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No dia da abertura oficial das Olimpíadas no Rio de Janeiro, centenas de manifestantes se reúnem em frente ao Copacabana Palace, em ato contrário ao governo de Michel Temer. Movimentos de esquerda e simpatizantes de Dilma Rousseff bradam gritos contra o presidente interino, no calçadão da famosa praia carioca.

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"Virou ditadura. Não pode mais se manifestar em jogos. Os direitos dos trabalhadores estão sendo afetados por esse governo golpista", criticou a secretária Eliane Tavares, em entrevista ao LeiaJá. Nas mãos, uma folha com a mensagem #TemerOut, com intenção de chamar a atenção dos turistas estrangeiros que transitam no local.

A Polícia Militar acompanha o protesto, que tem participação de movimentos como a Central de Movimentos Populares (CTP) e a Central Única dos Trabalhadores. O coro é um só: "Fora Temer! Fora Temer!"

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O artista Roosivelt Pinheiro levou panos de chão estampados com o rosto do presidente interino. Para ele, as Olimpíadas são reflexo de um Estado falido. "O Rio ainda está repleto de obras. Nada mudou de fato", critica.

Para o estudante Valdemir Júnior, que veio de São Paulo para o ato, Temer é sinônimo de "retrocesso nas questões da educação pública". "Já não estava bom com a Dilma, com o Temer está pior", avalia, em meio a gritos de ordem e de protesto.

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Por volta das 16h, o grupo de maracatu feminista Baque Mulher fez apresentação de música com tambores. Em seguida, a marcha percorreu três quilômetros pela orla, até o Leme, com palavras de ordem pelos direitos das mulheres, trans e travestis.

Neste ano de Olimpíada e eleições municipais, o movimento abordou também as violações cometidas em nome dos Jogos Olímpicos, como remoções, gastos excessivos dos governos municipal e estadual. Criticaram também a candidatura de Pedro Paulo (PMDB) a prefeito do Rio – acusado de espancar a ex-mulher – e o deputado federal Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal por injúria e apologia ao estupro.

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Para uma das organizadoras da Marcha no Rio Heloisa Melino, é papel do movimento também denunciar abusos como os que têm sido cometidos contra a população pobre da cidade.

"Neste ano de megaeventos não poderíamos deixar de falar contra esses gastos excessivos, que não vão deixar nada para a população do estado, e [contra] essa política higienista, de remoções de favelas e ocupações, violência contra os camelôs, pessoas trans e travestis", disse ela. "Além disso, não podemos aceitar a candidatura de um homem que agrediu física e psicologicamente a esposa", acrescentou.

O protesto também defendeu a legalização do aborto e a regulamentação da prostituição. A ativista Jaqueline Toledo, 23 anos, trouxe o filho, Miguel, de oito meses, de carrinho, e declarou: "Quero que meu filho veja as outras mulheres como [seres] humanos, assim como ele é, para que cresça respeitando a mulher e seja contra a cultura do machismo".

"Fora Temer" também esteve na boca e nos cartazes da marcha. Para a presidenta do grupo TransRevolução do Rio, Indianara Alves Siqueira, que participa da Marcha das Vadias desde 2011, também é papel do movimento denunciar o afastamento de Dilma Rousseff.

"Por mais que seja um governo que não nos represente em sua totalidade, estamos falando de uma mulher que foi eleita democraticamente pelo povo e que não cometeu nenhum crime. Essa tentativa de impeachment é golpe", disse ela.

Indianara também condenou o estupro coletivo cometido contra uma adolescente no Rio de Janeiro, no mês passado. "Estamos ocupando o espaço público com as mulheres para dizer que isso é inadmissível. E queremos que isso se multiplique para as próximas gerações, para que a sociedade se torne inclusiva e segura", desdtacou.

