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 Neste domingo (21) é celebrado o Dia Mundial da Criatividade e, para comemorar a data, o Recife recebe na segunda-feira (22), uma programação especial, com diversas apresentações artísticas, palestras e workshops gratuitos. O evento será realizado em quatro locais da cidade, das 9h às 19h.

A programação faz parte do World Creativity Day (Dia Mundial da Criatividade), incentivado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, o evento engloba 17 Estados brasileiros, além de acontecer em Portugal, Alemanha e Sérvia.

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Ao todo, serão 23 atividades, contabilizando quase 30 horas de atividades e 10 horas de exposição, que conta com a participação de empreendedores ligados à economia e ao turismo criativo. No Recife, são esperados mais de 1.000 pessoas. As atividades acontecem no Teatro RioMar Recife, SEBRAE Lab, CESAR School e SinsPire e é uma realização da CRIARH Consultoria, com apoio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife.

Para conferir a programação e se inscrever para as atividades, os interessados devem acessar o site oficial do evento.

Serviço

Dia Mundial da Criatividade

22 de abril | 9h às 21h

Teatro RioMar Recife, SEBRAE Lab, CESAR School e SinsPire

Entrada gratuita

*Com informações da assessoria

A Expolab - Escola de Educação Criativa está com inscrições abertas para o curso de Introdução à Redação Publicitária, que trabalha com a teoria, técnica e prática no texto publicitário. Dentro do conteúdo, alunos poderão analisar itens como coesão e coerência textual, uso de substantivos, verbos e adjetivos, redação publicitária para internet, além do uso de gêneros literários.

O objetivo do curso é unir criatividade e escrita para vender produtos e atrair clientes, tendo como público alvo estudantes e profissionais de comunicação, bem como para pessoas que tenham facilidade com a escrita e curiosidade em conhecer a área. 

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O curso terá início dia 30 de maio. A matrícula custa R$ 50 de matrícula + 3 vezes de R$ 50 no boleto ou cartão. Mais informações podem ser encontradas no comercial@expolab.com.br.

 

Criatividade e inovação serão tema de conversa com os palestrantes Murilo Gun e Luis Rasquilha dentro do IV Seminário de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), na tarde desta terça-feira (16). O evento, realizado na Casa da Indústria,  no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

Na palestra, deverá ser debatido o desenvolvimento da criatividade como competência fundamental no ambiente corporativo. Para todo problema existem dois tipos de solução: uma prática e uma criativa. Com a velocidade dos processos e com a necessidade de rapidez em função do pragmatismo, perdemos a capacidade de sermos criativos. E é nesse ponto que queremos ser diferentes”, afirma Gun.

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Estratégias de mercado também devem ser discutidas no encontro. O evento será realizado entre as 17h e as 21h e as inscrições podem ser realizadas no site da Fiepe.

Na maquiagem, mulheres negras tem uma certa dificuldade de encontrar uma paleta de cores adequada que realce a elaboração da pintura no rosto. Escolher os produtos que valorizem ainda mais a pele é, de fato, uma tarefa que necessita de pesquisa e cuidado.

Pensando nisso, o LeiaJá bateu um papo com a maquiadora Thaís Barreto para saber quais são os tipos de bases ideais para pele negra, seja ela uniforme, seca ou oleosa. Confira:

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Para não errar, é preciso sempre movimentar a criatividade para obter bons resultados com a pele ao realizar a maquiagem, seja ela para para trabalhar, se divertir na balada ou receber os amigos em casa. 

Em entrevista ao LeiaJá, a maquiadora Thaís Barreto separou cinco truques de maquiagem para explorar ainda mais a pele negra, que vai de batom, corretivo a escova de sombrancelhas.

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Confira o vídeo:

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Halloween é uma comemoração popular dos Estados Unidos que envolve diversão, daquela que é exibida nas produções cinematográficas de terror. Sempre às vésperas do Dia de Todos os Santos, a data é marcada pela criatividade nas fantasias e festas espalhadas por todos os lugares que aderem ao tema sombrio.

Na falta do que vestir, a elaboração de uma maquiagem é opção para quem não deixa passar em branco o Dia das Bruxas. Em entrevista ao LeiaJa.com, o maquiador Del Arraes, do Studium Maison, preparou um tutorial para quem deseja fazer em casa uma "make" com produtos próprios e arrasar na noite de Halloween.

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Confira o passo a passo:

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Faltam oito meses para Pernambuco ser tomado pela alegria do Carnaval, mas alguns preparativos para a festa estão começando a ganhar forma. Na manhã desta quarta-feira (25), no bairro de São José, a organização do Galo da Madrugada divulgou o tema para 2019. Intitulado "Frevo Mulher", o bloco vai homenagear mulheres que fizeram histórias no comando dos trios e nos bastidores.

Além do tema que celebra o poder feminino, a estrutura do Galo, montada na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, é um dos assuntos que sempre chama a atenção dos pernambucanos. Segundo Guilherme Menezes, um dos organizadores, a direção não interferirá no processo de criação visual do boneco gigante.

