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Um caminhão que transportava aguardente foi recuperado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa quinta-feira (29), na BR-232, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A empresa que transportava a mercadoria perdeu contato com o veículo horas antes.

Acionados para reaver a carga, os agentes encontraram o caminhão parado no acostamento do quilômetro 136 da rodovia. Nem o motorista, nem outras pessoas estavam próximas, informa a PRF.

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Apesar do desaparecimento, a carga de cachaça foi localizada intacta no compartimento traseiro do veículo. Já a cabine do condutor estava revirada com documentos e cadernos espalhados.

Com o material em mãos, um representante da empresa responsável foi chamado ao local para reaver o veículo. De acordo com a PRF, o condutor foi encontrado no Recife e, sem dar informações sobre o possível roubo, foi orientado a prestar queixa em uma delegacia da região. 

O projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que libera o plantio de cana-de-açúcar em áreas da Amazônia Legal não está agradando nem mesmo o setor canavieiro.

A União da Indústria de Cana de Açúcar (Única) rejeita a proposta por considerar que traz riscos aos biocombustíveis e ao açúcar brasileiros no mercado internacional. O PL está previsto para ser votado nesta terça-feira, 27.

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A entidade endossou um posicionamento da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, grupo que reúne o setor produtivo e organizações ambientalistas. O documento defende que se siga o Zoneamento Agroecológico da Cana, que determina áreas para novas usinas e exclui a expansão sobre biomas sensíveis, como Amazônia.

Para a Coalizão, o projeto de lei poderá causar uma pressão por mais desmatamento. "Os biocombustíveis e açúcar brasileiros não são associados a esse desmatamento. O PL pode manchar essa reputação e colocar em risco os mercados já conquistados", escreve.

O senador Flexa Ribeiro questionou a crítica. "Interessante dizerem isso porque não mancha a imagem da soja nem do milho, que não são plantados nessas mesmas áreas", disse ao Estado. E voltou a afirmar que o projeto prevê o plantio apenas em áreas degradadas da Amazônia. "Não derruba uma única árvore." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nas mesas de bar, os apelidos são muitos. Água que passarinho não bebe, aguardente, “marvada”, caninha, birita, pinga, lapada. As diversas denominações são sinônimos da bebida destilada mais consumida no Brasil, a famosa cachaça. O amor dos brasileiros pelo produto já foi tema de músicas, propagandas, livros e pesquisas acadêmicas. No ramo financeiro, o mercado da cachaça movimenta cerca de R$ 7 bilhões em faturamento no país. Parte desse lucro vem do município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, onde fica localizada a fábrica Engarrafamento Pitú, que comercializa em média 95 milhões de litros da bebida por ano.

Na contramão da crise financeira, a empresa aumentou as vendas e se consagrou ainda mais como líder de vendas nos mercados Norte e Nordeste e maior exportadora de cachaça do Brasil. Um estudo feito pela PeopleScope, maior base de dados comportamentais dos brasileiros, mostra que à medida que a expectativa da população piora em relação ao cenário político-econômico, mais garrafas de cachaça são vendidas no Brasil. O sucesso da Pitú é tão grande que a cachaça integra o grupo das 20 marcas de bebidas destiladas mais produzidas no mundo.

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A bebida que hoje é “mania de brasileiro” teve o pontapé inicial dado em 1938. A empresa 100% pernambucana foi fundada pelos senhores Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Morais e José Ferrer de Morais. No começo, eles trabalhavam com a fabricação de vinagre e bebidas à base de maracujá e jenipapo, além do engarrafamento de aguardente. Em 1948, com o ritmo de crescimento acelerado, a empresa ganhou o nome de Engarrafamento Pitú LTDA.

O nome da empresa faz referência ao Engenho Pitú, propriedade da família em Vitória de Santo Antão, onde existiam muitos pitus, os camarões de água doce, que eram usados como tira-gosto das reuniões para beber aguardente no engenho.

No início da história da empresa, tudo era feito de forma artesanal e experimental. Com o crescimento da marca, o tato sensorial dos fundadores ficaram um pouco de lado e a Pitú ganhou corpo de um negócio gigante. Atualmente, são 400 mil litros da bebida produzidos todos os dias. Para tudo funcionar, são 550 funcionários trabalhando diariamente na produção da cachaça queridinha de Pernambuco.

De acordo com a diretora de Negócios Internacionais da Pitú, Maria das Vitórias, um dos pontos que faz a marca crescer no mercado interno e externo é a empresa familiar, além da qualidade do produto. “As decisões são mais rápidas porque todo mundo é parente e se junta na hora de decidir as coisas. A hierarquia não é tão grande. Na crise, a gente se juntou para fazer tudo junto. O aspecto comercial é muito forte também, temos uma relação com países estrangeiros muito boa”, revelou.

