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O morador de rua Anderson - que teve sua imagem compartilhada na internet ao ser agredido nas ruas de Sinop, Mato Grosso -,  voltou a ser visto em um vídeo que circula nas redes sociais, neste sábado (11), mas dessa vez, de forma positiva. Ele gravou uma mensagem para o ex-jogador Juninho Pernambucano que se comprometeu em ajudá-lo para largar o vício das drogas. 

Anderson ficou conhecido no Brasil por conta de um vídeo no qual ele aparece levando um tapa no rosto após pedir ajuda para se alimentar. As imagens causaram indignação em muita gente e alguns se solidarizaram com o rapaz e decidiram, de fato, ajudá-lo. O professor de direito e advogado, Rogério Pereira, vai cuidar do processo contra os agressores de forma gratuita e o ex-atleta Juninho Pernambucano vai custear a internação do rapaz em uma clínica para tratamento de dependência química.

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No novo vídeo, postado pelo próprio Juninho, Anderson já aparece com um visual mais cuidado, de cabelos cortados e roupas novas, e agradece ao ex-jogador pela ajuda. “E aí Juninho Pernambucano, eu sou o Anderson, tô aqui para agradecer a ajuda que você está me dando. Estou indo para a clínica , para a recuperação lá. E, tenho só que agradecer  esta ajuda aí. Muito obrigado por tudo o que você tem feito".

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Foi com alegria que o goleiro Anderson recebeu a notícia da convocação para a seleção brasileira olímpica. Convocado por André Jardine nesta sexta-feira (25), Anderson falou com exclusividade para a reportagem do LeiaJá.

O goleiro comentou o sentimento ao receber a notícia: "Feliz, não tem como não ficar feliz pelo ano que venho tendo, reconhecimento pelo meu trabalho nessa temporada”, disse o goleiro. Anderson chegou ao Santa emprestado pelo Palmeiras. Após uma lesão de Ricardo Ernesto, assumiu a titularidade e não deixou mais o posto.

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Para Anderson, foi justamente essa temporada como titular da meta coral que o creditou para a seleção brasileira: “Como eu falei né, foi uma ótima temporada. Estou sendo convocado pelo ano que fiz com o Santa Cruz, com tudo que fiz pelo time. Eu fico feliz que o Santa tenha me ajudado nesse processo”, pontuou.

Atualmente no Athlético-PR, o goleiro chamou atenção vestindo a camisa do Santa Cruz na série C. Teve seu nome cogitado, mas não foi convocado. Perguntado se acreditava que seria escolhido se ainda estivesse no Santa, Anderson não quis polemizar: “Não tem como responder, nunca se sabe, na época eu vinha sendo bastante cogitado e não fui convocado e agora final de ano eu fui convocado. Não tem como prever”, finalizou.

Além da convocação da seleção principal, a CBF também convocou nesta sexta-feira (25) a seleção olímpica. A canarinho sub-23 vai participar de dois amistosos na Espanha que servirão como preparação para o pré-olímpico. O goleiro Anderson ex-Santa Cruz foi um dos escolhidos.

O torneio de Tenerife, na Espanha, começa no dia 11 de novembro e vai até o dia 19. O Brasil vai enfrentar os Estados Unidos e o Chile e se vence,r terá mais um jogo previsto, a final do torneio.

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"Equipe que estamos treinando conseguiu desempenho, crescer no jogo. Temos a certeza que já estamos construindo equipe. Conseguimos manter entre 70% e 75%, sempre rodando 25% para aumentar leque de opções e poder dar continuidade ao que temos desde Toulon", disse André jardine, treinador da seleção sub-23.

Entre os convocados, o goleiro Anderson que ganhou destaque na temporada de 2019 com a camisa do Santa Cruz. Com a eliminação precoce da equipe coral da série C, Anderson, que tinha seu passe vinculado ao Palmeiras, foi transferido para o Athlético-PR e agora chega a seleção brasileira-sub23.

Convocados

Goleiros:

Ivan

Phelipe

Anderson

Laterais:

Dodô

Guga

Ayrton Lucas

Caio Henrique

Zagueiros:

Lyanco

Ibañez

Rodrigo

Walace

Meias:

Matheus Henrique

Lucas Fernandes

Bruno Guimarães

Thiago Maia

Pedrinho

Wendel

Atacantes:

Antony

Artur

Paulinho

Gabriel Martinelli

Matheus Cunha

Pedro

Valorizado, o goleiro Anderson do Santa Cruz tem despertado interesses de vários clubes inclusive o rival Sport, segundo o presidente do clube Milton Bívar em entrevista a Rádio Jornal. O jogador tem vínculo com Palmeiras até o fim de 2019 e pode assinar um pré-contrato.

Mas parece que a investida do Sport não conquistou o goleiro. Com fortes relações com tricolor do Arruda o destino de Anderson está longe do Recife, mas envolve outro rubro-negro. O próprio Milton confirmou interesse do Athlético-PR, mas deixou tudo em aberto. "Se eles não levarem eu levo", disse.

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As negociações com Athlético-PR devem levar o atleta para o Furacão por empréstimo até o final do seu contrato com Palmeiras, o jogador pertence a equipe paulista até dezembro deste ano, depois disso ele deve assinar em definitivo com a equipe paranaense.

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Em jogo fraco tecnicamente, o Santa Cruz contou com um golaço de Dudu e muita sorte do goleiro Anderson, em tarde pouco inspirada. Ele cometeu um pênalti no fim do jogo, mas a chance foi desperdiçada pelo Imperatriz. O tricolor pernambucano chegou aos nove pontos, ultrapassou o Náutico e dorme no G4 da Série C.

O JOGO

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O Santa começou bem a partida. Adiantando a marcação e colocando muitos jogadores no campo de ataque, o tricolor foi dominando as ações. Apesar de criar poucas oportunidades, a posse de bola foi mantida, na esperança de achar o momento certo para definir a jogada.

E Dudu escolheu a melhor maneira possível. Aos 23 minutos, o atacante experimentou de fora da área e acertou o ângulo do goleiro. Um golaço para abrir o placar no estádio Frei Epifânio.

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Atrás no placar, o técnico adversário resolveu ousar. Tirou um volante e colocou um meio campista ainda no primeiro tempo. O Santa sentiu a pressão. Anderson se tornou o principal personagem da primeira etapa com três boas defesas.

Na etapa final, a tônica foi a mesma. Os donos da casa saíram para o ataque e o Santa acabou recuando demais, mas sem deixar que os adversários chutassem. O goleiro Anderson precisou defender apenas um chute perigoso. 

