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A partir de fevereiro, os Correios vão limitar o envio de pacotes com baterias e pilhas, mesmo que estejam dentro de aparelhos, em diferentes serviços e locais pelo Brasil. Segundo informações do UOL Tecnologia, a decisão é uma resposta a uma determinação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que proíbe o transporte de cargas perigosas a bordo de aviões civis desde julho de 2018.

O objetivo da Anac com a medida é limitar a postagem de equipamentos eletrônicos que possam colocar aeronaves em risco. A nova regra da estatal atinge as encomendas de dispositivos como smartphones, celulares e notebooks, que possuem baterias ou pilhas de lítio.

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A partir de 1º de fevereiro não será mais permitido o envio de pacotes com baterias e pilhas nas seguintes modalidades - Sedex 10 e 12, Sedex Nacional e alguns trechos específicos no Sedex Estadual. As baterias avulsas serão vetadas em qualquer hipótese, segundo a reportagem do UOL.

Aquelas incluídas em caixas com aparelhos eletrônicos também estão proibidas. A averiguação do conteúdo dos pacotes é feita no ato da postagem. Os serviços que continuarão realizando o envio de pacotes com pilhas e baterias a partir de fevereiro são o PAC, Sedex Hoje, Sedex Local, Sedex 10 Local e Sedex 12 Local.

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O Aeroporto Oscar Laranjeiras de Caruaru, Agreste de Pernambuco, foi interditado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (17). Consta em portaria que "a medida cautelar aplicada refere-se à Proibição de Operações de Pouco de aeronaves de asa fixa na pista de pouso e decolagem".

O documento afirma também que "a medida ora aplicada tem caráter provisório, sem prazo determinado, e será mantida até que o operador do aeródromo solicite a sua revogação e demonstre cumprimento das condições para reabertura definidas no parecer que fundamentou esta decisão", atenta a portaria de numero 2.881, de 13 de setembro de 2018.

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Por meio de nota, a prefeitura de Caruaru diz lamentar que o Aeroporto Oscar Laranjeiras tenha sido interditado e que a situação é "fruto de um descaso do Governo do Estado de Pernambuco, que deixou em situação de abandono o equipamento que é de sua responsabilidade".

A prefeitura ressalta ainda que cobrará do Estado as melhorias necessárias para que o aeroporto volte a funcionar e, assim, "beneficiar a população de Caruaru e região para o uso dessa ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento econômico e social do Agreste pernambucano", aponta a gestão municipal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou hoje (8) no Diário Oficial da União a autorização para o funcionamento da empresa aérea Norwegian Air em voos regulares no Brasil.

A empresa é terceira maior entre as de baixo custo que operam no continente europeu, conhecidas como low cost. De acordo com o despacho da Anac, a Norwegian vai operar em território nacional como empresa de serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal.

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A autorização tem efeito imediato. Esta é a primeira empresa com este perfil autorizada a operar voos regulares no Brasil.

A expectativa é que a empresa comece a operar voos internacionais entre Brasil e Europa a partir de janeiro de 2019. Também há a possibilidade de a empresa pedir a liberação de voos entre Brasil e Argentina, onde a Norwegian já opera atualmente.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aumentou o valor dos tetos das tarifas do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, localizado em Brasília. O reajuste atinge as tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia e será aplicado sob dois índices, de 5,1784% e 4,3911%, conforme o tipo de taxa.

Com o aumento, a tarifa de embarque ficará em R$ 29,49, para voos domésticos, e em R$ 52,18, para voos internacionais. Já a taxa de conexão será de R$ 9,99 tanto para viagens nacionais quanto ao exterior. A decisão está no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 24, e a concessionária poderá praticar os novos valores em 30 dias.

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O Aeroporto Internacional do Recife foi notificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por não ter cumprido itens do Plano de Ações e Correções (PAC). Em portaria, a Anac informa que o Aeroporto Internacional do Recife está proibido de aumentar o número de voos até o cumprimento das exigências de infraestrutura.

