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A Batalhe de Lip Sync que foi ao ar no último domingo, dia 10, durante o Domingão com Huck chamou a atenção por vários motivos. Além de Tiago Abravanel encarnar o próprio Silvio Santos no palco, Carmo Dalla Veccia, Diego Martins e Amaury Lorenzo reviveram um icônico momento entre três divas do pop que aconteceu em 2003.

Os artistas revisitaram o passado ao reproduzirem a coreografia das músicas Hollywood e Like a Virgin, apresentação que aconteceu durante o VMA de 2003 entre Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera.

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Porém, a cena que mais chamou a atenção da web foi o momento que Carmo sugeriu um beijo em Amaury Lorenzo, exatamente como aconteceu entre as cantoras durante a apresentação.

Nas redes sociais, os internautas não gostaram nem um pouco que a câmera tenha sido cortada bem no momento em que os lábios do ator estavam para encostar nos de Amaury.

"E a Globo que cortou a cena do beijo do Carmo Dalla Vecchia com Amaury Lorenzo e Diego Martins? Imitando a cena antológica entre Madonna, Britney e Christina Aguilera do VMA 2003. Que vergonha!"

"Quando a gente pensa a TV Globo está melhorzinha, ela vem e corta o beijo entre Carmo Dalla Vecchia e Amaury Lorenzo em uma performance no Domingão..."

"Meu Deus, a Globo cortando o beijo do Carmo Dalla Vecchia na Britney e na Christina fake. Estragaram tudo!"

Lideranças políticas, empresariais e do terceiro setor reunidas pelo apresentador Luciano Huck produziram um documento com 22 propostas que, acreditam, deve fazer parte do plano de governo dos candidatos à Presidência. Os temas costuram compromissos da gestão pública que vinham sendo definidos como base de um eventual projeto presidencial de Huck, como economia verde e combate às desigualdades.

O documento é resultado do "Encontro do Rio", realizado no início do mês, com apresentação do economista Daniel Goldberg, da Farallon Investimentos, e do ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung. Arminio Fraga, ex-Banco Central, e Ilona Szabó, do Instituto Igarapé, participaram.

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Os integrantes pedem, por exemplo, a manutenção de um programa de assistência social com foco na distribuição de renda e o fim da reeleição no Executivo. O texto requer, ainda, que o próximo governante impeça "toda e qualquer iniciativa de regularização de grilagem de terra" e atue a favor da demarcação de reservas indígenas.

No campo econômico, sugere um pacto federativo de responsabilidade fiscal que impeça aumento de custos não atrelados ao crescimento das receitas. Também propõem uma reforma tributária com base na progressividade dos impostos.

Goldberg avaliou que as políticas de Saúde, Educação e Assistência Social são mal articuladas. Segundo ele, as estatísticas mostram que a mobilidade social no Brasil é "uma miragem". "Do ponto de vista econômico, não há antítese ou conflito entre uma gestão fiscal responsável e um Estado redistributivo e que tente fazer com que os mais pobres tenham uma chance legítima de avançar", defendeu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luciano Huck decidiu quais serão seus projetos profissionais em 2022. O apresentador, que chegou a ser apontado como um possível candidato às eleições presidenciais do próximo ano, vai mesmo continuar na TV. Ele confirmou, durante entrevista a Pedro Bial, na última terça (15), que vai substituir Fausto Silva no Domingão da Rede Globo. 

O marido de Angélica foi o convidado do programa Conversa com Bial da última terça (15). Huck falou sobre política e disse que nunca havia se lançado como candidato a nada. “Acho bom eu deixar a fotografia bem clara e ser o mais franco e o mais sincero possível: eu nunca me lancei candidato a nada, não estaria retirando nada porque nunca me lancei."

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Luciano confirmou, também, que se dedicará ao Brasil de uma outra forma, falando ao público durante as tardes do domingo, no comando do Domingão - programa que foi de Fausto Silva durante algumas décadas. “Tenho certeza que eu posso contribuir muito para o país estando nos domingos da Globo e fazendo um programa que se conecte com as pessoas, que ouça as pessoas, que traga a esperança de volta e resgate nossa autoestima. Mas isso não quer dizer que eu tô fora do debate público."

O apresentador Luciano Huck, considerado potencial candidato nas próximas eleições presidenciais, postou nesta manhã de domingo uma mensagem sobre a morte do prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas, que morreu aos 41 anos.

Segundo Huck, a cidade de São Paulo está de luto. "Que tristeza. A cidade de São Paulo está de luto. O prefeito Bruno Covas partiu. Cedo demais. Fica o exemplo de um gestor moderno, que fez política com espírito público e responsabilidade. Um cara correto e trabalhador. Aos familiares, todo o meu carinho. Fiquem com Deus", disse pelo Twitter.

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Possível candidato surpresa nas eleições de 2022, o apresentador do SBT, Danilo Gentili, ainda não descartou a possibilidade de realmente concorrer à Presidência e disse que os políticos temem sua presença nas urnas. O rumor ganhou apoio do ex-ministro Sergio Moro, que comentou sobre o resultado de um estudo encomendado pelo MBL, no qual o humorista fica atrás apenas de Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro.

Embora aponte que entrar na política seria um 'sacrifício', em entrevista ao Estadão, Gentili, de 41 anos, sinalizou que pode confirmar a candidatura por falta de "alternativas melhores". "O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio", afirmou o apresentador, que costuma concordar com a ideologia da direita.

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Ainda sem partido ou base consolidada, ele lembra que o movimento por sua campanha surgiu na internet, quando começou criticar a classe política. A postura combativa chegou a lhe rendeu processos judiciais. Com certa intimidade no Congresso - adquirida nos tempos de repórter do CQC – ele diz se divertir com a expectativa em torno do seu nome. "No princípio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet. Até o momento, essa é praticamente a articulação que tem sido feita", disse.