Ainda de acordo com Maria das Vitórias, para a bebida ter o mesmo sabor o ano inteiro, mesmo com a safra da cana de açúcar sazonal por seis meses, a empresa faz o “blending”, a mistura, de um ano inteiro. “As grandes bebidas internacionais já seguem esse processo. Fazemos isso para que a Pitú tenha o mesmo sabor de janeiro a dezembro”.

Hoje, a Pitú é uma aguardente de cana pura, transparente, de sabor marcante e teor alcoólico de 40%. O produto é acondicionado em garrafas retornáveis de 600 ml, garrafas de 965 ml, latas de alumínio com 350 ml, 473 ml, 710 ml. Tem também as envelhecidas Premium – Pitú Gold e Extra Premium – e a Vitoriosa. A Pitú tem, ainda, em seu portfólio, a bebida mista de cachaça com limão – Pitú Limão, a bebida alcoólica mista à base de noz de cola – Pitú Cola, a vodka Bolvana e a bebida mista à base de vinho – Do Frei.

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Destilado genuinamente pernambucano, a Pitú também alcança o mercado externo

De acordo com o Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), as exportações de destilado cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, em 2016, com relação a 2015. No ano passado, o Brasil exportou 8,38 milhões de litros para 54 países, gerando receita de US$ 13,94 milhões.

Apesar do número alto impressionar à primeira vista, as exportações de cachaça estão bem abaixo do potencial de mercado. Apenas cerca de 1% do volume produzido é exportado, segundo o Ibrac. O maior desafio é atingir a consolidação do produto no mercado internacional como uma bebida brasileira.

Esse fator aconteceu com as exportações da tequila, o destilado nacional do México. Em 2016, o país exportou cerca de 200 milhões de litros da bebida para mais de 120 países, aproximadamente 70% de volume produzido. Já o Brasil exportou pouco mais de 8 milhões de litros de cachaça para 54 países.

A Pitú comemorou, entre 1999 e 2001, o aumento das exportações, que chegaram a 56% em todo o mundo. Destaque para o crescimento na Europa (69%) e nos Estados Unidos (45%). A empresa é líder em exportação de aguardente para a Alemanha, que distribui para toda a Europa, além de estar se consolidando na Ásia, a exemplo do Japão, e na América, a exemplo da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. 

A engarrafadora exporta 2,1 % de sua produção total de 95 milhões de litros/ano. A exportação direta é feita para 18 países e é distribuída por uma importadora alemã em 48 países da Europa. 

Em 2016, a cachaça foi regulamentada pela Indicação Geográfica como um produto genuinamente brasileiro. Pelas normas aprovadas, a bebida precisa ter a graduação de álcool entre 38% e 48%, e somente a aguardente de cana produzida no Brasil pode ser chamada de cachaça. O destilado ganhou até uma data especial, 13 de setembro, o Dia Nacional da Cachaça.

A data foi escolhida pelo Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac) e faz referência ao dia em que a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil, em 1861, após a Revolta da Cachaça, rebelião dos produtores locais. O projeto de lei para que a data seja oficializada ainda tramita na Câmara dos Deputados. Apesar disso, a data já virou marco nacional e é celebrada anualmente pelos principais produtores de cachaça do país.

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Além de ter um custo de produção mais barato do que o etanol de primeira geração, o álcool 2G é uma das grandes apostas para o Brasil cumprir o Acordo do Clima de Paris, elaborado após a COP 21, em 2015.

O País se comprometeu, até 2030, a elevar a participação de biocombustíveis na matriz energética de 6% para 18%, o que demandaria uma produção de 50 bilhões de litros de etanol carburante, praticamente o dobro ante o volume atual. Só de etanol 2G, o Brasil tem potencial de fabricar 10 bilhões de litros até 2025, bem mais do que os quase 200 milhões de litros de agora, conforme projeção da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

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Para Antonio Alberto Stuchi, diretor da Raízen, porém, ainda é necessária a "consolidação dessa tecnologia" para que esses 10 bilhões de litros sejam alcançados. Segundo o executivo, seria interessante o governo oferecer incentivos em tecnologia de produção de etanol 2G, pelo menos até a consolidação desse produto.

Um número recorde de usinas deve continuar moendo cana-de-açúcar durante a entressafra, de acordo com Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica). A estimativa é que cerca de 45 usinas do Centro-Sul do País, maior região produtora, deverão prosseguir com a moagem. "Se o clima permitir, essas usinas deverão se manter em operação entre janeiro e fevereiro", disse Pádua. Muitas dessas unidades precisam continuar operando para gerar caixa.

