Tópicos | bala perdida

Segue em observação médica o garoto de 12 anos atingido no braço durante troca de tiros da polícia com os fugitivos do Complexo Prisional do Curado. A criança foi socorrida para o Hospital Otávio de Freitas (HOF), Zona Oeste do Recife, e o seu atual estado de saúde é estável, mas sem previsão de alta.

O incidente aconteceu na tarde do último sábado (23), enquanto o garoto estava com a família no Cemitério Parque das Flores, localizado ao lado do presídio. Após dar entrada no hospital, o garoto foi submetido a uma cirurgia para retirar o projétil, que ficou alojado na região do ombro. De acordo com informações do HOF, a criança já está na enfermaria pediátrica e não corre perigo. 

##RECOMENDA##

Explosão e fugas

A confusão teve início quando o muro de um dos presídios do Complexo Penitenciário do Curado, no Recife, foi explodido no início da tarde do último sábado (23), enquanto acontecia a visita dos familiares dos detentos. Após a explosão, muitos reeducandos fugiram pelo buraco.

A Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (SERES) informou que dos 40 fugitivos, apenas um ainda encontra-se foragido: Kleber José de Araújo, de 32 anos. Outros 36 foram recapturados pela Polícia Militar ainda na tarde do sábado. Dois fugitivos foram mortos: Egton Matias de Araujo e Wallesson Alessandro de Lima, e outro, ferido, foi encaminhado ao Hospital Otávio de Freitas.

 

 

A estudante Taís de Souza Santos, de 13 anos, foi ferida na nuca por uma bala perdida na noite desta terça-feira (5), quando estava dentro de casa, no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. Ela está internada em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro.

O tiroteio ocorreu por volta das 23 horas durante um confronto entre policiais militares e criminosos, que atacaram os PMs durante um patrulhamento de rotina. Ainda não se sabe se o tiro que atingiu a estudante partiu de armas dos policiais ou dos criminosos. Isso poderá ser definido pela perícia.

##RECOMENDA##

Antes do tiroteio em que Taís acabou ferida, houve outro, durante a tarde, sem vítimas.

Uma criança foi atingida por bala perdida enquanto brincava em um parque no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, no último sábado (26). A menina de oito anos foi atingida na região do pescoço.

A vítima brincava no parque, quando um homem atirou contra um ex-presidiário, de 32 anos, que se encontrava no local e acabou atingido, morrendo no local. Uma das balas atingiu a garota.

##RECOMENDA##

De acordo com um dos delegados da 4ª delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), ainda não se sabe quem será o delegado responsável pelo caso, pois o inquérito deverá chegar às mãos de um deles somente amanhã (29). 

Já de acordo com o Hospital da Restauração, a menina segue estável e não corre risco de morte. A criança não precisou passar por procedimentos cirúrgicos, saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e deve seguir para a enfermaria ainda nesta segunda-feira (28).

Uma mulher de 33 anos morreu na noite deste domingo, 8, vítima de bala perdida, em Rocha Miranda, na zona norte do Rio de Janeiro. Helena Ionara de Sousa estava dentro de um carro, com o marido e os dois filhos, quando foi atingida por um tiro na cabeça. A mulher chegou a ser levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas morreu no caminho. Os outros ocupantes do veículo, incluindo seus filhos de 11 anos e um bebê de seis meses, não ficaram feridos.

De acordo com informações da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte de Helena. A perícia de local foi realizada e o corpo encaminhado ao IML. Familiares foram ouvidos e câmeras de segurança da região solicitadas. Agentes da polícia realizam diligências em busca de testemunhas e informações que ajudem nas investigações.

##RECOMENDA##

No último domingo (27), um homem morreu após ser atingido por uma suposta bala perdida vinda do Complexo do Curado, localizado a 300 km da sua casa. Algumas pessoas relataram que cerca de dez tiros foram ouvidos dentro da unidade prisional durante o tumulto registrado naquela manhã.

