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Três pessoas morreram durante um confronto entre policiais civis e bandidos. Os agentes realizavam uma operação que começou às 4h desta terça-feira (21) no bairro Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

O objetivo da operação Mar Vermelho, que foi organizada peça Delegacia de proteção À Criança e Adolescente (DPCA), era cumprir 61 mandados de busca e apreensão contra adolescentes suspeitos de diversos crimes. Até o começo da tarde de hoje, 21 mandados haviam sido cumpridos.

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O confronto ocorreu logo no começo da operação. Três suspeitos foram baleados e encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, mas acabaram morrendo.  

A operação é fruto de quatro meses de investigação.

"O objetivo nosso hoje é cumprir 61 mandados de busca e apreensão de adolescente infratores. Esses adolescentes, 43 são reincidentes. A maioria praticando atos infracionais análogos ao roubo, tráfico de drogas e furtos, a maioria dos roubos na Barra da Tijuca", explicou o delegado titular da DPCA, Deoclécio de Assis.

Duzentos agentes participaram da operação, que contou com três veículos blindados e com o apoio de um helicóptero. De acordo com a Secretária de Educação do Rio de Janeiro, 7550 alunos ficaram sem aulas devido à operação. 

Após atuar na ficção, Ivan da Silva, de 34 anos, é suspeito de matar a tiros um sargento da Polícia Militar no Vidigal, no sul do Rio de Janeiro. O ator participou do filme 'Cidade de Deus' e faz parte de um grupo composto por mais dois integrantes que também foram identificados pela polícia. 

De acordo com a imprensa, Ivan estaria envolvido em um ataque a vários policias na madrugada do último domingo (23). Com a investida do grupo, o sargento Hudson Silva de Araújo foi atingido, chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu e morreu. Ainda, segundo informações, Ivan é conhecido como “o terrível” e é chefe do tráfico no Vidigal. Ele chegou a ser detido cinco vezes. 

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A Polícia Civil faz grande operação nesta quarta-feira (23) na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste do Rio, para cumprir mandados de prisão contra nove pessoas que participaram do confronto com policiais militares do último fim de semana. Na ocasião, quatro PMs morreram na queda de um helicóptero e os corpos de sete homens apontados como traficantes foram localizados numa mata. É o quinto dia de operação na favela.

Edvanderson Gonçalves Leite, o "Deco", chefe do tráfico de drogas na região, é um dos procurados. De acordo com a Polícia Civil, ele estava preso, mas foi posto em liberdade em 21 de julho e voltou para o tráfico na favela com o objetivo de aumentar sua área de domínio - no período, "observou-se um aumento considerável do poderio bélico na comunidade", diz a polícia.

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Cerca de 400 policiais civis estão na comunidade, sendo 25 delegados, que usam informações de investigações da Delegacia de Combate às Drogas, com o apoio da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, além dos de prisão. Até por volta das 9h30, ainda não haviam sido divulgados resultados da operação.

O rapper MV Bill, que mora na Cidade de Deus, denunciou no Facebook que apartamentos de trabalhadores foram arrombados. "A polícia arrombou três apartamentos no mesmo andar que o meu, no bloco onde também moro, na Cidade de Deus. São moradores que conheço e que sei que saíram para trabalhar!", escreveu.

"Combatam o crime mas respeitem o morador", pede o rapper no seu post. Há dois dias, a Justiça autorizou a polícia a fazer buscas e apreensões coletivas na Cidade de Deus.

Após a madrugada de confrontos entre policiais e traficantes na Cidade de Deus, moradores da comunidade amanheceram no domingo procurando familiares desaparecidos. Os números eram desencontrados, mas a tristeza e a revolta estavam estampadas em todos os rostos.

O pastor Leonardo Martins da Silva, de 45 anos, descobriu logo cedo que o filho, Leonardo Junior, de 22, estava entre as vítimas. "Minha revolta não é pela morte, porque eu sei que ele fazia uma coisa errada e por isso estava sujeito a morrer. É pela forma como aconteceu: atiraram pelas costas, quando ele já tinha se rendido. Isso está errado, e agora não deixam nem o rabecão entrar para recolher os corpos. Eu pago impostos, sou cidadão, tenho direito pelo menos que meu filho seja recolhido de forma decente", afirmou à reportagem, enquanto mostrava a carteira de trabalho do filho, recém-confeccionada e sem nenhum registro. "Ele queria mudar, eu pedia isso, mas não deu tempo."