Tradicionalmente, as usinas sucroalcooleiras processam a cana de abril a dezembro. A próxima safra, a 2016/17, deverá ter seu início antecipado para março. A expectativa é de que a produção de cana na região Centro-Sul atinja 650 milhões de toneladas. Mas, desse total, cerca de 40 milhões de toneladas deixarão de ser colhidas. Esse volume de cana "em pé", contudo, não deverá ser aproveitado na próxima safra.

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O maior volume de cana abandonado nos canaviais foi em 2009, quando cerca de 60 milhões de toneladas deixaram de ser colhidas, lembrou Pádua.

O clima chuvoso tem ajudado a atual safra de cana no Centro-Sul, mas como boa parte dos canaviais não está sendo renovada, a produtividade da matéria-prima tem caído, de acordo com a Unica. A cada ano, as usinas têm de renovar cerca de 20% de sua área, mas, com a crise pela qual as usinas passam, essa manutenção tem sido deixada de lado.

Nordeste - Já a região Nordeste deverá registrar uma quebra de cerca de 10 milhões de toneladas. A colheita nessa região está prevista em cerca de 50 milhões de toneladas. Pernambuco e Alagoas são os maiores Estados produtores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As usinas de açúcar e etanol devem encerrar a safra 2015/16 (de abril a março) com endividamento recorde de R$ 95 bilhões, um crescimento de 18% sobre o ciclo anterior, 2014/15, quando as dívidas somaram cerca de R$ 80 bilhões. "Houve uma reação dos preços do açúcar e do etanol, sobretudo a partir de setembro, mas o mesmo câmbio que favorece as exportações (de açúcar) também eleva a dívida do setor", afirmou Alexandre Figliolino, diretor do Itaú BBA. Estimativa da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) mostra que a receita do setor deve atingir nesta safra cerca de R$ 84 bilhões, um aumento de 17% sobre o período anterior.

Com a recuperação do açúcar no mercado internacional nos últimos meses, como reflexo da expectativa de déficit de produção global após cinco anos de excedente, e demanda mais aquecida por etanol no mercado interno, as usinas ganharam um fôlego, mas não o suficiente para reverter a situação financeira delicada de boa parte das empresas, segundo fontes ouvidas pelo Estado.

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"Nem todas as usinas vão se beneficiar do aumento dos preços", disse Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica. Das 450 usinas instaladas no País, 80 delas estão desativadas e cerca de 70 estão em recuperação judicial.

Para fazer caixa, muitas usinas moeram a cana para vender o etanol durante a safra a preços mais baixos. Já os grupos mais capitalizados conseguiram segurar sua produção para vender durante a entressafra, que tem preços mais atrativos.

São poucos os grupos que devem aumentar os investimentos para expansão de seus canaviais. Uma das exceções é o grupo São Martinho. Na semana passada, o empresa anunciou que vai investir R$ 42 milhões na Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP), para aumentar sua produção de 4,5 milhões para 5,2 milhões de toneladas de cana. O grupo tem quatro usinas e capacidade total de 22 milhões de toneladas. "O setor passou por um momento de euforia entre 2005 e 2008. Em 2009, com a crise financeira global, muitas empresas foram afetadas", lembrou Fábio Venturelli, presidente do grupo. O São Martinho foi um dos poucos que reduziu seus custos e manteve rigidez financeira para atravessar a fase mais difícil do setor.

Longa jornada - Apesar de ter começado o ano com notícias favoráveis, como a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e o aumento da mistura de etanol na gasolina de 25% para 27%, o setor terá uma jornada longa para "arrumar a casa", avaliam analistas. "A recuperação de preços vai ajudar a fazer com que as empresas comecem a gerar resultados para, lentamente, reduzirem o endividamento", afirma Plínio Nastari, presidente da Datagro. Para Júlio Maria Martins Borges, da Job Economia, vão sobreviver à crise as usinas que fizerem boa gestão de risco. "O setor voltará a viver um movimento de consolidação", disse Borges.

As chuvas constantes no Estado de São Paulo e no Centro-Sul do País levaram a Guarani a antecipar o processamento da safra, com uma moagem total de 19,7 milhões de toneladas. "Encerramos a safra mais cedo com alguma cana em pé, entre 400 a 500 mil toneladas", afirmou Jacyr Costa, diretor do Brasil da Tereos, controladora da Guarani. A empresa também realizou uma política de retenção de estoques e, no final de novembro, estava com 56% de etanol estocado.