Aos 43, o goleiro quase que vira o vilão. Ele acabou saindo atrasado e fazendo pênalti. Mas Adalto foi para a cobrança e isolou, mandando na arquibancada. Comemoração da torcida coral ao apito final e a segunda vitória na Série C.

Com informações do site oficial

 

O jovem goleiro do Santa Cruz, Anderson, comentou nesta segunda-feira (27) por meio da assessoria do clube sobre a primeira vitória da equipe na série C do Campeonato Brasileiro e ainda ressaltou o erro do goleiro adversário que acabou colaborando com o resultado.

De início os elogios foram direcionados ao comandante Milton Mendes: “Ele chegou e deu muita confiança para todos nós. Recebeu todos muito bem. Disse o que precisávamos fazer dentro de campo. Infelizmente tomamos o gol, saímos atrás do placar, mas como sempre a gente nunca desistiu”.

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“Tínhamos quatro jogos e nenhuma vitória. A gente vinha sendo pressionado e nos pressionando sobre isso. A primeira vitória tira o peso das costas e acredito que a vitória fundamental para ter sequência no campeonato”, comemorou Anderson.

Sobre a falha do goleiro Edson do ABC, Anderson lembrou que isso pode acontecer com qualquer um: “Eu já passei por isso, todo goleiro já passou. Eu sei o que ele sentiu na pele ali ainda mais por ser o último lance que definiu o placar do jogo. Eu fui lá consolar ele, dizer que um lance não apaga tudo que ele fez, que Deus estava com ele”.

“Pode passar um, dois anos, o cara continua pensando na falha, que se ele tivesse feito algo diferente não teria tomado o gol, mas vida de goleiro é assim a gente tem que aprender com nossos erros para que não volte a se repetir”, salientou

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O governo Bolsonaro nem completou um mês e já divide opiniões da sociedade e dos políticos de forma geral. Em entrevista concedida ao LeiaJá, na ala dos defensores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), contou que sua expectativa sobre o mandato do militar é “muito positiva”.   

“A nossa expectativa é muito positiva, pois, como todo brasileiro que viu nas urnas, um sentimento que nunca foi visto, uma campanha completamente diferente onde o sentimento de mudança, o vento que soprou de mudança, foi muito forte. Com isso, cria uma expectativa também muito grande”, declarou.

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O prefeito também elogiou a composição da equipe de Bolsonaro. “Demonstra bons sinais nessa nova etapa que o país enfrenta. Lógico que não vai ser fácil, é um momento difícil, mas eu sou aquele tipo de político que acredito nas pessoas, acredito no nosso país, e acredito que ainda tem muita gente do bem que pode dar sua contribuição para a transformação da nossa sociedade”. 

Ferreira falou que da mesma forma que os problemas de Jaboatão estão sendo enfrentados, é possível o Brasil também conseguir. “Estou muito confiante, sei que o brasileiro tem uma facilidade de se reinventar e vencer as dificuldades e é isso que eu espero. Nós enfrentamos em Jaboatão, vimos que é possível e, com certeza, eu quero ver isso acontecendo em todo o país”. 

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), já afirmou que o município está “de cara nova” nesses dois anos de gestão. O gestor também parece querer tornar a cidade em uma referência quando se trata de educação pública. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Anderson contou que a merenda escolar é preparada com um “cardápio especializado” que atende as necessidades dos alunos que precisam de uma atenção maior. 

Ele afirmou que vem implantando “soluções baratas”, mas inovadoras. “Os alunos de Jaboatão têm um cardápio especializada de acordo com as necessidades de cada um. Uma criança hipertensa, que tem problema com sal, por exemplo, a mãe comunica para a escola e a merenda é preparada de acordo com a necessidade dela”, contou. 

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Anderson Ferreira também disse que 48 colégios de Jaboatão possuem dispositivos de presença facial. “A gente não vê isso nem em escola particular. É um aparelho que faz a leitura facial do estudante e, automaticamente, se esse aluno não chegar na escola, o pai recebe um SMS informando que o filho não chegou lá. Também é um controle para a merendeira saber a quantidade exata de crianças que estão presentes no dia”. 

O prefeito declarou que todo esse conjunto de iniciativas demonstra que a prioridade do governo é cuidar bem das pessoas. “O importante é que a população reconheceu isso. Hoje, você há de convir, que o resultado das urnas demonstrou isso”. 

“Nosso deputado federal André Ferreira teve 40 mil votos na cidade de Jaboatão, para a história da cidade é uma votação expressiva tanto o deputado estadual Manoel Ferreira, que obteve 18 mil votos, enquanto o meu antecessor que foi candidato a deputado estadual [Elias Gomes] teve quatro mil votos. O resultado eleitoral é um reconhecimento na nossa gestão já agora em menos de dois anos de gestão”, comemorou. 

Inclusão social também tem sido um foco do seu governo. Para iniciar o ano oferecendo oportunidades, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, por meio da Secretaria Executiva de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, na próxima segunda-feira (7), dará início às inscrições para cursos gratuitos profissionalizantes voltados ao seguimento da economia solidária. Para participar, os interessados devem ser residentes no Jaboatão dos Guararapes e ter cursado o Ensino Fundamental I. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 7 de fevereiro, das 9h às 16h, na Agência do Trabalhador da Regional ou no Centro de Orientação Permanente à Economia Solidária (Copes). 

Anderson da Silva Paixão é apenas um jovem de 20 anos, mas por circunstâncias da vida viu seu sonho de jogar futebol muito perto de acabar devido a um grave problema de saúde no miocárdio. O goleiro chegou a ouvir de um médico que não voltaria a jogar bola, mas contou com a ajuda do Palmeiras, seu clube formador, para ir em busca da sua cura para retornar aos gramados.

“Fiquei seis meses parado. A equipe médica disse que eu não poderia mais jogar por causa de problemas no coração. Depois disso, o Palmeiras buscou outros médicos, na Europa, mais experientes e eles conseguiram me fazer voltar a jogar bola depois de um ano. Fiquei esse tempo todo em casa sem poder fazer atividade física. Isso foi em 2017. Pra não ficar parado, o Palmeiras me colocou em várias funções no clube. Fui analista de desempenho. Foi muito bacana. Uma boa experiência” relatou Anderson.

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O retorno aos gramados em 2018 não poderia ser melhor. Com boas atuações chegou a ser convocado para a seleção sub-20. Além disso, o goleiro se tornou Campeão Brasileiro da categoria com a camisa alviverde.