Frustração com 'a mudança' do Governo Bolsonaro

Anti-pestista convicto, o humorista se mostrou frustrado com a atual gestão e garantiu que jamais apoiou Bolsonaro. Apesar de ter sido um dos poucos a entrevistar o presidente e confessado ter apoiado ‘a mudança’, ele conta que preferiu não votar no 2º turno de 2018.

"Ao contrário de outros comediantes e artista, que vestiram camisetas do PT e do PSOL e pediram votos para seus candidatos, vocês não me verão fazendo isso. Se pegarem o registro do segundo turno, vão ver que eu nem fui votar, fiquei em casa. Sim, eu o entrevistei. E convidei todos os demais candidatos para entrevistas e eles negaram. Convidei presidentes passados para entrevistas e também negaram. Foi uma entrevista, não uma campanha. O que eu apoiei, sim, em todo momento, foi uma mudança. Eu sempre fui anti-PT, pois o PT em todos meus anos de atuação cerceou minha liberdade de expressão e a de colegas, flertou com autoritarismo, sustentou ditaduras, assaltou e afundou a economia do País. Então, sim, eu apoiei uma mudança, queria que o PT deixasse o poder depois de 14 anos no governo. Como o presidente atual prometeu coisas que o levaram ao poder, eu, como cidadão, passei a criticá-lo por não cumprir as suas promessas. É assim que o político deve ser tratado. Deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado. No meu Twitter, tem um vídeo fixado de uma entrevista que dei antes do Bolsonaro ganhar e isso fica muito claro lá", respondeu.

E o PT?

Na sua visão, o PT teria sido um dos precursores das campanhas de desinformação e a ala bolsonarista sofreu por ter mantido e piorado tal condição. "O Governo Bolsonaro teria marcado um golaço se tivesse instaurado a CPI da Fake News para investigar a máquina de assassinar reputação do governo anterior. O PT tinha perfis fakes, jornalistas pagos, blogs 'sujos' e muita fake news. Mas o atual governo preferiu montar seu próprio esquema de assassinato de reputações, em vez de investigar o anterior e no fim ele é que acabou sendo alvo de uma CPI. Esse é o retrato desse desgoverno. Decidiram copiar e piorar tudo o que havia de ruim no governo petista", descreveu.

"Ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, não tem tempo para discutir a decoração [...] precisamos de pessoas com boa vontade, que estejam dispostas a se arriscar e pegar uns baldes para aplacar o incêndio. Quando você tem uma casa habitada por uma classe de saqueadores, eles aumentam o incêndio para poderem roubar mais [...] pensei que o Brasil precisa acreditar menos na classe política e olhar mais para 'nós, o povo'. Foi a política que nos trouxe até aqui", disparou.

Caminho pela direita

Na pesquisa divulgada pelo MBL no último dia 6, Gentili aparece empatado na 3ª posição com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), e o apresentador da Globo, Luciano Huck, com 4% das intenções de voto. Sobre a participação de outra estrela da TV, entende que o global é uma pessoa esperta e bem articulada. "É um cara da sociedade civil. Eu prefiro acreditar em alguém com esse perfil do que num político carreirista", comentou sobre Huck.

O apresentador admitiu que ficou feliz com a preferência do ex-ministro do Governo Bolsonaro, Sergio Moro, "pois também votaria nele", e indicou que "talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje". Os elogios também se direcionaram ao fundador do partido Novo, João Amoedo, que seria “um dos poucos que teria meu voto”, expôs.

Com a pressão pela confirmação no pleito, Danilo avalia que entrar na política seria negativo para sua carreira e compara a movimento como um ‘chamado’ para a guerra. "Entrar na política seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta alternativa. Agora, só dá para pensar numa coisa dessas se tiver os aliados e as estratégias certas. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Eu gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso", sugeriu.

Kim Kataguiri é o melhor deputado do Brasil

O Humorista conta com apoio do MBL e rebateu as críticas sobre a confiança em sua candidatura. "Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, acho que eles é que teme que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", afirmou.

"Sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o Kim numa página de memes da internet anos antes de o MBL surgir. Ninguém imaginava que tudo isso aconteceria e que ele seria deputado. Fico feliz porque a atuação dele até o momento não decepciona nem um pouco. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade para isso - a legislação prevê idade mínima de 35 anos, o deputado tem 25. Enquanto o MBL continuar demonstrando uma boa atuação como a do Kim, eles podem contar, sem dúvida, com a minha simpatia", garantiu.

Danilo desmentiu que já se reuniu com representantes do MBL e da Rádio Jovem Pan para articular sua eventual campanha.

Segundo pesquisa da Exame/Ideia, divulgados na manhã dessa sexta-feira (12), Jair Bolsonaro (sem partido) seria reeleito mesmo em cenários contra Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Doria (PSDB) ou Luciano Huck.

A pesquisa é a primeira realizada pela parceria EXAME/IDEIA desde que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato.

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No primeiro turno, segundo a pesquisa Exame/Idea aponta os seguintes números:

33% Jair Bolsonaro

18% Lula (PT)

11% Sérgio Moro

9% Ciro Gomes (PDT)

7% João Dória (PSDB)

6% Luciano Huck

5% Guilherme Boulos (PSOL)

3% João Amoedo (Novo)

2% Luiz Henrique Mandetta (DEM)

Segundo turno

Em sentido contrário à pesquisa Atlas, que apontou vitória de Ciro ou Lula diante de Bolsonaro em um segundo turno, o levantamento da Exame/Ideia apontou vitória do atual presidente em quatro cenários.

