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Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter reiterado seu compromisso com o crescimento sustentável em discurso de posse na manhã desta segunda-feira (2), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a citação ao potencial do Brasil na produção de hidrogênio verde.

"Como é promissor ver um ministro da Fazenda comprometido com a agenda da sustentabilidade e que tem uma visão de desenvolvimento de curto, médio e longo prazo. Fernando sabe que o Brasil tem um dos maiores potenciais para a produção do hidrogênio verde e que temos uma matriz energética que pode ser 100% limpa", afirmou, após o evento.

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A ministra lembrou que esteve com ministros do Reino Unido e da Alemanha na COP 27 e repetiu que os europeus querem que o Brasil seja um ponto de suporte para a produção de energia a partir do hidrogênio verde.

"Quando você não dá conta das questões ambientais, você perde investimentos e capacidade de parcerias, e ainda pode ser prejudicado. O parlamento europeu aprovou que não vai mais importar produtos oriundos de práticas ilegais. O Brasil precisa fazer o dever de casa para não prejudicar o agronegócio e a indústria", completou a ministra.

Marina também afirmou que será preciso regulamentar a questão dos créditos de carbono. "O Brasil não tem uma regulação para isso. Obviamente, o crédito é importante e uma base fundamental para uma alternativa econômica, mas não é uma bala de prata, é uma das ferramentas", concluiu.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, participou na noite dessa terça-feira (7) de uma reunião com governadores, para tratar do projeto de redução do ICMS sobre combustíveis (PLP 18/2022). O encontro ocorreu na Sala da Presidência do Senado, com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator do projeto. A expectativa é que o senador apresente seu relatório nesta quarta-feira (8). Após a reunião, os governadores admitiram a possibilidade de algum sacrifício na arrecadação dos estados, mas registraram o temor de que a queda na arrecadação possa comprometer as políticas públicas.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou que uma outra rodada de reunião com os governadores está prevista para ocorrer nesta quarta, pela manhã. Após esse encontro, os secretários de Fazenda farão ainda outra reunião para tentar algum acordo sobre o texto. Segundo Castro, os secretários de Fazenda já apresentaram os impactos que a redução do ICMS pode trazer para as finanças dos estados. Ele disse que os senadores também trataram do impacto político da medida.

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O governador ainda afirmou que existe a busca por um consenso para fazer que a redução do ICMS chegue até a população. De acordo com Castro, os governadores têm dúvida sobre a efetividade da medida. Ele disse que é preciso “algumas modulações” dentro do projeto, pois alguns estados e municípios vão registrar perdas muito grandes na arrecadação, com a redução do ICMS. Para Castro, existe o risco de comprometimento de algumas políticas públicas nos estados, caso a redução do ICMS se confirme.  

"As discussões são diversas. Amanhã (quarta-feira, 8), haverá mais governadores na reunião e a rodada com os secretários de Fazenda. Depois vamos procurar sensibilizar os senadores. Não dá pra ser como foi proposto pela Câmara, mas os estados podem fazer um sacrifício, entendendo a lógica do país, para melhorar para a população", afirmou Castro, dizendo acreditar que haverá avanços nas reuniões desta quarta.

Perdas

O presidente do Comitê Nacional de Secretários de Estados da Fazenda (Comsefaz), Décio Padilha, informou que as perdas podem chegar a R$ 100 bilhões para os estados – recursos que seriam para políticas de saúde, segurança e educação. Ele também apontou que, até o momento, não há um mecanismo efetivo de compensação.

"O projeto, do jeito que está, pode deixar os 26 estados e o Distrito Federal ingovernáveis, sem recursos para políticas públicas", declarou Padilha.

Também estavam presentes na reunião os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e de Alagoas, Paulo Dantas. A governadora do Piauí, Regina Souza, secretários estaduais de Fazenda e assessores especiais também acompanharam o encontro.  

Alternativa

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) afirmou que a negociação em torno do ICMS revela que o governo federal não se preocupa com o “cidadão na ponta” e quer jogar a culpa pela alta do preço dos combustíveis “no colo dos governadores”. Ela disse que a redução do ICMS significa menos recursos para a educação e a saúde. Essa decisão, segundo a senadora, seria “um crime”.

