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Mais do que contar uma história, o cinema serve também para resgatar e reviver uma história. O documentário de Rithy Panh, A imagem que falta, se apropria da sétima arte para contar sobre a tomada do Camboja pelo Khmer Vermelho, em 1975 e 1979, que resultou num genocídio, vitimando dois milhões de pessoas. Rithy Panh tinha 13 anos quando Pol Pot tomou o poder e seu passado o inspirou para contar o que seu país viveu.

A partir de suas experiências pessoais, Panh resolveu produzir suas próprias imagens sobre os acontecimentos que assolaram não só ele, mas a muitas pessoas durante o massacre no Camoja. O documentarista materializou suas memórias em uma impressionante série de maquetes e miniaturas feitas à base de madeira que ajudam a criar um testemunho visual da época em que dois milhões de pessoas foram assassinadas.

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Com um texto duro e triste, o filme traz uma mensagem que está exposta no próprio título. É um documentário sobre a imagem que falta, sobre aquilo que a história mundial não expôs, por falta de registros, mas que ainda está presente na mente de quem presenciou momentos difíceis. Através dos dioramas, onde os bonecos parecem ter expressões próprias, o diretor recria cenas do cotidiano dos campos de trabalho, cenas de violência, a exploração infantil e a perda dos seus parentes.

Muito longe de ser um documentário convencional, o filme rompe barreiras prendendo a atenção do espectador de uma forma muito mais significativa do que um registro de imagens e depoimentos. Narrado todo em primeira pessoa, o filme funciona como um registro histórico, além da percepção sobre a própria vida do diretor através da combinação palavra e imagem, com uma sensibilidade peculiar.

É através do cinema que Rithy Panh consegue mostrar um outro lado da ditatura do Khmer Vermelho e da máquina de Pol Pot. Seus registros mostram que o início da revolução é o início da desumanização e da ideologia exacerbada nos campos de trabalho. Interessante perceber no filme que seu personagem (em boneco) não está vestido como os outros, de roupa preta, e sim com uma camisa colorida, como se estivesse participando e ao mesmo tempo observando com um outro olhar o que acontecia em seu país.

A revolução de Panh é o cinema, onde ele pode mostrar, a partir do que vivenciou, uma história real. O que propõe não é uma imagem, ou mesmo a procura de uma única imagem, mas a imagem de uma busca: a busca que só o cinema permite exprimir. A imagem que falta é uma obra singular, uma forma de unir mesmo com um passado sofrido, um homem à seu país de barbárie. Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o documentário entra em cartaz nesta sexta-feira (21), no Cinema da Fundação. 

 

 

 

 

 

 

Com estreia marcada para o dia 28 de fevereiro, o documentário sobre o astro canadense Justin Bieber, intitulado Justin Bieber’s Believe, já está com seus ingressos sendo vendidos pela Rede UCI. Na pré-venda, estão disponíveis entradas para sessão às 19h nos cinemas UCI Kinoplex Recife e Tacaruna. A compra pode ser feita nas bilheterias da rede, nos terminais de autoatendimento dos cinemas ou pelo site da UCI.

Sequência de Never Say Never (2011), o filme aborda o crescimento internacional da carreira de Bieber enquanto ele embarca para a turnê Believe. A produção procura mostrar a relação do astro com a música e o fato de amadurecer diante do público e da mídia. No começo do ano Justin chegou a ser preso e Miami por dirigir embriagado. 

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Justin Bieber é preso por dirigir embriagado

Serviço 

Lançamento do Justin Bieber’s Believe

28 de fevereiro | 19h

UCI Kinoplex Shopping Tacaruna (Av. Gov. Agamenom Magalhães, 153/ 3º pav.] - Santo Amaro) 

UCI Kinoplex Recife Shopping (Av. Padre Carapuceiro, 777/ Loja BV. 174 - Boa Viagem)

 

Após a notícia da morte de Eduardo Coutinho no último domingo (2), alguns internautas começaram a divulgar o documentário proibido 'Um dia na Vida', realizado a partir de um material de 19 horas de gravações de todos os canais da TV aberta brasileira.

Por questões de direitos autorais, o documentário foi retirado do ar, mas alguns links para download em torrent estão disponíveis. Outros internautas continuaram a publicar o filme como Ivan Filho, que o disponibilizou em seu canal do YouTube.

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Cinema da Fundação

No sábado (8), o Cineclube Dissenso exibe um filme dirigido por Eduardo Coutinho, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, bairro do Derby, no Recife. O título da obra ainda não foi divulgado, mas a sessão acontece às 13h30, com entrada gratuita.

