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A pequena Amelia, de cinco anos de idade, viralizou nas redes sociais ao ter sido gravada cantando "Let It Go", principal música do filme "Frozen", para dezenas de pessoas em um bunker em Kiev, na Ucrânia.

O vídeo da performance de Amelia foi divulgado pela jornalista local Marta Smekhova, pois ela soube que um dos sonhos da jovem era cantar para um grande público.

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"Desde a primeira palavra dita por Amelia, o silêncio absoluto caiu no bunker. Todos pararam de fazer o que estavam fazendo para ouvir. A sua canção foi um raio de luz, nem mesmo os homens conseguiram segurar as lágrimas", escreveu Smekhova.

A apresentação de Amelia foi uma ideia da jornalista, que estava tentando distrair as crianças no bunker com desenhos. A jovem, por sua vez, disse para Smekhova que adora desenhar, mas que preferia cantar.

O vídeo de Amelia, que tem cerca de um minuto e meio de duração, recebeu milhares de compartilhamentos e comentários nas redes sociais.

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (MDB-BA) a cumprir pena em liberdade condicional no caso do bunker com R$ 51 milhões.

Além da progressão de regime, o ministro também liberou a dedução de 681 dias da sentença de 13 anos e quatro meses imposta no processo. Geddel cumpre pena desde julho de 2017, quando foi decretada sua prisão provisória. Em setembro, ele recebeu autorização para migrar para o semiaberto. Agora, na liberdade condicional, vai poder trabalhar e voltar para casa.

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Em sua decisão, Fachin reconheceu que, pelas critérios definidos em lei, Geddel está habilitado para pedir a liberdade condicional desde dezembro do ano passado.

Ao analisar o requerimento da defesa, o ministro do STF concluiu que os elementos apresentados sugerem 'senso de autodisciplina e responsabilidade' e mencionou que o ex-deputado tem inclusive proposta de trabalho, reunindo 'condições para garantir a própria subsistência'.

"Em síntese, ao que tudo indica, a execução prosseguirá seu curso sem ocorrências que desabonem o Requerente", escreveu.

Os advogados do ex-ministro pediram o abatimento da pena por participação em cursos de capacitação profissional no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e no Centro de Observação Penal, em Salvador; 'dedicação à leitura e elaboração de resenhas'; e pela aprovação no Nacional do Ensino Médio (Nem) de 2017.

"Portanto, viável o resgate do tempo dedicado a essas atividades", concluiu Fachin.

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal, condenou nesta quarta, 3, Marluce Quadros Vieira Lima, mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no caso do 'bunker' de R$ 51 milhões em Salvador. A sentença fixou a pena em dez anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, porém devido à 'idade avançada e o estado de saúde precário' de Marluce, o magistrado permitiu que a pena seja cumprida em regime domiciliar ou 'outro meio mais adequado'.

Em outubro de 2019, Geddel e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, foram condenados no mesmo caso a 14 anos e dez meses e 10 anos e seis meses de prisão, respectivamente. Devido à prerrogativa de foro privilegiado, o processo dos dois foi analisado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal enquanto a denúncia contra Marluce foi enviada à primeira instância.

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Segundo o juiz Vallisney Oliveira, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou provas de que os irmãos Vieira Lima, junto da mãe, 'iniciaram uma impressionante corrente de lavagem de dinheiro' até a apreensão dos R$ 51 milhões no bunker em Salvador, em setembro de 2017.

"Não tenho dúvidas de que Marluce Vieira Lima também teve participação nos mesmos delitos de lavagem, associando-se aos filhos, e com atuação pró-ativa e efetiva no recebimento, movimentação e depósito de dinheiro, com a finalidade de ocultar e reintroduzir no mercado o dinheiro obtido de modo ilícito pelos filhos na qualidade de agentes públicos", frisou o juiz.

Segundo a denúncia da Procuradoria, no período de 2010 a 2017, os irmãos Vieira Lima e a mãe praticaram uma série de atos para ocultar valores oriundos de crimes: repasses de R$ 20 milhões pelo doleiro Lúcio Funaro a Geddel por um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal; recebimento de R$ 3,9 milhões do Grupo Odebrecht e apropriação de parte da remuneração paga pela Câmara a secretários parlamentares. De acordo com o MPF, os valores foram dissimulados por meio de empreendimentos imobiliários.

