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Em São Vicente, região litoral de São Paulo, um homem bebeu veneno pensando que estava tomando vodca e vindo à óbito devido a uma parada cardiorrespiratória; o caso aconteceu neste último domingo (18). Marco Antônio Santos, como foi identificado, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Conforme apurado pela TV Tribuna, o veneno era usado pelo cunhado da vítima para matar cupins na residência. A substância é uma espécie de solvente. Em depoimento, o homem afirmou que após utilizar o produto, guardou o restante dentro de uma garrafa de vodca que estava vazia e a colocou dentro da geladeira. 

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Ainda em depoimento, o cunhado disse que a vítima era alcoólatra e tinha sido abrigado na casa depois de passar um tempo morando na rua. Marco Antônio chegou a ser encaminhado para o Hospital de São Vicente, fez uma lavagem no estômago e foi liberado pelos médicos porque não apresentava alteração nos exames, ou algum mal-estar.

A vítima foi para casa e, horas depois, começou a vomitar, foi novamente levado para o hospital, mas não resistiu a parada cardiorrespiratória.

Uma fêmea de elefante grávida foi encontrada morta em uma plantação de óleo de palma na ilha de Sumatra, Indonésia, supostamente envenenada.

O corpo do animal, cuja espécie está em perigo de extinção, foi encontrado em 22 de dezembro perto de Seuneubok Bayu, um vilarejo isolado da província de Aceh, informou à AFP Sapto Aji Prabowo, diretor do Centro de Proteção de Animais de Aceh.

"A fêmea, de 25 anos, estava morta há 10 dias quando chegamos. A necropsia mostrou que os órgãos digestivos escureceram, o que em geral indica envenenamento, segundo os médicos", declarou Prabowo.

O paquiderme estava em gestação há 13 meses e deveria dar à luz a um macho dentro de seis meses.

Moradores do vilarejo afirmaram que os agricultores reclamavam que um elefante comia o fertilizante que colocavam na plantação de óleo de palma.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classifica o elefante de Sumatra entre as espécies em perigo crítico de extinção.

Ao menos 11 elefantes selvagens morreram este ano em Aceh, a maioria abatidos por seres humanos, afirmou Prabowo.

O número de elefantes de Sumatra em estado selvagem é calculado em menos de 3.000. Geralmente são vítimas de caçadores, que vendem suas cobiçadas presas de marfim para uso na medicina tradicional chinesa.

Uma paquistanesa vítima de casamento forçado foi detida depois de ser acusada de matar 13 pessoas com leite envenenado destinado a seu marido, informou a polícia.

Asiya Bibi, casada contra sua vontade em setembro na localidade de Valvati, na província de Punjab (centro), admitiu que colocou o veneno em um copo de leite destinado a seu marido, indicou Owais Ahmad, chefe de polícia da região.

O marido, no entanto, não bebeu o leite e passou o líquido para uma jarra lassi, uma popular bebida a base de iogurte.

Vinte e sete pessoas se serviram da jarra e 13 faleceram, incluindo o marido.

As outras 14 pessoas foram hospitalizadas, de acordo com Ahmad.

"A polícia prendeu Asiya Bibi, um homem e sua tia, por cumplicidade, e os acusou de assassinato", afirmou o chefe de polícia.

Ahmad afirmou que homem detido é o suposto amante de Asiya Bibi e que a tia é o cérebro do assassinato.

Os casamentos forçados, em particular de menores de idade, são comuns no Paquistão, principalmente nas províncias pobres e rurais do país, onde centenas de mulheres são vítimas a cada ano de assassinatos pela honra.

Até o mês de maio de 2017, o número de casos de picadas de escorpião em Pernambuco é maior que o mesmo período no ano passado. Dados do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), da Secretaria Estadual de Saúde, apontam que já foram registrados 488 acidentes no Estado, enquanto, de janeiro a maio de 2016, foram registrados 470 casos. 

Para lidar com os escorpiões, que são mais frequentes no período de chuvas, a pediatra e coordenadora do Ceatox-PE, Lucineide Porto, explica sobre o animal e os riscos. "O escorpião que mais aparece (em Recife) é o Tityus Stigmurus. Ele é perigoso, principalmente para as crianças, que podem apresentar quadros de moderados a graves". Ela esclarece, ainda, que é importante ficar atento aos idosos, uma vez que podem existir outras condições médicas.