Luiz Mendonça, presidente da Odebrecht Agroindustrial, disse que a empresa teve avanços já neste ano. "Tivemos aumento de 15% em produtividade e de quase 20% na moagem, com a ampliação da usina Eldorado de 2 milhões para 3,5 milhões de toneladas." Ele vê boas perspectivas para 2016, mas pleiteia decisões no governo que tragam melhor remuneração para o etanol. "Precisa haver sinalizações claras e de longo prazo para que voltem os investimentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se reuniu nesta terça-feira (26) com o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco – Sindaçúcar, Renato Cunha. Proposta pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB) o encontro teve o objetivo de debater ações para recuperar o setor sucroenergético de Pernambuco, que atravessa momentos difíceis em virtude da estiagem e pela falta de incentivos fiscais aos produtores.

Durante a reunião, Renato Cunha afirmou que o setor sucroenergético pernambucano tem condições de produzir 19 milhões de toneladas de cana, porém, o segmento teve uma brusca redução, alcançando no ano passado um patamar de 14 milhões de toneladas. O dirigente acrescentou que além de desestimular os produtores, a retração na produtividade gera perdas de arrecadação para o Estado e União. “Se atingíssemos esse ponto de equilíbrio de 19 milhões de toneladas, a arrecadação de impostos teria um aumento significativo. Só na última safra, as perdas em arrecadação foram de R$ 389 milhões”, contabilizou o presidente do Sindaçúcar.

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Para reaquecer o segmento, o Sindicato defende a diminuição da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado aos produtores de álcool de 25% para 15% em Pernambuco e a elevação de 25% par a 27% no valor arrecadado da gasolina.  

Em defesa da categoria, o deputado Miguel Coelho assegurou procurar a Secretaria Estadual da Fazenda para verificar o estágio das negociações da proposta de mudança no ICMS para os produtores de cana. “Existem estados que cobram uma taxa de até 3% e isso dificulta a competitividade. Um outro ponto discutido foi um programa que distribuía adubo orgânico aos pequenos agricultores que foi interrompido. A Comissão de Agricultura vai atrás disso para saber o que pode ser feito o quanto antes”, prometeu o socialista.

Subvenção – Outro tema do debate que tem preocupado o setor, segundo o Sindaçúcar, é a retenção do pagamento da subvenção do Governo Federal aos produtores de cana do Nordeste. Segundo o Sindicato, a União ainda tem um saldo a pagar de R$ 600 milhões.

*Com informações da assessoria

A estimativa da safra apresentou uma redução de -0,2% em setembro na comparação com agosto de 2013, de acordo com o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A nova estimativa é de produção de 187,3 milhões de toneladas, ante 187,3 milhões em agosto. A alteração, segundo o estudo, se deve principalmente a uma queda na estimativa da produção de laranja (-9,4%) e cana-de-açúcar (-3,1%).

Entre as principais quedas, a cana-de-açúcar teve a produção revista em São Paulo. Principal produtor nacional, responsável por mais da metade da safra do País, teve queda de 7,2% na produção. Já os Estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, sofreram redução em virtude da seca que continua prejudicando as lavouras, o plantio e a produtividade das lavouras.

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São Paulo do

A queda na produção de laranjas em São Paulo também foi a responsável pela redução nas estimativas para o produto. Maior produtor do País, com 72,7% da participação, deverá produzir 12,2% a menos que as estimativas de agosto. Em todo o País, a área a ser colhida diminuiu 1,5% e o rendimento médio nacional, 8%.

A crise no setor decorre, principalmente, do ajuste de estoques e perdas na safra de 2012, informa o IBGE. Em alguns casos, com estoques elevados de suco, parte da safra apodreceu nos pomares. Uma das razões apontadas é a crise na Europa e nos Estados Unidos, principais compradores.

Superando as estimativas, as produções de soja, milho e arroz continuam superando os indicadores de 2012. AS três culturas representam 93% de toda a produção agrícola nacional. Os acréscimos foram de 2,7% para o arroz, de 13,2% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados a 2012.

Outros destaques do levantamento são as produções de aveia (-11,8%), batata inglesa 2ª safra (3,1%), batata inglesa 3ª safra (6,5%), cebola (4,1%), feijão 1ª safra (-1,6%), feijão 2ª (-0,2%), feijão 3ª safra (1,6%) e milho 2ª safra (0,2%).

Entre os Estados, Mato Grosso segue na liderança como maior produtor nacional de grãos, com 24,6% de participação. Entre as regiões, o Centro-Oeste produz 78,7 milhões de toneladas, uma produção 11,1% maior que em 2012. O maior crescimento se deu no Sul (72 milhões de toneladas e 30,4% de elevação na produção), em virtude da recuperação das condições climáticas desfavoráveis que levaram à uma safra ruim em 2012.