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) informou que protocolou, nesta terça-feira (7), um projeto de lei que cria o Benefício Combustível (PL 1.527/2022). O auxílio seria destinado a famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, motoristas autônomos do setor de transporte de cargas e transporte individual, incluindo motoristas, taxistas e motoristas de aplicativos. O senador também apresentou uma emenda com o mesmo teor ao PLP 18/2022.

"O problema é complexo e não podemos aceitar soluções simples, elegantes e completamente erradas. Improviso e desespero eleitoral são péssimos conselheiros. O mais racional é subsidiar o consumidor de baixa renda e motoristas profissionais", argumentou Alessandro.

*Da Agência Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em suas redes sociais que “o Congresso está envolvido e engajado em aprovar a reforma tributária ainda neste primeiro semestre”. A proposta está em discussão em comissão especial criada pela Câmara no ano passado.

“O comprometimento é absoluto, pois sabemos a importância do projeto para o Brasil”, afirmou Maia.

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Representantes da Câmara, do Senado e do governo devem voltar a se reunir em fevereiro para acertar a tramitação da reforma tributária. A ideia é reunir as propostas que já tramitam nas duas casas legislativas, mais as sugestões do governo, e elaborar um texto único.

A proposta em discussão na Câmara (PEC 45/19), apresentada pelo líder do MDB,  deputado Baleia Rossi (SP), pretende simplificar o sistema, substituindo cinco tributos que incidem sobre o consumo pelo novo Imposto sobre Bens e Serviços.

Capitão do pentacampeonato mundial (2002) e campeão também na Copa do Mundo de 1994, o ex-lateral Cafu conhece a seleção brasileira como poucos e está preocupado com o que está vendo no time comandado por Tite.

Com a experiência de defender por mais de uma década o time nacional, ele concedeu na semana passada uma entrevista exclusiva ao Estado, em Mônaco, onde participou da entrega do prêmio Laureus, o "Oscar" do esporte. O ex-jogador comentou sobre a seleção, sobre Neymar, a tragédia no CT do Flamengo, dentre outros assuntos.

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Como um jogador tão vitorioso pela seleção brasileira tem visto o time comandado por Tite?

Creio que falta comprometimento para os jogadores da seleção. Talvez não tenha tanto comprometimento quanto tinha na nossa época. Antes, era algo impressionante. Você via nos treinamentos e na concentração o quanto todo mundo queria conquistar títulos, independentemente da conquista pessoal. Antes, éramos um time. Claro, tínhamos nossas referências e marcas, mas ninguém colocava isso à frente do time, para ser estrela. A gente queria ganhar.

De que forma você poderia ajudar a seleção?

Eu sempre falava nos treinamentos algo que os mais jovens deveriam ouvir também: 'Se vocês soubessem como é bom ser campeão do mundo, vocês iriam querer ser campeões todo dia'. Quando digo que falta comprometimento, me refiro ao fato de que ganhar ou perder faz parte do futebol, mas a maneira com que os jogadores reagem às vitórias e derrotas mostra a falta de compromisso com o time.

Concorda com a matéria da revista Placar, que colocou o Neymar como o maior jogador brasileiro pós-Pelé?

Bom, vou tentar explicar minha opinião para não parecer que quero diminuir o Neymar. Tivemos outros grandes jogadores e o Neymar já mostrou que é uma das maiores revelações que tivemos nos últimos 15 anos no futebol brasileiro. Ele é um dos melhores atletas do futebol mundial, mas em termos de conquista e tecnicamente eu não concordo em falar que ele é o melhor depois do Pelé. Tivemos grandíssimos jogadores neste período, melhores que o Neymar.

Ele é o principal jogador da seleção hoje?

Claro. Ele disputou uma boa Copa e a gente sempre quer ver o Neymar em campo, pois a chance de vitória com ele é sempre maior. Ele tem demonstrado mais amadurecimento a cada dia, para o bem dele, do Paris Saint-Germain e da seleção.

Na Europa, fala-se muito sobre Vinícius Junior e Lucas Paquetá. O que acha da dupla?

Vinícius é um jogador sensacional e que surpreendeu todo mundo. Acho que ele já mostrou que pode conseguir coisas grandes no Real Madrid. O Paquetá conseguiu conquistar o Gattuso (técnico do Milan) e é um jogador que tem conquistado espaço em pouco tempo e pode ser útil para a seleção.

O que pode dizer sobre a tragédia no CT do Flamengo?