Vallisney destacou que além de 'administrar e guardar o produto do crime' que era entregue aos filhos Geddel e Lucio, Marluce participou 'de investimentos imobiliários decorrentes do referido produto ilícito de delitos tendo gerido e ficado à frente de sete empreendimentos'. Segundo o juiz, a mãe dos irmãos Vieira Lima guardava as propinas em espécie em sua residência e depois transferiu o dinheiro para o apartamento onde foi apreendido, em Salvador. O bunker ficava a pouco mais de um quilômetro da casa da matriarca.

Geddel e Lúcio

Os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima foram condenados em outubro de 2019 pela Segunda Turma do Supremo no mesmo caso. Votaram pela prisão dos políticos os ministros Edson Fachin, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, por outro lado, divergiram parcialmente dos colegas ao entender que as condutas não se enquadrariam como associação criminosa.

"É inegável que a atuação sorrateira de agentes públicos, com o auxílio de familiares, que desviam suas atividades para a articulação de negociações espúrias voltadas para a manutenção de um instrumento apto a lhe garantir, de forma indevida, recursos, ao fim e ao cabo, pertencentes à sociedade brasileira, atinge diretamente os valores previstos constitucionalmente como essenciais para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária", escreveu Fachin em seu voto.

Geddel foi condenado a 14 anos e dez meses de prisão; Lúcio, a 10 anos e seis meses, além de pagar um valor de R$ 52 milhões por danos morais.

Preso desde 2017, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) aproveitou a pandemia e vai cumprir o resto da pena por lavagem de dinheiro e associação criminosa em casa. A autorização foi dada pelo ministro Dias Toffoli, às 23h53 dessa terça-feira (14). Com atuação nos governos de Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geddel ganhou destaque quando as autoridades descobriram que um de seus apartamentos em Salvador, na Bahia, era usado para esconder cerca de R$ 51 milhões dentro de caixas de papelão.

Preocupada com a saúde do cliente, que integra o grupo de risco e chegou a ser diagnosticado com a Covid-19 na última quarta (8), a defesa encaminhou um documento emitido pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) para o Supremo Tribunal Federal (STF) para embasar a solicitação. "O documento em questão certificou, ainda, que o Centro de Observação Penal (COP), onde o requerente se encontra custodiado, não dispunha de condições para o tratamento do preso, por pertencer ele ao grupo de risco", explicou Toffoli na decisão.

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Antes de liberá-lo para a reclusão em casa, o ministro do Supremo concedeu 48 horas à Vara de Execuções Penais da Bahia para que informasse sobre saúde do condenado. No deferimento da liminar, Toffoli ainda reforçou, "demonstrado agravamento do estado geral de saúde do requerente, com risco real de morte reconhecido, justifica a adoção de medida de urgência para preservar a sua integridade física e psíquica, frente à dignidade da pessoa humana".

Enquanto a defesa disse que ele havia sido contaminado, a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) da Bahia informou que o segundo teste teve resultado negativo. "A indefinição diagnóstica, diante do resultado positivo de um exame e negativo de outro, sinaliza para a necessidade de concessão da prisão domiciliar, pois, ainda que não esteja infectado, a sua permanência no ambiente prisional ocasionará, por certo, a contaminação. E, registre-se, as consequências da infecção podem ser trágicas e até letais para quem integra o grupo de risco", acrescentou a defesa.

Condenado a 14 anos e 10 meses em regime fechado, Geddel Vieira Lima iniciou a pena na Papuda, em Brasília, e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, em dezembro do ano passado. Entre 2007 e 2010, ele foi ministro da Integração Nacional do Lula e voltou ao Governo Federal como ministro da Secretaria de Governo na gestão de Michel Temer.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 22, condenar os irmãos Geddel Vieira Lima (MDB), ex-ministro, e Lúcio Vieira Lima (MDB), ex-deputado federal, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso do bunker dos R$ 51 milhões em Salvador. A discussão, iniciada em 24 de setembro, se estendeu por cinco sessões da Segunda Turma - e ainda não foi concluída, faltando fixar o tamanho da pena dos irmãos Vieira Lima.

