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Um show pirotécnico para a noite de réveillon contratado pela Prefeitura de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, terminou em incêndio no Morro do Guaecá, na madrugada desta segunda-feira, dia 1.º.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada à 0h06 para atender a uma ocorrência de incêndio provocado por fogos de artifício. Uma viatura com quatro bombeiros foi até o Morro do Guaecá e às 3h57 as chamas foram completamente controladas.

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Em nota, a Prefeitura de São Sebastião informou que, segundo a empresa contratada para realizar o show pirotécnico, não houve erro no lançamento dos fogos de artifício. Ainda de acordo com a administração municipal, a empresa esclareceu que, quando identificou o incêndio, agiu utilizando extintores para apagar os primeiros focos. "Infelizmente, devido aos fortes ventos, o fogo se propagou rapidamente", diz trecho da nota. Não há registro de feridos.

A prefeitura abriu investigação para apurar o incidente, "visando responsabilização e a implementação de medidas preventivas para evitar ocorrências semelhantes em futuras ocasiões."

Para a festa de réveillon, a Prefeitura de São Sebastião havia anunciado como grande atração a realização de "shows piromusicais", espetáculos que combinam fogos de artifício com música sincronizada.

A polícia sueca autorizou, nesta sexta-feira (14), um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo no próximo sábado, no qual os organizadores planejam queimar uma Bíblia e uma Torá, uma ação que foi condenada por Israel e organizações judaicas.

De acordo com a petição enviada à força policial, os idealizadores querem destruir os textos religiosos em resposta à queima de um Alcorão em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, incidente que gerou indignação em diversos países muçulmanos.

O protesto, que deve acontecer entre 13h e 14h da tarde de sábado (entre 8h e 9h, no horário de Brasília), é uma ação de apoio à liberdade de expressão, de acordo com a solicitação enviada para a polícia.

Após ser contatada pela AFP, a instituição explicou que a autorização está em conformidade com a legislação sueca de conceder licença para um ato público, e não especificamente para as atividades previstas.

"A polícia não emite licenças para queimar vários textos religiosos. A polícia emite licenças para reuniões públicas e para expressar uma opinião. É uma distinção importante", analisou Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi uma das autoridades que rapidamente condenaram a decisão, assim como Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, que disse que esta permissão não é uma "liberdade de expressão, mas sim antissemitismo".

Em junho, um refugiado iraquiano que reside na Suécia queimou algumas páginas do Alcorão em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, coincidindo com a celebração do Aid al Adha, um feriado importante no calendário muçulmano.

Na última quarta-feira (14), o Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou uma resolução, condenando a queima de exemplares do Alcorão e outros atos de ódio religioso.

A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil classificou como 'indefensável' a conduta de um grupo autointitulado 'advogados de direita' que simulou queima de livros em frente à sede da entidade em Cascavel, no interior do Estado, na tarde de sexta-feira, 2. Em vídeo, o grupo disse se manifestar 'contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário'. Durante o protesto, eles atearam fogo em algumas páginas supostamente de um livro de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo.

Alexandre tem sido alvo de pesadas críticas de advogados, empresários e deputados por causa de medidas adotadas em inquéritos sensíveis como o das fake news e o das milícias digitais - no âmbito do quais decretou bloqueio de contas nas redes e de ativos financeiros de investigados.

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Após a gravação do grupo de Cascavel ser compartilhada nas redes sociais, a OAB Paraná afirmou que a manifestação foi uma 'iniciativa privada em área pública, desvinculada da Instituição'.

"Tais atitudes, além de não representarem a classe dos advogados ou a instituição OAB, merecem o repúdio institucional e estão sendo apuradas pelos instrumentos legais e regimentais apropriados", ressaltou a entidade.

No vídeo que circula no Twitter, os manifestantes se postam em frente à OAB de Cascavel exibindo uma faixa com a inscrição 'Advogados de Direita de Cascavel'.

O áudio da gravação é precário em alguns trechos, mas é possível ouvir o porta-voz dizendo que a simulação de queima de livros se dá como 'materialização' à manifestação 'contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário'.

Um perfil que compartilhou o vídeo, de nome 'Advogados de Direita Brasil', chega a afirmar que os 'livros' queimados seriam de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Nas imagens, a capa do livro não aparece nitidamente. É possível ler apenas as palavras 'penal especial'.

