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Passageiros enfrentaram filas e lentidão para conseguir embarcar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (18) por causa das mudanças estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na fiscalização de bagagens.

A fila para entrar na área do raio X chegou até o saguão do aeroporto no andar de baixo. Internautas em uma rede social afirmaram que a demora durou até duas horas. A região do check-in também ficou lotada de passageiros.

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Ao todo, cinco voos atrasaram e um foi cancelado. O fluxo de pessoas foi mais intenso das 6 horas até as 9 horas. No período, a previsão era de 63 decolagens no terminal da capital paulista.

Aeroportos de SP

Segundo a GRU Airport, empresa que administra o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, não houve filas grandes nem atrasos por causa das mudanças. Às 10 horas, o movimento era considerado "tranquilo".

No Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, não houve atrasos ou problemas, conforme a Infraero.

Brasília e Rio

No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, na capital federal, e no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro, o embarque de passageiros não foi afetado, informou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O que muda

A Anac determinou que, a partir desta segunda-feira, todo passageiro de voo doméstico, incluindo crianças, pode passar por revista física feita por um agente do mesmo sexo. O exame pode ser feito de forma aleatória em local público ou reservado, a critério do passageiro e de agentes, e com a presença de uma testemunha. Se o passageiro se recusar, o embarque poderá ser proibido.

Além disso, notebooks e outros dispositivos eletrônicos devem obrigatoriamente ser tirados de malas e mochilas. Bagagens de mão também podem ser abertas e inspecionadas no momento da passagem pela máquina de raio X.

Veja todas as mudanças nos procedimentos de inspeção na cartilha produzida pela Anac aqui.

Antecedência

A recomendação da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as companhias aéreas Avianca Brasil, Azul, Gol e Latam, é de que os passageiros se apresentem ao check-in do aeroporto pelo menos uma hora e meia antes do horário de decolagem - antes a orientação era de uma hora de antecedência.

Em nota, a associação ressalta que "os procedimentos de embarque para voos internacionais seguem inalterados em relação aos praticados atualmente, e a antecedência recomendada de apresentação para o check-in é de três horas contadas do momento da saída do voo".

A partir desta segunda-feira (18) a inspeção de bagagens e revista de passageiros nos aeroportos do país estão mais rigorosas. É que começam a valer as novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para garantir maior segurança dos passageiros. No Brasil, elas são normatizadas, segundo a Anac, pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil número 107, regra que dispõe sobre a segurança da aviação civil.

Entre as medidas, está a que prevê que todos os passageiros estarão sujeitos à revista física feita por agente do mesmo sexo. A revista poderá ocorrer de forma aleatória, mesmo sem o disparo do detector de metais. Ela tem que ser realizada em local público ou privado, a critério do revistado e do agente, e sempre na presença de uma testemunha.

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A norma diz ainda que o passageiro terá também que tirar computadores portáteis e outros dispositivos eletrônicos de dentro das malas e mochilas, como já vinha sendo cumprida em voos internacionais. Os passageiros também podem ter de abrir as bagagens de mão para que os agentes façam a inspeção dos objetos.

A Anac orienta os passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos uma hora e meia ou duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.

Veja aqui outras medidas da Anac que começam a valer a partir desta segunda feira.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos contratos de concessão dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, ambos no Estado de São Paulo. As taxas de Campinas terão aumento de 7,8873% e de 8,8437%. Já os valores em Guarulhos serão reajustados em 9,4369% e 8,8437%.

O reajuste abrange as tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia nos dois terminais. Com o aumento, as tarifas de embarque doméstico e internacional em Campinas, por exemplo, passarão para R$ 20,36 e R$ 36,02, respectivamente. Em Guarulhos, essas taxas serão de R$ 21,07 e R$ 37,29.

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De acordo com as decisões da Anac, publicadas no Diário Oficial da União (DOU), as concessionárias devem dar publicidade às novas tarifas, que poderão ser praticadas após 30 dias.

A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 7,8% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou nesta sexta-feira, 17, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o resultado, o setor aéreo brasileiro já registra dez meses consecutivos de retração. Nos cinco primeiros meses deste ano, a demanda doméstica acumula baixa de 6,6% frente igual etapa de 2015.

A oferta por transporte aéreo doméstico, por sua vez, diminuiu 8,2% em maio, em relação ao mesmo período do ano passado, na nona baixa sucessiva do indicador. No ano até agora, a oferta acumula redução de 5,7% ante janeiro a maio de 2015.

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Com um recuo da oferta mais acentuado que o da demanda, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras melhorou e ficou em 78,3% em maio de 2016, que representou alta de 0,3 ponto porcentual ante o reportado no mesmo mês do ano passado. No período de janeiro a maio de 2016, o aproveitamento doméstico foi de 79,4%, frente a 80,3% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 1%, destacou a Anac.

No total, as empresas aéreas nacionais transportaram um total de 6,9 milhões de passageiros pagos no mercado doméstico em maio, o que corresponde a uma queda de 10% em relação a maio de 2015, completando dez meses consecutivos de retração. No período de janeiro a maio de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a carga paga transportada no mercado doméstico foi de 27,4 mil toneladas em maio de 2016, o que representou redução de 13,4% com relação a maio de 2015. Nos cinco primeiros meses de 2016, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 7,9% em relação ao mesmo período de 2015, tendo atingido 132,2 mil toneladas.