A Polícia Federal aproveitou para dar algumas dicas de como proceder quando se ouvir tiros ou ser pego em meio a um fogo cruzado. Segundo o Departamento de Comunicação Social da Superintendência Regional da Polícia Federal, as dicas básicas são procurar locais como muretas ou paredes para se proteger e ficar deitado.  Confira:

##RECOMENDA##

Na rua -  Se você está na rua quando começa um tiroteio a dica é procurar imediatamente um poste, parede, abrigo de concreto no prédio ou casa mais próximos. Deve-se evitar sair correndo. Muitas pessoas tentam correr para casa durante uma troca de tiros, quando o correto é rastejar até um local seguro;

No carro – De acordo com a Polícia Federal, o carro pode ser uma boa opção de abrigo. A recomendação é ficar sempre abaixado na parte do bloco do motor, por ser o local onde existe mais parte sólida. A parte do eixo da roda do veículo também é um bom local para se abrigar;

Na casa – A PF-PE recomenda ficar longe das janelas. Se alguma delas for atingida por uma bala, o vidro quebrado pode ferir e até matar. Locais abertos como quintais e terraços devem ser evitados. Você deve procurar um espaço em que fique separado por duas paredes de tijolo do local de onde vem o som de tiros. É importante estar deitado com todo o corpo no chão;

Curiosidade – A quarta dica da Polícia Federal é para deixar a curiosidade de lado. Somente saia do abrigo ou se aproxime da janela quando tiver certeza de que o perigo acabou. Nunca tente registrar a cena de um tiroteio gravando em seu celular.

Com informações da assessoria,

A Avenida Liberdade, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, foi interditada por mais um protesto na tarde desta segunda-feira (28). Moradores do Alto da Bela Vista tocaram fogo em pneus e entulhos para bloquear a via.

A mobilização é a segunda realizada após a morte de um morador das proximidades do Complexo do Curado durante um tumulto no Presídio Frei Damião de Bozzano, nesse domingo (27). O mecânico Ricardo Alves da Silva, de 33 anos foi atingido por uma bala perdida.

##RECOMENDA##

>> Vítima fatal de 'bala perdida' teve três perfurações

Além dele, quatro detentos ficaram feridos. Os reeducandos José Carlos Serafim e Mário Francisco do Nascimento Neto foram baleados durante o tumulto seguiram para o Hospital Otávio de Freitas, na Zona Oeste do Recife.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o grupo realizou o protesto após o enterro do mecânico. Segundo a central do Corpo de Bombeiros (CBMPE), acionado para a ocorrência, a mobilização já foi encerrada. A equipe trabalha para desbloquear a via.

A adolescente Joice de Araújo Lima, de 15 anos, atingida na cabeça por uma bala perdida durante um tiroteio ocorrido nesta quarta-feira, 26, na Vila Aliança, na zona oeste do Rio, morreu na manhã de hoje no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na mesma região.

A origem do tiro que atingiu Joice ainda não foi esclarecida. A Polícia Militar nega que estivesse promovendo operação na comunidade no momento em que a adolescente foi atingida. Além de Joice, uma criança de 8 anos também foi ferida de raspão, mas passa bem. Dois suspeitos morreram.

##RECOMENDA##

Nesta quinta, 27, a PM realizou no bairro uma operação policial, que deixou sem aulas cerca de 4 mil alunos - 3.676 alunos de oito escolas, três creches e três Espaços de Desenvolvimento Infantis (EDIs), todos da rede municipal, não foram atendidos, assim como 200 alunos da rede estadual.

Durante a ação, policias do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam 260 sacolés de maconha, 2,5 mil pedras de crack, 800 pedras de haxixe e 23 tabletes de maconha.

A semana de intensos tiroteios deixou mais um morador ferido no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Uma mulher não identificada foi atingida por uma bala perdida durante troca de tiros na madrugada desta quarta-feira (19). Ela foi socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo do Alemão. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da moradora.

