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A Faculdade de Ciências Humanas e Aplicadas do Cabo de Santo de Santo Agostinho (Fachuca) inicia no dia 17 deste mês as inscrições para o Vestibular 2015.1. As vagas são destinadas aos cursos de administração, direito, pedagogia e matemática. Ao todo, são 260 vagas disponíveis. 

Para se inscrever é preciso pagar a taxa de R$ 50 e possuir carteira de identidade e CPF. As inscrições devem ser feitas até 16 de janeiro na sede da instituição, localizada na Rua Sebastião Juventino, no bairro Destilaria, de segunda a sexta-feira, das 8h da manhã às 21h, ou pelo site da Fachuca. Outras informações pelos telefones (81) 3521-0483 ou 3521-0400.

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Para alguns, se tornou lugar comum falarmos da importância da educação na vida das pessoas. Muitos ainda se recusam a acreditar que, através dos estudos, podemos mudar como pessoas, mudar o país e mudar o rumo de nossas vidas. O aprendizado contínuo faz bem para a mente, o corpo e a alma.

Mas, o que a chamada “boa idade” tem a ver com isso? Infelizmente, muitos têm em mente que os idosos não têm que trabalhar ou estudar. Que devem apenas se preocupar em curtir a aposentadoria, os filhos e netos, se os tiver. No entanto, esquecem que é preciso envelhecer com sabedoria e mente ativa. E que envelhecer dessa forma, vai proporcionar muito mais anos de vida.

Em 2010, o IBGE contabilizou 19,28 milhões de brasileiros acima dos 60 anos. Em 2014, o número atingiu a marca de 26,3 milhões ou 13% da população. Aos 60 anos, pode-se ter uma vida social mais ativa e participativa na sociedade. Ainda é possível ter realização profissional e conhecer novas pessoas, ter oportunidade de novos relacionamentos. 

Se antigamente estudar era caro e poucas pessoas tinham condições de chegar à universidade, hoje a realidade não é essa. Existem vários cursos de graduação, pós-graduação e cursos técnicos disponíveis em diversas áreas do saber, tudo depende da vontade e do interesse de cada um. Idade e experiência de vida não são empecilhos.

Neste ano, 15,5 mil idosos fizeram a inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E esse número tem crescido anualmente - segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2013 foram 10,9 mil inscritos e em 2009, foram 4,7 mil.

Existem comprovações cientificas que estudar após os 60 anos previne doenças e melhora a depressão, já que a motivação ativa o sistema límbico do cérebro, região que está ligada às emoções e ao prazer. Quanto mais se aprende, maior o número de conexões neurais que se formam. Nosso cérebro aprende o tempo todo. Seja criança ou adulto, é claro que no início, vai existir uma dificuldade, considerada normal. 

Não importa se a procura pelos estudos está relacionada à realização de uma vontade antiga de aprender a ler ou escrever, ou se há um sonho de cursar uma segunda graduação. O que, de fato, importa, é que a ato de continuar ou voltar a estudar está diretamente ligado à condição de ter uma vida melhor e que não há idade ou tempo para recomeçar.

A Defensoria Pública da União (DPU) realizará concurso público com 58 vagas e salários de R$ 16.489,37. As oportunidades são para o cargo de defensor público federal de segunda categoria. Segundo o edital de abertura do certame, também serão formados cadastros de reserva.

Os selecionados poderão atuar em várias cidades brasileiras. Os candidatos devem ser formados em direito, possuir registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), bem como é necessário ter prática de pelo menos três anos de atividade jurídica, entre outras exigências.

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Os participantes do processo seletivo passarão por prova objetiva e dissertação escrita. As candidaturas deverão ser feitas das 10h do dia 17 deste mês, até às 23h59 de 8 de dezembro, através do site da organização do certame. As inscrições também poderão ser feitas em locais determinados no edital do concurso. Para as duas formas de candidaturas, a taxa de participação custa R$ 180.

A validade do concurso é de um ano, porém, pode ocorrer prorrogação. Outros detalhes informativos sobre o certame podem ser obtidos na página virtual da organização do processo seletivo.

Crucial para o direito (ou, como prefere Reale, a “experiência jurídica”) é o conceito de validade, cuja vagueza deve ser reduzida a pelo menos três sentidos diferentes.

O primeiro diz respeito à validade formal, também chamada técnica ou dogmática, qualidade que se atribui a uma norma elaborada de acordo com o procedimento previsto pelo sistema estatal positivo, o qual também prevê a competência do órgão que a elaborou; além de confirmar o rito de elaboração e a competência, a validade formal implica conhecer o alcance e a estrutura da regra, buscando determinar sua aplicabilidade.

O segundo sentido leva o jurista a buscar compreender a transformação da regra jurídica em “momento de vida social”. É a correspondência, por parte do grupo social, ao conteúdo da regra: a eficácia.

Finalmente, o jurista não pode deixar de indagar sobre o fundamento das normas jurídicas, isto é, em que medida elas realizam ou não o valor justiça e os demais valores protegidos pelo direito. O fundamento aparece como o valor ou complexo de valores que legitima uma ordem jurídica positiva e seu estudo deve ser feito em relação com o direito positivo em totalidade, vale dizer, observando o cumprimento da regra em interseção com as demais que compõem o ordenamento, numa relação de progressiva fundamentação em todo o sistema.