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"Respeitamos muito os artistas e não procuramos interferir. Sabemos que os galos anteriores foram trabalhos bem feitos, mas buscamos dar uma oportunidade a novos artesões, a novas pessoas. A gente não arbitra em cima da parte artística do artesão. Não temos que ficar interferindo nisso", explica.

Revestida com penas de PVC, que variaram entre 60 centímetros e 4 metros, a fisionomia do Galo deste ano recebeu a assinatura do designer Walther Holmes, e gerou polêmicas quando o resultado final foi apresentado um dia antes do bloco sair pelas ruas. O artista foi escolhido pela Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife.

O Workshop “Transportes LOUCos”, promovido pelo Laboratório de Objetos Urbanos Conectados do Porto Digital, promove um estímulo para formulação de soluções inovadoras para solucionar problemas relacionados ao transporte urbano. Direcionada estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares, a oportunidade está com inscrições abertas, através de preenchimento de formulário digital, até a próxima sexta-feira (13)

Durante o workshop, que será realizado do dia 17 a 20 deste mês, das 14h às 18h (exceto no primeiro dia, com início às 9h), os estudantes irão ser estimulados a desenvolver ideias que para criar novas soluções para transportes e mobilidade urbana. Baseados em desafios e com o auxílio das referências em filmes, séries e desenhos de ficção científica, os matriculados terão à disposição um laboratório tecnológico e apoio dos mentores para desenvolver os projetos.

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Os selecionados deverão pagar uma  uma taxa de inscrição que é de R$ 20 para estudantes de escolas públicas e R$ 80 para os alunos da rede particular de ensino. O Porto Digital, local onde será oferecido o worshop, fica localizado n Rua Apolo 235, Bairro do Recife.

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O sucesso da série da Netflix, "La Casa de Papel", inspirou a criação do aulão "La casa do Enem". Promovido pelo professor de química, Francisco Coutinho, o evento promete reunir conteúdo para os estudantes conquistarem uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A ideia surgiu depois da publicação de um vídeo no instagram de Francisco. "Os alunos curtiram a ideia de me fantasiar do Professor, protagonista da série. Eu não imaginaria que repercussão fosse alta. Então, decidi criar um evento com esse tema para se aproximar da realidade dos estudantes", explica.

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Entre os diferenciais, será abordado conteúdo com relação as cenas da produção. O idealizador ainda destaca a caracterização dos professores. "Todos estarão fantasiados com o uniforme dos protagonistas", pontua Francisco, que ainda promete uma apresentação teatral, brindes e sorteios para os estudantes.

Com o propósito de discutir os assuntos gerais do Exame, nas áreas de linguagens, ciências humanas, redação, matemática e ciências da natureza, o evento será realizado no dia 16 de junho, às 8h, no cinema do Shopping Guararapes.

 

Para participar, o interessado deverá adquirir o ingresso no valor de R$ 20, à venda na sede da isolada de química do Francisco Coutinho, localizada no Edf. Pastur, Av. Conde da Boa Vista, 514, bairro da Boa Vista, região central do Recife.

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No próximo sábado (14), o Recife receberá um workshop sobre criatividade, voltado para o ambiente de negócios e inovação. O evento será realizado com o objetivo de integrar as ações realizadas em cerca de 50 países em decorrência da criação do Dia da Criatividade, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 21 de abril.

O evento, que vai ser ministrado pela professora de empreendedorismo, criatividade e inovação e doutoranda em gestão de pessoas, Stéfani Paranhos, será realizado das 9h às 12h no Bunker Coworking, que fica na Rua Dr. Luiz Ribeiro Bastos, nº 51, bairro do Poço da Panela. O ingresso custa R$ 220 e está a venda até o sábado (14) através da internet

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De acordo com a professora, que também já teve dois meses de experiência no Egito em uma ação humanitária, a criatividade é a habilidade mais requisitada atualmente, pois “é dela que surgem soluções para os problemas da humanidade. Depois, porque a automatização está se encarregando de entregar muitos trabalhos que antes eram executados por humanos, sobrando assim, para nós, a realização das tarefas que necessitam a criatividade e o capital intelectual”, explicou ela. 

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A criatividade e a ousadia predominaram entre os papangus de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, neste domingo (11) de Carnaval. Símbolos da folia de momo na cidade, das mais simples as mais sofisticadas, pessoas de todas as idades e gêneros se vestiram para desfilar pelas ruas da cidade com a alegoria tradicional da cultura. 

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Veterana nos desfiles, Solange Santos, de 58 anos, mesclou a fantasia com o mundo das bruxas. "Participo desde os dez anos deste momento que é tão importante para a nossa cidade. Este ano quis valorizar a cultura da nossa terra e trazer este sincretismo das bruxas", disse. 