O magistrado é autor de uma publicação, em parceria com o ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Gianpaolo Poggio Smanio, intitulada 'Legislação Penal Especial'.

Faltando pouco menos de um mês para as festas juninas, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) encaminhou ao Governo de Pernambuco um pedido para que a queima de fogueiras seja proibida, pelo terceiro ano consecutivo, no estado. 

A justificativa do parlamentar é o aumento dos casos de doenças respiratórias em crianças e bebês. Além do pedido de proibição, Albuquerque protocolou um projeto de lei tratando da proibição da queima de fogueiras. 

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“Todas as providências necessárias precisam ser tomadas. As fogueiras produzem fumaça e, mesmo em tempos normais, pessoas com doenças respiratórias e crianças são muito prejudicadas nesse período. A situação já é alarmante, afinal a fila por um leito de UTI tem crescido e crianças têm morrido", assevera o deputado.

Romero Albuquerque aponta que o governo estadual "precisa  garantir a devida assistência à população e atuar de forma preventiva para que o quadro não se agrave ainda mais”.

A prefeitura de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, anunciou a proibição de fogos de artifício e a queima de fogueiras durante as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro - celebrados tradicionalmente em junho no Nordeste do Brasil. A gestão municipal também suspendeu os eventos juninos na cidade como forma de evitar a proliferação do novo coronavírus. 

De acordo com o comunicado feito na noite dessa quarta-feira (3), a decisão foi tomada devido “à ocorrência da fumaça e o cheiro da combustão, que podem ser nocivos ao sistema respiratório”. 

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Além disso, segundo a gestão municipal, existe o risco de acidentes com queimaduras, podendo necessitar de internação, o que poderia levar a uma possível lotação nos hospitais e unidades de saúde. 

Petrolina já registrou 298 casos do novo coronavírus e dez óbitos. Pernambuco tem um total de 36.463 infectados e já registrou 3.012 mortes, segundo dados do boletim dessa quarta.

*Com informações da assessoria de imprensa

Alegando crise de ansiedade decorrente do divórcio, um empresário canadense afirma que queimou o equivalente a R$ 3,2 milhões para não dividir com a ex-esposa. Bruce McConville, de 55 anos, vem ignorando determinações judiciais e foi condenado à prisão preventiva.

Durante a audiência no tribunal de Ottawa, Bruce relatou que retirou a quantia em 25 saques de seis contas diferentes. Questionado sobre o dinheiro, respondeu: "eu o destruí", segundo o Ottawa Citizen.

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Perplexo, o juiz rebateu "você está me deixando confuso. O que você quer dizer?”. Então, o empresário detalhou que as notas foram incineradas nos dias 23 de setembro e 15 de dezembro. Sem provas da destruição, sua versão é encarada com desconfiança pelas autoridades.

Ele foi condenado a 30 dias de prisão preventiva e, após o prazo, terá uma nova oportunidade de "contar a verdade", segundo o magistrado. Caso não consiga provar ou apresente testemunhas, Bruce receberá uma multa diária de R$ 630 para a ex-companheira.

Cabo Daciolo ressurgiu no Twitter nesta terça-feira (31), após a destruição de uma das estátuas da Havan, na filial de São Carlos, no interior de São Paulo. O nome do postulante à presidência na eleição de 2018 veio à tona devido um vídeo no qual 'profetiza' a destruição das imagens da rede lojista.

"Começaram a botar isso aqui no nosso país", fala o ex-deputado federal pelo Patriotas ao apontar para a estátua no registro feito antes da eleição. "Vai sair uma por uma. Se quiser colocar, no máximo, de dois metros", determina.

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As estátuas que ficam em frente às lojas da Havan são réplicas da famosa Estátua da Liberdade de Nova York. O político carioca propõe que para "cada uma que tiver na nação brasileira vai tá lá nos Estados Unidos".

"Tá repreendido. Tirem da nação [...] vocês já estão em todos os estados da federação", alerta o militar. Daciolo se apoia no cristianismo para conquistar eleitores e é uma das figuras apontada como concorrente à prefeitura do Rio de Janeiro em 2020.