O conceito fenomenológico de “intencionalidade da consciência”, segundo o qual conhecer é sempre conhecer algo (aliquid), aceito por Reale, leva-o a concluir por um dualismo irredutível entre sujeito e objeto, servindo-se do termo ontognoseologia para denominar a correlação transcendental que existe entre esses dois pólos do conhecimento. Em outras palavras, não há, a rigor, uma gnoseologia que não se dirija ao Ser (“ontos”). Conhecer é conhecer o ser. Ora, a partir daí, o sujeito não poderia jamais ser reduzido ao objeto, ou vice-versa, uma vez que sempre existirá, necessariamente, algo que poderá ser convertido em objeto dentro do campo do conhecimento e algo de subjetivo a relacionar-se com ele. Reale pode ser dito assim um autor realista (de res, coisa), em oposição aos nominalistas, retóricos, céticos, subjetivistas.

Isso leva a um segundo dualismo, aquele entre natureza e espírito, ou, em termos mais kantianos, entre ser e dever ser. Do mesmo modo que, no plano gnoseológico, sujeito e objeto não podem ser compreendidos um sem o outro, correlacionando-se ontognoseologicamente, no plano do ser histórico o ser humano e a cultura “são enquanto devem ser”, sem que possam ser compreendidos fora deste plano, na polaridade dialética entre ser e dever ser.

Esta configuração tampouco seria possível sem a noção de valor emprestada dos neokantianos. O conceito de valor, que para ele é inconcebível fora do ser histórico, leva Reale a afirmar essa polaridade ética, a qual se resolve num processo de mútua implicação. Esta polaridade ética está na essência mesma do ser humano, o qual não pode ser concebido – assim como a cultura – sem aquela dimensão axiológica que projeta no curso da história (O Direito como Experiência, 1968).

Exatamente por conta desses dualismos, afirma Reale, o conhecimento é dialético. Ele é relacional, ou seja, seus dois elementos – sujeito e objeto – estão em constante ir e vir um ao outro e este interrelacionamento é interminável, pois os dois elementos do conhecimento são irredutíveis um ao outro. Essa é a dialética de implicação-polaridade (ou de complementariedade) de Reale.

O ser humano tende a exteriorizar-se, projetando seu espírito (valorando) na natureza que o cerca; é exatamente essa projeção que constitui a cultura, os bens que o espírito humano valora para fins específicos. A cultura assume um caráter essencialmente histórico e contingente, não se podendo cogitar de um evolucionismo ou determinismo nesta ou naquela direção. O objeto só se torna objeto de cultura em virtude da intencionalidade da consciência objetiva, nela aparecendo como objeto valioso. É por isso que a cultura não é algo intercalado entre natureza e espírito, mas sim o próprio processo dialético que o espírito realiza sobre sua compreensão da natureza, um processo histórico-cultural, o qual coincide com o processo ontognoseológico. É o que Reale vai denominar “historicismo axiológico”.

Finalmente, detecta-se uma polaridade entre forma e conteúdo no tridimensionalismo de Reale, sempre em busca de um equilíbrio eclético e procurando evitar um normativismo ou sociologismo. Uma exacerbação de formalidade distancia o direito da realidade, enquanto um excesso de conteúdo priva o direito da objetividade necessária. Daí haver uma necessidade de adequação entre o esquema normativo e a realidade fática: e é precisamente o valor, ou “dever ser axiológico”, que realiza esta adequação.

Reale ob­serva a distinção de Kant entre conceitos “ostensivos” e “heurísticos”, estes funcionando como “princípios regulativos” do conhecimento, e pretende ir além da interpretação que faz do filósofo ao emprestar uma maior dignidade à conjetura, mesmo tendo o cuidado de não tomar posição cética ou retórica. Reale entende que o horizonte do conhe­cimento é o infinitamente determinável, pois não existe apenas uma diferença qualitativa entre objetos cognoscíveis e incognoscíveis mas também quantita­tiva, isto é, mesmo nos objetos conhecidos permanece o pano de fundo no qual só o pensamento conjetural consegue penetrar. Assim, mesmo diante de objetos tidos como conhecidos, a conjetura é ato gno­seológico legítimo. Do outro lado, o “trans­objetivo" também tem seu lado cognoscível, o que viabiliza a con­jetura para todas as regiões do conhecimento; como em Hartmann, e contra o neokantismo de Marbourg, a coisa em si kantiana adquire um sentido positivo na gnoseologia de Reale.  Além disso, o postu­lado de que a metafísica forma a vanguarda da ontologia, ou de que o pensa­mento conjetural prepara o terreno para um conhecimento mais rigo­roso do experienciável, é expressamente defendido por Reale.

Conceituar rigorosamente o pensamento conjetural não é tarefa fácil.  Principalmente quando, ao contrário dos retóricos, não se admite que todo conhecimento é conjetural, mas sim que há formas de conhecimento mais e menos definitivas. Reale se adverte disso e cuida de distinguir, entre os diversos sentidos da conjetura, qual aquele que lhe confere legitimidade gnoseológica.