Anderson disse já se sentir adaptado a cidade e ao modo de trabalho do técnico Leston Junior. Após mais de 15 dias treinando com elenco, o goleiro disse que foi muito bem recebido e elogiou o Santa Cruz. Anderson disse ter escutado coisas boas dos seus colegas que passaram pelo Santa Cruz recentemente.

“Chegou pra mim que o Santa é o maior do nordeste. O Augusto (Silva) jogou aqui esse ano e me deu boas referências, Mailton e Johnny também. Saíram bem do clube e isso me fez ficar com muita vontade de conhecer”, completou.

Essa será a primeira oportunidade de Anderson como profissional. O jogador deve brigar por vaga com Ricardo Ernesto, que terminou a temporada de 2018 titular da posição,  além do jovem prata da casa Lucas Silva.

Logo após sair vitorioso na disputa pelo cargo de prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR), nos primeiros dias de trabalho, garantiu que seu governo seria voltado para os que mais precisavam. O novo prefeito da cidade, na época, chegou a dizer que os jaboatonenses tinham “despertado” sobre a situação que viviam e que buscaram por uma “faxina ética”. Passado quase dois anos, em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (20), o gestor se mostrou confiante em ter feito um bom trabalho. “Com certeza dei uma nova cara para a cidade, resgatamos e potencializamos Jaboatão”, disse sem modéstia. 

O prefeito garantiu que conseguiu equilibrar as contas públicas do município. “Conseguimos em um momento que não temos apoio do governo estadual. Tivemos que construir soluções, fazer o exercício de austeridade e cortando na própria carne como a redução de números de cargos comissionados”. 

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“Jaboatão, que estava no centro das notícias negativas, é hoje uma cidade onde a inovação acontece desde um simples equipamento em uma orla, como as duchas ecológicas, que funcionam com energia solar, com água potável, bem como inclusão de crianças em salas de aula com uso de tecnologia”, expôs. 

O prefeito, que foi eleito o novo presidente do PR em Pernambuco levando ainda mais poder para o Clã dos Ferreira, também disse que a cidade vem recebendo premiações diversas. “Todo o trabalho realizado fez com que a gente conseguisse ser premiado. Ganhamos recentemente tanto da Amupe quanto da Sudene e também o reconhecimento do Tesouro Nacional. Tivemos nota A, a capital foi nota C e o estado também foi nota C”, contou.

Segundo Ferreira, sua gestão tem demonstrado que é possível “apertar” e cortar na própria carne para pensar no povo. “Dessa forma, a gente consegue ter recursos para continuar atendendo a população porque o Poder Público é uma ferramenta fantástica para a transformação quando ela é usada para o bem e isso a gente tem feito, é um exercício constante”.

“Nós acreditamos que Pernambuco tem potencial para vencer esse momento de crise e de dificuldade até porque esse momento de crise e de dificuldade eu também enfrentei em Jaboatão e, hoje, estou apresentando bons resultados com soluções inovadoras e simples, é só ter sintonia com a população. O que um gestor precisa é ter sintonia com a população para que as ações possam ser pontuais”, concluiu. 

Herdeiro político do ex-deputado Manoel Ferreira, que conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na eleição deste ano, Anderson iniciou a vida pública em 2010 quando candidatou-se a deputado federal, se elegendo com cerca de 52 mil votos, sendo um dos últimos eleitos da Frente Popular que reelegeu Eduardo Campos para o governo de Pernambuco naquele ano. Agora no comando do PR no estado, o prefeito prometeu “impulsionar” a legenda. 

Depois de uma estreia ruim no ATP Finals, o suíço Roger Federer confirmou a reação no último campeonato do ano ao vencer nesta quinta-feira o sul-africano Kevin Anderson sem perder sets. Com o triunfo por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, o número três do mundo não apenas avançou à semifinal como garantiu a primeira colocação do Grupo Lleyton Hewitt.

Federer havia estreado em Londres com uma derrota para o japonês Kei Nishikori, em sets diretos, no domingo. Na sequência, superou o austríaco Dominic Thiem por 2 a 0, iniciando sua reação. E, nesta quinta, fez sua melhor exibição do torneio disputado em quadra dura e coberta na capital britânica.

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Com duas vitórias e uma derrota, Federer encerra sua participação na fase de grupos na primeira colocação da chave, logo à frente de Anderson, que também se garantiu na semifinal. Eles vão conhecer seus rivais na briga pela decisão na sexta, quando será definida a outra chave da competição.

O sérvio Novak Djokovic já está garantido no Grupo Guga Kuerten, mas ainda não assegurou a primeira colocação. Se ficar em segundo, vai cruzar com Federer na semifinal. O alemão Alexander Zverev, o croata Marin Cilic e o norte-americano John Isner ainda têm chances de classificação.

Acostumado a ser favorito e protagonista dos torneios, Federer viveu situação incomum nesta quinta. Depois da estreia ruim, ele precisava vencer ao menos cinco games contra Anderson para sacramentar sua classificação - geralmente, ele garante este feito com certa facilidade. Em 16 participações no evento que reúne os oito melhores da temporada, ele só foi eliminado na fase de grupos uma única vez, em 2008.

E os games vieram com certa facilidade ainda no set inicial, em que venceu, apesar de sofrer uma quebra de saque - faturou duas. Na segunda parcial, foi melhor ao fechar sem ter o saque sequer ameaçado. Federer terminou o jogo com apenas três aces, contra dez do rival, atual 6º do mundo.

Com o resultado, o tenista da Suíça vai disputar uma semifinal de ATP Finals pela 15ª vez em sua carreira. Ele é o recordista de títulos da competição, com seis troféus. Desta vez, busca o seu 100º título da carreira.

Novak Djokovic ressurgiu no circuito. Após um ano e meio de oscilações, problemas físicos e até desânimo, o sérvio voltou ao topo do tênis ao se sagrar campeão de Wimbledon, neste domingo. Ele brilhou na grama londrina ao derrotar na final o sul-africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/2 e 7/6 (7/3), em 2h18min. Foi o seu 13º troféu de Grand Slam na carreira.

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Djokovic obteve a nova conquista ao se impor ao longo de toda a final, contra o atual número oito do mundo, algoz do suíço Roger Federer nas quartas de final. O sérvio dominou os dois primeiros sets com facilidade e só precisou suar mais na terceira parcial, quando Anderson chegou a ter quatro set points, sem convertê-los.