Relembre o vídeo

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Para quem é fã de Cleo, se prepare, porque tem novidade chegando. Trata-se do clipe da música Queima e, desta vez, a artista convidou Pocah, ex-MC Pocahontas, para a grande parceria.

As duas se reuniram para gravar o clipe oficial da música e não economizaram na hora de sensualizar. Através de um vídeo divulgado nas redes sociais, as divas mostraram suas curvas em looks ousados, posando de maneira bastante sexy para as câmeras. Nos registros, Cleo e Pocah apareceram se agarrando e no maior clima de pegação, abrindo margem para a imaginação dos seguidores.

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Em breve a faixa deve ser lançada para o público e os fãs já estão indo à loucura! O novo projeto musical de Cleo ainda deve contar com outras participações especiais, porém nada oficial foi divulgado até o momento.

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A Polícia Federal incinerou, entre a quarta-feira, 12, e esta sexta, 14, seis toneladas de drogas apreendidas por meio de grandes operações deflagradas no final de 2018 e início de 2019.

A grande queima de drogas foi realizada sob forte esquema de segurança, acompanhada pelo superintendente regional da PF no Distrito Federal, delegado Márcio Nunes, pelo Diretor de Combate ao Crime Organizado da PF Hugo de Barros, procuradores do Ministério Público do DF e Territórios e da Vigilância Sanitária.

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O presidente Jair Bolsonaro admitiu, em vídeo divulgado na internet, ter determinado a proibição de queima de veículos usados na exploração ilegal de madeira, procedimento previsto na legislação ambiental. Em viagem a Macapá na sexta-feira, 12, ele atendeu a pedido do senador Marcos Rogério (DEM-RO) para desautorizar o trabalho de fiscais que destruíram caminhões e tratores apreendidos em operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), nos municípios de Cujubim e Espigão D'Oeste, em Rondônia.

A gravação de 41 segundos começa com Rogério pedindo ao presidente uma mensagem sobre a operação do "pessoal do meio ambiente" que destruiu caminhões e tratores na área da Floresta Nacional do Jamari, no Estado. "Ontem, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, veio falar comigo com essa informação. Ele já mandou abrir um processo administrativo para apurar o responsável disso aí. Não é pra queimar ninguém, nada né, ninguém não, nada, maquinário, trator, caminhão, seja o que for, não é esse procedimento, não é essa a nossa orientação", disse o presidente.

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Na sequência do vídeo, Rogério disse que a nova ordem "não significa apoiar ilegalidades, descumprir a lei". "Significa cumprir a lei, quem cometeu erro, que responda na forma da lei, sem destruir o patrimônio", emendou.

Procurado pela reportagem neste domingo, 14, para comentar o vídeo, o ministro Salles se limitou a dizer que o governo vai editar uma instrução normativa para alterar as regras que permitem queimar equipamentos nas operações. "Vamos publicar uma instrução normativa para estabelecer os novos procedimentos nas operações do Ibama."

Na semana passada, o governo mudou o Decreto 6.514, de 2008, que trata de infrações ao meio ambiente. O artigo 111, que permite destruir e inutilizar instrumentos usados em infrações ambientais, no entanto, foi preservado. A norma diz que a destruição é permitida quando "a medida for necessária para evitar o seu uso e aproveitamento indevidos nas situações em que o transporte e a guarda forem inviáveis em face das circunstâncias" ou "possam expor o meio ambiente a riscos significativos ou comprometer a segurança da população e dos agentes públicos envolvidos na fiscalização". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de sessenta consumidores fazem fila na entrada da unidade das Farmárcias Big Ben da Avenida Guararapes, no Centro do Recife. A movimentação se deve a um saldão empreendido pela loja para queimar o restante do estoque que havia permanecido no local desde o fechamento da rede Big Ben em Pernambuco, no início de fevereiro deste ano. Os preços estão, em média, 50% mais baratos do que o valor tabelado, embora seja possível encontrar produtos com custo ainda mais acessível. 

Para controlar a grande circulação de pessoas, a gerência abre e fecha os portões apenas para que as pessoas no começo da fila tenha acesso à farmácia e para que aqueles que já tenham efetuado a compra saiam. No interior, os clientes se organizam em uma pequena fila, com suas cestinhas, em sua maioria, repletas de fraldas. 

