido por fortes chuvas durante o feriadão o Estado do Rio registra ocorrências em diversas regiões. Na manhã deste domingo, 13, a estrada Rio-Santos foi parcialmente interditada após a queda de uma barreira, na altura do quilômetro 447, em Mangaratiba, na Costa Verde. A Defesa Civil informa que o município está em estado de alerta e registra alagamentos em vários pontos, após enfrentar um nível de chuvas muito acima do normal na noite de sábado, 12. Uma casa desabou na Praia do Apara, mas não houve vítimas.

Na capital fluminense a chuva é contínua desde a madrugada. Segundo a Marinha do Brasil, ondas de até 2,5 metros podem atingir o litoral do Rio até as 10h de segunda-feira, 14. A recomendação à população é evitar o banho de mar, não permanecer em mirantes ou andar pela orla em regiões atingidas pela ressaca. A previsão para as próximas horas é de predomínio de céu encoberto, chuva moderada e rajadas de vento moderado a forte.

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De acordo com a Defesa Civil estadual, nas últimas horas os maiores índices pluviométricos foram registrados em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A região Serrana também está em estado de alerta. Também choveu forte na Costa Verde, mas por um tempo menor.

Em Petrópolis, na região Serrana, a Defesa Civil acionou na madrugada sirenes em áreas de risco. A orientação era para que moradores procurassem locais seguros, como casas de amigos ou parentes fora das zonas de risco. A secretaria de Educação abriu escolas que funcionam como pontos de apoio nessas comunidades para abrigar pessoas que não tinham para onde ir.

A forte chuva que caiu sobre a capital na segunda-feira, 6, derrubou árvores, causou deslizamento e segue prejudicando o funcionamento dos trens nesta terça-feira, 7.

Informações do Centro de Controle Integrado (CCI) da Prefeitura apontam queda de árvore em pelo menos quatro locais nesta terça: na Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, na Vila Cachoeira, zona norte, ocupando uma faixa; na Rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, no Butantã, zona oeste, na Rua Getúlio Vargas Filho, no Jabaquara, zona sul, e na Rua Pará, na Sé, região central.

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Ainda segundo o CCI, houve desabamento parcial de residência na Rua do Tatuapé, na Mooca, sem informações sobre vítimas, e deslizamento de terra nas Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, altura no número 9.922, em Pirituba, e na Rua Comendador Antunes dos Santos, 93, em Campo Limpo.

Na segunda, de acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos 50 árvores caíram na região metropolitana da capital. Uma árvore de grande porte caiu na Rua Capivari, no Pacaembu, zona oeste, e deixou a região sem luz. A AES Eletropaulo informou que realizou o desmonte da árvore e a reconstituição da rede elétrica no mesmo dia.

A Companhia do Metropolitano (Metro) informa que os trens da linha 5 - Lilás estão circulando com velocidade reduzida entre as estações Capão Redondo e Adolfo Pinheiro. Mais cedo, por volta das 6h30, a linha 1 - Azul precisou interromper a circulação, por causa de falha em um dos trens. Outras linhas operam normalmente, de acordo com a empresa. Já a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informa que todas as linhas estão operando sem problemas.

Tempo

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da capital (CGE), a manhã desta terça registra tempo instável e sensação de frio. Há chuva fraca, que deve diminuir ao longo do dia, e os termômetros registram 13º C, com temperatura máxima de 20º C. Na quarta o sol deve retornar, mas ainda com temperaturas em declínio com a chegada de uma massa de ar frio. A temperatura deve ficar entre 11ºC e 18º C.

Em decorrência dos transtornos causados pela chuva que atinge a Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta sexta-feira (3), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) determinou a não realização de frequência acadêmica. A medida vale para os campi Recife, Cabo de Santo Agostinho e Codai, durante todo o dia. 

Porém, apesar da decisão, as atividades na instituição de ensino permanecem normalizadas. De acordo com a publicação da UFRPE em seu site oficial, outras medidas poderão ser tomadas caso a chuva aumente os transtornos. 

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A Prefeitura do Recife (PCR) divulgou, na noite desta segunda-feira (30), um balanço do acumulado de chuva na cidade. Segundo a gestão municipal, das 22h do domingo (29) até às 10h de ontem foram registrados 235 milímetros de chuvas.