As exigências tratam de não conformidades na pista de pouso e decolagem e suas adjacências, áreas consideradas prioritárias para a segurança operacional. O caso tem sido denunciado pelo deputado federal Felipe Carreras (PSB), que até pouco tempo era secretário da pasta de Turismo, Lazer e Esportes de Pernambuco e tem criticado o modelo de privatização previsto para o aeroporto.

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O Aeroporto Internacional do Recife deve ser negociado junto com os aeroportos de Campina Grande, João Pessoa, Maceió, Juazeiro do Norte e Sergipe. Carreras alega que se for desta maneira haverá prejuízo na competitividade do equipamento recifense. O montante estimado para o equipamento pernambucano é de R$ 834 milhões, enquanto para o de Salvador, com estrutura semelhante, é de aproximadamente R$ 3 bilhões.

Um requerimento na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados foi aprovado convidando o Ministro dos Transportes, Valter Casimiro, para comparecer à Comissão. A finalidade é que o ministro explique este impedimento de receber novos voos e os motivos que levaram o Governo Federal a mudar e a forma de concessão dos terminais. A presença do ministro está confirmada para o dia 26 de maio, às 14h30.

Para Carreras, a privatização em lotes não tem base técnica e se trata de uma decisão política. "A Infraero não está mais interessada sequer na administração do terminal. Hoje, se conseguirmos um novo destino nacional ou internacional, ou mesmo se uma companhia quiser aumentar o número de frequências, estaremos impedidos devido a esta decisão da Anac. Desta forma, a tendência é que nosso Estado comece a perder competitividade antes mesmo da privatização. Não vamos pagar a conta dos outros cinco aeroportos deficitários", ele disse. O leilão dos aeroportos está previsto para o final deste ano.

Com informações da assessoria

Neste Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, nada mais oportuno que tratar de alguns direitos garantidos às pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA). Falo especificamente de um deles, desconhecido ainda por uma boa parcela da população.

Desde o ano de 2013, pessoas que têm TEA e também aqueles com síndrome de Down têm garantido ao seu acompanhante, durante viagens aéreas, passagem com preço reduzido. Mais detalhadamente, o passageiro acompanhante deve arcar apenas com valor igual ou inferior a 20% do custo total do bilhete aéreo adquirido pelo passageiro beneficiário.

Desde o ano de 2013, a Agência Nacional de Aviação Civil - Anac, através da resolução 280, de 11.07.13, garante o benefício.

Para desfrutar desse direito, o acompanhante deve ser maior de 18 (dezoito) anos e ter capacidade para prestar a assistência necessária ao passageiro com necessidades especiais e o requerimento deve ser feito diretamente à companhia aérea, através de um formulário próprio, chamado MEDIF (formulário de informações médicas).

Este formulário está disponível no site da maioria das empresas de aviação e deve ser preenchido pelo médico do paciente e, em seguida, protocolizado na Companhia, seguido do respectivo laudo médico.

A companhia que não respeitar esse direito estará sujeita ao pagamento de multas arbitradas pela Anac, que variam entre R$ 10 mil a R$ 25 mil, sem prejuízo das medidas judiciais cabíveis.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou três voos semanais da TAM entre o Brasil e a França e outros sete entre Brasil e Peru. As portarias com as autorizações estão publicadas na edição desta quinta-feira (15) do Diário Oficial da União (DOU). O aval, nos dois casos, é para a realização de serviços aéreos mistos.

Um levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostra um crescimento de 106% no número de mulheres com licenças ativas emitidas pela ANAC, excluindo a carreira de comissário de bordo que, historicamente, sempre teve mais profissionais do sexo femino. Entre 2015 e 2017, o número de mulheres com licença de piloto de avião (PPR) pulou de 297 para 470, aumento de 165% nessa categoria. O número de Pilotos Privados de Helicóptero (PPH) também é outra categoria que teve um aumento expressivo. Saiu de 47 em 2015 para 167 em 2017, ou 255% no período.