Na comparação com a produção do ano passado, 11 produtos têm queda, dos 25 pesquisados. Entre eles algodão herbáceo em caroço (31,4%), batata-inglesa 3ª safra (10,7%), café em grão (arábica) (4,5%), café em grão (conilon) (14,2%), cebola (3,2%), feijão em grão 1ª safra (8,6%), laranja (14,6%) e mandioca (10,6%).

O presidente do Sindicato dos Químicos de Guaíra (SP), Célio Pimenta, afirmou nesta segunda-feira ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que as atividades nas usinas de açúcar e etanol da região, no norte de São Paulo, seguem normalmente, mas que greves ainda podem ocorrer. De acordo com Pimenta, as usina não haviam sido notificadas, oficialmente, sobre a possibilidade de interrupção dos trabalhadores. Se as notificações forem enviadas, as greves podem começar entre esta terça-feira, 28, e quarta-feira, 29, e durar tempo indeterminado, afirmou.

Os trabalhadores das usinas Guarani, Açucareira Guaíra, Colorado e Alta Mogiana ameaçam paralisar atividades desde a semana passada, caso não seja aceito o reajuste salarial de 7,16% acrescido de um aumento real de 5% pedido pela categoria. As quatro indústrias empregam cerca de 3 mil trabalhadores. Outra unidade do Estado de São Paulo que ameaçava entrar em greve nesta segunda-feira era a Califórnia, em Parapuã, no oeste do Estado. Procurada pelo Broadcast, a usina afirmou que as operações não haviam sido interrompidas e que as negociações com o sindicato continuam.

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Resolução da Secretaria de Estado do Meio Ambiente que será publicada nesta quarta-feira, 22, proíbe a queima da palha da cana-de-açúcar em todo o Estado de São Paulo no período das 6 às 20 horas, a partir do dia 1º de junho. Também determina a suspensão da queima em qualquer período do dia ou da noite quando a umidade relativa do ar, medida entre 12 e 17 horas nos postos oficiais, for inferior a 20%. A portaria vigora até o dia 30 de novembro. A área a ser colhida com o uso do fogo no Estado até o final do ano é de dois milhões de hectares, equivalente a 14 vezes o município de São Paulo.

De acordo com a Secretaria, a previsão de um inverno mais seco agrava o risco das queimadas em todo o Estado de São Paulo. Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de calor em 2013 está 15% superior ao ano passado. De janeiro até esta terça-feira, foram detectados 406 focos de queimadas, ante 359 no mesmo período de 2012. O levantamento leva em conta o satélite usado como referência pelo INPE. O número inclui o fogo controlado, usado nos canaviais paulistas para facilitar a colheita.

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Combate aéreo

A Operação Corta-Fogo versão 2013, que será lançada pelo secretário Bruno Covas no dia 29, em São José do Rio Preto, prevê o uso de aviões para combater incêndios em matas e florestas. A Secretaria vai autorizar a contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de locação e voos de aeronaves, associados ao uso de produtos químicos capazes de retardar o avanço das chamas.

Será mobilizado um sistema de monitoramento capaz de identificar em tempo real as condições favoráveis à ocorrência de incêndios florestais e gerar alertas. Uma campanha com foco nos usuários de rodovias vai lembrar que provocar incêndio é crime ambiental punido com prisão e multa.

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira, 20, a subvenção do governo federal ao produtor de cana-de-açúcar e de etanol do Nordeste, durante encontro com produtores da cultura em Recife (PE). "O governo tem consciência de que existe diferencial entre produção de cana do Nordeste com o Sudeste e o Centro-Oeste", afirmou.

A Medida Provisória 615 publicada hoje autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da Região Nordeste e o financiamento da renovação e implantação de canaviais com equalização da taxa de juros. A subvenção será de R$ 12,00 por tonelada de cana-de-açúcar e limitada a 10 mil toneladas por produtor fornecedor independente em toda a safra 2011/2012; e o pagamento da subvenção será realizado em 2013 e 2014, referente à produção da safra 2011/2012 efetivamente entregue a partir de 1º de agosto de 2011, observados os limites estabelecidos na MP.

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Segundo fonte do setor ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, cerca de R$ 520 milhões serão destinados ao incentivo de usineiros para o etanol. No caso da cana-de-açúcar, a subvenção aos agricultores, que passou de R$ 5 para R$ 12 por tonelada, resultará no desembolso de R$ 127 milhões.

"O governo não pode ficar insensível à força econômica. Produtores de cana e também de etanol (do Nordeste) têm tido problemas relativos à competitividade nacional e qualquer país do mundo tem de ter consideração pelas diferenças locais, que geram riquezas", afirmou Dilma. Ela citou ainda outras ações do governo para o combate à seca no Nordeste. "O governo vem sistematicamente estabelecendo subvenção, também por conta da seca".