Participação de mercado

A Gol liderou o mercado doméstico no mês passado, com uma participação, medida pelo indicador de demanda RPK, de 36,6%, acima dos 34,5% de sua principal concorrente, a TAM. A Gol registrou alta de 0,1% em sua participação de mercado, quando comparada com mesmo mês do ano anterior, enquanto a TAM teve queda de 4,5% neste indicador. A participação das demais empresas somadas foi de 29%, o que representou aumento de 5,8% em relação a maio de 2015.

A Anac destacou a evolução da Avianca, que apresentou crescimento de 18,9% em sua participação no mercado doméstico em maio de 2016, quando comparada com maio de 2015, passando de 9,4% para 11,2%. Já a Azul passou de 17%, em maio do ano passado, para 16,9%.

No mês passado, a Avianca foi a única companhia nacional a apresentar crescimento na demanda doméstica, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 9,6%. A Gol registrou uma queda de 7,7%, enquanto a TAM anotou uma baixa de 12%. Já a demanda na Azul caiu 8,2%.

No comparativo sobre a melhor taxa de aproveitamento doméstico, destaque para a TAM, que anotou um índice de 81,1% em maio. Avianca, Azul e Gol registraram aproveitamento de 79,2%, 78,5% e 75,8%, respectivamente. Destas empresas, TAM e Azul registraram elevação neste indicador em relação a maio de 2015, da ordem de 3,3% e 0,3%, respectivamente, enquanto na Gol houve queda de 1,2 ponto porcentual.

Internacional

Também em maio, as companhias aéreas brasileiras registraram um recuo de 12% na demanda por transporte internacional de passageiros, em relação ao mesmo mês de 2015, segundo a Anac. Com esse resultado, a demanda internacional registrou o terceiro mês consecutivo de queda, após período de 24 meses de crescimento, destacou a agência. No acumulado de janeiro a maio, a demanda internacional caiu 0,9% em relação ao mesmo período de 2015.

Já a oferta internacional de transporte internacional de passageiros diminuiu 4,8% em maio, na mesma comparação, na terceira baixa seguida após encerramento da sequência de 19 elevações consecutivas do indicador. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2016, a oferta internacional sofreu redução de 0,7%.

A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras foi de 76,2% em maio, o que corresponde a um recuo de 6,2 pontos porcentuais ante os 82,4% no mesmo mês de 2015. No período de janeiro a maio deste ano, porém, o aproveitamento internacional foi de 80,4%, em linha com os 80,5% anotados em igual etapa de 2015.

O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em maio atingiu 544,1 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 3,4%.

Distribuição

O mercado de voos internacionais operado por empresas brasileiras é atendido basicamente por TAM, Gol e Azul, sendo que a TAM responde pela maior fatia, de 79,6%. Mas a companhia apresentou ligeira queda de 0,8% de sua participação em maio, ante o mesmo mês de 2015, enquanto Gol e Azul avançaram 4% e 1,9%, respectivamente, para 12,6% e 7,8%.

As três empresas registraram queda na demanda por transporte aéreo internacional de passageiros no mês passado, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou a Anac. Na TAM o recuo foi da ordem de 12,7%, enquanto Azul anotou uma queda de 10,3%, e a Gol, de 8,4%.

Em termos de ocupação média em voos internacionais, destaque para a Azul, que anotou um indicador de 87,1% em maio, acima dos 76,8% da TAM e dos 67,6% da Gol.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que analisa um pedido da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa) para adiamento de parcelas das concessionárias de aeroportos. Na solicitação encaminhada à agência, a Aneaa justifica que "a ocorrência de significativas alterações das condições macroeconômicas e de outros fatores considerados imprevisíveis" resultaram em um saldo devedor de R$ 2,3 bilhões pelas concessionárias.

"A solicitação da Aneaa foi apresentada à Anac na última sexta-feira, 29, e se encontra em fase inicial de análise na agência, razão pela qual não há, no momento, nenhuma outra informação disponível", declarou a Anac, por meio de nota.

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O pedido, conforme informação divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, foi feito em nome das concessionárias que estão à frente dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília, Confins, Galeão e Natal.

Na tarde desta quarta, a diretoria da Anac votará a edição final dos editais dos próximos aeroportos que serão concedidos: Salvador, Fortaleza, Santa Catarina e Porto Alegre.

As mudanças propostas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são tímidas e não são suficientes para viabilizar a criação de uma empresa aérea low cost no Brasil, afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Na Europa, empresas low cost vendem passagens por 10 euros ou até mesmo 1 euro, mas o passageiro não tem direito a nada além de voar em segurança - precisa pagar para marcar assento, despachar mala e pelas refeições a bordo.