Mais eficiente, o 21º colocado do ranking soube se recuperar da oscilação no fim do terceiro set e sacramentou o triunfo no tie-break, voltando a brilhar em Wimbledon e também no circuito.

Trata-se do primeiro título de Grand Slam do sérvio desde o troféu de Roland Garros de 2016. Desde então, ele foi vice do US Open no mesmo ano e obteve conquistas de menor expressão. A queda de rendimento foi acompanhada por uma lesão crônica no cotovelo direito, que exigiu cirurgia em fevereiro deste ano.

Djokovic, então, virara incógnita em cada torneio que participava devido ao processo de recuperação física e técnica. Seu melhor resultado vinha sendo as quartas de final em Roland Garros, quando caiu diante do então desconhecido italiano Marco Cecchinato. E foi na grama que o sérvio "acertou o passo". Foi vice-campeão em Queen's e agora volta a brilhar na grama mais famosa de Londres.

Foi o seu quarto troféu em Wimbledon - os outros foram em 2015, 2014 e 2011 -, sendo o 13º em Grand Slams. Na lista dos maiores campeões, o sérvio está atrás do norte-americano Pete Sampras, dono de 14 conquistas, do espanhol Rafael Nadal (17) e do suíço Roger Federer (20).

Com a nova conquista, Djokovic também garantiu uma boa subida no ranking da ATP. Ele deixará o 21º posto para retornar ao Top 10 na atualização desta segunda-feira. Mesmo vice, Anderson também ganhará posições. Trocará o 8º pelo 5º posto.

O JOGO - Ambos os finalistas chegaram cansados para a final, em razão da sequência dura de jogos nas quartas de final e na semifinal. Djokovic esteve em quadra por 7h50min, sendo que o seu duelo contra o espanhol Rafael Nadal começou na sexta e só terminou no sábado, véspera da final, algo incomum nos Grand Slams. Ou seja, teve pouco mais de 12 horas de descanso para a decisão.

Anderson não jogou no sábado. Em compensação, esteve em quadra por 6h36min na sexta, contra o norte-americano John Isner. Foi o segundo jogo mais longo da história de Wimbledon e o quarto de todos os tempos (incluindo os duelos de duplas). No total, entre as quartas contra o suíço Roger Federer e a semifinal foram 10h50min em apenas duas partidas.

O cansaço, porém, não deu o tom do jogo no começo. A primeira final de Wimbledon na Era Aberta com dois trintões em quadra teve um início favorável a Djokovic, de 31 anos, graças à inexperiência de Anderson, de 32. Exibindo nervosismo, o sul-africano cometeu erros bobos e perdeu o saque logo no primeiro game da partida - foram 32 erros não forçados em toda a partida, contra 13.

O sérvio aproveitou o momento favorável e impôs seu jogo com facilidade. Ele levava vantagem constante sobre o adversário ao explorar os slices para deixar a bola o mais baixo possível, dificultando ataques e contragolpes do rival. Assim, Djokovic obteve nova quebra no quinto game e abriu 4/1. Sem enfrentar maior resistência do sul-africano, o ex-número 1 do mundo fechou o set inicial em apenas 29 minutos.

A segunda parcial do jogo teve início semelhante. Novamente Anderson hesitou ao sacar e perdeu o saque no game de abertura do set. E, também como aconteceu na primeira parcial, o sérvio quebrou de novo no quinto game antes de sacramentar o set.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida. Sem quebras de saque, o duelo foi parelho, com ligeira superioridade de Anderson. O sul-africano teve quatro set points, todos no saque de Djokovic, mas desperdiçou suas oportunidades. Mesmo oscilando no serviço (foram três duplas faltas no mesmo game), o sérvio levou o duelo para o tie-break, quando se impôs em seu segundo match point e confirmou o favoritismo.

Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira (PR) não poupou críticas a postura do governador Paulo Câmara (PSB) e da base aliada diante das articulações políticas para manter os partidos no palanque da Frente Popular de Pernambuco e disse que o PSC e o clã dos Ferreira não aceitaram ficar "reféns da barganha".

"Política se faz com diálogo, sem ficar refém da barganha. Tem muitos políticos que esqueceram de suas convicções e compromisso com o povo. Querem o poder pelo poder", alfinetou o prefeito, ao participar do primeiro ato integrando  oficialmente o palanque do senador Armando Monteiro (PTB). "O governo precisa admitir seus erros e que Pernambuco está fora do rumo. O rumo certo está aqui", completou, acusando ainda o governo de ser "arrogante" e "intolerante". 

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Apesar de fazer parte do PR, que ainda integra a base governista, Anderson seguiu o alinhamento do PSC e do grupo político dos Ferreiras que decidiu romper com Paulo Câmara e migrar para a oposição, segundo ele por insatisfação na condução do governo e não por falta de espaços para a disputa majoritária. O irmão de Anderson, o deputado estadual André Ferreira (PSC), busca uma candidatura ao Senado.

Em desabafo, o prefeito ainda fez questão de mandar "recados" para aliados do pessebista. "Nosso grupo político não é apenas familiar, somos e fomos subestimados, mas mando o recado para eles que vivem querendo diminuir a envergadura política que temos e nos chamam de meninos. Quero dizer que esses meninos se tornaram homens, se juntaram com gente do bem e vão fazer aquilo que eles não fizeram em 4 anos", disparou Anderson Ferreira.

Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais contundente sobre os prefeitos que assumiram, pela primeira vez, o comando dos municípios pernambucanos, afinal apenas se passou um pouco mais de um ano que estão à frente da gestão, vaga conquistada na eleição de 2016. No entanto, chama a atenção o perfil de um desses gestores: Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, cidade que possui o segundo maior colégio eleitoral do estado.  

Se muitas dúvidas existem sobre o futuro de Jaboatão, uma verdade é certa: o perfil de Anderson é bem distinto do que o então candidato derrotado no segundo turno, Manoel Neco (PDT), que perdeu com uma porcentagem maior do que a esperada se for considerado que Neco era “mais conhecido” na cidade por ter sido vereador por oito vezes: Anderson venceu com 58,50% e Neco obteve 41,50% dos votos. 

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O republicano Anderson faz parte de uma das famílias com a maior representação evangélica em Pernambuco, os Ferreira, tem um perfil bastante discreto, conservador, e evita falar com a imprensa. Neco chegou a chamá-lo, durante a campanha eleitoral, de “playboy” e, na época, foi advertido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para não voltar a usar o termo que foi definido pela Justiça como depreciativo. Por sua vez, Neco tinha um perfil mais voltado para o povo e um estilo mais “despojado”. Duas figuras distintas, que se chocavam em todos os aspectos, em busca do mesmo objetivo. 

Um questionamento fica para uma boa parte dos jaboatonenses: teria sido melhor para a cidade que ganhasse alguém da terra por se supor que conhece mais os anseios e problemas da cidade também tomada por muitos problemas? Ou Anderson, pela ascensão nacional conquistada por ser deputado federal licenciado por duas vezes, conseguirá mais parcerias e apoios para melhorias? O próprio Anderson já declarou que conseguiu construir uma relação pessoal com diversos parlamentares durante o tempo que passou em Brasília e disse que “não tinha dúvida nenhuma” de que os mesmos iriam ajudá-lo. 

Promessas em andamento

Poucos dias depois de ter sido eleito, Anderson garantiu que “uma nova geração” estava chegando em Jaboatão. Na época, salientou que iria focar em projetos que tivessem um cunho social e também uma atenção maior na área da saúde e da educação. 

Chegou a dizer, também, que a cidade foi permeada por “um erro grande” na área social e falou que era “uma vergonha” Jaboatão ter, segundo ele, três creches [na época]. Nessa quinta-feira (1), ele fez uma promessa ousada sobre o assunto e que, certamente, será muito cobrado: anunciou, durante abertura do ano letivo da rede municipal de ensino, que construirá 23 creches até o final do ano. De acordo com os dados divulgados pela prefeitura, hoje Jaboatão conta com oito estabelecimentos desse tipo, quatro dessa tendo sido construídas durante o primeiro ano de mandato.

Também neste mês, o prefeito e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), assinaram a ordem de serviço para iniciar a construção definitiva do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que foi orçada em mais de R$ 10 milhões. De acordo com os dados, o prédio vai ficar localizado no Engenho Bulhões, em Jaboatão Centro, e irá oferecer cursos de capacitação, qualificação e especialização na área de tecnologia para mais de 1.200 estudantes. 

O prefeito também criou o programa Jaboatão Invest-Saúde com o objetivo de firmar uma parceria entre a prefeitura e dez instituições de ensino superior do estado com o objetivo de abrir 25 mil vagas de estágio para estudantes de cursos da área da saúde. No setor da saúde, uma iniciativa diferente chama a atenção: o projeto Cuidar Bem, que conta com vans adaptadas para pessoas com deficiência [pacientes com microcefalia e que fazem hemodiálise e quimioterapia].

O clã dos Ferreira

Além de Anderson, também são membros da família o deputado estadual André Ferreira (PSC); o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmã de André e de Anderson; e o patriarca da família, o ex-deputado Manoel Ferreira. Uma das maiores pretensões é devolver ao patriarca Manoel um posto que conseguiu manter durante 24 anos: o de deputado estadual de Pernambuco. Ao todo, foram seis mandatos sendo o último encerrado em 2010. 

Também se cogita a possibilidade de André, que foi por três mandatos vereador do Recife antes de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 2014, disputar uma vaga no Senado Federal. 

De tênis alinhado, calça skinny e camisa estampada, o Mestre Anderson Miguel contempla as fronteiras do horizonte do Engenho Cumbe, em Nazaré da Mata, na Mata Norte de Pernambuco, em busca de inspiração para improvisar uma nova loa. “Quando dá, eu ando com umas coisas prontas, mas verso na hora às vezes sai até melhor do que verso decorado”, comenta o jovem líder do Maracatu Rural Cambinda Brasileira, uma das mais tradicionais nações de baque solto do estado. Aos 22 anos, Anderson samba no improviso para vencer a passagem do tempo com sua Cambinda, que se prepara para completar cem anos de existência no Carnaval de 2018, sem apoio do estado ou de grandes empresas.

Nascido e criado no Engenho Cumbe, Anderson é filho do contramestre Aderito Amaro e da baiana Eugênia da Silva. “Um matuto. Minha mãe saiu no carnaval em 1995 comigo dentro da barriga, mas vim começar mesmo com 12 anos, como mestre do Maracatu Infantil Sonho de Criança. Aos 15, entrei no Maracatu Águia Misteriosa e em 2013 assumi a Cambinda”, conta. Sucessor do mestre Canário Voador, Anderson mantém os pés no chão. “Todo ano é difícil colocar o maracatu na rua. Neste, além do carnaval, temos os gastos da comemoração do nosso centenário. Mesmo com apoio da prefeitura, falta muita coisa. A gente organiza rifa, pede aos amigos, mas por que tanta gente que pode nos apoiar não apoia?”, questiona. 

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Se em Nazaré a escassez de patrocinadores é ingrata, fora de sua terra natal, o “Neymar do Maracatu”- conforme Anderson gosta de se denominar-, ganhou projeção nacional devido à parceria com o instrumentista pernambucano Siba Veloso, a quem costumeiramente se refere como “mais do que um padrinho” e deve o trabalho de produção em casas de grande porte e visibilidade, a exemplo do paulistano Sesc Pompeia. “Eu não sei a dimensão do que está acontecendo. Eu já escutava Siba cantar, mas nunca imaginei poder chegar perto dele, apertar a mão, dar um abraço”, completa. 

Embora não abra mão de símbolos tradicionais no Maracatu de Baque Solto, como a bengala da qual não se desgruda, Anderson pode inaugurar uma geração de mestres que aborda, em suas poesias, temáticas não necessariamente ligadas ao passado ou à vida rural. “Política, natureza e violência. Eu não sou polêmico, talvez eu cante o que muitos querem e outros não. Tenho um mote em que digo: o Brasil que vivemos tá perdido/dominado pela corrupção/Não posso aceitar nem posso ver/ um país onde o povo tá sofrendo/Essas brigas que estão acontecendo/iludindo a cabeça da nação”, lembra. 

Com apenas 22 anos, Anderson Miguel comandará novamente os 180 'fogazões' da Cambinda Brasileira no carnaval de 2018. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Barachinha, Dedinha, Zé Galdino dentre outros mestres figuram entre as influências de Anderson, mas não são as únicas. Ele é o mestre de maracatu que não abre mão de dar uma “palhinha” no barzinho em shows de amigos, já teve música autoral gravada pela banda de forró Calango Aceso e faz bom uso das redes sociais e da internet para divulgar novos trabalhos. “Gosto muito das músicas antigas dos Nonatos. Penso gravar um CD interpretando músicas deles para ouvir em casa com os amigos. De 2014 para cá, comecei a compor também para sair um pouco da rotina do Maracatu e soltar registros no Youtube, o pessoal gosta bastante”, explica.