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Os casos de moderados a grave representam apenas 10% do total de picadas. Para esses pacientes específicos, a pediatra explica que a vítima, principalmente se for uma criança, deve ser encaminhada para um hospital onde é oferecido o soro antiescorpiônico, que deve neutralizar o veneno no organismo. “Nas crianças, o quadro pode se agravar com muita rapidez, evoluindo em questão de minutos”, explica a pediatra, ressaltando a importância dos minutos entre a picada e o início do tratamento. 

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o soro é utilizado no Hospital da Restauração, no Hospital de Jaboatão e Prazeres e no João Murilo de Oliveira, em Vitória de Santo Antão. 

Para os outros 90% dos acidentes envolvendo escorpiões, quando não é necessária a aplicação do soro específico, o tratamento é realizado apenas com analgésicos e compressa morna.

A coordenadora do Ceatox lembra que os escorpiões estão presentes o ano inteiro. Em geral, no período de chuvas, eles buscam segurança em telhas, entulhos, material de construção, lixo ou locais com restos de comida. Caso alguém se depare com um escorpião, é recomendado não mexer com o animal e imediatamente acionar a Vigilância Ambiental para ver o que pode ser feito. Em caso de picadas, deve-se entrar em contato com a Ceatox que oferece as orientações necessárias. 

O caso do homem que envenenou a ex-namorada e oito de seus familiares, no último dia da mães, em Camaragibe, reacendeu o debate sobre o chumbinho, suposto veneno para ratos cuja venda é proibida em todo país. Em meio às dificuldades para evitar novas vítimas e casos de intoxicação, os órgãos públicos do estado apelam para a população não comprar o raticida e denunciar quem vende.

Entre janeiro e 15 de maio de 2017, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox) atendeu 137 pacientes intoxicados pelo veneno, com 8 óbitos. Neste mesmo período, em 2016, foram 139 atendimentos e a mesma quantidade de mortes. Durante todo o ano de 2016, tiveram 355 atendimentos e 49 falecimentos. Em 2015, foram 229 envenenados, com 36 óbitos. Os números envolvem intoxicações acidentais e criminosas, além de tentativas de suicídio.

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Os números são altos, levando em consideração que o produto, além de proibido, não é eficiente para o fim pelo qual é propagado: como raticida. "O rato vive em sociedade e se alguém colocar chumbinho do alimento, o animal mais velho é que irá comer primeiro. Quando ele morre, os outros não chegam mais perto daquela comida. A pessoa vê 3 ou 4 mortos bichos mortos e fica com a impressão que o produto funciona bem", esclarece Pedro Neto, biólogo e técnico do Ceatox.

Matéria prima legal

O nome chumbinho vem da aparência com bolinhas de chumbo, mas vários materiais podem ser categorizados como esse tipo de veneno. Até 2012, quando foi banido do país, o principal produto usado ero o Aldicarb. "Hoje se usa, inclusive, produtos mais agressivos como carbofurano (pesticida) e terbufós (inseticida), esse segundo foi o utilizado pelo caso de Camaragibe", revela o gerente geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito. 

Segundo ele, esses produtos são vendidos normalmente em casas agrícolas e a fiscalização fica a cargo do Ministério da Agricultura. A Apevisa interfere quando o comércio se dá na clandestinidade, quando oferecido como raticida. Porém, falta ajuda por parte dos pernambucanos. "Hoje recebemos pouquíssimas queixas, é muito raro esse contato. Contamos com o apoio da população, pois 90% das apreensões são por denúncias", conta.

Segundo o órgão, os mercados públicos nos bairros de periferia são os pontos de maior comercialização dos venenos. Para denunciar à Apevisa, a pessoa pode ligar para 3181 6424 ou 3181 6425. Os sintomas ocorrem em menos de 1h após a ingestão e os principais são náuseas, vômito, tremores e taquicardia. Em casos de intoxicação, o atendimento telefônico do Ceatox funciona em plantão de 24h pelo 0800 722 6001.

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A fiscalização do Procon-PE recolheu, na manhã desta sexta-feira (5), mais de mil produtos considerados tóxicos no Atacado dos Presentes, localizado na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. Produtos utilizados para matar ratos e baratas estavam dispostos em prateleiras ao alcance de crianças, embora nas embalagens houvesse a advertência para não fazer isso.