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Ainda com as mãos cheias de terra por ter retirado o corpo do filho de um brejo, o pastor foi pedir aos PMs que agilizassem a chegada da perícia, o que só aconteceu duas horas depois.

Familiares de outras vítimas preferiram não falar. Quando a perícia chegou e tirou os lençóis que cobriam os corpos, os repórteres fotográficos foram pressionados a sair do local.

Um vídeo que circulou pelas redes sociais mostra uma mulher pedindo que PMs permitam sua entrada em uma área de mangue para procurar o filho.

"Meu filho está aqui dentro, eu tenho de procurar", grita. O policial diz que está sem comunicação com outros PMs e por isso seria arriscado permitir a entrada. "Eu vou entrar. Meu filho está aí dentro do mato. Morto, morto! O sangue é meu. Eu sou mãe", repetia a mulher.

Anistia

A Anistia Internacional divulgou nota condenando a política de segurança pública no Estado do Rio. Segundo o comunicado, o governo tem falhado em proteger a vida tanto dos moradores quanto dos agentes de segurança pública.

"As operações policiais no Rio seguem um padrão de alta letalidade, deixando centenas de pessoas mortas todos os anos, inclusive policiais no exercício de suas funções. São operações altamente militarizadas, que seguem uma lógica de guerra, que enxerga as áreas de favelas e periferias como territórios de exceção de direitos e que resultam em inúmeros outros abusos além das execuções", diz a nota da organização não governamental.

Ministro oferece ajuda federal; Temer lamenta mortes

O Ministério da Justiça ofereceu ao governo do Estado do Rio a ajuda de agentes da Força Nacional que estão na cidade para prestar apoio à segurança na comunidade de Cidade de Deus.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou que está acompanhando os fatos e que vem mantendo contato com o secretário de Segurança Pública do Estado, Roberto Sá.

A assessoria de Sá informou que, por enquanto, a mobilização da Força não é necessária.

O presidente Michel Temer lamentou neste domingo em uma rede social a morte dos policiais militares na queda do helicóptero na Cidade de Deus. "Lamentável a morte dos 4 PMs que cumpriam o seu dever durante operação no Rio de Janeiro. A minha solidariedade aos familiares e amigos", escreveu. "Reitero minha confiança e apoio ao trabalho das forças policiais, sempre comprometidas no combate ao crime."

Os corpos de sete homens foram encontrados às margens de um brejo, na Comunidade do Caratê, localidade da favela Cidade de Deus. Os mortos estavam sem objetos pessoais ou armas e alguns deles estavam sem roupas. Moradores acusam policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de terem executado os homens. "O problema é a forma como as mortes aconteceram. Eles eram traficantes, mas isso não justifica terem sido mortos com tiros à queima roupa e facadas", afirmou o pastor Leonardo Martins da Silva. Entre as vítimas está o seu filho, Leonardo Martins da Silva Júnior, de 22 anos, que integrava a facção criminosa Comando Vermelho.

De acordo com moradores, os confrontos começaram na noite de quinta-feira (17), na Gardênia Azul, bairro vizinho à Cidade de Deus, numa disputa de territórios entre milicianos e traficantes. A Polícia Militar interveio e estendeu a ação para a Cidade de Deus, concentrando abordagens na região conhecida como Caratê.

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Neste sábado a operação policial se intensificou. "A noite foi de terror. Tiroteio o tempo inteiro. Mas, pelo visto, esse pessoal foi morto quando já estava rendido", disse uma moradora, que não quis se identificar. O confronto pior teria ocorrido por volta das 2h. Há informações de pelo menos mais três corpos em diferentes pontos da favela. "A gente paga impostos e é nosso direito que pelo menos o rabecão entre na comunidade para recolher os corpos", afirmou o pastor.

As reações entre os moradores se dividem. Alguns condenam a chacina. Outros elogiam a atuação do Bope e dizem que servirá de exemplo para outros criminosos.

Pelo menos sete corpos foram localizados no interior da favela Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, na manhã deste domingo (20). As mortes teriam ocorrido em confronto durante operação que começou na noite deste sábado (19), depois da queda do helicóptero da Polícia Militar, que deixou quatro mortos. Depois da queda da aeronave, a cúpula da Segurança decidiu ocupar a comunidade por tempo indeterminado.

Na manhã deste domingo, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram no local do acidente e recolheram fragmentos do helicóptero. A aeronave já foi removida do local.

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A Polícia Militar vai permanecer por tempo indeterminado na favela Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, segundo informou a Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro. Policiais ocupam a comunidade desde a noite deste sábado (19), depois que um helicóptero da PM caiu, por volta das 19h30, matando os quatro policiais que estavam dentro dele.