O documentário "Francisco de Buenos Aires", uma coprodução argentino-italiana que atualmente ainda está sendo rodada, vai ser lançado nas favelas da Argentina em 13 de março, quando se completa um ano de pontificado de Jorge Bergoglio. "As filmagens estão muito adiantadas. O documentário vai ter pré-estreia em várias favelas e hospitais de Buenos Aires, porque deve ser fiel ao protagonista da biografia", afirmou o diretor argentino Miguel Rodríguez Arias.

Ainda não se tem certeza se o próprio Papa aparecerá na cinebiografia, que abordará sua fé, sua paixão pelo futebol, seu deleite pela música e a literatura e sua amizade com o escritor Jorge Luis Borges. Não deverá fazer referência a questões mais polêmicas como o papel do jesuíta Bergoglio durante a ditadura argentina (1976/83) nem sua militância no peronismo, o principal movimento político desde a segunda metade do século XX na Argentina.

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Uma das mais estranhas lendas urbanas do mundo dos games será investigada em um documentário exclusivo para a plataforma Xbox, da Microsoft. A novidade deve ir ao ar em 2014 e terá a produção de Simon Chinn, vencedor de dois Oscars, e direção de Zak Penn, roteirista de "O Incrível Hulk". O enredo girará em torno do grande enterro de cartuchos da Atari em 1983.

Entenda - No início de 1980 a Atari se viu com milhões exemplares não vendidos da adaptação para videogames do longa “E.T.- O Extraterrestre”, criada para o console Atari 2600 . Sem ideia do que fazer, a companhia enterrou os cartuchos em uma pequena cidade no Novo México. Segundo a lenda, ninguém parece saber exatamente o que aconteceu.

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Memórias da imigração são sempre muito comoventes. Ainda mais quando tratadas com a sensibilidade empregada por Paulo Pastorelo neste belíssimo Tokiori - Dobras do Tempo. A entrevistas com personagens, o autor mescla seu depoimento pessoal, cartas, filmes e músicas para compor o painel da imigração japonesa ao Brasil, em particular a São Paulo. Seu foco são cinco famílias estabelecidas no bairro de Graminha, distrito de Oscar Bressane, no oeste paulista, a 500 quilômetros da capital.

O, digamos assim, pivô da história é Yoshie Sato, que chegou ao Brasil aos nove anos de idade, acompanhada dos pais e irmãos. A família chegou a Graminha em 1936 e, através de uma série de casamentos, uniram-se em parentesco às famílias fundadoras do bairro, os Yanai, Yoshimi, Funo e Okubo.

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Aos poucos, a memória da imigração vai se estabelecendo através dos elementos reunidos pelo diretor. Em especial, pelo vai e vem que se estabelece entre Brasil e Japão quando o fluxo se inverte e muitos brasileiros descendentes de japoneses seguem para a terra dos ancestrais em busca de vida melhor. Exatamente o que havia motivado esses ancestrais a procurarem uma terra tão distante e improvável como o Brasil.

Pelos depoimentos dos mais velhos, temos um retrato de como nos viam. Uma terra ignota, selvagem, incompreensível. Uma vez estabelecidos, afloram alguns preconceitos, como o de que o "brasileiro não gosta de trabalhar". Por outro lado, a incorporação inevitável dos costumes locais, o feijão com arroz cotidiano à mesa. São experiências contraditórias, cruzadas, aquele sentimento que os franceses descrevem como dépaysement - a falta de solo na ausência do país de origem e das suas referências culturais.

Alguns fatos notáveis emergem em meio às lembranças banais do cotidiano. A guerra e suas consequências, quando os japoneses foram considerados inimigos internos e vistos com desconfiança. A experiência talvez tenha sido ainda mais dramática para os japoneses, com a divisão interna na colônia entre os que acreditavam que os japoneses haviam sido derrotados e os que se recusavam a crer nos fatos.

Mas é no âmbito subjetivo que este documentário apresenta suas melhores cartas. Nas fotos que, em seu rigoroso silêncio, não cessam de falar e nas cartas, uma em especial que narra a longa e penosa travessia marítima do Japão ao Brasil. A magia sofrida da imigração, este estar perene entre duas culturas e duas esperanças, desvela-se então por inteiro. Quem é imigrante, ou de família de imigrantes, sabe o que é isso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor americano David Kyle apresentou no Recife, nesta quarta-feira (13), seu documentário Blood Money, que trata do mercado do aborto nos Estados Unidos e terá lançamento nacional no dia 15 de novembro. No Recife, o filme será exibido no Cine Rosa e Silva, no bairro dos Aflitos. Os horários, locais de exibição no país e outras informações estão disponíveis no site do Blood Money.