Com uma alegoria que lembra além dos papangus, o São João de Serra Negra, também em Bezerros, o estudante Júnior Lima, 18 anos, disse que era "uma sensação única" ser papangu por um dia. "Fico alegre e faço a alegria das pessoas", declarou Júnior, que fez seis fantasias de papangus e gastou cerca de R$ 6 mil. 

A folia da cidade também vai além das fronteiras brasileiras, Amauri do Recife, de 52 anos, que mora há 20 na Itália e trouxe uma homenagem ao Galo da Madrugada que fez 40 anos de Carnaval, mesclando com a folia de Veneza. "A fantasia faz parte do artista e faço questão de vir todos os anos para Pernambuco, faço por amor", pontuou.

Típico ritmo pernambucano, o frevo esteve entre os homenageados dos papangus neste domingo. Com a fantasia que deu o nome de "Frevo na voz do Papangu", Marilia Gabriela, de 27 anos, disse que "os dois símbolos movem a cultura local e são referências".

As fantasias mais trabalhadas concorreram ao típico concurso dos Papangus, mas também teve quem se vestiu apenas para brincar como Emanuel Lima, de 16 anos, e um grupo de mais dez amigos na mesma faixa etária. "Nascemos nesta tradição é nosso desejo é brincar com os amigos, para aproveitar o carnaval mesmo", disse.

Entre os brincantes, também existe quem prefere não se identificar, a prova disso foi um grupo de três mulheres que se identificaram como M, A e S com idades entre 53 e 60 anos. "É uma alegria imensa, não tem idade para usar estas fantasias e agir como papangu. É gostoso demais, principalmente porque ninguém nos conhece", disse A.

Um avião comprado por 2 mil dólares parece surreal, mas foi o grande negócio de Joanne Ussary, de 52 anos. A arquiteta viu na aeronave uma chance de transformá-la em uma casa com vista para o mar. O Boeing 727 foi transformado em uma grande casa com detalhes de avião, mas requinte de uma residência. 

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A recuperação do avião durou quatro meses, mas antes, Joanne precisou contratar uma empresa de frete para transportar a aeronave por uma distância de 110 quilômetros. Chegando ao destino, os trabalhos foram iniciados, transformando o espaço em quartos até uma Jacuzzi para relaxar. Ao todo, o investimento para as obras foi de 24 mil dólares. 

Joanne deu à sua casa inusitada o apelido de “Little Trump”, em referência ao jatinho do presidente Donald Trump, cujo valor estimado é em 16 milhões de dólares, nada semelhante ao investido pela arquiteta. 

As escolas municipais de São Paulo ensinarão a partir de 2018 as chamadas habilidades socioemocionais, que incluem criatividade, empatia e abertura à diversidade, por exemplo. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso à parte introdutória do novo currículo da rede que está sendo finalizado pela Secretaria de Educação. Não haverá uma aula à parte para essas competências; elas devem permear todas as disciplinas.

As habilidades socioemocionais vêm sendo discutidas no mundo todo como uma necessidade para se formar melhor o estudante para os desafios do século 21. Críticos sustentam, no entanto, que os professores atualmente ainda não sabem como inserir essas competências em suas aulas. Há também a dificuldade em se avaliar a prática.

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Segundo o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, os professores da rede farão uma formação especial para o novo currículo em 2018. O documento ainda trará orientações didáticas, no modelo "como fazer", para docentes. "Estamos muito seguros de que isso vai acontecer (pôr o currículo em prática)", diz Schneider.

O novo currículo menciona nove competências com características socioemocionais. Além de nomear a habilidade, o texto indica para o que ela serve. Por exemplo, ao descrever o item "empatia e colaboração", o documento menciona que o estudante precisa ser ensinado a "trabalhar em grupo, criar, pactuar e respeitar princípios de convivência, solucionar conflitos, desenvolver a tolerância à frustração e promover a cultura da paz". No tópico "abertura à diversidade" fala-se em "conviver harmonicamente com os diferentes".

"Acho que foge um pouco dessa radicalização atual, da polêmica em torno de um currículo ideológico", diz o coordenador de projetos sobre Educação Integral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Alexandre Isaac. Ele ainda questiona que tipo de avaliação será feita. "Como medir se alguém adquiriu mais experiência, se é amável, se é extrovertido?" Segundo ele, muitos professores da rede também consideram que seria preciso investir mais em formação de conteúdos de Português e Matemática, no lugar da formação para habilidades socioemocionais.

Segundo a gerente executiva de educação do Instituto Ayrton Senna, Simone André, o desenvolvimento dessas atividades afeta até a aprendizagem geral do estudante. "Os estudos indicam que boa parte das nossas realizações na vida depende fortemente dessas competências, no mundo do trabalho, nos relacionamentos."

Consulta

Professores e estudantes da rede também foram consultados sobre o que consideravam importante estar no novo currículo. São 57 mil professores e 16 mil opinaram. Para o presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, Claudio Fonseca, a Prefeitura precisa "ter cuidado para que o currículo não se torne mais um modismo, que não muda a escola". "O currículo acontece no dia a dia, todos os profissionais precisam estar envolvidos."