A manifestação continuou à noite, no centro da capital fluminese, no Palácio Capanema, onde ocorre o Desfile Daspu, encerrando o Puta Dei 2016, na Ocupa Minc. De lá, as participantes pretendem sair em cortejo para a CasaNem, onde será encerrada a Marcha das Vadias –  movimento iniciado em Toronto, no Canadá, em 2011, com efeito multiplicador em várias cidades mundo afora.

As assessorias do deputado Bolsonaro e do candidato a prefeito Pedro Paulo não foram encontradas para comentar as críticas.

Um corpo esquartejado foi encontrado, na tarde desta quarta-feira, 29, na areia da Praia de Copacabana, quase chegando ao Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. O cadáver estava em frente à Arena Olímpica do Vôlei de Praia, que está sendo construída para os jogos da modalidade durante a Olimpíada.

Trata-se de uma área com grande movimentação de pessoas, mesmo em um dia de semana. A Arena do Vôlei fica em frente ao Hotel Windsor, um dos mais luxuosos da cidade, localizado na esquina das avenidas Atlântica e Princesa Isabel.

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A estrutura deve receber 12 mil torcedores durante a Olimpíada. É a principal instalação do evento na Praia de Copacabana, considerada pelo Comitê Rio-2016 e pela prefeitura um parque olímpico, e uma das vitrines da cidade durante os jogos, por seu apelo turístico.

Policiais do 19º Batalhão da Polícia Militar informaram que ainda não foi identificado se o corpo é de um homem ou de uma mulher. Também não se sabe se o cadáver foi trazido pela maré, se a pessoa foi morta na areia ou se o assassinato se deu em outro local. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Homicídios.

Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu na tarde deste sábado no calçadão da praia de Copacabana, zona sul do Rio, para pedir a queda do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). Apesar da chuva, eles simularam uma votação popular para a abertura do impeachment na Câmara dos Deputados contra a presidente Dilma Rousseff, mas nesse caso justificando seu voto a favor da cassação do parlamentar.

Localizados na orla do Posto 5, os manifestantes levaram faixas com os dizeres "Fora Cunha" e "Cunha: achacador do Brasil". Na convocação para o evento, que se diz apartidário, os organizadores destacavam que o deputado é réu em processos por crimes financeiros no Supremo Tribunal Federal (STF), foi citado em delações e está sob investigação em várias frentes, além de ter contas secretas no exterior.

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"Uma pessoa nessas condições jamais deveria presidir a câmara de deputados. O cargo é muito sério para ser tocado por alguém assim", dizia a página do evento "Fora Cunha!!!".

Cerca de 2.500 pessoas, segundo avaliação de policiais militares, participavam de ato contra a presidente Dilma Rousseff (PT) na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, às 11h15 deste domingo (13). Cada um dos cinco grupos organizadores fazia discursos inflamados contra Dilma e o PT, e a maioria do público exibia camisas amarelas ou com frases contra o governo ou de apoio ao juiz federal Sérgio Moro, que atua na Operação Lava Jato.

Em uníssono, todos vaiavam uma faixa onde se lia "Não vai ter golpe", puxada por um avião que sobrevoava a orla contratado pela Frente Brasil Popular, grupo contrário ao impeachment.

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Bonecos infláveis do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representado como presidiário eram vendidos por R$ 10,00. Um rapaz vestido como Lula e com trajes de presidiário fazia sucesso entre os manifestantes. Também havia faixas e fotos de Moro, e pelo menos três grupos defendiam a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) para presidente da República.

A turista argentina Laura Pâmela Viana, de 25 anos, foi morta na praia de Copacabana na madrugada desta quarta-feira (17) perto do posto 4. Ela estava com três amigos na areia por volta das 2h30, na altura do Hotel Copacabana Palace, quando foi abordada por dois homens e esfaqueada. Ela foi levada por bombeiros ainda com vida para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas não resistiu aos golpes de faca e morreu logo depois.