Para Sanovicz, a permissão às empresas para cobrar pelo despacho de bagagem é um avanço e vai permitir desagregar serviços. Ele usa um exemplo do ramo de alimentação para explicar a diferença do que acontecerá com o transporte aéreo. "É como se o McDonald’s só pudesse vender o 'combo' e fosse proibido de oferecer ao cliente só o sanduíche, sem batata frita e refrigerante."

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Estudos da entidade apontam que o custo de operar no Brasil é cerca de 25% maior do que o de operar no exterior. No Brasil, há cobrança de tributos estaduais sobre o combustível de aviação, uma distorção em relação ao que se pratica no mundo.

Há também regras trabalhistas, tributárias, de assistência ao passageiro, tarifas de conexão que encarecem a aviação brasileira, diz Sanovicz. "Tudo isso inviabiliza um serviço low cost no Brasil."

Abertura

O superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, diz que há estudos no governo de um pacote de medidas para reduzir o custo das empresas aéreas. Em março, o governo editou uma medida provisória que aumenta de 20% para 49% o limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas.

Catanant ressalta, no entanto, que as mudanças em discussão na Anac não são um pacote de socorro às empresas aéreas, que enfrentam uma grave crise econômica. "Discutimos esses aspectos desde 2013. É uma evolução da regulamentação para criar uma ambiente mais propício a oferta de novos serviços. As regras vão estar prontas, mas os investimentos virão quando o mercado entender que é o momento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As empresas aéreas consideram "tímidas" as propostas de Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de revisão das regulamentação do serviço de transporte aéreo. O presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, defende que a Anac regule apenas questões essenciais do serviço, como segurança e regularidade. A Abear pede também que as empresas não sejam oneradas por atrasos provocados por fatores climáticos.

As mudanças estão em discussão na Anac até o dia 2 de maio. Após o período de audiência pública, a Anac vai avaliar as sugestões e definir uma regra final.

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A proposta da Anac é que as empresas paguem pela assistência aos passageiros por até 24 horas. "(A proposta) visa a promover um apoio mínimo ao consumidor que se encontra no aeroporto. Dessa forma, não se deixa o consumidor desamparado e nem se ignora a quebra do nexo de causalidade da responsabilidade civil decorrente de força maior", afirmou a Anac, em comunicado.

Já as empresas pedem a adoção do padrão internacional. Nos EUA, elas não precisam arcar com custos de alimentação e hospedagem para os passageiros em caso de atrasos de voo por razões climáticas. "O que está em jogo é eliminar obrigatoriedades que tornam a aviação brasileira diferente do resto do mundo", disse Sanovicz.

No Brasil, a assistência ao passageiro custa R$ 50 milhões por ano às quatro maiores empresas - TAM, Gol, Azul e Avianca. "Menos de 20% dos atrasos são provocados por falhas das empresas, e 80% vêm de fatores externos a elas", disse Sanovicz.

Segundo ele, a mudança promoveria uma desoneração no custo das empresas. No curto prazo, ela seria usada para compensar as perdas bilionárias do setor nos últimos anos. "Mas, aos poucos, a tendência é que essa economia seja repassada integralmente aos passageiros. É o que mostra a experiência internacional", disse.

Bagagem

A Abear também criticou o prazo proposto pela Anac para acabar com a franquia de bagagem, medida que entraria em vigor apenas em 2018. "Hoje não podemos oferecer um serviço low cost (baixo custo). É como se o McDonald’s não pudesse vender o sanduíche sozinho, só um combo", disse Sanovicz. A Anac afirma que a retirada da franquia foi proposta "da maneira mais branda possível, facilitando a aceitação da inovação" pelo passageiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na segunda-feira (21) que o avião experimental de Roger Agnelli, ex-presidente da mineradora Vale, não tinha permissão para sobrevoar áreas densamente povoadas, como é o caso do entorno do aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

O empresário e outras seis pessoas morreram após queda do avião, às 15h23 do sábado (19), em uma casa próxima do local, pouco depois da decolagem. "A Agência esclarece que a aeronave não poderia sobrevoar áreas densamente povoadas, por se tratar de aeronave experimental sem autorização específica", afirma a nota da Anac.

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Conforme mostrou a reportagem, a categoria experimental em que se enquadrava o avião usado pelo ex-presidente da Vale deveria seguir restrições definidas pela Anac. O equipamento, modelo CA-9, foi fabricado em 2012, tinha capacidade para sete passageiros e estava no nome de Agnelli como proprietário e operador. Por ser experimental, a caixa-preta não era obrigatória. "Pelo mesmo motivo, toda a operação da aeronave é sob conta e risco do proprietário e do piloto", diz a agência.

A Anac divulgou ainda que não recebeu confirmação oficial sobre se o comandante Paulo Roberto Bau, que também morreu no acidente, era o piloto em comando do voo. "Essa informação deve ser checada com a Polícia Civil ou com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)." A reportagem procurou a assessoria da família Agnelli, mas não obteve reposta.

Regras

Embora o Código Brasileiro de Aeronáutica estabeleça que todas as aeronaves devem ser certificadas, a legislação permite o uso de modelos considerados amadores, que recebem autorização para voar sem a necessidade de atender aos requisitos para a homologação aeronáutica. Esses aparelhos podem até usar peças genéricas e usadas - que custam até 10% do valor das oficiais -, sem controle sobre a manutenção, que fica a cargo dos donos.