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Elton aproveitou para comprar fraldas para o filho recém-nascido. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

O cozinheiro Elton da Silva ficou sabendo do saldão através de um grupo de promoções no Facebook. “Vim conferir com minha companheira e está muito bom. Aproveitamos a oportunidade para comprar fraldas, porque temos uma criança de quatro meses. Um saco está custando a partir de R$ 6,90”, comenta. O produto também atraiu a desempregada Cristina dos Santos. “Quando cheguei na cidade, vi a fila e procurei saber o que era. Meu sobrinho está precisando de fraldas”, completa. 

De acordo com Cristina, a fila anda rápido. “Estou aqui há 15 minutos, não está demorando e para comprar mais barato vale tudo”, afirma. De acordo com a gerência da unidade, o saldão só se encerra com a queima total do estoque. 

Filas são relativamente pequenas no interior da loja. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Fortaleza será novamente a capital brasileira com a maior duração de queima de fogos. A Secretaria Municipal do Turismo (SetFor) espera cerca de 1 milhão de Fortalezenses e visitantes no aterro da Praia de Iracema para acompanhar a virada do ano. Grandes atrações musicais, como Aviões do Forró, Luan Santana, Simone & Simaria e Wesley Safadão confirmaram as apresentações.

O Show pirotécnico de Fortaleza será de 18 minutos, e Copacabana de 17 minutos, tornando a capital Cearense o maior do Brasil em queima de fogos.

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O humorista Tirulipa será o responsável pela contagem regressiva para a virada do ano.

Uma carga com 10 toneladas de peixe podre será incinerada na tarde desta quinta-feira, 30, em Mauá, na Grande São Paulo, pela Silcon Ambiental.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o material ficou abandonado durante 5 anos em um contêiner refrigerado no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

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De acordo com Lucas Tino, técnico do Ibama responsável pelas cargas abandonadas no aeroporto, os peixes estavam no local devido a um problema de conexão. A carga, oriunda do Chile, deveria desembarcar em São Paulo, mas foi enviada para o Rio de Janeiro.

Segundo Tino, a Nordsee, empresa responsável pelo produto, perdeu o interesse pela carga depois de ela ficar inapta ao consumo e a abandonou no terminal.

O Ministério Público entrou com pedido de parecer técnico ao Ibama, que constatou crime ambiental ao identificar o abandono da carga perecível.

De acordo com o Ibama, tanto a empresa Nordsee quanto a Latam, responsável pelo serviço de transporte, foram notificadas pelo MP e, por atenderem o prazo para a incineração da carga, não foram multadas.

Na manhã desta sexta-feira (28), que está sendo marcada pela convocação de uma greve geral em todo o país contra as reformas trabalhista, previdenciária e lei da terceirização, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se queixou da atuação da Polícia Militar através do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) ao coibir o trancamento da Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, por volta das 8h da manhã. 

De acordo com Cecília Gomes, advogada do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) que estava defendendo o grupo do MTST, a polícia agiu com mais violência do que deveria, realizando revistas desnecessárias nos manifestantes e também nela, além de deter pessoas sem documentos e tentar lavrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência por obstrução de via.

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“O pessoal estava na Conselheiro queimando coisas para bloquear a via, tinha dois PMs e estava tranquilo, aí veio o Gati com armas mandando todo mundo sair, uns 20 policiais armados. Nosso ônibus estava na Avenida Boa Viagem, fomos para lá e eles vieram fazer ‘baculejo’ (revista) em todo mundo, inclusive em mim que sou advogada. Também ‘deram baculejo’ no ônibus e eu quis acompanhar mas não deixaram. Interrogaram todos e levaram dois meninos que estavam sem documentos para avaliação na delegacia de Boa Viagem. Na delegacia, queriam lavrar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) com justificativa de obstrução de via, que é uma contravenção penal, mas quando chegaram mais advogados e pessoal do sindicato da polícia civil, liberaram os rapazes sem TCO. ”, contou Cecília.  

A advogada também explica que as pessoas que passavam pela rua no momento da ação saíram em defesa dos manifestantes e reclamaram de um assalto em uma esquina próxima ao local e não foi impedido pelos policiais porque eles estavam atrás dos militantes do MTST. “Algumas pessoas começaram a parar para defender o pessoal, disseram que teve um assalto na esquina e os policiais estavam atrás da gente em vez de ver os assaltos”. 