Geddel, preso desde 8 de setembro de 2017, Lúcio Vieira Lima e a mãe deles, Marluce Vieira Lima, foram denunciados em dezembro de 2017, três meses após a deflagração da Operação Tesouro Perdido, que apreendeu, em 5 de setembro daquele ano, R$ 51 milhões em dinheiro vivo - R$ 42,6 milhões e US$ 2,6 milhões - num apartamento em Salvador, que fica a pouco mais de um quilômetro da casa da matriarca. No dinheiro, foram encontradas digitais de Geddel. Para Marluce, o processo foi desmembrado à primeira instância.

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"Pareceu-me comprovado, sem sombra de dúvida razoável, que teriam se associado de forma estável e permanente para a prática dos crimes de lavagem de dinheiro", disse a ministra Cármen Lúcia.

Cármen Lúcia acompanhou o entendimento do relator, ministro Edson Fachin, e do revisor da ação penal, ministro Celso de Mello, de que os irmãos Vieira Lima devem ser condenados tanto pelo crime de lavagem de dinheiro quanto de associação criminosa.

Após a leitura dos votos dos cinco ministros que integram a Segunda Turma, a sessão foi suspensa para um intervalo de 30 minutos. No retorno das atividades, ainda nesta terça-feira, será discutida a dosimetria da pena.

Enquanto os cinco ministros votaram pela condenação dos irmãos Vieira Lima por lavagem de dinheiro, houve divergência na Segunda Turma sobre as acusações de associação criminosa.

"Para que determinado indivíduo possa ser considerado sujeito ativo do crime, para que responda por essa infração criminal, é preciso que tenha consciência de que participa de uma organização que tenha como finalidade delinquir", observou o ministro Ricardo Lewandowski, ao abrir uma divergência parcial dos colegas.

"No presente caso, a permanência e estabilidade do vínculo entre acusados decorre da relação familiar, caracterizada por laços de consanguinidade existente entre eles. No ponto, importa considerar que nada há nos autos que permita concluir que o relacionamento dos acusados se deva ao propósito de praticar ilícitos penais. Constituem uma família", acrescentou.

O ministro Gilmar Mendes o acompanhou nesse ponto, mas a posição dos dois foi vencida.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), no período de 2010 a 2017, os irmãos Vieira Lima e a mãe praticaram atos com a finalidade de ocultar valores provenientes de crimes: repasses de R$ 20 milhões pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro a Geddel por atos de corrupção na Caixa Econômica Federal; recebimento pelo ex-ministro e o ex-deputado federal de R$ 3,9 milhões do Grupo Odebrecht e apropriação de parte da remuneração paga pela Câmara a secretários parlamentares.

De acordo com o MPF, os valores foram dissimulados por meio de empreendimentos imobiliários.

A Segunda Turma do Supremo também decidiu absolver o ex-assessor de Geddel e Lúcio Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa, que também haviam sido denunciados.

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, votou nessa terça-feira (15) para condenar o ex-ministro Geddel Vieira Lima e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, no caso do bunker de R$ 51 milhões em Salvador, alvo da maior apreensão da história da Polícia Federal. O decano acompanhou o entendimento do relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, de condenar os irmãos pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Em relação aos outros dois denunciados, Job Ribeiro Brandão, ex-assessor parlamentar, e Luiz Fernando Machado da Costa, empresário, o revisor votou pela improcedência da denúncia, absolvendo-os por falta de provas (artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal).

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O ministro Celso de Mello salientou que, embora ambos tivessem participado das condutas, o Ministério Público Federal (MPF) não conseguiu provar que eles tivessem ciência da origem ilícita do dinheiro e que seus atos teriam contribuído para a reinserção dos valores no mercado de forma a ocultar os crimes antecedentes. "As acusações penais jamais se presumem provadas", afirmou o decano.

Faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes e a presidente da Turma, ministra Cármen Lúcia.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Governos Lula e Temer) para revogação de sua prisão preventiva. Fachin também negou domiciliar para Geddel, preso em 8 de setembro de 2017, após a apreensão de R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador no âmbito da Operação Tesouro Perdido.

No dinheiro, foram encontradas digitais de Geddel.