O uso desses "protótipos" tem sido questionado por especialistas pela suposta falta de segurança. O professor de Engenharia Aeronáutica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Cláudio Jorge Pinto Alves, também especialista em infraestrutura aeroviária, disse que os aviões experimentais não devem ser vendidos comercialmente. "Para que isso fosse feito, os aviões precisariam passar por todas as baterias de testes e obter uma certificação da Anac, autorizando a venda. Mas se isso fosse feito, as aeronaves deixariam de ser experimentais e o preço aumentaria", afirmou.

Segundo ele, aviões como o do ex-presidente da Vale têm sido usados da mesma forma que outros modelos comerciais. "Muita gente compra a aeronave porque é mais barata, não tomando conhecimento do risco que está correndo."

Acidentes

Levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que pelo menos uma aeronave experimental sofre acidente por mês no Brasil. Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontam que houve 135 acidentes com aeronaves experimentais entre 2005 e 2014. Destes, 56 foram fatais e resultaram em 82 mortes. Os números foram compilados em dezembro do ano passado e são os mais recentes disponíveis.

De acordo com informações disponíveis no site da Anac, este tipo de aeronave representa praticamente um quarto de todas as 21.789 existentes no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), ou 5.158. Em 2008, eram apenas 3.376 experimentais.

Apuração

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as responsabilidades do acidente. O delegado Marcio Martins Mathias, titular do 13º DP (Casa Verde), informou que o caso foi registrado como homicídio culposo e dano. "Serão apuradas as causas do acidente. Se houve negligência, imprudência, imperícia, enfim, todas as hipóteses serão investigadas", disse.

O proprietário da residência atingida pelo monomotor prestou depoimento ontem. Nos próximos dias, serão chamados para prestar depoimento funcionários do Campo de Marte e também familiares de Agnelli. Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local logo depois da queda do monomotor. (Colaboraram Alexandre Hisayasu e Rafael Italiani)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As normas de extravio de bagagem devem ficar mais favoráveis ao consumidor no fim deste ano, segundo proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os passageiros que tiverem bagagens extraviadas por companhias aéreas em voos domésticos terão direito a uma indenização imediata.

Para voos domésticos, o valor corresponde a 100 unidades de direito especial de saque (DES), cesta de moedas internacionais que, na cotação de ontem, estava em R$ 5,15, segundo a Anac. Nesse caso, a indenização do consumidor seria de R$ 515,00. O prazo de restituição de bagagem será reduzido de 30 para 7 dias.

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Se houver extravio de bagagem em voos internacionais, a companhia será obrigada e reembolsar despesas de até 1.131 DES, a ser pago em até 14 dias. Na cotação de ontem, o consumidor receberia até R$ 5.800,00.

De acordo com o superintendente da Anac, Ricardo Catanant, extravio de bagagem é uma das principais causas de judicialização no setor aéreo, e essas mudanças têm o objetivo de reduzir essas disputas.

Para os consumidores que despacharem bens de valor, bastará declará-los para ter direito a uma indenização integral e mais ágil em caso de perda. "Provar o que se perdeu é muito difícil. Por isso, o passageiro que queira transportar bens acima de determinado valor poderá declarar. A empresa poderá exigir que o passageiro abra a mala e poderá cobrar um valor adicional ou seguro para transportar", afirmou o superintendente.

Outras regras propostas pela Anac favorecem o consumidor, principalmente no que diz respeito à compra de passagens. O preço final da passagem deverá ser informado já na oferta, em moeda nacional, incluindo taxas de embarque e conexão, regras de cancelamento e alteração, tempo de escala e conexão, eventuais trocas de aeroportos, franquia de bagagem e taxas de excesso de bagagem. Nenhum serviço adicional poderá ser pré-selecionado pela companhia no momento da compra.

Pela primeira vez, as empresas poderão oferecer bilhetes cuja titularidade possa ser transferida, porém, mediante pagamento. Essa limitação existia para evitar o mercado secundário de passagens aéreas, ou seja, atravessadores que adquirissem passagens promocionais e revendessem para o consumidor final a preços mais altos.

O consumidor poderá desistir de uma passagem em até 24 horas após a compra, desde que essa desistência também ocorra até sete dias antes da data do voo. Não será preciso apresentar motivos. "Isso é um incentivo à concorrência. Se você comprar uma passagem durante o dia e encontrar uma mais barata em seguida, você devolve", disse o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.

O consumidor poderá ser indenizado em caso de preterição, como overbooking ou excesso de peso na aeronave. Os passageiros que aceitarem a proposta da empresa para desistência de voo terão direito a pagamento de 150 unidades de DES em caso de voos nacionais e de 400 unidades de DES para internacionais, além de direito a reacomodação e hospedagem. Na cotação de hoje, seriam R$ 772,50 em voos domésticos e R$ 2.060,00 em internacionais. Atualmente, as empresas são livres para oferecer o que quiserem e cabe ao consumidor exigir uma compensação.

Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à assistência material ao consumidor por motivos de força maior, como nevascas, por exemplo. Atualmente, as empresas são obrigadas a fornecer alimentação e hospedagem para o passageiro de forma escalonada, no decorrer de horas, até que a situação seja resolvida no aeroporto de origem ou destino. A proposta da Anac é que esse prazo seja limitado a 24 horas.

"Esse é um ponto de bastante insistência das empresas. Trazemos para reflexão se isso não deveria ser suspenso em caso de força maior e circunstância extraordinária", disse o superintendente.

Se o consumidor entrar em contato com a companhia aérea até duas horas antes do primeiro voo, as empresas não poderão cancelar trechos de retorno. Isso acontece quando o consumidor compra um trecho de ida e volta e não utiliza a ida. Porém, a Anac frisa que o passageiro terá que avisar a companhia para ter esse direito.

O prazo de reembolso ou estorno de passagens será reduzido de 30 para 7 dias, exceto em caso de atraso, cancelamento e preterição, que serão imediatos. Também será possível corrigir o nome do consumidor no bilhete aéreo sem custo, desde que antes do check-in. Isso visa corrigir problemas de digitação na compra pela internet e pelo telefone.

Se a empresa tiver que alterar o voo em um período superior a 15 minutos do horário previsto, deverá reembolsar ou reacomodar o passageiro. Isso será válido apenas em casos de alterações programadas e já de conhecimento da companhia, como de reforma da pista do aeroporto, por exemplo.

As passagens aéreas terão um prazo de validade que se encerra na data do voo, exceto aquelas adquiridas sem data marcada, que permanecerão com um ano de validade.

Será proibido que as empresas apliquem multas por cancelamento ou alterações superiores ao valor do bilhete ou aplicar multas de forma cumulativa. As companhias poderão oferecer passagens mais caras com multa máxima de 5% para reembolso. Atualmente, a regra é de 10%.

As regras serão válidas apenas nos aeroportos do País. Caso alguma dessas situações ocorra com voos de companhias aéreas nacionais e que atuem no exterior, o consumidor estará sujeito às normas do país em que estiver.

As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e ainda terão que passar pelo crivo da diretoria da Anac. A previsão da agência é que entrem em vigor em outubro deste ano.

Os brasileiros terão que pagar para despachar malas em voos nacionais e internacionais a partir de 2018, mas poderão levar bagagens de mão maiores até o fim deste ano. Essa é uma das principais mudanças presentes na proposta de revisão das condições gerais de transporte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As normas entrarão em audiência pública nos próximos dias e terão que ser aprovadas pela diretoria do órgão. A previsão é de que entrem em vigor em outubro.

Atualmente, os brasileiros podem levar bagagens de mão com até 5 quilos. Em voos domésticos, é permitido levar uma mala com até 23kg e, em internacionais, duas com até 32kg.

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Na proposta da Anac, a partir de outubro deste ano, a franquia de bagagem de mão passaria a ser de, no mínimo, 10kg, desde que com volume adequado para os compartimentos superiores. Em voos domésticos, a regra para despachar malas não sofreria alteração, enquanto em internacionais ainda seria possível despachar duas malas, porém, com até 23kg.

Em outubro de 2017, a regra para voos internacionais mudaria para apenas uma mala com até 23 kg e a de voos domésticos permaneceria a mesma. Já em outubro de 2018, não haveria mais franquia de bagagem e o despacho poderá ser cobrado por todas as companhias aéreas.

Para o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, a proposta não reduz os direitos dos passageiros, mas apenas torna mais claro o modelo de negócios do setor aéreo, que já embute esse custo na passagem aérea. "É uma ilusão o passageiro achar que é vantagem ter franquia", afirmou.

Segundo ele, para os consumidores que viajam apenas com bagagens de mão, será possível economizar. "Estamos permitindo um aumento da concorrência entre si. As empresas podem aumentar a qualidade ou diminuir o preço das passagens."

Na avaliação de Guaranys, a franquia de bagagem no País é uma das principais barreiras à entrada de companhias com modelo de operação "low cost" (custo baixo) como Ryanair, Easyjet e Jetblue, que atuam nos Estados Unidos e na Europa. Essas empresas praticam uma política de preços bastante agressiva, mas cobram por qualquer serviço extra, como o despacho de bagagens.

Ele destacou ainda que o setor aéreo enfrenta um cenário de aumento de custos, principalmente devido à desvalorização do real frente ao dólar, e um momento econômico desfavorável, com a recessão econômica no País.

"Essa iniciativa faz parte da política que discutimos sobre o que podemos fazer para incentivar empresas low cost no Brasil, pacificar conflitos, organizar direitos e obrigações e reduzir custos", disse o diretor-presidente.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) bloqueou um helicóptero de Neymar no valor de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões). A aeronave, registrada em nome de uma de suas empresas, foi comprada pelo jogador em 2013 e não estava na lista de bens e propriedades congeladas pela 7ª Vara Federal de Santos no dia 15 de fevereiro.

