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Em 2019, o Brasil bateu o recorde de mortes em ações policiais ao atingir 6.375 assassinatos, equivalente a 2,9% de aumento. O 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado nesse domingo (18), ainda informa que oito em cada 10 vítimas eram negras, o que representa 79,1% dos assassinatos.

Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 99,2% das pessoas mortas por policiais são homens. Do total, 74,3% eram jovens de até 29 anos.

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Para realizar o comparativo, foram avaliadas as informações de 23 estados, exceto Acre, Amapá, Amazonas e Rio Grande do Norte. Apenas São Paulo e Rio de Janeiro são responsáveis por 42% da letalidade policial e elevam a média nacional para três homicídios por 100 mil habitantes. Já Pernambuco é um dos estados com menor taxa de mortalidade, com o índice de 0,8 por 100 mil habitantes.

Quando o policial é a vítima

Em relação aos agentes, o registro de mortes sofreu a queda de 44,3% por mil policiais na ativa. Em 2019 foram computadas as mortes de 172 civis e militares, ante 313 assassinatos em 2018. A pesquisa destaca que 64% das mortes ocorreram fora do serviço.

O perfil dos agentes do estado assassinados mostra que 99% eram homens, 65,1% eram negros, e 55,2% tinham entre 30 e 49 anos. Durante o ano passado, 146 agentes morreram em Pernambuco, enquanto 216 morreram em 2018.

Dados do Departamento Penitenciário Nacional, divulgados nesta segunda-feira (19) no 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mostram que a cada três presos em 2019, dois eram negros. Os negros representam 66,7% da população carcerária, estipulada em 755.274 reclusos no país. 

“As chances diferenciais a que negros estão submetidos socialmente e as condições de pobreza que enfrentam no cotidiano fazem com que se tornem os alvos preferenciais das políticas de encarceramento do país”, avalia o estudo.

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Os negros são a maioria - 66,7% - diante de 33,3% da população carcerária composta por brancos, amarelos e indígenas. “A taxa de variação nesse período [2005-2019] mostra o crescimento de 377,7% na população carcerária identificada pela raça/cor negra, valor bem superior à variação para os presos brancos, que foi de 239,5%”, informa o Anuário. A proporção de negros no cárcere cresceu 14% nos últimos 15 anos, enquanto a proporção de brancos sofreu ua queda de 19%.

Para os pesquisadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), “as chances diferenciais a que negros estão submetidos socialmente e as condições de pobreza que enfrentam no cotidiano fazem com que se tornem os alvos preferenciais das políticas de encarceramento do país”.

O levantamento do FBSP também destaca que 95,1% dos presos são homens, enquanto 4,9% são mulheres. Entretanto, nos últimos 11 anos houve um aumento de 70,9% de prisões do sexo feminino, alcançando a marca de 36.926 detentas.

A principal faixa etária nas prisões é a de 18 a 24 anos, equivalente a 26% do total de presos. Em seguida estão aqueles com idade entre 25 e 29, que representam 24% da população carcerária, segundo o estudo. "A população prisional do país segue um perfil muito semelhante aos das vítimas de homicídios", indica o Anuário.

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--> 13 crianças foram assassinadas por dia no Brasil em 2019

--> Por hora, três menores são vítimas de estupro no Brasil

Ao longo de 2019, pelo menos 70 crianças e adolescentes foram estuprados por dia no Brasil. Em linhas gerais, a estatística apresenta 25.984 menores vítimas de abuso sexual no ano passado. O levantamento apresentado nesse domingo (18) é resultado da parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Fundo das Nações unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, dos 25.984 das vítimas, 85% são do sexo feminino e 81,6% do total tem até 14 anos. Os crimes de abuso sexual se concentram em crianças mais novas, divididas em 38% contra menores até 9 anos, 44% entre 10 e 14 e 18% até os 19 anos.

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"A cada hora, três crianças sofrem esse tipo de violência. Durante os cinco dias em que o debate sobre a menina de 10 anos no ES ocupava a mídia, podemos estimar que pelo menos mais 350 crianças, na sua maioria meninas, estavam submetidas à mesma violência”, informa a pesquisa.

O anuário ainda destaca que 64% dos casos ocorrem durante os fins de semana, e percebeu que apenas 1% dos casos tem localização especificada. Apesar do pouco material de pesquisa, 64% dos crimes ocorreram dentro de casa, o que indica violência doméstica.

“Durante os cinco dias em que o debate sobre a menina de 10 anos no ES ocupava a mídia, podemos estimar que pelo menos mais 350 crianças, na sua maioria meninas, estavam submetidas à mesma violência”, comentou a pesquisadora associada Sofia Reinach ao recordar o caso em que o próprio tio foi responsável  pelo abuso.

A pesquisadora lamenta a falta de adesão das unidades federativas e de um sistema eficiente de registro desse tipo de crime para produzir um diagnóstico que exponha a real situação brasileira. Apenas 57% da população foi contemplada, pois só 12 estados (CE, DF, ES, MT, PA, PB, PR, RJ, RO, RR, RS, SP) repassaram as informações necessárias.