Segundo informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, houve confronto entre policiais e traficantes na localidade conhecida como "Beco da Vovó". A ocorrência foi registrada na 45ª Delegacia de Polícia (Alemão).

##RECOMENDA##

Na Rua Canitar, uma das principais do Complexo, moradores relataram disparos na noite de terça-feira e também na manhã desta quarta. Na segunda-feira, tiros também foram ouvidos em várias localidades do Complexo.

De acordo com o jornal Voz da Comunidade, que circula no Complexo do Alemão, 21 moradores ficaram feridos, e 19 foram mortos durante confrontos nas comunidades do Complexo desde o início do ano. Já entre PMs, afirma o jornal comunitário, foram 13 feridos e dois mortos.

Na Vila Cruzeiro, comunidade vizinha ao Alemão e pertencente ao conjunto de favelas da Penha, o policiamento foi reforçado na noite de terça-feira. A medida foi tomada depois que policiais em patrulhamento entraram em confronto com traficantes no fim da tarde e à noite.

Pelas redes sociais, moradores relatavam ouvir tiros de diversos calibres e também granadas. O Batalhão de Operações Especiais reforçou o policiamento da região. Não há informações sobre feridos.

Três ônibus foram incendiados durante um protesto promovido na Avenida Dom Helder Câmara, em Del Castilho (zona norte do Rio), nesta segunda-feira (17) à tarde. O ato foi retaliação a uma operação promovida de manhã pela Polícia Militar na favela Bandeira Dois, na mesma região. Durante a ação policial houve tiroteio e o morador José Evanildo Borges, de idade não divulgada, foi atingido por uma bala perdida. Levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, ele não corre risco de morte, segundo a polícia, mas até a noite desta segunda-feira não havia mais detalhes sobre seu estado de saúde.

Segundo a Polícia Militar, agentes do 3º Batalhão (Méier) foram recebidos a tiros quando chegavam à comunidade. Eles reagiram e, no tiroteio, Borges foi atingido. Não se sabe quem foi o autor do disparo que atingiu o morador. Durante a ação policial foram apreendidas 200 pinos de cocaína e 200 pedras de crack.

##RECOMENDA##

O protesto começou durante a tarde, e por volta das 16 horas houve o ataque aos ônibus. Os veículos trafegavam pela Avenida Dom Helder Câmara quando foram interceptados, esvaziados e incendiados. Portando cartazes com pedidos de paz, moradores da favela Bandeira Dois interditaram parcialmente a avenida. A via foi liberada por volta das 17h45.

O caso foi registrado na 25ª DP (Engenho Novo), que vai investigar de onde partiu o tiro que atingiu o morador.

Um estudante de 13 anos foi atingido de raspão nas costas por uma bala perdida, na manhã desta sexta-feira (7), enquanto participava de uma aula de educação física na quadra de uma escola particular no bairro do Fonseca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ele foi socorrido e passa bem. A origem do disparo não foi identificada.

O adolescente estava no Colégio Nossa Senhora das Mercês, que fica perto de uma comunidade chamada Boa Vista. Funcionários contaram à Polícia Civil que tiroteios nessa favela são frequentes, mas que na manhã desta sexta-feira não havia barulho de tiros.

##RECOMENDA##

A Polícia Militar informou que não realizou nenhuma operação próxima da escola nesta sexta. A ação policial mais próxima, segundo a instituição, ocorreu a três quilômetros do colégio. O menino recebeu o primeiro atendimento médico na própria escola e em seguida foi levado pelos pais a um hospital particular.

Uma menina de 3 anos é a mais recente vítima de bala perdida no Rio de Janeiro. Tauanny Jesus de Paula foi atingida nas costas em uma favela de Costa Barros (zona norte), na noite de sexta-feira (27). Ela está internada no hospital municipal Salgado Filho, no Méier (zona norte). Parentes aguardam informações sobre os procedimentos para retirada da bala, alojada perto da coluna.

