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Um Embraer-190 da companhia aérea Myanmar Airlines conseguiu pousar neste domingo (12), apesar de um problema no trem de pouso dianteiro, uma proeza do piloto elogiada por especialistas, anunciou a Aviação Civil birmanesa.

O voo UB-103 da Myanmar Airlines pousou em Mandalay e as 89 pessoas a bordo do avião fabricado no Brasil passam bem, segundo a fonte.

O piloto tentou várias vezes ativar o trem de pouso dianteiro, primeiro usando o computador de voo e depois manualmente. Sem sucesso, decidiu pousar sem as rodas dianteiras, disse Ye Htut Aung, vice-diretor da Aviação Civil.

"Eles tiveram que pousar com as rodas traseiras, o piloto foi capaz de fazê-lo com talento e não houve vítimas", acrescentou.

As companhias aéreas líderes de mercado podem não levar um dos ativos mais cobiçados no espólio da Avianca mesmo se saírem vencedoras no leilão da empresa. Segundo o 'Estadão/Broadcast' apurou, órgãos reguladores têm restrições em repassar os slots - autorizações de pouso e decolagem em aeroportos - para Gol e Latam, que estão na disputa.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) defende que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) distribua os slots da Avianca para uma nova empresa, ou, se isso não for possível, entre companhias com menor participação de mercado. No aeroporto de Congonhas, o mais disputado do País, a Azul é a menor empresa, com 5% dos slots.

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A preocupação do Cade é que, se os ativos forem repassados às líderes, haverá mais concentração de mercado, afetando preços e ofertas de voos. Segundo fontes, a avaliação da Anac, responsável pela cessão dos slots, também é que a distribuição para um novo entrante seria a "solução ideal" porque, quanto mais empresas no mercado doméstico, melhor.

A posição dos órgãos reguladores poderia beneficiar a Azul, que também se habilitou para participar do leilão. Uma empresa só "herda" os slots de outra comprada se adquirir toda a operação. No modelo desenhado pela Avianca, seriam vendidas unidades produtivas separadas, por isso há dúvidas se os slots iriam ou não para a ganhadora automaticamente.

Leilão. Com dívidas de R$ 2,7 bilhões, a Avianca tem como plano de recuperação judicial a divisão de seus ativos em sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs). Seis dessas unidades incluiriam os slots e uma delas o programa de fidelidade da empresa. O leilão das UPIs deveria ter ocorrido ontem, mas uma liminar da Justiça cancelou o certame - a Avianca deve recorrer nos próximos dias, apurou o Estado. O questionamento é sobre possível ilegalidade na venda dos slots, que não podem ser considerados ativo da companhia aérea, segundo a Anac.

Ontem, um empecilho extra apareceu na recuperação judicial da Avianca: a arrendadora de aeronaves Gecas (do grupo GE) e BR Distribuidora apresentaram questionamentos na Justiça em relação aos pagamentos previstos no plano. A GE apontou que nem todos os credores são contemplados e pediu reserva do valor que é devido a ela. A BR apresentou agravo pedindo revogação do plano por entender que receberá só 0,02% do crédito de R$ 36 milhões.

Avianca e Latam não comentaram. A Azul não respondeu. A Gol disse que "a quebra dos horários de pouso e decolagem em seis UPIs permite que eventuais aquisições tenham menor impacto em relação à concorrência".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um leilão marcado para ocorrer na terça-feira (7), em um edifício próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, colocará fim a mais uma companhia aérea brasileira. A Avianca Brasil será a 11.ª empresa do setor a encerrar as operações desde 2001 no País, que tem taxa de mortalidade de uma empresa a cada dois anos.

Os casos de falência ou de recuperação judicial na aviação não são exclusividade do Brasil. Neste ano, outras nove empresas aéreas endividadas deixaram de voar no mundo, desde pequenas, como a sul-coreana AirPhilip, até companhias mais relevantes, como a Jet Airways, que chegou a ser uma das maiores da Índia. Nos EUA, American Airlines, Delta e United já tiveram de recorrer ao Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial brasileira, mas acabaram sobrevivendo.

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Margens baixas, necessidade de injeções volumosas de capital, contratos de longo prazo com arrendadoras de aeronaves e vulnerabilidade ao preço do combustível - e ao dólar, no caso brasileiro - estão entre os fatores que explicam a elevada taxa de mortalidade.