O maior índice de estupro contra menores ocorreu no Mato Grosso, 46,29 casos a cada 100 mil habitantes. Paraná (44,22) e Pará (34,58) dão continuidade às primeiras posições da lista.

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--> 13 crianças foram assassinadas por dia no Brasil em 2019

O 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesse domingo (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que 4.928 menores foram assassinados de forma violenta só no ano passado. A soma envolvendo crianças e jovens de até 19 anos representa 10% das mortes violentas no país em 2019, quando foram registrados 47.773 homicídios.

"[...] se episódios isolados impressionam, deveria causar choque que em 2019 foram quase 5 mil crianças e adolescentes mortos de forma violenta e intencional e quase 26 mil que sofreram estupro”, alertou o documento. Cerca de 91% das vítimas são meninos.

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Para pesquisadora associada Sofia Reinach os dados ainda são frágeis e precisam de uma coleta mais eficaz. Apenas 20 estados participaram do estudo, o que equivale a 83,56% da população brasileira.

Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Piauí, Rio Grande do Norte não repassaram as informações necessárias. Esta é a primeira vez que a temática foi abordada pelo Fórum, em parceria com o Fundo das Nações unidas para a Infância (Unicef).

Pernambuco é o segundo com mais casos

Os estados com maior índice de mortes violentas de crianças e adolescentes são Espírito Santo, com 6,79 homicídios a cada 100 mil habitantes, seguido por Pernambuco (6,22) e Sergipe (6,09). Jovens entre 15 e 19 representam 90% do total.

O Anuário também informa que os principais crimes envolvendo vítimas com até 9 anos, são assassinatos e lesão corporal seguida de morte. "Existe um pico de negligência e abandono na faixa etária dos bebês. Depois, com 5 e 6 anos, dá uma estabilizada", comenta Sofia.

A maioria das vítimas é negra

A criança negra é a principal vítima da violência e da criminalidade no Brasil. Casos como o de João Pedro Mattos, de 14 anos, Ágatha Vitória Félix, de 8, expõem a vulnerabilidade dos menores da periferia em ações da polícia. Cerca de 75% dos menores assassinados são negros, enquanto 22% são brancos e 3% foram considerados como ‘outros’.

O Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) divulgou na quinta-feira (15), na Casa da Mineração, o 8º Anuário Mineral Do Pará, que indica as ações resultantes e atividades que envolveram a área da mineração no ano de 2018. (Acesse aqui a página do anuário).

A edição digital do documento, que se encontra disponível em português e inglês, apresenta hiperlinks, gráficos e galerias de imagens que ilustram e esclarecem informações sobre as atividades desenvolvidas pelo ramo mineração. Por meio de cifras e percentuais, o Estado do Pará foi mostrado na vanguarda da produção do país e como um dos maiores centros mineradores do mundo.

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José Fernando Gomes Júnior, presidente do Simineral, anunciou que a formulação do anuário da mineração já não mais terá versões impressas, mas apenas digitais, para que haja uma maior facilidade na transmissão das informações nas mais diversas regiões do Pará. “A nossa ideia foi justamente essa, tornar cada vez mais acessível a informação para que a sociedade se aproprie disso“, declarou José Fernando.

O dirigente do Simineral frisou que há uma constante demanda por informações e disse que haverá o lançamento de um novo projeto que irá auxiliar o anuário no esclarecimento e repasse de dados. “Não vai precisar esperar 2020, estamos pensando e temos sido cobrados pela sociedade paraense de não esperar (mais) um ano. As informações estão acontecendo agora. Em breve, vamos lançar um novo produto e não vai esperar mais um ano, (mais) um anuário”, anunciou o representante do sindicato das mineradoras.

Segundo o 8º Anuário Mineral do Pará, o setor representa quase 90% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. O balanço apresenta o minério de ferro como o produto de maior importância. Além disso, relata que as mineradoras são responsáveis pelo emprego de 266 mil pessoas, direta e indiretamente. “O anuário é uma radiografia completa do setor mineral no Pará: empregos, impostos pagos, destino do minério e parcerias”, explicou José Fernando.

A edição aborda as negociações internacionais desenvolvidas com China, Malásia e Japão como as maiores em que o Estado do Pará está envolvido. “Esses (China, Malásia e Japão) são os três principais compradores. Quando você olha a China, todo ano ela diz que vai crescer 5%, 7%, até mais de 10%. A China crescendo é a locomotiva que leva os outros países junto. E o Pará, como um grande Estado que tem a mineração como sua vocação, acaba crescendo junto”, analisou a relação Pará-China, o líder sindical.