O documentário está disponível para download no Amazon e pode ser comprado através do site. Ao todo, 10 salas de cinema vão exibir o filme no Brasil. Duas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo, Recife, Belém, Salvador, Brasília, Goiana, Curitiba e Fortaleza. Segundo David Kyle, as eleições presidenciais americanas de 2004 influenciaram a sua decisão de fazer este trabalho. “Naquele período nos EUA eu vi muito debate sobre o assunto, mas com pouca profundidade. Isso me incomodou bastante”, disse David.

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O documentário de Kyle discute o funcionamento da indústria do aborto nos Estados Unidos, bem como suas consequências. Nele são abordados pontos como as estruturas médicas e a disputa por clientela, os métodos aplicados pelas clínicas e o destino do lixo hospitalar.

Questionado pelo LeiaJá sobre o que ele espera do debate no Brasil, país cujo tema é bastante delicado e que pautou as eleições presidenciais de 2010, David afirma que a intenção não foi fazer um filme religioso. “Mas apesar de não ser a nossa intenção, o movimento religioso participa ativamente deste debate. No fim das contas, o que eu tenho visto é uma procura grande por parte das pessoas não pelo lado político, mas pela causa que é a de salvar vidas”, comenta o diretor.

Para Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição no Brasil, essa será uma boa oportunidade para a sociedade brasileira discutir o assunto. “Essa é a primeira vez que o tema será debatido nos cinemas do país, graças ao Blood Money. Falta muita informação pras pessoas e cada vez que se fala no assunto há a chance de se salvar uma vida”, opina Girão.

O documentário Sobral - O Homem que Não Tinha Preço estreia nacionalmente nesta sexta (1º). O longa, dirigido por Paula Fiuza, neta de Sobral Pinto, retrata a trajetória de uma das mais importantes figuras da história do Brasil: Heráclito Fontoura Sobral Pinto, que na luta por justiça e democracia desafiaou até mesmo o período da ditadura brasileira.

Produzido em cenas coloridas e em preto e branco, o longa resgata a história do advogado e seus embates ao combater os abusos do regime militar e do Estado Novo, em um registro do que sempre foi uma constante em sua vida.

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A idealizadora Paula Fiuza optou por se colocar pessoalmente narrando a abertura do filme, por estar presente na história do protagonista, seu avô. O documentário traz depoimentos e comentários do historiador José Murilo de Carvalho e da advogada Eny Moreira, entre outros, além de contar com cenas reais da ditadura e do próprio Sobral.

Entre os moradores mais antigos da zona leste de São Paulo que têm jazigos no Cemitério da Quarta Parada, por muito tempo rezou a lenda de que em Dia de Finados era melhor não ir ao cemitério. Vai que um raio cai na sua cabeça? A probabilidade média de isso acontecer no Brasil é de 1 em 1 milhão, mas no Quarta Parada se dizia que em Finados alguém sempre acabava atingido.

Talvez um pouco exagerado, o temor - relatado no documentário Fragmentos da Paixão, que estreia no dia 11 - toma por base um fato real. No feriado dos mortos de 1959, no meio de um temporal, um grupo de 15 pessoas se abrigou debaixo de uma árvore e foi atingido por um raio. A descarga, que partiu a árvore ao meio, matou Eva Bierling, de 20 anos, na hora e feriu outras 11 pessoas.

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Esta foi uma das dezenas de histórias reunidas pelo pesquisador Osmar Pinto Jr., coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e por sua filha, Iara Cardoso, para a composição do filme, escrito e dirigido por ela.

A pesquisa, que durou três anos, levou o geofísico a uma dramática conclusão: 85% das mortes por raio no País poderiam ser evitadas. "O problema é que as pessoas se colocam em risco por falta de informação. A probabilidade média de acidentes do País faz as pessoas subestimarem o risco de serem atingidas. Mas a chance passa a ser muito maior num lugar descampado. Sobe para 1 em cem", alerta o pesquisador.

"A situação às vezes fica a pior possível, como no caso do cemitério. Novembro já é um período de muita tempestade, a zona leste é a região com maior incidência de raio da capital, aí as pessoas, num lugar muito aberto, correm para debaixo d’árvore quando começa a chuva. E depois fica parecendo uma coisa do além", brinca Iara.