"É uma indústria muito difícil no mundo todo", diz Jerome Cadier, presidente da Latam no Brasil. "Temos incerteza de curto prazo em relação à demanda e necessidade de tomar decisões de longo prazo, como o tamanho da frota. São decisões caras e difíceis de tomar."

Foram basicamente duas dessas decisões que tornaram a situação da Avianca insustentável nos últimos anos, segundo analistas. Uma delas foi a de não enxugar a frota em 2015 e 2016, período mais delicado da aviação brasileira desde os anos 2000. Foram nesses anos que a crise econômica derrubou a demanda por transporte aéreo e os custos foram pressionados pela alta do dólar e do petróleo.

Nessa época, muitos apostaram que a Gol seria a primeira a sucumbir - dado seu nível de endividamento -, mas uma renegociação com credores, aliada a um plano de devolução de aeronaves, garantiu a virada do jogo. Latam e Azul fizeram movimentos semelhantes em suas frotas e contaram ainda com novos recursos - a primeira vendeu uma participação para a Qatar e a segunda abriu capital. A Avianca, porém, não recuou no número de aeronaves, em uma tentativa de ganhar participação de mercado.

Outra decisão equivocada foi a entrada no mercado internacional, em 2017. Um voo para o exterior tem um custo médio dez vezes superior ao de um doméstico. Se o avião não sai lotado, portanto, o prejuízo é grande. A operação internacional da Avianca queimou rapidamente o caixa da companhia, que já não tinha boa performance.

Os resultados da empresa nunca foram dos melhores devido, em parte, ao fato de ela voar principalmente em rotas disputadas por Latam e Gol. A Gol foi a primeira companhia nacional a adotar um modelo de negócio de custo baixo, obrigando a Latam a ir por um caminho semelhante. Com aviões novos, mais eficientes e alta utilização da frota (em média voando 12 horas por dia, quando a média nacional era de 7 horas), a Gol estreou no mercado com um custo 40% inferior ao da Varig e da então TAM (hoje Latam). A Varig quebrou ao resistir ao corte de custos. A TAM se salvou justamente por fazê-lo - eliminou, mais recentemente, até a tradicional balinha de boas-vindas.

Competição

Gol e Latam se tornaram, assim, muito competitivas - o que tem dificultado a entrada de novas companhias no setor e feito novatas quebrarem no caminho, diz o especialista no setor aéreo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.

Para tentar ganhar passageiros em rotas dominadas pelas concorrentes, a Avianca apostou em preços inferiores para passagens compradas de última hora, apesar de oferecer um serviço muitas vezes superior - e mais caro -, como comida quente e espaço maior entre poltronas. A estratégia poderia funcionar para ganhar participação de mercado, mas não era sustentável no longo prazo.

A Azul foi a única que conseguiu, até agora, entrar com sucesso no setor dominado por Latam e Gol. A receita foi fugir das rotas nas quais as duas estão presentes. Ajudou também o fato de ela começar a crescer quando a crise dava os primeiros sinais, obrigando Latam e Gol a focarem nas próprias operações, e não na concorrente. A questão é que atuar no mercado secundário é mais caro. Entrar no segmento da Azul tem, portanto, um desafio extra para uma possível nova estreante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam vai incorporar dez aviões que operavam pela Avianca. A medida ocorre após a Avianca, companhia aérea que passa por processo de recuperação judicial, cancelar mais de 1.400 voos devido a perda de aeronaves arrendadas.

Atualmente, a Avianca opera apenas entre quatro aeroportos: Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio, Brasília e Salvador. Na próxima terça-feira (7), haverá um leilão para a venda dos ativos da empresa que já foi a quarta maior companhia aérea do país.

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As aeronaves que serão arrendadas pela Latam são do modelo Airbus 320-200 de propriedade da Air Castle, uma das maiores empresas de leasing de aeronaves do mundo.

Em nota, a Latam disse as negociações para o arrendamento dos aviões começaram no início do ano e que algumas delas já se encontram no centro de manutenção (MRO) da empresa, em São Carlos (SP).

"As aeronaves serão operadas em mercados domésticos do Grupo Latam Airlines, principalmente no Brasil, considerando a eventual aquisição dos ativos pela Latam Airlines Brasil", informou a empresa.

A Aviation Capital Group arrestou três aeronaves que estavam alugadas para a Avianca Brasil, de acordo com informações de duas fontes a par do assunto. Em dezembro, a companhia havia entrado com pedido de reintegração de posse de nove Airbus.