Procurada pelo LeiaJá, a Polícia Militar afirmou apenas que a ação foi realizada para destravar a avenida e dois homens sem documentos e em liberdade condicional foram conduzidos à delegacia para averiguação. A informação é confirmada pela advogada Cecília Gomes, que também afirmou que os rapazes já estavam respondendo em liberdade. “Eles estão em condicional, mas já respondiam em liberdade há muitos anos, um deles há mais de oito anos, então nenhum dos dois tem mais nenhuma dívida com a justiça”. 

Contravenção penal versus direito de manifestação 

Quando questionada a respeito do motivo de não estar havendo nenhuma outra detenção ou ação violenta em outros pontos da cidade que também estão com vias trancadas, Cecília Gomes afirma que, para ela, o motivo é que a tentativa se deu em um bairro nobre da cidade. 

No que diz respeito à contravenção penal da obstrução de via e perguntada qual a razão de, na maioria das manifestações em que há obstrução não haver detenções, a advogada explica que apesar de ser uma contravenção prevista no código penal, existe um entendimento por parte de organizações brasileiras e internacionais no sentido de que a obstrução de vias é uma consequência do exercício do direito de livre manifestação. 

“A obstrução de via é tida por organismos internacionais e brasileiros, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Relatoria especial para liberdade de expressão da comissão interamericana de direitos humanos ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a própria Organização das Nações Unidas (ONU), como uma consequência natural do direito de livre manifestação, que é um direito constitucional que está acima de uma contravenção penal”, explica ela. 

Confira o vídeo que mostra um momento da abordagem policial: 

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O prefeito eleito de Olinda, Lupércio (SD), não poupa críticas a atual gestão de Renildo Calheiros (PCdoB) nem mesmo após a vitória nas urnas. Nesta sexta (30), Lupércio falou sobre a não realização da queima de fogos na cidade. “É lamentável que a atual gestão não realize um ato que é tradição nas festividades feitas em Olinda para comemorar a chegada do Ano Novo”, disse.

Lupércio ainda contou que chegou a enviar ofício solicitando que fosse mantida a queima, que era esperada pelos olindenses e visitantes. “Fiz questão de elaborar um ofício solicitando que o ato seja mantido. Infelizmente, o meu pedido não foi atendido”. Segundo ele, o documento foi enviado a Renildo há cerca de 15 dias. 

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“Tradicional nas festividades de Ano Novo, a queima de fogos acontece anualmente no município. A atual gestão explicou que o ato não será realizado por falta de empresas habilitadas para executar a queima”, acrescentou o novo gestor, que toma a posse oficial do cargo no dia 1° de janeiro. 

Durante toda a campanha, o então candidato do Solidariedade fez diversas declarações contra o governo de Calheiros. Em uma delas, declarou que “a saúde de Olinda está na UTI”.

Renildo Calheiros, por sua vez, em recente entrevista, disse que sua vontade era rebater as criticas. “Quando ficam me dizendo isso é ruim porque eu fico com a tendência de rebater, mas eu não quero ficar rebatendo ele. Eu não tenho o que responder para Lupércio. Eu governei oito anos e, sobre Lupércio, vamos falar quando ele governar”, chegou a dizer. 

 

Em mais um dia de insegurança no Rio, quatro pessoas foram feridas ontem no Complexo do Alemão e três veículos, incendiados, na Baixada Fluminense. Pelo terceiro dia consecutivo, 9.479 alunos ficaram sem aulas nos complexos do Alemão, Penha e Maré, na zona norte.

No Alemão, dois homens - um atingido no ombro e outro no joelho - e dois menores de idade com ferimentos leves causados por estilhaços foram atendidos na Unidade de Pronto Atendimento local e liberados em seguida.

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Eles foram atingidos enquanto compravam comida em uma barraca perto da antiga fábrica de plásticos Tuffy, onde há uma ocupação com quase 2 mil pessoas. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), nenhuma das vítimas soube explicar de onde partiram os disparos.

Em Belford Roxo, dois ônibus e uma van foram incendiados nos arredores da Favela da Guacha. Cinco homens abordaram um ônibus no bairro Jardim Redentor, obrigaram passageiros, motorista e cobrador a descerem e atearam fogo.