O Brasil é recordista mundial em queda de raios, com 50 milhões por ano e 130 mortes. Para Pinto Jr., esse número só vai diminuir com mais conscientização - e talvez com um pouquinho de medo. "Olha, o filme não é dramático, mas serve para alertar. Eu mesmo, que nunca tive medo de raio, fiquei com um pouquinho depois de conversar com tanta gente", conta, divertindo-se.

O filme mostra a jornada do pesquisador em busca de responder uma pergunta: os raios podem mudar a vida de uma pessoa? Para isso, ele viajou por São Paulo, Rio, Bahia e Rio Grande do Sul atrás de causos pessoais e fatos históricos do País ligados às descargas elétricas.

O local onde foi fundado São Paulo, por exemplo, tinha uma pedra, a Itaecerá, que, segundo a mitologia tupi, fora rachada por um raio. Em relação ao local, os índios tinham um misto de respeito e medo, o que os afastava de conflitos com jesuítas.

Entre as histórias pessoais, destaca-se a do homem que foi atingido quando andava de bicicleta sob uma tempestade e acabou se apaixonando pela mulher que o socorreu. Estar em um veículo aberto, explica Pinto Jr., é uma das posições mais arriscadas. "A melhor maneira de se proteger é ficar num carro fechado", aconselha.

E fugir das árvores. Lição que a duras penas aprendeu Mario Vechio, último sobrevivente do incidente de 1959. Então com 23 anos, diante da chuva, fez o que todo mundo estava fazendo, e foi para debaixo da árvore. "Um clarão, um estrondo, e de repente estava todo mundo no chão, alguns se debatendo. Tentei levantar, mas não tinha força e caía de novo. Mas dei sorte, nada aconteceu. Hoje não tenho medo não, mas não corro mais para debaixo de árvore."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Como José Dirceu se transformou no vilão da República?" Esta é a pergunta a que a cineasta Tata Amaral (de Antônia e Hoje) quer fazer em seu mais novo filme, O Vilão da República, um documentário sobre o ex-chefe da Casa Civil do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para a realização do projeto, a Tangerina Filmes, produtora de Tata, poderá captar, por meio da Lei Rouanet, R$ 1,5 milhão, em renúncia fiscal.

Em entrevista por e-mail, a diretora preferiu se ater "às respostas relativas ao filme e não ao fato". Quando questionada sobre o que pensa da análise do mensalão, sobre a tese de Dirceu de que se trata de um julgamento político e sobre sua opinião sobre o escândalo, ela preferiu não se manifestar.

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O documentário vai abordar desde o período em que Dirceu foi ministro-chefe da Casa Civil até o final do julgamento do mensalão. "A ideia é acompanhar a intimidade deste personagem controverso num momento importante de sua vida. Acho que o filme pode ficar interessante e, do ponto de vista criativo, é um enorme desafio", diz Tata.

A cineasta pretende viajar para os EUA, Cuba, Venezuela para ouvir uma "lista grande de pessoas", mas diz que não fará um filme de entrevistas, jornalístico. "É mesmo um documentário de observação. Acho que, no Brasil, não temos a tradição de tematizar acontecimentos no calor do momento. Este será mais um desafio do filme: trabalhar com o atual, o contemporâneo, o 'hoje'", afirma.

De algumas entrevistas preliminares, Tata já conta com quase 20 horas de material. "Tenho acompanhado José Dirceu, sim. É muito interessante partilhar do cotidiano de uma pessoa num momento tão decisivo de sua vida", considera. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lendário e misterioso escritor americano J.D. Salinger deixou instruções em seu testamento para a publicação de cinco novos livros, alguns inéditos, segundo o autor de um documentário sobre o autor de O Apanhador no Campo de Centeio. O filme Salinger, do cineasta Shane Salerno, estreará no dia 6 de setembro e será acompanhado da publicação, três dias antes, de um livro de mesmo nome que o diretor escreveu com David Shields.

Na última parte da extensa biografía de 700 páginas, Salerno e Shields revelam um suposto sumário com os planos de publicação que Salinger teria deixado. O autor morreu em 2010, aos 91 anos. Salerno cita duas fontes "independentes e separadas" para mencionar a decisão de Salinger de planejar o lançamento de cinco novos livros, o primeiro deles em 2015, afirma o jornal New York Times.