O presidente do Simineral citou a importância das parcerias com diversos setores, governamentais e privados, e de investimentos em novas infraestruturas, como os projetos da hidrovia do Tocantins e Pedral do Lourenço, ambos em Marabá. “O projeto está andando e deve ser licitado em breve. A licença ambiental está correndo para ser liberada para que possa ser possibilitada a licitação”, informou o presidente do Simineral sobre a hidrovia do Tocantins-Araguaia.

O anuário informa que as inovações tecnológicas interferem diretamente na produção minerária do estado do Pará, eliminando práticas danosas. Como exemplo foram citadas as estruturas da mina do Projeto Ferro Carajás S11D, da Vale. “Tudo de novo e tecnológico está acontecendo aqui. Se você pegar o S11D, é tudo por esteira e (há) também reaproveitamento de água. O S11D é um demonstração que a mineração vem evoluindo”, avaliou José Fernando. 

Por Wesley Lima. (Com apoio de Brenna Pardal).

 

O Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a Síria, país em guerra, em igual período. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (28), são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Foram 278.839 ocorrências de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenção policial no Brasil, de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, frente a 256.124 mortes violentas na Síria, entre março de 2011 a dezembro de 2015, de acordo com o Observatório de Direitos Humanos da Síria.

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“Enquanto o mundo está discutindo como evitar a tragédia que tem ocorrido em Alepo, em Damasco e várias outras cidades, no Brasil a gente faz de conta que o problema não existe. Ou, no fundo, a gente acha que é um problema é menor. Estamos revelando que a gente teima em não assumi-lo como prioridade nacional”, destacou o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Apenas em 2015, foram mortos violentamente e intencionalmente 58.383 brasileiros, resultado que representa uma pessoa assassinada no país a cada 9 minutos, ou cerca de 160 mortos por dia. Foram 28,6 pessoas vítimas a cada grupo de 100 mil brasileiros. No entanto, em comparação a 2014 (59.086), o número de mortes violentas sofreu redução de 1,2%. “A retração de 1,2% não deixa de ser uma retração, mas em um patamar muito elevado, é uma oscilação natural, de um número tão elevado assim”, ressaltou Lima.

Das 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015, 52.570 foram causadas por homicídios (queda de 1,7% em relação a 2014); 2.307 por latrocínios (aumento de 7,8%); 761 por lesão corporal seguida de morte (diminuição de 20,2%) e 3.345 por intervenção policial (elevação de 6,3%).

Estados

Sergipe, com 57,3 mortes violentas intencionais a cada grupo de 100 mil pessoas, é o estado mais violento do Brasil, seguido por Alagoas (50,8 mortes para cada grupo de 100 mil) e o Rio Grande do Norte (48,6). Os estados que registraram as menores taxas de mortes violentas intencionais foram São Paulo (11,7 a cada 100 mil pessoas), Santa Catarina (14,3) e Roraima (18,2).

“Os estados em que as mortes crescem, com exceção de Pernambuco, são os que não têm programa de redução de homicídios. Você percebe que quando há política pública, quando você prioriza o problema, são conseguidos alguns resultados positivos”, disse Lima.

As unidades da Federação que mais aumentaram o número de mortes violentas foram o Rio Grande do Norte (elevação de 39,1%), Amazonas (19,6%), e Sergipe (18,2%). Os que mais diminuíram foram Alagoas (queda de 20,8%), o Distrito Federal (-13%), e o Rio de Janeiro (-12,9%).

“Alagoas, estado que mais reduziu o número de mortes, é um caso muito interessante. É o único que tem um programa, em parceria inclusive com o governo federal, há alguns anos. Uma parceria que envolve não só a Força Nacional, mas outras dimensões de equipamentos. O estado que tem integração formal de diferentes entes da Federação é aquele que conseguiu reduzir com mais intensidade”, disse Lima.

De acordo com o diretor-presidente do fórum, a grande maioria dos oito estados que têm programas de redução de homicídios teve diminuição no número de mortes violentas: Alagoas (-20,8%), Bahia (-0,9%), Ceará (-9,2%), Distrito Federal (-13%), Espírito Santo (-10,7%), Pernambuco (+12,4%), Rio de Janeiro (-12,9%), e São Paulo (-11,4%).

Letalidade policial

De acordo com o anuário, a cada dia, pelo menos 9 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2015, resultando num total de 3.345 pessoas, ou uma taxa de 1,6 morte a cada grupo de 100 mil pessoas. O número é 6,3% superior ao registrado no ano anterior. São Paulo foi o estado com o maior número de pessoas mortas por policiais em 2015: 848. As maiores taxas de letalidade policial registradas no último ano foram nos estados do Amapá (5 para cada grupo de 100 mil pessoas), Rio de Janeiro (3,9) e de Alagoas (2,9). Considerando-se os números absolutos, São Paulo e o Rio de Janeiro concentram sozinhos 1.493 mortes decorrentes de intervenções policiais, ou 45% do total registrado no país.