“É preciso desfolclorizar a cultura popular”

Residente do Bairro do Monte, em Olinda, Marcelo Cavalcante insere elementos de jazz e de ritmos africanos em seu frevo. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Violonista, compositor e intérprete, Marcelo Cavalcante sabia o que lhe esperava quando largou o conforto do lar familiar para viver exclusivamente de música. “Tive o privilégio de escolher ser pobre”, costuma dizer ele, que, há quatro anos, mora em um pequeno conjugado no Bairro do Monte, em Olinda. Noturno, Marcelo colhe suas melodias e frevos da madrugada e  logo lhes transpõe para um charmoso violão Antonio Hernandez, que só por implicância com o nome que carrega, soa bastante brasileiro. “Venho da escola do jazz e da bossa nova e trago muito disso para o frevo. Também sou muito ligado aos ritmos de matriz africana. Tudo isso acaba criando uma linguagem moderna para o gênero”, comenta. 

Não é por acaso que, dos compositores do frevo, Capiba é o mais ouvido por Marcelo. “Ele foi letrista e compositor. Assim como Capiba, trabalho com vários estilos, como maracatu e samba canção. E o caixa do frevo vem tem uma quebrada seis por oito, de candomblé. Ganhei muita experiência tocando com os mestres de coco de Olinda, uma vivência real com nossos ritmos”, lembra o artista, que chegou a integrar a banda de Dona Glorinha do Coco, como pandeirista. 

Compositor aponta Capiba como influência profícua. (Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens)

O produto desse caldeirão de influências é o que Marcelo vê como um frevo “ácido”. “Existe uma certa crítica à forma como a sociedade se organiza. Muita gente que compõe frevo atualmente o faz em torno desse apelo ao calor, à bebida, ao beijo, que remetem ao nosso carnaval. Procuro a poesia que vai além da festa”, afirma. 

Na contramão do mercado e da gestão cultural do estado, Marcelo escolhe tocar frevo o ano todo, o que já lhe rendeu, entre amigos próximos, o apelido de ‘veinho’. “Velho é o estigma de tratar tudo que é nosso como ultrapassado, como expressões sazonais, coisa de época. É preciso desfolclorizar a cultura popular. O frevo tem que ser associado ao cotidiano das pessoas, com mais festivais, mais espaços dedicados a ele e mais patrocínio para trabalhos novos”, critica. 

O ‘coco pop’ do Mulungu

Mulungu tem coco como ritmo base, mas se utiliza de elementos do ijexá e do Maracatu. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Cravado nas regiões centrais do nordeste, o alaranjado do Mulungu é capaz de muito mais do que embelezar as paisagens sisudas do sertão. Conhecida como “amansa-senhor” e “capa-homem”, a árvore possui propriedades capazes de auxiliar quem sofre de males como insônia, ansiedade e depressão. Não é a toa que, no bairro da Várzea, marcado pelas extensas áreas verdes e por ser itinerário do Rio Capibaribe, brotou o grupo Mulungu, composto exclusivamente por percussionistas mulheres, interessadas em difundir gêneros como o coco, o maracatu e o ijexá.

Desafiando a cultura tradicional dos tambores, que sempre legou aos homens o papel de senhores de instrumentos pesados, a exemplo de ilus, congas e atabaques, o projeto começou quando Karollayne Nicolly e Vanessa Farias desistiram de trabalhar com os rapazes de um outro grupo. “Por conta do machismo deles. A gente se juntou pra fazer um grupo só de mulher, porque mulher na Várzea não tinha vez. Apesar de tudo que a gente vem enfrentando aqui, já realizamos nossa terceira sambada”, comemora Karollayne.

Grupo inova ao acrescentar instrumentos harmônicos, como o violão e a flauta transversa, ao coco. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Encarando olhares masculinos curiosos, o grupo, cuja atual formação conta também com Ariana Luna, Edilma Cavalcante, Andreza Santos e Evellyn Monaliza, costuma se reunir na praça da Várzea para ensaiar e realizar apresentações. “Começamos a estudar os instrumentos mais pesados, que não tínhamos oportunidade de tocar. Muitas vezes em que a gente começava a pegar, um homem tomava nossa frente”, lembra Karollayne.

Autoral, o Mulungu executa como uma espécie de ‘coco pop’, as composições elaboradas por Karollayne e Vanessa. “A gente olha ao redor e, de repente, a melodia vem. As músicas têm muito a ver com nossa vivência na Várzea”, comenta Vanessa. As melodias simples conquistaram um público jovem e fiel, que sempre comparece nos eventos organizados pelo próprio Mulungu. “Há uma renovação de público também. Utilizamos instrumentos comuns do coco, mas resolvemos acrescentar instrumentos harmônicos, como o violão, a flauta transversa e percebemos que as pessoas vem aderindo e se identificando com essas inovações”, conclui Karollayne.   

Confira as melhores fotos do ensaio dos novos artistas para o LeiaJá na galeria de imagens:

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Quem pensa que a família Bolsonaro é uma das únicas que conseguiram concentrar um poder e notoriedade que parece difícil de ser desfeito, está enganado. Não é preciso ir muito longe para conhecer um grupo pernambucano que, embora de forma mais discreta, mas também com um perfil conservador, tem conseguido concentrar forças e se perpetuar na política ao longo do tempo e de forma cada vez mais crescente: o clã dos Ferreira.

A família em alta é formada por Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que conseguiu derrotar no segundo município mais populoso até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes (PSDB) e outros nomes conhecidos que já vinham tentando em outra eleições comandar a cidade como o deputado estadual Cleiton Collins (PP), bem como compõe o grupo o seu irmão, o deputado estadual André Ferreira (PSC); o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmão de André e de Anderson; e o patriarca da família, o ex-deputado Manoel Ferreira. 

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A ascensão da família é, também, explicada por um forte aliado que ajudou a eleger outros candidatos no Recife que, até então, eram desacreditados: os Ferreira atuam no segmento evangélico. Com esse mote e com a força somada, uma das maiores pretensões é devolver ao patriarca Manoel um posto que conseguiu manter durante 24 anos: o de deputado estadual de Pernambuco. Ao todo, foram seis mandatos sendo o último encerrado em 2010. 