Ainda conforme a PCR, em apenas seis horas, entre 1h e 7h da manhã, choveu 200 mm, o equivalente a cerca de 20 dias de chuvas, considerando a média histórica do mês de maio, que é de 328 mm. O acumulado maior ocorreu entre 5h e 6h desta manhã, quando choveu 80 milímetros em apenas 1 hora.

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Durante a manhã e tarde desta segunda, a Defesa Civil registrou 201 ocorrências, destas 144 foram pedidos de vistorias. Foram identificados 97 deslizamento de terra e 67 lonas plásticas foram colocadas - totalizando 14 mil m² de lona.

Foi registrado o óbito de uma criança de quatro anos em um deslizamento no bairro de Passarinho, conforme a PRC, resultado de uma obra sem orientação técnica. Três imóveis no entorno do local do acidente foram interditados com risco de desabamento. 

Segundo a Prefeitura, na noite de ontem algumas das vias que amanheceram alagadas já estavam liberadas, como o Túnel do Pina, as avenidas Conde da Boa Vista, Antônio de Góes, Domingos Ferreira, Mascarenhas de Moraes, Abdias de Carvalho, Cruz Cabugá, Mário Melo, Praça Maciel Pinheiro, Reitoria da UFPE, e as ruas Gastão Vidigal, do Espinheiro, Gervásio Pires, Aurora, do Hospício, Manoel Borba, Real da Torre, entre outras.

Mas na manhã desta terça-feira (31) ainda há ruas com pontos de alagamentos, como a avenidas Doutor José Rufino (nas imediações do colégio Decisão) e Sul. Os motoristas devem redobrar a atenção.

Em caso de necessidade, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil do Recife através do telefone 0800 081 3400.

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Com informações da assessoria

 

Vários pontos do Recife e Região Metropolitana sofrem com a intensa chuva desta segunda-feira (30). Ruas foram tomadas por alagamentos, a força do mar causou destruição e mortes foram registradas por causa de deslizamentos de barreiras. E a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é que a chuva continue nas próximas horas. No vídeo a seguir, confira uma reportagem com cenas do caos:

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A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) desligou trechos de três circuitos de média tensão, a pedido do Corpo de Bombeiros, nos bairros de Jardim Fragoso, em Olinda, e Mirueira e Paratibe, em Paulista, todos na Região Metropolitana do Recife. 

A medida foi realizada de forma preventiva e foi necessária devido ao aumento do nível da água e sua aproximação dos medidores de energia. Segundo a Celpe, o restabelecimento de energia será normalizado quando as condições de segurança estiverem confirmadas. 

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Ainda de acordo com a Companhia, em decorrência das fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), as equipes de prontidão estão com dificuldades de acesso aos locais de ocorrências pontuais, em função dos alagamentos. O telefone da Celpe é o 0800 081 0196.

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A semana começou com muitos transtornos na capital pernambucana. Na manhã desta segunda-feira (30), em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Recife, muitas instituições de ensino cancelaram as aulas. Confira a lista das escolas, cursinhos pré-vestibulares e instituições de ensino superior que suspenderam as atividades:

Instituições de ensino superior:

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Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

 

Universidade de Pernambuco (UPE)

UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau

Faculdade Joaquim Nabuco 

Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)

Escolas e cursos pré-vestibulares:

Todas as escolas das redes estadual e municipal

GGE

Colégio Santa Emília

Colégio Boa Viagem (CBV)

Colégio Damas

Colégio São Luís

Colégio Agnes

Colégio Motivo

Colégio Eminente

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A chuva forte que atingiu a capital paulista e a região metropolitana de São Paulo, na tarde de quarta-feira (24), provocou três desabamentos e 80 ocorrências de enchentes, segundo o Corpo de Bombeiros. Oito pessoas ficaram feridas.

Três vítimas estavam em um desabamento em Santo André, no ABC paulista. Conforme os bombeiros, barracos localizados na Avenida Vicente Celestino foram carregados pela força da água por volta das 16 horas. Outras três pessoas se feriram em um desabamento na Vila Jacuí, zona leste da capital paulista. Duas delas foram atendidas por vizinhos e uma foi encaminhada ao Hospital Tide Setúbal pelos bombeiros. No mesmo bairro, bombeiros tiveram de resgatar três pessoas que ficaram ilhadas na Avenida Laranja da China.

