Tópicos | Edir Macedo

O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (UIRD), Edir Macedo, declarou no seu perfil no Instagram, na última quinta-feira (16), que o presidente Lula (PT) tem uma “dívida” por ter sido curado do câncer após receber uma oração.

Em tom insatisfeito, Edir Macedo conclui que fez um favor a Lula, enquanto o contrário nunca aconteceu. “O Lula esteve oito anos no governo, pergunta a ele o que é que ele me fez, o que é que ele me deu? O que ele deu à igreja? O que ele deu à Record? Ele não deu nada. Ele apenas fez o que ele tinha que fazer, como fez com todas as outras emissoras, honrou lá seus compromissos. Mas eu não devo nada ao Lula, eu estou livre”, explicou nas redes.

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Macedo explica que não é a ele, mas sim a Deus que o presidente deve. “Obviamente Deus nos usou quando ele estava com câncer na garganta, o Lula foi lá em João Dias, na igreja, falar comigo. Eu impus (sic) as mãos sobre o pescoço dele e orei por ele, e ele ficou curado”, relata o bispo.

Lula tratou de um câncer de laringe em 2011. Edir Macedo ainda complementa que o petista fez tratamento no Hospital Albert Einstein, mas dá a entender que a cura veio por meio da oração feita na igreja.

Entidades que atuam em defesa dos direitos da população LGBTQIA+ acionaram a Justiça contra o dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da Record TV, Edir Macedo, após fala homofóbica no canal de televisão no último sábado (24), noite de Natal.

Em discurso veiculado em rede nacional, Macedo, que se apresenta como bispo e fundador da organização religiosa, comparou pessoas homossexuais a "bandidos" e "ladrões".

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"Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém homossexual ou lésbica. Ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inocência, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo", afirmou.

Após a fala, a Aliança Nacional LGBTI+ e Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafah) protocolaram notícia-crime junto ao Grupo Especializado no Atendimento à Vítima de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri) da Polícia Civil de Goiás.

"Como o crime é de abrangência nacional, acionamos o Geacri, que tem trabalhado de maneira eficiente nesse tipo de caso. Um deputado e um vereador do interior de Goiás já foram indiciados por crime de homofobia com apoio do Grupo", explicou a advogada Amanda Souto Baliza, coordenadora jurídica da Aliança Nacional LGBTI+.

A advogada informou que as entidades vão protocolar ainda nesta segunda-feira (26) uma ação civil pública junto à Justiça Federal do Rio Grande do Sul, solicitando indenização por danos morais coletivos.

As associações lembram que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019, do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e do Mandado de Injunção (MI) 4733, definiu que atos homofóbicos se enquadram como tipo penal definido na Lei do Racismo (Lei 7.716/1989).

"Comparar homossexualidade a ser bandido é um discurso de ódio e não podemos tolerar isso. Que Macedo responda na forma da lei", destacou o presidente da Aliança Nacional LGBTI+e da Abrafah, Toni Reis.

O Brasil de Fato entrou em contato com a assessoria de imprensa da Igreja Universal do Reino de Deus em busca de posicionamento de Edir Macedo, mas não obteve retorno. Caso haja resposta, este texto será atualizado.

Repercussão

Ainda na noite de Natal, a fala de Macedo repercutiu nas redes sociais. Diversas pessoas criticaram a postura do proprietário da Igreja Universal.

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Por Felipe Mendes, para o Brasil de Fato

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), postou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (4), que a sigla dispensa o perdão de Edir Macedo. O religioso, principal líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, declarou na quinta-feira (3), que é preciso "perdoar" o petista. Gleisi ainda acusou Macedo de induzir "milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso". E insistiu: "a nossa consciência está tranquila".

As igrejas neopentecostais, a exemplo da Igreja Universal, foram palanque de Jair Bolsonaro (PL) durante o período eleitoral. Entretanto, Macedo disse que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi "vontade de Deus". O religioso afirmou, na mesma ocasião: "eu orei, 'ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda. Então, o que é que eu vou fazer agora? Tocar a vida para frente".

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Dentro do mesmo contexto, um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi procurado por emissários do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está disposto a trabalhar pautas em comum com o novo governo. O parlamentar, que também é pastor, diz que o interesse em sentar à mesa com os petistas não significa incoerência nem traição a Bolsonaro.

O líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, que apoiava Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 3, que é preciso perdoar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aceitar o resultado e "bola para frente".

"Quantas pessoas neste Brasil, ou nesse mundo afora, devem ter ficado irados contra o Lula e magoados e agarraram um sentimento de mágoa contra ele? Nós fizemos as nossas escolhas e a escolha foi da maioria, obviamente. Não podemos ficar com mágoa, porque é isso que o diabo quer. O diabo quer acabar com a sua fé, acabar com seu relacionamento com Deus por causa de Lula ou dos políticos. Não dá, minha filha, não dá, bola para frente", emendou Macedo em vídeo publicado nas redes sociais.

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A vitória de Lula no último domingo foi, segundo ele, uma "vontade de Deus". "Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda. Então, o que é que eu vou fazer agora? Tocar a vida para frente", disse o líder religioso.

De acordo com o bispo, acumular mágoa com a vitória do ex-presidente é justamente o que "o diabo quer, quer que o Brasil fique com ódio, com mágoa do Lula". Todos que têm fé, segundo ele, ganharam com o resultado do último domingo. "Porque quem vive na fé e pela fé, vence o mundo. Está sempre vencendo. Nunca vai perder", continuou.

Apesar de ser aliado de Bolsonaro, Macedo foi próximo a Lula nos governos do PT. O Republicanos, um dos partidos do Centrão que compõem a coligação do atual presidente, foi fundado por bispos da Universal e é base do atual chefe do Executivo no Congresso.

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O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, se prepara para abandonar a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), diante de uma provável vitória do ex-presidente Lula (PT), revelou o jornal The Intercept Brasil, nesta quinta-feira (15). 

Ex-pastores e outros religiosos confirmaram as conversas ao site. O pastor deve fazer um jogo duplo num eventual segundo turno destas eleições com medo de perder a verba publicitária do governo federal, e deve liberar os bispos e pastores candidatos da igreja, então já eleitos, a pedir voto de fiéis para Lula. 

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Sendo assim, Bolsonaro deixará de ser enaltecido e Lula não mais criticado nos meios de comunicação ligados à Igreja Universal e Edir Macedo ficará com quem vencer a eleição.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, nesse domingo (31), da inauguração de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em Taguatinga (DF), com a presença do bispo Edir Macedo. O Republicanos, partido fundado por bispos da Universal, formalizou apoio à reeleição do presidente no sábado (30).

Em 2018, Macedo declarou voto em Bolsonaro. Desde o ano passado, a Igreja Universal tem intensificado o discurso contra a esquerda, apesar de algumas críticas de seus representantes ao governo Bolsonaro, como na condução diplomática da crise sobre o comando da igreja em Angola, tomado por pastores locais.

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No culto deste domingo, o líder religioso evitou entrar em assuntos políticos e Bolsonaro não discursou. Após o fim da cerimônia religiosa, o presidente permaneceu por cerca de duas horas no templo, em espaço reservado, e deixou o local sem dar entrevistas. O encontro ocorreu a duas semanas de a campanha eleitoral começar.

Além de Bolsonaro, também participaram da inauguração a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é evangélica, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, filiada ao partido, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), candidato à reeleição com apoio do Republicanos.

O presidente tem nos evangélicos um de seus principais grupos de apoio na sociedade. Ele liderou os votos entre os protestantes em 2018. As intenções de voto no segmento superam a média do presidente e registram crescimento nas últimas pesquisas registradas.

A Igreja Universal é considerada no meio religioso uma das potências neopentecostais, por ter sucesso eleitoral e uma estrutura centralizada de comando. O Republicanos cresce a cada eleição na Câmara e tem atualmente uma bancada de 43 deputados, nem todos evangélicos.

Por influência dos religiosos, Bolsonaro indicou o advogado presbiteriano André Mendonça para ser ministro "terrivelmente evangélico" do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro promete repetir o critério de escolha se for eleito para um novo mandato.

Em janeiro, a Universal disse, por meio de um texto publicado em seu site, que é incompatível ser cristão e votar em candidatos de esquerda. De acordo com o artigo, que não é assinado, "esquerdistas se travestem de defensores do povo".

O fundador da Universal já participou como convidado de honra em 2019 do primeiro desfile do 7 de setembro da gestão de Bolsonaro na Presidência. Além da Universal, Macedo também tem controle da Record TV, considerada por aliados e auxiliares do presidente uma emissora menos crítica ao governo.

Apesar dos sinais de reedição do apoio ao presidente, Macedo já se aliou no passado a governos do PT e políticos ligados à Universal compuseram os governos Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a retornar ao Palácio do Planalto, e Dilma Rousseff. Um deles, o bispo Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro, ex-ministro da Pesca e sobrinho de Macedo, manteve conversas com outros pré-candidatos ao longo deste ano. No PT, há quem espere um alinhamento imediato da Universal caso Lula vença a eleição.

Por outro lado, o Republicanos abrigou e lançou o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas ao governo de São Paulo. Ele é um dos principais candidatos do bolsonarismo no País. O presidente fez questão de participar da convenção que oficializou Tarcísio como candidato a governador e confirmou a aliança com o Republicanos no plano nacional.

Embora seja aliado de Bolsonaro, Pereira não tem participado das reuniões no comitê de campanha do presidente, em Brasília, e faltou à convenção nacional que confirmou Bolsonaro como candidato à reeleição. O dirigente do Republicanos minimizou a ausência. "Não fui chamado e se fosse acho que não iria porque sou o único que disputará eleição", disse Pereira, que busca renovar o mandato de deputado federal.

Durante uma live para os seus seguidores, o bispo Edir Macedo, 77 anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, sugeriu que os fiéis doassem os seus bens para a igreja antes de morrerem. 

“Você, meu amigo, minha amiga, senhor, senhora, pessoas que tenham bens, propriedades, que tenham riquezas, preste atenção, se você quer fazer algo que agrade a Deus, que vá beneficiar outras pessoas, antes de você morrer, antes de você passar para a eternidade, deixe o que você tem para a igreja”, disse o evangélico.

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"Tudo que supostamente é meu, não é meu, não tenho nada. Já está preparado para dar continuidade nesse trabalho de evangelização. Deus se agrada dessa oferta", completou Macedo.

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A Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo, publicou um artigo em seu site que defende a ideia de que ser cristão e votar em candidatos da esquerda não são compatíveis. O artigo foi publicado no último domingo (23), sem assinatura.

O texto inicia dizendo que “esquerdistas” querem “repetir no Brasil fórmulas desgastadas e ineficazes, incluindo-se aí os regimes ditatoriais, e espalhar ainda mais o caos para que suas atitudes de desgoverno não sejam notadas”.

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Segundo o texto, a esquerda prega contra o "casamento convencional" e incentiva o uso de drogas, além de manipular a sociedade usando um "assistencialismo manipulador". O texto diz ainda que quem é de esquerda "gosta de mentir que luta contra a ditadura" e persegue cristãos.

O artigo foi publicado após a perda de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os evangélicos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com  34% dos votos entre os evangélicos, empatando tecnicamente com Bolsonaro, que apresenta 33%.

Mesmo sem assinatura, o texto finaliza com uma mensagem do bispo Renato Cardoso "Se você se diz cristão e ainda vota na esquerda, há apenas duas possibilidades: ou você não segue realmente os ensinamentos do cristianismo ou os segue e ainda não entendeu o que a esquerda é verdadeiramente”.

Apesar do posicionamento contra a esquerda, o bispo já apoiou os governos de Lula e de Dilma Roussef. O ex-senador Marcelo Crivella (Republicanos), que é sobrinho do bispo, foi ministro da Pesca e da Aquicultura de Dilma de março de 2012 a março de 2014.

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é suspeita de lavar ao menos 120 milhões de dólares por ano em Angola, principal dos 37 países nos quais a instituição está presente no continente africano. A denúncia, que foi feita por bispos locais, é investigada pelas autoridades do país, e aponta prática de racismo, abuso de autoridade e imposições na vida pessoal dos integrantes da religião, como cirurgias de vasectomia. As informações são do UOL.

O império do bispo brasileiro Edir Macedo teria levado, ilegalmente, de Angola para a África do Sul, cerca de US$ 30 milhões a cada três meses, segundo as denúncias. Os valores somados, em real, chegam a aproximadamente R$ 660 milhões, na cotação atual.

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O pastor e ex-diretor da TV Record África Fernando Henriques Teixeira foi apontado como o responsável por essa tarefa. A operação teria se repetido nos últimos 11 anos, desde quando o religioso brasileiro chegou ao país. A denúncia foi feita à polícia angolana por bispos e pastores locais que se rebelaram contra a direção brasileira da Igreja Universal do Reino de Deus, no final de 2019, e confirmada à reportagem.

"A imagem para representar o que acontecia em Angola era a de um saco sem fundo: tudo o que entrava saía", diz o ex-pastor angolano Armando Tavares.

As denúncias apontam que Teixeira atuava nos últimos meses apenas como executivo da TV Record África, mas ele teria obtido o visto e a autorização para entrar e trabalhar em Angola como pastor, segundo os bispos angolanos.

A maior parte do dinheiro ilegal seguia de carro para Johannesburgo, na África do Sul, via estradas da Namíbia, de acordo com os denunciantes. Os dólares estariam escondidos em malas, no forro dos veículos e até em pneus.

A assessoria de imprensa da Universal em Angola, em nota, desmentiu as acusações: "É totalmente falsa esta questão. É totalmente sem fundamento. Isto é uma versão levantada por estes ex-pastores e pastores de dissidências com o objetivo de tomar a igreja. Eles criaram a sua versão a fim de tomar a igreja, uma vez que é um crime. Todas as ofertas da igreja são totalmente declaradas aqui para o Estado e a esta versão que os dissidentes levantaram é totalmente infundada".

Já a Igreja Universal no Brasil afirma que a liberdade religiosa está em risco no país africano.

Enquanto empresas decretavam falência em efeito dominó causado pela crise econômica agravada com a pandemia, o Grupo Record do bispo Edir Macedo aumentou o patrimônio líquido em R$ 3,2 bilhões e fechou 2020 com R$ 5,050 bilhões, mesmo lucrando apenas R$ 143,678 milhões. No ano anterior, o patrimônio era de R$ 1,826 bilhão. Conforme apuração do Notícias da TV, a emissora não esclareceu sobre o crescimento de 176,6% na pandemia.

No ano passado, a Record sentiu os efeitos da pandemia e perdeu parte dos recebimentos fixos com publicidade, que caíram de R$ 2,214 bilhões para R$ 2,077 bilhões. 

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Movimentação estranha

A diferença bilionária que multiplicou o patrimônio líquido do grupo aparece em duas linhas do balanço como "operações de intermediação financeira". Esse tipo de operação normalmente ocorre quando a empresa empresta dinheiro para outra, tanto do mesmo grupo ou de um banco para um cliente, por exemplo.

As duas operações foram lançadas no valor de R$ 1,051 bilhão como passivo circulante, referente às dívidas de curto prazo, e R$ 1,892 bilhão como passivo não circulante, das de longo prazo.

"É um valor muito alto em relação ao patrimônio da empresa", estranhou um dos diretores financeiros da Record, que pediu para não ser identificado. 

A assessoria do grupo informou que "todas as explicações necessárias foram publicadas". Entretanto, o balanço oficial não esclarece a origem dos R$ 3,2 bilhões. Questionada se os dados complementares estariam em outros documentos públicos, a emissora deixou de responder.

O banco de Edir Macedo

Após construir um império na comunicação a partir da Igreja Universal do Reino de Deus, em julho de 2020 - período da guinada da Record -, Edir Macedo adquiriu o banco Digimais, antigo banco Renner.

Ainda em 2013, ele aproveitou a residência fora do Brasil e comprou 49% da instituição como "sócio estrangeiro". De acordo com dados do Sistema IF.data do Banco Central, até março de 2021, o Digimais recebeu quase R$ 3,2 bilhões - exatos R$ 3.126.404.000 -, que coincidem com o montante de enriquecimento da Record.

No mesmo mês, o Digimais reportou R$ 1,57 bilhão de aplicações interfinanceiras de liquidez e mais R$ 1,69 bilhão de operações de crédito líquidas de provisão, o que reforça a tese sobre a origem do dinheiro à emissora.

O Digimais tem como base de negócio o financiamento de carros e possui patrimônio superior a R$ 4 bilhões. Caso emprestasse mais de R$ 3 bilhões para à emissora, colocaria cerca de 75% do seu patrimônio em um único empréstimo.

Procurado pela reportagem, o Banco Central respondeu que "não comenta assunto específico de uma instituição financeira”. Nem a Record, nem o Digimais comentaram sobre a movimentação.

O governo brasileiro enviou documentos às autoridades do continente sul-africano em busca de um “consenso” para fazer do ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, embaixador do Brasil na África do Sul. De acordo com informações publicadas no Correio Braziliense, a indicação tem sido mantida sob sigilo para evitar o constrangimento no caso de uma recusa.

Ainda segundo o Correio, entregar a embaixada a Crivella, que também é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e sobrinho do fundador da mesma Igreja, Edir Macedo, seria uma forma do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mostrar que está prestigiando Macedo. O bispo fundador da IURD, cuja atuação religiosa é conhecida por exaltar o bolsonarismo, viu a relação com o presidente ser abalada no mês passado.

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Os conflitos teriam ligação com a decisão do governo angolano, país também localizado na África, que ordenou a deportação de 30 pastores após a Universal ser acusada de lavagem de dinheiro, racismo e até vasectomia obrigatória aos líderes religiosos. A IURD possui 230 templos em Angola e sentiu-se “negligenciada” pelo Palácio do Planalto, que não conseguiu intervir durante o episódio.

A insatisfação foi refletida em longas reportagens da Rede Record, emissora de TV também fundada por Edir Macedo, sobre o ocorrido. Há duas semanas, contudo, uma comissão da Frente Parlamentar Evangélica foi ao Ministério das Relações Exteriores conversar com o chanceler Carlos França sobre a situação dos brasileiros ligados à Universal no país africano. O encontro, somado ao pedido para que Crivella seja embaixador, configuram uma volta da seita à uma boa convivência com o governo.

O ex-prefeito do Rio já morou na África do Sul e fala inglês fluentemente, além de ter escrito o livro “Evangelizando a África”, o qual foi vítima de polêmicas envolvendo críticas feitas às outras religiões, sobretudo as africanas. Ademais, Marcelo Crivella conseguiu escapar de dois processos de impeachment quando estava à frente da Prefeitura e, na semana passada, o Ministério do Rio de Janeiro pediu o arquivamento de um processo contra sua gestão, acusada de montar um esquema de corrupção conhecido por “QG da propina”.

 

O bispo Honorilton Gonçalves e mais três líderes da Igreja Universal do Reino de Deus foram acusados e indiciados pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola por lavagem de dinheiro associação criminosa. As informações são do UOL.

Além de Honorilton, conhecido por ser uma pessoa de confiança do bispo Edir Macedo, o bispo angolano Antonio Pedro Correia da Silva, ex-presidente da igreja no país, e os pastores Valdir de Sousa dos Santos e Fernando Henrique Teixeira, ambos brasileiros, também são réus. Teixeira é ex-diretor da TV Record África.

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Os conflitos em Angola começaram quando a maioria líderes religiosos do país passaram a acusar dirigentes brasileiros de vários crimes, entre eles racismo, fraudes, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, expatriação de capitais e imposição de vasectomia aos pastores. 

Segundo o UOL, o bispo Felner Batalha, porta-voz da chamada Reforma angolana, chegou a enviar uma carta a Edir Macedo relatando os problemas e pedindo providências, mas não obteve respostas. Em decorrência disso, em junho de 2020, o grupo assumiu o controle de quase 400 templos da Universal Angola. 

Em 19 de abril deste ano, a Record teve suas atividades suspensas no país africano, a razão apontada foi o fato da emissora ser dirigida por um extrangeiro, Fernando Teixeira, ao contrário do que prevê a lei local que exige que a função seja legalmente exercida por um angolano.

Tentativa de fuga

Honorilton Gonçalves, que foi vice-presidente artístico da Record no Brasil até 2013, é enxergado como o principal dirigente da igreja Universal Angola. Ele teria tentado fugir do país em setembro do ano passado, mas foi impedido por autoridades migratórias. A Universal do Brasil nega a informação.

Ainda de acordo com o UOL, o fundador da igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV, Edir Macedo, chegou a pedir ajuda ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tentar interceder junto às autoridades de Angola. Bolsonaro teria enviado uma carta ao presidente angolano João Lourenço reivindicando um “tratamento adequado” aos brasileiros e à Universal, mas não obteve resultado. O governo angolano tem sido favorável a religiosos locais.

Adriana Araújo não faz mais parte da equipe de jornalistas da TV Record. Após um certo desgaste e atritos em relação à cobertura que a emissora vem fazendo acerca da pandemia do novo coronavírus e a atual gestão do país, o contrato da âncora não foi renovado. Nesta sexta (19), ela anunciou sua saída do canal do Bispo com um longo texto de despedida em suas redes sociais. 

Adriana chegou à Record em 2006 e passou por alguns jornalísticos da emissora como repórter e como âncora. Ela comandava o Jornal da Record quando, em meados de 2020, começou a ter problemas com a linha editorial da casa. Em seu Instagram, a apresentadora passou a cobrar ações do governo do presidente Jair Bolsonaro e criticar a falta de transparência da gestão em relação aos números da pandemia no país. 

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Ela chegou a fazer transmissões em seu perfil oficial dando informações sobre a crise sanitária: “Estou passando aqui fora de hora porque, pelo segundo dia seguido, os dados da pandemia do coronavírus não saíram a tempo do jornal. Como funcionária da notícia, antes de tudo, eu me sinto na obrigação de vir até aqui pra dizer pra vocês que eu sei que está todo mundo cansado, mas agora, saber a gravidade da situação é muito importante”, disse na ocasião. A postura da jornalista foi de encontro ao que teria orientado o dono da emissora, Edir Macedo, que teria pedido por uma cobertura mais amena acerca de tais fatos. Sendo assim, ela foi remanejada para o Repórter Record Investigação após um período de férias antecipado. 

Com as rusgas junto à direção da casa, o contrato da âncora acabou não sendo renovado. Nesta sexta (19), Adriana despediu-se agradecendo aos amigos e colegas de trabalho que a acompanharam nos últimos 15 anos e à própria TV Record pelas oportunidades. No entanto, a jornalista fez questão de posicionar-se mais uma vez demonstrando não se arrepender do caminho escolhido por ela. “Fui repórter do começo ao fim desse ciclo, ao persistir na defesa da notícia, na verdade. Quero me lembrar daqui 20 anos que, num dos momentos mais dramáticos da humanidade, me posicionei ao lado da ciência e da vida. E lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão”. 

Edir Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, tomou a vacina contra a Covid-19. Nas redes sociais, o reliogioso compartilhou dois vídeos do momento em que ele e a esposa, Ester Bezerra, recebem a aplicação do imunizante. "Conforme prometido aí vão as provas da nossa vacinação contra o Covid", escreveu ele.

O casal foi vacinado em Miami, nos Estados Unidos, e recebeu a dose única da vacina Janssen. Os internautas parabenizaram Edir Macedo. "Excelente bispo, temos que incentivar a vacinação. Deus abençoe!", comentou uma pessoa no conteúdo divulgado. "Que Deus possa guardar e dar muita saúde ao senhor e a dona Ester", escreveu outra.

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O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, trancou nessa quinta-feira (4), a ação penal do bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, contra o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à Presidência Fernando Haddad (PT). Em 2018, durante as eleições, o petista chamou o líder religioso de 'fundamentalista charlatão, com fome de dinheiro', o que motivou a ação judicial.

"Sabe o que é o Bolsonaro? Vou dizer para vocês o que é o Bolsonaro. Ele é o casamento do neoliberalismo desalmado, representado pelo Paulo Guedes, um neoliberalismo desalmado, que corta direitos trabalhistas e sociais, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo. Isso que é o Bolsonaro", disse Haddad, em outubro de 2018, ao ser questionado sobre as acusações de Bolsonaro sobre o 'kit gay'. "Sabe o que está por trás desta aliança? Chama, em latim (sic), aura sacra fames: fome de dinheiro, só pensam em dinheiro".

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Para o ministro Sebastião Reis Júnior, Haddad apenas criticou de forma dura o seu adversário político durante entrevista e usou figuras de linguagem para manifestar o que acreditava serem as características de Bolsonaro na campanha eleitoral. "Dessa forma, palavras por ele (Haddad) proferidas encontram-se abarcadas pelo direito de liberdade de expressão e de pensamento", frisou.

Em novembro do ano passado, a 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu sentença de primeira instância que havia condenado Haddad a pagar R$ 79 mil em indenização por danos morais a Edir Macedo.

No julgamento, os desembargadores entenderam que a intenção da fala do então candidato era esclarecer, sob sua ótica, o que seria o seu opositor, Jair Bolsonaro, e não Edir Macedo.

Para os advogados Pierpaolo Bottini e Tiago Rocha, que defenderam Haddad, a decisão reconheceu a 'absoluta irrelevância penal da manifestação, feita durante o calor de uma disputa eleitoral, sobre a atuação de uma personalidade política'.

"Críticas políticas são estranhas ao direito penal", frisaram.

COM A PALAVRA, O BISPO EDIR MACEDO

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com a defesa do bispo Edir Macedo, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS PIERPAOLO CRUZ BOTTINI E TIAGO SOUZA ROCHA, QUE REPRESENTAM FERNANDO HADDAD

"A decisão reconheceu a absoluta irrelevância penal da manifestação, feita durante o calor de uma disputa eleitoral, sobre a atuação de uma personalidade política. Críticas políticas são estranhas ao direito penal"

Desde que estreou na última semana, A Fazenda está fazendo o maior sucesso. Reunindo um monte de famosos, o reality show repercutiu esta semana com um vídeo hilário de Jojo Todynho. A funkeira, sem papas na língua, fez um pedido inusitado para a produção. Depois que levou uma bronca nos bastidores, a voz do hit Que Tiro Foi Esse? solicitou um óleo ungido.

Sem titubear, mas no tom de brincadeira, a cantora disparou: "Pessoal, pede para o bispo Macedo mandar um óleo ungido". Assim que Jojo citou o nome de Edir Macedo, dono da Record, a produção da atração rural cortou rapidamente a transmissão. Na internet, a funkeira divertiu muita gente.

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"Certeza que a produção odeia ela, mas a gente ama. Isso que importa", comentou um dos usuários do Twitter. "Minha gente, essa garota não é município mesmo, pois não tem limites", escreveu outra pessoa.

Veja:

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O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo está investigando o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus por suspeita de infringir medida sanitária preventiva. Em 15 de março, o religioso publicou um vídeo nas redes sociais em que minimizava a pandemia do novo coronavírus.

“Meu amigo e minha amiga, não se preocupe com o coronavírus. Porque essa é a tática, ou mais uma tática, de Satanás. Satanás trabalha com o medo, o pavor. E quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracas, débeis e suscetíveis", ele diz no vídeo. O bispo também exibe o depoimento de um médico afirmando que o vírus não faz mal a ninguém.

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O MPF pediu a quebra de sigilo do perfil de Edir Macedo no Facebook e de seu canal no YouTube, segundo a Veja. O Objetivo é identificar as circunstâncias da publicação do vídeo. A gravação foi apagada após repercussão negativa.

O crime de infração de medida sanitária preventiva pode resultar em detenção de um mês a um ano mais multa. A assessoria da Igreja Universal do Reino de Deus disse que Macedo não tem conhecimento da investigação e que não houve crime em sua fala. Segundo a assessoria, a declaração foi tirada do contexto e deturpada pela imprensa.

No Brasil, mais de 100 mil pessoas morreram de Covid-19. Em junho, Edir Macedo divulgou ter sido infectado pela doença, chegando a ficar internado em seu hospital em São Paulo.

O MPF de São Paulo também ajuizou no início do mês uma ação civil pública para que o pastor evangélico Valdemiro Santiago e a Igreja Mundial do Poder de Deus paguem R$ 300 mil de indenização por danos sociais e morais coletivos. A cobrança é por causa dos vídeos em que o religioso anunciava a venda de sementes de feijão com a falsa promessa de que, se cultivadas, curariam a Covid-19. O pastor cita o caso de um fiel que teria se recuperado usando os feijões e que o resultado estaria comprovado por atestado médico.

Nessa segunda-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou a lei que permite a volta de sorteios feitos por emissoras de TV. A prática foi proibida no fim da década de 90 por ser considerada nociva ao consumidor, contudo o retorno das premiações é um aceno aos canais aliados ao Governo.

Em março, o presidente já havia editado a Medida Provisória (MP), que evoluiu para lei como uma alternativa às emissoras abertas para minimizar os impactos econômicos da pandemia e ampliar a competição de mercado. Na época, a MP foi pedida por Edir Macedo, da Record, Marcelo Carvalho, da Rede TV, e Silvio Santos, do SBT.

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O apoio de Bolsonaro ao grupo de emissoras ultrapassa meras questões de transmissão. Neste mês, ele se meteu na confusão envolvendo a suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de divisa por parte de integrantes da igreja de Edir Macedo - a Universal do Reino de Deus - em Angola. Uma carta foi enviada ao presidente João Manuel Lourenço, na qual foi pedida proteção aos cerca de 65 pastores brasileiros que pregam a religião no país africano.

A autorização para a volta de sorteios agrada muito mais ao Silvio Santos, que fez fortuna com os sistemas de capitalização enquanto eram liberados. Desde o início do mandato, o dono do SBT caminha ao lado de Bolsonaro e chegou a tentar retornar com a extinta “Semana do Presidente”, transmitida em apoio ao Regime Militar.

Em maio, uma edição do telejornal SBT Brasil chegou a ser cancelada às pressas por reclamação do presidente, que recentemente voltou atrás em uma de suas promessas e recriou o Ministério das Comunicação, o entregando ao genro de Silvio e deputado federal Fábio Faria (PSD).

O apresentador também foi beneficiado com a MP que quebrou o monopólio da TV Globo sobre os direitos de transmissão de partidas de futebol e faturou, pelo menos, R$ 3,6 milhões com o confronto entre Flamengo e Fluminense, pela final do Campeonato Carioca de 2020.

Preocupado com a integridade dos membros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) solicitou ao gestor do país africano, João Manuel Lourenço, que proteja pastores e integrantes da congregação. O documento enviado pelo brasileiro lamenta a presença das autoridades em templos e aponta que membros chegaram a ser agredidos.

Em cumprimento da operação que investiga relação da igreja fundada pelo bispo Edir Macedo com crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, na última sexta-feira (10), agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) da Polícia Nacional de Angola apreenderam computadores, câmeras de segurança, livros de contabilidade e documentos bancários em templos e nas residências de pastores. As autoridades também procuraram cofres e fundos falsos nos locais, segundo o Uol.

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A carta publicada pelo filho do presidente e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL), indica que a perseguição é proveniente de "disputas internas" e ressalta que 65 dos cerca 500 líderes da Igreja são brasileiros. "Meu apelo a Vossa Excelência é para que, sem prejuízo dos trâmites judiciais, com seu tempo próprio, se aumente a proteção de membros da IURD, a fim de garantir sua integridade física e material e a restituição de propriedades e moradias, enquanto prosseguem as deliberações nas instâncias pertinentes", pediu Jair Bolsonaro.

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A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), controlada pelo bispo Edir Macedo, tem investido em expansão internacional (10 mil templos espalhados em mais de 100 países) e está no centro de uma série de acusações que incluem evasão de divisas na ordem de 100 milhões de dólares (R$ 548 milhõs na cotação atual), racismo e vasectomias forçadas a membros da igreja em Angola. 

As informações foram dadas por Dinis Bundu, obreiro da IURD em Angola há 18 anos e porta-voz de um movimento de pastores locais contra o domínio de Edir Macedo e seus representante direto no país, Honorilton Gonçalves. Em entrevista concedida à revista Veja, Bundu conta que o levante começou por discriminações sofridas pelos pastores que não são brasileiros e se agravou com exigências feitas a eles, como a realização de vasectomias. 

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“São muitas razões, que vão desde recebermos metade do salário pago aos religiosos nascidos no Brasil até não ter acesso às casas dos condomínios da igreja. Mas há coisas mais graves. O Honorilton Gonçalves exige a castração de pastores, a vasectomia como forma de todos viverem exclusivamente para a Universal. Para ele, tem de aguentar tudo calado”, afirmou o obreiro, que também fez relatos de perseguição a bispos angolanos que se insurgiram e lideram o movimento. 

Atualmente, o movimento dos pastores locais em Angola já tomou o controle de 110 igrejas, o que corresponde à metade do total existente no país. Como reação ao que foi classificado por Edir Macedo como “golpe”, Dinis Bundu conta que a Igreja Universal começou a vender patrimônio e enviar grandes quantias de dinheiro não declarado para o Brasil. 

“Desde que iniciamos as reivindicações no ano passado, o Honorilton passou a vender casas, condomínios e terrenos da Universal. Por que acabar com o patrimônio da igreja? Há também o problema da evasão  de divisas. Só no ano passado, foram enviados ao Brasil 100 milhões de dólares sem declaração alguma ou registro”, disse o porta-voz do movimento. 

Questionado sobre o faturamento da igreja em Angola, Bundu afirmou que a quantia arrecadada é muito maior. “Tem pastores que compram casas, condomínios, carros… Ou seja, essa quantia poderia ser maior e nem tudo vai para o Brasil”. afirmou o religioso, que tem expectativa de ver mais pastores se insurgirem contra o domínio central da Igreja Universal no país. 

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