A ambição da família não para por aí. A especulação cada vez mais cogitada é que André Ferreira, 44 anos, que foi por três mandatos vereador do Recife antes de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 2014, pretenda alçar um voo bem mais alto: ser candidato ao Senado Federal no próximo ano. Se baseado nos expressivos números alcançados, André tem chances: apesar de ser o primeiro mandato na assembleia, ele foi o quarto parlamentar mais bem votado de Pernambuco desbancando figuras conhecidas e experientes dentro da Casa. Como vereador, ele foi o mais votado do Recife na disputa de 2008 e 2012.

Na mesma linha, o novato Fred Ferreira foi quem coordenou as três últimas campanhas eleitorais dos cunhados e já chegou na Câmara de Vereadores do Recife para assumir seu primeiro mandato, eleito em 2016, em destaque:  aos 39 anos, foi o terceiro mais votado da Casa e já ocupa a segunda vice-presidência da Mesa Diretoria. O próprio perfil do político, disponível no site da Casa José Mariano, admite: “O sobrenome Ferreira foi incorporado porque esta família tem feito política de forma diferenciada e Fred faz parte dela”. 

Por sua vez, o prefeito Anderson Ferreira, aos 44 anos, é deputado federal licenciado sendo também um dos mais votado entre os parlamentares. “Quando eu fui eleito disseram para mim que Brasília era difícil e que daqui que eu aprendesse a andar em Brasília iria levar anos e eu, em quatro anos de mandato, eu não só apenas dobrei, mas tripliquei a minha votação. Eu tive o triplo da votação que eu tive no primeiro mandato e fui o quinto mais votado sem ter um prefeito me apoiando”, disse sem modéstia, durante entrevista ao LeiaJá, logo assim que assumiu a Prefeitura de Jaboatão. 

Perfil conservador e religião

Anderson Ferreira é autor do projeto Estatuto da Família [6583/13]. A proposta foi alvo de muitas críticas, principalmente, dos grupos ligados aos movimentos em defesa dos homossexuais por ter definido a família como formada por homem e mulher. No entanto, ele já negou ser homofóbico e se defendeu afirmando que a imprensa polemizou ao divulgar um único artigo, que era o conceito de família, em uma proposta que traz um conjunto de políticas públicas para valorizar a família. “Então, o meu projeto nunca foi preconceituoso. Se rotularam meu projeto como preconceituoso, esqueceram dos programas sociais do PT, que tem o apoio do PSOL, eles também se balizaram no mesmo conceito que eu me balizei, que foi a Constituição brasileira”, chegou a dizer.

Anderson também garantiu que, apesar de ser evangélico, iria exercer o mandato valorizando e respeitando o próximo sem abrir mão de seus princípios. No mesmo caminho, Fred também já afirmou ao LeiaJá que seu mandato é voltado, prioritariamente, para defender “o evangélico e o evangelho em si”, mas que não se restringia a isso. “Minha ação não é pautada só para o evangélico, mas para as pessoas que me procuram, que votaram em mim”. 

Projetos polêmicos

Apesar de uma atuação ainda tímida por seu o primeiro mandato, Fred é autor de um projeto bastante polêmico e que foi criticado por muitos: conceder o Título de Cidadão do Recife ao pastor Silas Malafaia, que já teve seu nome envolvido a um esquema de ocultação e dissimulação de dinheiro. 

Na justificativa, o vereador disse que Malafaia é “um servo de Deus, que tem como principal objetivo defender a fé cristã, os princípios e os valores éticos, moral e espirituais da igreja de Jesus Cristo”. “Ele tem um trabalho social muito relevante nas comunidades, tirando as pessoas das drogas, fazendo algo onde o poder público não chega. Pessoas como ele, do porte desta grandeza, com a relevância que ele tem na sociedade, acho que foi benéfico e muito positivo em trazer essa pauta aqui para a Casa e dar esse título recifense para o pastor Silas”, argumentou. 

O cunhado André, na época em que era vereador, também foi autor de projetos polêmicos como a afixações de cartazes ou placas informativas sobre Assistência Religiosa em locais visíveis nas portarias e recepções de hospitais. 

Religião e política 

Ajuda os Ferreira o fato de ser uma das famílias com maior representação evangélica em Pernambuco. Só para se ter uma ideia do poder do segmento, entre os 39 vereadores eleitos em 2016 para compor a Câmara do Recife, os três mais votados tem base evangélica: a missionária Michele Collins, do Partido Progressista (PP), foi a mais votada com 15.357 votos, seguida por Irmã Aimée, do Partidos Socialista Brasileiro (PSB), com 14.338 votos, e Fred Ferreira, como já dito, com 14.277 votos.

Em sua página do Facebook, é comum Fred mostrar seu dia a dia na Câmara, bem como presença e participações em cultos e inaugurações de templos, como também uma forte presença de sua família com frases de agradecimento. As artes publicadas semanalmente também fazem referência aos dois temas: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, “Deus, obrigada por nunca desistir de mim”, “Quando não souber o que fazer, ore”, entre outras. Em seu primeiro discurso na câmara, ele destacou: “Agradeço a Deus, a minha família e a cada um dos 14.277 votos. Vou retribuir toda essa confiança com trabalho e compromisso com a nossa cidade”. 

No primeiro ato na Prefeitura de Jaboatão, Anderson fez o mesmo: “Quando assumimos a prefeitura, no dia da posse, nosso primeiro ato, dentro do gabinete, foi de agradecer a Deus pelo privilégio de poder governar essa cidade”, disse na época. O pai Manoel não ficou para trás. Ele já definiu, anos atrás, que as vitórias dos filhos André e Anderson como “dádiva de Deus” e já falou que “Deus faz o impossível”. 

André, no entanto, já ponderou e declarou que, apesar dos votos desses representantes, houve expressivos votos de outra parte da população. 

Política séria x promessas

De acordo com Anderson, contribuiu para a sua vitória, que deve se perpetuar no discurso dos outros membros, o fazer uma política séria. “Meu voto não é comprado, é conquistado, é assim que eu aprendi fazer política: com ética, sem promessa, mas, dizendo como vou fazer, com quem vou fazer e fazendo”, garantiu. 

Durante a campanha, o republicano também fez muitas promessas dizendo que colocaria Jaboatão em uma posição “digna”. Também ressaltou que iria bater na porta dos senadores pernambucanos, deputados federais e ministros porque seriam “seus amigos pessoais”. No entanto, muitas das promessas ainda parecem estar na teoria com algumas obras já iniciadas como recuperação de vias da cidade e outras menores como ações voltadas para a população que mais necessita promovendo mutirões. 