A taxa brasileira de letalidade policial (1,6) supera a de países como Honduras (1,2) e África do Sul (1,1). “Isso demonstra um padrão de atuação que precisa ser revisto urgentemente. Esse padrão faz com que você tenha [no Brasil] o número de pessoas mortas por intervenção policial como o mais alto do mundo. Nossa taxa de letalidade policial é maior do que a de Honduras, que é considerado o país mais violento em termos proporcionais, em termos de taxa, do mundo”.

“Esse é um problema que continua muito sério no país e não está submetido especificamente à dimensão dessa nova realidade, seja a lei de terrorismo ou outras questões. Mas estamos com um problema muito agudo do padrão de trabalho das polícias”, destacou Lima.

O total de policiais vítimas de homicídios em serviço e fora do horário do expediente também é elevado no Brasil. Em 2015, foram mortos 393 policiais, 16 a menos do que no ano anterior. Proporcionalmente, os policiais brasileiros são três vezes mais assassinados fora do horário de trabalho do que no serviço: foram 103 mortos durante o expediente (crescimento de 30,4% em relação a 2014) e 290 fora (queda de 12,1% em relação a 2014), geralmente em situações de reação a roubo (latrocínio).

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que está em sua 10ª edição, será lançado no dia 3 de novembro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgaram, entre 2006 e 2015, um volume maior de ações do que nos 65 anos anteriores. A informação consta do levantamento inédito realizado pelo Anuário da Justiça Brasil, em sua 10.ª edição, que será publicada na próxima terça-feira, 26.

A publicação - que será lançada no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal - é uma produção da revista eletrônica Consultor Jurídico que conta rigorosamente a história da Justiça brasileira há 10 anos.

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O mapeamento revela que, nesses 10 anos, o Supremo julgou 1.041.829 processos. Em 2006, foram 110 mil ações, quase o mesmo tanto de 2015. O Superior Tribunal de Justiça chegou a 3.039.171 ações julgadas. Já o Tribunal Superior do Trabalho julgou 2.275.843 ações entre 2006 e 2015.

Outra constatação do Anuário Justiça Brasil é que, ao longo desses 10 anos, a taxa de renovação nas Cortes superiores - que mantêm quadro total de 93 ministros - foi de 84%.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2014, divulgado nesta quinta-feira (31), apresentou um número histórico para o transporte aéreo brasileiro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão responsável pelo levantamento, 117 milhões de passageiros foram transportados no ano passado, o que representa o maior número da história da aviação nacional. Diante do resultado, a ANAC registrou um acréscimo de quase 70 milhões de usuários nos últimos dez anos.

Segundo o Anuário, dos 117 milhões de passageiros transportados, quase 96 milhões de pessoas usaram voos domésticos e mais de 21 milhões utilizaram viagens internacionais. O levantamento também mostrou que o número de passageiros pagos transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no Brasil mais do que dobrou em dez anos: passou de 26,8 em 2005 para 58,7 em 2014. Foto a seguir é do Aeroporto Internacional de Brasília, registrada por Wilson Dias, da Agência Brasil.

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Outro registro histórico diz respeito à demanda doméstica. Ela apresentou alta de quase 6% em 2014, em comparação com 2013, e alcançou seu maior nível nos últimos dez anos. Em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), no período de 2005 a 2014, a demanda mais que duplicou, com uma alta de 162,5% e crescimento médio de 11,3% anualmente.

Ainda de acordo com o Anuário, houve redução média de 4,5% nas tarifas áreas domésticas de 2014, na comparação com 2013. Em termos reais, a apuração foi R$ 332,08. O levantamento também aponta que, nos últimos dez anos, o custo do quilômetro voado caiu a menos da metade, com redução de 61%. No ano passado, a cada 100 bilhetes de passagem área doméstica, 12 foram vendidos ao público adulto com tarifas aéreas menores que R$ 100. Ainda sobre essa média de 100 bilhetes comercializados, quase 60% fora comercializados a quantias abaixo de R$ 300.

O estado do Amapá foi o que apresentou a menor Tarifa Aérea Média Doméstica em 2014 entre as 27 unidades da federação: R$ 270,24. Segundo o Anuário, as viagens com origem ou destino na Paraíba, no Nordeste brasileiro, apresentaram o menor valor por quilômetro voado: R$ 0,217. Já Pernambuco, nesse mesmo contexto, teve um valor de R$ 0,235. Confira o estudo completo.    

 

Dados do 9º Anuário de Segurança Pública concluíram que Alagoas e Bahia são os Estados mais violentos do País. O primeiro lidera em número de mortes intencionais (homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e em confrontos com a polícia). Já no segundo estão concentrados os maiores registros de mortes em números absolutos, quando se considera o tamanho da população.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FSB) concluiu que, no Brasil, 160 pessoas morreram por dia de maneira violenta. As estatísticas mostram 2.208 mortes violentas em Alagoas no ano passado, uma média de 66,5 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 3,5% em relação a 2013. O Ceará ficou em segundo lugar, com taxa de 50,8 casos por 100 mil habitantes, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 50 mortes por 100 mil.