De acordo com o titular da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), delegado Alexandre Braga, os dois homens, Paulo Henrique Coelho Moreira, de 21 anos, e Douglas Emelick Gonzaga, de 32, foram presos em flagrante por policiais militares e conduzidos à delegacia. Os três turistas foram ouvidos e o consulado argentino, acionado.

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O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios, que vai procurar imagens feitas por câmeras de segurança. Os dois criminosos foram autuados em flagrante pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) consumado contra a turista, e por três tentativas de roubo dos três amigos dela.

A Prefeitura do Rio aumentará em 92,5%, em relação aos dias anteriores, o efetivo de segurança da praia de Copacabana (zona sul) na noite do réveillon. Serão escalados 1.363 guardas municipais, fiscais e agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), além de policiais militares e civis, cuja quantidade ainda não foi anunciada pelos organizadores da tradicional festa de queima de fogos. São esperados dois milhões de pessoas na praia entre o início da noite do dia 31, quinta-feira próxima, e a madrugada de 1º de janeiro.

Os detalhes do efetivo policial serão definidos em reunião nesta segunda, 28, das autoridades de seguranças do Estado. Os registros de ocorrências e prisões em flagrante em Copacabana ficarão concentrados na 12ª, 13ª e 14ª Delegacias, que serão reforçadas por equipes de delegacias especializadas.

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O esquema de transporte será o mesmo das três últimas passagens de ano: o acesso a Copacabana ficará completamente fechado das 22h de 31 às 5h do dia 1, inclusive para ônibus, táxis e carros de moradores. Serão 29 pontos de bloqueio no bairro.

As interdições no trânsito começarão às 7h do dia 31, com o bloqueio da pista da Avenida Atlântica, na orla. A partir das 15h a via ficará completamente fechada. Os principais acessos a Copacabana - Ipanema, Corte do Cantagalo, Túnel Velho e enseada de Botafogo - serão fechados às 18h, até para moradores. Os ônibus e táxis poderão entrar até às 22h. O estacionamento no bairro ficará proibido das 6h do dia 30 às 10h de 1º.

O secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, reforçou a importância do uso de transporte público pela população. "Mudamos a operação quatro anos atrás e não vemos mais aquele caos que se instaurava no trânsito após a queima de fogos, com engarrafamento de pessoas e ônibus", disse.

Este ano haverá duas, e não três áreas de embarque de ônibus: na enseada de Botafogo - com destino ao Centro e à zona morte - e na rua Prudente de Morais, em Ipanema, de onde sairão ônibus para bairros da Zona Oeste, como Barra, Campo Grande e Recreio.

O Metrô Rio montou esquema de venda antecipada de 143 mil bilhetes para horários de embarque pré-determinados, disponíveis nas estações Pavuna, Uruguai, Central, Carioca e Glória (R$ 3,70 cada). O bilhete comum não será aceito a partir das 19h do dia 31. Em Copacabana, as principais estações são Cardeal Arcoverde, que será fechada para embarque às 19h, Siqueira Campos e Cantagalo. Há ainda a General Osório, em Ipanema. Após 5h do dia 1º o metrô retomará operação normal.

Em meio à crise da saúde, um esquema especial de atendimento será montado em Copacabana, com cinco postos médicos, 90 médicos e 60 leitos na orla, além de 50 ambulâncias.

A Riotur - empresa de turismo da prefeitura - estima receber 857 mil turistas na cidade durante o réveillon, gerando US$ 686 milhões. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a taxa de ocupação de hotéis em Copacabana e Leme chega a 88%. Em Ipanema e Leblon, já bateu 94%.

A queima de fogos terá 16 minutos de duração. Serão 11 balsas ancoradas no mar e 24 toneladas de fogos. A Barra da Tijuca terá queima de fogos promovida por hotéis da região. A cidade ainda terá festas de réveillon no Parque Madureira, Ilha do Governador, Paquetá, Sepetiba, Ramos, Penha, Guaratiba e Flamengo.