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A decisão de Fachin foi dada na quinta-feira, 22, no âmbito da Ação Penal 1030 na qual Geddel e seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima (MDB), respondem por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Em maio, Fachin, relator da ação, encaminhou os autos para o revisor, Celso de Mello.

A defesa pedia que o Supremo revogasse a prisão do ex-ministro ou, subsidiariamente estabelecesse medidas alternativas.

Caso não fossem atendidos os advogados pediam que a Corte colocasse Geddel em prisão domiciliar, sob o argumento de que o ex-ministro ficasse em "regime disciplinar diferenciado".

Por decisão do Juízo da Vara das Execuções Penais do Distrito Federal, o ex-ministro foi transferido de uma cela onde tinha a companhia de outros 14 detentos para o Pavilhão de Segurança Máxima.

Ao indeferir o pedido da defesa, Fachin indicou que a prisão preventiva de Geddel foi determinada "em função da gravidade das condutas atribuídas ao ex-ministro, dos robustos indicativos de propensão à reiteração delitiva e da inequívoca insuficiência de medidas cautelares alternativas para o resguardo da ordem pública".

A Polícia Federal (PF) cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão na 60ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Ad Infinitum. O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza foi preso em São Paulo.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Alessandro Vieira, Souza deveria seguir para Curitiba (PR) ainda hoje, mas ficou em São Paulo a pedido do Ministério Público porque tem "compromissos judiciais" na capital relativos a outros processos, como uma audiência na manhã desta terça-feira.

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"São pessoas investigadas e que respondem a outros processos criminais. Temos a sensação de que estamos diante de um ciclo interminável de corrupção e lavagem de dinheiro", afirmou o delegado.

De acordo com o procurador da República Roberson Pozzobon, Paulo Vieira participou de lavagem de mais de R$ 100 milhões. A operação envolve a Odebrecht e também investiga os outros supostos operadores do esquema Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis.

Nos depoimentos, os operadores disseram que Paulo Vieira tinha um bunker para guardar propinas de mais de R$ 100 milhões e que chegava a colocar notas para "tomar sol" para evitar bolor. "O bunker de Paulo Preto (sic) tinha o dobro do bunker do Geddel (Vieira Lima)".

Marluce Vieira Lima, mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e do ex-deputado Lúcio Vieira Lima, não compareceu ao interrogatório na ação penal em que ela e seus filhos são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa envolvendo os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em Salvador. A defesa alegou questões de saúde e o juiz estendeu o prazo para que Marluce responda às perguntas da defesa e do Ministério Público Federal.

A audiência ocorreria nesta sexta-feira (15), às 14h30. No entanto, a defesa informou que Marluce "não pôde comparecer à audiência por determinação médica".

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Esta não é a primeira vez que sua audiência é adiada. Os advogados ainda apresentaram um atestado médico que indicava a necessidade de repouso de 30 dias a contar de 30 de outubro do ano passado.

Diante da ausência, o Ministério Público Federal pediu um prazo de dez dias para apresentar perguntas a serem respondidas por Marluce.

O magistrado determinou que, em "atenção aos princípios da celeridade, lealdade processual, busca da verdade real, ampla defesa e contraditório, bem como no interesse de resguardar a saúde da acusada, garantindo sua integridade física e psíquica da denunciada", a Procuradoria elabore as perguntas em 10 dias, assim como a defesa. "Para melhor desenvolvimento e articulação em suas respostas, OUTORGO à acusada MARLUCE o prazo de 15 (quinze) dias para as respostas, havendo, ainda, de possibilidade de que o Juiz Titular desta Vara formule outros questionamentos que entender pertinentes", decidiu.

O juiz pontua que, "caso não haja possibilidade sequer de que a acusada responda a essas perguntas, deverá o atestado médico consignar expressa ressalva".

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reforçou, em alegações finais, ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido de condenação dos irmãos Lúcio (MDB) e Geddel Vieira Lima (MDB) e do empresário Luiz Fernando Machado Costa Silva pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no processo que envolve o bunker dos R$ 51 milhões. A chefe do Ministério Público Federal requer a condenação de Geddel a 80 anos de prisão e 48 anos e seis meses para Lúcio, ex-deputado federal.