Após receber elogios do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), a presidente afagou ainda também os políticos no processo para a concessão dos benefícios para os produtores e usineiros. "É preciso reconhecer a importância dos parlamentares na interlocução", concluiu a presidente, citando nominalmente apenas o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE).

A presidente Dilma Rousseff estenderá a agenda nesta segunda-feira (20), em Pernambuco. Além de Ipojuca e São Lourenço da Mata, para respectivamente lançar o petroleiro Zumbi dos Palmares e inaugurar a Arena da Copa, ela também vai ao Recife. A petista terá encontro com os produtores nordestinos de cana, às 16h30, na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), no bairro da Imbiribeira.

Uma comitiva de ministros também se fará presente na agenda de Dilma com o setor agrícola regional. E ainda o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os produtores aproveitarão a visita da presidente para agradecer pela liberação da subvenção econômica que amenizará os prejuízos provocados pela maior seca dos últimos 50 anos no setor. Também agradecerão pelo reajuste no valor do benefício. Ele vai de R$ 10 para R$ 12 por tonelada. Serão beneficiados 17 mil produtores com a liberação de R$ 125 milhões.

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Na última semana, dirigentes das entidades de classe dos fornecedores de cana, liderados pela União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), foram recebidos pela equipe econômica de Dilma. No encontro, foi anunciada a concessão do subsídio e com o novo valor. A reunião foi marcada pelo governo federal, após o setor dos canavieiros anunciar que faria um protesto durante a inauguração da Arena da Copa, contra a decisão anterior da presidente, no dia 8 deste mês, vetando a referida subvenção na Medida Provisória 587.

Uma nova medida provisória será publicada pelo governo nos próximos dias, autorizando a liberação da subvenção e com valor reajustado. O governo se comprometeu ainda em formar uma comissão permanente de dirigentes canavieiros com representantes do Ministério da Fazenda para tratar de medidas especificas com o objetivo de fortalecer a cultura canavieira regional. “O povo nordestino tem a tradição de ser justo. Dessa forma, o que seria uma mobilização de indignação será uma demonstração de agradecimento à presidente Dilma”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida e da AFCP.

*Com informações da assessoria

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (9), em Brasília, os números do primeiro levantamento da produção de cana-de-açúcar. Conforme a pesquisa, a safra 2013/2014 deve chegar a 653,81 milhões de toneladas, com aumento de 11% sobre as 588,92 milhões da temporada passada.

De acordo com a Conab, a safra 2012/2013 fechou com participação nordestina de 55,93 milhões de toneladas. Houve elevação da área de corte de 8.485 mil para 8.893 mil hectares e o percentual de recuperação da produtividade média das lavouras ficou estimado em 5,9%. A marca só foi possível devido à normalização das condições climáticas que favoreceram os canaviais, principalmente, da região Centro-Sul.

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Ainda conforme informações da Conab, espera-se um aumento de 13,61% do açúcar, passando de 38,34 milhões de toneladas para 43,56 milhões. Já a produção de etanol subiu 8,99%, devendo elevar de 23,64 bilhões de litros para 25,77 bilhões. 

A produção do etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, também registrou um aumento de 15,35%, saindo dos 9,85 bilhões de litros para 11,36 bilhões. O hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", sobe 4,45% e a marca de 13,79 bilhões de litros passa para 14,40 bilhões.

Com informações da assessoria

A produção de cana-de-açúcar na safra 2013/14, em fase inicial de colheita, deve alcançar 653,81 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 11% em comparação com 588,92 milhões de toneladas da temporada anterior. Os números são do primeiro levantamento, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.A safra 2012/2013, já com a participação nordestina de 55,93 milhões de toneladas, fechou em 588,92 milhões de toneladas. Conforme a pesquisa da Conab, a produção de açúcar em 2013/14 deve aumentar 13,61%, passando de 38,34 milhões para 43,56 milhões de toneladas.

A produção total de etanol deve subir 8,99%, crescendo de 23,64 bilhões para 25,77 bilhões de litros. Desse total, a fabricação de etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, deve ampliar 15,35%, aumentando de 9,85 bilhões para 11,36 bilhões de litros. Já a produção de etanol hidratado, utilizado nos veículos flex-fuel, deve aumentar 4,45%, de 13,79 bilhões para 14,40 bilhões de litros.

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De acordo com os dados da Conab, houve elevação da área de corte de 8,485 milhões para 8,893 milhões de hectares. O porcentual de recuperação da produtividade média das lavouras foi estimado em 5,9%, graças à renovação de 968,38 mil hectares e à normalização das condições climáticas que favoreceram os canaviais, sobretudo da Região Centro-Sul.