Eu senti muito tudo isso, pois vivi em alojamento por dois anos e meio no São Paulo. A gente lamenta, porque eles tinham um sonho de dar uma vida melhor para a família e vimos tudo chegar ao fim com aquela tragédia. Não estou aqui para procurar culpado, mas vale um alerta para os dirigentes olharem com atenção para as categorias de base. Tudo isso, talvez, poderia ter sido evitado.

No ambiente de trabalho, perfis profissionais podem ter características opostas. Se por um lado existem trabalhadores comprometidos, que vestem a camisa da empresa, há também exemplos de funcionários desmotivados, sem desempenhar da forma correta a função, prejudicando, muitas vezes, o alcance das metas.

Os motivos para essa falta de empenho podem ter várias causas. Desgaste na empresa ou problemas financeiros, e até mesmo o desejo de ser demitido, podem ser apontados como aspectos responsáveis pela ausência de profissionalismo. Quem já viveu uma situação semelhante a esse contexto confirma que, a partir do momento em que um ou mais colaboradores atuam incorretamente, seja atrasando atividades ou simplesmente não fazendo, o serviço sofre as consequências.

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Em entrevista ao LeiaJá, um funcionário de uma fábrica localizada na Região Metropolitana do Recife contou detalhes de um caso envolvendo um trabalhador descomprometido. O entrevistado preferiu não se identificar. De acordo com ele, sua equipe é responsável por montar ferramentas, exigindo que cada integrante do grupo desempenhe uma função durante a montagem. Quando alguém não vai bem por falta de empenho, o serviço atrasa e pode até não ser concluído.

"Isso aconteceu na minha equipe com um rapaz que não quer mais ficar na empresa. Ele está desgastado, ficou atrasando o serviço, sem desempenhá-lo da forma indicada. A partir do momento em que a equipe não tem um resultado, esse resultado não é atrelado a uma pessoa e sim a todo o grupo. É perceptível, ele não queria trabalhar. Essa situação atrapalhou bastante", conta.

De acordo com a diretora da JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, quando o bom profissional se depara com um colega de trabalho que não está comprometido, é preciso ser claro, verdadeiro e tentar ajudá-lo. Uma conversa séria pode ser o primeiro passo. Mas se após a tentativa o problema persistir, pode ser o momento de levar o caso para o gestor. Segundo Vanci, é muito difícil um gestor não identificar colaboradores desmotivados. Confira, no vídeo a seguir, a entrevista com a diretora de RH:

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Na universidade

Ainda na época acadêmica, existem diferentes perfis de estudantes que já traçam uma previsão de como será o profissional no mercado de trabalho, após a formação. Coordenador do curso de Recursos Humanos da unidade Paulista da Faculdade Joaquim Nabuco, Jessé Barbosa destaca que, durante a universidade, os alunos precisam se comportar como profissionais.

De acordo com o coordenador, no ambiente universitário já é possível fazer contatos com professores e outros estudantes. Se o aluno atrasa a entrega de trabalhos e não mostra comprometimento nas aulas, ele poder ficar longe das indicações dos colegas para futuras oportunidades no mercado.

“Muitas oportunidades surgem na faculdade. Compete ao aluno se enxergar como um estudante e futuro profissional comprometido. É preciso respeitar os prazos dos trabalhos e mostrar comprometimento com as aulas realizadas pelos professores. O aluno tem que demonstrar proatividade, interesse, se envolver com atividades acadêmicas, projetos, pesquisas científicas”, complementa Jessé Barbosa. 

De forma recorrente, o técnico do Santa Cruz, Milton Mendes, aproveita suas entrevistas para ressaltar a dedicação que ele enxerga em seus comandados no dia a dia e durante as partidas. Neste domingo (8), depois de faturar o título do Estadual sobre o Sport, o discurso se repetiu, em entrevista ao Portal LeiaJá, durante a comemoração no gramado do reduto rubro-negro. O treinador voltou a apontar essa opinião sobre o time e revelou a estratégia planejada para a grande final fora de casa.

“Essa taça é resultado de muita entrega e luta. A equipe fez o máximo em todos os jogos que disputamos nesse primeiro semestre e todos assimilaram bem a minha filosofia de trabalho. Agora, a ordem é comemorar com essa torcida envolvente e manter a firmeza no trabalho, para que o Santa Cruz chegue no Campeonato Brasileiro com a tranquilidade necessária”, explanou. E completou: “Com esses dois títulos conquistados (Estadual e Nordestão), estamos em dia com o nosso planejamento para temporada”.