As alegações finais representam os últimos apelos que o Ministério Público Federal e os réus podem fazer no âmbito de uma ação penal. Após a entrega do documento, eles já podem ser sentenciados.

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Geddel, preso desde 8 de setembro de 2017, Lúcio, Luiz Fernando, e a mãe dos emedebistas, Marluce Vieira Lima, foram denunciados em dezembro de 2017, três meses após a deflagração da Operação Tesouro Perdido, que apreendeu, em 5 de setembro daquele ano, os R$ 51 milhões em dinheiro vivo - R$ 42,6 milhões e US$ 2,6 milhões - em um apartamento em Salvador, que fica a pouco mais de um quilômetro da casa da matriarca. No dinheiro, foram encontradas digitais de Geddel.

Na denúncia, Raquel sustenta que parte dos valores apreendidos é resultado de atos de corrupção identificados e investigados em outras frentes como as operações Lava Jato e Cui Bono? - já denunciados tanto ao Supremo quanto à primeira instância da Justiça Federal.

Segundo a procuradora, outra parcela do dinheiro teria como origem o crime de peculato supostamente praticado por Lúcio Vieira Lima e já denunciado à Justiça.

O Ministério Público Federal sustenta que "apenas no caso envolvendo a Caixa Econômica Federal, a participação de Geddel teria rendido pagamentos de propina de R$ 170 milhões a agentes públicos". "No caso do peculato, as investigações revelaram que até 80% dos salários pagos pela Câmara dos Deputados a Job Brandão ao longo de 28 anos eram repassados à família. O próprio assessor, que colaborou com as investigações, confirmou as irregularidades".

Raquel afirma que Job Ribeiro Brandão, hoje delator, "trabalhou como operador da lavagem de dinheiro" dos emedebistas. "Recebeu e movimentou dinheiro vivo com o fim de ocultar sua origem e natureza". Na peça, a procuradora-geral pede perdão judicial para Job, levando em conta sua colaboração.

Segundo a procuradora, "entre 2011 e 2016, em Salvador, alguns dos atos de lavagem de dinheiro também envolveram Luiz Fernando Machado, empresário e administrador da COSBAT - Construção e Engenharia, que é empresa de construção civil baiana, fundada em 1996, especializada em empreendimentos imobiliários de alto luxo em Salvador/BA".

"Junto com a família Vieira Lima, Luiz Fernando Machado Costa Silva utilizou valores provenientes de infrações penais e lavou dinheiro sujo na aquisição de unidades imobiliárias por empresas de Geddel Quadros Vieira Lima, Marluce Vieira Lima e de Lúcio Quadros Vieira Lima, por solicitação deles", sustenta.

A procuradora-geral narra que as "elevadas somas em dinheiro começaram a ser recebidas em parcelas por Lúcio, Geddel e Marluce a partir de 2010, em Salvador (BA)". "Desde então, foram mantidas em depósito e ocultadas até janeiro de 2016 num closet do apartamento n° 1201 da Rua Plínio Moscoso, n° 64, Bairro Chame-Chame, em Salvador/BA, onde reside Marluce".

A procuradora-geral narra que as "elevadas somas em dinheiro começaram a ser recebidas em parcelas por Lúcio, Geddel e Marluce a partir de 2010, em Salvador". "Desde então, foram mantidas em depósito e ocultadas até janeiro de 2016 num closet do apartamento n° 1201 da Rua Plínio Moscoso, n° 64, Bairro Chame-Chame, em Salvador, onde reside Marluce."

A Procuradoria detalha que, a partir de janeiro de 2016, os emedebistas e Marluce determinaram a transferência dos R$ 51 milhões a um "imóvel emprestado por um amigo de Lúcio, a seu pedido, a pretexto de guardar pertences do falecido pai".

"Semanas após, Geddel, Lúcio e Marluce determinaram uma nova transferência deste dinheiro para o apartamento vizinho, de número 201, mantendo lá o depósito oculto e dissimulado desta elevadíssima soma de dinheiro, permanentemente, até 5 de setembro de 2017, ocasião em que a Polícia Federal, por ordem do Juízo da 10.ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, fez busca no local e apreendeu o numerário", afirma.