Outras categorias tiveram um crescimento menor, como as de Piloto de Linha Aérea - Avião (PLA) de 29 em 2015 para 41 em 2017 e Piloto de Linha Aérea - Helicóptero (PLH) de 14 para 22 no mesmo périodo. Ao todo, o Brasil possui 1.465 mulheres pilotos contra 46.556 profissionais masculinos. O número de mecâncias apresentou um crescimento de 30% nesta mesma época, passado de 179, em 2015, para 233, em 2017. Contudo, o número é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo masculino, 8092 em 2017. Já as comissárias de bordo dominam a categoria. No total, são 6.485 profissionais contra 3.335 homens.

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O levantamento é realizado a partir da extração das licenças ativas emitidas exclusivamente pela ANAC. A agência determina padrões para os profissionais da aviação civil que devem ser licenciados por meio de processos de formação prática e teórica. Para saber como se tornar um profissional da aviação civil, basta consultar o portal da ANAC.

A demanda por transporte aéreo doméstico (medida em passageiros-quilômetros pagos transportados, ou RPK) cresceu 5,7% em novembro ante igual período do ano passado, completando a nona alta consecutiva, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O volume de passageiros transportados pagos em voos domésticos chegou a 7,6 milhões, 5% acima do registrado em novembro de 2016.

Já a oferta de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) aumentou 3,3% em igual base de comparação, mantendo a tendência de crescimento pelo quinto mês consecutivo.

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Com isso, a taxa de ocupação dos voos domésticos alcançou 82,6% em novembro, o maior nível para o mês na série histórica, iniciada em 2000. Em relação ao anotado em novembro de 2016, houve alta de 2,3%.

No acumulado dos onze meses de 2017, a demanda aérea avançou 3%, enquanto a oferta se expandiu 1,2%, quando comparadas ao verificado a igual período do ano passado.

A Gol e a Latam permaneceram na liderança no mercado doméstico em novembro, com 36,5% e 32,9%, respectivamente, da demanda mensal. A Azul alcançou participação de 17,0% no período, enquanto a Avianca respondeu por 13,2%.

Por sua vez, o transporte doméstico de carga paga e correio alcançou 40,028 mil toneladas em novembro, correspondendo a uma alta de 7,6% ante igual mês de 2016. No acumulado do ano, o indicador registra crescimento de 1,2%.

Internacional

A demanda internacional das empresas brasileiras subiu 6,3% em novembro na comparação anual, representando a 14º alta consecutiva. Ao mesmo tempo, a oferta cresceu 9,6%, mantendo a tendência de elevação pelo 13º mês seguido. De acordo com a Anac, ambos os indicadores atingiram o maior nível para novembro desde o início da série histórica, em 2000.

Assim, a taxa de aproveitamento dos assentos em voos de empresas brasileiras no mercado internacional atingiu 82,4% no mês, 3,0% abaixo do verificado em novembro de 2016 - a quarta baixa consecutiva, após uma sequência de 14 meses de expansão.

No acumulado de janeiro a setembro de 2017, a demanda neste mercado cresceu 12,2% frente a igual período de 2016, enquanto a oferta aumentou 10,5%.

Com relação à participação do mercado internacional entre as aéreas brasileiras, a Avianca foi o destaque, tendo saltado de um share praticamente nulo até maio de 2017 para 6,1% em novembro. A Latam encerrou o mês com 71,2% de participação, enquanto a Azul obteve 11,9% e a Gol alcançou a fatia de 10,7% do total.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está com inscrições abertas para um novo processo seletivo destinado aos cargos de Examinadores de Pilotos. O edital foi divulgado no último dia 20 de novembro. No total, são 61 vagas destinadas para Examinadores de Helicópteros e de Aeronaves de Asa Fixa. As oportunidades estão espalhadas por várias cidades do Brasil: Belém-PA; Belo Horizonte-MG; Campinas-SP; Cuiabá-MT; Curitiba-PR; Fortaleza-CE; Goiânia-GO; Londrina-PR; Manaus-AM; Palmas-TO; Salvador-BA; Ribeirão Preto-SP; São Paulo-SP; Varginha-MG; Vitória-ES e Rio de Janeiro-RJ.