Incialmente cabe separar a conjetura enquanto mero palpite da conjetura verossímil, esta, sim, adequada à metafísica. Ao criticar Popper por não fazer a distinção e dis­solver ambos os sentidos sob uma acepção demasiado ampla, Reale afirma que a conjetura difere do palpite por “resultar critica­mente de razões de plausibilidade ou verossimilhança” (Verdade e conjetura, 1983).

Como “conjeturar é, sempre, uma tentativa de pensar além da­quilo que é conceitualmente verificável”, o pensamento con­jetural não se confunde com a analogia, com a probabilidade, com a intuição ou com a fé, e nem com a linguagem metafórica dos mitos, por exemplo, ainda que estas formas de abordagem venham ganhando mais e mais espaço na teoria do conhecimento e Reale lhes reconheça legitimidade. Todas são instrumentos e formas de expressão do “pensar por idéias” (Kant). A conjetura é mais ampla do que a analogia e a probabilidade, mais desvinculada da experiência direta, pode lançar mão delas mas não está adstrita à similitude e à estatística que as condicionam. Por seu caráter pluralista e hipotético, a conjetura é também mais abrangente do que a intuição – a apreensão imediata e direta de um objeto singular.  Ainda que se utilize da intuição, a conjetura não se confunde com ela.

Na gradação gnoseológica subsidiada por Reale, de ou­tro lado, o problema central é estabelecer a linha divisória entre a inves­tigação “positiva” e a conjetural. Se a conjetura possibi­lita “suposições plausíveis porque fundadas na experiência, e ja­mais em contradição com ela...”, se a experiência é o parâ­metro, necessário investigar qual o critério para separar o que deixou de ser “con­jetura” e passou a ser “experiência”. Conjetura é um modo de pensar que vai além da experiência, que transcende o evidente e o empiricamente comprovável, ainda que os resultados eventualmente alcançados pelo pensamento conjetural tenham de se conciliar com o experienciável. O problema é que conceitos como “evidente” “empírico” e  “comprovável” são com­plexos e de difícil compreensão. Daí surgem questões tradicional­mente importantes como a de saber se e até que ponto as matemáti­cas podem ser incluídas nos conceitos de “empiricamente comprová­vel” e “experiência” ou em que medida uma descrição do ambiente como, por exemplo, a de Newton, poderia ser considerada “evi­dente”.

Reale percebe o paradoxo, mas afirma que o pensa­mento conjetural não deixa de atender às exigências do pensamento cien­tífico, embora não se confundam, pois “rigor científico” e “verdade” são conceitos que resistem à análise, correspondência semântica confusa. Uma base conjetural subjaz a todo conhecimento, diz Reale, afirmando ainda, na reflexão sobre Sócrates, “que a linguagem, o nosso Logos”, é “o lugar de nossa verdade” (Verdade e conjetura, 1983). Mas Reale defende algo mais do que uma “verdade” in­tradiscursiva. Não esconde a pretensão de ter a conjetura abrindo caminho para uma conhecimento mais “firme” do que ela própria, na direção de uma “certeza peculiar às ciências”. Mas é certo que sua contribuição vai bem mais longe do que a tradição essencialista da fi­losofia do direito tradicional, ainda que persista na convicção de que algo se esconde por trás da língua e da relação entre signos.

Nessa nova fase de seu pensamento, Reale traz de volta a dig­nidade gnoseológica de conceitos como os de verossimi­lhança, pro­babilidade ou metáfora, o que tem reflexos imediatos na filosofia do direito e nos já tradicionais questionamentos sobre a cientifi­cidade do conhecimento jurídico: “De res­to, muitas asser­ções que andam por aí como ‘verdades’ assentes, no campo da socio­logia ou da economia, e até mesmo no das ciências tidas como ‘exatas’, não passam de conjeturas inevitáveis, que se­ria melhor recebê-las como tais, mesmo porque são elas que, feitas as contas, compõem o horizonte englobante da maioria de nossas convicções e atitudes” (Verdade e Conjetura, 1983).

A Defensoria Pública de Pernambuco realizará concurso com 20 vagas para o seu quadro efetivo. Os aprovados ocuparão o cargo de defensor público, na carreira inicial DPE-I. Segundo a instituição, a organização do certame ficará sob a responsabilidade do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE).

As inscrições para o processo seletivo poderão ser feitas pela internet do próximo dia 24 até 12 de novembro. A taxa de participação custa R$ 260. De acordo com a Defensoria, as provas objetivas e subjetivas serão realizadas no dia 11 de janeiro, bem como haverá avaliação de títulos.

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Alguns dos assuntos que serão abordados no certame são direito civil, direito do idoso e direito processual. Os salários para os aprovados podem passar de R$ 10 mil.

Ocorre nos dias 30 de outubro e 1º de novembro o VI Congresso Internacional de História do Direito e o II Colóquio Internacional sobre Teoria do Direito e Pragmatismo Jurídico. O evento, que é voltado a profissionais e estudantes de direito, é promovido pela Faculdade Damas, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelo Instituto George Browne. As inscrições devem ser feitas no site do evento e são limitadas. 