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Outras duas vítimas foram arrastadas em uma inundação na Rua Caititu, em Itaquera, também na região leste. Essa parte da cidade foi a mais afetada pelas chuvas e inundações. No bairro São Lucas, próximo do Córrego Oratório, na mesma região, os bombeiros atenderam a mais caso de desabamento. Dessa vez, sem vítimas.

Os seis transbordamentos de rios e córregos registrados na cidade pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital paulista também aconteceram na zona leste. A região teve uma média de 46,7 milímetros de chuva no dia, superior ao restante da cidade.

Chuva

A média em toda São Paulo, no dia, foi de 15,4 milímetros - dentro do esperado, uma vez que a previsão para fevereiro é de uma chuva acumulada de 216 milímetros. "Só foi muito concentrada na zona leste e, por isso, teve muitos casos de alagamentos", explicou o meteorologista Michael Pantera, do CGE.

O Rio Aricanduva, na zona leste, transbordou em dois pontos: próximo do número 500 e na esquina com a Rua Dorival Lourenço da Silva. Também transbordaram os Córregos do Lajeado, Jacu-Pêssego, Franguinho e Rio Verde. As ocorrências foram registradas entre 16h55 e 18h15.

Os efeitos da tempestade começaram a ser sentidos por volta das 15 horas, quando o CGE colocou grande parte da capital paulista em estado de atenção para alagamentos. A zona norte, centro, Marginal do Tietê, zonas oeste, sul, sudeste e Marginal do Pinheiros ficaram em estado de atenção para alagamentos por cerca de três horas, no fim da tarde de ontem. O mesmo aconteceu com as regiões das Subprefeituras de Itaquera, Itaim Paulista, Penha e São Miguel Paulista.

Às 18h25, o CGE informou que as chuvas começaram a perder força. Por volta das 20h30, a capital ainda registrava dez pontos de alagamento.

Sufoco

A chuva repercutiu no trânsito da cidade. A capital paulista registrava 237 km de lentidão por volta das 19h30, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O índice médio para o horário varia entre 78 km e 112 km. Os trens da Linha 5-Lilás do Metrô circularam com velocidade reduzida desde as 15h40.

Até sexta, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, deve predominar tempo nublado, mas com períodos significativos de aberturas de sol. Pancadas de chuva e trovoadas devem ocorrer à tarde. No domingo está prevista a chegada de uma frente fria, que traz maior nebulosidade, declínio de temperatura e chuvas generalizadas.

A temporada oficial do carnaval de rua de São Paulo só vai começar no dia 29, mas a passagem de blocos pela Vila Madalena, na zona oeste, já traz transtornos para os moradores. Eles reclamam que, no fim de semana passado, grupos atrapalharam a passagem de pedestres e motoristas. Além disso, relatam que uma loja foi depredada na madrugada de segunda-feira.

A festa tem causado polêmica no bairro por atrair grande número de foliões, algo que se intensificou após a Copa do Mundo, em 2014. No ano passado, até bombas de efeito moral foram usadas pela Polícia Militar durante a dispersão do público.

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Dona da loja Borogodó do Brechó, a empresária Erika Nigro, de 42 anos, afirma que ficou assustada ao se deparar com a porta do comércio totalmente destruída. "Acredito que jogaram uma pedra, que quebrou a porta de vidro. A loja estava toda aberta, mas ninguém chegou a entrar. O alarme não disparou. Vou ficar uns dez dias sem a porta original."

Erika ainda está fazendo orçamento para a compra de uma nova porta e não soube calcular o prejuízo. "É o meu primeiro ano na Vila (Madalena) e foi um susto tremendo. Isto é vandalismo. Qual é o prazer de destruir?", indaga.

Para enfrentar o período, ela pretende investir em mudanças no local. "Como o carnaval está muito pesado, estou pensando em colocar um tapume de três metros na frente da loja. Ainda tenho de ver como funciona, mas até penso em colocar um banheiro químico e ter alguém para cuidar deles. Vai ser um prejuízo."

Representante do grupo de moradores e comerciantes SOSsego Vila Madalena, Tom Green, de 50 anos, diz que faltou fiscalização de agentes da Prefeitura na região durante a passagem dos blocos. "São atividades não oficiais, que não foram autorizadas. Tivemos problema de fiscalização de ambulantes e havia muitos carros estacionados, que fecharam a Rua Fidalga no domingo à noite. O barulho foi até as 4 horas da madrugada. É uma situação difícil para nós", ressalta.