De acordo com o comandante do 41° Batalhão de Polícia Militar (Irajá), tenente-coronel Marcus Neto, a menina foi para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, na comunidade da Pedreira, e depois transferida para o Salgado Filho. A família disse à polícia que Tauanny estava em uma rua da comunidade quando homens a bordo de um automóvel de cor escura passaram atirando. Há informações de que um homem também foi ferido pelos disparos e fugiu. Com Tauanny, já são 36 casos de balas perdidas este ano no Estado do Rio.

##RECOMENDA##

Mais uma vez, o número de casos de morte por balas perdidas aumenta no Brasil. Dados de 2014, revelados por um estudo da Organização das Nações Unidas - ONU, mostraram que o Brasil é o segundo país na América Latina com maior número de morte por esse tipo de ocorrência, ficando atrás apenas da Venezuela. Infelizmente, além da tragédia, as famílias dos mortos precisam enfrentam a impunidade do crime.

Em meados de 1990, o Rio de Janeiro era constantemente citado na mídia pelo número de pessoas vítimas de balas perdidas nas ruas. Na época, as justificativas para os índices eram os conflitos entre polícia e traficantes dos morros da cidade, além dos confrontos à distância, de um morro para o outro, entre os criminosos. Tamanha foi a repercussão que proprietários de imóveis residenciais e comerciais passaram a blindar as janelas.

Foi a partir desses eventos que, no Rio de Janeiro, começaram a ser implantadas as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). As UPPs trouxeram um ar de tranquilidade às comunidades cariocas, diminuindo o número de vítimas de balas perdidas e, também, a violência na região. Se em 2007, ano que mantém o pior índice, 279 pessoas foram baleadas e 21 mortas, em 2009, após a implementação da política das UPPs, o número de mortos foi quase três vezes menor, à semelhança do que ocorreu com outros crimes.

Infelizmente, a maioria das investigações sobre mortes por balas perdidas acaba sendo arquivada por falta de provas. São mortes que muitas vezes ficam sem respostas, sem punição. E famílias que ficam desacreditadas que a justiça possa ser feita. Pensar em uma morte por bala perdida é como pensar em um crime sem culpados. 

Claro que ainda não podemos comparar os casos de agora com os do passado. Ainda não é possível avaliar se é um aumento de casos isolados ou a consequência de uma movimentação de traficantes em busca de novos territórios.  Entretanto, é preciso se preocupar antes que os fatos do passado tornem a se repetir. 

A sociedade não pode ser indiferente a essas mortes. Não apenas por se tratar de um crime contra um cidadão, na maioria das vezes, inocente, mas também por ser uma questão que envolve muito mais que isso. É preciso garantir a segurança pública para que as crianças possam ir às escolas, os trabalhadores aos empregos e para que a cidade continue em funcionamento. 

Vale lembrar que uma cidade turística, como o Rio de Janeiro, se torna mais atrativa aos turistas quando ela transmite a "sensação maior de ordem pública e segurança".

Pelo menos 14 pessoas foram feridas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro desde o último dia 17. Doze casos ocorreram na capital, um na cidade de Niterói e outro no município de São Gonçalo. Quatro pessoas morreram, entre elas duas crianças de 4 e 9 anos.

Nestes dez dias, nenhuma autoria dos disparos foi identificada até agora pela Polícia Civil. Ao menos dois episódios ocorreram perto de locais onde havia tiroteio entre policiais e criminosos. Nos demais, os disparos sem direção provavelmente foram feitos por criminosos, que têm disputado a tiros o controle dos pontos de venda de drogas em favelas. "Essas balas perdidas foram, na maioria das vezes, provocadas por traficantes. Não foi em confronto com a polícia, com exceção desse caso agora da Rocinha (favela na zona sul carioca). Isso é da natureza dessa verdadeira nação de criminosos que se criou no Rio de Janeiro. Digo uma nação porque são pessoas que têm uma ideologia de facção, pessoas que têm um desapego e uma irresponsabilidade total pela vida humana", afirmou o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, em entrevista à emissora Globonews.