Durante a programação serão analisadas questões como o pragmatismo jurídico sob as lentes da história e da filosofia. Nesta sexta edição, nomes internacionais de seis países participarão do evento. São eles o professor catedrático da Universidade de Lisboa, Pedro Barbas, o professor americano da George Washington University, Frederic Kellogg, o professor italiano da Universita' Bocconi, Giovanni Tuzet, da Frankfurt Universität, Lorenz Schulz e Roberto Fraga, do Institut Marcel Mauss, na França.

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A organização do congresso vai disponibilizar tradução simultânea. Para participar os interessados devem desembolsar R$ 120 para estudantes, R$ 100 para quem estuda na Faculdade Damas, e R$ 180 para os profissionais. O Damas fica na Av. Rui Barbosa, 1426, Graças, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3426-5026.

Em meados da década de 70, um vírus desconhecido causou 431 mortes e atingiu 90% de mortalidade dos infectados. Altamente transmissível e mortal, o vírus foi chamado de Ebola. Desde então, os principais surtos aconteceram em 1995, com 254 óbitos; em 2000 e 2007, com 224 mortes cada, todos na África.

Desde dezembro de 2013, a África Ocidental enfrenta o maior surto do vírus ebola já registrado na história. Já são mais de 2.800 mortes e 5.800 casos identificados, apenas nesta região. Além disso, o vírus já ultrapassou as fronteiras, atingindo, inclusive, outros continentes. O mais preocupante é que, quando uma pessoa é infectada pelo ebola, em até dez dias ou ela morre ou o organismo começa a combater o vírus.

A primeira pergunta que nos fazemos é: como um vírus descoberto há tantos anos consegue ser tão devastador, provocando tantas mortes em um curto período? Para os especialistas, o grande problema do vírus ebola é que, além da alta letalidade, ele apresenta facilidade de transmissão, sendo o contato com os fluidos, como sangue, urina e suor do paciente, suficiente para a contaminação. 

Há também outro problema envolvendo o ebola: as crenças locais. Nos países africanos, é comum lavar o corpo no momento do enterro e este simples ato permite a transmissão da doença, uma vez que, mesmo após a morte, o paciente continua com o vírus e o contato direto sem proteção é um grande risco. 

Então, como combater a epidemia? Nos Estados Unidos, dois infectados conseguiram a cura com o uso de um tratamento experimental e pelo menos duas vacinas experimentais parecem dar resultados. No entanto, mesmo que essas vacinas sejam disponibilizadas em novembro, até lá já teremos mais centenas ou milhares de mortes. É necessário o isolamento imediato dos infectados para conter a propagação do vírus. 

Infelizmente, a epidemia atual do ebola só mostra a ineficiência nos sistemas de saúde africanos e o primeiro passo para o controle da infecção é a conscientização. As pessoas precisam perder o medo e entender que roupas especiais precisam ser utilizadas pelos profissionais para que um tratamento correto possa ser efetuado. 

Tratamentos sintomáticos precisam ser realizados nos doentes como tentativa para minimizar o alto número de mortes. Para isso, a África Ocidental precisa da ajuda dos outros países, já que não há médicos ou clínicas suficientes. A luta contra o ebola é uma preocupação mundial e o trabalho de organizações humanitárias, como a Médico Sem Fronteiras, precisa ser intensificado.

Apesar da suspeita que de que o Brasil tenha registrado o primeiro caso do vírus, trazido por um missionário da Guiné, esperamos que esta doença devastadora não ultrapasse as nossas fronteiras. Infelizmente, o número de casos só aumenta a cada dia. É essencial que as autoridades mundiais da saúde se unam em busca de descobrir um tratamento rápido e eficaz contra tão mal tão ameaçador.

A Faculdade Maurício de Nassau, unidade Salvador, realiza, do próximo dia 9 ao 11, o V Congresso Brasileiro de Direito Processual. O objetivo do evento é discutir temas relacionados ao segmento, tais como Isonomia e Lealdade Processual, além dos mecanismos estatais de garantia da cidadania.

Entre o conferencistas do Congresso estão o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Alexandre F. Câmara; o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Cláudio Brandão; a ministra aposentada do Superior Tribunal da Justiça, Eliana Calmon; o diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB – secção de PE, Walber Agra; e o procurador de Justiça do estado do Rio Grande do Sul, Lênio Streck.

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De acordo com a Maurício de Nassau, “Jurisdição Constitucional no Brasil: evolução e desafios” é uma das temáticas que será abordada no evento, tendo como palestrante o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Ele vai falar sobre as condições da justiça constitucional.

Para o coordenador do curso de direito da Maurício de Nassau, Hugo Roxo, o Código Processual foi pensado, historicamente, de uma maneira diferente de como existe atualmente. “É justamente nesse sentido que o processo é constitucionalizado e a Constituição, imbricadamente, pressupõe a existência de um processo em que se garanta a cidadania e da dignidade humana”, explica o coordenador, conforme informações da instituição de ensino.

Os interessados em participar do Congresso devem se inscrever por meio do endereço virtual da Maurício de Nassau. As atividades do encontro serão realizadas no Fiesta Bahia Hotel, situado na Avenida Antônio Carlos Magalhães, 711, no bairro do Itaigara. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2121-5957.