Em termos práticos, a exemplo do que aconteceu com os bens bloqueados anteriormente, Neymar poderá utilizar a aeronave normalmente, mas não poderá comercializá-la. Os advogados do jogador informaram que vão recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

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Um dos bens de maior destaque de Neymar é o seu jatinho personalizado, que foi congelado pela Justiça após ofício enviado pela 7ª Vara Federal de Santos.

No início do mês, a Justiça Federal manteve a decisão provisória de bloquear R$ 188 milhões de bens do atacante Neymar, de seus pais, Neymar da Silva e Nadine da Silva Santos, e das empresas Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens Participações e Investimentos.

O bloqueio foi feito a partir de um pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional que suspeita de sonegação de impostos de 2011 a 2013, período em que ainda defendia o Santos. Segundo a Receita Federal, Neymar deixou de pagar R$ 63,6 milhões, referentes a direitos de imagem.

O órgão avalia que os rendimentos eram de natureza salarial, o que significaria uma tributação maior. O valor inicial foi reajustado por causa de uma multa de 150% em decorrência da denúncia tributária e dos juros e subiu para R$ 192 milhões. A sentença cabe recurso da defesa do jogador.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou no Diário Oficial da União (DOU) que a classificação dos aeródromos civis públicos para fins de aplicação do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 107 está disponível em seu site. De acordo com a publicação, os terminais que não estiverem listados no documento ficam enquadrados na 'Classe AD'. A classificação dos aeroportos pode ser consultada nos endereços eletrônicos www.anac.gov.br/transparencia/bps.asp e www.anac.gov.br/legislação.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou processos administrativos para apurar supostas irregularidades cometidas por duas escolas de samba do Grupo Especial do carnaval que desfilaram na Marquês da Sapucaí, no Rio. A Beija-Flor de Nilópolis foi notificada por uso de drone não autorizado e a Portela, pelo lançamento de paraquedistas.

Durante o desfile da Beija-Flor, na noite de domingo, 7, um drone foi usado no apoio técnico, mas, como o uso do equipamento pela escola não foi solicitado à Anac, a agência vai abrir processo administrativo contra a escola. A Beija-Flor e o operador responsável pelos equipamentos serão ouvidos.

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A operação desses equipamentos sem o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) e em áreas densamente povoadas é proibida pela Anac. O infrator estará ainda sujeito a ações de responsabilidade civil e penal.

Paralelamente, outro processo administrativo foi aberto para apurar as condições em que foi feito o lançamento dos paraquedistas durante o desfile da Portela, na segunda-feira, 9. O piloto em comando deve possuir habilitação e verificar a capacidade da aeronave usada, além de atender aos requisitos específicos para o salto em período noturno, entre outros fatores.

Além disso, deve informar ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica, sobre a ocorrência do procedimento para que seja expedido um comunicado de voo.

A atividade de lançamento de paraquedistas é exclusiva de empresas de táxi-aéreo ou operadores privados formalmente vinculados a clubes ou entidades aerodesportivas, executando, neste caso, atividade aérea não remunerada.

Ano passado

No carnaval de 2015, a Anac notificou a Portela pelo uso de drones no desfile sem a autorização devida e também abriu apuração para verificar em que condições foi realizado o lançamento dos paraquedistas na avenida. Os processos estão em curso na agência. Neste ano, o desfile da Portela também contou com um drone, mas a escola pediu autorização, que foi concedida.

As empresas aéreas brasileiras perderam R$ 1,65 bilhão em 2014, no quarto ano consecutivo de prejuízos registrado pelo setor. Os dados constam no Anuário do Transporte Aéreo, divulgados no último dia 31 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As informações financeiras das quatro maiores empresas aéreas brasileiras apontam que os balanços de 2015 deverão fechar com perdas ainda maiores - juntas, TAM, Gol, Azul e Avianca tiveram prejuízo líquido de cerca de R$ 3,7 bilhões entre janeiro e setembro de 2015. Desde 2011, as perdas acumuladas pelas companhias aéreas somam cerca de R$ 13 bilhões.

Das sete empresas que informaram seus dados econômicos para a Anac em 2014 -TAM, Gol, Azul, Avianca, Passaredo e as cargueiras Total e TAM Cargo (antiga ABSA)- apenas a Azul e as duas cargueiras encerram 2014 com lucro. Os maiores prejuízos foram registrados por Gol e TAM, que perderam, respectivamente, R$ 1,09 bilhão e R$ 674 milhões em 2014, segundo dados da Anac.

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A agência divulgou dados preliminares do balanço dos nove primeiros meses de 2015 apenas das quatro maiores empresas aéreas. Juntas, essas empresas perderam R$ 3,7 bilhões, mais do que o triplo do prejuízo acumulado por elas no mesmo período de 2014 e número que supera o prejuízo recorde registrado pelo setor inteiro em todo o ano fiscal de 2012, de R$ 3,63 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2014, divulgado nesta quinta-feira (31), apresentou um número histórico para o transporte aéreo brasileiro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão responsável pelo levantamento, 117 milhões de passageiros foram transportados no ano passado, o que representa o maior número da história da aviação nacional. Diante do resultado, a ANAC registrou um acréscimo de quase 70 milhões de usuários nos últimos dez anos.