Ainda não se sabe se a aeronave sofreu uma pane ou foi atingida por criminosos. Embora a queda tenha ocorrido em meio a confrontos entre policiais, traficantes e milicianos, a principal hipótese é que o helicóptero tenha sofrido uma pane - segundo o Instituto Médico-Legal, os quatro policiais morreram devido à queda e não haviam sido atingidos por nenhum disparo.

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O clima na favela está tenso. Enquanto policiais militares circulam com apoio de blindados, pessoas fazem barricadas incendiando lixo. Várias ruas da região estão interditadas. Moradores alegam que pessoas foram mortas durante a noite dentro da comunidade, mas até as 9h45 deste domingo não havia confirmação disso.

A decisão de ocupar a favela por tempo indeterminado foi tomada durante uma reunião dos chefes das polícias Civil e Militar com o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, ocorrida durante a madrugada no Centro Integrado de Comando e Controle, no centro do Rio.

Um confronto entre milicianos e traficantes na zona oeste do Rio de Janeiro deixou quatro mortos e nove feridos na noite desta quinta-feira (7). O conflito teria sido provocado por criminosos da Cidade de Deus que invadiram o Conjunto Habitacional Cesar Maia, em Vargem Pequena. Segundo a polícia, três homens foram baleados em um bar na Rua J e não resistiram. Uma jovem de 18 anos também foi baleada na mão e socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara, mas passa bem.

A Polícia Militar informou que o 31º Batalhão de Polícia Militar (Recreio), logo após receber a denúncia, iniciou uma operação que resultou na prisão de três pessoas e apreensão de quatro pistolas, um revólver calibre 38 e 61 munições. No local, segundo a PM, foram encontradas três vítimas fatais e uma outra vítima que foi atendida na UPA de Jacarepaguá, mas não resistiu. Outros feridos foram encaminhadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. A polícia continua realizando operações na região, através de equipes de inteligência.

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O caso é investigado pela Divisão de Homicídios. A Polícia Civil suspeita que a chacina tenha sido uma retaliação a um tiroteio anterior, na Cidade de Deus, quando duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas.

Duas pessoas morreram, entre elas uma criança, durante tiroteio na noite desta quarta-feira (23) na favela Cidade de Deus, no bairro de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. A polícia suspeita de execução, mas informa que é preciso esperar a conclusão das investigações. De acordo com testemunhas, homens a bordo de um carro preto entraram na comunidade atirando.

Marcos Vinicius dos Santos, de 11 anos, foi socorrido por parentes após ser atingido por um dos tiros. A segunda vítima não teve a identidade revelada. Os dois foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, mas não resistiram aos ferimentos.

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Marcos Vinicius ajudava o pai, feirante, numa barraca de frutas. Ele tentou se proteger e correu. Foi baleado nesse momento. O tiro atravessou o braço e atingiu o peito da criança. "Perdi a metade de mim. Mataram uma criança, um anjo", disse o pai do menino, o feirante Marcos dos Santos, em entrevista ao "Bom dia Rio", da TV Globo. "Os caras chegaram atirando em todo mundo, até em criança que estava na rua."

Outras duas pessoas ficaram feridas - um adolescente e uma mulher - e foram atendidas no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também zona oeste da cidade.

Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada na comunidade, os policiais foram chamados por moradores que disseram ter ouvido os disparos na Rua Josafá, dentro da favela, e relataram que havia baleados.

Depois das mortes, moradores fizeram protesto e atearam fogo em lixo. O Centro de Operações Rio informou que a Rua Edgard Werneck e a Estrada Marechal Salazar Mendes de Moraes ficaram fechadas por quase três horas, na noite de quarta-feira. O Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) reforçou a segurança no local. A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil assumiu a investigação do caso.

Quarenta alunos da Escola Municipal Professora Leila Barcellos, na Cidade de Deus, comunidade da zona oeste do Rio, passaram mal após almoço na unidade.

Os pais suspeitam de quadro de intoxicação alimentar. Os alunos, entre 5 e 10 anos, começaram a apresentar quadro de enjoos, náuseas e diarreia e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus. Com quadro estável, as crianças foram encaminhadas para diferentes unidades de saúde.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, os responsáveis foram acionados e levados com os estudantes para a UPA da região. A direção da escola se colocou à disposição para esclarecimentos aos pais dos alunos nesta quarta-feira, 15.