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Em seguida, Milton revelou as orientações repassadas para sua equipe antes da decisão contra o Sport, confirmando que a ideia era focar na marcação e tentar aproveitar contra-ataques quando possível. “O objetivo era esse, mesmo. Entrar mais fechado e ser eficiente se surgisse oportunidade. Acho que soubemos nos posicionar e fizemos um jogo inteligente, mesmo diante da dificuldade que o time rubro-negro nos impôs”, declarou.

O Sport fez um dos melhores jogos no ano. Principalmente pela atuação nos primeiros 45 minutos. Técnico do time, Eduardo Baptista associação a boa vitória por 3 a 0 sobre o Internacional, na Ilha do Retiro, ao comprometimento dos jogadores rubro-negros. E agradeceu a participação da torcida no confronto.

"O jogo foi bom, o Sport conseguiu encontrar o espaço que nós sabíamos que o Inter poderia oferecer e conseguiu levar a vitória até o final", disse. E continuou: "O comprometimento é o principal. Nosso primeiro gol foi numa roubada de bola do nosso centroavante. Então, é um time organizado, com um ano e meio de trabalho e que chega com confiança".

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A equipe do Internacional é a única brasileira na Libertadores e poupou quatro jogadores - além dos nove desfalques no elenco - do confronto diante do Sport. Opção do treinador colorado, Diego Aguirre. Ainda assim, Eduardo Baptista ressaltou a força do rival desta quarta-feira (1º) e a maneira como o Leão soube dominar o jogo.

"Foi uma apresentação de muita qualidade, pegamos um adversário com quatro homens de frente muito técnicos, que controlam a partida. O Sport ainda tem muito a crescer. André e Marlone vão melhorar fisicamente, tem Hernane para estrear e Élber se recuperando de lesão. Existe uma expectativa muito boa ainda", comentou o treinador leonino.

Ao fim do jogo, atletas como o lateral esquerdo Renê, o volante Rithely e o atacante André citaram a "humildade" do Sport para alcançar este bom momento: líder do campeonato, com 21 pontos. Eduardo Baptista explicou melhor o que significa essa postura.

"Humildade é enfrentar o Internacional e marcar com dez jogadores. Isso que conquistamos até agora foi com muita disciplina. Cada um fazendo sua função, seja qual for a posição em campo. Aqui tem trabalho sério, pé no chão e respeitamos cada adversário da mesma maneira, sabendo que não ganharemos com facilidade. Seja Chapecoense, Flamengo, Inter ou Joinville", finalizou.

 

Mais uma vez o treinador do Náutico Dado Cavalcanti deixou o campo insatisfeito com elenco. O Timbu foi derrotado neste sábado (25) pelo Atlético-GO por 2 a 1, na Arena Pernambuco. Com o resultado, o time está cada vez mais longe do acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro - na 11ª colocação, com 45 pontos. As faltas de comprometimento e de vontade dos jogadores foram as principais causas de insatisfação do comandante alvirrubro. 

"Nós estamos entrando em campo para disputar um amistoso, com muita morosidade. Já o adversário atuou como quem está brigando por seus objetivos. No primeiro tempo, nosso time apenas assistiu a partida", afirmou o treinador. Apesar das reclamações, Dado Cavalcanti ainda deixou claro que acredita no acesso, mas para isso Timbu precisa voltar a atuar com vontade nas últimas partidas da competição. "Ainda temos um fio de eperança por causa da matemática, mas se jogarmos as partidas restante com esse espírito que atuamos hoje não vamos a lugar nenhum", disse. 

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Dado Cavalcanti lembrou que o time entrou com uma postura totalmente diferente da última partida, contra o Boa Esporte, que também foi derrotado. "Contra o Boa entramos muito aguerrido e com sangue nos olhos, hoje foi ao contrario. No jogo anterior exageramos ao ponto de perder um jogador com nove minutos. Na preparação para o jogo contra o Atlético- GO pedi para os jogadores controlarem os ânimos e mais paciência. E, talvez, alguns jogadores tenham se confundido e entraram com tranquilidade demais”, argumentou. 

 

Após a solicitação de vistoria pelos moradores e denúncia de afundamento do piso de um dos blocos do Conjunto Residencial Capri, localizado na Iputinga, Zona Oeste da cidade, a Secretaria-Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) divulgou, nesta terça-feira (26), uma nota sobre a situação dos prédios.