Segundo o Anuário, dos 117 milhões de passageiros transportados, quase 96 milhões de pessoas usaram voos domésticos e mais de 21 milhões utilizaram viagens internacionais. O levantamento também mostrou que o número de passageiros pagos transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil mais do que dobrou em dez anos: passou de 26,8 em 2005 para 58,7 em 2014. Foto a seguir é do Aeroporto Internacional de Brasília, registrada por Wilson Dias, da Agência Brasil.

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Outro registro histórico diz respeito à demanda doméstica. Ela apresentou alta de quase 6% em 2014, em comparação com 2013, e alcançou seu maior nível nos últimos dez anos. Em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), no período de 2005 a 2014, a demanda mais que duplicou, com uma alta de 162,5% e crescimento médio de 11,3% anualmente.

Ainda de acordo com o Anuário, houve redução média de 4,5% nas tarifas áreas domésticas de 2014, na comparação com 2013. Em termos reais, a apuração foi R$ 332,08. O levantamento também aponta que, nos últimos dez anos, o custo do quilômetro voado caiu a menos da metade, com redução de 61%. No ano passado, a cada 100 bilhetes de passagem área doméstica, 12 foram vendidos ao público adulto com tarifas aéreas menores que R$ 100. Ainda sobre essa média de 100 bilhetes comercializados, quase 60% fora comercializados a quantias abaixo de R$ 300.

O estado do Amapá foi o que apresentou a menor Tarifa Aérea Média Doméstica em 2014 entre as 27 unidades da federação: R$ 270,24. Segundo o Anuário, as viagens com origem ou destino na Paraíba, no Nordeste brasileiro, apresentaram o menor valor por quilômetro voado: R$ 0,217. Já Pernambuco, nesse mesmo contexto, teve um valor de R$ 0,235. Confira o estudo completo.    

 

A demanda doméstica de passageiros no setor aéreo registrou queda de 7,5% em novembro em relação ao mesmo mês de 2014, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esse é o quarto mês consecutivo de queda da demanda, após 22 meses de crescimento. Já a oferta registrou redução de 3,6% no mesmo período. Com o resultado do mês, a demanda doméstica acumula alta de 1,7% no ano e a oferta, aumento de 1,5%.

"Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em novembro de 2015, quando comparada com o mesmo mês de 2014, da ordem de 16%. Azul, Gol e TAM registram retração de 4,5%, 10,8% e 11,9%, respectivamente", destacou a Anac, em comunicado.

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O número de passageiros no mercado doméstico em novembro atingiu 7,6 milhões, queda de 7,4% na relação anual. De janeiro a novembro, a quantidade de passageiros domésticos transportados teve crescimento de 0,8%, na mesma base de comparação.

De acordo com a Anac, a taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras em novembro foi de 77,9%, queda de 4% em relação ao mesmo mês de 2014. No acumulado de janeiro a novembro, o aproveitamento doméstico foi de 79,8%, alta de 0,3% ante o mesmo intervalo de 2014.

TAM e Gol lideraram o mercado doméstico em novembro de 2015, com participações de 36,7% e 34,9%, respectivamente. A TAM registrou queda de 4,8% em sua participação de mercado, enquanto a Gol teve redução de 3,5% neste indicador. A participação das demais empresas somadas foi de 28,5%.

Internacional

A demanda internacional de passageiros das aéreas brasileiras em novembro subiu pelo 21º mês consecutivo, com aumento de 8,5%. Já a oferta internacional registrou o 16º mês consecutivo de expansão, com alta de 10,6% na comparação anual.

"Tanto a demanda quanto a oferta internacional foram recorde para o mês de novembro nos últimos dez anos", destacou a Anac. No acumulado de janeiro a novembro de 2015, a demanda internacional aumentou 14,25% em relação ao mesmo período de 2014, enquanto a oferta internacional cresceu de 16,1% no período.

A TAM registrou alta de 3% na demanda por transporte aéreo internacional de passageiros em novembro, enquanto o indicador da Gol registrou queda de 12,4%. Na participação de mercado, a TAM se manteve na liderança, com 79,9% - a Gol obteve 12,7% e a Azul registrou 7,3%. A TAM registrou queda de 5% na sua participação no mercado internacional em novembro, e a Gol caiu 19,3% no mesmo período.

O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em novembro atingiu 573,1 mil, com aumento de 8,6% em relação ao mesmo mês de 2014. Conforme a Anac, trata-se da maior quantidade de passageiros transportados em voos internacionais por empresas brasileiras registrada para o mês nos últimos dez anos.

A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos internacionais das empresas brasileiras caiu 1,9% em novembro de 2015 quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, ficando em 79,2%.

Em período de crise econômica e diante de previsões negativas para o próximo ano, passar em um concurso público pode ser uma boa saída para a falta de dinheiro. É por isso que mais uma oportunidade de estabilidade financeira teve edital de abertura publicado nesta segunda-feira (7). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizará processo seletivo com 150 vagas para candidatos de níveis médio e superior. 