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Além desta irregularidade, os fiscais também acharam e recolheram caixas de produtos para matar ratos com informações em inglês, o que vai de encontro ao artigo 6 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que preconiza clareza das informações expostas. Já os produtos para matar baratas foram retirados das prateleiras para que a loja se adeque à norma do CDC e os disponibilize em locais seguros. 

De acordo com o gerente de fiscalização do Procon-PE, Flávio Sotero, os fiscais chegaram até o local após uma denúncia feita no canal da Ouvidoria do Governo do Estado. "É preciso que o consumidor esteja sempre atento e nos procure em casos como esse", frisou.

Com informações da assessoria  

O clima promete esquentar em Amor à Vida. Desconfiada de que algo muito errado anda acontecendo na casa de César (Antonio Fagundes), Paloma (Paolla Oliveira) coloca Ciça (Neusa Maria Faro) dentro da mansão do pai para ficar de olho na esposa dele. “Eu confio tanto em você, por isso quero que fique um tempo na casa do meu pai. Ele está enfeitiçado pela Aline (Vanessa Giácomo)”, diz a médica.

Não demora para a espiã acreditar que Paloma tem razão. Ciça logo nota uma garrafa com um líquido branco estranho e quase faz Aline colocar o coração pela boca ao perguntar do que se trata. "Só me faltava essa, uma palpiteira dentro de casa", resmunga a vilã. A cena vai ao ar neste sábado (21).

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A Polícia Civil de Pontal (SP) tenta localizar a mulher acusada de ter dado iogurte com chumbinho, conhecido veneno usado para matar ratos, aos seus dois filhos. As crianças, de 2 e 6 anos, tiveram de ser transferidas ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde seguem internadas - uma delas em estado mais grave, mas já fora de risco de morrer.

Policiais acreditam que a mulher, que teve a prisão decretada, queria se vingar do pai das crianças. O envenenamento teria ocorrido na noite da quinta-feira, 11, quando, segundo teria narrado o filho mais velho, a mãe insistiu para que tomassem o iogurte. Ela chegou a colocar chocolate no produto devido à reclamação de que o gosto estava ruim.

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Restos do alimento foram recolhidos pelos policiais que estiveram na casa da mulher e de familiares, mas até a manhã deste sábado, 13, ela continuava foragida.

Uma residência no Texas foi vasculhada e um morador da casa foi interrogado como parte da investigação sobre cartas contendo um veneno conhecido como ricinina que foram enviadas ao presidente dos EUA, Barack Obama, e ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, segundo um agente da lei.

Ontem, autoridades bloquearam a casa durante horas seguidas e armaram tendas no quintal enquanto varriam o local em busca de provas.

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Agentes do FBI entraram na casa vestindo roupas de proteção e máscaras de ventilação. A residência fica em New Boston, cidade próxima à fronteira de Oklahoma e Arkansas.

A busca foi feita após a esposa do suspeito entrar em contato com o FBI, informou o agente, que falou sob condição de anonimato e não estava autorizado a dar detalhes sobre a investigação ou revelar nomes de suspeitos. As informações são da Associated Press.

Cartas com ricina foram enviadas na semana passada ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e a um funcionário de uma organização contra o tráfico de armas apoiada pelo político, informou a polícia nesta quarta-feira.

As cartas foram abertas na sexta-feira passada, em Nova York, e no domingo, em Washington, pelo diretor da organização "Prefeitos contra Armas Ilegais', apoiada por Bloomberg.

As cartas continham "ameaças anônimas" e "quando foram examinadas" revelaram a presença de ricina, "a princípio", disse o porta-voz da Polícia de Nova York, Paul Browne.

"O autor ameaçou nas cartas o prefeito Bloomberg, com referências ao debate sobre a legislação sobre armas".

Segundo Browne, membros dos serviços de emergência da Polícia de Nova York que vistoriaram a carta no correio em Manhattan apresentavam no domingo "sintomas menores de exposição à ricina".

"A força tarefa conjunta antiterrorista integrada por FBI e pela divisão de Inteligência da Polícia de Nova York, responsável pela proteção do prefeito, está investigando as ameaças".

O Recife recebe a partir desta segunda-feira (14) uma operação para desratizar os canais da capital. Ao todo, serão utilizados cerca de 600 quilos de veneno e três tipos de iscas para eliminar roedores de 65 cursos-d’água. 

As casas localizadas às margens dos canais também serão higienizadas pela ação realizada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). A iniciativa tem o objetivo de combater doenças, como a leptospirose.