Segundo a Polícia Militar, o ataque foi em represália a uma operação do 39.º Batalhão (Belford Roxo), em que um fuzil foi apreendido e um bandido, ferido. Este foi o terceiro ataque a veículos nesta semana.

No Complexo da Maré, onde atuam 2,7 mil militares das Forças de Pacificação (Exército e Marinha), permanece o clima de insegurança depois de três dias de tiroteios. Desde terça-feira, cinco pessoas morreram em confrontos em oito favelas.

O fundador do Observatório de Favelas, Jailson de Souza e Silva, cuja sede é na Maré, afirmou ao Estado que os confrontos entre traficantes das três principais facções criminosas do Rio já acontecem há semanas. "Uma guerra é a pior coisa que pode acontecer na favela. Os moradores tinham esperança de que com a polícia e o Exército haveria mais segurança, mas não é isso que vimos até agora", contou.

Por causa do clima de insegurança, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, antecipou em um dia o esquema especial para as eleições. Desde ontem, 30 mil policiais militares patrulham as ruas do Estado, além de 380 policiais civis que reforçam o policiamento nas ruas e delegacias, por dia, pelo menos até domingo.

Para o sociólogo Ignacio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), há uma "percepção geral" de aumento da instabilidade na área de segurança em períodos eleitorais.

No entanto, no Rio, o problema "é prolongado". Já para a socióloga Julita Lemgruber o aumento dos confrontos em favelas reflete a "exaustão" do atual modelo de segurança e "a falta de uma política de segurança articulada".

Irritada com a falta de médicos, uma paciente ateou fogo nesta sexta-feira (21) em um atendente da Secretaria Municipal de Saúde de São José da Bela Vista (SP). Ela estaria tentando marcar uma consulta na Secretaria Municipal de Saúde e, devido à dificuldade, teria se descontrolado. Foi em casa, buscou um frasco com álcool, jogou na mesa e acendeu o fogo que se espalhou rapidamente.

Chamas chegaram a atingir o atendente, que conseguiu se livrar a tempo, mas um tumulto tomou conta da repartição. Computador, telefone, cadeira, mesa e outros objetos ficaram queimados. Peritos estiveram no local e a secretaria foi fechada. Policiais militares chegaram a tempo de deter a mulher que foi autuada em flagrante por dano, ameaça e tentativa de homicídio. Em seguida foi mandada para o Presídio Feminino de Franca (SP).

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Resolução da Secretaria de Estado do Meio Ambiente que será publicada nesta quarta-feira, 22, proíbe a queima da palha da cana-de-açúcar em todo o Estado de São Paulo no período das 6 às 20 horas, a partir do dia 1º de junho. Também determina a suspensão da queima em qualquer período do dia ou da noite quando a umidade relativa do ar, medida entre 12 e 17 horas nos postos oficiais, for inferior a 20%. A portaria vigora até o dia 30 de novembro. A área a ser colhida com o uso do fogo no Estado até o final do ano é de dois milhões de hectares, equivalente a 14 vezes o município de São Paulo.

De acordo com a Secretaria, a previsão de um inverno mais seco agrava o risco das queimadas em todo o Estado de São Paulo. Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de calor em 2013 está 15% superior ao ano passado. De janeiro até esta terça-feira, foram detectados 406 focos de queimadas, ante 359 no mesmo período de 2012. O levantamento leva em conta o satélite usado como referência pelo INPE. O número inclui o fogo controlado, usado nos canaviais paulistas para facilitar a colheita.

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Combate aéreo

A Operação Corta-Fogo versão 2013, que será lançada pelo secretário Bruno Covas no dia 29, em São José do Rio Preto, prevê o uso de aviões para combater incêndios em matas e florestas. A Secretaria vai autorizar a contratação de empresas especializadas na prestação de serviços de locação e voos de aeronaves, associados ao uso de produtos químicos capazes de retardar o avanço das chamas.

Será mobilizado um sistema de monitoramento capaz de identificar em tempo real as condições favoráveis à ocorrência de incêndios florestais e gerar alertas. Uma campanha com foco nos usuários de rodovias vai lembrar que provocar incêndio é crime ambiental punido com prisão e multa.