Os candidatos realizarão exames de proeficiência de pilotos, de acordo com os critérios da IS nº 00-002, dentro das prerrogativas e aeródromos especificados para a área de credenciamento em que foi aprovado. Um dos requisitos mínimos exigidos no edital é de que os candidatos deverão ter a Licença de Piloto de linha aérea de avião ou Licença de Piloto de linha aérea de helicóptero. 

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As inscrições podem ser realizadas até as 18h (horário de Brasília), do dia 11 de dezembro deste ano. Será necessário o preencimento do formulário disponível no edital ou no próprio site da Anac. Depois de preenchido, o formulário deverá ser enviado para o e-mail informado pela a Anac (credenciamento61@anac.gov.br).

O resultado da classificação virá depois de uma avaliação de títulos, no qual a pontuação será correspondente a soma dos documentos apresentados. Os candidatos classificados até o número equivalente de vagas serão convocados para o curso de formação, que será ministrado na sede da Anac, em Brasília, e terá a duração de 40 horas divididas em cinco dias úteis.

Ao fim do curso de formação, terá uma avaliação por escrito sobre os temas apresentados durante o período de aula, em que os aprovados no curso serão convocados para a realização do Treinamento Prático em Serviço - On The Job Training (OJT). O salário será de acordo com a especificação disponível no edital, enquanto a validade do processo seletivo será de 24 meses contados da publicação do resultado final da avaliação de títulos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou hoje o modelo de formulário necessário para que crianças até 12 anos viagem sem a companhia de pai ou responsável. A assinatura simples de um dos responsáveis legais e a presença de um maior de 18 anos dispensa o procedimento anterior que requeria uma autorização judicial.

De acordo com o órgão, o formulário pode ser impresso diretamente do site e serve também para viagens de trem, ônibus e navio. No preenchimento é preciso que o signatário informe RG, CPF, residência, telefone e grau de parentesco com o viajante. A ANAC adverte que cada formulário serve apenas para um trecho da viagem (ida ou volta).

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Para as viagens internacionais continua valendo a regra anterior: fica dispensada a autorização para os casos em que os dois pais estejam presentes; quando um deles for o acompanhante, o outro deverá levar os documentos e assinar uma autorização que, caso não tenha prazo estipulado vale, automaticamente, por dois anos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a autoridade de aviação chinesa assinaram, nesta quarta-feira (13), um memorando em que amplia o acordo de serviços aéreos entre os dois países.

Com esse novo acordo, não haverá mais restrições de rotas entre os países, o que vai permitir que as empresas aéreas que fazem os dois destinos ampliem seus serviços.

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“Os números mostram que a aviação civil entre os dois países tem um grande potencial e pode crescer ainda muito mais a partir de agora”, afirmou o diretor-presidente da Anac, José Ricardo Botelho.

Além disso, o memorando ampliou as condições para que empresas aéreas de outras nacionalidades, mas que operam nos dois países, consigam ampliar suas rotas entre esses dois destinos.

A combinação entre investimentos bilionários, dívida alta e uma expectativa de demanda que nem de longe se confirmou jogou os aeroportos licitados entre 2011 e 2013 numa grave crise financeira. Levantamento feito pelo Estado, com base em informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mostra que, em média, a demanda de passageiros está quase 30% abaixo do que era projetado na época dos leilões. Na prática, isso representa uma frustração de demanda que somava 32 milhões de passageiros no ano passado e que não viraram receita para as concessionárias.

Hoje os seis aeroportos concedidos - Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ), Confins (MG) e Natal (RN) - convivem com a ociosidade. Em alguns casos, esse indicador beira os 80%, como é o caso de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Em Viracopos, Confins e Galeão, a ociosidade supera os 50%. O cenário é difícil até mesmo nos dois maiores aeroportos do País. Em Guarulhos, os investimentos elevaram a capacidade para 50 milhões de passageiros, mas a movimentação foi de 36 milhões no ano passado; em Brasília, a capacidade é de 25 milhões para 18 milhões de passageiros.