##RECOMENDA##

O caso a que o secretário se referiu ocorreu ontem à noite, quando Adriene Solan do Nascimento, de 21 anos, morreu baleada na Rocinha durante tiroteio entre traficantes e policiais. Desde então, entre a noite de domingo e a madrugada de hoje, houve mais dois casos: Lilian Leal de Moraes, de 12, foi atingida em casa no Morro do Chapadão, em Costa Barros (zona norte), e Sandra Costa dos Santos, de 58, feriu-se na cabeça enquanto dormia em casa em Bangu. "Eles (os criminosos) fazem uso dessas armas causando morte de pessoas inocentes que estão fora do império, do reduto (deles). O que nós estamos fazendo é entrando nesses impérios e acabando com isso. É (isso) que as UPPs têm feito. Sabemos da situação do Chapadão, Juramento, Costa Barros, Santa Cruz, Baixada Fluminense (regiões na periferia ainda sem UPPs e que são palco de ações criminosas frequentes), mas não podemos fazer ocupação sem poder sustentá-las. O que podemos fazer e estamos fazendo são operações policiais", acrescentou o secretário.

A polícia sabe que há disputa entre as facções Comando Vermelho (CV) e Amigo dos Amigos (ADA) pelo controle do tráfico em áreas das zonas norte e oeste. Beltrame disse que, apesar da sequência de casos de violência, a polícia está atuante e, desde 7 de novembro, já prendeu 4.410 pessoas e apreendeu 568 pistolas. Ele cobrou ação do governo federal, responsável pelas fronteiras, na tentativa de evitar a entrada de armas no País.

Para o antropólogo Paulo Storani, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM), a disputa entre facções é comum e constante, e a única forma eficaz de combater o crime é policiar as fronteiras e evitar a entrada de armas e drogas. "A Polícia Federal se preocupa mais com o tráfico de cigarros do que com o de drogas ou armas, talvez porque cigarro tenha um imposto alto. Pode-se combater o crime no Rio, mas ele é alimentado pelas drogas e armas que entram ilegalmente pelas fronteiras. É lá que isso precisa ser combatido. Não adianta apreender armas e drogas no Rio se esses produtos continuam entrando (no País), porque assim o crime vai continuar", alertou.

Foi registrado no Estado do Rio de Janeiro, nesta sábado, o nono caso de vítima de bala perdida em uma semana. Caio Robert Carvalho Rodrigues, de 14 anos, foi atingido no braço direito enquanto brincava no playground do prédio de familiares no bairro do Fonseca, município de Niterói. Na tarde deste domingo, o quadro do adolescente era estável. Ele permanece internado no Hospital Icaraí e deverá ser submetido à cirurgia.

Caio é mineiro da cidade de Barbacena. Ele está em Niterói de férias, visitando familiares. Quando foi baleado, estava ao lado de outras crianças brincando e acreditou ter sido atingido por um raio. O prédio onde Caio passa férias é localizado em um condomínio de classe média da região metropolitana do Rio. Por isso, a família do adolescente demonstrou perplexidade com a possibilidade de uma bala perdida atingir o edifício.

##RECOMENDA##

O oitavo caso foi registrado também ontem. Uma mulher ainda não identificada levou um tiro de raspão na perna, no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, zona norte da cidade do Rio, em meio a um tiroteio entre traficantes. Na última semana, duas crianças - Asafe William Costa Ibrahim, de 9 anos, e Larissa de Carvalho, de 4 anos - morreram ao serem atingidas. Ao todo, chega a nove o número de incidentes no Estado entre sábado, 17, e sábado, 24, a maioria, em bairros da periferia.