A reportagem tentou contato com os citados, mas ainda não obteve retorno.

A Polícia Federal investiga, no âmbito da Operação Tesouro Perdido, o elo entre o bunker dos R$ 51 milhões atribuídos aos irmãos Lúcio e Geddel Vieira Lima e supostos esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal. Os investigadores apreenderam atas da instituição na casa da mãe do ex-ministro, de acordo com relatório a que o Estado teve acesso.

O documento mostra que a Caixa liberou R$ 5,8 bilhões em créditos a empresas investigadas. Do total, R$ 4,4 bilhões foram destinados a empresas da holding J&F. A mãe do ex-ministro, Marluce Quadros Vieira Lima, também é uma das denunciadas na investigação.

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A denúncia foi feita em dezembro de 2017 pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no âmbito da Tesouro Perdido. Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima e o empresário Luiz Fernando Machado Costa Filho são acusados de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Deles, a Procuradoria cobra R$ 51 milhões. A PF ainda investiga a origem do dinheiro. Um dos caminhos apontados pelos investigadores é o doleiro Lúcio Funaro, que revelou ter levado malas de dinheiro ao emedebista em voos a Salvador, que totalizaram R$ 20 milhões.

De acordo com as investigações, Funaro reconheceu, entre os R$ 51 milhões, maços de dinheiro de um banco ligado à J&F. "Lúcio Funaro informou que os valores envoltos em ligas, com um pedaço de papel onde havia impresso o valor constante do maço de dinheiro, era exatamente como retirava o dinheiro dos seus doleiros e repassava para Geddel", afirmou a PF no relatório.

Funaro reconheceu ainda ter operado propinas a emedebistas relativas a negócios da Caixa Econômica Federal. Para a PF, Geddel agia na instituição financeira "para beneficiar empresas com liberações de créditos dentro de sua área de alçada e fornecia informações privilegiadas para os outros membros da organização criminosa que integrava".

Atas

Para a PF, as atas da Caixa apreendidas na casa da mãe de Geddel apresentam "informações relevantes à investigação" sobre o bunker em Salvador.

O relatório, assinado pelo agente Arnold Mascarenhas, destaca que foi feita uma análise sobre os documentos que levou em consideração investigações anteriores contra o emedebista. "Apesar de ocupar o cargo de vice-presidente de Pessoas Jurídicas da CEF entre abril de 2011 e agosto de 2013, o ex-ministro catalogou também as atas em que foram aprovadas operações com as empresas investigadas nos anos que sucederam a sua gestão", concluiu.

Em uma das pastas encontradas, há a anotação: "Para a defesa". Os agentes dizem entender que, apesar de encontrada na casa de Marluce, é "nítido" que os documentos são de Geddel. A PF destaca ainda que "dentre empréstimos, repactuações, e substituição de garantias, o valor global dos valores constantes nas atas encontradas" soma o montante de R$ 28,7 bilhões.

Beneficiada

O relatório identifica que a maior beneficiada entre as empresas encontradas nas atas apreendidas foi a empresa J&F Investimentos. "Lembrando que este foi tão somente o valor aprovado no período em que Geddel Vieira Lima ocupava o cargo de vice-presidente".

Em nota, a Caixa Econômica informou que está em "contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com os trabalhos". Procurado, o advogado da família Vieira Lima, Gamil Föppel, não se manifestou. A J&F, através de sua assessoria, informou que vai se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A senadora Kátia Abreu (PMDB) afirmou, nesta sexta-feira (8), que a prisão do ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima (PMDB) era o “mínimo” que o país esperava da Justiça. O novo pedido de prisão preventiva foi expedido depois que a Polícia Federal apreendeu R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador que estava sendo utilizado por Geddel como “bunker”. Para a senadora, o valor encontrado em malas e caixas não é apenas do ex-ministro. 

“Prender Geddel Vieira Lima é o mínimo que o Brasil esperava da Justiça. Vamos esperar sua delação, que não deve demorar. Ou alguém acha que os R$ 51 milhões é só dele? Não é não. Muita terra para o caminhão dele”, declarou. Kátia ABreu não esclareceu de quem ela acredita que também seria o dinheiro. Geddel foi preso na manhã de hoje em Salvador e deve ser levado para Brasília.