Green diz que os moradores têm levado queixas para a Prefeitura e para o Ministério Público e espera que o carnaval seja mais tranquilo do que nas edições anteriores. "Ninguém está contra o carnaval, mas queríamos algo tradicional, por causa do impacto que estamos tendo todos os anos."

Um dos blocos, chamado Pimentas do Reino, teria desfilado após participar de uma festa fechada realizada no sábado. Proprietária da casa Jongo Reverendo, Adriana Carvalhaes, de 45 anos, diz que os integrantes se apresentaram na casa. "Às 16 horas, eles saíram para a rua, por conta e risco deles. Não tenho autoridade para proibir." A reportagem buscou contato com o bloco pelas redes sociais, mas não obteve retorno.

Temporário

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura afirma que os desfiles fora de época não são irregulares, mas precisam de uma licença especial. "Os blocos que optarem por desfilar fora do período oficial não são proibidos de fazê-lo. Entretanto, serão licenciados como eventos temporários em logradouros públicos e deverão custear as taxas municipais correspondentes e tomar todas as devidas precauções."

Em dezembro do ano passado, a Prefeitura anunciou que grandes blocos não poderão desfilar na Avenida Sumaré e o número de desfiles na região será reduzido. Apresentações de maior porte, como as com uso de trio elétrico, serão realizadas no Parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade. A temporada de carnaval de rua se encerra no dia 14 de fevereiro.

"A Prefeitura não é a promotora do carnaval de rua, mas organiza os serviços para tornar a experiência o mais confortável e organizada possível, tanto para foliões quanto para moradores", afirma a pasta, que diz dialogar com moradores e comerciantes desde o ano passado.

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, esteve neste sábado (10) na cidade de Santa Maria, na região central do Estado, uma das mais prejudicadas pelas fortes chuvas dos últimos dias. Dados da Defesa Civil divulgados no fim desta tarde indicam que o Estado tem 20.240 pessoas afetadas pelas precipitações e 1.457 desalojados. Doze rodovias estão bloqueadas ou com o tráfego limitado por danos causados pela água em excesso. O número de municípios atingidos subiu para 46.

Na visita, Sartori salientou que, no momento, a prioridade é garantir que a assistência necessária chegue à população. Dois caminhões da Defesa Civil com ajuda humanitária - contendo lonas, cobertores e alimentos, entre outros itens - foram enviados a Santa Maria, que tem pelo menos 500 famílias afetadas.

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A Defesa Civil reportou que, em alguns pontos do Estado, os rios já estão em nível de alerta por causa das cheias, o que obrigada muitas famílias a abandonar suas casas. Em Porto Alegre, o rio Guaíba chegou a invadir parte do centro de treinamentos do Internacional. O governo gaúcho informou que, na próxima semana, um representante do Ministério da Integração Nacional viajará ao Estado para avaliar os estragos provocados pelas chuvas.

As inundações pelas fortes chuvas que atingem o Uruguai provocaram o deslocamento de mais de 2.300 pessoas nos últimos dias, informou neste domingo o Sistema Nacional de Emergências.

A província mais afetada pelas precipitações é a de Durazno (centro), onde se concentram mais de 1.700 dos deslocados.

Sete estradas nacionais permanecem fechadas ao trânsito, informou a Direção Nacional de Polícia.

Na Argentina, as chuvas deixaram quatro mortos e mais de 6.000 foram evacuados.

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Os efeitos da forte chuva que atinge a Região Metropolitana do Recife saltam aos olhos de quem transita pelas ruas locais. Além dos diversos pontos de alagamentos, quedas de árvores complicam a vida de motoristas e trazem risco aos pedestres. No meio da manhã desta quinta (25), uma árvore de grande porte caiu na Avenida Agamenon Magalhães e alguns galhos ficaram jogados na pista, no sentido Olinda. Em outro ponto, uma árvore de grande porte também foi ao chão com a força das chuvas. A ocorrência foi na Rua Pedro Afonso, no bairro de Santo Amaro, ao lado do cemitério.

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Enquanto retiravam os entulhos na Agamenon Magalhães, os agentes da Emlurb receberam a notificação da queda da outra árvore no bairro de Santo Amaro. "Todas as casas daqui já têm protocolo na Prefeitura (sobre a situação da árvore). Isso não é de agora, não", afirmou o comerciante Paulo Roberto Gomes, ao informar que, do modo com a árvore estava, a queda aconteceria em algum momento. Um carro foi levemente atingido, com a queda, mas o motorista não quis falar com a reportagem.