O texto já considera objetivos estipulados pela Base Nacional Curricular Comum, documento ainda em análise pelo Conselho Nacional de Educação. Depois de aprovado, todas as redes precisam elaborar seus currículos, de acordo com as orientações da Base. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quem passa pelas ruas do centro do Recife já deve ter visto ou ouvido os chamados locutores de rua. Com apenas um microfone em mãos e uma caixinha de som, eles usam a voz para divulgar as promoções e produtos das lojas. São vozes ouvidas praticamente de domingo a domingo, mas poucas pessoas sabem quem são ou o quem os levou a usar a fala pública como principal instrumento de trabalho.  

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Apesar de terem uma lábia invejável, os especialistas em locução publicitária precisam usar muito mais que o gogó para conquistar o patrão e, principalmente, clientes. Os candidatos têm que ser criativos, verdadeiros artistas de rua para atrair a atenção do público.  

Cláudio Batista, 58 anos, por exemplo, já trabalha há mais de 22 anos com o anuncio em frente de lojas. Apesar de ser contratado para trabalhar na área de serviços gerais em uma rede de lojas de roupa no Recife, desde o início do emprego, ele aproveita as horas vagas para realizar um sonho desde pequeno: ser locutor.   

"Essa minha voz é desde pequeno, eu sempre tive o desejo de ser locutor, de falar com as pessoas. É um dom. Eu tinha uns oito, dez anos quando comecei a me dedicar a minha voz", relembra Cláudio. Para ele, a arte de trabalhar com sua voz sempre foi motivo de alegria e orgulho. Apesar de nunca ter feito nenhum curso para se profissionalizar, o auxiliar de serviços gerais ainda sonha em ser um grande locutor. Em entrevista ao LeiaJá, o homem conta mais da sua história: 

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O que muita gente não sabe também são os desafios que esses profissionais enfrentam todos os dias. Seja em pé durante todo o expediente, sob sol ou até mesmo sem fazer nenhum preparo físico, esses trabalhadores reclamam muitas vezes do esforço que precisam fazer para realizar suas atividades. 

Em pé durante quase oito horas do seu expediente, Eduardo Marques, 39, reclama do cansaço. "É muito puxado trabalhar como locutor de rua. A nossa carga horária não é uma coisa de quatro horas. A nossa carga horária são oito. Ficando em pé na maioria das vezes e ainda falando o tempo todo, sem parar", relata o locutor. Mas ainda assim, ele diz se sentir feliz com a profissão. "Eu amo o que faço porque me identifico bastante com locução. Eu me encontrei nessa profissão e sou feliz por isso", diz Eduardo.  

 

Com 20 anos nas costas de tanta experiência e com o gogó afiado, o locutor de rua pensa em abandonar a profissão. Para ele, tudo já está muito desgastado. "Tenho em vista que daqui a mais ou menos um ano eu não quero trabalhar com isso mais. Já faz um bom tempo que atuo nessa área, trabalho com voz... Para mim, já está na hora de dar uma paradinha. Está muito desgastante. A função em si é desgastante", finaliza Eduardo. 

Voz recente na atividade 

Enquanto uns pensam em desistir da carreira, há aqueles que começaram recentemente a trabalhar com a voz. Fazem apenas oito meses que Mayra Eduarda, 23, resolveu vender chips de celular no meio da rua. Trabalhando de domingo a domingo, ela aproveita sua simpatia para chamar a atenção dos clientes e sair na frente da concorrência. Só na Rua Nova, Centro do Recife, onde a encontramos, pelo menos três pessoas estavam vendendo a mesma mercadoria.  

Ela ainda conta que para aguentar ficar falando o dia todo, tem que beber muita água e de vez em quando sentar um pouco. "Aqui a pessoa fica em pé o tempo todo, andando para lá e para cá, gritando, chamando o cliente. Tem que ter jogo de cintura. Mas com muita paciência, vendo tudinho e saio do trabalho satisfeita".  

Os cuidados com a voz 

Uma coisa é certa entre Cláudio, Eduardo e Mayra. Se não forem feitos os cuidados necessários, o instrumento de trabalho pode falhar a qualquer instante. Para isso, eles se preparam tomando bastante água e sempre procurando hidratar a garganta com vitaminas e sucos. 

"Quando eu falo muito, sinto um pouco de cansaço na garganta. Tento relaxar, tomar bastante água. Em casa eu sempre tomo leite, suco natural, algo assim para aliviar. Acho que a única coisa que não faço são exercícios para aquecer o gogó", comenta Cláudio, de forma descontraída. 

"Nunca cheguei a ter problemas com as cordas vocais. Até porque eu não faço esforço para falar. Graças a Deus, a minha voz já é assim. Mas é preciso fazer exames e se prevenir. Eu mesmo não tomo nada gelado e sempre bebo muita água durante o expediente. Falo tanto que a garganta seca rapidinho", diz Eduardo. 