Várias execuções de arresto estão em andamento, já que não existe perspectiva de essas empresas receberem obrigações que a companhia têm em atraso desde o ano passado.

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Até o pedido de recuperação, feito em dezembro, a dívida da companhia aérea com arrendadores somava cerca de US$ 150 milhões. Na segunda-feira, os arrendadores obtiveram um parecer do Tribunal de Justiça para proceder com a retomada dos aviões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (10) que o governo federal não vai se opor ao acordo de fusão entre as empresas Embraer, nacional, e Boeing, dos Estados Unidos. Bolsonaro se reuniu nesta tarde com ministros e comandantes das Forças Armadas. Segundo o presidente, o acordo entre as duas empresas não fere a soberania nacional e os interesses do país.

“Reunião com representantes dos Ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Rel. Ext. e Economia sobre as tratativas entre Embraer (privatizada em 1994) e Boeing. Ficou claro que a soberania e os interesses da Nação estão preservados. A União não se opõe ao andamento do processo”, disse o presidente no Twitter.

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O governo brasileiro detém a chamada “ação de ouro” (ou “golden share”, como é conhecida), que dá poder de veto a esse tipo de negociação. Bolsonaro foi municiado de informações que, segundo o Palácio do Planalto, mostram que a proposta de fusão das duas empresas “preserva a soberania e os interesses nacionais”. O presidente foi informado que as atividades de aviação executiva e de defesa e segurança continuam com a Embraer em sua totalidade.

Na apresentação para o presidente, foi explicado que os projetos em curso na área de defesa serão mantidos, bem como preservação do sigilo e prioridade do governo em definições em projetos de defesa. Haverá ainda a manutenção da produção no Brasil das aeronaves já desenvolvidas e dos empregos já existentes no Brasil. Com isso, o presidente decidiu não exercer o poder de veto a que tinha direito.

"O Presidente foi informado de que foram avaliados minuciosamente os diversos cenários, e que a proposta final preserva a soberania e os interesses nacionais. Diante disso, não será exercido o poder de veto [Golden Share] ao negócio", informou a Presidência da República, em nota. 

Acordo

Com a aprovação do governo brasileiro, as empresas estão livres para assinar o acordo. Em seguida, será submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, e a outras condições relacionadas a este tipo de transação.

O acordo em andamento entre as duas companhias prevê a criação de uma nova companhia, uma joint venture, no termo do mercado, na qual a Boeing teria 80% e a Embraer, 20%. Caberia à Boeing, a atividade comercial, não absorvendo as atividades relacionadas a aeronaves para segurança nacional e jatos executivos, que continuariam somente com a Embraer.

joint venture será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil e a Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa. A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil.

A pontualidade é altamente importante para o setor aéreo, porque não apenas melhora a percepção e a credibilidade dos passageiros sobre a companhia aérea, mas também reduz os custos operacionais. O site de viagens OAG revelou sua lista anual de operadoras mais pontuais de 2019. A campeã foi a latino-americana Copa Airlines, com 89,79% dos voos no horário.

A Copa Airlines tirou o título de vencedora da companhia airBaltic, que em 2018 conquistou a primeira posição. O maior aumento de desempenho, porém, é o da Bangkok Airways, que saltou para o quinto lugar este ano. A Azul e a LATAM são as únicas brasileiras que figuram no ranking mundial, em 8º e 7º lugares, respectivamente.

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Entre as companhias de baixo-custo, porém, a Azul Linhas Aéreas é a grande campeã mundial. O ranking da OAG foi construído com base nos dados anuais de 58 milhões de registros de voos em 2018.

Voos considerados pontuais são aqueles que chegam ou partem dentro de 15 minutos de seus horários programados. O OAG também classificou os aeroportos em todo o mundo com base na pontualidade. Pelo quarto ano consecutivo, o mega aeroporto mais pontual é o japonês Tokyo Haneda.

Companhias aéreas mais pontuais:

1. Copa Airlines

2. airBaltic

3. Hong Kong Airlines

4. Hawaiian Airlines

5. Bangkok Airways

6. Qantas Airways

7. Grupo LATAM Airlines

8. Azul

9. Qatar Airways

10. KLM

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O site especializado AirlineRatings divulgou sua lista anual das companhias aéreas mais seguras do mundo. Em 2019, a empresa australiana Qantas mais uma vez figurou no primeiro lugar do ranking. Segundo o índice, a operadora foi a grande campeã devido à sua liderança no setor em inovação de segurança.