Assim que entrar em vigor a legislação que proibe o uso da queima da cana na região nordestina, cerca de 280 mil trabalhadores rurais poderão perder o emprego. É o que afirmou a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) em audiência pública do Supremo Tribunal Federal ocorrida nesta semana. O prazo defendido pelos canavieiros é de, no mínimo, 15 anos para a lei passar a valer.

Segundo informações da assessoria da Unida, a eliminação das queimadas de canaviais localizados em pequenas propriedades e áreas com declividade superior a 12 graus aumentará o desemprego e inviabilizará grande parte das pequenas e médias propriedades. Ainda de acordo com a Unida, apenas 31% dos canaviais nordestinos apresentam área plana, o que torna a queimada indispensável nas demais áreas com declives médios.

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De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Lima, embora seja responsável por 12% da produção de cana no Brasil, o Nordeste emprega 35% de toda a mão de obra nele ocupada. “É preciso sensibilidade para evitar um caos na região, principalmente, porque a maioria dos trabalhadores é analfabeta e terá dificuldade de ser reaproveitado em outros setores. Além do mais, a colheita mecanizada ainda está longe de se tornar uma realidade compatível com a topografia acidentada da região”, conclui Lima.

Com informações de assessoria







A queima de combustíveis e a consequente emissão de dióxido de carbono (CO2) tiveram um aumento de 3,2% em 2011, quando comparado aos números de 2010. De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), isso significa que foram emitidas 31,6 giga toneladas – cada giga tonelada equivale a 1 bilhão de toneladas - na atmosfera.

 

Ainda segundo a AIE, a queima de carvão foi a principal fonte emissora do CO2 em 2011, e respondeu por 45% da poluição. Na sequência aparecem o petróleo e o gás natural, com 35% e 20%, respectivamente. A justificativa para o aumento foi a recuperação econômica mundial, principalmente dos países desenvolvidos, após a crise de 2008 e 2009.

O destaque ficou para a China. Apontada como principal responsável pela alta nas emissões globais de CO2, ela apresentou um crescimento de 9,3% em suas emissões, o que representa um aumento de 720 milhões de toneladas, justificado, principalmente, pelo maior consumo de carvão. Seguindo os chineses, estão os Estados Unidos e a União Europeia. A Índia aparece como o quarto maior país emissor, ultrapassando a Rússia, depois de um aumento de 8,7% em seu total de emissões.

Apesar de ocupar o segundo lugar no ranking da AIE, nos EUA a mudança realizada nas usinas de energia, onde a utilização do carvão foi substituída pelo gás natural, aliada a retração econômica e um inverno que não foi rigoroso, ajudaram a reduzir as emissões em 1,7%. O mesmo aconteceu na Europa, que além do inverno fraco, apresentou um crescimento lento, ajudando a cortar as emissões de CO2 em 1,9%.

É necessário saber que o dióxido de carbono é essencial à vida no planeta, visto que é um dos compostos essenciais para a realização da fotossíntese. No entanto, a liberação desse dióxido através da queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, principalmente com os desmatamentos e queimadas, resultam em alterações nos estoques naturais de carbono e tem um desempenho essencial na mudança do clima do planeta - entenda-se: aumento da temperatura, mudanças climáticas, efeito estuda e desertificação.

Ademais, o Brasil é o oitavo maior emissor mundial de gases do efeito estufa e entre as maiores causas da nossa poluição estão o desmatamento e as queimadas florestais. Já os veículos automotores e as indústrias são as principais causas da poluição nos centros urbanos mais desenvolvidos do país. Apesar disso, estamos caminhamos no processo de diminuição de gases poluentes e na criação de recursos sustentáveis para o meio ambiente, como manter a energia renovável na matriz elétrica e aumentar a utilização de biocombustíveis no transporte nacional. 

Mas apenas essas ações não são suficientes, visto que também se faz necessário diminuir a taxa de desmatamento ilegal, uma grande dificuldade brasileira, e identificar os impactos ambientais decorrentes da mudança do clima. É preciso também avaliar os pacotes de estímulo econômicos adotados pelo Brasil - aumentando o consumo de carros e eletrodomésticos, melhoramos a economia interna, porém contribuímos cada vez mais com emissão de CO2 na atmosfera.

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