Enquanto não consegue se especializar na área, Cláudio dá um conselho para quem deseja seguir a carreira de locutor. "Estudar é a melhor maneira de aproveitar bem a profissão. Eu queria ter estudado, feito curso. Um dia eu ainda vou fazer, mas quando a gente é novo tudo fica mais fácil, não é mesmo?".

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Ainda é grande a procura por ingressos no trajeto de ida para o último dia do Rock In Rio, neste domingo (24), que tem como principal atração os californianos do Red Hot Chili Peppers. Na Estação Morro do Outeiro, última antes da entrada no evento, o público usa a criatividade com faixas e cartazes para conseguir a pulseira.

A arquiteta Juliana Costa é um exemplo. “Estou querendo dois ingressos, um para mim e outro para a minha irmã. Não consegui comprar antes e estou disposta a pagar até R$ 1 mil pelas duas entradas”, explica.

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Para conseguir sensibilizar quem ainda tem alguma pulseira disponível, Juliana pintou as costas informando sua procura. Assim como ela, centenas de outras pessoas estão espalhadas nas estações do trajeto ao Rock In Rio na esperança de encontrar a sonhada entrada.

A reportagem do LeiaJá também registrou a presença de vários cambistas tentando a compra de ingressos. Além dos Chili Peppers, o Palco Mundo - onde pisam as principais atrações do festival - ainda terá as apresentações de Capital Inicial, The Offspring, Thirty Seconds To Mars.

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Pedro Victor é estudante de Engenharia da Computação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente cursa o 5º semestre. Toda quarta-feira, durante o período da tarde, ele usa o Fab Lab Belém para projetar, criar e aprender sobre fabricação digital.

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Fab Lab é uma abreviação para “laboratório de fabricação” em inglês – um espaço em que pessoas de diversas áreas se reúnem para realizar projetos de fabricação digital de forma colaborativa. Quarta-feira é o dia da semana em que qualquer pessoa pode visitar o laboratório do Espaço Inovação, no Parque de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), mesmo que não seja vinculada à instituição. Basta ter uma ideia, projeto ou vontade de aprender sobre tecnologia e fabricação digital.

Pedro conta que já conhecia os Fab Labs ao redor do mundo, já que a iniciativa Fab Lab é mundial, mas diz que nunca havia tido a oportunidade de conhecer um dos laboratórios. A iniciativa Fab Lab Belém começou a funcionar  no inicio de 2017, no Espaço Inovação da UFPA, a partir de projeto do diretor executivo Thiago Kunz. “Quando o Thiago veio aqui na UFPA, com uma palestra sobre impressão 3D, e falou das existências do Fab Lab Belém, eu fiquei bastante interessado. E foi ai que eu entrei no meio da fabricação digital de vez”, conta o estudante de engenharia.

A rede mundial de Fab Labs foi criada há dez anos no Centro de Bits e Átomos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Hoje, fazem parte dela quase 450 laboratórios localizados em mais de 60 países. Para um Fab Lab ser considerado como tal, ele precisa seguir alguns princípios: 1) abrir as portas à comunidade pelo menos uma vez por semana sem cobrar nada; 2) compartilhar ferramentas e processos com os outros laboratórios do tipo e 3) participar ativamente da rede por meio de videoconferências e encontros presenciais.

Para Pedro Victor, a iniciativa é de extrema importância para os cursos de tecnologia e desenvolvimento do Estado, principalmente o seu curso, de Engenharia da Computação. “Pro meu curso é basicamente a raiz dele, o engenheiro da computação é o engenheiro que cria essas máquinas, projeta-as. O Fab Lab pra mim é essencial não só porque eu gosto de fazer, mas porque é essencial pra mim como profissional”, revela Pedro.

O Fab Lab Belém foi criado pelo autodidata e idealizador Thiago Kunz, em 2013. “O Fab Lab Belém começou na minha casa. Depois que eu comecei a aprender sozinho sobre eletrônica na internet, eu montei uma impressora 3D e essa impressora me espantou, pela questão de que uma pessoa que não tem conhecimento em programação em pouco tempo podia conseguir essa informação on-line e fabricar um equipamento que nem existia aqui em Belém”, conta o diretor. “Eu percebi a potencialidade da impressora em fabricar peças para outras impressoras, e comecei a convidar profissionais para criar o Fab Lab Belém junto comigo”, completa.

Educação - Um dos pilares e objetivos do Fab Lab Belém é a educação. O Espaço Inovação fica aberto para receber pessoas da comunidade em geral com o interesse em aprender a usar as máquinas, prototipagens e adquirir conhecimento sobre eletrônica e programação. “A gente tem uma parte forte com educação, é um dos pilares do Fab Lab. Nós ensinamos as pessoas a usarem as máquinas, impressoras 3D, cortadoras a laser. O segundo pilar é o da prototipagem. Uma pessoa que tem uma ideia e precisa transformar em meios físicos, a gente ajuda”, explica Thiago.