Um policial militar é acusado de agredir e roubar um homem no morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio. A vítima teria sido atingida por spray de pimenta e tido relógio e dinheiro roubados pelo policial, após ser abordada num dos acessos à comunidade.

O agressor foi reconhecido como soldado Abrahão. Ele estava na companhia de outros policiais, mas os demais não foram acusados de participar do crime.

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Abrahão era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vidigal, mas estava apoiando o patrulhamento na comunidade Pavão-Pavãozinho. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informa que determinou a abertura de uma averiguação sumária para apurar a denúncia contra o soldado, que pode ser submetido também a um Inquérito Policial Militar (IPM). Ele prestou depoimento neste domingo à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, mas ainda será ouvido por instâncias superiores da Justiça Militar.

O morador prestou queixa na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana, que já colheu depoimentos do soldado e da vítima.

Na madrugada do dia 25, oito policiais militares da UPP do Morro do Fallet, em Santa Teresa, foram presos sob a acusação de tortura e roubo contra quatro rapazes parados em uma blitz no Rio Comprido, na zona norte da cidade, quando passavam sem capacete em duas motocicletas. As vítimas contaram que foram despidas, queimadas com faca quente, espancadas e ameaçadas de morte. Os policiais permanecerão presos administrativamente no Quartel da Coordenadoria de Polícia Pacificadora até o termino das investigações, informou neste domingo o comando da UPP. (Daniela Amorim - daniela.amorim@estadao.com)

Um bueiro da Light explodiu na madrugada desta segunda-feira (26) em Copacabana, na zona sul, e atingiu um táxi que estava parado no sinal de trânsito, na esquina das Ruas Constante Ramos com Barata Ribeiro. O taxista Roberto Antunes da Silva levava um casal de passageiros no banco de trás, quando ouviu o estrondo.

Uma forte fumaça encobriu o carro. O deslocamento de ar deixou vidros do veículo quebrado e uma placa de cimento parou sobre o teto do táxi. A porta da lateral direita também foi afetada. Apesar do susto, o motorista e os passageiros não se feriram. O caso foi registrado na 13ª Delegacia de Polícia.

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Moradores de um prédio que fica em frente ao bueiro contaram que uma coluna de fogo subiu, logo após a explosão, com forte cheiro de gás. Os moradores fecharam o gás do prédio para evitar novas explosões.

A Light enviou equipe para o local e isolou a área. Técnicos da empresa ainda investigam a causa do acidente. A Light lembra que nos últimos cinco anos investiu R$ 400 milhões em obras de modernização e manutenção da rede subterrânea, reduzindo em 90% o número de incidentes desta natureza.

Um dos líderes do movimento Vem pra Rua (que participa do ato em Copacabana), o engenheiro Rodrigo Lamas, acredita que o impeachment da presidente é uma "ferramenta da constituição". "Basicamente, estamos aqui contra a corrupção. Queremos mostrar apoio às instituições de investigação, seja a Polícia Federal, a Justiça, o Tribunal Eleitoral e o Congresso. Tudo de modo democrático. Nada de golpe, como o PT está falando. Impeachment é uma ferramenta da constituição. Quem vai dizer se é necessário será o Congresso", declarou. O organizador acredita que o dia ensolarado "vai atrair mais gente" para o ato.

Já um representante do Movimento Muda Brasil no Rio, o advogado João Cabral defende que a presidente Dilma Rousseff renuncie ao cargo. "Queremos que a Dilma largue o osso. O impeachment não seria bom, porque depois ela pode voltar como heroína", afirmou.

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Um taxi pegou fogo por volta das 14h desta quinta-feira (30) na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais vias do bairro, na altura da Rua Sá Ferreira. O trânsito na avenida foi completamente interditado por agentes da Polícia Militar e da CET-Rio.

Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para o local e as chamas foram contidas em cerca de 40 minutos. Ninguém ficou ferido no incidente, mas ainda não há informações sobre o que teria provocado o incêndio.

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A suspeita de haver uma bomba em mala abandonada nas proximidades do Hotel Othon, em Copacabana, na zona sul do Rio, mobilizou o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e policiais do Batalhão de Polícia Militar do bairro. Não havia bomba na mala, de acordo com a verificação dos especialistas. Apenas roupas.

A litorânea avenida Atlântica ficou interditada das 14h30 às 15h30, na altura da Rua Miguel Lemos, sentido Ipanema, para que os policiais conferissem o conteúdo da mala, segundo informações da Polícia Militar (PM) e do Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

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A estudante de psicologia Tayenne Abreu, de 22 anos, foi assassinada com dois tiros na manhã de quinta-feira, 01, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ela foi baleada quando voltava para casa após passar o réveillon com amigos na praia de Copacabana, na zona sul do Rio. O autor dos disparos conseguiu fugir sem ser identificado.

A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense investiga a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte).

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No Réveillon que marcou o início das comemorações pelos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, o povo brasileiro, especialmente os cariocas, recebeu as felicitações do Papa Francisco. Durante a festa da virada na praia de Copacabana, uma mensagem do pontífice foi exibida simultaneamente em vários telões espalhados pela orla.

"Querido povo brasileiro, é com grande alegria que me dirijo a vocês, às vésperas do ano novo, que marcará o início das comemorações pelos 450 anos de fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, para saudar, numa tão feliz circunstância, o amado povo carioca, que me recebeu de braços abertos por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 2013", disse.

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O Papa também lamentou "o contraste gerado por grandes desigualdades sociais: opulência e miséria, injustiças, violência". E continuou: "e qual seria o caminho a seguir? Não podemos ficar de braços cruzados, mas abrir os braços, como o Cristo Redentor. Por isso, o caminho começa pelo diálogo construtivo."

O pontífice aproveitou para convidar as pessoas a colocarem "água no feijão", como uma atitude solidária. "Creio que todos podem aprender muito do exemplo de generosidade e solidariedade das pessoas mais simples, aquela sabedoria generosa de saber colocar mais água no feijão, da qual o nosso mundo ressente tanto."

Ainda na noite de réveillon foi inaugurada a nova iluminação da estátua do Cristo Redentor, que foi abençoada pelo Papa. "Ao acender as luzes do Corcovado, faço minhas as palavras pronunciadas pelo Beato Papa Paulo VI, no dia 1º de janeiro de 1965: que "esta luz, iluminando a cidade do Rio de Janeiro, se espalhe por todo o Brasil."

 

Já é 2015 em todo o Brasil. Confira na galeria imagens das festas de réveillon pelo país.

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Um pedaço do Brasil já está em 2015. As localidades que adotam horário de verão, adiantando em uma hora o relógio, já comemoraram a virada do ano com muita festa.

As maiores cidades do país, como São Paulo, Rio de janeiro e Belo Horizonte, além da capital federal Brasília, realizaram os tradicionais espetáculos pirotécnicos para saudar o ano que começa. Os Estados do Sul e Centro-Oeste do Brasil também comemoraram a entrada de 2015.

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A tradicional queima de fogos da praia de Copacabana teve sincronia com música e pouco mais de 18 minutos de duração. Mais de 2 milhões de pessoas acompanharam o espetáculo. Houve um incidente com uma das barcas de onde foram lançados os fogos, que se incendiou. Não houve feridos.

Mais de 2 milhões de pessoas também estão na Avenida Paulista em São Paulo. O local é o mais tradicional da capital paulista nas festas de réveillon.

As interdições ao trânsito em Copacabana, por causa da festa da virada do ano, já começam no dia 30, informou nesta sexta-feira, 26, a Prefeitura do Rio. A partir das 18 horas de terça-feira já não será possível estacionar em algumas ruas internas do bairro. As áreas interditadas serão ampliadas até o bloqueio total do trânsito no bairro a partir das 22h do dia 31 - nem mesmo táxis, ônibus ou carros de moradores poderão circular por Copacabana.