O AirlineRatings analisou dados de 405 companhias aéreas em todo o mundo para reunir sua lista das 20 principais operadoras mais seguras. A empresa usou 12 critérios, entre eles auditorias dos órgãos governamentais, lucratividade, iniciativas de segurança e idade da frota. Também foram considerados os registros de acidentes e incidentes sérios para cada transportadora. Nenhuma empresa brasileira foi mencionada.

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A Qantas recebeu o reconhecimento como a companhia aérea mais segura do mundo da AirlineRatings de 2014 a 2017, mas foi homenageada em 2018 quando o site optou por não classificar suas 20 principais. As outras 19 empresas mais seguras restantes não foram classificadas e estão listadas apenas em ordem alfabética.

As 20 principais são: Air New Zealand, Alaska Airlines, All Nippon Airways, American Airlines, Austrian Airlines, British Airways, Cathay Pacific Airways, Emirates, EVA Air, Finnair, Hawaiian Airlines, KLM, Lufthansa, Qantas, Qatar Airways, Scandinavian Airline System, Singapore Airlines, Swiss e United Airlines e grupo Virgin - que detém a Atlantic e Australia Airlines.

A United retornou à lista após estar notavelmente ausente em 2018. As excluídas em 2019 foram a Japan Airlines e a Etihad Airways. As companhias aéreas com as classificações mais baixas em 2019, segundo o site, foram a Ariana Afghan Airlines, a Bluewing Airlines, a Kam Air e a Trigana Air Service.

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As companhias aéreas japonesas deverão submeter os seus pilotos de linha a controles de alcoolemia, anunciaram as autoridades nesta quarta-feira (19), uma decisão adotada após uma série de voos atrasados porque a equipe estava ébria ou ainda não recuperada de uma noitada.

Um comitê do Ministério dos Transportes do país decidiu impor estes testes às companhias aéreas e fixou o limite autorizado em 0,09 mg de álcool por litro de sangue. Para os automobilistas, limite atualmente é de 0,15 mg/l.

No mês passado, um copiloto da companhia Japan Airlines (JAL) foi detido em Londres pouco antes da decolagem do seu avião com um nível de álcool no sangue 10 vezes maior do que o limite legal.

De acordo com os regulamentos japoneses em vigor, os tripulantes dos aviões estão proibidos de consumir álcool durante as oito horas anteriores a assumir o seu posto, mas não há limite estabelecido legalmente e os testes de alcoolemia não são obrigatórios.

No caso da JAL, o copiloto havia realizado um primeiro teste de alcoolemia antes de ir para o aeroporto, que acabou sendo negativo.

Mais tarde, porém, levantou suspeitas do motorista de ônibus que o levou ao seu avião no aeroporto de Heathrow. O copiloto foi detido pela polícia depois de um teste de alcoolemia e um exame de sangue.

O homem reconheceu ter consumido duas garrafas de vinho e mais de 1,8 litro de cerveja seis horas antes do voo.

"Estamos convencidos de que (o primeiro teste) não foi realizado corretamente", disse Muneaki Kitahara, diretor de comunicação da JAL em uma coletiva de imprensa.

No final de outubro, a empresa All Nippon Airways explicou que um de seus pilotos declarou estar doente depois de uma noite de bebedeira na ilha de Ishigaki, na província de Okinawa (sul do Japão). Esta baixa de última hora causou atrasos em cinco voos regionais saídose Okinawa e 619 passageiros foram afetados.

Os 73 estagiários selecionados no processo seletivo da GOL, realizado entre abril e junho deste ano, passaram o primeiro dia de trabalho, literalmente, voando. O voo, que saiu do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e foi até o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, levou os estudantes, além dos clientes, a conhecerem serviços disponíveis nas aeronaves, tanto de bordo quanto de entretenimento, bem como todos os processos que envolvem uma viagem, do check-in ao desembarque.

“Optamos por promover uma integração inovadora para que os estagiários pudessem vivenciar uma verdadeira imersão na empresa. Foi o nosso momento de boas-vindas a esses estudantes que passaram a conhecer o jeito de ser e de fazer da GOL, com o olhar dos nossos clientes, diante de uma experiência de viagem completa", destacou Jean Nogueira, diretor-executivo de Gente e Cultura da companhia, segundo informações da asessoria de imprensa. 