Thiago conta que atualmente o laboratório e seus idealizadores estão projetando pequenos robôs que ajudem crianças e adolescentes a aprenderem robótica a um preço mais baixo e acessível. “A gente tem uma série de ideias que quer executar. Estamos idealizando robôs para a educação, para ensinar robótica nas escolas em um preço muito mais baixo, criando protótipos mais baratos de códigos abertos, que a pessoa possa baixar e imprimir na sua impressora 3D ou aqui no Fab Lab”, conta.

Dentro do Fab Lab Belém existe o ideal de que as pessoas sejam “makers”, coloquem em práticas sua ideias, negócios e criem soluções para os problemas locais. “O objetivo do Fab Lab não é apenas fazer as pessoas ganharem dinheiro com suas ideias. O nosso objetivo é ensinar as pessoas a criarem soluções para os problemas locais. Então o objetivo do Fab Lab é fazer com que as pessoas pensem que elas têm capacidade de fazer e criar qualquer coisa na própria cidade."

O Fab Lab Belém está de portas abertas toda quarta-feira, a partir de 14 horas, no Espaço Inovação do Parque de Ciência e Tecnologia da UFPA, piso 3, sala 15. O Parque fioca na avenida Perimetral, km 01, Guamá, Belém/PA. Veja vídeo abaixo.

Por Ariela Motizuki.

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Com tamanha variedade de produtos comercializados no centro do Recife, tornou-se comum passar pelas ruas da capital pernambucana e encontrar algum vendedor tentando chamar a atenção dos clientes. Se virando como podem, eles misturam criatividade com inovação para atrair os olhares e conquistar o bolso de quem está passando, fazendo assim o seu próprio "marketing informal".  

Na Rua das Calçadas, por exemplo, no bairro de São José, o comerciante de balões Samuel Carvalho resolveu não só ficar chamando a clientela, como também aproveitou para fazer brincadeiras e rimas. Com pandeiro, microfone e muita alegria, ele vai criando músicas que acabam por si só conquistando a atenção de quem passa pelo local. "Eu vendo balões há mais de nove anos. É sempre de segunda a sábado, das 8h às 18h, sem parar. Mas só de algum tempo para cá resolvi inovar e acrescentar o pandeiro e o microfone nas minhas chamadas", comenta. Três balões são vendidos por R$ 10.

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Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Segundo ele, para trabalhar com o público, é preciso muita dedicação e animação. "Tem que ter a criatividade para fazer as rimas. Aqui a gente se vira de todo jeito para consegui fazer com que as pessoas prestem atenção no produto que estamos vendendo", explica Samuel.  

A procura pelos produtos é tão grande e a apresentação do empreendedor chama tanta atenção, que os clientes acabam parando no meio do caminho para levar pelo menos um balão. "Aqui eu vendo diversos tipos de balões, tem mais dos desenhos infantis e sempre tento fazer o melhor preço para que possa vender tudo durante o dia. Até porque, é daqui que eu levo o sustento para minha família", desabafa o ambulante. 

Há 15 anos trabalhando como palhaço, Josuel Francisco da Silva também viu nas ruas uma oportunidade para divulgar o seu trabalho. O artista de 47 anos trabalha em dois horários para manter a sua agenda cheia. "Durante o dia eu venho para as ruas do centro fazer o 'boca a boca', entregar panfletos e alegrar as pessoas. Já a noite, normalmente, estou trabalhando com recreação em festas, fazendo apresentações", comenta. 

Sempre caracterizado, com um sorriso e muita alegria, ele conta que a divulgação contribui tanto para o seu trabalho que a agenda dos próximos meses já está lotada. "Depois que comecei a divulgar o meu trabalho também nas ruas, aumentou a procura pelo meu serviço. Hoje minha agenda está lotadíssima até novembro. Tenho trabalhado até durante a semana", conta Josuel. 

Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Eu já nem sou conhecido por aqui pelo meu nome, mas se você perguntar onde trabalha o Palhaço Cacareco, a maioria das pessoas vai saber te responder. Aqui na Rua das Calçadas eu sou o único que trabalho caracterizado. Esse é o meu diferencial", comenta. 

Ainda segundo o animador de festas infantis, você não pode pegar um panfleto e jogar na mão do cliente, tem que explicar o serviço que está sendo oferecido para conseguir chamar a atenção. "As pessoas acham que podem sair por aí entregando panfletos sem falar nada com o público e não é nada disso. Você precisa ser gentil, falar sobre aquilo que você está entregando, se não, a pessoa vai jogar fora. É preciso atrair a atenção de quem está passando e eu já me caracterizo também por isso", aconselha o palhaço. 

Além da sua própria propaganda, Josuel também faz divulgações para outras lojas da redondeza. "Esse é o meu trabalho, divulgar os serviços de outras empresas e também os meus serviços. Não me arrependo de nada! É um trabalho cansativo, mas que me traz alegria". 