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Em números absolutos, a Bahia lidera. Foram 6.265 mortes em 2014, ante 6.026 no ano anterior. A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes ficou em 41,4. No Rio, Estado que ficou em segundo lugar, houve 5.719 mortes violentas, uma taxa de 34,7. São Paulo, o terceiro colocado, registrou 5.612 ocorrências, mas tem o menor índice do País: foram 12,7 casos para cada 100 mil habitantes em 2014.

Confrontos

O que chamou a atenção do FBSP foi que as mortes em confrontos com a polícia ficaram em segundo lugar, superando os latrocínios. Foram 3.022 (5,2% dos casos). Apenas os homicídios, com 52 mil ocorrências (89,3%), superam esses números.

Para o vice-presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima, o levantamento mostra que a questão dos homicídios é um problema nacional. "Em relação às mortes em confronto com a polícia, os números são 46% maiores na comparação com os latrocínios. Ainda há dificuldade de implementar a cultura do 'não mate'. Os latrocínios aumentam e as mortes de suspeitos por policiais também. E um fato não está ligado ao outro", afirma.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que em 2015 há queda nos índices de letalidade. "Houve redução de 16,7% dos casos de janeiro a agosto." A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou também que os indicadores dos crimes letais intencionais estão em queda. Os homicídios e latrocínios recuaram 10,94% e 9,06%, respectivamente, nos primeiros oito meses, na comparação com o ano anterior. Alagoas e Bahia não responderam aos questionamentos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos dez anos, a diferença salarial entre homens e mulheres nas micro e pequenas empresas caiu, de acordo com o Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas. Entre os empreendimentos de maior porte, a diferença de salário é de 44,5%. Em relação aos pequenos negócios, esse índice cai para 23,5%.

De acordo com o estudo, promovido pelo Sebrae e Diesse, o número de empregos para mulheres nas micro e pequenas empresas aumentou 93% contra 58% para os homens. Sobre a remuneração média das mulheres, houve um avanço de 36%, ao mesmo tempo em que os homens tiveram um aumento de 33%.

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O Anuário também aponta que a participação feminina na massa salarial seguiu o caminho do crescimento. Houve um aumento de 160% na soma das remunerações das mulheres nas micro e pequenas empresas. Já a participação dos homens teve um aumento de 106%. Além disso, a pesquisa mostra que a mão de obra feminina nos pequenos negócios corresponde a mais de 38% do total de empregados e comércio é o setor que mais contrata mulheres.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, estimou nesta quarta-feira (15) que a tendência é que demanda doméstica por voos no Brasil aumente cerca de 6% em 2014. Apesar do recorde de 90 milhões de passageiros em voos internos registrado no ano passado, o crescimento ante 2012 foi de apenas 1,37%.

De acordo com ele, o resultado deste ano não deve ser influenciado pela Copa do Mundo realizada entre os meses de junho e julho. "Apesar do forte aumento de turistas durante o Mundial, a aviação executiva praticamente parou nesse período. Então um movimento compensou o outro", completou.

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A crise na aviação civil fez as companhias aéreas brasileiras amargarem R$ 5 bilhões de prejuízos nos últimos dois anos. As perdas se intensificaram em 2012 e somaram R$ 3,5 bilhões, mais do que o dobro do ano anterior. Os dados são auditados e foram informados pelas empresas à Agência Nacional de Aviação Civil e divulgados na quarta-feira, 6, no Anuário do Transporte Aéreo.

As líderes de mercado TAM e Gol responderam por mais de 80% das perdas em 2012 -R$ 2,93 bilhões, já considerando o resultado da Webjet, que foi incorporada à Gol no ano passado. Do total de dez empresas listadas, apenas a Absa, cargueira controlada pela LAN e hoje incorporada à TAM Cargo, teve lucro no ano passado.

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O anuário da aviação civil, no entanto, mostra um cenário adverso também para as empresas menores. As perdas somadas de Azul e Trip, que estão em processo de fusão, atingiram R$ 380 milhões em 2012, mais do que o dobro do registrado no ano anterior.

"As empresas correram para comprar aviões e aumentar seu market share (participação de mercado) nos últimos anos. Fizeram guerra de tarifas e o preço da passagem caiu além do limite", explica Jorge Leal, professor da USP e especialista em aviação. "A conta chegou."

Os números comprovam a tese. A frota das companhias aéreas saltou de 416 aeronaves, em 2009, para 518, em 2012 - a maioria jatos de Boeing e Airbus. Para encher aviões novos e maiores, as empresas reduziram o preço das passagens no período, mesmo em cenário de alta do custo do combustível.

O valor médio de um bilhete aéreo caiu de R$ 383 para R$ 294 entre 2009 e 2012, segundo a Anac. No mesmo período, o preço do barril de petróleo, um dos principais fatores de precificação do querosene de aviação, subiu de US$ 75 para US$ 100. Essa conta ficou ainda mais cara com a valorização do dólar frente ao real, que saltou da faixa de R$ 1,75, em 2009, para R$ 2, no ano passado.