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Entre o material desconhecido está uma coleção com o título The Family Glass, com cinco novas histórias sobre a fictícia família Glass, que aparece no livro Franny and Zooey (1961). O documentário e o livro são baseados em oito anos de exaustiva investigação e entrevistas exclusivas com mais de 200 pessoas, afirma a editora Simon and Schuster.

Segundo a editora, esta é a "biografía definitiva de uma dos figuras mais amadas e misteriosas do século XX". Shields e Salerno oferecem na biografia "aceso a fotografias, diários, cartas, documentos legais e documentos secretos nunca antes vistos".

O filme Salinger tenta esclarecer os últimos 56 anos de vida do escritor, "um período que até agora havia permanecido completamente obscuro para os biógrafos". Após o grande sucesso obtido em 1951 com O Apanhador no Campo de Centeio, livro sobre a rebelião adolescente e um dos 25 best-sellers da literatura norte-americana, Salinger não publicou mais nada após 1965 e não concedeu entrevistas nos últimos 28 anos. No entanto, continuava escrevendo em seu refúgio em uma casa situada sobre uma de Cornish, pequena localidade de New Hampshire (nordeste dos Estados Unidos).

Nascido em Manhattan em 1919 em uma família rica, Jerome David Salinger participou na Segunda Guerra Mundial, experiência traumática que pode ser observada em alguns de seus contos. Em 1955, após um primeiro e curto casamento com a alemça Sylvia Welter, Salinger se casou com a estudante Claire Douglas, com quem teve dois filhos, e de quem também se separou, o que aumentou o seu isolamento.

Houve um curta-documentário excepcional na segunda-feira (12), à noite - Sanã, do mineiro Marcos Pimentel. Talvez seja o filme mais rigoroso, independentemente de formato, já visto neste festival. O diretor acompanha um garoto albino numa ilha do Maranhão. Parecem os Lençóis. Vento, um areal que não tem fim. O espectador pode sentir certo estranhamento diante do personagem, mas o menino, com sua pele muito branca escalavrada pelo sol, move-se com facilidade nesse universo. É solitário, você poderia pensar num autista. Mas é um performático. O que ele faz, e a câmera o segue com rigor, é de uma beleza de cortar o fôlego. O documentário nos limites da ficção.

E logo vieram os longas - o documentário Repare Bem, de Maria de Medeiros, e a ficção A Bruta Flor do Querer, de Andradina Azevedo e Dida Andrade. O filme de Maria foi feito a pedido da Comissão de Justiça e Reparação. Uma ex-guerrilheira, Denise Crispim, presta depoimento doloroso sobre o horror que sofreu com a repressão da ditadura militar. Se o filme de Pimentel prescinde dos diálogos, mas não dos sons, o de Maria constrói-se na força da palavra. Ela disse que o filme foi feito com carência total de recursos, mas, se tivesse muito dinheiro, o faria do mesmo jeito, sem fricotes.

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Denise Crispim reconstitui toda a sua dor e, ao mesmo tempo, enquanto fala, o filme retrata toda a experiência humana de uma mulher. Amor, maternidade, morte, renascer. Maria, atriz e diretora portuguesa, foi criticada por haver feito - segundo alguns críticos - um filme chapa-branca. Eles detestam o desfecho, com o pedido de desculpas do representante do governo e do povo brasileiros a Eduarda, filha de Denise e do guerrilheiro Bacuri, barbaramente assassinado pelos militares. Difícil imaginar Repare Bem sem o desfecho. Preste atenção no título - repare no que está sendo dito e mostrado, sugere a diretora, mas a reparação também é de outra ordem. Um reconhecimento, um desejo de reconstrução. Eduarda, criada na Itália e falando um português italianado, assume sua identidade brasileira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Saiu o teaser do documentário Dominguinhos, Volta e Meia. Com objetivo de mostrar a universalidade do artista a partir do regionalismo, o filme vai compartilhar momentos inéditos do sanfoneiro com artistas consagrados, como Gilberto Gil e Lenine.

Outros artistas como Hamilton de Holanda e Hermeto Pascoal também participam do projeto, que tem direção de Felipe Briso, acompanhado pela cantora Mariana Aydar, o pianista Eduardo Nazarian e o multi-instrumentista Duani.

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Dominguinhos morreu no dia 23 de julho deste ano, aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O músico lutava há seis anos contra um câncer de pulmão.