Roseane Barbosa, cozinheira e moradora da rua, disse que o "estrondo tão forte que pensei que ia cair em cima de mim". A sorte, segundo ela, é que as faculdades localizadas ali perto estão de férias, pois a rua costuma ter um alto número de estudantes.

O trânsito na Agamenon está difícil, já que a chuva – somada à maré alta – elevou o nível do canal, provocando alagamentos em alguns pontos. A orientação é para, quem puder, evitar estes trechos onde os congestionamentos podem ficar intensos.

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As filas rapidamente se formam e começam até a fazer curva, mas quando os ônibus chegam, ninguém as respeita. É empurra-empurra, pessoas apertadas na porta, portas saindo abertas e gente passando mal. Este cenário de sufoco é observado na Estação Barro, na Zona Oeste do Recife, onde no último domingo (9) um acidente envolvendo um veículo danificou a via áerea que abastece o sistema de metrô.

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Desde ontem a linha Centro do metrô do Recife está parada e ainda não há previsão de volta. Segundo o Coordenador de Operações da Metrorec, Murilo Esteves, só vai ser possível informar uma data de normalização no fim da tarde desta segunda-feira (10), quando a equipe de manutenção divulgará seu posicionamento da obra de recuperação do sistema elétrico. Nesta manhã, a equipe de restabelecimento já está nos trilhos, acompanhada de maquinarias, reparando.

Enquanto o metrô não volta, os usuários têm que ser virar com os ônibus. Duas linhas foram criadas especialmente para a situação, são elas: TI Jaboatão/TI Barro e TI Barro/TI Afogados/TI Joana Bezerra. Esta última, inclusive, é a dona do maior dor de cabeça. “Tinha que botar mais ônibus, juntaram três terminais numa linha só”, critica a recepcionista Virgínia Carolina, que desde as 7h – e na hora que ela falava isso já passava das 9h – esperava uma chance de poder seguir ao trabalho. Virgínia continua: “Eu ia subir nesse último ônibus, mas levei um empurrão. Desisti. É arriscado o cara cair, quebrar um braço”.

A cuidadora Valéria da Silva passou mal. Ela chegou a subir no ônibus, mas, apertada na porta, preferiu descer. “Se não fosse um rapaz, eu nem ia conseguir descer. A minha salvação é que eu estava na porta. Tinha mais gente passando mal lá dentro que não conseguiu sair”, disse Valéria, enquanto alguém lhe oferecia água. “Estou com medo, vou voltar para casa”, ela sentenciou.

Outra pessoa que viu o ônibus parar praticamente na sua frente e mesmo assim não teve condições de subir foi a atendente de lanchonete Izabelle Kalline, que acompanhada da mãe, tinha um fórum para participar às 10h. Ela ensina: “Não adianta ficar na fila, porque quando o ônibus chega todo mundo passa na frente”, diz, “Não tem ninguém para organizar”. A falta de organizadores de fila ou de segurança é a reclamação de muitas pessoas. “E ainda está demorando e muito”, conclui Izabelle.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, não há um tempo fixo de espera dos ônibus. Os veículos estão saindo dependendo da demanda. Segundo o consórcio, quando junta fila, os carros reservas, já no terminal, fazem a viagem.

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Em assembleia realizada nessa terça-feira (8), os metroviários de Pernambuco decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, iniciada nessa segunda-feira (7). Sem metrô, mais de 400 mil passageiros estão sendo prejudicados na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Mesmo com o reforço de ônibus organizado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, os coletivos chegam aos pontos de embarque e desembarque lotados. Alguns estão estacionando fora das paradas, para evitar que os passageiros tentem subir.

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O estagiário Isaque Francisco saiu do Aeroporto e seguiu para Joana Bezerra, onde tentava embarcar em um coletivo para chegar ao trabalho. “Essa greve atrapalha porque os ônibus demoram demais, passam lotados e o tempo de viagem é maior. Vou chegar mais uma vez atrasado”, afirmou.

Já o auxiliar de limpeza Jorge Luiz, além desses transtornos precisou ampliar o número de ônibus para chegar ao trabalho. “Moro em Prazeres e vou para Boa Viagem. Com essa situação eu tenho que pegar entre dois ou três veículos”.