A graça de quem faz do rosto a sua marca 

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A Rua São Pedro, também no bairro de São José, hoje é bastante famosa entre os pernambucanos por possuir uma enorme quantidade de amoladores de alicate, serviço feito por R$ 5. Atualmente, mais de dez profissionais disputam um espaço nas calçadas do local para receber a clientela. O que impressiona nesses comerciantes é a maneira que eles optaram para chamar atenção para o seu negócio. 

Além dos alicates, grande parte dos empreendedores que trabalham nessa rua também amola outras ferramentas, como facas, tesouras, serras e serrotes. Só no local, são mais de cinco amoladores que usam suas fotos nos banners como a marca do seu trabalho. 

"Quem passa por aqui se admira com a quantidade de banners com as fotos da gente. A maioria dos meus colegas resolveu usar o próprio perfil para fazer a divulgação do seu trabalho, inclusive eu", explica Ronaldo Souza, um dos amoladores. "Geralmente o cliente vem e já procura a gente pela foto. Muitas pessoas vêm uma vez e não conhecem mais o lugar, aí com a foto, a identificação é melhor", reforça.  

Segundo os amoladores que trabalham no local, o primeiro a ter a ideia foi Ricardo Brito da Paixão, 33 anos. Conhecido como Kaka amolador e por trabalhar sem camisa, o comerciante explica que a ideia surgiu porque ele gosta muito de tirar foto, achou a imagem bonita e resolveu fazer, mas não sabia a proporção que ia ganhar. "Hoje eu sou famoso aqui na rua, todo mundo me conhece. No começo algumas pessoas perturbavam porque além da foto, minha pose é engraçada. Mas hoje, todo mundo quer fazer igual, quer copiar", brinca Ricardo.  

Fora Ronaldo e Ricardo, ainda há os irmãos Alexandro e Rostandy, que também resolveram entrar na ideia dos colegas e colocaram uma foto no banner. O sucesso da ideia foi tão grande que se espalhou para os cartões de visitas. "A gente achou incrível e percebeu que as pessoas acabam criando mais confiança com a pessoa por estar vendo a sua foto ali, aí fomos e colocamos também", comenta um deles.  

Assim como Samuel e Josuel, Ricardo conta um pouco mais de como surgiu a ideia de divulgar o seu trabalho. Confira:

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Atualmente, o mercado mundial e o brasileiro têm estado cada vez mais inovador e competitivo. A criatividade e o capital intelectual estão presentes em empresas que buscam se diferenciar, seja por uma política ou por um produto. Muito disso se deve à chamada Economia Criativa, uma indústria que estimula a geração de renda, cria empregos e promove a diversidade cultural.

Segundo o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a Economia Criativa abrange os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que utilizem criatividade, cultura e capital intelectual como insumos primários. No ano de 2015 a área criativa gerou para a economia brasileira R$ 155,6 bilhões, segundo o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, uma pesquisa da Firjan, divulgada em dezembro de 2016.

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Seguindo essa tendência, o publicitário Robson Macedo e o estudante Khalil Sarmento se uniram e criaram a Breja Bike, em Belém, uma bicicleta completamente adaptada com uma torre de chope. Segundo Robson Macedo, a ideia surgiu de uma pesquisa sobre o mercado criativo no exterior. “Me interando nesse mercado e pesquisando sobre, vi uma série de possibilidades onde a bicicleta entraria como um dos recursos pra montar um negócio”, conta. Ele ainda acrescenta que na hora decidir que tipo de produto ele e o sócio viriam a oferecer, eles analisaram os clássicos comercializados em bicicletas até acharem o diferencial. “Nós buscamos duas formas de e diferenciar, a primeira é o produto em si, pois em Belém existem muitas bicicletas que vendem cervejas. Ao invés de simplesmente vender cerveja, adaptamos a ela uma torre de chope, com barril, gelo e gás. O segundo ponto de diferenciação foi a própria bicicleta em si e o design dela”, explica.

Outra ideia criativa que deu certo foi o projeto Belem Photos, uma parceria entre os amigos Bernard Cunha, Lucas Ohana e Gustavo Rosal. O Belém Photos começou no instagram, por iniciativa de Lucas Ohana. Ele se apaixonou por fotografia enquanto cursava Jornalismo e resolveu criar um perfil pra divulgar e valorizar Belém através da fotografia. Ele começou a sair pela cidade fotografando. Criou a hasthag #BelémPhotos . Depois de um tempo os amigos também começaram a usar hashtag e o projeto foi ganhando vida própria. “Hoje, estamos com quase 22 mil seguidores no instagram e com o nosso espaço físico construído.”

Antes do espaço físico, o Belém Photos trabalhava mais com as redes sociais, para divulgar a fotografia. No novo espaço, temos as mostras fotográficas, no qual vendemos as obras, o café bar, a sala multiuso, onde nós promovemos cursos e alugamos para quem não possui espaço, e o estúdio de fotografia onde fazemos nossos trabalhos. Não perdemos o DNA do Belém Photos que é o instagram, é o principal canal de comunicação”, conta, Bernard Cunha, um dos sócios.

