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Estudantes de pedagogia ou letras podem conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho. A escola de idiomas CNA, nas unidades do Recife e de Olinda, está com vagas abertas para estagiários nas áreas. Os classificados ocuparão o cargo de auxiliar de coordenação pedagógica.

Os interessados devem estar cursando letras ou pedagogia, ter experiência em atendimento, domínio de internet, bom português, boa comunicação com o público e vontade e disposição para trabalhar. Quem se interessar deve enviar um e-mail para annie.bittencourt@cna.com.br ou ligar para o telefone (81)3032-0654. 

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As unidades de Recife e Olinda da Escola de Idiomas CNA abriram, recentemente, turmas direcionadas para pessoas da terceira idade. São oferecidos cursos de espanhol e inglês.

De acordo com a instituição de ensino, os professores receberam treinamento para atender adultos maiores de 60 anos, através da utilização de estratégias de aprendizagem, com foco no estímulo da memória do idoso. Informações sobre inscrições podem ser obtidas pelo telefone (81) 3032-0654. Confira os endereços das unidades no site da CNA.

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Interessados em ser monitores de inglês podem ter a oportunidade de ingressar nessa área do mercado de trabalho. A escola de inglês CNA, unidades Recife e Olinda, está selecionando profissionais desse segmento. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail annie.bittencourt@cna.com.br e, em seguida, ligar para o telefone (81) 3032-0654, das 13h às 20h, para agendar um horário em que possa ser realizado um teste escrito online de conhecimento de inglês no Centro Pedagógico. 

O CNA oferece treinamento, plano de carreira e bolsa de estudos para aperfeiçoar seus conhecimentos na língua inglesa. Também são oferecidos avale-transporte e um excelente ambiente de trabalho.

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Professores de inglês podem participar do processo seletivo das seis unidades do CNA nas cidades de Recife e Olinda. Segundo a assessoria de imprensa da instituição de ensino, os interessados em participar da seleção devem enviar currículos para o e-mail annie.bittencourt@cna.com.br.

Depois de enviar os currículos, os docentes devem entrar em contato com o telefone (81) 3032-0654, no horário das 13h às 20h, para agendar uma ida à Central Pedagógica do CNA Recife. Na ocasião, os candidatos serão submetidos a um teste escrito online.

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Segundo a CNA, os aprovados passarão por treinamento de abordagem comunicativa, bem como receberão benefícios. Informações sobre os endereços das escolas podem ser obtidas no site da instituição de ensino.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, está levando técnicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para ocupar postos estratégicos na pasta que assumiu nesta segunda-feira, 5.

A ministra já escolheu dois nomes da CNA para compor o quadro do ministério, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afastando apadrinhados políticos do líder de seu partido na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Kátia está levando a superintendente de comércio exterior da CNA, Tatiana Palermo, para assumir a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério. Nascida na Rússia e brasileira naturalizada, Tatiana é vista como peça estratégica pela ministra no momento em que o governo russo abre seu mercado para produtos brasileiros - especialmente carne suína e de frango.

A nova secretária irá substituir Marcelo Junqueira Ferraz, que ascendeu ao posto por apadrinhamento do líder do PMDB. Cunha também perderá outro secretário afiançado por ele no ministério: o titular da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Rodrigo Figueiredo. Kátia Abreu levará Décio Coutinho para o comando do órgão.

Coutinho é atualmente assessor técnico da CNA e foi o articulador da entidade na elaboração da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), ferramenta criada em parceria com Agricultura para fazer gestão operacional do setor agropecuário e reforçar o controle sanitário do rebanho bovino brasileiro.

A SDA acumula sob a gestão de Figueiredo uma série de decisões favoráveis ao frigorífico JBS, o que é negado pela empresa, embora o secretário tenha sempre evitado comentários a respeito. Em seu discurso de posse, Kátia refutou privilégios a empresas durante sua gestão. "Este será o ministério dos produtores rurais, sem nenhuma espécie de divisão ou de segregação. E das empresas, este será o ministério da produção. Mas será, acima de tudo, um ministério do diálogo e dos brasileiros", disse.

O JBS foi o maior doador da campanha eleitoral realizada neste ano no País e fez lobby contra a indicação Kátia Abreu para comandar a Agricultura, conforme revelou o Broadcast, após reunião entre empresário Joesley Batista - um dos donos do frigorífico - e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).

O primeiro vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, será o novo presidente da entidade a partir de 1º de janeiro, quando Kátia Abreu se licenciará do cargo para assumir o Ministério da Agricultura. A informação consta de nota publicada no site da CNA.