 

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) deu início, nesta segunda-feira (6), as inscrições para o processo seletivo de estagiários do curso de direito. Os candidatos podem se inscrever até o próximo dia 10. Entre as exigências da seleção estão ter concluído o ensino médio em escola estadual e estar cursando do 3ª ao 6º período de direito.

A seleção é fruto de uma parceria entre a PGE, a Universidade de Pernambuco (UPE) e a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE). As inscrições devem ser feitas no prédio da Pró-Reitoria da UPE, localizada na Avenida Governador Agamenon Magalhães, sem número, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O exame de seleção será realizado no dia 14 deste mês, na sede da Reitoria da Universidade, no mesmo endereço citado anteriormente.

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De acordo com a SEE, todos os candidatos classificados nas seis primeiras colocações serão lotados na PGE Recife, localizada na Rua do Sol, 143, e receberão, durante um ano, uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.068. Outras informações podem ser obtidas no edital do processo seletivo.

As vésperas das eleições e com um quadro ainda não definido para o segundo turno presidencial, ainda há milhões de eleitores que estão sem voto definido. São estes eleitores, descrentes na política e sem confiança no discurso dos candidatos, que viraram o alvo dos presidenciáveis.

Na mais recente pesquisa eleitoral presidencial em 2014 realizada pelo Ibope encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", divulgada dia 30 de setembro, 7% dos eleitores declararam votar em branco ou nulo e outros 7% não souberam responder, totalizando 14% dos votos. Um número que pode mudar o rumo e o resultado final das eleições.

Mas, o que querem esses eleitores e como os candidatos podem conquistar esses votos? A resposta é fácil e compreensível: mudanças. Para esses eleitores não é uma questão de partidos ou ideologias. Para eles, a única certeza é sobre os problemas que precisam ser combatidos, seja por uma reeleição ou um novo presidente. Sucessivas pesquisas de opinião feitas nos últimos anos apontam a saúde, a segurança e a educação como as maiores prioridades do eleitor. Os candidatos que tiverem as melhores propostas nessas áreas, sem dúvidas, levarão os votos.

Quando voltamos aos protestos de 2013, que levantaram as bandeiras sobre o combate à corrupção e outros problemas, eles estão sendo pouco lembrados. Nos debates, os candidatos Dilma Rousseff, Marina da Silva e Aécio Neves pouco falam em seus programas de governo sobre mecanismos de prevenção e combate à corrupção. Já os temas como a independência do Banco Central, o casamento gay e a política externa, que estão sendo exaustivamente debatidos nas propagandas dos candidatos à Presidência, não estão entre as prioridades do eleitor.

Infelizmente, o que temos visto nos debates eleitorais não é a exibição de propostas, mas sim uma troca de farpas e ataques que em nada engrandece os programas ou esclarecem os eleitores. Na educação, os candidatos parecem pouco preocupados em formar alunos em condições de excelência, como é sonhado pela maioria da população.

Já no que se refere à saúde, há poucas propostas para solucionar os problemas. Na maior parte, apenas se fala da construção de novas unidades, sem pensar em modelos de gestão ou melhoria na distribuição de recursos.

Esta semana ainda acontecem vários debates. É preciso que os candidatos deixem de lado a postura arrogante, irônica e, por vezes, debochada com os concorrentes e respondam as perguntas pensando no povo. Queremos ver propostas contundentes e que não visem apenas o poder de ser um presidente da república, mas sim, a responsabilidade de trabalhar em pro de uma nação.

O escritório de advocacia Souza, Cescon, Barrieu & Flesch abriu, recentemente, inscrições para o Programa de Estágio de 2015. A proposta da organização é selecionar jovens talentos que buscam excelência. Os candidatos que participarem do processo seletivo realizarão testes de inglês, lógica, conhecimentos jurídicos e redação, além de dinâmicas de grupo e entrevistas individuais com gestores. Os estudantes interessados em concorrer a uma das 15 oportunidades devem acessar o site da empresa, até 30 de setembro.

Podem participar estudantes de direito com formação prevista entre dezembro de 2015 e dezembro de 2017. Os candidatos também precisam ter inglês avançado e disponibilidade para estagiar por seis horas diárias. Para obter mais informações, os interessados podem acessar a plataforma digital da organização

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A FGV está com inscrições abertas para o seu novo vestibular. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ficar atentos, pois as escolas do Rio de Janeiro aceitarão inscrições através do site da instituição de ensino, até o dia 29 de setembro e as de São Paulo até 19 de outubro. A taxa de participação custa R$ 150. Os cursos oferecidos são administração, economia e direito, além de história e ciências sociais e matemática aplicada, apenas no Rio de Janeiro.

As provas das escolas do Rio de Janeiro serão realizadas no dia 19 de outubro. Confira AQUI das datas dos exames de São Paulo.

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Os candidatos poderão se inscrever nas duas formas de ingresso, através do vestibular e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os critérios de classificação podem ser conferidos no edital da seleção.

Estão abertas, até o próximo dia 25, as inscrições para a 1ª Olimpíada do Conhecimento Jurídico, que a Academia Brasileira de Direito Civil (ABDC) promoverá no Rio de Janeiro, de 23 a 25 de setembro. O evento integra o 2º Meeting dos Profissionais do Direito Privado.