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Os estagiários contratados atuarão em diversas áreas de atuação, como aeroportos, no departamento jurídico, de cargas, marketing, comunicação, TI, suprimentos, manutenção, entre outras. 

O Aeroporto Oscar Laranjeiras de Caruaru, Agreste de Pernambuco, foi interditado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (17). Consta em portaria que "a medida cautelar aplicada refere-se à Proibição de Operações de Pouco de aeronaves de asa fixa na pista de pouso e decolagem".

O documento afirma também que "a medida ora aplicada tem caráter provisório, sem prazo determinado, e será mantida até que o operador do aeródromo solicite a sua revogação e demonstre cumprimento das condições para reabertura definidas no parecer que fundamentou esta decisão", atenta a portaria de numero 2.881, de 13 de setembro de 2018.

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Por meio de nota, a prefeitura de Caruaru diz lamentar que o Aeroporto Oscar Laranjeiras tenha sido interditado e que a situação é "fruto de um descaso do Governo do Estado de Pernambuco, que deixou em situação de abandono o equipamento que é de sua responsabilidade".

A prefeitura ressalta ainda que cobrará do Estado as melhorias necessárias para que o aeroporto volte a funcionar e, assim, "beneficiar a população de Caruaru e região para o uso dessa ferramenta de extrema importância para o desenvolvimento econômico e social do Agreste pernambucano", aponta a gestão municipal.

O setor aéreo registrou um aumento no número de passageiros brasileiros, mas o crescimento ocorre a uma taxa ainda inferior à expansão global. Dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) apontam que, em 2016, o Brasil era o 11º maior responsável por viagens domésticas e internacionais. Em 2017, o País caiu para a 12ª posição, depois da Austrália.

De acordo com a entidade, que reúne as maiores empresas do setor, os brasileiros realizaram 72,9 milhões de viagens em 2016. Um ano depois, o número seguiu aumentando. Mas a uma taxa inferior aos demais países. Ao fim de 2017, 76,6 milhões de brasileiros tinham voado. O aumento de 5% é inferior ao aumento mundial, de 7,3%.

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Em 2016, a mesma Iata havia apontado que o Brasil tinha sido o único entre os sete maiores mercados aéreos do mundo que havia registrado uma queda no número de passageiros domésticos. No total, a contração de viagens domésticas há dois anos tinha sido de 5,5%.

Para 2017, a liderança mundial continua sendo dos americanos, que somaram 632 milhões de viagens aéreas em 2017, 18% de todos os passageiros no mundo. A China vem em segundo lugar, com 555 milhões de viagens. Juntos, americanos e chineses representam um terço dos passageiros do planeta.

Outro país em desenvolvimento, a Índia, aparece na terceira posição, mas com um volume bem abaixo dos dois principais países. Foram 161,5 milhões de passageiros em 2017, contra 147 milhões de britânicos e 114 milhões de alemães.

Viajantes

Em todo o mundo, o número de passageiros aéreos superou pela primeira vez a marca de 4 bilhões de pessoas. Na avaliação da entidade, uma economia global em boas condições em diversos mercados e passagens baratas contribuíram para o novo recorde. Além disso, a Iata estima que as conexões existentes entre 20 mil cidades - o dobro do que existia em 1995 - também contribuíram.

"Em 2000, uma pessoa em média fazia uma viagem de avião a cada 43 meses", disse Alexandre de Juniac, diretor da entidade. "Em 2017, essa taxa caiu para 22 meses. Nunca foi tão acessível voar", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um funcionário da companhia aérea Horizon Air roubou na noite dessa sexta-feira (10) um avião no Aeroporto Internacional de Seattle, Estados Unidos. O avião, um turboélice Q400 fabricado pela Bombardier, decolou sem permissão e estava vazio, sem passageiros e tripulantes.

Dois jatos militares F-15 perseguiram o avião roubado, que acabou caindo na ilha de Ketron, próxima ao aeroporto, pouco depois de ter decolado.

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Conforme autoridades da polícia local e do FBI, não há indícios de que tenha sido um ato terrorista.

O episódio forçou o aeroporto de Seattle a suspender temporariamente as decolagens e a reprogramar algumas chegadas no terminal.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou hoje (8) no Diário Oficial da União a autorização para o funcionamento da empresa aérea Norwegian Air em voos regulares no Brasil.