Bolsonaro venceria Lula por 44% a 37% e Ciro Gomes por 45% a 34%. A reeleição também viria, segundo a pesquisa, diante de Doria, por 47% a 26%, e Luciano Huck, por 46% a 37%.

Quantas pessoas foram ouvidas?

Segundo a Exame/Ideia, o levantamento foi realizado entre os dias 10 e 11 de março e ouviu 1.000 pessoas, por telefone. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Depois do encontro com o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, no último dia 30, o apresentador de TV Luciano Huck almoçou, nessa segunda-feira (9), com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em sua casa no Rio. Nos últimos meses, Huck tem estreitado sua relação com DEM e mantido conversas frequentes com Maia e o presidente nacional do DEM, ACM Neto, prefeito de Salvador. Maia estava no grupo que pretendia lançar Huck em 2018.

A ideia dos apoiadores de projeto de Huck é construir uma frente de centro para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro daqui dois anos. Até agora, os movimentos esbarraram em disputas sobre o nome capaz de liderar uma chapa assim.

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Após o encontro, Maia minimizou o peso político do almoço e disse que ainda é cedo para fazer alianças pensando em 2022. "Almoço com Luciano quase todas as semanas que venho ao Rio de Janeiro", afirmou, em entrevista à rede CNN. "Estamos discutindo muito mais cenários de curto prazo do que preocupação com o projeto eleitoral", disse o presidente da Câmara.

Para alguns interlocutores, a reunião foi uma tentativa de Huck diminuir o estrago causado pela divulgação do encontro com Moro e reafirmar sua proximidade com a ideia de centro.

Como o Estadão mostrou ontem, até articuladores do projeto eleitoral de Huck viram com ressalvas a aproximação com Moro. Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), com quem o apresentador havia se reunido no início do ano, Huck "explode pontes" com a esquerda ao se aproximar do ex-ministro. Embora tenha rompido com o presidente Jair Bolsonaro, em abril, Moro é visto por alguns interlocutores como alguém muito ligado à direita, o que poderia prejudicar o discurso centrista.

Sobre a união de forças políticas, Maia afirmou que isso irá depender do caminho que o governo construir para os próximos seis meses. "É o que vai organizar esse campo da centro-direita, centro-esquerda", disse o presidente da Câmara. Maia já disse ser contra compor uma chapa com Moro. O DEM alinhavou um acordo para apoiar a candidatura do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), à sucessão de Bolsonaro, mas isso pode. O deputado vem dizendo que o governador paulista não é unanimidade no partido. Em entrevista à Veja, no fim de semana, ele afirmou que a maioria do DEM, atualmente, prefere Huck a Doria.

Jantar

Doria também se reuniu com Moro recentemente. No encontro, que ocorreu em São Paulo em setembro , os dois concordaram com a tese de construir desde já um polo de centro para fazer frente ao "extremismo" de direita representado por Bolsonaro. A reunião foi revelada ontem pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

Potencial candidato do PSDB à Presidência, Doria adotou um tom mais moderado no discurso e agora prega o diálogo com a esquerda e a direita para isolar os extremos. A reportagem apurou que Doria e Huck também tem mantido contato frequente pelo WhatsApp e que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). O debate em torno do nome que encabeçaria a chapa de centro está sendo deixado para 2021. O objetivo nesse momento é sinalizar para o mundo político e o mercado que o bolsonarismo caminha para o isolamento. "A gente está conversando. Está todo mundo conversando, como o Lula e o Ciro. O País vive uma polarização, é normal que os que não estejam polarizado no lado A ou B converse", disse Mandetta ao Estadão. Ainda segundo o ex-ministro, os líderes precisam buscar uma convergência de ideias ante de nomes. "Não há uma candidatura natural."

Huck faz parte de um grupo que vem discutindo há tempos a formação de uma terceira via para combater Bolsonaro. A ideia foi apadrinhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda em 2018, mas à época não foi adiante. Além de Maia, ACM Neto e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), são entusiastas da ideia de união contra o bolsonarismo, em 2022. "Mas, na hora em que se coloca o Moro no meio disso, muda esse perfil. É impossível imaginar que algum segmento mais à esquerda ou centro-esquerda vá dialogar com o Moro, até mesmo por causa do protagonismo que ele teve para gerar o bolsonarismo", disse Dino ao Estadão/Broadcast

Mesmo rejeitado por parte dos brasileiros, Jair Bolsonaro (sem partido) se perpetuará – democraticamente - na liderança do poder Executivo. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, que projetou a vitória do atual presidente em três cenários distintos das eleições de 2022.

Cenário 1- A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril, após a crise política instalada com as saídas dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro. Bolsonaro lidera com 27% dos votos o primeiro cenário, no qual disputaria com o ex-ministro da Justiça, que assume a segunda posição com 18,1%. Abaixo de Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT), Luciano Huck aparece na quinta posição, com 6%.

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Cenário 2- Em outra projeção, Moro foi retirado da disputa, o que amplia a diferença de Bolsonaro para os demais concorrentes, com 29,1% das intenções de voto. Haddad reassume a segunda posição com 15,4%, seguido por Gomes, com 11,1% dos votos. O ex-ministro da Saúde foi introduzido na disputa, no entanto, perde para Luciano Huck e ficaria na quinta posição, com 6,8%.

Cenário 3- O único concorrente que freia, mas não tira a liderança do atual presidente, é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de Bolsonaro assumir a vantagem com 26,3%, o líder petista conquista 23,1% dos votos, o que determina um empate técnico. No entanto, este cenário é improvável, pois o ex-presidente segue inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nesta disputa, Moro corre por fora e fica na terceira posição com 17,5%.