No ano passado houve um projeto piloto do certame, em Belo Horizonte, que serviu como “balão de ensaio para ajustes e ampliação da olimpíada”, disse nesta sexta-feira (15) à Agência Brasil o presidente administrativo da ABDC, Roger Silva Aguiar. O concurso está aberto a estudantes de todas as faculdades de direito do país, de instituições de ensino superior público e privado. Participarão oito equipes, que podem ter de quatro a oito alunos.

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Roger Aguiar informou que o objetivo é melhorar o nível de conhecimento do direito nas faculdades, principalmente o direito privado. “Por outro lado, o que nós queremos criar é um ambiente onde a questão do mérito possa ser valorizado e oportunizar às faculdades um ambiente onde elas possam verificar se seus alunos estão sendo bem formados ou não”, disse, em alusão à finalidade semelhante de outros certames, como as olimpíadas de Matemática e de Química, por exemplo.

Acrescentou que a academia quer criar uma situação de competição, com caráter exclusivamente acadêmico. As faculdades de direito da Universidade Cândido Mendes e da Universidade Federal Fluminense (UFF) já estão inscritas. O líder da equipe da UFF, Victor Quintas, disse que os oito alunos do time já lidam com o tema do direito civil todos os dias, porque são monitores na área do direito privado.

Como as provas da olimpíada terão como paradigma os testes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Quintas acredita que isso acabará auxiliando os estudantes na preparação para o exame da entidade, cujo grau de dificuldade é reconhecidamente elevado. “O estudo é bem parecido com o que a equipe está fazendo. Então, a gente está preparado como se fosse [para] o próprio exame da ordem”. As provas da olimpíada serão na Escola Superior de Advocacia, no Rio.

O dirigente da ABDC ressaltou que à medida em que se dá a oportunidade, durante o curso, de o próprio aluno tomar conhecimento de como está sendo a sua formação, “ele não deixará para o momento final, ou seja, cinco anos depois, no final da faculdade, [a preparação para] enfrentar aquela prova que é um verdadeiro vestibular para se entrar na vida profissional”. Ele avaliou que ao colocar esse tipo de experiência ao longo da faculdade, o aluno terá condições de identificar porque não está conseguindo alcançar o nível exigido pela OAB. “A iniciativa tem esse ponto positivo, de permitir uma avaliação prévia daquilo que vai acontecer”, disse.

A Olimpíada do Conhecimento Jurídico pretende também avaliar todas as potencialidades do bacharel em direito, destacou Aguiar. Por isso, ela será disputada em quatro modalidades de provas, sendo três em dupla (redação de peça jurídica, sustentação oral para corpo de jurados e conhecimento de legislação) e uma modalidade coletiva, sobre conhecimento doutrinário.

A olimpíada terá três equipes ganhadoras, que receberão medalhas, troféus, livros e dinheiro, no montante aproximado de R$ 14 mil.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, nessa quarta-feira (6), o projeto de lei que regulamenta a profissão de paralegal, que corresponde ao bacharel em direito que não possui registro de advogado. Segundo a Agência Câmara de Notícias, a medida está prevista no Projeto de Lei 5749/13, do deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), que modifica o Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94). O texto agora segue para o Senado, onde poderá ser sancionado.

De acordo com a proposta, o paralegal poderá exercer as mesmas atividades do estagiário de advocacia, podendo trabalhar na área desde que esteja em conjunto com advogado e sob a responsabilidade desse profissional. Segundo a Agência, a proposta original previa a inscrição de paralegal sem limite de tempo, entretanto, em negociações com outros deputados e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o relator, deputado Fabio Trad (PMDB-MT), fixou o período de três anos para a atividade. Depois desse período, será preciso ser aprovado no exame da OAB para continuar a desempenhar as funções.

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Quem comprovar capacidade civil e idoneidade moral e apresentar diploma ou certidão de graduação em direito, título de eleitor e quitação do serviço militar, poderá se inscrever como paralegal. Sobretudo, não poderão ser desempenhadas atividades incompatíveis com a advocacia.

Em depoimento à Agência Câmara de Notícias, o deputado Sergio Zveiter disse que o Brasil tem um “verdadeiro exército de bacharéis que, sobretudo por não lograrem êxito no exame da OAB, ficam fora do mercado de trabalho”. O autor da proposta estima que 5 milhões de bacharéis não estão atuando por falta de registro.

OAB Pernambuco – Para o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, a aprovação é positiva e vai beneficiar os bacharéis que estão no “limbo”. “Acredito que é preciso regulamentar de fato. Acho também que a OAB precisa atuar neste circuito”, disse o presidente.

Perguntado sobre se a decisão pode atrapalhar a participação dos candidatos no exame, Pedro Henrique também opinou: “Acredito que não. Porque, para advogar de fato, ainda será obrigatório ter sido aprovado no exame”, finalizou. 

 

 

O Brasil está no pódio de mais um índice mundial. Entretanto, dessa vez não é um dado positivo. Nosso país passou a ter a terceira maior população carcerária do mundo, segundo dados do Centro Internacional de Estudos Prisionais - ICPS, de Londres. De acordo com o relatório, o número de presos do nosso sistema carcerário é de 715.655. O ranking é liderado pelos Estados Unidos, que têm 2.228.424 presos, e, na segunda posição, aparece a China, com 1.701.344 detentos. 