Confira o teaser do documentário Dominguinhos, Volta e Meia:

Com o recorte voltado para a relação entre trabalho e afeto no cotidiano do emprego doméstico brasileiro, o documentário Doméstica estreia na capital pernambucana neste sexta (19) no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco e no Cinemark do Shopping RioMar no dia 23 de julho, dentro do projeto Cine Cult.

Considerado pelo especialista em documentários Amir Labaki como o Cannes do documentário, o filme é o mais novo material cinematográfico do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro.

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Confira o trailer:





Serviço



Estreia Doméstica



Sexta (19) l 14h50 e 18h40



Cinema da Fundação – Fundaj (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)







Terça (23)



Cinemark Shopping RioMar (Av. República do Líbano, s/n – Pina)

A próxima edição do Miradocs, curso sobre documentários, contará com o módulo Clínica.Doc - espaço estruturado para facilitar o aperfeiçoamento de projetos de documentários já existentes -, visando assistir as equipes a encontrarem a narrativa mais adaptada à história que querem contar nos filmes. As aulas acontecerão entre os dias 9 e 14 de setembro e as inscrições já estão abertas.

Serão selecionados oito propostas de documentários e cada uma terá direito à três vagas - podendo ser indicado os diretores, produtores e assistentes - e os critérios para classificação serão a novidade e surpresa do tema geral e a força dramática dos personagens e as histórias e experiências prévias da equipe envolvida. Os trabalhos que já estiverem trechos filmados e em estado avançado de pesquisa terão prioridade, mas não serão excluídos do Clínica.Doc propostas novas e em estágio inicial.

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Os participantes serão treinados em estratégia de mercado e pitchings para que possam vender melhor as propostas. Os participantes terão palestras sobre arco narrativo, construção do personagem, tratamento audiovisual e técnicas para defesa oral em pitching, o que irá possibilitar a chance do candidato defender o projeto para canais de TV e produtores independentes. 

O curso é patrocinado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarp), do Governo de Pernambuco, e oferecido grauitamente pelo Ateliê Produções e TJV Consultores Associados.

MACEIÓ (AL) -  Com exibições que começam a partir desta terça-feira (9) e vão até sábado (13), no Museu da Imagem e do Som (Misa), em Maceió, o projeto Iconoclássicos apresenta uma série de filmes sobre artistas contemporâneos brasileiros. Com a programação aberta ao público, a seleção traz documentários sobre o músico Itamar Assumpção, o artista plástico Nelson Leimer, o dramaturgo José Celso Martinez Corrêa e o cineasta Rogério Sganzerla. Além destes, será exibido também uma adaptação do livro Catatau, do poeta Paulo Leminski.

Os filmes trazem material de arquivo, entrevistas e mostram a postura iconoclasta e visionária destes artistas, referências importantes no contexto da produção cultural brasileira. O primeiro filme a ser exibido da série será “Daquela Instante em Diante”, onde traz a história intérprete performático Itamar Assumpção, que gravou discos que perpetua como “Beleléu”, “Às Próprias Custas S/A” e “Bicho de Sete Cabeças”. O artista foi parceiro de vários outros como Paulo Leminski, Alice Ruiz e Alzira Espíndola, e é considerado a maior expressão da chamada “Vanguarda Paulista”, que foi um movimento musical alternativo que aconteceu em São Paulo nos anos 70-80.

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Já na quarta-feira (10), o longa “EX – Isto”, do diretor Cao Guimarães é a atração da noite. Um filme livremente inspirado na obra “Catatau”, de Paulo Leminski, onde foi imaginado pelo poeta uma hipótese histórica “E se René Descartes tivesse vindo ao Brasil com Maurício de Nassau?”. Com a interpretação de João Miguel, o personagem principal envereda pelos trópicos selvagens e contemporâneos sob o efeito de ervas alucinógeno, investigando questões da geometria e da ótica diante de um mundo absolutamente estranho.

“Assim É, Se Lhe Parecer” será exibido da quinta-feira (11). O documentário dirigido por Carla Gallo relata a história do artista plástico Nelson Leirner, onde é mostrada a rotina e a intimidade de um criador iconoclasta. “Eu não queria ser artista, eu não queria ser nada”, afirma ironicamente, ao relembrar sua trajetória. Avesso à formação e aos preceitos tradicionais das academias de arte,, o filme fala com liberdade e sem preconceitos das informações e ferramentas que lhe serviram para a criação artística.