Desempenho da gestão- Mesmo com a política controversa, Jair Bolsonaro (sem partido) consegue manter 30% do eleitorado, o que lhe capacita para o segundo turno da corrida presidencial de 2022. Contudo, se quiser ser reeleito, o presidente tem que melhorar a avaliação do seu governo, que conta com apenas 44% de aprovação, conforme o Instituto Paraná Pesquisas. Outro dado preocupante é que 31,8% dos eleitores consideram sua gestão ótima ou boa.

“É o pior momento do governo em termos de popularidade. Esse um terço que Bolsonaro mantém consolidado é impressionante, mas as pessoas que consideram sua gestão ‘regular’ estão começando a classificá-lo como ‘ruim’ ou ‘péssimo’. As confusões que Bolsonaro está criando têm feito com que ele perca o eleitor neutro. E me parece que ele não está preocupado com isso, mas em governar para manter os 30%”, avaliou o diretor do instituto, Murilo Hidalgo, à Veja.

De acordo com a revista, a pesquisa feita por telefone entre os dias 26 e 29 de abril, com 2.006 eleitores em 182 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Cumprindo o isolamento social em seu apartamento em Higienópolis, região central da capital paulista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem dividido o tempo entre o trabalho em novo livro sobre sua trajetória intelectual, releituras de Machado de Assis e reuniões e debates virtuais do seu instituto. Eventualmente, faz rápidas caminhadas pelo bairro, sempre de máscara. O cardápio de filmes e séries fica por conta de sua mulher, Patrícia. Mas FHC confessa que não é muito fã de "maratonar" em plataformas de streaming.

Nesta entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, FHC fez um uma análise do cenário político em tempos de covid-19 e disse que o presidencialismo de coalizão deu lugar a um sistema precário de governo compartilhado entre Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal. Na avaliação dele, o governador João Doria (PSDB) ganhou espaço durante a crise, enquanto o apresentador e possível presidenciável Luciano Huck, de quem é amigo, ficou politicamente menor.

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Alguns especialistas falam em ampliar o isolamento para combater a covid-19, enquanto empresários e a Fiesp defendem a abertura lenta e gradual da atividade econômica. O sr. acha que é o caso de abrir ou fechar mais?

Não sou médico, mas devemos ouvir os especialistas. O único remédio nesse momento é ficar em casa. Não há vacina nem medicamento específico. Qual a objeção de ficar em casa? É dizer que estão olhando mais para o sistema hospitalar, enquanto precisamos da economia funcionando. Vi uma entrevista de um general dizendo que há municípios onde não entrou a epidemia. Tudo bem, mas quem decide isso? Tem que ser uma coisa feita pelo governador e o município. Em tese eu sou mais favorável a manter por mais tempo o regime de ficar em casa.

O sr. concorda com a medida provisória que permite redução salarial durante a pandemia?

Essa MP foi precipitada. Vai chegar um momento que talvez seja necessário, mas por que começar a apertar quem mais precisa? Quem está empregado quer manter a renda. Vai se mexer nisso? Me parece provocação. Não acho adequado.

Por que não há um movimento articulado 'Fora, Bolsonaro'?

A oposição não sabe bem o que fazer. Pedir o impeachment agora com base em quê? O impeachment ocorre quando o governo perde maioria no Congresso e não passa mais nada. Quando perde a capacidade de governar. Segundo, quando há gente na rua e a situação econômica está ruim. Nesse momento, o governo não tem maioria sólida, nem nunca teve porque sempre desprezou a maioria no Congresso, mas continua governando. Não tem gente na rua. Está todo mundo em casa, com medo. O momento é de coesão, de apelar para unidade. E esse é o erro do governo. O impeachment é traumático, deixa marcas. Não vejo que se aplique ao caso atual. Se o presidente começar a errar muito, ele mesmo vai provocar seu autoimpedimento. Tirar o ministro da Saúde foi uma coisa insensata. Um erro grave. Isso vai acumulando e mostrando pouca capacidade de liderança.

Como o sr. avalia a atuação da oposição neste momento?

Não há oposição organizada. Estamos passando por uma situação curiosa politicamente no Brasil. Tínhamos um sistema baseado em coalizão, que não foi planejado pela Constituinte, mas foi acontecendo. É a coligação de vários partidos para poder governar. O presidente atual despreza os partidos, mas está acontecendo uma coisa curiosa, uma espécie de governo compartilhado. A Câmara e o Senado estão atuando mais efetivamente. O STF também. Não se sabe muito bem o que vai acontecer de tudo isso, mas há outro sistema em funcionamento que não é mais o de coalizão.

E que sistema é esse? Um parlamentarismo branco?

Isso (parlamentarismo branco) está acontecendo, mas a cultura no Brasil não é parlamentarista. Desde o Império as pessoas precisam ter alguém que conduza. Elas criticam quem conduz, mas precisam de alguém para conduzir. O problema mais grave que enfrentamos hoje é a falta de lideranças em vários setores.

O liberalismo radical entrou em xeque com essa crise?

É verdade. O Estado atuante e necessário, nem o mínimo nem o máximo. Na hora da crise todo mundo vira keynesiano (quem segue o economista inglês John Maynard Keynes) e quer que o governo gaste e dê dinheiro para quem não tem emprego. Aí se vê que o Estado tem uma função reparadora importante. Por que só na época das crises? Tem sempre. A intensidade aumenta ou diminui. A ideia de um liberalismo total é uma ilusão.

Por que, na opinião do sr., o PT não está conseguindo liderar um movimento consistente de oposição a Bolsonaro?