A secretaria também entrou em contato com o Instituto de Nutrição Annes Dias, responsável pelo preparo do cardápio e acompanhamento nutricional da escola, e com a Vigilância Sanitária do município.

Nesta quarta, agentes analisam amostras de água e alimentos da escola.

Um taxista, ainda sem identificação, foi morto na noite desta quarta-feira, 13, na Estrada Santa Efigênia, na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. A suspeita é de que ele tenha sido vítima de uma tentativa de assalto.

Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil contaram que dois homens de motocicleta seriam os autores do crime. A rua que dá acesso à comunidade foi fechada para o trabalho dos peritos.

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Ferido

Em outro episódio de violência na zona oeste, um homem, também não identificado, ficou ferido durante confronto entre policiais e traficantes na comunidade Vila Aliança, em Bangu. De acordo com informações do 14° Batalhão (Bangu), que realiza operação nesta quinta-feira, 14, ele foi levado para o Hospital Estadual Albert Schweitzer.

A Polícia Militar afirmou ainda que uma pistola calibre 9 mm foi apreendida. A ocorrência foi registrada na 34ª Delegacia de Polícia (Bangu).

Uma criança e um suspeito de envolvimento com o tráfico morreram e um policial foi baleado nas costas em confrontos registrados entre policiais e criminosos em áreas de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). As trocas de tiros ocorreram na Cidade de Deus, zona oeste, na Rocinha, zona sul, e na Nova Brasília, uma das favelas do Complexo do Alemão, zona norte.

O menino de 12 anos estava na localidade conhecida como Reta dos Barracos, no Caratê, na Cidade de Deus, quando foi atingido no peito, por volta das 14 horas de ontem. No momento, ocorria uma troca de tiros entre traficantes e policiais da UPP. O menino foi levado pelos policiais para a Unidade de Pronto Atendimento da favela e transferido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. Ele chegou em estado muito grave, foi operado, mas não resistiu, informou a Secretaria Municipal de Saúde.

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Na manhã de domingo, 15, um homem morreu em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope), na Nova Brasília. A PM informou que foram apreendidos com o homem uma pistola 9mm, dois carregadores e duas granadas. Ele morreu no Hospital Getúlio Vargas. O caso foi registrado na 45ª DP.

Na noite de sábado, 14, o confronto ocorreu na Rocinha no momento da troca de turno entre os policiais, na localidade conhecida como Vila Verde. O PM ferido, que não teve a patente nem a identidade revelada por questões de segurança, foi atendido no Hospital Municipal Miguel Couto. De acordo com a comandante da UPP Rocinha, major Pricilla Azevedo, o ferimento foi superficial e ele foi liberado em seguida. Em nota, a PM informou que "ações de varredura" foram feitas na comunidade em busca dos criminosos.

Um menino de 12 anos foi baleado na tarde deste domingo, 15, na localidade conhecida como Reta dos Barracos, no Caratê, na Cidade de Deus, na zona oeste. Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) faziam patrulhamento na região, por volta das 14 horas, quando houve troca de tiros com um grupo de traficantes. O menino foi socorrido pelos policiais da UPP e levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus. Em seguida, foi transferido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o menino foi baleado no peito e seu estado de saúde é muito grave. A criança está passando por cirurgia.

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Policiais militares fazem uma operação na Cidade de Deus, zona oeste, na manhã desta segunda-feira (26) em busca de dois homens que atiraram contra a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local na noite desse domingo (25). No ataque, um policial identificado como Vinícius Salles Oliveira de Sá, de 28 anos, foi baleado. Ele foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e depois transferido para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na zona oeste.

Após o ataque, um homem de fuzil entrou na UPA à procura do policial, enquanto outros três permaneceram dentro de um carro na frente da unidade hospitalar. Na operação de hoje, que conta com o apoio de diversos batalhões, os agentes procuram por um traficante conhecido como Sardinha.

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Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, foram recebidos a tiros na localidade conhecida como Rocinha 2, por volta das 6h30m deste domingo (8). Os PMs foram checar a denúncia, feita por um morador, de perturbação do sossego, quando se depararam com um homem armado.

O suspeito abriu fogo e tentou escapar. Houve perseguição e o suspeito, identificado como Tiago de Jesus de Oliveira, de 26 anos, foi capturado. Com ele, foi apreendido um carregador de pistola. A polícia suspeita que ele se desfez da arma durante a tentativa de fuga.

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Enquanto Oliveira estava sendo conduzido à delegacia, moradores da localidade começaram a atirar pedras contra os policiais. Na confusão, um morador acabou ferido no rosto e foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus.