"É o terceiro ano que fazemos esse bloqueio e a medida é acertadíssima. Por volta das 22 horas já é grande a massa de pessoas que se dirige para a praia e tínhamos um engarrafamento humano e de ônibus nessas ruas de Copacabana", afirmou o secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello. Dois milhões de pessoas são esperadas em Copacabana na virada do ano.

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A recomendação é para que as pessoas que vão assistir à queima de fogos na orla na festa do réveillon utilizem o transporte público. Copacabana tem quatro estações de metrô e o serviço funcionará com venda prévia de bilhetes, por faixa de horário - 143 mil tíquetes foram colocados à venda; 35% já adquiridos. A faixa de horário mais procurada é a entre 21h e 22h. Os bilhetes são vendidos em cinco estações: Carioca, Largo do Machado, Saens Peña, Pavuna e Central.

Os que quiserem deixar Copacabana antes das 5h, quando o tráfego será reaberto, deverão caminhar até três bolsões de estacionamento de ônibus: Enseada de Botafogo (linhas que seguem para Centro e Zona Sul, Avenida Epitácio Pessoa (linhas para São Cristóvão) e Avenida Vieira Souto (linhas para a Barra e bairros da zona oeste).

A SuperVia informou que haverá ainda trens extras na madrugada partindo da Central do Brasil para os ramais de Japeri, Santa Cruz e Saracuruna. Já as barcas que fazem a travessia Rio-Niterói e Rio-Paquetá não vão circular durante a madrugada.

Por Paulo Uchôa

O Rio de Janeiro amanheceu sob pancadas de chuva e com os termômetros marcando 19° C neste sábado (12). Porém isso não foi motivo para espantar cariocas e turistas que resolveram aproveitar o dia nas praias da cidade. As areias de Copacabana serviram de tapete para receber torcedores de diferentes nacionalidades, prontos para curtirem os shows e o jogo entre Brasil e Holanda no telão instalado no palco da Fifa Fan Fest. Milhares de pessoas se dispuseram ao tempo climático bastante duvidoso, esquecendo de vez que o céu estava nublado e dando espaço para o calor humano durante a realização do evento.

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Por volta das 11h30 a bateria da Portela fez as honras da casa e colocou todo mundo para cair no samba, embalando o momento proporcionado pela Copa com diversas canções que já foram enredo da escola. Passistas, mestre-sala e porta bandeira animaram o público através de muito rebolado e sorriso.

Alguns integrantes da Velha Guarda da Portela também estiveram presentes juntos à bateria. Após a apresentação apoteótica da Portela, o Dj Marlboro tocou clássicos do funk carioca. Ele fez questão de relembrar em forma de balada as canções que fizeram história em sua jornada nas casas noturnas no Rio de Janeiro. O setlist da apresentação contou com músicas de artistas como Christina Aguilera, Claudinho e Buchecha, Cidinho e Doca (compositores do Rap da Felicidade) e Bonde do Tigrão.

A mais nova sensação da música brasileira, Anitta, sem dúvida, foi a atração mais aguardada do dia. Ela subiu ao palco às 15h cantando a música Não Para, carro-chefe que abriu o seu show no DVD Anitta – Meu Lugar.

Vestindo um macacão estampado e com as pernas de fora, a cantora realizou um show que teve uma pitada de identidade própria e de alguns artistas que fazem parte do seu gosto musical. Katy Perry, Natiruts, Lulu Santos e Tim Maia foram incluídos no repertório.

Interação não faltou, com os fãs que, incansáveis, lotaram a frente da grade para ficarem bem próximos da cantora. “Quanto gringo. Alguém arruma um gringo pra mim? Só posso falar espanhol e inglês. Outra língua não dá. Esses dias não fiquei com ninguém”, brincou Anitta.