"A deterioração do resultado das empresas é reflexo do aumento do combustível", disse o consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano. Os dados da Anac apontam que o peso do combustível nos custos das empresas aéreas brasileiras saltou de 29,8% para 38,5% entre 2009 e 2012.

Ajustes

Depois de amargar prejuízos bilionários, a indústria de aviação civil brasileira iniciou um ajuste de oferta e preço, em uma tentativa de recuperar a rentabilidade. Os preços das passagens aéreas voltaram a subir no segundo semestre do ano passado, após sete semestres consecutivos de queda, segundo dados da Anac. Entre janeiro e junho deste ano, o preço médio das passagens aéreas nos voos nacionais foi de R$ 302,98, uma alta de 4,15% em relação aos valores praticados no mesmo período de 2012.

Sem conseguir encher os aviões com o preços maiores, as empresas cortaram voos menos rentáveis. O volume de passagens à venda em dezembro de 2012 era 7,4% abaixo do registrado um ano antes. E, em setembro deste ano, o último dado disponível, a oferta se retraiu mais 2,94% em relação ao mesmo mês de 2012.

O corte de voos refletiu também nos empregos. Depois de um ciclo de contratações expressivas, que elevaram em 25% o número de trabalhadores do setor entre 2009 e 2011, o setor aéreo cortou vagas em 2012. O ano passado encerrou com 61.120 pessoas empregadas em companhias aéreas brasileiras, cerca de 600 a menos do que em 2011. Esse número reflete o fim da Webjet e as demissões em massa na Gol, mas ainda não mostra o corte de vagas feito neste ano pela TAM.

Para o consultor da Abear, o emprego na aviação passa por uma estabilidade. "O corte foi irrisório perto do tamanho do prejuízo das empresas. É um setor altamente empregador", disse Febeliano.

A expectativa dele é de que o ajuste de oferta e preço traga resultados melhores para o setor em 2013. "Espero prejuízos menores do que em 2012, mas não um retorno à lucratividade", disse. Segundo ele, a desaceleração da demanda e o aumento do dólar mantêm um cenário adverso para a aviação neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De um lado, polícias com taxas de letalidade elevadas, bem acima dos casos praticados por corporações de outros países. Em 2012, morreram 1.890 pessoas em confrontos com policiais militares e civis no Brasil, o que representa uma média de 5 pessoas por dia. As polícias dos Estados Unidos mataram 410 pessoas e as do Reino Unido, 15.

De outro lado, a confiança da população brasileira nas polícias está baixa e o descrédito entre os brasileiros é bem maior do que o da população de outros países. No Brasil, este ano, 70,1% da população afirmou não confiar das polícias. Nos Estados Unidos, os números são de 12%, enquanto no Reino Unido, 82% afirmam confiar em suas forças de segurança.

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Os dados, divulgados nessa terça-feira (5), no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), levaram os pesquisadores de segurança a apontarem os dados como uma clara fotografia da "falência do sistema de segurança brasileiro". "A ideia de falência é revelada pelos dados de maneira explícita. O atual modelo de atuação das polícias é pouco operacional, moroso, as prisões são superlotadas. Governos precisam enfrentar o problema urgentemente", defendeu o sociólogo Luis Flávio Sapori, ex-secretário adjunto de segurança de Minas Gerais e coordenador do curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC-Minas).

Em relação à letalidade policia, os números provavelmente são mais altos do que os divulgados. Só oito das 27 unidades da federação mandaram dados considerados de alta qualidade. "Ao praticar abusos e lançar mão do extermínio, os próprios PMs agem dessa maneira por não acreditarem na eficiência da segurança pública. Eles matam, segundo me explicaram, porque acreditam que dessa forma estão fazendo justiça, que não é feita via instituições", disse Adilson Paes de Souza, tenente-coronel da PM e mestre em Direitos Humanos.

A violência de criminosos no Brasil, que justificaria os excessos policiais, não é destaque quando comparado à de outros países. No México, onde casos de resistência seguidos de morte mais se aproximam do Brasil (1.652), houve 740 policiais mortos em serviço. No Brasil, foram 89 em 2012. Fica abaixo da polícia americana que, apesar de ser menos violenta, perde mais policiais no serviço (95).

Mulheres

Ao comentar o anuário pelo Twitter, a presidente Dilma Rousseff classificou nessa terça-feira como "alarmantes" os mais de 50 mil casos de estupros registrados no Brasil no ano passado. Segundo a presidente, o crescimento de 18% no ano passado é resultado da maior notificação por causa da criação do telefone 180, que orienta vítimas de violência sexual. "Um grande passo foi dado com a Lei Maria da Penha, que tornou crime a agressão contra a mulher", escreveu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A insatisfação da população com a polícia cresceu no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Índice de Confiança na Justiça Brasileira (ICJBrasil), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para integrar a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), 70,1% da população não confia no trabalho das diversas polícias no País, 8,6 pontos porcentuais acima do registrado no primeiro semestre de 2012.