O órgão recomendou a desocupação dos blocos I e J no prazo de até 15 dias devido ao comprometimento do piso dos apartamentos do térreo e afundamento no piso lateral da edificação, que estariam sendo agravados por infiltrações da rede de esgoto e proximidade do terreno com o mangue. Outra recomendação diz respeito à regularização do sistema de esgoto e investigação da fundação, a fim de se verificar a necessidade de reforço estrutural.

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A orientação da Sedec é "que os moradores retornem às suas moradias após atenderem a essas recomendações, apresentando ao órgão os documentos referentes aos serviços e um termo de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pela execução das obras". As vistorias foram feitas nos 12 blocos do residencial, onde vivem 192 famílias.

A equipe do Portal LeiaJá esteve no local na manhã desta terça-feira mas não foi autorizada a entrar e não conseguiu falar com o síndico, que não estava no local no momento. Mas do lado de fora foi possível ver que os moradores continuam nos prédios.

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse neste domingo (3) que os Estados Unidos estão comprometidos em trabalhar com os governantes interinos do Egito. Ele deu as declarações durante sua primeira visita ao país após os militares derrubarem o presidente Mohamed Morsi.

"Estamos comprometidos em trabalhar e vamos levar adiante nossa cooperação com o governo interino", afirmou Kerry a jornalistas, pedindo por "eleições inclusivas, livres e justas". Fonte: Dow Jones Newswires.

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O comprometimento de renda dos brasileiros com o pagamento de dívidas bancárias recuou em janeiro em relação a dezembro, de acordo com dados do Banco Central (BC). As prestações correspondiam, no primeiro mês do ano, a 21,65% da renda mensal dos trabalhadores, ante 21,89% em dezembro e 21,61% em novembro (dados revisados). Houve queda também em relação a janeiro de 2012, quando o comprometimento mensal estava em 22,97% da renda, recorde da série iniciada em 2005.

O BC também calcula o nível de endividamento do brasileiro, que considera o valor total das dívidas dividido pela renda anual. Nesse caso, houve alta de 43,42% em dezembro (dado revisado) para 43,57% em janeiro, mesmo porcentual registrado em novembro. Em janeiro de 2012, o índice estava em 42,07%. O recorde da série para esse dado foi alcançado em agosto de 2012 (43,78%).

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Se forem retirados da conta os financiamentos habitacionais, o comprometimento da renda mensal cai para 20,07% em janeiro de 2013, menor porcentual em 19 meses. Em dezembro, o indicador estava em 20,33%. Já o endividamento, com base na renda anual, recuou de 30,52% em dezembro para 30,50% em janeiro, no dado que desconsidera a dívida da casa própria. Trata-se do menor valor em 25 meses.

Quase metade dos consumidores brasileiros, 48,5%, possui dívidas que comprometem entre 11% e 50% de sua renda, aponta dados da Sondagem de Expectativas do Consumidor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgados nesta sexta-feira. Esse número de consumidores sobe à medida que aumenta o nível de renda. Entre os que recebem até R$ 2.100, 38,7% têm gastos que ocupam esta parcela da renda. Entre os que ganham mais de R$ 9.600,01, o porcentual pula para 56%.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda, esse nível de endividamento não é considerado preocupante. "Metade da renda comprometida não é um problema, mas com o passar dos 50% fica cada vez mais difícil administrar", afirmou. Por conta disso, ela acredita que ainda há espaço para um aumento do consumo sem pressão sobre os níveis de inadimplência. "O que acontece hoje é que o consumidor está com a confiança relativamente boa, mas cauteloso para compras", disse.

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A pesquisa mostra que, em relação a dívidas com atraso superior a 30 dias, 9,0% dos informantes estão inadimplentes. Entre os consumidores que ganham até R$ 2.100, esse porcentual sobe para 19,1%. "As dívidas estão muito concentradas no cartão de crédito e no cheque especial", afirmou Viviane.

A coordenadora do estudo lembra que o País já passou por situações de inadimplência considerada alta - em 2009 ela permaneceu perto dos 8% - mas que conseguiu reverter o quadro quando a economia cresceu em ritmo mais acelerado que o verificado hoje. "O crescimento da economia influencia no emprego, que é o fator real para o consumidor ir às compras", explicou. "Então, apenas com a retomada da economia a inadimplência no País vai cair."

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