Já na sexta-feira (12), a programação fica com “EVOÉ! Retrato de um Antropófago”, um filme que articula de forma labiríntica depoimentos recentes e imagens históricas da carreira do diretor, ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina. O documentário passa por quatro pontos-chave da trajetória do artista que é o Sertão da Bahia; Praia de Cururipe, em Alagoas; Epidaurus e Atenas, em Grécia; e em sua casa, localizada em São Paulo.

Encerrando o Iconoclássicos, será exibido no Misa no sábado (13), o longa “Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz”, um filme-ensaio sob direção de Joel Pazzini, que recriou o ideário do cineasta Rogério Sganzerla, por meio dos signos recorrentes em sua filmolografia: Orson Welles, Noel Rosa, Jimi Hendrix e Oswaldo de Andrade. Narrado em primeira pessoa, a partir de imagens raras e situações encenadas, hoje com personagens-chave de sua obra, o documentário revela a visão de mundo do autor catarinense, refletindo sobre seu percurso inventivo.

Serviço

Iconoclássicos

Local: Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa) – Rua Sá e Albuquerque, 275 – Jaraguá

Data: 09/07/2013 a 13/07/2013, a partir das 19h

Ingressos: Entrada gratuita

Informações: (82) 3315-7882

 

Os amantes da música ganham um presente no mês de julho. Isso porque, o ‘Cine É Proibido Cochilar!’ fez uma seleção especial de títulos, que tem em comum o mote musical. O espaço, que é voltado para a Representação Regional do Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE), apresenta o caminho trilhado por instrumentos, artistas e gêneros musicais. Na programação, que acontece todas as quartas-feiras às 19h – com acesso gratuito, serão exibidos três documentários.

Na primeira noite de apresentação, última quarta-feira (03), os cinéfilos prestigiaram o filme ‘Raízes do Fole’, documentário de Rafael Coelho, que abordou os instrumentos de fole, desde os mais rudimentares até os atuais. O trabalho contou com depoimentos de Sivuca, Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Oscar dos Reis, Chango Spasiuk, Antonio Tarrago Ross e outros.

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Na próxima quarta-feira (10), o publico pode conferir ‘Azulão - Um Pássaro de caruaru’, filme dirigido e produzido por Eliane Macedo e Henrique Paiva e que retrata a trajetória do cantor caruaruense Francisco Bezerra de Lima, que vendia picolé na cidade antes de cantar na rádio e alcançar o sucesso. O trabalho é um misto de documentário e drama, cuja narrativa é conduzida por atores, misturando cenas reais e ficção. A obra também traz depoimentos de Dominguinhos, Camarão, Onildo Almeida, Tavares da Gaita, Hebert Lucena, Ivan Bulhões, Walmir Silva, entre outros.

Para encerrar a exibição do mês de julho, a obra ‘Samba de Matuto’, de Eliane Macedo, aborda sobre as diversas vertentes do Samba brasileiro. A história do filme percorre os estados de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Alagoas, mostrando a dinâmica dos Sambas, de roda, da Bahia; de Coco, do Sertão de Pernambuco; de Matuto, de Maragogi e de Tamandaré. ‘Samba de Matuto’ debate as origens, as referências socioculturais e as peculiares de cada estilo musical, apresentando depoimentos de Dona Ivone Lara, do etnomusicólogo Carlos Sandroni, dos índios Fulni-ôs, e do pernambucano Siba.

Confira a programação:





Quinta (03) - RAÍZES DO FOLE

Direção e Roteiro: Rafael Coelho

Imagens: Henrique Paiva e Altair Paixão

Som Direto: Osman Assis e Francisco de Assis

Produção: Rosa Melo, Amaro Filho, Diego Hernan Lopez, Mariella Macedo, Anselmo Alves

Edição: J. Marcelino e Jeanine Brandão

Realização: Página 21

 

Quarta (10) - AZULÃO – Um Pássaro de Caruaru

Direção e produção: Eliane Macedo e Henrique Paiva

Roteiro: Eliane Macedo

Direção de Fotografia: Henrique Paiva

Edição: J. Marcelino

Som: Osman Assis

Atores: Claudio Ferrario (Pato), Edson Negão (Adamastor)

Produção Geral: Rosa Melo

Gerente projeto: Claudia Lisboa

Gênero: documentário

Duração: 18 minutos

Local produção: Pernambuco/Brasil

Ano: 2003

 

Quarta (17) - Samba de Matuto

Direção : Eliane Macedo

Roteiro: Eliane Macedo

Direção de Fotografia: Henrique Paiva

Edição: J. Marcelino

Som: David Melo, Roberto Carlos

Produção Geral: Claudia Moraes

Gênero: documentário

Duração: 26minutos

Local produção: Pernambuco/Brasil

Ano: 2004/5

 