A empresa é terceira maior entre as de baixo custo que operam no continente europeu, conhecidas como low cost. De acordo com o despacho da Anac, a Norwegian vai operar em território nacional como empresa de serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal.

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A autorização tem efeito imediato. Esta é a primeira empresa com este perfil autorizada a operar voos regulares no Brasil.

A expectativa é que a empresa comece a operar voos internacionais entre Brasil e Europa a partir de janeiro de 2019. Também há a possibilidade de a empresa pedir a liberação de voos entre Brasil e Argentina, onde a Norwegian já opera atualmente.

Foi só aos 19 anos que a carioca Gizelle Hashimura descobriu que existiam pilotas de avião. Acostumada, desde pequena, com idas e vindas ao Japão, onde morava com os pais, nunca havia visto uma mulher comandando os aviões em que viajava. Quis trabalhar com aviação e teve de entrar pela única porta que lhe pareceu aberta - a de agente de aeroporto. "Foi aí que eu vi uma mulher comandante passando pelo aeroporto pela primeira vez. Até então, nem sabia que existia."

Nesta semana, Gizelle, aos 29 anos, formou-se pilota na primeira turma exclusivamente feminina da aviação brasileira, em um projeto da Avianca para aumentar a presença de mulheres no comando de aviões. No fim do ano passado, havia 41 mulheres no País com licença para pilotar um avião comercial, ou 0,86% do total dos profissionais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na Avianca, eram 18 antes do projeto "Donas do Ar", uma referência à personagem Mônica, de Mauricio de Sousa, a "dona da rua" das histórias em quadrinhos. Com a formatura realizada na quarta-feira (11), esse número saltou para 34.

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"Para o homem, é muito claro que ele pode ser piloto. Para a mulher, não é segredo que tem preconceito. Quando comecei no aeroclube, era a única mulher. Tudo intimidava, não estava em minha zona de conforto. É mais fácil você seguir profissões estereotipadas", diz Gizelle. "Ainda falta muito para ver outras mulheres em cargos ocupados por homens. Essa formatura é um marco, mas deveria ser normal."

Antes de chegar ao atual cargo, de copilota, Gizelle ainda trabalhou como comissária de bordo por um ano, em uma tentativa de se aproximar do setor. Fez, então, curso para ser pilota e concluiu a carga horária de voo mínima para atuar em companhias de aviação comercial em 2013. "Logo depois, veio a crise. Aí sobrou profissional no mercado", diz. Teve de esperar até 2017, quando foi chamada pela Avianca para participar da primeira turma feminina.

A formanda Paula Soffo, de 32 anos, também precisou esperar por uma oportunidade em uma cabine de pilotos. Antes, teve de trabalhar com prevenção de acidentes aéreos e instrutora de voo. Via dificuldade até para entrar em uma empresa de táxi aéreo: "A companhia pensa: se tiver uma mulher, em um deslocamento, vou ter de pagar dois quartos no pernoite. Se for homem, posso colocar os dois (piloto e copiloto) no mesmo quarto".

Além de questões financeiras como essa, piadas de mau gosto e preconceito são questões a ser enfrentadas diariamente. Rayanne Sousa, de 28 anos, conta que, recentemente, um passageiro entrou no avião, a viu na cabine de pilotagem e, com descrédito, perguntou ao comissário de bordo se ela era pilota. "Existe preconceito, sim, e a gente ainda escuta piadas como 'mulher não pilota nem fogão direito, imagina avião'", afirma a recém-formada.

Antes de iniciar o programa "Donas do Ar", a Avianca tinha 2% de seu quadro de pilotos formado for mulheres. Hoje, após a formatura, são 5%. A companhia se comprometeu com a ONU Mulheres em aumentar a presença feminina nas cabines de pilotagem em 10% ao ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia aérea Emirates Airline apresentou uma nova suíte de primeira classe a bordo de sua mais recente aeronave, que possui janelas virtuais. Em vez de verem diretamente as nuvens do lado de fora do avião, os passageiros podem conferir imagens projetadas usando câmeras de fibra óptica.

Segundo informações da BBC, a companhia aérea diz que a iniciativa abre caminho para, no futuro, remover todas as janelas dos aviões, tornando as aeronaves mais leves e rápidas. A novidade pode ser encontrada na cabine executiva da mais nova aeronave Boeing 777-300ER.