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Especialistas afirmam que o cenário atual de demanda não era esperado nem no pior dos mundos. Na época dos leilões, o ambiente era de forte crescimento da economia, com as famílias viajando cada vez mais de avião dentro e fora do País. Pouco tempo antes, o Brasil havia enfrentado o chamado "caos aéreo", que revelou a carência de investimentos no setor e abriu espaço para a entrada da iniciativa privada. Nos leilões, o governo aproveitou para exigir pesadas quantias para modernizar e ampliar os terminais nacionais, e os investidores entraram no jogo, oferecendo ágios bilionários pelas concessões.

"Ninguém podia imaginar que o buraco seria tão grande", afirma Allemander Pereira, ex-diretor da Anac. Com a forte recessão econômica, a curva projetada foi ficando mais distante da realidade vivida nos aeroportos. As receitas caíram e provocaram um descompasso entre o caixa e as obrigações das concessionárias.

Nos leilões de licitação, os vencedores jogaram alto para arrematar as concessões e aceitaram pagar outorgas bilionárias ao governo. Teve ágio de até 673%, como foi o caso do Aeroporto de Brasília. No Galeão, a oferta foi menor, de 294%, mas o grupo se comprometeu a pagar R$ 19 bilhões, divididos em 24 anos, à União. Mas, com a mudança do cenário econômico, esses compromissos ficaram pesados demais para o tamanho do negócio. O resultado foi que quase todas as concessionárias atrasaram o pagamento da outorga por falta de caixa. Outras preferiram fazer o depósito em juízo até que algumas pendências sejam avaliadas pela Anac.

Devolução

Nesse ambiente, a concessionária de Viracopos, cuja movimentação está quase 40% abaixo da projetada na época do leilão, iniciou um processo de relicitação da concessão, ou seja, vai devolver o ativo ao governo para ser leiloado novamente. Com um sócio envolvido na Lava Jato e em recuperação judicial (a UTC), outro em recuperação extrajudicial (a Triunfo) e com problemas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a concessionária ficou sem caixa para pagar a outorga de 2016, de R$ 178 milhões - a Anac executou o seguro-garantia do aeroporto.

O Aeroporto do Galeão passou pelos mesmos problemas, mas conseguiu resolver os percalços, pelo menos, por enquanto. A chinesa HNA, sócia da Azul, comprou a participação da Odebrecht no grupo e aportou recursos para honrar os compromissos atrasados. A concessionária ficou alguns meses sem pagar a outorga de mais R$ 1 bilhão ao governo, mas acertou um acordo para o reperfilamento das parcelas. "Os sócios colocaram mais dinheiro e, assim, vamos antecipar o pagamento da outorga, que soma mais de R$ 3,5 bilhões", afirma o presidente da Riogaleão, Luiz Rocha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon Recife realiza uma ação educativa no Aeroporto Internacional dos Guararapes-Gilberto Freyre, na próxima sexta-feira (28), a partir das 8h, para orientar os consumidores sobre as novas determinações com relação à franquia de bagagem e prazos para reembolso. O órgão também analisará se as companhias estão cumprindo a legislação.

A ação terá a participação também da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Ministério Público de Pernambuco, Associação de Defesa e Cidadania do Consumidor de Pernambuco (Addecon), entre outras entidades. As mudanças ocorreram a partir da resolução 400/2016 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em vigor desde 14 de março.

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Segundo o novo secretário-executivo do Procon Recife, José Neves, o consumidor deve ficar atento às novas regras e, se for necessário, reclamar junto ao órgão. "O ideal é que o consumidor entre em contato primeiro com a companhia aérea. Caso não haja solução, ele deve procurar o Procon e a Anac", destaca.

Pelas novas regras, o limite máximo de bagagem de mão passou a ser de 10 kg (antes era de apenas 5 kg); e para a bagagem despachada, cada companhia aérea adotará seu limite de franquia e valores, ficando o consmidor livre para escolher a melhor opção. 