A produção nacional de cana-de-açúcar deve aumentar 5,6% em 2013 em relação a 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os problemas climáticos que causaram perdas em 2012 não devem se repetir, aumentando o rendimento médio dos canaviais. No entanto, deve ser registrada redução de 8,5% na área plantada este ano em relação ao ano passado, além de uma queda de 2,4% prevista na área colhida.

"Estão plantando menos cana e vão colher menos cana. Apesar da área plantada ser menor, o que foi produzido dentro daquela área é maior do que em 2012", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE. "A produção da cana em 2013 está aumentando em relação a 2012 por causa da compensação da estiagem no Nordeste e da recuperação em São Paulo", acrescentou.

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Em 2012, a produção de cana foi 5,6% menor do que a de 2011, embora a previsão do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referente ao mês de dezembro tenha registrado aumento de 2,2% em relação à estimativa de novembro.

"Em 2012, a queda no Nordeste teve relação com a estiagem. Em São Paulo, foi um pouco de estiagem, mas a gente também tem visto decréscimo de área plantada", lembrou Andreazzi. "A gente tem observado um deslocamento da cana. São Paulo está aumentando a área de grãos. A expansão de área com cana que a gente está vendo é no Centro-Oeste. O Sudeste tem terras muito caras", explicou ele.

Algodão herbáceo

A produção de algodão herbáceo deve ter uma queda de 23,1% em 2013, em relação a 2012. "Algodão não é alimento. Os estoques já foram regulamentados e, com a crise europeia, a demanda também caiu, então os preços não estão favoráveis, por isso os produtores optaram por culturas mais rentáveis", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

Em 2012, a produção de algodão foi 2,2% menor do que em 2011, por causa de problemas climáticos, que afetaram o cultivo. Ainda assim, as safras para o produto tanto em 2011 quanto em 2012 foram altas o suficiente para repor os estoques baixos registrados em 2010.

"Em 2012, era para a safra de algodão ter sido recorde também, assim como em 2011, mas teve a estiagem. Como o preço não era convidativo na hora do plantio, a produção em 2013 cai", justificou Andreazzi. "Para as culturas que foram plantadas agora, o preço estava bom para soja, milho, arroz e feijão", completou.

A colheita sem o uso do fogo para queimar a palha atingiu 65,2% dos canaviais do Estado de São Paulo em 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2007, apenas 34,2% da área tinham sido colhidas sem a queimada. A área colhida de forma sustentável subiu de 1,8 milhão de hectares para 3,5 milhões nesse período em São Paulo. As plantações de cana-de-açúcar ocupam 5,4 milhões de hectares e cobrem 21% da área total do Estado. Um protocolo assinado entre as usinas e a Secretaria do Meio Ambiente do Estado prevê o fim da queima nas áreas mecanizáveis até o final de 2014. Nas demais áreas, até 2017.

De acordo com a secretaria, 95% das usinas de processamento de cana-de-açúcar conseguiram na safra 2011/12 o certificado "Etanol Verde", emitido pela pasta. No total, 173 usinas receberam a certificação, um crescimento de 8,5% em relação ao biênio anterior. O selo de boas práticas é dado às empresas que adotam medidas para reduzir o impacto ambiental da cadeia sucroalcooleira. Mais de 5,4 mil fornecedores de cana para as usinas também aderiram ao protocolo, através de cooperativas ou associações.

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O problema é que aquelas que não têm nenhum tipo de certificação comprometem a qualidade do sistema e colocam em cheque a iniciativa do governo e do setor privado. Uma usina da região de Penápolis, embora tenha aderido ao protocolo, colheu 80% da cana moída com o uso do fogo. No processamento, a empresa consumiu dois metros cúbicos por tonelada de cana moída, o dobro do volume definido para a região. A usina não dispõe de sistema de controle da emissão de poluentes dos fornos de suas caldeiras e já foi autuada em quase R$ 1 milhão pelos órgãos do meio ambiente por poluição ambiental.

A cana-de-açúcar é a principal cultura agrícola do Estado. A produção paulista na safra encerrada na primeira semana de dezembro foi de 308 milhões de toneladas de cana moída, equivalente a 54% da produção brasileira. No Brasil, 256 empresas assinaram protocolos em que se comprometem a reduzir impactos ambientais e estão em processo de verificação para receber o selo de boas práticas de produção. Países como os Estados Unidos, maior mercado do mundo, analisam a possibilidade de inserir o etanol brasileiro na formulação de seus combustíveis, mas aguardam que o país se adapte às novas exigências globais de produção sustentável.

A Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana) deste ano, contará com o leilão de 30 tratores, motos, veículos utilitário, caminhões e de passeio da Usina São José, localizada em Igarassu. A feira acontece na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) no próximo dia 19, às 10h, na Mascarenhas de Moraes, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Mais de R$ 3 milhões prometem movimentar o leilão e os compradores podem visualizar os modelos através do site (www.leilaone.com.br). De acordo com Paulo Guedes, vice-presidente da AFCP, a oportunidade é boa para negócios, além dos preços para empreendedores de pequeno, médio e grande porte. “É uma excelente chance também para os industriais do setor realizarem bons negócios”, afirma.

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Na Usina São José,os veículos vão estar a disposição dos compradores e apreciadores na próxima segunda (17) e terça (18), às 15h. Tratores 4x4 MF680, MF 660, NH-TL 80, Carregadeira MF 290, Case 8940 e Bell SC-800 e também carros, caminhões e motos.

Outras informações pelo telefone: 9185.0519/ 9842.3832

A cerimônia de outorga do selo de boas práticas às indústrias de cana-de-açúcar começou nesta quinta-feira no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff, do senador José Sarney (PMDB-AP), do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, entre outras autoridades.

De acordo com organizadores, 169 empresas do setor sucroenergético serão agraciadas com o selo "Empresa Compromissada", em reconhecimento às ações que beneficiam o trabalhador da cana-de-açúcar, concedido pela Comissão Nacional de Diálogo e Avaliação do Compromisso Nacional.

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O Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na cana-de-açúcar foi firmado em junho de 2009 entre governo federal e entidades de trabalhadores e empresários do setor. O objetivo é aprimorar as condições de vida e de trabalho no cultivo da cana-de-açúcar e reintegrar os trabalhadores desempregados pelo avanço da mecanização da colheita.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), uma das integrantes do compromisso, está representada no evento pelo presidente de seu Conselho Deliberativo, Pedro Parente. Além das 169 usinas que receberão o Selo, outras 86 já aderiram ao Compromisso e estão em processo de verificação para receber o Selo posteriormente.

O governo do Estado de São Paulo prevê ampliar a atual fatia de energia renovável na matriz energética paulista de 55,1% para 69% até o final da década. A meta faz parte do esboço do Plano Estadual de Energia, entregue na quinta-feira ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pelo secretário de Energia, José Aníbal.

O plano é a principal medida para cumprir a lei estadual de mudanças climáticas aprovada em 2009. A lei prevê, para 2020, a redução nas emissões de gases de efeito estufa em 20% sobre as emissões de 2005.

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De acordo do Aníbal, para atingir a meta de energia renovável, a participação da energia cogerada a partir do bagaço de cana-de-açúcar terá de saltar dos atuais 33,5% para 46% ao final da década. "A expectativa é termos uma Itaipu de energia cogerada em São Paulo", disse Aníbal, durante seminário do setor sucroenergético, em Sertãozinho (SP).

Aníbal cobrou uma ampliação na interlocução entre o setor e o governo e criticou o avanço da energia eólica no País. "As empresas europeias amargaram prejuízos e entupiram o País com as eólicas. Com isso, 75% do leilão de energia nova ficou com elas", afirmou.

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, afirmou nesta sexta-feira que o governo federal irá encaminhar ao Congresso, até o fim de junho, um projeto de lei para a renovação das concessões de grandes usinas hidrelétricas que vencem até 2015. "O leilão das concessões já vencidas e a vencer está descartado e eu ouvi da presidente Dilma que ao longo de maio ou junho um projeto de lei será finalizado e enviado ao Congresso", disse.

Na avaliação do secretário, o projeto deve prever uma redução nas tarifas de energia, já que o governo impedirá o repasse ao consumidor dos custos de amortização dos investimentos. "As concessionárias já tiveram 30 anos para amortizar esses investimentos e não é possível que isso já não tenha acontecido", afirmou Aníbal, que participou nesta sexta-feira de evento do setor sucroenergético em Sertãzinho (SP). "O governo não vai permitir que a amortização seja repassada ao consumidor."

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Outro provável ponto, segundo ele, é a inclusão de um dispositivo que impeça as concessionárias de reajustar o preço da energia durante três ou quatro anos. "Seria um tempo para que as companhias reavaliassem seu custos", disse.

Em São Paulo, apenas a concessão da hidrelétrica Três Irmãos já teve o prazo de concessão vencido. A maior parte do sistema gerador paulista, como as hidrelétricas de Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera, tem concessões que vencem até 2015.

De acordo com Aníbal, com o envio do projeto ao Congresso até o fim do semestre, os parlamentares teriam até o fim de 2013 - ano sem eleição - para discutir as propostas.

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