Não é novidade que a criminalidade brasileira é um problema sério e a discussão sobre o esse tema se mostra cada vez mais necessária. Infelizmente, hoje, o sistema carcerário brasileiro não reeduca ninguém e, por isso, os índices de reincidência ainda são altíssimos. Estima-se que as cadeias brasileiras tenham quase 200 mil detentos a mais que a sua capacidade e 44% dos detentos - 217 mil – ainda aguardam julgamento.

Se a eficiência da segurança pública nacional estivesse diretamente ligada ao número de pessoas presas, certamente o terceiro lugar entre os países que mais prendem seus cidadãos poderia ser motivo de orgulho. No entanto, a clara lentidão do sistema judiciário brasileiro, seja pelo excesso de processos ou por outro motivo, é um dos grandes problemas do nosso sistema prisional. A maioria desses 217 mil detentos pode esperar “meses ou até anos” para ser julgado e muito deles, durante esse período, nem sabem o status dos seus processos.

É necessário lembrar que não é possível comparar o Brasil com os outros dois “companheiros” de pódio. Apesar de estarem na primeira posição quando se fala em população carcerária, os Estados Unidos ocupam o 3º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, ou seja, são uma sociedade com alta qualidade de vida, altos índices de educação, possuem um sistema de saúde eficiente e uma economia forte, enquanto o Brasil, no mesmo ranking, ocupa apenas a 85ª posição. 

E qual seria a solução para diminuir esse número? Inicialmente, deve-se diminuir o índice de presos provisórios no país. Atualmente, esse número representa mais de 40% da população carcerária, segundo estatística do Conselho Nacional de Justiça. Além disso, partindo da premissa de que o princípio da presunção de inocência está previsto na Constituição Federal, é imperativo reconhecer que parte desses prisioneiros não deveria estar atrás das grades. Há uma parcela da população prisional que poderia responder ao processo em liberdade.

Entretanto, de nada adiantará tomar medidas, como as já citadas, se não houver um trabalho junto à população com a diminuição  da desigualdade social através da educação, saúde, infraestrutura. Essas ações possibilitarão a diminuição da criminalidade e, consequentemente, da população carcerária.

A Faculdade de Ciências Humanas e Aplicadas do Cabo de Santo Agostinho (Fachuca) está com as inscrições abertas para o vestibular agendado 2014.2 até o próximo sábado (09/08). As vagas são para os cursos de Administração e Direito.

Os interessados devem comparecer até o prédio da Faculdade, localizado na Rua Sebastião Barreto, Destilaria, Cabo de Santo Agostinho. O valor das inscrições é de R$50,00.

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Há ainda vagas disponíveis no curso de Direito para portadores de diploma. As aulas para os aprovados terão início na próxima segunda-feira (11). Outras informações: 3521-0483 ou 3521-0400.

De 12 a 15 deste mês, o tema “Os desafios e perspectivas para o Bacharel em Direito na contemporaneidade” será abordado nos trabalhos desenvolvidos pela Semana de Cursos Jurídicos, promovida pela unidade Recife da Faculdade Joaquim Nabuco. O evento é aberto ao público e contará com diversas palestras.

Outros assuntos que serão abordados na ação são “A advocacia como função essencial à justiça: perspectivas e desafios” e “O papel do Magistrado na promoção da justiça”. Também serão exibidos filmes e debates sobre a área jurídica vão ser realizados.

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De acordo com a Joaquim Nabuco, as palestras serão conduzidas por professores do curso de direito da instituição de ensino, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE). As atividades serão realizadas no auditório da unidade Recife.

Os interessados em participar do encontro devem se inscrever na assessoria de coordenação da Faculdade, no 1º andar do prédio localizado na Avenida Guararapes, 233, área central da capital pernambucana. O público deve doar dois quilos de alimentos não perecíveis. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2121-5999.

Novidade – Além do evento, será lançado o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da unidade Recife da Faculdade Joaquim Nabuco. Segundo a instituição de ensino, o departamento será vinculado ao curso de direito e terá o papel de conduzir o exercício da prática jurídica pelos estudantes. “O NPJ proporcionará aos alunos os recursos e os meios necessários para o aprendizado, o exercício e o aperfeiçoamento dos institutos legais”, comenta o coordenador da graduação de direito, Francisco Muniz, conforme informações da assessoria de comunicação da Joaquim Nabuco.

“Não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém!”

Era assim que Ariano Suassuna, o velho contador de histórias do sertão e ideólogo cultural brasileiro, manifestava sua defesa pela cultura do Nordeste. Contra a invasão da indústria cultural norte-americana, criticou Madonna, Michael Jackson, bem como o movimento tropicalista. No governo Miguel Arraes, quando secretário de Cultura, foi um ferrenho opositor do maracatu eletrônico e do movimento manguebeat.