Mesmo chegando ao segundo dia de paralisação, a vendedora Sandra Lima só soube da greve quando desceu no Terminal Integrado de Joana Bezerra. “Utilizo o metrô diariamente para ir à Boa Viagem, onde trabalho. Mas hoje vou para Prazeres resolver um problema”.

Conforme uma funcionária do Grande Recife Consórcio de Transporte, o intervalo médio da linha especial Joana Bezerra/Afogados/Barro é de cinco a dez minutos. São oito veículo da empresa Borborema e sete da Caxangá. 

Diferente das outras greves, pautadas por questões financeiras, desta vez a categoria resolveu cruzar os braços para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

Por outro lado, o assessor de comunicação da Metrorec, Salvino Gomes, garante que os números apresentados pela categoria são exagerados, pois incluem até mesmo os atendimentos a pessoas que passam mal. 

Ainda conforme o assessor, nos últimos dez meses foram registrados entre 30 e 40 roubos e furtos. Já os assaltos, segundo ele, chegam a no máximo 15. Quanto a retirada dos caixas eletrônicos, por conta dos contratos seria impossível realizar agora.

Para tentar negociar o fim da paralisação, uma comissão da categoria vai se reunir, às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Com informações de Jorge Cosme

A greve dos metroviários, deflagrada nessa segunda-feira (6), vinha sendo divulgada pela categoria, mas muitos passageiros relatam que foram pegos de surpresa. Ao chegarem hoje nas estações, os usuários encontraram os portões fechados e apenas ônibus circulando pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

Maria José da Silva estava perdida no Terminal Integrado (TI) de Joana Bezerra. “Vou diariamente de Casa Amarela para Jaboatão e utilizo o metrô. Não ouvi falar sobre essa paralisação e agora não sei o que fazer”, desabafou.

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O eletricista Geraldo José da Silva também só soube da greve quando chegou em Cajueiro Seco. “Vim de Ipojuca e preciso chegar em Boa Viagem”, afirmou, após revelar que concorda com a decisão dos metroviários.

Diferente das outras mobilizações, pauta não é econômica. A categoria resolveu cruzar os braços dessa vez para cobrar mais segurança nas estações, além de pedir a retirada dos caixas eletrônicos. Os profissionais relatam que diariamente presenciam atos de vandalismo, agressões e até assaltos.

“Nos dias em que andei de metrô nunca presenciei nenhum tipo de ação criminosa. Mas só o fato de sair de casa já me deixa inseguro”, contou Geraldo José.

Para o estudante Jefferson Souza, a questão de perigo nas estações depende do horário. “Normalmente entre 21h e 22h é mais perigoso, mas nunca vi nenhum assalto no metrô”.

De acordo com o assessor de comunicação da Metrorec, Salvino Gomes, os números apresentados pela categoria são exagerados. “Eles contam qualquer tipo de intervenção que os seguranças fazem, como atendimento a pessoas que passam mal”.

Ainda conforme o assessor, nos últimos dez meses foram registrados entre 30 e 40 roubos e furtos. Já os assaltos, segundo ele, chegam a no máximo 15. “A questão da retirada dos caixas eletrônicos é complicada. Temos um contrato, que não pode ser rompido agora. E nunca registrados esse tipo de ocorrência”. 

O Sindicato dos Metroviários realizará uma reunião, às 12h, na Estação Recife, zona central da capital pernambucana. Já às 18h, será realizada uma assembleia para avaliar a mobilização e definir os rumos da greve. Um mesa de negociação entre as duas classes também está agendada para ocorrer nesta quarta-feira (8), às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Com informações de Jorge Cosme

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registrou, neste domingo (13), oito acidentes, com duas vítimas. A chuva já deu uma trégua, mas por conta dos pontos de retenção de água, os motoristas devem reduzir a velocidade do veículo para evitar novas colisões.

Cerca de 120 agentes de trânsito e batedores operam nas principais vias da cidade. Desde o início da manhã, sete semáforos (dos 649 existentes do município) apresentaram falhas devido às chuvas. 

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Desses, cinco já operam normalmente e outros dois estão em atendimento pelas equipes técnicas. Dos 451 nobreaks instalados nos semáforo da cidade, apenas dois precisaram ser acionados por falta de energia, na Rua Primeiro de Março.

Em caso de emergência, seis guinchos estão posicionados em locais estratégicos e podem ser acionados.

Com informações da assessoria

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