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Trinta agentes de Vigilância Ambiental estão envolvidos na ação. O veneno será colocado em pontos estratégicos, principalmente em áreas onde há acúmulo de lixo.

 

 

O veneno de uma das cobras mais letais, a mamba-negra, está sendo usado no desenvolvimento de um analgésico tão poderoso quanto a morfina, mas sem os efeitos colaterais associados ao opioide. A conclusão faz parte de estudo publicado nesta quinta-feira na Nature. Pesquisadores do Instituto de Farmacologia Molecular e Celular do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França conseguiram isolar um componente do veneno - nomeado "mambalgina" - capaz de eliminar a dor em camundongos.

A eficácia da substância foi avaliada em testes de laboratório em que uma fonte de calor se aproximava do rabo e da pata dos roedores. Aqueles sob efeito da mambalgina não reagiram com sinais de dor ao estímulo. A mambalgina anestesiou os canais de íon sensíveis ao ácido, um dos que participam do processo de transmissão da dor. Esses canais são ativados sempre que há uma baixa de pH no organismo, que pode ser provocada por uma inflamação dolorosa.

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A substância não provocou disfunção motora, apatia, convulsão nem desconforto respiratório. E não levou à tolerância, processo em que é preciso aumentar a dose para se atingir o mesmo resultado. O Instituto Butantã conduz duas pesquisas semelhantes com a cascavel. "Essas pesquisas ajudam a entender os mecanismos da dor", diz a pesquisadora Yara Cury, diretora do Laboratório Especial de Dor e Sinalização. Ela esclarece que o veneno não será necessariamente a matéria-prima de um remédio, mas pode servir de modelo para moléculas que se tornarão analgésicos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Características - A mamba-negra não tem este nome devido à cor do seu corpo, já que tem uma cor acinzentada(variável), mas ao interior preto da sua boca, que ela exibe em sinal de ameaça. Ao contrário do que por vezes se diz, não ataca voluntariamente o homem. No entanto ,se torna ferozmente agressiva se sentir ameaçada.



É encontrada na Africa do sul, Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botswana, Angola e Namíbia









O Ministério Público do Paraná denunciou nesta segunda-feira à Justiça a confeiteira Margareth Aparecida Marcondes, de 45 anos, que enviou brigadeiros envenenados para uma adolescente em Curitiba. Outros quatro jovens ingeriram o alimento e passaram mal. A mulher foi denunciada por tentativa de homicídio duplamente qualificado.

A doceira teria recebido R$ 8 mil para preparar a comida, os convites e a decoração da festa de 15 anos de uma das vítimas. No entanto, a denunciada gastou o dinheiro e não poderia cumprir o prazo de entrega do material. Com o objetivo de adiar a comemoração, a confeiteira mandou entregar alguns doces envenenados para degustação.

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A promotora de Justiça Marilu Schnaider Paraná de Sousa sustenta que, além de utilizar veneno, que por si só já é uma qualificadora para o crime, o fato da substância ter sido inserida nos doces também comprometeu a chance de defesa das vítimas, que não sabiam o que estavam ingerindo.

Segundo a denúncia, "a denunciada, ainda em Joinville (SC), preparou diversos brigadeiros, elaborados com pedaços de veneno de rato, fazendo parecer que se tratavam de doces para degustação", diz trecho da denúncia. Um taxista entregou os brigadeiros e os adolescentes passaram mal após ingerir os doces. A aniversariante ficou internada na UTI por mais de uma semana. Margareth Marcondes foi presa na madrugada do dia 31 de março, em Santa Catarina, e transferida para Curitiba, onde permanece detida.

Foi presa na madrugada deste sábado, 31, em Santa Catarina, a mulher suspeita de colocar veneno em doces que foram entregues a uma adolescente, de 14 anos, em Curitiba, no último dia 12, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo informações da Delegacia de Homicídios de Curitiba, a mulher foi encontrada por policiais militares dormindo dentro de uma carro, em Barra Velha, por volta das 4 horas. O delegado Rubens Recalcatti, responsável pelo caso, foi para cidade buscar a suspeita e os dois devem chegar em Curitiba por volta das 15h30 deste sábado.

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Margareth Aparecida Marcondes, de 45 anos, mora em Joinville e estava desaparecida. Ela fazia doces e teria sido contratada para organizar a festa de 15 anos da adolescente, que recebeu uma caixa de brigadeiros envenenados. Ela foi internada no Hospital de Clínicas de Curitiba e apesar de ter tido duas paradas cardíacas, a menina não ficou com sequelas. Quatro adolescentes também passaram mal após comerem os bombons.