O LeiaJá conversou com os donos das respectivas empresas para saber mais um pouco sobre como cada uma delas surgiu. Confira a matéria completa sobre economia criativa no vídeo abaixo.

Com apoio de Geovana Mourão.

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Nesta quarta-feira (14), a partir do meio-dia, os 4 mil campuseiros inscritos na primeira Campus Party realizada em Brasília, poderão ter acesso à arena onde ocorre o maior encontro de tecnologia do universo digital. Serão cinco dias com mais de 250 horas de programação sobre inovação, ciência, empreendedorismo e criatividade.

Participante usual do encontro em outras cidades, o analista de sistema José Roberto Pereira foi o primeiro campuseiro a retirar as credenciais desta edição. Para ele, o fato de ser na cidade onde mora gera ansiedade muito maior. “Como sempre vou ao encontro em São paulo e esta será a minha sexta edição, o fato de ser aqui em Brasília, na capital, bate aquela ansiedade. Por isso me esforcei para ser o primeiro”, conta.

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O encontro reúne no Centro de Convenções Ulysses Guimarães uma estrutura com quatro palcos temáticos (principal, criatividade e entretenimento, Inovação e Ciência), duas áreas de workshops, um espaço para desafios, além de uma bancada com acesso à internet de alta velocidade ligada ao Ovini, um servidor central, que funciona como o coração da Campus Party.

A arena tem ainda um camping com 2,8 mil barracas para descanso dos inscritos entre as atividades “non stop”, que não param durante os cinco dias. José Roberto diz que dormir é uma das tarefas mais difíceis. “A gente tem um grito de guerra que é para deixar os campuseiros sempre acordados. É um grito que sempre vai ter um retorno, para informar que está acordado.”

Com o tema Feel the future (sinta o futuro), a edição pioneira prevê a participação de seis magistrais do universo tecnológico, que são especialistas como o cientista de dados Ricardo Cappra, a artista Ani Liu, o pai do software livre, Richard Stallman, o pesquisador Horst Hörtner, o consultor estratégico da Nasa (a agência espacial norte-americana), Matthew F. Reyes, e um dos criadores do encontro, Paco Ragageles.

Um fórum também debaterá as cidades inteligentes e humanas no futuro, além de diversos workshops e desafios, como o Hackatons, que reúne desenvolvedores em uma maratona de programação. Segundo José Roberto, as atividades de todas as edições da Campus Party são bastante completas, mas para ele a troca entre os participantes é o grande atrativo do encontro. “Vamos trocando informações, o que você não sabe o outro te ensina, o que você sabe você repassa para o outro, então, isso é uma grande família ali, a grande família Campus Party”.

A troca de conhecimento foi o que atraiu a estudante de administração Ana Maria Lisboa, que também garantiu a credencial para participar do encontro pela primeira vez. Embora não seja da área, ela já tinha lido algumas notícias sobre a Campus Party, mas imaginava que o encontro era para um público especializado. "Eu achava que era algo muito além da minha realidade, dos meus conhecimentos."

Experiente, José Roberto garante que há espaço para todos, veteranos e iniciantes, e que a vivência proporciona momentos marcantes. Ele diz que isso sempre faz com que os participantes retornem nas próximas edições. “No meu primeiro contato, eu não conhecia ninguém, eu fui sozinho e lá eu comecei a fazer um network (rede de contatos profissionais). Agora já estou na minha sexta edição”.

Tem programação até para quem não conseguiu um dos 4 mil ingressos para a arena. A área open está preparada para receber 50 mil visitantes durante os cinco dias de encontro. Nela é possível experimentar simuladores, assistir às batalhas de robôs, campeonato de drones, além de visitar os espaço para trabalhos universitários inovadores, empreendedorismo e exposição de startups. “Quero sair daqui com muito conhecimento, quero aproveitar tudo ao máximo”, diz Ana Maria.

Para celebrar o orgulho LGBTQ, o Instagram, que pertence ao Facebook, liberou nesta quarta-feira (31) um um conjunto de ferramentas criativas, incluindo novos stickers e um pincel de arco-íris. É possível descobrir mais sobre as figurinhas tocando em cada uma delas nas histórias dos seus amigos.

Ao ser redirecionado, você também pode tocar na tela para descobrir mais conteúdo relacionado ao tema em todo o mundo. A publicação pode ainda ser incluída na história maior da hashtag #Pride2017, se ela incluir uma das novas figurinhas. Também foi adicionado um novo pincel de arco-íris para adornar os posts.

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O Instagram também lançou uma iniciativa global para transformar muros de cidades ao redor do mundo em pontos de apoio coloridos. O primeiro passo foi dado em Los Angeles (EUA), transformando a icônica fachada rosa da loja do estilista britânico Paul Smith em um arco-íris. Murais como este também serão exibidos em Londres, Madri, Nashville e Cleveland.

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