Qual era a proposta do PT? O Lula livre. O Lula está livre. Relativamente, mas está. A palavra do PT para a condução política desapareceu. Mas não foi só isso. A base social do PT, sindicatos, CUT, etc., ficou muito aquém da movimentação da sociedade. Os governadores hoje têm mais acesso aos meios de comunicação. O (João) Doria sabe usá-los. Mostrou que tem decisão. Decidiu enfrentar o presidente. Nesse momento quem está colhendo mais frutos é o Doria. O Doria tem mostrado capacidade de sobreviver na crise.

Doria ganha força como presidenciável e pode ocupar esse campo do centro?

É o que ele se propõe. Fora disso, quem tem? Um projeto, que é o Luciano Huck, que nasce de um movimento fora dos partidos. Mas na crise ele não tem instrumentos de aparecer e agir. Fica menor na crise. Doria fica maior. Os que detêm alavanca de poder, como o Doria, têm maior projeção. O Doria vem da rede social. Está tendo uma vantagem indiscutível.

O PSDB devia ir de vez para a oposição a Bolsonaro?

Acho que sim. Ficar nessa posição de que não é quente nem frio não é o melhor. Essa polarização que houve no Brasil é ruim para as pessoas que são razoáveis, e eu procuro ser razoável, mas ela existe. É um dado da realidade brasileira. O PSDB corre o perigo de não ficar nem cá, nem lá. Doria entendeu isso e avançou.

Que cicatrizes ficarão no Brasil após essa crise do coronavírus?

Meus pais falavam muito da gripe espanhola. O que aconteceu de mais próximo foi a crise econômica de 1929, que resultou, por um lado, no (Franklin) Roosevelt (presidente dos Estados Unidos) e, na Europa, no fascismo com (Benito) Mussolini e (Adolf) Hitler. Houve muita hesitação para combater esses males. Tomara que haja um Roosevelt daqui para frente.

Como o sr. avalia a influência da ala ideológica, que se baseia em Olavo de Carvalho, no governo? Já leu algo dele?

Nunca ouvi falar de Olavo de Carvalho. E olha que morei nos Estados Unidos em várias ocasiões, fui professor em várias universidades. Isso é um invento local, brasileiro. Ele ganhou prestígio porque o grupo que venceu a eleição se uniu ao redor de ideias nesse espírito reacionário, que não é de direita. É reacionário, atrasado. Infelizmente, embarcamos em uma canoa furada, a crença de que há um perigo ideológico que estaria contaminando o Brasil. Olavo representa uma linha de insensatez.

O sr. prezava a liturgia do cargo. Como avalia a relação de Bolsonaro com os filhos e os espaços deles no governo?

O presidente Bolsonaro não entendeu a cadeira que ocupa, que é simbólica. O presidente (José) Sarney falava que havia um ritual do cargo. É verdade. Nenhum filho meu entrava no gabinete ou entrava no meu carro. Eventualmente, minha mulher, que tinha uma função social grande. No helicóptero não ia família. Na Presidência você não é um homem comum. Você foi eleito. Tenho a impressão de que o presidente Bolsonaro ainda se acha uma pessoa comum. Não é. Tudo que ele faz tem repercussão internacional. Ele precisa se portar dentro de um figurino. É difícil? É. Desagradável? Pessoalmente, é duro, mas é assim que as coisas funcionam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jato utilizado ontem, 9, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a viagem de regresso de Curitiba a São Paulo é do apresentador Luciano Huck. A aeronave alugada pelo PT da operadora do setor Icon Taxi Aéreo, responsável pelo fretamento, pertence à Brisair Serviços Técnicos Aeronáuticos Ltda., cujos donos são Luciano Huck e sua mulher, Angélica. Huck é cotado por alguns setores como possível candidato à Presidência em 2022.

A Icon Taxi Aéreo é uma das principais empresas do setor. Transportou 2,6 mil pessoas, no primeiro semestre de 2018. Neste ano, foram 1,9 mil. A Icon Taxi Aéreo é de propriedade do empresário Michael Klein - ele não foi localizado.

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De acordo com a assessoria de imprensa do apresentador, a agenda de locação das aeronaves é de responsabilidade da empresa de fretamento, e o jatinho do apresentador foi alugado porque estava à disposição. Huck afirmou que o avião faz parte da frota do Icon Taxi Aéreo e que "não tem qualquer influência para quem ela é fretada". Segundo ele, a aeronave foi contratada porque estava disponível na data selecionada.

A aeronave foi adquirida em 2013 pela empresa Brisair Serviços Técnicos Aeronáuticos por meio de empréstimo no valor de R$ 17.712.346,00. O dinheiro saiu do programa BNDES Finame e seguiu as condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) a partir de definições do Conselho Monetário Nacional.

Segundo integrantes do PT ouvidos pela reportagem, foi o próprio partido quem pagou pelo aluguel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Em transmissão para a abertura do 3º Simpósio Nacional Conservador, neste sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não acredita que o apresentador Luciano Huck, cotado como possível candidato às eleições presidenciais de 2022, seria eleito. 

“Aí alguém acha que o povo vai votar em pau mandado da Globo? Não vai. Mas não estamos aqui fazendo campanha, ele tem direito de ser candidato”, comentou.

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Em outro momento, Bolsonaro ainda disse: “Luciano Huck diz que eu sou o último capítulo do caos, porque ele é candidato a presidente, já se anuncia. Não tenho nada contra isso, mas eu, logicamente, quando ele falou isso, fui ver as suas atividades no BNDES”, completou. Em 2013, Huck se utilizou de um empréstimo de R$ 17,7 milhões do BNDES para comprar um jatinho particular da Embraer.

A transação teve Brisair Serviços Técnicos e Aeronáuticos Ltda, da qual o apresentador e sua esposa, a também apresentadora Angélica, são sócios. O Itaú foi a instituição financeira intermediária.