A ONG Rio de Paz e a família de Larissa de Carvalho, de 4 anos, que morreu há uma semana depois de ser atingida por uma bala perdida em Bangu (zona oeste), fizeram um protesto na manhã deste domingo na Praia de Copacabana. Uma cruz de madeira foi fincada na areia, cercada por brinquedos de Larissa.

Parentes de outras crianças vítimas da violência urbana também foram ao ato público. Placas lembravam os nomes de outros meninos e meninas atingidos por balas perdidas na cidade. Uma tia de Larissa, Michelle Carvalho, pediu que qualquer informação sobre a origem da bala que matou a sobrinha seja levada à polícia.

##RECOMENDA##

O oitavo caso de bala perdida em uma semana foi registrado na manhã deste sábado, no Rio de Janeiro. A vítima é uma mulher ainda não identificada, atingida por um tiro no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho (zona norte). Ela foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, facções rivais trocaram tiros no morro durante toda a madrugada. Às 9 horas, a polícia entrou na favela. A operação policial continua na tarde deste sábado, 24, e não há registro de presos.

A vítima levou um tiro de raspão na perna e está fora de perigo. Duas crianças morreram vítimas de bala perdida na última semana. Asafe William Costa Ibrahim, de nove anos, foi atingido na piscina de um clube na zona norte, no domingo, 18. Na véspera, Larissa de Carvalho, de 4 anos, não resistiu depois de ser baleada na cabeça quando saída com a família de um restaurante na zona oeste. Outra criança e quatro adultos foram feridos por balas perdidas entre o sábado, 17, e a sexta, 23, em bairros da periferia

##RECOMENDA##

Uma menina de 3 anos foi baleada na perna direita na noite desta quinta-feira, 22, em Cidade Nova, no centro do Rio, aumentando para cinco o número de pessoas atingidas por "balas perdidas" na cidade desde sábado, 17. Um homem que estava em um ponto de ônibus na zona oeste também foi baleado também nesta quinta.

A menina, que brincava na calçada em frente à sua casa, foi levada para o Hospital Central da Polícia Militar com uma bala alojada na perna. Ela apresentava quadro de saúde estável na manhã desta sexta, 23. De acordo com a Polícia Civil, houve um tiroteio entre policiais e acusados de tráfico perto do local. De acordo com a delegada responsável pela investigação, as armas dos policiais que participaram da operação foram recolhidas para perícia. Moradores protestaram após a menina ter sido atingida.

##RECOMENDA##

Pela manhã, William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi baleado quando esperava um ônibus na Avenida Cesário de Melo, perto da estação Cesarão do BRT, na zona oeste. Ele buscou atendimento sozinho, embarcando em uma van, mesmo ferido. Foi internado em estado grave, com uma perfuração no fígado, e submetido a cirurgia.

No domingo, um menino de 9 anos teve o olho esquerdo perfurado por uma bala em um clube do Serviço Social da Indústria (Sesi) em Honório Gurgel, na zona norte. Ele morreu na quarta-feira. No sábado, uma menina de 4 anos foi baleada na cabeça ao sair de um restaurante com os pais em Bangu, na zona oeste. Ela morreu no domingo. Também no sábado, Carlos Eduardo Rodrigues, de 33 anos, levou um tiro quando caminhava para uma lanchonete na Vila Aliança, na zona oeste. Até esta quinta-feira ele permanecia internado.

William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi atingido na barriga por uma bala perdida, por volta das 7h30 desta quinta-feira (22), em Santa Cruz (zona oeste do Rio). Ele sobreviveu, mas estava internado em estado grave. William é a quarta pessoa ferida por bala perdida no Rio de Janeiro desde o último sábado. Duas vítimas morreram.