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Os R$ 51 milhões foram apreendidos na terça-feira (5), durante a Operação Tesouro Perdido, uma nova fase da Cui Bonno. O empresário Silvio Silveira, dono do apartamento, disse à Polícia Federal que "não sabia" que o local era utilizado para que o peemedebista guardasse dinheiro. Segundo Silveira, Geddel pediu para guardar pertences do pai no local. 

Recentemente, Kátia Abreu questionou a falta de punição interna no PMDB a investigados em esquemas de corrupção. Atualmente ela é alvo de um processo que pode resultar na expulsão da legenda por infidelidade. A senadora é contra as reformas promovidas pelo presidente.

Ex-governador da Bahia e ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira Lima (PMDB) foi preso na manhã desta sexta-feira (8), em Salvador, pela Polícia Federal, após um pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público Federal. Por volta das 7h, o peemedebista foi levado para o aeroporto, de onde seguiu para Brasília.

Geddel estava cumprindo prisão domiciliar desde julho, acusado de participar de esquema ilegal de liberação de recursos na Caixa Econômica. Ele exerceu o cargo de vice-presidente do banco durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

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A prisão acontece dias depois da PF encontrar R$ 51 milhões em um apartamento na capital baiana que estava sendo utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker”. O valor foi apreendido na manhã da terça-feira (5), na Operação Tesouro Perdido, nova fase da Cui Bonno?. O empresário Silvio Silveira, dono do apartamento, disse à Polícia Federal que "não sabia" que o local era utilizado para que o peemedebista guardasse dinheiro. Segundo Silveira, Geddel pediu para guardar pertences do pai no local. 

A Polícia Federal terminou a contagem dos valores apreendidos no bunker ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Foram apreendidos R$ 51 milhões. O dinheiro será depositado em uma conta judicial.

O valor foi apreendido pela Polícia Federal na manhã desta terça na Operação Tesouro Perdido, nova fase da Cui Bonno?. A ação fez buscas em um imóvel em Salvador e foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília.

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A Tesouro Perdido mirou o local onde seria o "bunker" do ex-ministro Geddel Vieira Lima. O apartamento seria usado para armazenagem de dinheiro em espécie.

Ao autorizar a operação, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira afirmou que Geddel ‘estava fazendo uso velado do aludido apartamento, que não lhe pertence, mas a terceiros, para guardar objetos/documentos (fumus boni iuris), o que, em face das circunstâncias que envolvem os fatos investigados (vultosos valores, delitos de lavagem de dinheiro, corrupção, organização criminosa e participação de agentes públicos influentes e poderosos), precisa ser apurado com urgência’.

Geddel está em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica. O ex-ministro foi preso em 3 de julho e mandado para casa em 12 de julho.

Valores finais:

R$ 42.643,500,00 (quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais)

US$ 2.688,000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos)

* cotação de venda na data de hoje - fonte Bacen ( 1 dólar = 3,1203 reais)

R$ 8.387.366,40

Total = R$ 51.030.866,40 (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos)*

A Polícia Federal (PF) encontrou, nesta terça-feira (5), caixas e malas de dinheiro em um apartamento que seria utilizado pelo ex-governador da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), em Salvador. De acordo com a PF, o endereço foi encontrado após as investigações decorrentes das últimas fases da Operação Cui Bono. A Tesouro Perdido, deflagrada hoje, cumpriu mandados de busca e apreensão emitidos pela 10ª Vara Federal de Brasília.

Segundo a PF, o local estava sendo utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie. Durante as buscas foi encontrada grande quantia ainda não estimada. Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial.

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O ex-ministro de Temer foi preso em julho acusado de participar de esquema ilegal de liberação de recursos na Caixa Econômica e atualmente cumpre prisão domiciliar, sem o uso de tornozeleira eletrônica por ordem do desembargador Ney Bello. Ele exerceu o cargo de vice-presidente do banco durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No governo Temer, Geddel foi ministro da Secretaria de Governo, mas deixou o posto depois de denúncias feitas pelo então ministro da Cultura, Marcelo Calero. 