A Delegacia de Homicídios de Curitiba identificou a suspeita de ter entregue chocolate envenenado a uma adolescente, no dia 12, como sendo Margareth Aparecida Marcondes, de 45 anos, moradora em Joinville (SC). Em razão do veneno, quatro adolescentes precisaram de internamento hospitalar, mas todos já estão em casa. A suspeita está desaparecida e a polícia não descarta que possa ter sido sequestrada ou mesmo estar morta. Na quinta-feira, a polícia catarinense encontrou muito sangue espalhado por sua casa e o marido da acusada estava ferido gravemente. Ele está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Joinville.

De acordo com o delegado de Homicídios de Curitiba, Rubens Recalcatti, Margareth faz doces e já teria sido contratada para organizar a festa de 15 anos de uma das adolescentes. A princípio, a polícia não teria desconfiado dela, em razão de a família da menina ter dito que eram amigos e achado que ela não teria motivos para enviar os brigadeiros envenenados. Mas, no decorrer das investigações, alguns elementos conduziram para ela, que esteve circulando, naquele dia, pela região do Shopping Pinheirinho, onde a caixa foi entregue a um taxista para levar ao endereço da adolescente.

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Na casa em que ela mora, em Joinville, foram encontrados um óculos escuro e uma blusa verde semelhante à usada pela mulher que entregou os chocolates ao taxista. Segundo Recalcatti, o veneno foi identificado preliminarmente como o inseticida terbufos, que é muito agressivo, e não o chumbinho, um veneno para ratos, apesar de essa hipótese não estar totalmente afastada. Na casa foi encontrado um pacote do chumbinho. O carro da mulher suspeita também está desaparecido. O delegado acentuou que a motivação da tentativa de homicídio somente será esclarecida após a mulher ser encontrada.

A adolescente de 14 anos que recebeu uma caixa de brigadeiros envenenados, provavelmente por substância usada para matar ratos (chumbinho), recebeu alta do Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, no fim da tarde de segunda-feira (19). Apesar de ter tido duas paradas cardíacas, a menina não ficou com sequelas. Dos quatro adolescentes que comeram os bombons, apenas uma, de 16 anos, permanece em observação na Unidade de Terapia Intensiva do HC.

A polícia trabalha com a hipótese de tentativa de homicídio e tenta encontrar uma mulher que teria entregue a caixa de chocolates a um taxista para que levasse à casa da adolescente, filha de um policial militar. Imagens feitas por câmeras de um shopping no Bairro Pinheirinho mostram a suspeita, que ainda não teve a identidade divulgada. A polícia também investiga um ex-namorado de uma das adolescentes. Um exame de DNA foi feito, pois havia um fio de cabelo na caixa.

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A adolescente completa 15 anos no mês que vem, e estava realizando uma cotação de preços de doces, além de experimentar algumas amostras. Por isso não estranhou quando o taxista entregou-lhe aquela caixa no dia 12. No entanto, cerca de uma hora após ter comido e dado chocolates para mais três amigos, começou a passar mal. Pelos sintomas, os médicos acreditam que se trata de veneno de rato. O resultado dos exames ainda não foi divulgado.

A dona de casa Thais Helena Ferreira, de 29 anos, acusada de pôr veneno de carrapato na mamadeira da filha de três meses, voltou a ser presa no final da noite de ontem, em Sorocaba. O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo cassou o habeas corpus dado pela Justiça de Sorocaba por considerar que ela ainda pode colocar em risco a vida da filha. No final de fevereiro, o pai dava para a criança a mamadeira preparada pela mãe quando sentiu um cheiro diferente e viu a bebê passando mal. A mulher, que não aceitava a gravidez, confessou ter posto o veneno no leite.

A criança foi levada ao hospital e, após tratamento, recebeu alta. A dona de casa ficou quatro dias presa, até conseguir o habeas corpus. A defesa alega que ela sofre de depressão pós-parto e se enganou com a embalagem do veneno, achando que era remédio.

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No inquérito que apura o caso, a delegada Ana Luíza Salomone, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) denunciou Thais por tentativa de homicídio doloso (quando existe intenção de matar). Caso a Justiça acate a denúncia, a dona de casa será julgada pelo tribunal do júri. Ela foi levada para a Cadeia Feminina de Votorantim. A defesa vai entrar com novo recurso.

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