William estava em um ponto de ônibus na avenida Cesário de Melo, perto da estação Cesarão 1 do BRT Transoeste, quando foi atingido. Naquele momento, a Polícia Militar fazia uma operação de combate ao tráfico na favela do Rola, que fica próximo dali, e ocorria um tiroteio entre policiais e criminosos. Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que atingiu William.

##RECOMENDA##

Consciente, a vítima embarcou numa van e seguiu, por conta própria, rumo ao Hospital Pedro II, no mesmo bairro. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, William chegou à unidade de saúde às 7h50, com ferimento grave no fígado, provocada pelo tiro. Submetido a cirurgia, até o final da tarde ele estava em estado grave, internado na UTI. A sequência de casos de bala perdida começou na tarde do último sábado, quando Larissa de Carvalho, de 4 anos, foi atingida na cabeça. Ela saía de um restaurante em Bangu, na zona oeste, e estava acompanhada pela mãe e pelo padrasto. Larissa também foi socorrida no Hospital Pedro II, o mesmo onde William está internado, e teve morte cerebral confirmada na manhã de domingo.

No mesmo sábado, horas depois, também em Bangu, Carlos Eduardo Rodrigues de Paula, de 33 anos, foi baleado enquanto seguia para uma lanchonete. Ele está internado no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, município da Região Metropolitana. No domingo, o estudante Asafe Willian Costa de Ibrahim, de 9 anos, foi atingido na cabeça por uma bala perdida. Ele estava na área de lazer de uma unidade do Sesi em Honório Gurgel, na zona norte. Depois de nadar, acompanhado pela mãe, ele saiu para beber água em um bebedouro perto da piscina. Nesse momento ouviu-se um tiroteio na vizinhança, provavelmente causado por traficantes de quadrilhas rivais, e o menino foi atingido. Ele caiu e foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha (mesma região). Dali foi transferido ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), mas anteontem sofreu morte cerebral.

A Polícia Civil investiga os quatro casos, mas até agora não identificou o autor de nenhum dos tiros. No caso de Larissa, em função da trajetória da bala, a polícia acredita que o tiro foi disparado para o alto e atingiu a menina ao cair.

Tiros disparados por assaltantes de uma joalheria mataram um homem que estava entregando salgadinhos a lanchonetes da região central de Porto Alegre na manhã desta sexta-feira (3). A ação dos bandidos e o resultado trágico paralisaram uma parte da região mais movimentada da cidade, frequentada por milhares de pedestres.

Dois assaltantes renderam funcionários que estavam abrindo uma joalheria localizada na esquina das Ruas dos Andradas e Doutor Flores, entraram e carregaram mochilas com mercadorias. Na saída, um homem que tinha percebido o movimento, tentou interceptá-los dizendo que era policial. Eles reagiram disparando, largaram as mochilas e fugiram.

##RECOMENDA##

Uma bala perdida atingiu o entregador, que estava a cerca de 30 metros de distância. A vítima foi identificada como Leandro Nunes, de 32 anos.

A polícia ainda não sabe quem são os assaltantes e o homem que tentou interceptá-los. A investigação começará pelo depoimento de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança da região.

Uma mulher morreu após ser atingida por uma bala perdida no olho, na comunidade Beco do Carangueijo, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. A manicure Érica Poliana da Silva, de 24 anos, foi atingida quando olhava pela janela do apartamento uma briga entre um homem e duas mulheres. 

Segundo o marido da vítima, durante essa briga uma mulher estaria sendo espancada e gritava bastante. "A mulher pedia socorro, foi aí que minha mulher resolveu olhar o que estava acontecendo e o homem disparou para cima baleando ela", lamentou José Edmilson.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com ele, a arma usada no crime é de um sargento do 6° Batalhão da Polícia Militar, que é cunhado do suspeito. 

O corpo de Érica foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro. 

O suspeito do crime se apresentou ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa e foi liberado. A polícia não divulgou o nome e nem o motivo da liberação do homem.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando