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Uma boa parte da contagem de bilhetes vendidos se dá no momento em que o filme está em exibição nos cinemas. Aqui no Brasil a história é diferente. "Nada a Perder - Contra Tudo. Por Todos", cinebiografia do bispo Edir Macedo, líder religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, está ganhando repercussão mesmo sem ao menos ter sido lançada em todo o país.

A estreia do longa está marcada para o dia 29 de março, mas já recebeu o título de maior bilheteria no primeiro semestre de 2018. Com o ator Petrônio Gontijo no papel principal, o filme atingiu a marca de 3,1 milhões de ingressos garantidos em sua pré-venda. Após a adaptação da novela "Os Dez Mandamentos", em 2016, a nova aposta da Record é dirigida por Alexandre Avancini.

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Os fãs do rei Roberto Carlos poderão ver o ídolo nas telonas. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do Uol, um filme sobre a vida do Roberto chegará aos cinemas no ano que vem, no segundo semestre, pelas mãos do diretor Breno Silveira - do longa "2 Filhos de Francisco". Os nomes dos atores Gabriel Leone, Eriberto Leão e Isis Valverde são cogitados para participarem da produção. 

O longa “Queen of Soul”, que contará a história da cantora Aretha Franklin, pode ter a atriz e cantora americana Jennifer Hudson como protagonista. De acordo com o Deadline, a atriz vem sendo cotada para o papel desde que o roteiro começou a ser escrito. A própria Aretha Franklin teria optado pela atriz na cinebiografia.

O filme é produzido por Scott Bernstein (Straight Outta Campton: A História do N.W.A.) e Harvey Mason Jr. (Dreamgirls: Em Busca de um Sonho) com o apoio dos estúdios da MGM.

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A produção do filme ainda procura por um diretor e um roteirista, que podem ser anunciados em breve. A trama do filme deve focar na vida e na carreira de Aretha Franklin, desde o começo da carreira até o seu sucesso na música blues, soul, R&B e jazz.

A atriz Jennifer Hudson ficou conhecida como cantora quando participou do reality show American Idol em 2004. No cinema, a atriz participou da adaptação do musical da Broadway “Dreamgirls” de 2006 e recebeu um Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.      

“Queen of Soul” ainda não possui previsão de estreia definida.

No ar como a misteriosa Duda da novela "O Outro Lado do Paraíso", Glória Pires pode ser vista na China. É que o filme "Nise - O coração da loucura", protagonizado pela atriz em 2016, está disponível em 600 salas de cinema do país asiático.

De acordo com o site "Box Office Mojo" e informações publicadas no jornal O Globo, a cinebiografia da psiquiatra Nise da Silveira rendeu aproximadamente US$ 73 mil no primeiro final de semana do lançamento. O longa brasileiro alcançou o 16º lugar na lista dos títulos mais lucrativos.

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A Netflix e a Record estão em negociação para fechar uma parceria inédita no Brasil. De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do UOL, o acordo seria para a produção de séries nacionais inéditas. Ainda não há detalhes sobre as produções, mas a ideia é que sejam duas e que começem a ser produzidas já em 2018. Uma delas já estaria com o roteiro em andamento, escrito por Gustavo Reiz,responsável por novelas como Sansão e Dalila, Dona Xepa e Belaventura.

Além desse possível acordo, a Netflix comprou os direitos de exibição da cinebiografia do bispo Edir Macedo, proprietário da Record. ‘Nada a Perder’ estreará primeiro nos cinemas nacionais e internacionais e apenas três meses depois seria disponibilizada no serviço de streaming. O planejamento, ainda segundo o colunista, é para que o longa seja lançado em duas partes: a primeira ainda no inicio de 2018 e a segunda no começo de 2019.

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Além de ser vocalista da 30 Seconds to Mars, Jared Leto é um ator bem talentoso, tendo em seu currículo filmes como Esquadrão Suicida e Blade Runner 2049. Ele, inclusive, já ganhou o Oscar por sua atuação em Clube de Compras Dallas. Logo, todo projeto escolhido pelo astro ganha uma grande expectativa!

Segundo informações do The Hollywood Reporter, Jared agora irá interpretar Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy, que morreu no final de setembro. A produção contará a história de vida do empresário e será produzida por Brett Ratner, que em entrevista explicou sua escolha para o personagem principal:

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- Jared é um velho amigo.Quando ele ficou sabendo que eu tinha os direitos de contar a história de Hef ele me disse Eu quero interpretá-lo. Eu quero entendê-lo. E eu realmente acredito que Jared possa fazer isso. Ele é um dos melhores atores hoje.

Ainda em sua fase inicial, o projeto será conduzido pela produtora de Ratner, a RatPac Entertainment. O filme já havia sido cotado para ser feito em 2007, mas antes estava sob o domínio de Universal Pictures e Imagine Entertainment. Robert Downey Jr., inclusive, havia sido cotado para interpretar Hef.

Aos 22 anos, Whindersson Nunes já é considerado a personalidade mais influente do Brasil segundo uma pesquisa realizada pelo Google, além de ser o segundo youtuber mais influente do mundo de acordo com um levantamento da rede Snack. Ele, comediante que roda o país com seu stand up, agora irá ganhar um filme para chamar.

O projeto deve contar a história da sua vida, mas ainda não tem previsão de lançamento nem título oficial. Provisoriamente, foi dado o nome do jovem como título, e a produção ficará por conta da Conspiração Filmes junto a Whindersson. De acordo com uma publicação feita no Diário Oficial da União desta terça (12), o filme irá captar R$ 7,5 milhões pela Lei do Audiovisual.

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O piauiense começou a ficar famoso em 2013, com seus  vídeos de humor postados na internet. Em 2016 o canal ultrapassou os 20 milhões de inscritos no YouTube, sendo o primeiro brasileiro a chegar nesse marco, algo que o colocou à frente do canal Porta dos Fundos, o mais popular até então. Ele já fez participação em dois filmes: em 'A Era do Gelo: O Big Bang', dublando o dinossauro Roger, e em 'Internet - O Filme' e 'Os Penetras', interpretando a si mesmo. Whindersson já esteve também no clipe da música 'Acordar o Prédio', de Luan Santana.

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Segundo o site Deadline, o premiado ator Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) vai interpretar o pintor renascentista Leonardo Da Vinci em uma cinebiografia.

A trama deve focar na vida pessoal do artista e deve mostrar em um Leonardo Da Vinci homossexual, vegetariano e com déficit de atenção.  

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O longa será baseado no livro “Leonardo Da Vinci” escrito pelo jornalista americano Walter Isaacson, o mesmo escritor de “Steve Jobs”, que foi adaptado para o cinema em 2015. O livro será lançado em outubro deste ano.

O filme será produzido pelo estúdio “Paramont”, que disputava na Justiça os direitos do livro com a “Universal Studios”.

Além de protagonizar, DiCaprio também vai produzir o longa ao lado de Jennifer Davisson pela produtora Appian Way.

Curiosamente, Leonardo DiCaprio recebeu esse nome em homenagem ao pintor. Segundo a mãe do ator, ele deu o primeiro chute na barriga dela enquanto ela observava uma obra de Da Vinci em um museu da Itália.

Não há data prevista para o início da produção.

Freddie Mercury, eterno líder do Queen e um dos maiores músicos da história, ganhará uma cinebiografia. Após especulações de atores, incluindo Sacha Baron Cohen, no final do ano passado foi definido que Rami Malek interpretaria o cantor.

O astro, mais conhecido por dar vida a Elliot em Mr. Robot, está mais do que confirmado para viver Freddie no filme que recebeu o título de Bohemian Rhapsody, uma das músicas mais famosas do Queen. Ele será dirigido por Bryan Singer, que já ficou à frente de produções como X-Men e Superman: O Retorno.

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De acordo com o Deadline, o longa chegará aos cinemas no dia 25 de dezembro de 2018 e o projeto, que está sendo desenvolvido há nove anos, terá o roteiro de Anthony McCarten, responsável por A Teoria de Tudo. E parece que a produção já está agradando Roger Taylor e Brian May, membros remanescentes da banda, que disseram que Rami está totalmente dedicado ao projeto:

- Ele já está completamente vivendo e respirando Freddie, o que é maravilhoso, falaram.

Após a confirmação de uma cinebiografia da sua vida, a cantora pop Madonna publicou no seu Instagram uma crítica ao filme e seus idealizadores. "Ninguém sabe o que eu sei ou o que eu vi. Apenas eu posso contar minha história. Qualquer outra pessoa que tente fazer isso é um charlatão e um tolo", escreveu a americana. 

O filme, que vai se chamar "Blonde Ambition" e é baseado no livro de mesmo nome, está em fase de pré-produção. O produtor é Michael Deluca, o mesmo de "50 Tons de Cinza". O roteiro, assinado por Elyse Hollander, foi bem recebido pela Universal Pictures e por especialistas e parece uma boa aposta para o estúdio. A rainha do pop, no entanto, não gostou da ideia de uma biografia feita sem o seu aval. 

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Nem a Universal nem os demais envolvidos na pré-produção se manifestaram sobre a questão até o momento.

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Foi divulgado nesta quinta-feira (6) o primeiro trailer completo de "All Eyez On Me", cinebiografia do rapper Tupac Shakur.

O filme, dirigido por Denny Boom, irá contar a vida e ascensão de Tupac como rapper, o tempo que o cantor passou na prisão, as polêmicas na Death Row Records e sua morte em setembro de 1996 quando foi baleado em Las Vegas. Tupac tinha 25 anos quando morreu e até hoje o assassino não foi identificado.

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"All Eyez On Me" tem sua estreia marcada nos cinemas para 16 de junho, data em que Tupac completaria 46 anos. O rapper será interpretado por Demetrius Shipp Jr. 

Confira abaixo o trailer de "All Eyez On Me":

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Roberto Carlos está cheio de novidades e não pretende desacelerar tão cedo. Além de seu tão aguardado show de final de ano, o cantor está se preparando para lançar uma música ao lado de Jennifer Lopez e, agora, anunciou que em breve os fãs poderão assistir sua cinebiografia nas telonas.

Pois é, segundo o próprio Facebook do músico confirmou, Nelson Motta e Patrícia Andrade assinarão juntos o roteiro e a direção ficará por conta de Breno Silveira. Quanto ao elenco, o próprio Roberto quer participar da escolha dos atores, que viverão diferentes fases de sua vida. O rei, inclusive, participará do longa atuando como ele mesmo!

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O filme ainda promete contar todos os detalhes de sua carreira mostrando como foi sua trajetória, desde o momento que saiu de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, sua cidade natal, incluindo o acidente que o fez perder a perna direita.

A ideia é que o filme chegue aos cinemas dentro de um ano.

Os rappers do grupo N.W.A. escandalizaram a sociedade americana durante a década de 1980, com músicas sobre a situação vivida pelos jovens negros nos bairros mais pobres do país. Quase três décadas depois, o filme baseado na história do grupo e que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos, mostra que suas denúncias continuam mais vivas do que nunca.

"Straight Outta Compton", o nome do primeiro álbum do N.W.A., mostra como Easy-E, Dr. Dre, Ice Cube, MC Ren e DJ Yella se uniram para criar um dos grupos de hip hop mais influentes do país, pioneiros do estilo gangsta rap.

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De suas longas histórias nos estúdios e suas experiências nas ruas nasceram canções como "Fuck Tha Police", na qual acusaram a polícia de Los Angeles de atuar com brutalidade contra os jovens negros.

A música provocou um assombro entre as autoridades, a ponto do FBI ter emitido um alerta contra as pessoas que se arriscavam a cantá-la. Mas as intimidações não alcançaram o objetivo e a canção atualmente é uma das mais ouvidas nos protestos contra a polícia.

"Foi com a nossa música que as pessoas começaram a perceber os problemas entre os jovens negros e a polícia", afirmou à AFP Ice Cube.

Mas o tempo passou e a sociedade americana continua com os mesmos problemas: os abusos da polícia são divulgados diariamente nas redes sociais com vídeos gravados pelos cidadãos e incluem maus-tratos, agressões, detenções sem justificativas e até assassinatos.

A revolta social do celular "começou de muitas maneiras durante a primavera árabe e, graças a isto, o mundo está atento ao que acontece", opina o rapper.

A música não deve perder de vista a luta, porque demonstra que "as pessoas têm voz", afirma Ice Cube.

"Não é necessário que você sente e deixe que as coisas aconteçam, pode dizer algo em voz alta", completou.

Lutar cantando

O diretor F. Gary Gray ("Uma Saída de Mestre", "Be Cool: O Outro Nome do Jogo") recebeu a missão de condensar a história do N.W.A. (Niggaz Wit Attitudes).

Em 1986, a vida era muito complicada para os jovens que moravam em Compton, uma área pobre ao sul de Los Angeles com forte presença das drogas e do crime organizado.

Compor e cantar: esta foi a forma natural de lutar contra um futuro que parecia imposto.

"Eles revelaram um problema que estava oculto em algum lado. Acredito que as pessoas realmente não entendiam os abusos cometidos na época", afirmou o cineasta à AFP.

O álbum "Straight Outta Compton" fez um gigantesco sucesso e logo começaram as turnês, com muito dinheiro e mulheres, assim como o descontrole.

Easy-E (interpretado por Jason Mitchell), Dr. Dre (Corey Hawkins) e Ice Cube (O'Shea Jackson Jr., filho do próprio Ice Cube) conseguiram seguir adiante.

Mas a gestão do empresário Jerry Heller (Paul Giamatti) terminou provocando, em 1991, a separação amarga de um dos integrantes.

A reconciliação veio anos mais tarde, mas sem dar tempo para que o N.W.A. retornasse aos palcos: Easy-E faleceu em 1995, vítima da aids.

A essência do grupo permanece viva graças aos demais integrantes, em especial Ice Cube, músico e ator de carreira consolidada, e Dr. Dre, um dos produtores musicais mais poderosos do planeta e criador dos fones de ouvido Beats.

A Universal Pictures divulgou nesta semana o trailer oficial da nova cinebiografia de Steve Jobs. Com lançamento previsto para 9 de outubro nos Estados Unidos (EUA), o filme tem Michael Fassbender no papel do protagonista e é dirigido por Danny Boyle, ganhador do Oscar por Quem Quer ser Um Milionário? (2008).

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Com roteiro de Aaron Snorkin, do filme A Rede Social (2010), o trailer mostra a visão singular de Jobs sobre seus negócios, a relação tumultuada com a mãe de sua filha e momentos dramáticos do desenvolvimento da Apple. A vida do criador e visionário da companhia de maior valor de mercado da história já foi levada às telonas em 2013, com Ashton Kutcher na pele de Jobs, filme que teve uma discreta bilheteria de US$ 35,9 milhões.

Após encerrar seu trabalho em Império, da Globo, onde vivia Maria Clara, Andréia Horta sairá das telas da televisão para viver Elis Regina na cinebiografia da cantora. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a atriz acabou desistindo de participar da próxima trama das nove da emissora global para aceitar o papel, que ela já namorava há três anos. 

O diretor do filme, Hugo Prata, está animado com a sua participação. “É uma grande atriz, que eu admiro desde Alice [série da HBO] que foi protagonizada por ela”, afirmou.

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Favela Chique, que substituirá Babilônia, será a próxima novela das nove e contará com Alexandre Nero em seu elenco, ator que foi pai de Andréia em Império.

A infância de Jorge Bergoglio e seus passos como cardeal e arcebispo antes de ser eleito Papa serão narrados em um filme argentino que será rodado em 2015, informaram seus produtores na sexta-feira.

O sumo pontífice será interpretado por Dario Grandinetti, prolífico ator de 55 anos, que alcançou fama internacional como protagonista, em 1992, de "O Lado Escuro do Coração" e depois participou do elenco de "Fale com Ela" (2002) e integra o elenco da bem sucedida "Relatos Salvajes" (2014).

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O filme começará a ser rodado em janeiro próximo, sob a direção do cineasta espanhol Beda Docampo Feijoo, confirmou à AFP a produtora encarregada da obra, a Pampa Films.

O roteiro será baseado na biografia sobre Bergoglio, "Francisco: vida e revolução", escrita pela jornalista do La Nación, Elisabetta Piqué, noticiou o matutino.

As filmagens ocorrerão em Buenos Aires, Madri e Roma e sua estreia é aguardada para meados de 2015.

"Esperamos que o filme possa transmitir a admiração de todos nós pela coerência de uma vida baseada na austeridade e na caridade", disse Docampo Feijoo à revista The Hollywood Reporter.

Jesuíta argentino, austero e moderado, com longa experiência pastoral em regiões pobres, grande leitor e torcedor do clube de futebol San Lorenzo, Bergoglio foi eleito Papa Francisco, sucessor de Bento XVI, em 19 de março de 2013.

Bertrand Bonnello reconhece - foi sua indecisão que criou o mal-estar e o afastou de Pierre Bergé, o companheiro de Yves Saint Laurent. Quando os produtores, os Altmeyer Brothers, lhe propuseram biografar o estilista, ele aceitou, mas não tinha ideia preconcebida do que fazer. "Pensava num velho solitário, e nas possibilidades visuais que um filme desses oferecia. Para não me influenciar, resolvi que só falaria com Bergé depois que tivesse o meu recorte. Ele me achou arrogante. No intervalo, surgiu o outro Saint Laurent (de Gilles Lespert), que buscou seu aval e ele apoiou. Terminamos discutindo na Justiça, mas tenho de reconhecer - ele não tomou nenhuma medida para interditar meu filme. Desejou-me boa sorte, e foi tudo."

Saint Laurent teve direito a gala em Cannes, em maio, e é o representante da França para concorrer a uma vaga no Oscar. Disputa a indicação com o brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho. O longa de Daniel Ribeiro está no Mix Brasil, numa programação intitulada Vale a Pena Ver de Novo (com outro nacional - Praia do Futuro, de Karim Aïnouz). O de Bonello, se já não tivesse estreado, também poderia estar no Mix, já que o recorte do diretor privilegia os anos loucos - 1967/76 -, quando Saint Laurent lança sua primeira coleção e chega ao topo, afirmando-se como o número 1 do prêt-à-porter de luxo. Homem da noite, ele tem ligações perigosas e viaja na droga com um amante perigoso. Ascensão e decadência, não propriamente queda. Um terceiro ato mostra o Saint Laurent decrépito, interpretado pelo ator viscontiano Helmut Berger.

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O diretor e seu ator - Gaspard Ulliel - vieram mostrar o filme na cidade, no quadro da São Paulo Fashion Week. O curioso é que Ulliel é garoto-propaganda da Maison Chanel. "Queria esse terceiro ato, mas achava que seria excessivo tentar cobrir todo o arco dramático de uma vida. Poderia me concentrar, quem sabe, em 24 horas, três dias, uma coleção. Os Altmeyers só me impuseram uma condição. Que trabalhasse com um roteirista, Thomas Bidegan, colaborador habitual de Jacques Audiard (e duas vezes vencedor do César, o Oscar francês, por ‘O Profeta’ e ‘Ferrugem e Osso’). Optamos por uma década, na qual aflora tudo, o gênio como os problemas."

Em filmes como O Pornógrafo, Tirésia e L’Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância, Bertrand Bonello já viajou pelos aspectos sombrios da sexualidade. Saint Laurent lhe permite juntar tudo - o amor da beleza e os impulsos destrutivos. A falta de apoio de Pierre Bergé complicou as coisas. "Não tivemos acesso ao ateliê de Yves nem ao apartamento da Rua Babilônia, onde ele se isolou e construiu seu mito. Os desenhos, as roupas são praticamente de domínio público. Os espaços fechados, tivemos de imaginar. Yves não era só um homem noturno. Vivia em interiores, que se fechavam sobre ele, como prisões. Na Rua Babilônia, esculpiu seu gosto pessoal pela arte. Reproduzimos tudo, após pesquisas acuradas." O brilho visual leva a soluções como dividir a tela. "Yves teve a sua fase Mondrian. Eu homenageio os dois."

A relação de Yves com Bergé foi idealizada no documentário L’Amour Fou. Bonello a mostra de forma realista. Para Bergé, não é só uma relação afetiva. Yves vira o centro de um império, investimento econômico. Jeremie Renier, dos filmes dos irmãos Dardenne, é quem faz o papel. Ele tende a isolar seu amante artista, até como forma de exercer controle. Entra em cena o belo Louis Garrel, como Jacques de Basher. Com ele, Saint Laurent libera o sexo e as pulsões destrutivas. São as cenas graficamente mais ousadas do filme. O sexo, que tanto atrai Bonello como autor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conhecida em Salvador como o 'Anjo bom da Bahia', Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a irmã Dulce, dedicou sua vida dentro e fora do convento a ajudar os mais pobres e doentes. A freira, que ganhou fama pela bondade e caridade, 'multiplicou-se' em várias pessoas para poder prosseguir com seus ideais. Trechos da trajetória da religiosa são retratados no longa Irmã Dulce, que em alguns momentos emociona.

Apesar de momentos da infância de irmã Dulce serem retratados em alguns flashs do filme, o longa é dividido basicamente em duas fases de sua vida. Na fase mais jovem, a freira é interpretada por Bianca Comparato até os anos 1960. Regina Braga vive a religiosa até os anos 1980. Apesar de ensaios rigorosos em que ambas atrizes estavam sempre presentes na filmagem das duas, ainda é possível perceber um pequeno deslize na mudança da intérprete de irmã Dulce. Quando jovem, Bianca reproduz uma imagem mais delicada da freira. Com a mudança da atriz, Irmã Dulce parece mais rígida, por exemplo.

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A trama tem direção de Vicente Amorim (Corações Sujos) e produção da Midgal Filmes (Minha Mãe é uma Peça) e dá ênfase a momentos que marcaram a trajetória da freira. Um dos pontos positivos da cinebiografia é que ela se propõe a dar ouvidos à história que Irmã Dulce gostaria que fosse passada ao público. De forma que em algumas cenas do longa, atitudes da freira que eram muito criticadas na épocasoam para o espectador de forma romantizada, com o intuito de dar voz aos anseios da freira. Invasão de propriedades privadas, apatia mediante a furtos e até mesmo tentativa de homicídio são algumas das polêmicas que marcam a trajetória de Dulce.

A fotografia do filme é de extrema qualidade. Gustavo Hadba, diretor de fotografia, busca sempre apresentar ao espectador ângulos que não soam clichê. "A ideia foi trazer simbolismos para dentro da fotografia do filme, pois existe a realidade e o simbólico da realidade. E quando conseguimos exercer corretamente essa mistura, é sinal que a fotografia está no caminho certo", comenta o diretor.

"Tudo seria melhor se houvesse mais amor", dizia irmã Dulce. No longa, a frase marcante da indicada ao Prêmio Nobel da Paz é bastante presente na formulação das cenas. A beata chega a afrontar por diversas vezes as regras da igreja católica para conseguir concretizar o seu desejo de um mundo com mais afeto. A luta contra o machismo e a sobreposição da mulher também é algo que está presente na cinebiografia. Por vezes, a freira tinha suas causas diminuídas por ser uma mulher e não poder estar em situações de risco ajudando o próximo.

De forma brilhante, o roteiro do filme não se propõe a desvendar o universo católico das freiras. Não se trata de um filme religioso, mas sim de uma história de uma das mais importante figuras na luta pelas causas sociais.

Apesar da melhor interpretação de irmã Dulce por Bianca, é na figura de Regina que as maiores emoções do filme são retratadas. A figura do menino João (Lisandro Oliveira/Amaurih Oliveira), abandonado na porta do Convento Santo Antônio, que acompanha a trajetória da freira através dos anos é um dos pontos que mais causa comoção na história. Um amor sem limites, como um amor de mãe entre irmã Dulce e João.

A cinebiografia peca por vezes em se ater de forma excessiva ao diálogo expositivo, faltando profundidade no roteiro da trama. Algumas passagens são rápidas e se tornam soltas no filme. Nos personagens, falta ainda um maior grau de profundidade psicológica. Apesar disso, a trama ainda sim consegue manter o espectador preso à história que conta.

É um filme em que o roteiro, embora raso, é muito bonito pela história de vida da Irmã Dulce. A ideia de que ela foi uma guerreira e lutou pelos pobres, sem se importar com consequências é passada ao público com maestria e quem não conhecia a história da freira que mudou os rumos da sociedade baiana, passa a conhecer de maneira fiel e bem engajada.

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Não é fácil representar uma biografia de forma interessante e não cansativa no cinema. Dentre as várias produções nacionais de cinebiografias, estreia nesta quinta (30) uma que certamente se destaca: Tim maia Não Há Nada Igual conta a história conturbada e de sucesso de um dos maiores cantores do Brasil.

O longa que conta a história de Sebastião Rodrigues Maia tem tudo para entrar na lista das melhores produções brasileiras dos últimos tempos. O filme é baseado no livro Vale Tudo, do escritor Nelson Motta, e conta trajetória do cantor desde a infância pobre no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde deu início à carreira, até os momentos de maior sucesso.

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No filme, a história de Tim Maia é contada de forma cronológica, desde a infância complicada na década de 1950. Segue retratando a adolescência no período da Ditadura Militar no Brasil, passando por seus anos de muito sucesso nos anos de 1970 e 80, até o momento em que o cantor começa a demonstrar sinais de que tinha perdido o gosto de viver, se entregando ao vício das drogas e da bebida alcoólica.

Tim é interpretado por dois atores: Robson Nunes em sua fase jovem e Babu Santana na fase adulta, o último teve que engordar cerca de 15 quilos para interpretar o cantor.

O diretor do filme, Mauro Filho, se propõe a relatar - sem hipocrisia - a trajetória de Tim Maia, expondo sempre os seus excessos e a sua genialidade musical. Mauro comenta a dificuldade de condensar cinco décadas em apensar duas horas. "Sempre digo que um longa-metragem de ficção sobre a vida de uma pessoa nunca é para ser curtido por quem viveu aquilo. É uma peça que nunca poderá ser considerada um documento. Além disso, um filme que abrange cinco décadas pressupõe um milhão de personagens, e isso é uma tarefa inviável, não cabe num único filme”, afirma o diretor.

A trajetória musical de Tim é contada de forma instigante, prendendo o espectador sem ser uma cinebiografia cansativa. Por isso, apesar de um formato normativo clichê, o desenrolar do longa é dinânimo e mistura as canções e a história com bastante emoção.

Um dos pontos mais fortes do filme, além do roteiro bem amarrado, é o elenco. Alinne Moraes (Janaína) e Fábio (Cauã Reymond) interpretam em um versão romantizada os amores da vida de Tim e os amigos, respectivamente. Ao longo do filme, o diretor procurou mostrar bem como era a relação de Tim com os amigos, as vezes egocêntrica, assim como com as suas mulheres.

Outro ponte forte do filme é comédia na medida certa. Principalmente na passagem nos Estados Unidos, onde Tim se aventurou durante alguns anos. Ele ganha a oportunidade de viajar para lá com alguns membros da igreja para estudar música. Porém, ao chegar lá, pouco estuda música.

Se envolve em encrencas, é preso e é deportado para o Brasil. A fotografia e montagem das cenas nos EUA é impecável, a coloração da imagem, os artefatos, os carros, tudo é muito bem organizado para se parecer com a época em que ele viajou.

É um filme brilhante do ponto de vista estético e de roteiro. Apesar de mostrar os altos e baixos na carreira do músico, o longa consegue passar ao espectador a genialidade musical de Tim Maia. A forma com que ele fazia música e poesia, e como lotava casas de show. Passagem por Londres, lançamento da primeira música na voz de Roberto Carlos, prisões, intimações, tudo isso é resumido de maneira bela. Para fãs, uma viagem pela cida e obra de um gênio musical.

O premiado ator de Batman Christian Bale vai viver Steve Jobs em um novo filme biográfico sobre o cofundador da Apple. "Precisávamos do melhor ator no tabuleiro e com a idade certa e esse é Chris Bale", afirmou o roteirista do filme, Aaron Sorkin, em entrevista à Bloomberg Television.

Sorkin, que também roteirizou A Rede Social sobre o Facebook e seu cofundador Mark Zuckerberg, assegurou que dar o papel a Bale foi uma decisão fácil. "Não foi preciso fazer teste", afirmou ainda.

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A história sobre a vida do criador da Apple já foi levada às telas grandes no ano passado com o drama da Netflix Jobs, interpretado por Ashton Kutcher, que recebeu críticas pouco entusiasmadas.

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