Os sucessos Meiga e Abusada, Menina Má, Proposta, Blá Blá Blá, Zen e Show das Poderosas agitaram as pessoas em Copacabana. O show de Anitta teve a duração de 1h15, encerrando o espetáculo com o bis da mesma música que foi da abertura.

Vestidos com as camisas das seleções que participarão da Copa do Mundo, os Bonecos de Olinda, invadiram, neste domingo (8), a Praia de Copacabana, na orla da zona sul do Rio de Janeiro. Eles quiseram chamar a atenção da população para os riscos da hepatite C, doença que atinge cerca de 3 milhões de brasileiros – muitos dos quais nem mesmo sabem da contaminação.

A campanha “O futebol contra a hepatite” está sendo lançada neste domingo pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) e pelo Fundo Mundial para a Hepatite, com sede em Nova York. O objetivo é tornar o tema uma das causas oficiais de uma das próximas copas do Mundo.

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“Nosso propósito é ajudar, por meio do futebol, que é a linguagem universal de nossos tempos, a dar a visibilidade de que a doença precisa. Pois, apesar de ser tão abrangente e uma calamidade no mundo [500 milhões de pessoas têm hepatites B e C] ela é silenciosa e silenciada, obscurecida”, alerta Humberto Silva, presidente da ABPH e do Fundo Mundial para a Hepatite.

O desfile começou por volta das 10h, no Forte de Copacabana, e terminou no hotel Copacabana Palace. Um quiosque com enfermeiros foi disponibilizado para oferecer exames gratuitos para detectar a doença: um furo no dedo e, em apenas três minutos, estava pronto o resultado. Os especialistas orientavam aqueles com diagnóstico positivo.

De acordo com a Lei 11.255, de 2005, todo brasileiro tem direito a tratamento da doença, incluindo os remédios, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Apenas 5% dos brasileiros têm conhecimento de ter hepatite, que, por ser uma doença silenciosa, quando se descobre, já é tarde demais. Por isso, a urgência da conscientização e do tratamento rápido”, avaliou Humberto Silva.

Há seis tipos de hepatite diagnosticadas, mas a maior incidência a doença é a do tipo C, com cerca de 3,2 milhões de brasileiros infectados. No mundo, as estimativas indicam a existência de mais de 500 milhões de pessoas infectadas, das quais apenas 5% têm conhecimento do fato. A hepatite C pode ser passada por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de seringas ou de objetos que entrem em contato direto com o sangue, como os encontrados em manicures e dentistas, por exemplo.

A doença é mundo comum no mundo do futebol e já vitimou diversos ídolos do esporte. O caso mais recente foi o do jogador Marinho Chagas, que morreu no último dia 1º. O jogador foi ídolo do Botafogo nos anos 70, e morreu em consequência de uma hemorragia decorrente de uma hepatite. O caso mais marcante, no entanto, segundo a ABPH, ocorreu nos anos 70, envolvendo o time do time Sport Club Gaúcho, quando oito dos 11 dos jogadores faleceram em consequência da hepatite. Na época, era comum o uso do energético Glucoenergan, que era injetado diretamente na veia do atleta. “Com a troca da agulha, mas o uso da mesma seringa, a contaminação foi inevitável”, informa a associação.

Pelo menos 70 hóspedes foram transferidos do hotel Augustos, em Copacabana, na noite deste sábado, 17, depois da explosão de um aquecedor solar. O prédio de 13 andares foi esvaziado e a Defesa Civil fez uma vistoria no local. Os hóspedes foram levados para outro hotel da rede, no Leme.

A explosão assustou moradores da Rua Bolívar. Muitos deixaram seus prédios e foram para a rua procurar informações. Mas logo foram informados de que não havia risco para os edifícios em volta. Não houve feridos na explosão.

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