A Rede, de Marina Silva, fechou nesta terça-feira, 27, um acordo político com o Agora!, apoiado pelo apresentador Luciano Huck. A ideia é que integrantes do movimento sejam candidatos pela legenda nas eleições de outubro.

Pelo menos cinco nomes do Agora! devem disputar cargos pela Rede, como o ex-juiz Márlon Reis, idealizador do Ficha Limpa, pré-candidato ao governo do Tocantins.

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Batizada de "coligação cidadã", a aliança com o movimento foi celebrado em Brasília, e contou com a presença de Marina e do coordenador nacional do Agora!, Leandro Machado.

O acordo, no entanto, não significa apoio à candidatura de Marina à Presidência. Segundo a assessoria do movimento, após Huck anunciar que não iria disputar o Palácio do Planalto, o grupo ainda irá discutir quem apoiar.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apesar de a Rede estar conversando com outras legendas, a parceria com o Agora! é a que mais "dá gosto" ao partido, porque representa um movimento de renovação da política.

"Se tem um conjunto de movimentos que está superando o atual modelo, são movimentos como o Agora!. Essa é aliança que mais dá gosto para nós, porque é uma aliança com os atores vivos e movimentos vivos da sociedade brasileira", afirmou.

Baixas

O anúncio da aliança com o movimento aconteceu no mesmo dia que a Rede perde dois dos quatro deputados federais do partido. Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) se filiaram ao PSB nesta terça-feira.

Com as desfiliações, Marina corre o risco de ficar de fora dos debates durante a eleição. As novas regras determinam que as emissoras devem chamar para participar dos eventos candidatos de partidos que tiverem pelo menos cinco parlamentares. Se não filiar novos nomes durante a janela partidária, que começa dia 7 de março, a Rede ficará com apenas três: um senador, Randolfe Rodrigues, e dois deputados, Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS).

Apesar do revés, Marina afirmou que não é porque Molon e Aliel saíram do partido que deixam de ser bons parlamentares. "Nós os admiramos e desejamos boa sorte. A Rede tem ex-filiados, que continuam amigos, não viram nossos inimigos", disse Marina.

Outros partidos

Além da Rede, o Agora! também já assinou uma carta-compromisso com o PPS, para filiar integrantes à sigla e lançar candidatados. Integrantes do movimento também analisam se candidatar por outros partidos, como o Podemos o PSB.

O Agora! ganhou destaque nacional depois de Huck se unir ao movimento. Em janeiro, o apresentador falou sobre o grupo no Domingão de Faustão, e gerou uma avalanche de pedidos de inscrição. Por enquanto, o grupo reúne cerca de 90 pessoas.

Movimentos como RenovaBR, Agora!, Vem Pra Rua, Frente Favela Brasil, Livres e outros preparam um encontro unificado com o apresentador Luciano Huck para um "debate sobre a renovação da política nacional". A reunião está prevista para a próxima semana, em São Paulo, e na prática deverá significar mais um estímulo ao projeto presidencial de Huck.

O apresentador, que chegou a anunciar em novembro do ano passado que não seria candidato, voltou a considerar a hipótese e nos últimos dias intensificou consultas com políticos e representantes do setor econômico.

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Huck é um membro efetivo do RenovaBR e do Agora!. A nova movimentação do apresentador aumentou as expectativas nestes e em outros grupos, que já consideram que hoje há mais chances de Huck aceitar entrar na disputa pelo Palácio do Planalto do que o contrário.

Os movimentos redigiram a versão inicial de uma carta-convite para o encontro com o apresentador da TV Globo. O texto, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, fala em "janela de oportunidade propícia à renovação" e afirma que "a mudança começa com novos personagens comprometidos em construí-la".

"Já estamos vendo as sementes da mudança nascer. São milhares de novos nomes e movimentos que se lançam para participar da vida pública e que serão testados democraticamente na ruas", diz a carta. "É com esse espírito que convidamos o empresário e apresentador Luciano Huck para um debate. Seja ele candidato ou não, Luciano será uma peça importante no debate sobre a renovação da política nacional."

A carta termina destacando que "esse encontro não significa um apoio dos grupos e sim um convite para o debate democrático". A ressalva atende à diversidade partidária que compõe os movimentos.

Para o apresentador, a identidade com os grupos é essencial para consolidar a imagem de novo na política. "Como ele já afirmou, os movimentos cívicos são parte fundamental do processo de renovação política. E contribuirá, como puder, para fortalecê-los", disse a assessoria de Huck.

Suprapartidários

Há, porém, entre os grupos o receio de que o encontro se transforme em uma "chancela" à candidatura Huck. "Estamos interessados em ouvir todos os candidatos. Um encontro não pode ser entendido como um apoio", disse Pedro Henrique Cristo, coordenador do Movimento Brasil 21.

O movimento Acredito, por exemplo, ainda não endossou a carta. "Estamos mais preocupados com a candidatura ao Legislativo e em respeitar a diversidade partidária dos nossos componentes", afirmou o coordenador do movimento, Zé Frederico.

Um dos grupos que lideraram os atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Vem Pra Rua afirmou que o "movimento luta para que as eleições de 2018 promovam renovação na política nacional de forma qualitativa e está aberto a dialogar com outros nomes que defendam essa proposta". "O Vem Pra Rua esclarece ainda que não irá fornecer apoio político: o movimento é suprapartidário."

A possibilidade de Huck entrar na política e se candidatar voltou a ganhar força depois da confirmação da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, decisão que pode ter inviabilizado o nome de Lula na disputa pela Presidência.