Kátia Abreu foi confirmada oficialmente para a pasta da Agricultura ontem, junto com outros 12 novos ministros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O futuro presidente da CNA também comanda a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).

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Em encontro realizado nesta segunda-feira, 15, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) criticaram a sinalização de que a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) deverá ocupar o Ministério da Agricultura no novo governo da petista.

"A possível nomeação de Kátia Abreu vai contra qualquer possibilidade de avanço na reforma agrária", afirmou após o encontro no Palácio do Planalto, Rosana Fernandes, integrante da direção nacional do MST.

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"Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, trabalho escravo. E representa, principalmente no seu Estado, a grilagem de terra. Portanto, somos contra a Katia Abreu por questões ideológicas e políticas. Cabe à presidente nomear ou não. Nós demos o nosso recado", emendou Alexandre Conceição, integrante da direção nacional do MST. Segundo os dois, Dilma não fez nenhum comentário sobre as críticas apresentadas no encontro à senadora.

A reunião ocorreu poucas horas depois de um grupo de acampados e assentados do Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e da Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL) invadir a sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, onde está prevista, à noite, a posse da nova diretoria da entidade, com a participação da presidente Dilma.

Demandas

Na reunião no Palácio do Planalto, que também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, os integrantes do MST também apresentaram um plano com "propostas emergenciais para o campo". Entre as demandas, está a cobrança para que o governo tenha um plano de metas para assentar no mínimo 50 mil famílias por ano, no período entre 2016 e 2018.

"Neste momento não é um avanço, mas garantir um passivo de anos. Queremos superar o passivo de 120 mil famílias que aguardam o assentamento e assegurar a meta de 50 mil famílias assentadas por ano", afirmou Rosana Fernandes.

Já Alexandre Conceição defendeu mudanças no MDA e no Incra. "Somos contra a manutenção dos que estão dentro do MDA há 12 anos. Portanto, é preciso mudar a postura política do MDA e do Incra para fazer com que a reforma agrária possa avançar", disse o dirigente.

O grupo de assentados e acampados que invadiu no final da manhã desta segunda-feira, 15, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) deixou a sede da entidade nesta tarde, em Brasília. Eram cerca de 50 pessoas que permaneceram no edifício da CNA desde as 11h30. O ato foi um protesto contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para ser ministra da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma. Embora não confirmada oficialmente, Kátia deve ser nomeada para a pasta.

Os manifestantes são ligados ao Movimento Brasileiro dos Sem-Terra (MBST) e à Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL). Eles decidiram deixar a sede da CNA depois de uma reunião com a superintendência geral da Confederação e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na qual pediram que a CNA intermediasse um contato com o Palácio do Planalto, visando o agendamento de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff. Segundo Marco Antônio dos Santos, da FNL, uma comissão dos dois movimentos de sem terra se encontrará ainda hoje com um representante do governo para discutir o possível agendamento dessa reunião.

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Está mantida, portanto, a solenidade de posse da Diretoria e Conselho Fiscal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2014-2017, às 19h30. Será o terceiro mandato de Kátia à frente da Confederação. Está prevista a participação da presidente Dilma na cerimônia.

Lideranças dos assentados e acampados que invadiram nesta segunda-feira, 15, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, afirmaram que os manifestantes vão deixar o local nas próximas horas, antes da solenidade de posse que reconduzirá a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) à presidência da entidade. O evento está agendado para as 19h30 de hoje, com a participação da presidente Dilma Rousseff.

No final desta manhã, cerca de 50 pessoas ligadas ao Movimento Brasileiro dos Sem Terra (MBST) e à Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade (FNL) derrubaram o portão da CNA e ocuparam o hall de entrada do prédio. O protesto é contra a nomeação de Kátia para o ministério da Agricultura. Embora ainda não confirmada oficialmente pelo Planalto, Kátia deve comandar a pasta no segundo mandato de Dilma.

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No início da tarde, uma comissão dos manifestantes se reuniu com a superintendência geral da CNA e com dirigentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Eles pediram que a entidade intermediasse um contato com o Planalto para tentar agendar um encontro com Dilma. Também pediram que a CNA ajudasse os assentamentos com assistência técnica.

A ocupação na CNA ocorre em um dia em que Dilma recebe representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), no Palácio do Planalto. "Ouve-se só o MST, que não nos representa", queixou-se Antonio Carlos dos Santos, da FNL. Esta frente tem como principal liderança José Rainha Júnior, dissidente do MST. Já o MBST, segundo seu coordenador Manoel Conceição, nasceu em Brasília e atua de forma independente ao MST.