Outras mudanças - As companhias deverão fazer a devolução de bagagens extraviadas em até sete dias, em voos domésticos, ou em até 21 dias para os internacionais;

Se o passageiro estiver fora de seu domicílio na ocasião do extravio terá direito a receber da empresa aérea um ressarcimento por gastos emergenciais, pelo período em que estiver sem a bagagem. As empresas são responsáveis por definir a forma e os limites diários de ressarcimento;

Nos casos de violação ou danos nas bagagens, o passageiro pode reclamar em até sete dias após o desembarque;

O passageiro continua com direito a comunicação depois de uma hora de atraso e de alimentação após duas horas de atraso, bem como as seguintes alternativas, após quatro horas de atraso, à sua escolha: reacomodação, reembolso integral ou execução do serviço por outra modalidade de transporte.

O direito de assistência material (comunicação, alimentação e acomodação) não poderá ser suspenso em casos de força maior (como mau tempo que leve ao fechamento do aeroporto) ou caso fortuito.

Dirigíveis parecidos com o famoso Zeppelin vão voltar aos céus de várias regiões do País, desta vez transportando cargas como celulares, pás eólicas e torres de energia. A brasileira Airship, empresa do grupo Bertolini, um dos maiores do ramo de transporte, fez na segunda-feira, 24, em São Carlos (SP), o voo inaugural do primeiro dirigível tripulado fabricado na América Latina.

Ainda um protótipo, o ADB 3-X01, como é chamado o balão de 50 metros, foi concebido para transportar seis pessoas e cargas de até 1,5 tonelada. Em um ano, a empresa pretende lançar uma versão comercial, que terá a capacidade ampliada para carregar 3 toneladas.

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Em meados de 2019, será a vez do ADB-3-30, que terá 120 metros e poderá carregar até 30 toneladas - como comparação, o Boeing 747-8 mede 76 metros. Pelo menos cinco empresas privadas e duas estatais já estão negociando a compra ou locação das aeronaves, diz Paulo Caleffi, presidente da Airship.

Já há carta de intenção de parceria com a estatal Eletronorte, que entregou à Airship mais de R$ 3 milhões para apoiar o desenvolvimento de um dirigível para inspeção de linhas de alta tensão em locais de difícil acesso, como montanhas e florestas. Os Correios também pretendem utilizar as aeronaves para entregar encomendas.

Caleffi não revela nomes das empresas privadas interessadas no projeto, mas adianta o uso que elas pretendem dar ao dirigível, como retirada de madeira degradada das florestas, transporte e instalação de pás eólicas e transporte de produtos de tecnologia produzidos na Zona Franca de Manaus.

As Forças Armadas também poderão adaptar os dirigíveis para patrulhamento em fronteiras, por exemplo. O grupo não descarta usá-los em turismo e ações de marketing - a exemplo do que fez a Goodyear entre 1998 e 2006, quando seu blimp sobrevoava a capital paulista.

"Mas o maior objetivo é o transporte de cargas, principalmente na Região Amazônica, que carece de estradas", diz Irani Bertolini, dono do Grupo Bertolini. A empresa, com sede em Manaus (AM), atua na área de transporte rodoviário de soja e milho com mais de 2 mil caminhões e no fluvial com cerca de 230 balsas. O grupo também tem um estaleiro e uma fábrica de semirreboques, entre outros negócios, e emprega cerca de 5 mil funcionários.

Trajetória

Resultado de um projeto que começou a ser desenvolvido há 12 anos, a Airship inicialmente tinha a empreiteira Engevix como sócia. A empresa vendeu sua fatia de 50% aos Bertolinis em 2016, após ser envolvida na Operação Lava Jato.

O desenvolvimento do dirigível consumiu R$ 150 milhões, segundo Bertolini, sendo parte financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O executivo não informa os investimentos nos próximos passos do projeto. Segundo Caleffi, o grupo tem 71 fornecedores brasileiros, mas boa parte dos componentes ainda será importada.

O grupo aguarda homologação dos dirigíveis que serão comercializados pela Agência Nacional de Aviação (Anac), o que deve ocorrer em um ano. O protótipo será utilizado na escola de pilotos de dirigíveis criada pela empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Airship adquiriu tecnologia de empresas americanas para desenvolver o dirigível brasileiro. "Compramos e aperfeiçoamos, por isso há empresas do Canadá e do Alaska (EUA) querendo fazer parcerias conosco", diz Paulo Caleffi.

O grupo ainda não definiu preços de comercialização das aeronaves, mas, segundo o executivo, a de maior porte será produzida a um custo de US$ 20 milhões - o que ele diz ser metade do valor gasto do exterior. Já o dirigível de menor porte tem custo estimado de produção de US$ 12 milhões. O Brasil será o quinto País a produzir dirigíveis tripulados, após EUA, Alemanha, Inglaterra e China.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou o reajuste das tarifas de embarque para os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas. Em Guarulhos, o valor aumenta 3,16%, chegando ao teto de R$ 29,53 para voos domésticos. No aeroporto do interior paulista, o aumento será de 1,1%, com teto de R$ 27,97, para a mesma modalidade de embarque.

Em ambos os locais, os passageiros de voos internacionais pagam a tarifa de embarque, fixada em R$ 114,97, em Cumbica e R$ 112,19, em Viracopos, acrescido de US$ 18 (cerca de R$ 60), que é a taxa destinada ao Fundo Nacional de Aviação Civil, que cuida da infraestrutura de aeroportos e utiliza a verba na modernização do setor.

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Outros tributos que terão aumento são as tarifas de armazenagem e taxas alfandegárias para as cargas movimentadas nestes terminais. O reajuste tem como base o Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo IBGE e será de 3%.

Com isso, as tarifas têm as seguintes bases:

Guarulhos em São Paulo

Doméstico: R$ 29,53

Internacional: R$ 114,97

Viracopos interior de São Paulo

Doméstico: R$ 27,97

Internacional: R$ 112,19

Brasília, no Distrito Federal

Doméstico: R$ 27,79

Internacional: R$ 111,88

Galeão, no Rio de Janeiro

Doméstico: R$ 29,41

Internacional: R$ 114,79

Confins, em Minas Gerais

Doméstico: R$ 29,13

Internacional: R$ 114,28

São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte

Doméstico: R$ 21,74

Internacional: R$ 101,19

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos contratos de concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, ambos no Estado de São Paulo. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e abrange taxas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia.

Os novos valores poderão ser cobrados pelas concessionárias em 30 dias. Em Guarulhos, a taxa de embarque, por exemplo, ficará em R$ 29,53 para voos domésticos e R$ 52,27 para voos internacionais. Em Viracopos, essa taxa será de R$ 27,97 para voos domésticos e R$ 49,49 para voos internacionais.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou um relatório em que 65,4% dos brasileiros escolheram viajar de avião entre os estados, enquanto 34,6% preferiu fazer os trajetos de ônibus.

Em 2016, as viagens aéreas apresentaram aumento de 0,7% em relação a 2015, crescimento percebido anualmente desde 2007, quando 41,3% das viagens interestaduais eram aéreas, frente a 58,7% terrestres. 

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As informações referentes às viagens rodoviárias são provenientes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e refletem os passageiros que utilizaram o serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual.

O relatório completo pode ser acessado no site: http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/mercado-de-transporte-aereo/transporte-interestadual-de-passageiros-aereo-e-rodoviario

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas dos aeroportos de Galeão (RJ) e de Confins (MG), conforme decisões publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O aumento abrange as taxas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia.

Com o reajuste, a taxa de embarque doméstico no Galeão custará R$ 29,41 e a do internacional, R$ 52,09.

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Em Confins, essas taxas passaram para R$ 29,13 e R$ 51,58, respectivamente. As novas tarifas poderão ser praticadas pelas concessionárias daqui a 30 dias.

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