Na semana passada, o apresentador jantou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Ele deverá manter contatos também com o deputado e presidente do PPS, Roberto Freire. A sigla tenta filiar Huck. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo informações do jornal O Globo, presidente do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire, declarou que, após o Carnaval, insistirá nas negociações para filiar o apresentador Luciano Huck ao partido. De acordo com o líder da sigla, Huck teria “protagonismo” caso topasse concorrer às eleições presidenciais pelo PPS. Nesta semana, o global já havia se encontrado com representantes do Democratas (DEM) e com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. 

"As negociações estão mais do que abertas. Falamos por telefone quando ele estava em Paris (semana passada) e ficamos de falar novamente logo depois do Carnaval", comentou Roberto Freire. De acordo com ele, o PPS oferecia melhores condições para a candidatura de Luciano Huck do que o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é pré-candidato e não há unidade em torno de uma chapa. "Essa decisão (de ser candidato à Presidência) é muito solitária, mas deixamos claro que ele teria aqui no partido protagonismo no processo decisório das eleições”, completou Freire.

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O PPS vem aproximando suas relações com o movimento Agora, pelo qual Huck milita, tendo inclusive assinado uma carta-compromisso para um trabalho conjunto no cenário eleitoral. A reunião do apresentador com Roberto Freire deve acontecer após o Carnaval, com o objetivo de traçar uma estratégia para que a candidatura seja lançada. 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) utilizou o seu Facebook para falar mais uma vez sobre a disputa presidencial de 2018. O parlamentar declarou, por meio de um vídeo, que foi lançado o nome de um não-político para ser presidente do país: o apresentador Luciano Huck. “O Brasil não pode ser governado por Luciano Huck. Luciano Huck é o candidato da esquerda, na falência de Lula, com certeza vão tentar dar um jeito de projetá-lo e quem está por trás disso é a rede esgoto”, disse em referência à Rede Globo. 

“Huck recebeu a aprovação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apesar de Luciano dizer que não é candidato, foi muito sintomática a sua presença no programa do Faustão. Um verdadeiro ato de pré-campanha provocando ira de outros partidos. Só esqueceram de mostrar a foto de Luciano com os seus amigos Eike Batista, Joesley Batista e Aécio Neves, falam em até caros presentinhos”, alfinetou. 

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O deputado declarou que é preciso avisar à população sobre a situação. “Não podemos deixar que um pensamento populista porque uma pessoa que apresenta um programa de televisão é popular, inclusive arruma casas para as pessoas, faz até uma ação social bonita, que influencie a mente do povo brasileiro. Já fomos enganados várias vezes com esse discurso socialista”. 

O parlamentar também falou que é necessário que o conservadorismo seja impresso no Brasil. “Para resgatarmos tudo aquilo que perdermos com estes governos comunistas”. Feliciano ainda reiterou que o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC) está sendo “aclamado” por todos os lugares onde passa e apontado pelas pesquisas sempre entre os dois primeiros colocados. 

 

Nesta segunda-feira (29), Luciano Huck, que continua sendo especulado para ser candidato a presidente do país, criticou e desautorizou um vídeo que está circulando nas redes sociais no qual o locutor chama o ex-presidente Lula de “bandido” e o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC) de “maluco” e ainda expõe o apresentador como candidato. Huck desaprovou a linguagem utilizada pelo locutor para se referir aos dois.

Em publicação no Facebook, Huck falou que recebeu a peça por meio do WhatsApp, que não sabe quem é o autor do vídeo, e reforçou que não é candidato. “Mais uma vez reforço que não sou candidato. Agradeço pelo carinho e entusiasmo de quem produziu o material, mas é importante registrar que não fui consultado, que desconhecia a iniciativa e que ela não foi autorizada por mim. Além disso, vale pontuar que reprovo a linguagem utilizada contra os reais pré-candidatos que aparecem no vídeo”, destacou.

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O locutor, na gravação de 2 minutos e 26 segundos, diz que o marido de Angélica pensa em ser candidato e faz um questionamento: “Você quer ter alguém melhor para votar em 2018 ou prefere escolher entre os mesmos bandidos, malucos e despreparados de sempre?, a medida que as imagens mostram as fotos dos já postos como pré-candidatos.

No final, faz mais uma pergunta se dirigindo aos eleitores. “Quer poder votar nele [Huck] em 2018 ou prefere ficar entre o bandido do Lula e o maluco do Bolsomito?”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diante de uma plateia de cerca de mil apoiadores, majoritariamente da área da cultura, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu na noite desta terça-feira, 16, no Rio, que a Justiça Federal em Porto Alegre fez "leitura dinâmica" da sentença do juiz Sérgio Moro, que o condenou no processo do tríplex do Guarujá (SP).

O petista afirmou ainda que seus opositores "querem transformar o Brasil no Caldeirão do Huck", numa referência ao apresentador da TV Globo Luciano Huck, aventado como possível candidato à Presidência, embora já tenha negado a possibilidade.

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"Não posso falar dos juízes de Porto Alegre, não conheço. Mas acho estranho que tenham dito que a sentença do Moro é irretocável, sem ler. Leram não sei quantas mil páginas em poucos dias. Mas tem a leitura dinâmica", ironizou Lula, no evento "Em Defesa da Democracia e de Lula", realizado no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, zona sul do Rio. Antes, na porta do teatro, foi realizado um pequeno mas ruidoso protesto que pedia "Lula na cadeia já".

O ex-presidente voltou a fazer críticas ao juiz Sérgio Moro, que o condenou em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão no caso do tríplex. "Juízes com o comportamento dele deveriam ser exonerados."

O apresentador Luciano Huck voltou a negar publicamente que irá se candidatar à Presidência da República em 2018. Após ser entrevistado no Programa do Faustão, da TV Globo, exibido no domingo (7) o funcionário da emissora foi novamente alvo de especulações como possível nome para uma candidatura de centro-direita. Huck usou uma rede social nesta quarta-feira (10) para rejeitar essa possibilidade.