O FBSP destacou que a credibilidade das polícias está mais próxima da apresentada pelos partidos políticos (95,1% dos brasileiros afirmam que não confiam em legendas políticas) do que pela apresentada pelas Forças Armadas (34,6% não confiam), o que, mostra o documento, indica a necessidade de rever a atuação dos agentes de segurança pública.

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De acordo com o fórum, as atuações das polícias desde as manifestações iniciadas em junho são apenas um ponto que precisa ser revisto na política de segurança adotada nos dias de hoje.

Violência - Cinco pessoas morrem em média todos os dias no País vítimas da ação policial, de acordo com o Anuário . No ano passado, 1.890 pessoas foram mortas em episódios envolvendo policiais em serviço. Além disso, considerando as taxas de mortes por homicídio da população e de policiais, o risco de um policial morrer assassinado no Brasil é três vezes maior que o de um cidadão comum.

A taxa de homicídio geral da população foi de 24,3 por 100 mil habitantes, enquanto a de policiais mortos em serviço e fora de serviço foi de 72,1 por 100 mil policiais. "A polícia está matando muito e morrendo muito", disse o coordenador do Anuário, Renato Sérgio de Lima. Ele afirmou que os dados são uma evidência forte de que a forma como o Estado brasileiro atua para lidar com crimes é "anacrônica e falida".

Lima disse que, embora o gasto do País com segurança pública tenha atingido R$ 61,1 bilhões em 2012, alta de 16% ante o ano anterior, cerca de 40% desse valor é destinado a aposentados e inativos. "O Brasil gasta muito, mas investe mal", resumiu.

Se os números da economia formal brasileira mostram sinais de desaceleração, o submundo do crime permanece pujante. É o que mostram os dados da criminalidade enviados pelas Secretarias de Segurança das 27 unidades da federação para o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No ano passado, os homicídios no Brasil cresceram 7,6% em relação a 2011.

Os dados completos do Anuário, encomendados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vão ser apresentados na terça-feira (5). O Estado obteve com exclusividade os números dos crimes e da situação do sistema carcerário.

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O total de assassinatos é o maior da série histórica desde 2008. Houve 50.108 casos no Brasil em 2012, incluindo homicídios dolosos (47.136), assaltos seguidos de morte (1.810) e lesão corporal seguida de morte (1.162). O País registrou taxa de 25,8 homicídios por 100 mil habitantes. E São Paulo puxou o índice para cima.

Os Estados do Norte e Nordeste seguem liderando o ranking de homicídios no Brasil. Alagoas, com 61,8 casos por 100 mil habitantes, apesar de estar no primeiro lugar no ranking, registrou redução de 14%. Pará subiu para a segunda colocação, com 44 por 100 mil, seguido por Ceará (42,5), Bahia (40,7) e Sergipe (40).

"O padrão de homicídios no Brasil é muito alto, assim como os outros crimes. Isso mostra como não conseguimos enfrentar o problema da criminalidade urbana. Mostra a necessidade urgente de reformas nas polícias, para melhorar as investigações e o policiamento ostensivo. É um assunto que precisa ser enfrentado com coragem ou o Brasil não vai conseguir reverter esse quadro", afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, do FBSP.

Patrimônio

Os registros de crimes contra o patrimônio também são preocupantes. Os dados do anuário não permitem uma comparação com 2011. Mas, no ano passado, foram 566.793 casos de roubos, em que os ladrões levaram carros, atacaram bancos, cargas de caminhões, pedestres e casas. Em todo o território nacional, considerando só as ocorrências registradas nas delegacias, foram 1.574 casos de roubo por dia.

Mesmo no Norte e Nordeste há problemas de crimes contra o patrimônio. Amazonas desponta com 737 roubos de carros por 100 mil habitantes. Bahia fica em segundo lugar, com 435 por 100 mil.

A guerra contra os traficantes também revela a dimensão do comércio de entorpecentes. No ano passado, o Brasil registrou 122.921 ocorrências de tráfico, crescimento de 19% em relação ao ano anterior. Os estudiosos explicam que a apreensão de drogas mostra, sobretudo, a atuação policial no combate ao crime. A maioria dos casos foi registrada nos Estados de São Paulo (41.115) e Minas (24.272).

Encarceramento

As lacunas no sistema de segurança nacional, no entanto, ficam evidentes ao se comparar a situação brasileira com a de outros países do mundo. Ao mesmo tempo em que encarcera demais, não parece conseguir diminuir as taxas de criminalidade. Segundo os dados do Anuário, o Brasil tem atualmente 515.482 presos, o que o coloca em quarto lugar no ranking daqueles com maior população prisional do mundo. Fica atrás apenas dos Estados Unidos (2.239.751), da China (1.640.000) e Rússia (681.600).