"Nosso recado, nós já demos", disse Antonio Carlos. Segundo ele, a pauta de reivindicações que será repassada ao governo também incluirá a "agilização da reforma agrária". "Ela está estagnada", afirmou.

Os Estados que compõem a região do Matopiba - Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a nova fronteira agrícola brasileira - estão entre as unidades da federação com menor competitividade no ranking do agronegócio. A principal explicação é a deficiência estrutural desses Estados, conforme novo Índice de Competitividade criado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), divulgado nesta terça-feira (2). A entidade calculou a competitividade dos 26 Estados e do Distrito Federal com base num cruzamento de 21 subitens de seis categorias norteadoras da pesquisa: infraestrutura, educação, saúde, ambiente macroeconômico, inovação e mercado de trabalho. Os dados foram compilados a partir de mapeamentos sociais e econômicos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2011.

O indicador varia de 0 a 1, sendo que quanto mais perto de um, mais competitivo é o Estado. O Maranhão ficou na 24ª colocação do ranking elaborado pela CNA, com pontuação de 0,229 no índice. O Piauí ocupa a 22ª posição, pontuando 0,249. Enquanto a Bahia ficou na 16ª colocação (0,291 ponto) e o Tocantins na 14ª (0,342 ponto). São Paulo é o 1º colocado, Santa Catarina (2º), Paraná (4º) Rio Grande do Sul (5º). O Distrito Federal ficou na terceira posição.

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A diferença das médias gerais de cada Estado e, consequentemente, a posição de cada um deles no ranking levou em consideração o peso das unidades da federação nesses 21 itens. É o caso do quesito produtividade, que mostra que da porteira para fora as principais áreas em volume de produção agrícola perdem em capacidade de escoamento para antigos redutos da agricultura: o Sul e o Sudeste, cujo nível de infraestrutura e de educação são superiores.

Outro pelotão de Estados intermediários, incluindo alguns dos principais redutos do agronegócio do País, também ficou na frente do Matopiba na soma de pontos de cada um dos 21 subitens da pesquisa: Minas Gerais (6º), Goiás (8º), Mato Grosso (10º) e Mato Grosso do Sul (11º).

Na infraestrutura para o escoamento da produção agrícola, um dos componentes do indicador geral, o Matopiba só aparece no ranking a partir da 16ª posição - ocupada pela Bahia. Piauí, Maranhão e Tocantins ocupam, respectivamente, a 19ª, a 21ª e a 23º posição.

A infraestrutura considera como subitem a "movimentação portuária". Como Piauí e Tocantins não têm porto para escoamento da produção, eles levaram zero - o que contribui para a média ruim. O mesmo valeu para "qualidade das rodovias", no qual o Tocantins recebeu 0,290 ponto (22ª colocação neste critério) e o Maranhão obteve 0,306 ponto (21ª posição).

O Matopiba, porém, foi melhor na avaliação das rodovias do que o maior produtor de grãos do País, Mato Grosso (23ª posição na categoria). As rodovias foram apontadas pelo coordenador do estudo, Marcelo Ávila, como principal problema mato-grossense. "Mato Grosso tem maior competitividade por trabalhador, mas quando vai escoar a produção começa a esbarrar em gargalos que, por exemplo, São Paulo não tem", comparou o técnico do Instituto CNA.

O mesmo ocorreu nas avaliações da CNA sobre educação, onde o Matopiba e Mato Grosso têm mais abandono educacional na zona rural, maior taxa de alfabetismo e mais distorção na relação idade-série do que os Estados do Sul e Sudeste. A relação também foi acompanhada nos quesitos saúde, inovação e ambiente macroeconômico, sempre com o Sul e o Sudeste liderando. O inverso ocorre, contudo, no critério de variação do PIB agropecuária. Nesse item da pesquisa, o Piauí tem o segundo melhor desempenho, à frente do Mato Grosso, de São Paulo e de Minas Gerais. O Maranhão figura em 10º lugar neste item, superando o Rio Grande do Sul.

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), cotada para assumir o Ministério da Agricultura em 2015, cancelou a participação que faria nesta terça-feira (2), em coletiva de imprensa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), presidida pela parlamentar. O cancelamento ocorre em meio a uma polêmica envolvendo a indicação da senadora para o Ministério e o frigorífico JBS. A empresa contestou Kátia diretamente ao Palácio do Planalto, conforme revelou ontem o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

A senadora decidiu ficar em Palmas (TO) para cuidar da mãe, que ontem sofreu uma trombose, segundo a CNA. O ex-ministro da Previdência Social e atual presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, é quem irá divulgar dois índices econômicos elaborados pelas entidade: um para medir a competitividade do agronegócio e outro para mensurar a diferença entre a qualidade das moradias rurais e urbanas.