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O presidente da Emirates, Sir Tim Clark, disse à BBC que a companhia pretende ter aviões sem janelas no futuro. Segundo o executivo, a tecnologia projeta imagens tão boas ou melhores do que as reais. Mas nem todo mundo está interessado na ideia.

O especialista em segurança de aviação da Universidade de Cranfield, Graham Braithwaite, disse à BBC que um avião sem janelas pode representar um problema de segurança, uma vez que a tripulação a bordo não poderá enxergar fora da aeronave em casos de emergência.

Mas o especialista em aviação John Strickland disse que remover o peso das janelas de uma aeronave pode economizar combustível, o que é benéfico para a economia e o meio ambiente. "A aeronave poderá voar mais rápido, queimar muito menos combustível e voar mais alto", disse.

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Mais um voo internacional e outra companhia estrangeira vão atender ao Pará. Um voo Belém-Buenos Aires (ARG), pela GOL, deve começar a decolar do aeroporto de Val-de-Cães, na capital paraense, a partir de julho deste ano. A companhia colombiana/brasileira Avianca fará voos diretos de Belém para Brasília e também para Guarulhos (SP), a partir de junho de 2018.

As novas rotas se somam aos outros voos diretos internacionais já ofertados partindo da capital paraense: Belém-Lisboa (Portugal), realizado pela TAP; Belém-Miami (EUA), feito pela Latam; Belém-Caiena (Guiana Francesa); Belém-Fort Lauderdale (EUA), operado pela Azul; Belém-Paramaribo (Suriname), já realizado pela GOL; e ainda voos Surinam Airways, que também fazem rota para Caiena e Paramaribo. A malha aérea internacional coloca o Pará na rota da América do Norte, América Central, do Sul, Caribe, Europa e Ásia.

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De acordo com o secretário de Estado do Pará Adenauer Góes, “o principal é cumprir o planejamento elaborado para alcançar as metas propostas”. “O trabalho é contínuo de articulação junto à classe empresarial e aos gestores públicos municipais, bem como investimento em qualificação e capacitação profissional do setor. O objetivo maior é o incremento do fluxo e da receita proveniente do turismo como fator de desenvolvimento econômico e social”, explica.

Para o superintendente da Infraero em Belém, Fábio Rodrigues, é preciso confiança na infraestrutura para que se possa fazer um planejamento e implantação desse porte funcionar. “Para que o turismo possa acontecer a maior autoridade aqui e razão de ser é o passageiro”, disse. Ele destacou ainda a posição geográfica privilegiada de Belém “para que haja uma ligação do Brasil com o mundo”.

A política do governo Simão Jatene de desonerar o ICMS sobre o combustível de aviação – atualmente o tributo cobrado é de apenas 3% quando as aeronaves abastecem em solo paraense - deu ao planejamento da Secretaria Estadual de Turismo (Setur) condições para negociar junto às companhias aéreas, o que favoreceu a atração de novos voos, ampliando gradualmente a malha aérea do Estado.

Da Agência Pará.

 

Um levantamento realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostra um crescimento de 106% no número de mulheres com licenças ativas emitidas pela ANAC, excluindo a carreira de comissário de bordo que, historicamente, sempre teve mais profissionais do sexo femino. Entre 2015 e 2017, o número de mulheres com licença de piloto de avião (PPR) pulou de 297 para 470, aumento de 165% nessa categoria. O número de Pilotos Privados de Helicóptero (PPH) também é outra categoria que teve um aumento expressivo. Saiu de 47 em 2015 para 167 em 2017, ou 255% no período.

Outras categorias tiveram um crescimento menor, como as de Piloto de Linha Aérea - Avião (PLA) de 29 em 2015 para 41 em 2017 e Piloto de Linha Aérea - Helicóptero (PLH) de 14 para 22 no mesmo périodo. Ao todo, o Brasil possui 1.465 mulheres pilotos contra 46.556 profissionais masculinos. O número de mecâncias apresentou um crescimento de 30% nesta mesma época, passado de 179, em 2015, para 233, em 2017. Contudo, o número é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo masculino, 8092 em 2017. Já as comissárias de bordo dominam a categoria. No total, são 6.485 profissionais contra 3.335 homens.