Segundo o edital publicado no Diário Oficial da União (DOU), as remunerações salariais para os aprovados, a depender do cargo almejado, variam de 5.689,52 a R$ 11.071,29. Entre as funções disponíveis estão analista administrativo, especialista em regulação de aviação civil, técnico em regulação de aviação e técnico administrativo.

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As inscrições para o concurso poderão ser feitas de 14 de dezembro a 4 de janeiro, através do endereço virtual da organização do certame. As taxas de participação custam R$ 90 e R$ 150, conforme o cargo almejado.

Provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos, além de avaliação discursiva, de títulos e curso de formação estão previstos durante o processo seletivo. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser conseguidos no Diário Oficial da União.

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou nesta quarta-feira (2) uma proposta de regulamentação para drones - tecnicamente chamados de veículos aéreos não tripulados (vants). Entre as novas regras, que ainda vão receber sugestões da população, está a de que os drones deverão ficar a uma distância mínima de 30 metros de qualquer pessoa, a não ser que ela autorize o sobrevoo. Além disso, somente pilotos com licença e habilitação poderão operar aeronaves comerciais com mais de 150 quilos.

Haverá duas formas de regular o uso desse equipamento. A primeira delas será como aeromodelismo (uso recreativo) ou aeronave remotamente tripulada (uso comercial). No modelo comercial, os pilotos deverão ser maiores de 18 anos e a Anac vai exigir seguro com cobertura de danos a terceiros. Aeromodelos não terão necessidade de autorização para operar.

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A população poderá enviar contribuições à Anac até as 18h desta quinta-feira (3). As contribuições poderão ser enviadas para rpas@anac.gov.br. Os documentos relativos ao processo poderão ser consultados no sítio eletrônico da Agência (www.anac.gov.br, em Transparência, Audiências Públicas) ou aqui. No dia 11/09, de 10h às 13h, haverá sessão presencial sobre a minuta na sede da ANAC em Brasília (DF). 

As informações são do jornal da Anac e do jornal O Estado de S. Paulo.

Genro do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o advogado Ricardo Fenelon Junior teve o nome aprovado para ocupar um cargo na diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Durante a sabatina na Comissão de Infraestrutura, nenhum senador sequer questionou o parentesco. A indicação ainda terá de passar pelo crivo do plenário da Casa.

Fenelon recebeu o voto favorável de 19 dos 22 parlamentares presentes na comissão. O outro indicado, José Ricardo Botelho de Queiroz, teve um placar semelhante, com 20 votos a favor.

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Em sua exposição inicial, Fenelon procurou destacar que tem experiência na área e não mencionou o fato de ser genro do líder do PMDB. Ele leu um texto no qual elencou alguns pontos da sua trajetória profissional e acadêmica. Disse que teve a "honra" de trabalhar na Procuradoria da Anac, mas omitiu o fato de que a sua passagem pela agência foi como estagiário. Fenelon também destacou a atuação como mediador de conflito entre passageiros e companhias aéreas no aeroporto de Brasília.

Durante a sessão de perguntas, o senador Hélio José (PSD-DF) foi o único que mencionou as críticas que Fenelon vinha sofrendo por ser genro de Eunício. Ele, no entanto, disse não concordar com elas. O advogado argumentou então que respeitava as críticas, mas que elas "não condiziam" com o seu currículo. "Eu tenho profundo respeito por todas essas manifestações, mas eu entendo que muitas dessas críticas não condizem com o meu currículo. Tanto a minha experiência na área quanto a minha formação acadêmica me habilitam para ter sido indicado para o cargo", afirmou.

O fato de Fenelon ser jovem - ele tem 28 anos - também foi relativizado pelos presentes. "A idade é um entusiasmo", disse o senador Vicentinho Alves (PR-TO).

No final, a sabatina parecia mais uma reunião entre amigos. O presidente da comissão, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse, sem conter o riso, que o colegiado havia recebido inúmeras perguntas de internautas, mas como muitas delas não iriam agradar os sabatinados, ele deixaria que os dois escolhessem quais gostariam de responder.

Nas últimas semanas, entidades de pilotos e servidores têm criticado o que chamaram de indicações políticas para a Anac. Em uma carta aberta ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Appa) pediu que a Casa rejeitasse os dois nomes sob o argumento de que eles não têm experiência nem conhecimentos técnicos sobre aviação.

Desde o agravamento da crise, a presidente Dilma Rousseff tem usado a distribuição de cargos do segundo escalão para agradar aliados e tentar garantir a fidelidade deles em votações importantes no Congresso.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas cobradas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, conforme decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU). O reajuste será de 7,5002% para sete tarifas, como taxas de embarque e de conexão, e de 8,8944% sobre outras taxas, como as tarifas de capatazia da carga importada e da carga importada em trânsito.

Com a decisão, a tarifa de embarque doméstico, por exemplo, custará R$ 19,01 e a de embarque internacional, R$ 33,64. A taxa de conexão, por passageiro, passará para R$ 8,75, tanto em voos nacionais quanto internacionais. Já a tarifa de pouso, por tonelada, será de R$ 5,9505 em voos domésticos e de R$ 15,8647 em voos internacionais.

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