O comando das UPPs não informou se o morador foi atingido por uma pedra ou por um tiro. O caso foi registrado na 32ª Delegacia de Polícia (Taquara). O efetivo de PMs foi reforçado na Cidade de Deus para evitar novos tumultos.

Famosa mundialmente após ser retratada no filme homônimo, em 2002, a Cidade de Deus era uma das favelas mais perigosas do Rio até ser ocupada pelas forças de segurança. A comunidade ganhou a segunda UPP da cidade, em fevereiro de 2009.

A primeira UPP foi implantada no Morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul, em dezembro de 2008. Atualmente a cidade do Rio possui 36 UPPs. A promessa do governo do estado é inaugurar 40 unidades até dezembro do ano que vem.

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Começou nesta última quarta-feira (9), a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. O maior evento de literatura do planeta realizado há mais de 60 anos, tem mais de 7 mil expositores e deve acolher cerca 300 mil visitantes até o próximo domingo (13). O Brasil foi um dos convidados de honra, mas ao contrário dos vizinhos latino-americanos, lá fora a nação brasileira não é normalmente associada à literatura. Por isso os organizadores da Mostra querem ir além dos clichês do samba e do futebol.

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A seleção dos autores no entanto, foi motivo de polêmica. A imprensa alemã não deixou de destacar o fato de que apenas um escritor negro foi chamado. O carioca Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, que inspirou o filme de Fernando Meireles, sucesso internacional de público e de crítica. "A nossa cultura é muito conhecida, mas a realidade do Brasil é outra", disse o escritor.

Entre os dias 2 e 7 de julho, Goiás vai sediar a 15ª edição do FICA (Festival de cinema e vídeo ambiental), que traz como homenageada a escritora Cora Coralina. O evento conta com shows de Paulinho da Viola, Arnaldo Antunes e do grupo Quasar, além de filmes inéditos e sucessos recentes do cinema como os três filmes do diretor Fernando Meirelles, Domésticas, Cidade de Deus e Ensaio sobre a Cegueira.

Entre os convidados do evento, presenças confirmadas como o cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, o presidente da Ancine Manoel Rangel, o professor de cinema da ECA-USP Rubens Machado Jr. e o diretor Fernando Meirelles.

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A Mostra Competitiva traz filmes do Brasil, Itália, França, Alemanha, Espanha e Estados Unidos, que disputam R$ 160 mil em prêmios. Na edição desse ano os brasileiros são maioria, com 14 produções vindas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco.

Além dos filmes e shows, o festival conta com palestras, debates, exposições, seminários e programas paralelos que envolvem cinema, meio ambiente, música e cultura. 

Serviço

15º FICA - Festival de cinema e vídeo ambiental

2 a 7 de julho

Goiás

A Cidade de Deus, favela da zona oeste do Rio, ganhou hoje sua moeda própria, que homenageia em suas cédulas moradores ilustres da comunidade. Com valor equivalente ao real, a CDD será válida apenas dentro do bairro e dará direito a descontos de até 10% para os consumidores que a utilizarem.

O projeto foi desenvolvido pela prefeitura do Rio e pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Solidário do município. O objetivo é estimular o comércio local, evitando que os moradores deixem a comunidade para fazer compras em regiões vizinhas.

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"Se não há consumo interno na comunidade, a riqueza local escoa para outras áreas", avaliou o secretário de Desenvolvimento Econômico Solidário, Marcelo Henrique da Costa.

Cerca de cem comerciantes já se cadastraram para receber a CDD - entre eles um vendedor de cocada, que fez a primeira venda com o uso da moeda. O projeto será operado pelo Banco Comunitário Cidade de Deus, que também dará acesso a linhas de crédito em reais para os pequenos empresários e empréstimos em CDD para os consumidores.

A nota de menos valor, de 50 centavos, traz a imagem da Casa do Barão, imóvel erguido no período colonial naquela região. Nas cédulas de 1, 2, 5 e 10 CDDs, estão os rostos de moradores ilustres.

Dona Geralda Maria de Jesus, de 82 anos, aparece na nota de 1 CDD. Moradora da Cidade de Deus desde 1965, ela criou um grupo que distribui leite e pão com manteiga para gestantes e crianças carentes da comunidade.

O projeto da moeda social da comunidade foi inspirado nos modelos do bairro Conjunto Palmeiras, em Fortaleza, onde circula a palma, e do município fluminense de Silva Jardim, que adotou o capivari.

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