Complexo nazista foi encontrado próximo à praia de Haia, na Holanda. A descoberta faz parte de um projeto da Fundação Scheveningen Atlantic Wall que tem como objetivo preservar a história do país. O governo holandês decidiu abrir os bunkers para que as novas gerações aprendam mais sobre a Segunda Guerra e sobre o histórico do próprio país.

De acordo com pesquisadores, o complexo foi construído em 1942, dois anos após os nazistas invadirem a Holanda. Com a construção do bunker, cerca de 135 mil moradores da região foram expulsos de suas casas. “A área se tornou restrita, e muitos dos holandeses que moravam ali foram forçados a ajudar na construção do esconderijo nazista”, afirmou a fundação em nota oficial.

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Além disso, estima-se que mais de três mil soldados tenham vivido na estrutura subterrânea. As paredes dos corredores do bunker possuem marcações realizadas durante a guerra.

O suposto fim do mundo profetizado pelos maias levará nesta sexta-feira alguns crédulos em direção ao refúgio mais próximo, seja uma aldeia mística no Brasil, uma montanha sagrada na França ou bunker particular nos Estados Unidos, mas muitos terráqueos pensam em celebrar este fim do mundo em um bar de Hong Kong ou de Sydney.

A venda de refúgios preparados, estoque de provisões, preços de hotéis em alta vertiginosa, menus especiais de fim do mundo, visita a locais sagrados, etc: o que é certo é que o calendário maia faz dinheiro circular em todo o mundo.

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No México e nos países da América Central nos quais a civilização maia se estendeu (Belize, Guatemala, Honduras, Salvador), o fim do mundo influencia há meses o setor turístico.

São organizadas conferências, reconstituições de rituais, acontecimentos especiais, espetáculos de luz e som: os antigos sítios maias atrairão multidões na sexta-feira, ignorando a indignação dos indígenas. Em Honduras, inclusive o presidente participará de uma cerimônia.

Alguns locais têm a reputação de ser um refúgio no apocalipse, sem que se saiba a que se deve esta crença.

Na Bolívia, uma cerimônia religiosa será organizada na ilha do Sol do lago Titicaca. Segundo a lenda, ali nasceram os fundadores do império inca.

No Brasil, a 250 km de Brasília, a cidade de Alto Paraíso, que afirma ter uma energia mística, se prepara há anos para o último dia do mundo, o que atrai centenas de crédulos e curiosos.

Na Sérvia, a montanha de forma piramidal Rtanj, a 200 km de Belgrado, tem uma reputação similar que atrairá muita gente por ocasião do solstício de inverno.

O monte Bugarach, situado no sudoeste da França, já é vítima de sua reputação de refúgio antiapocalíptico, a tal ponto que certos hotéis cobram tarifas de até 1.500 euros para passar ali a noite fatídica. Soma que é preciso pagar adiantado, chegue ou não o fim do mundo. As autoridades locais, inquietas pela segurança, convocaram as pessoas a não se dirigirem para lá.

Na Turquia, afirma-se que o povoado de Sirince também ficará à margem do apocalipse porque foi dali que a Virgem Maria subiu aos céus. Resultado: reservas completas para o dia 21 em todos os hotéis.

Na falta de locais sagrados, outros temerosos do apocalipse optam por refúgios construídos pelo homem.

Nos Estados Unidos, são muitos os que se preparam para um cataclismo, de origem humana ou natural, com refúgios antinucleares ou sótãos transformados em bunkers.

Por 30.000 rublos (cerca de 9.700 euros), os moscovitas endinheirados podem escolher um dos 300 lugares em um bunker da época stalinista, a 65 metros de profundidade.

No leste da França, o forte de Schoenenbourg e suas galerias subterrâneas permanecerão abertos excepcionalmente. E isso apesar de o edifício formar parte da Linha Maginot, o sistema de defesa francês que não conseguiu deter a ofensiva alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Já na Ásia, no Japão e na Índia, o fim do mundo parece, ser a ocasião de realizar festas.

"Pode ser sua última dança, então não a perca!", afirma o Bar Sky de Nova Délhi. Em Hong Kong, vários restaurantes propõem menus especiais; um deles promete inclusive não cobrar a conta... se o apocalipse chegar. Em Sydney, também é organizada uma grande "festa do fim do mundo".

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