Ariano via a guitarra como um instrumento da cultura americana. Sua defesa da cultura nacional, algumas vezes lhe rendeu o rótulo de xenófobo. Como idealista, sabia que era preciso radicalizar. Não aceitava a influência de outras culturas. Mas, acima de tudo, era um artista sensível e sabia apreciar todas as formas de expressão das artes. Prova disso foi sua presença no velório de Chico Science, a quem se referia jocosamente como “Chico Ciência”, e suas lágrimas na beira do caixão. Um homem sem rancores. O que lhe movia era o ideal, a paixão visceral pelo povo e pela cultura brasileira.

Como dramaturgo, poeta, escritor e artista plástico nunca traiu a cultura popular. Nem a língua portuguesa. Aproximou o erudito do popular ao criar o Movimento Armorial. No cordel, em xilogravuras, em poemas, em suas “aulas-espetáculos” - misto de palestra, concerto e balé - uniu o erudito a graça picaresca do popular. Lembro-me do Quinteto Armorial, um grupo musical idealizado por ele, cujas composições eram criadas a partir do ritmo, da melodia e do fraseado popular com acabamento e refinamento erudito. Uma pena que acabou!

A danada da onça Caetana, presente em sua obra representando a morte, na mitologia do Sertão, deve ter tomado uma bronca homérica de Ariano. Poderia ter lhe dado mais tempo para terminar sua obra. Ele não gostava dela. Em sua mais conhecida obra, O Auto da Compadecida, Ariano escreveu: “Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre”.

Se pudéssemos dar voz a seus personagens, em especial a João Grilo e Chicó, com certeza diriam que Ariano criou o conceito do orgulho de ser nordestino. E, se lhes perguntássemos o porquê, talvez repetissem uma das famosas frases de Ariano: “Não sei, só sei que foi assim”. 

Caetana levou Ariano Vilar Suassuna. Cabra valente, poeta entendedor do Brasil e profundo defensor de nossa riqueza cultural. Mesmo sabendo que a morte é o nosso único destino, é difícil aceitar que não teremos mais novas obras do Mestre Ariano para apreciar. Resta-nos fazer com que os nossos filhos e netos conheçam, através do teatro, dos livros e dos vídeos, a vasta obra e o trabalho de Ariano Suassuna. O Brasil ficou mais pobre e mais triste.

Em junho foi sancionado o Plano Nacional de Educação (PNE). A lei, que tramitou no Congresso Nacional durante quatro anos, estabelece 20 metas para a educação do País que devem ser cumpridas até 2023. Entre elas está a ampliação do acesso desde a educação infantil até o ensino superior, além da melhoraria da qualidade de ensino para que os estudantes atinjam o nível de conhecimento esperado para cada idade.

Antes da aprovação do PNE, a porcentagem do investimento público em educação, era de 5,3% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país. Com o PNE, a meta é que, até o2023, o país passe a investir o equivalente a 10% do PIB em educação. Esse número significa um total de R$ 50 bilhões investidos anualmente em educação e quase o dobro do que era investido.

O ensino superior faz parte da meta número 12 do Plano que propõe elevar a taxa bruta de matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público. De acordo com o Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de jovens que chegaram ao ensino superior no País está em crescimento desde 1995, quando a porcentagem era de 5,9%. Em 2011, subiu para 14,9%.

Entretanto, não serão apenas as instituições públicas que receberão incentivos. A educação privada também está incluída nos investimentos uma vez que o PNE estabelece o aumento de matrículas no ensino superior e a ampliação de programas como o Fies e o ProUni. Junto com a ampliação de vaga para o ensino superior público e privado, a meta 13 do PNE propõe a elevação da qualidade da educação superior e ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício, garantindo que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35%, doutores.

A ampliação na formação de mestres e doutores será resultado da ampliação das matrículas na pós-graduação stricto sensu, para atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores. As estratégias propostas pelo PNE para qualificar esse setor da educação consistem, principalmente, em processos contínuos de avaliação. 

O Plano Nacional de Educação é uma conquista para o Brasil. É preciso investir na educação para a qualificação dos trabalhadores, o que resulta no desenvolvimento socioeconômico do País. No entanto, além de pensar apenas na ampliação das vagas, é preciso levar em conta a qualidade do ensino. É preciso avaliar a infraestrutura das faculdades e universidades, bem como das bibliotecas, salas de aula, etc. Caso contrário, todo o investimento poderá ser em vão.

Assim como a Google, a Microsoft está oferecendo o direito de esquecimento na sua ferramenta de buscas. Quem quiser não ter seus resultados exibidos pelo Bing, deve preencher um formulário extenso, onde é necessário fornecer dados pessoais e a justificativa do pedido. A empresa de Bill Gates, no entanto, não garante a remoção dos links imediatamente após o preenchimento.

Para retirar links sobre um usuário dos resultados do Bing, a Microsoft afirma que irá verificar a veracidade das informações fornecidas e procurar em outras fontes argumentos que justifiquem o pedido.

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"Esta informação irá ajudar-nos a considerar o equilíbrio entre o seu interesse de privacidade individual e o interesse público em proteger a liberdade de expressão e a livre disponibilidade da informação, de acordo com a legislação europeia. Como resultado, fazer uma solicitação não garante que um resultado de pesquisa específico será bloqueado", informa a Microsoft. Por enquanto, as solicitações só estão disponíveis para residentes da Europa.

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