Por outro lado, o Brasil fica em 7º lugar entre os países mais violentos. As mais de 50 mil mortes por homicídios são duas vezes mais do que a média de baixas em um ano de guerra entre Rússia e Chechênia, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Estudo realizado pelo Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas revelou, recentemente, que o número de mulheres empreendedoras cresceu 21,4% no período de 2001 e 2011. A pesquisa, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostrou também que a participação dos homens nesse mesmo período subiu 9,8%. Segundo a Agência Sebrae de Notícias, foi analisado o perfil de gênero nos pequenos negócios, que são os que faturam até R$ 3,6 milhões anualmente.

De acordo com o diagnóstico, de cada dez empresas em atividade no Brasil, três são comandadas por mulheres. A região brasileira que obteve o maior crescimento de mulheres empreendedoras no Brasil foi a Norte, com cerca de 80%. A segunda posição ficou com o Centro-Oeste, com 43%. “Há algumas décadas, o avanço feminino no mercado de trabalho é percebido em frentes variadas e não poderia ser diferente no empreendedorismo”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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O estudo também informou que as mulheres que estão montando o seu próprio negócio são bastante jovens. Mais de 41% têm idade de 18 a 39 anos e 52% têm entre 40 e 64 anos. O comércio é o segmento que as mulheres mais empregam, com 42% de empregos gerados. Em seguida, surgem os segmentos de serviços e indústria.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Ao participar do lançamento do relatório “O estado do Mundo 2012”, no palácio do Campo das Princesas, o governador Eduardo Campos (PSB) comentou sobre a indicação do candidato a prefeito da cidade do Recife pelo seu partido e falou sobre os problemas do PT. “A crise do PT tira as condições de liderar as eleições deste ano, dando rumo a gestão municipal. Se um partido quer o governo, antes de fazer coligações e alianças políticas, é preciso ter união interna e nas bases partidárias, a unidade começa em casa. Estão a disposição quatro nomes que fazem parte do quadro político do PSB. A Frente Popular tem serviços prestados a cidade do Recife e a população reconhece esse trabalho, mas é necessário autonomia neste debate ”, comentou Eduardo Campos.

O governador exonerou quatro secretários que faziam parte de seu governo - Danilo Cabral (cidades), Tadeu Alencar (casa civil), Sileno Guedes (articulação política), Geraldo Júlio (desenvolvimento economico). Com essa ação, Eduardo deixou em aberto se o seu Partido irá lançar candidatura própria à Prefeitura do Recife ou se indicaria um vice para compor a chapa  majoritária encabeçada pelo senador Humberto Costa. “Sem muita pressa” o socialista vem conversando com vários partidos que compõe a frente popular.

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“Estou ouvindo os que não puderam falar e assistiram ao debate interno do PT. São lideranças importantes que tiveram o zelo de não entrar nessa discussão. O PSB não decide sozinho, mas ouvindo os outros partidos e colhendo opiniões, não é um debate sobre nomes isolados. Humberto é um bom nome, mas estamos discutindo a unidade de projetos e compromissos com o melhoramento da saúde e educação. A hora da atitude vai chegar, existe o prazo da lei e o prazo da política, tudo depende dos partidos,” disse o governador.

A solenidade de lançamento do anuário sobre sustentabilidade, na tarde desta terça, além do governador, contou com a presença de representantes da ONG “World Watch Institute (WWI) e do secretário de meio ambiente e sustentabilidade, Sérgio Xavier (PV). “Neste momento que fazemos a transição da velha economia do século 20, para a nova economia verde e sustentável do século 21, esse relatório ajuda a mapear os principais desafios de crescimento”. Com ele podemos definir as regiões do Estado que precisam receber subsídios e incentivos fiscais, transformando Pernambuco em um lugar sustentável”, informou o secretário.

O representante da ONG WWI, Michael Rener, ao se pronunciar deu destaque ao desenvolvimento econômico e sustentável sem agredir o meio ambiente. “São 26 milhões de empregados no transporte e cerca 10% da frota de todo o mundo utiliza biocombustíveis que não poluem o meio ambiente. Por isso se faz necessário avançar na legislação sobre o assunto, com capacitação voltada para o emprego verde que traz inclusão social. Pernambuco tem possibilidades e a oportunidade de realizar um desenvolvimento sustentável sem impactar o meio ambiente. A reciclagem oferece de 15 a 20 vezes mais empregos do que os aterros sanitários”, declarou Rener.

O anuário “O estado do Mundo” que é lançado há 28 anos em 30 idiomas, é publicado no Brasil desde 1999. O texto foi apresentado nesta segunda (11), em São Paulo e será lançado oficialmente na Rio + 20 que tem inicio nesta quarta-feria. para saber mais informações acesse: http://www.worldwatch.org.br/estado_2012.pdf

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