"Em tempos de terra arrasada na política brasileira, muita gente ouve o que quer, e não o que foi dito. Assim sendo, vale repetir: como já me posicionei anteriormente, não sou candidato a nada. Sigo de onde estou tentando ser uma voz potente apoiando fortemente a tão necessária e esperada renovação política no Brasil", escreveu.

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Huck comentou, pela rede social, que os "ecos" da sua participação no programa "seguem reverberando". "Como é um assunto sobre o qual poucas vezes opinei na TV, especulações de todo tipo voltaram a circular em torno do meu nome", disse, antes de reforçar que continuará atuando em movimentos cívicos para "oxigenar a política brasileira com novas cabeças, novas ideias e, principalmente, novas práticas". Na entrevista, o apresentador fez declarações que tem sido interpretadas como a fala de um candidato.

Gravação

A presença de Huck no programa de domingo foi gravada em 11 de novembro, portanto, antes da publicação no jornal "Folha de S.Paulo", no dia 27 daquele mesmo mês, do artigo em que o próprio apresentador afirmava que não concorreria à Presidência.

A informação foi publicada pelo site UOL e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Além disso, a gravação também ocorreu antes da divulgação da pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, pelo Estado, no dia 23 de novembro, na qual Huck aparecia como o mais bem avaliado em termos de imagem junto ao eleitor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) entraram nesta segunda-feira (8) com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a TV Globo e os apresentadores da casa Fausto Silva e Luciano Huck por praticarem, em tese, abuso dos meios de comunicação e de poder econômico. Embora tenha negado que seja candidato à Presidência em 2018, Huck é alvo do processo por supostamente ter se beneficiado da participação no programa Domingão do Faustão deste domingo (7).

No documento, os líderes do PT na Câmara e no Senado pedem à Corregedoria-Geral Eleitoral que seja declarada a caracterização de abuso de poder econômico e dos meios de comunicação com a aplicação das penalidades de inelegibilidade de Huck ou da cassação do possível registro de sua candidatura. Além disso, requerem ainda pagamento de multa por parte dos três acusados.

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Os parlamentares alegam que, durante o programa, houve uma "demonização da atual política, dos políticos que a representam, dos pré-candidatos que ostensivamente já se apresentaram para a sociedade como postulantes ao cargo presidencial e, de forma subliminar, a exaltação da pré-candidatura de Luciano Huck".

Os petistas ressaltam que boa parte do programa foi destinada a discutir a questão política, colocando Huck como uma figura "capaz de mudar a realidade vigente (...), diferente de tudo e de todos que aí se encontram". Para os parlamentares, a emissora promove a pré-candidatura do apresentador de forma objetiva e direta, o que causa "interferência antecipada na lisura e na igualdade da disputa presidencial".

Em novembro, Huck afirmou em um artigo no jornal Folha de S. Paulo que não participaria das eleições de 2018 como candidato à Presidência. No entanto, no último domingo, ele não descartou a possibilidade de se candidatar no futuro.

Durante o programa, Huck e a mulher, a apresentadora Angélica, responderam a perguntas do público e, depois, foram questionados sobre política pelo apresentador Fausto Silva. "Minha missão esse ano é tentar motivar as pessoas a que votem com muita consciência e que a gente traga os amigos que estão a fim para ocupar a política, senão não vai ter solução. Eu nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei. Eu amo o que eu faço, eu amo estar todo sábado na televisão, eu gosto muito de estar com as pessoas, de contar as histórias. Então, o que o destino e o que Deus espera para mim, vou deixar rolar", respondeu.

Há rumores de que o apresentador Luciano Huck seja candidato a presidente do Brasil em 2018. A possibilidade é tão grande que comenta-se que ele tem se encontrado, frequentemente, com empresários que estariam empolgados com essa opção. Para o jornal Folha de S.Paulo, em reportagem publicada nesta sexta-feira (27), o irmão de Huck, o cineasta Fernando Grostein Andrade, falou sobre o tema e disse que vem tentando fazer com que ele não entre na política. “Falamos sobre isso, sempre comigo pedindo, pelo amor de Deus, para ele não fazer isso”, contou. 

Durante a entrevista, que aconteceu em Nova York, o cineasta reiterou que não apoia a ideia e afirmou que tem muito carinho por Huck. “Eu acho que pode contribuir bastante para a vida política do Brasil estando fora da política. Quero ele longe da política e mais perto da família”. 

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Grostein também falou que não acredita que o apresentador da TV Globo seja de “direita”. "Não acredito nessa visão simplificadora de esquerda e direita. A primeira pessoa que me levou a uma favela a vida foi o Luciano. Apesar de ele ser amigo de várias pessoas com bastante dinheiro, é uma pessoa que conhece os presídios, conhece as favelas e tem uma visão bastante aberta sobre o mundo e as pessoas. Não acho que ele seja de direita”, contou ao jornal. 

No mês passado, Huck também se reuniu com algumas lideranças do DEM para discutir uma filiação visando 2018. No encontro, que aconteceu no Rio de Janeiro, também participaram o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). 

Na semana passada, em artigo escrito para a Folha de S.Paulo, Huck deixou claro que vai participar do processo de renovação política do país, mas sem deixar muitas pistas. “Como já me comprometi publicamente antes, quero e vou participar deste processo”, ressaltou. O empresário também fez uma crítica declarando que quando a Câmara dos Deputados e o Senado Federal forem compostos por “pessoas integras, éticas e comprometidas com o bem comum”, as soluções para os problemas do país irão florescer. 

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