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Kátia Abreu pode ser confirmada no ministério no próximo dia 15, depois que for reempossada para o terceiro mandato à frente da CNA. Escolhida pela presidente Dilma Rousseff para o cargo, sem o aval do PMDB, a senadora foi contestada pelo dono do JBS, o empresário Joesley Batista.

O executivo esteve na quarta-feira passada, 26, com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para se colocar contra a indicação de Kátia. O lobby do maior frigorífico do mundo e maior doador das campanhas de 2014 é parte de uma guerra de bastidores sobre o comando na Agricultura.

A senadora é representante dos pecuaristas e, desde a criação do JBS com suporte do BNDES, assumiu uma posição de ataque à empresa de Batista. Os criadores de gado temem que a concentração de mercado exercida cada vez mais pela empresa acabe influenciando no valor da carne vendida por eles. O grupo JBS é responsável por cerca de 20% do abate bovino no País.

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 0,11% em junho e acumula alta de 1,9% no primeiro semestre de 2014, segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A alta acumulada foi puxada, principalmente, pelos setores básicos, com aumento de 4,04%, de insumos, com 1,84%, e da distribuição, com crescimento de 1,57% no semestre. "Um dos fatores para a alta do PIB da agropecuária no semestre foi a expansão do faturamento médio da atividade, de 5,91%", destacou a CNA.

Em linha com o segmento industrial geral, a agroindústria segurou a alta no PIB do agronegócio, mas ainda registrou crescimento de 0,10% no primeiro semestre. A agroindústria para a agricultura recuou 0,57% no período e o segmento agroindustrial só teve resultado positivo, segundo o levantamento, por conta da alta de 4,54% do PIB da indústria da pecuária na primeira metade de 2014.

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Na abertura dos dados, o PIB da agricultura recuou 0,28% em junho e acumula alta de apenas 0,60% em 2014. O segmento primário na agricultura cresceu 2,91% no primeiro semestre e foi o principal responsável pelo desempenho da cadeia produtiva agrícola. Já os segmentos de insumos e distribuição para a agricultura tiveram variação, no acumulado de janeiro a junho, de 0,98% e 0,08%, respectivamente.

O destaque no período foi o algodão, com aumento 31,72% na receita, por conta dos preços e da produção. Pelos mesmos motivos, outros produtos também tiveram bom desempenho, como o cacau (53,91%), laranja (46,57%), soja (10,45%), banana (4,78%) e arroz (4,10%). O café e a uva registram expansão no ano, de 8,89% e 4,51%, respectivamente, impulsionados basicamente pela alta das cotações. No caso do trigo, o maior volume de produção explica a alta da receita de 34,81% no primeiro semestre.

Já o PIB da pecuária cresceu 0,97% em junho e tem aumento acumulado de 4,90% nos seis primeiros meses de em 2014. O PIB do setor básico da pecuária avançou 5,52% no primeiro semestre, o da distribuição cresceu 4,54% e o PIB de insumos para o segmento registrou alta de 3,12% no período.

Segundo a CNA e o Cepea, os destaques nessa cadeia foram a pecuária de corte, de leite e a avicultura de postura com crescimento no período, de 16,24%, 18,88% e 11,39%, respectivamente. Já a suinocultura registrou variação de 5,81% na receita, com o aumento de preços na atividade no semestre.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) enfatizou nesta terça-feira, 19, em nota, a isenção política da entidade na campanha eleitoral deste ano, independente "de eventuais mudanças no quadro eleitoral". O comunicado é feito quando o PSB prepara o anúncio da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva como candidata à Presidência da República, na vaga aberta por Eduardo Campos, morto na última quarta-feira, 13. O anúncio deve ser feito amanhã.

Marina travou, principalmente quando era ministra, duros embates com o agronegócio, representado pela CNA, especialmente na lei de biossegurança que regularizou o cultivo de alimentos transgênicos no País. No documento desta terça, a entidade não cita o nome da ex-ministra e relata que as posições da CNA estão expressas no documento "O que esperamos do próximo presidente", entregue aos três candidatos mais bem colocados nas pesquisas durante sabatina no dia 6 de agosto. Participaram do encontro, além de Campos, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

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"Eventuais mudanças no quadro eleitoral em nada alteram as posições e demandas expressas no documento. Este encontro foi considerado plenamente satisfatório, por ter mostrado uma grande convergência de opiniões sobre a importância do agronegócio para o Brasil", informa. "Em princípio, todos os candidatos merecem consideração e o que o setor deseja é que todos assumam os compromissos necessários para que o agro continue se desenvolvendo e avançando", completa a CNA.

A confederação pondera, no entanto, que "se, em algum momento, algum candidato exprimir pontos de vista ou prometer ações prejudiciais aos produtores rurais e ao desenvolvimento do agronegócio" irá alertar os associados, federações, sindicatos e produtores brasileiros. "O que desejamos é manter com todos os presidenciáveis, e com o eventual vencedor das eleições, um clima de diálogo e de entendimento, para o bem do País".

A CNA informou, ainda, que acompanhará a campanha, pronunciamentos e compromissos dos candidatos e "irá interpretá-los segundo a visão do agronegócio". O setor, conforme a entidade, representa 44,4% das exportações, cerca de 23% do Produto Interno Bruto e um terço dos empregos formais do País.

A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, disse que ficou muito decepcionada com o discurso da presidente Dilma Rousseff, na Confederação Nacional da Indústria (CNA). "Minha decepção é muito grande porque a palavra agroenergia não foi dita nenhuma vez no discurso da presidente", afirmou ela.

Em compensação, disse a presidente da Unica, tanto o candidato Eduardo Campos (PSB) quanto Aécio Neves afirmaram que o etanol e a agroenergia farão parte do plano estratégico deles. "Isso mostra que temos de incluir a agroenergia no processo de desenvolvimento do País".

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Farina disse que o mais estranho é que o assunto estava na pauta da sabatina da CNA e que a presidente não se lembrou dele. Ela afirmou que hoje o setor passa por uma séria crise. Quarenta e quatro usinas fecharam as portas e 60 estão em recuperação judicial. O setor tem ainda R$ 1,4 bilhão para receber de resíduos do PIS/Cofins, mas não há perspectivas de depósito do valor por parte do Tesouro antes de cinco anos.

A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta quarta-feira, 6, que uma estrutura de financiamento "mais favorável" vai garantir a lucratividade do setor de etanol no Brasil. Dilma destacou que, após ter feito a desoneração de PIS e Cofins, o governo estuda outras medidas, como a possibilidade de se ampliar de 25% para 27,5% a mistura do etanol na gasolina.

"Agora é fundamental perceber que o setor passou por uma crise, e que esse processo de crise está sendo absorvido sistematicamente. E obviamente acredito também que estruturas de financiamento mais favoráveis ao etanol vão garantir ampliação da lucratividade", afirmou a presidente, após participar de sabatina promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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Cide

A presidente também foi questionada a respeito do retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina. "Eu acho que aumentar a Cide para qualquer setor impacta no que se chama arrecadação de tributos. Há que se justificar a Cide para qualquer coisa; acredito que a política em relação ao etanol tem de ser uma política bastante clara", respondeu.

A Cide, que incidia sobre a importação e a comercialização de petróleo e derivados, gás natural e álcool etílico combustível, foi zerada pelo governo federal como forma de compensar o reajuste nos preços da gasolina e do diesel. A intenção era evitar que a alta chegasse até o bolso do consumidor. A Cide zerada, contudo, é uma das principais críticas do setor sucroalcooleiro ao governo, alegando que isso tira a competitividade do etanol.

"O etanol nosso de cana é um produto que tem competidor internacional, que é o etanol de milho americano. O etanol de cana terá de ser competitivo com o etanol de milho e a política do governo é ajudar nessa competitividade. Através do quê? Da contínua e sistemática adoção de tecnologias", disse a presidente.

Os três principais candidatos à Presidência, a presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), participam nesta quarta-feira, 06, de uma sabatina na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Logo na entrada do prédio da entidade, militantes fazem um pequeno protesto contra Dilma, exibindo cartaz com a mensagem de "Fora DiLLma", com dois 'L' em verde e amarelo, resgatando o gesto que, em 1992, pedia a saída do ex-presidente Fernando Collor de Melo. O cartaz traz também fotos de presos do mensalão e a mensagem "Chega de corrupção".

De acordo com a dinâmica da sabatina, os postulantes ao Palácio do Planalto terão cerca de uma hora para fazer uma apresentação e responder cinco perguntas, que serão apresentadas por escrito por produtores rurais. As perguntas serão sorteadas e, depois, os três presidenciáveis fazem suas considerações finais e uma entrevista coletiva para a imprensa.

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A sabatina começa com o presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, apresentando as demandas do agronegócio. A entidade divulgou ontem uma carta aberta chamada de "O que esperamos do próximo presidente 2015-2018".

A demarcação de terras ganha destaque na pauta da CNA. Os ruralistas pedem que sejam adotadas "salvaguardas institucionais aos processos demarcatórios de terras indígenas", conforme entendimento fixado pelo STF na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. O setor pede a participação de outros órgãos governamentais na identificação e delimitação de terras indígenas, com assessoramento de equipes técnicas multidisciplinares, com a "adoção de medidas que coíbam as invasões de terras por índios e garantam o cumprimento de reintegração de posse de terras invadidas". Quanto à questão quilombola, defende mecanismos "para evitar fraudes na titulação" dessas terras.

Os ruralistas cobram do presidente que tomará posse em janeiro que seja adotado o Plano Nacional de Defesa Agropecuária, revisando acordos sanitários, pedindo mais financiamento ao sistema e maior fiscalização de fronteira. Quanto às barreiras não tarifárias que dificultam as exportações do agronegócio, o pedido é para que haja uma ação do governo nos organismos multilaterais para coibir e questionar práticas que descumpram as regras internacionais de comércio. Querem, ainda, a ratificação do Acordo de Facilitação de Comércio da Organização Mundial de Comércio (OMC), assinado na última Conferência Ministerial em Bali e a conclusão da Rodada Doha.

O agronegócio coloca a infraestrutura como um dos principais gargalos. O setor cobra a aceleração dos investimentos e a concessão de trechos rodoviários utilizados no escoamento da produção agropecuária, além de novo marco regulatório para ferrovia - incluindo o modelo Operador Ferroviário Independente. A demanda por armazéns também é pleiteada pelos ruralistas, que pedem uma certificação acelerada de unidades armazenadoras e que se concretize investimento em propriedades rurais.

Sobre a restrição de aquisição de terras por estrangeiros, a CNA apoia um novo marco regulatório. A proposta é para que sejam tornadas viáveis as atividades de empresas brasileiras de capital estrangeiro que já operam, ou venham a operar, em território nacional, eliminação das restrições e limitações à aquisição ou arrendamento de terras para a produção rural.

A exportação do agronegócio brasileiro alcançou US$ 49,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, uma queda de 0,92% em relação ao mesmo período de 2013. A importação foi de US$ 8,8 bilhões (aumento de 0,2%), resultando em superávit de US$ 40,8 bilhões no período. Os dados fazem parte do boletim do Agronegócio Internacional, desenvolvido pela Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O agronegócio teve participação de 44,4% no resultado da balança no primeiro semestre. Dado consolidado indica que a participação do setor em 2013 foi de 41,3% das vendas externas do País e de 39,5% em 2012.

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O desempenho do agronegócio contrasta com o resultado negativo da balança comercial do País, que teve déficit de US$ 3 bilhões no acumulado do primeiro semestre de 2014. As exportações totais somaram US$ 110,5 bilhões e as importações, US$ 113 bilhões.

De acordo com a CNA, a soja continua como principal item das exportações brasileiras do agronegócio, respondendo por 14,8% do total das vendas externas de US$ 16,1 bilhões no primeiro semestre. O principal destino dos embarques de soja foi a China, que comprou, de todos os seus fornecedores, 34,2 milhões de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 24,4% em relação ao volume importado em igual período de 2013. No acumulado deste ano, as vendas brasileiras de soja para a China renderam US$ 12,2 bilhões, um aumento de 9,4% em valor e de 14,5% em volume.

Também foram destaque na exportação a carne bovina (US$ 2,7 bilhões) café em grão (US$ 2,6 bilhões) e celulose (US$ 2,6 bilhões).

No boletim, a CNA também avalia o cenário do comércio agrícola do Brasil com os Estados Unidos, a União Europeia e a Rússia. No bloco europeu, destaque para o crescimento de 7,5% nas importações de carne de frango industrializada no Brasil em virtude da redução do ritmo de desembarque da carne proveniente da Tailândia.

De acordo com os dados comerciais de 2014, a Rússia passou a ser o 4º destino das exportações brasileiras do agronegócio. Até o ano passado, o país ocupava o 6º lugar. Nos seis primeiros meses do ano, os principais produtos exportados para Moscou foram: complexos carnes (US$ 989,7 milhões), sucroalcooleiro (US$ 244,4 milhões) e soja (US$ 196 milhões).

Chegou julho, mês de férias escolares e a temporada em que a criançada tem o dia todo livre para brincar. E para ocupar o tempo dos pequenos, muitas colônias de férias surgem como opções de diversão garantida. O LeiaJá preparou um roteiro com locais que estão oferecendo programações especias para crianças nas férias.

A Clube 17, em Casa Forte, preparou uma programação especial para crianças de 4 a 10 anos. Entre as atividades estão gincana musical, futebol maluco, banho de mangueira, oficina meu instrumento musical, aula de malabares, circo voador e até show de mágica.

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Para as crianças que moram na Zona Sul, o espaço infantil Adoleta também terá durante todo o mês de julho colônia de férias, para os pequenos de 4 meses a 6 anos. O espaço oferece horários bem variados, oferecendo matrículas para em período integral ou meio período. Na programação do Adoleta estão atividades gourmet, com produção de brigadeiros e bolo, e oficinas artísticas de origami, aulas de circo, teatro e pintura.

História, arte e museus

O Instituto Ricardo Brennand (IRB), na Várzea, vai promover 14 oficinas para crianças entre 3 e 13 anos. As atividades, que serão realizadas entre 8 de julho e 1º de agosto sempre no horário da manhã, são dos mais diversos tipos - como oficinas sobre a história das comidas e preparação de receitas, aulas de origami, experimentos multissensoriais e fotografia para os pequenos. As inscrições custam R$ 150 reais para cada semana (8 a 11 de julho, 15 a 18 de julho e 29 de julho a 1° de agosto).

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) irá promover oficiais artísticas – de teatro e contação de história - até o dia 10 de julho. A proposta do Para Onde Vão os Sonhos é estimular a criatividade e a aprendizagem de novas ferramentas artísticas. As inscrições para cada minicurso, com duração 3 dias, custam R$ 100. O material produzido durante as duas semanas de oficinas irão compor o evento de encerramento, no dia 10 de julho (quinta), às 17h, com mostra de filmes, apresentação teatral, contação de histórias pelas crianças e exposição de todo o material realizado.

Contato com a natureza 

O Zoológico de Dois Irmãos promove a Zoo Férias. A colônia de férias do horto será realizada em duas semanas, de 21 a 25 de julho e de 28 de julho a 1ª de agosto, podendo a criança participar de apenas uma ou das duas semanas. A programação acontece todos os dias pela manhã, exceto um dia em que as crianças irão à noite para o zoológico obsevar os hábitos norturnos dos animais. A inscrição custa R$ 150 por semana e inclui camisa padronizada, garrafinha e ecobolsa, além do lanche servido todos os dias. Quem participar das duas semanas de colônia de férias tem um desconto na inscrição e o valor fica por R$ 130.

Shoppings

Os shoppings do Recife também prepararam programações especais para a garotada durante as férias - além dos espaços infantis que fazem parte do centro de compras, como o Pé de Moleque e Clube das Estrelinhas. No RioMar, as crianças podem visitar um castelo medieval de sete metros de altura, dividido em sete ambientes com iluminação, sons e decoração que dão um tom assustador ao local. No percurso, os pequenos podem interagir com atores e optar por brincadeiras com emoção, com pequenos sustos e mistérios, ou sem emoção, podendo apenas visitar os ambientes do castelo. A entrada custa R$ 10.

Ainda no RioMar, a academia Cia Athletica irá receber crianças, de seis meses até 14 anos, com atividades esportivas, jogos lúdicos, culinária e socialização. A proposta é fazer com que as crianças ampliem suas potencialidades e acervo motor, além de estimular a interação.

Na praça de eventos do Shopping Recife, a garotada vai poder entrar em ambientes inspirados em famosos filmes e personagens infantis. O Kids Fantastic é um circuito de atividades dividido em cinco cenários - baseados nos filmes Rio, A Era do Gelo, Tá Chovendo Hambúrguer, Alvin e os Esquilos e Hotel Transilvânia. As brincadeiras envolvem labirintos, escorregadores e piscina de bolinhas. Para participar é preciso apresentar, no local do evento, R$ 50 em cupons fiscais (notas cumulativas e mínimas de R$ 10) de compras feitas nas lojas do Shopping Recife no período da ação. 

Para aprender outro idioma

A escola de idiomas CNA irá promover duas opções de colônia de férias. A unidade de Olinda vai promover dinâmicas, brincadeiras e ações para os pequenos aprenderem brincando. Já na Livraria Jaqueira, a CNA vai realizar contação de histórias em inglês.

Serviço

Castelo Assombrado

Até 31 de julho

RioMar Recife (Avenida República do Líbano, 251 - Pina)

R$ 10

Colônia Cia 

Até 11 de julho | 9h às 11h30

Cia Athletica (Avenida República do Líbano, 251 - Pina)

(81) 3227 4000

Kids Fantastic

Até 31 de julho | Segunda a sábado das 10h às 22h. Domingos das 12h às 21h

Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

R$ 50 em notas fiscais

Colônia de férias Clube 17

Até 1 de agosto | 14 às 17h

Clube 17 (Avenida 17 de agosto, 2613 - Casa Forte)

(81) 3033 1717

Para Onde os Sonhos Vão, com oficinas de Teatro e Contação de História

Até 10 de julho

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Rua da Aurora, 265 – Boa Vista)

R$ 100

(81) 3355 6870

Adoleta

Até 31 de julho

Espaço Infantil Adoleta (Rua Profssor Augusto Lins e SIlva, 123 - Setúbal)

(81) 3204 3297

Colônia de Férias CNA

A partir do dia 9 de julho | Duas vezes por semana, das 14h às 16h e das 16h30 às 18h30

CNA Olinda (Avenida Carlos de Lima Cavalcante, 2498 - Olinda)

(81) 3301 4222

Zoo Férias

De 21 a 25 de julho e de 28 de julho a 1ª de agosto |Das 08h às 12h. Exceto quinta, que será das 17h às 20h30

Jardim Zoológico e Hôrto Dois Irmãos (Praça Farias Neves - Dois Irmãos)

R$ 150 (semana)

(81) 3183 5539

Oficina de Férias 2014

De 8 de julho a 1° de agosto

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand - Várzea)

(81) 2121 0349 ou 2121 0352

R$ 150

A escola de inglês e espanhol CNA, no Recife e Olinda, está com inscrições abertas para a Colônia de Férias, a partir do dia 9 de julho. As atividades, que são direcionadas a crianças de 3 a 12 anos de idade, oferecem dinâmicas, brincadeiras, entre outras ações.

Devido à variedade de faixa etária, as atividades serão segregadas por horário. Das 14h às 16h, será é reservado para o grupo que está entre 7 e 12 anos; das 16h30 às 18h30 é para quem tem de 3 a 6 anos. Para obter mais informações, os interessados podem entrar em contato com o curso, através do telefone (81)3301-4222.

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Há 20 anos a África do Sul passou por uma mudança significativa no sistema político. Em 1994, o país africano elegeu Nelson Mandela como o primeiro chefe de Estado negro. A sua posse pôs fim ao sistema Apartheid, um regime de segregação étnica, adotado por 46 anos, onde a minoria branca governava a sociedade sul-africana.

“Existe uma grande importância em relação à luta dele pelos direitos humanos na África do Sul. Desde a prisão até a sua morte no ano passado, Nelson Mandela foi capaz de fazer com que os sul-africanos e outros Estados do continentes enxergassem a questão racial não apenas pelo lado político, mas especialmente pelo cultural”, explicou o professor de história, Diogo Barreto.

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De acordo com a a doutoranda em relações internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Juliana Vitorino, o Apartheid foi, possivelmente, o único caso de segregação étnico-racial institucional que conhecemos. "Ele (o Apartheid) consistia, basicamente, na perpetuação de uma lógica herdada da colonização, dando benefícios políticos, econômicos e sociais à minoria branca dá África do Sul. As regras segregacionistas consistiam, basicamente em limitar o acesso e presença dos negros nos diferentes âmbitos da vida social, pois ficaram proibidos de ocuparem certos postos de trabalho, de escolher livremente seu lugar de moradia e de participar de atividades econômicas rentáveis", relatou a acadêmica.

"Esse sistema acabou provocando e incitando muita violência e um forte movimento de resistência, que teve Nelson Mandela em suas filas. É justamente nesse contexto de luta social que ele acaba preso e volta a vida pública para continuar a luta por uma África do Sul livre e reconciliada", completou.

Nelson Mandela subiu ao poder em 1994 pelo CNA (Congresso Nacional Africano). Nas eleições da última quarta-feira (7), na própria África do Sul, o partido também saiu vencedor do pleito. As quintas eleições gerais do país vai ajudar o atual presidente, Jacob Zuma, a ficar a frente do Estado sul-africano por mais cinco anos. O majoritário é acusado de realizar práticas corruptas, além de não ajudar no desenvolvimento econômico do seu país.

“A permanência da CNA é importante e simbólica, porque o partido representa exatamente a construção de uma África do Sul mais igualitária e inclusiva. Mas, ao mesmo tempo, foram governos que empacaram em problemas sociais, ainda por serem resolvidos”, analisou Juliana Vitorino.

“Podemos considerar ainda a importância da BRICS (agrupamento econômico composto por Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul) que aparece como grande estratégia para incremento do comércio e pelo estabelecimento de uma agenda diferenciada no sistema internacional”, disse.

De acordo com a internacionalista, ainda hoje a África do Sul luta por igualar os padrões de vida entre brancos e negros. "Provavelmente, essa é ainda uma das grandes dívidas. Persistem o desemprego e a desigualdade de renda, tendo uma vasta população negra que vive na pobreza", concluiu.

 

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