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O levantamento é realizado a partir da extração das licenças ativas emitidas exclusivamente pela ANAC. A agência determina padrões para os profissionais da aviação civil que devem ser licenciados por meio de processos de formação prática e teórica. Para saber como se tornar um profissional da aviação civil, basta consultar o portal da ANAC.

O governo federal pretende vender até o fim deste ano a participação de 49% que a Infraero detém nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Confins (MG). Nos próximos dias, será assinado um contrato para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça a operação de venda dos ativos, que inclui o cálculo do valor das participações e a avaliação das condições de mercado.

Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Dario Rais Lopes, a expectativa é arrecadar algo em torno de R$ 5 bilhões apenas com os três aeroportos. A venda deverá ser feita por meio de leilão e terá algumas restrições para os atuais sócios da Infraero. Eles poderão participar da disputa, mas serão proibidos de dar lances em outros terminais. Ou seja, o sócio de Guarulhos, por exemplo, não poderá comprar afatia da Infraero em Confins ou em Brasília.

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Lopes diz que tem recebido boa sinalização dos investidores em relação à venda das participações. Mas que há grandes chances de os atuais sócios (ou parceiros desses investidores) comprarem a participação da Infraero. Os três terminais foram concedidos para a iniciativa privada em 2012 e 2013, com ágios que chegaram a 600% (caso de Brasília).

O Aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consócio formado pela Invepar (empresa dos fundos de pensão do Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa) e pela operadora sul-africana ACSA; Brasília pela argentina Corporación America e pela Infravix (que vendeu a participação para a sócia depois do envolvimento na Lava Jato); e Confins, pelo grupo criado entre CCR e Zurich Airport. Os outros dois aeroportos licitados na primeira e segunda rodada de licitações (Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio) serão avaliados pelo BNDES, mas não deverão ser vendidos neste ano.

Otimismo

A expectativa de arrecadação prevista pelo governo federal foi vista por alguns analistas como otimista. Em estudo feito pela consultoria alemã Roland Berger, a pedido da Infraero para nortear sua reestruturação, o valor potencial de venda de todas as participações ficou entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões - bem abaixo da previsão do governo. A avaliação constante no documento, entregue às principais autoridades em Brasília, é de que o governo não deveria se desfazer das participações neste momento. O ideal seria aguardar uma valorização maior dessa fatia e futuramente vendê-la.

O documento obtido pelo Estado traz alternativas que dariam independência para a Infraero. Uma delas é a venda (de 49% ou 51%) da estatal para a iniciativa privada. Isso representaria algo em torno de R$ 17 bilhões de arrecadação para o governo federal. Procurada, a Roland Berger não quis se pronunciar sobre o estudo.

O fato é que o governo federal precisa fazer caixa e a venda das participações nos três aeroportos parece ter consenso de boa parte do governo, menos da Infraero. Na semana passada, o presidente da estatal, Antônio Claret, afirmou publicamente que tinha intenção de suspender a venda das participações. Em nota enviada à reportagem ontem, porém, a empresa afirmou que " seguirá as diretrizes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil para o setor aéreo".

O BNDES foi procurado, mas não retornou ao pedido de entrevista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa aérea Gol passou a cobrar pela marcação de assentos na hora da compra da passagem. Os clientes que desejarem selecionar seu lugar no avião no momento da aquisição do bilhete terão de pagar uma taxa adicional.

A escolha do assento só será gratuita no período do check-in, a partir de uma semana antes do voo. A mudança passou a valer para as passagens compradas a partir desta quinta-feira (22).

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A nova cobrança é resultado de uma alteração feita nas classes tarifárias da companhia. A empresa também anunciou a criação da tarifa Promo, com descontos de até 30% em relação à menor tarifa já praticada pela aérea, a Light. De acordo com a Gol, 65% dos bilhetes vendidos são dessa última modalidade.

Valores

Para escolher o assento com antecedência, o passageiro terá de pagar R$ 10 na tarifa Light e R$ 20 na nova categoria Promo, seja em voos nacionais ou internacionais.

Os clientes que comprarem a passagem nessas tarifas não terão direito a despacho de bagagem gratuito. A marcação de assentos com antecedência só será gratuita para as tarifas Max e Plus, as mais caras.

Clientes do programa de fidelidade da companhia aérea podem ter descontos ou isenção, a depender da categoria da fidelização.

A cobrança pela marcação de assento é uma prática comum entre as empresas de baixo custo internacionais. No Brasil, a Gol é a primeira a cobrar pelo serviço. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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