 

Entre as dificuldades, Anderson garantiu que encontrou um rombo de R$ 15.463.034,81 na previdência municipal. “Foi uma pedalada fiscal que resultou no rombo superior a R$ 15 milhões. O que nós queremos é uma análise profunda porque foi uma coisa premeditada. Tanto que a gestão passada continuou insistindo no crime”, denunciou. 

Nesta segunda-feira (19), o prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), afirmou que irá diminuir a quantidade de cargos comissionados e de secretarias. “Vamos enxugar a maquina. É necessário para que a gente possa fazer uma gestão que atenda os anseios da população. Hoje, são 33 executivas e oito municipais. Vamos diminuir tanto as municipais quanto as executivas. Estou sentando com a equipe de financias e gestão para que a gente possa fazer essa análise”, disse durante entrevista no evento de diplomação dos prefeitos eleitos. O secretariado do republicano será anunciado no próximo dia 22. 

O prefeito disse que está preparado para o que chamou de "desafio" ao assumir o mandato, a partir de janeiro, e declarou que a situação da cidade irá melhorar. Para ele, as maiores dificuldades estão nas áreas da educação e saúde. “Nós temos que reverter esse quadro que se encontra o município. Por isso, nós temos muito cuidado ao anunciar as medidas que vamos tomar porque nosso governo, durante toda a campanha, colocamos que a nossa gestão seria uma inversão de prioridades e é isso que eu quero fazer. As escolhas corretas das prioridades que vamos ter no nosso início de gestão para que as coisas comecem a tomar um formato com a cara dessa nova gestão”, explicou.

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Anderson ressaltou que está preparado, que terá uma boa equipe, e que outro foco será para a população. “Todas as pastas terão um olhar especial, mas, temos que saber que hoje o que mais interessa para a nossa gestão é que a gente possa dar um olhar especial para o social. Precisamos reverter a situação em que se encontra o município onde existe muita desigualdade social. Um olhar para mudar a vida das pessoas. Isso eu vou colocar como meta. Inverter prioridades e, de fato, fazer com que o jaboatonense possa ter uma mudança em sua vida e no seu cotidiano”, pontuou.

 

 

 

Neste sábado (26), em reunião com os 27 vereadores que irão compor a Câmara dos vereadores de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), o prefeito eleito do município, garantiu que não haverá vaidade pessoal em sua gestão. “Todos os vereadores serão tratados de forma igual nessa construção e vamos, juntos, dividir os méritos”, disse.

O republicano ainda afirmou que a relação será aberta e franca. “A eleição passou e agora a ideia é uma só: unir um time do bem, com compromisso ético”, acrescentou.

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O deputado federal Anderson Ferreira (PR) venceu as eleições para a Prefeitura da cidade. Com 100% das urnas apuradas, ele venceu com 58,50% dos votos válidos. O candidato do PDT, Manoel Neco, obteve 41,50%.

A campanha do segundo turno na cidade foi marcada por um embate entre Anderson e Neco (PDT).

 

O técnico Diego Aguirre confirmou nesta terça-feira que o Internacional terá três desfalques no duelo com o equatoriano Emelec, nesta quarta, no Beira-Rio, pela terceira rodada do Grupo 8 da Copa Libertadores. São eles: o volante chileno Charles Aránguiz, o meia Anderson e o zagueiro Ernando.

Aguirre explicou que Aránguiz sentiu um desconforto muscular na coxa esquerda, enquanto Anderson sofreu uma pequena lesão na coxa esquerda. Já o zagueiro Ernando havia ficado fora do clássico contra o Grêmio, no último domingo, por causa de uma contratura na região lombar e segue em recuperação.

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O treinador do Inter, porém, evitou lamentar as baixas. "Nós temos a sorte de termos muitos bons jogadores, mais de 20. Quem fala é o campo de jogo, não se pode falar muito fora, é jogo a jogo e os rendimentos. Os jogadores sabem disso, eles têm que fazer o máximo para ganhar um lugar no time", comentou Aguirre.

Já o atacante Nilmar, que cumpriu suspensão diante da Universidad de Chile,está novamente à disposição de Aguirre. Assim, o Inter deve entrar em campo nesta quarta-feira com a seguinte escalação: Alisson; Léo, Réver, Alan Costa e Fabrício; Nilton, Nico Freitas, D’Alessandro, Jorge Henrique e Eduardo Sasha; Nilmar.

De volta ao Manchester United depois de ter defendido a Fiorentina por empréstimo, o brasileiro Anderson ficará fora da excursão que o Manchester United realizará nos Estados Unidos, onde o time disputará quatro amistosos de preparação sob o comando de seu novo técnico, o holandês Louis van Gaal.

Por meio de nota publicada em seu site oficial, o clube inglês informou que o meio-campista foi descartado da viagem marcada para esta sexta-feira por estar se recuperando de uma lesão na panturrilha. Assim, ele ficou fora do grupo de 25 jogadores convocados para este período de preparação em solo norte-americano para a próxima temporada do futebol europeu.

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De acordo com o Manchester, o jogador seguirá no clube para dar continuidade ao seu processo de recuperação e depois ficará à disposição de Van Gaal para o início da próxima temporada, na qual o time fará o seu primeiro jogo no Campeonato Inglês no dia 16 de agosto, contra o Swansea, no Old Trafford.

Contratado junto ao Porto em 2007 por cerca de 27 milhões de euros, Anderson acumula 179 partidas e nove gols com a camisa do Manchester, mas apenas na sua primeira temporada no clube ele disputou mais da metade dos jogos da equipe no Campeonato Inglês. Sem espaço, esteve presente em apenas oito confrontos pelo time na temporada passada, antes de ser emprestado à Fiorentina em janeiro.

Neste período de preparação nos Estados Unidos, o Manchester enfrentará o Los Angeles Galaxy na próxima quarta-feira, antes de encarar a Roma, no dia 26, a Inter de Milão, no dia 29, e o Real Madrid, em 2 de agosto.

Entre os 25 jogadores convocados para esta excursão, destaque para as presenças dos novos reforços Ander Herrera e Luke Shaw, contratados respectivamente junto a Athletic Bilbao e Southampton. Já o meia Michael Carrick, em processo de recuperação de uma cirurgia no tornozelo que o afastará dos gramados por até três meses, é outro jogador descartado desta viagem por motivo de lesão.

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