Serviço

Representação Regional do Nordeste do Ministério da Cultura

Todas as Quartas-feiras (03, 10 e 17) | às 19h

Rua do Bom Jesus, 237 I Bairro do Recife

Gratuito

(81) 3117 8430

Os fãs de rock já podem marcar em sua agenda uma visita aos cinemas da rede UCI, que exibe uma série de apresentações de Paul McCartney na década de 1970 e o documentário Springsteen and I. O primeiro é intitulado Rockshow e mostra a turnê realizada pelo músico junto à banda Wings entre os anos de 1975 e 1976, já o segundo é um documentário biográfico da lenda do folk rock americano.

Rockshow é exibido nos dias 26, 27 e 28 de julho. Já Springsteen and I ocupa as telonas nos dias 22, 23 e 24 do mesmo mês. Os ingressos custam entre R$ 30 e R$ 60. Os interessados podem comprar a entrada nas bilheterias dos cinemas da rede, nos terminais de autoatendimento e também através do site oficial da empresa.

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Serviço

Rockshow e Springsteen and I

UCI Kinoplex Recife Shopping (Av. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife)

UCI Kinoplex Plaza Casa Forte Shopping (Rua Doutor João Santos Filho, 255 - Paranamirim, Recife)

UCI Kinoplex Shopping Tacaruna (Av. Gov. Agamenom Magalhães, 153 - Santo Amaro, Recife)

(81) 3207 0000

R$ 30 (meia) R$ 60 (inteira)

Neste domingo (9), o Cineclube Cine Cínico apresenta o documentário Vigias (2010), do diretor Marcelo Lordello. A exibição ocorre na Escola Municipal Doutor Marivaldo Burégio de Lima, Cabo de Santo Agostinho, às 15h. Após a sessão, haverá um debate entre a equipe do filme com o público. 

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O primeira longa-metragem de Marcelo lança um olhar sobre o trabalho e a vida dos vigilantes responsáveis por manter a segurança nos prédios de classe média da cidade do Recife. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Lordello produziu Garotas de Ponto de Venda (2007), Fiz zum zum e pronto (2008), N° 21(2008), Dia Estrelado (2011), Eles Votam (2012), além de Vigias

Com o intuito de fortalecer o movimento audiovisual no município do Cabo de Santo Agostinho, o Cineclube Cine Cínico vem realizando sessões gratuitas de filmes pernambucanos desde 2012. 

Serviço

Cineclube Cine Cínico

Domingo (9) l 15h

Escola Municipal Doutor Marivaldo Burégio (Centro – Cabo)

Gratuito

O cineasta britânico Ken Loach, que completará 77 anos em junho, continua combativo e sonhando com um mundo melhor, como comprova seu trabalho mais recente, Espírito de 45. Em uma entrevista em um antigo cinema do Bairro Latino de Paris, Loach falou sobre o filme, um comovente documentário sobre os anos posteriores à Segunda Guerra Mundial, quando o governo trabalhista eleito após o conflito criou o "Estado do bem-estar".

Mas o cineasta também falou sobre a situação atual do cinema e da televisão, que não refletem, segundo ele, o caos na Grã-Bretanha e Europa, com um desemprego em alta e o avanço da extrema-direita. "A sociedade não funciona, é um caos", afirmou Loach, cujo filme tem um olhar nostálgico sobre as esperanças e sonhos de uma vida melhor geradas pela instauração de medidas como "seguro médico para todos".

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Fiel a sua visão do cinema como arma de luta política e social, Loach expressou a esperança de que Espírito de 45 possa "oferecer pistas para sair" da situação atual, que se assemelha, opinou, a dos terríveis anos anteriores à guerra, quando uma grande parte da população vivia afetada pelo desemprego e a a pobreza. "Com este filme quero recordar que garantias como um seguro médico para todos, casa decente e ajudas aos desempregados e aos idosos são possíveis, e que não são um ato de Deus", declarou Loach, para quem "o livre mercado e o capitalismo nunca podem prover uma vida digna e segura para a maioria da população".

As declarações, e sobretudo o espírito do diretor, lembram o por quê do nome de Loach ser, há muitos anos, sinônimo de um cinema comprometido com a realidade e com a luta para construir um mundo melhor. Uma das coisas que mais afetam o cineasta britânico é a falta de esperança dos jovens, não apenas na Grã-Bretanha.

"Nos tempos atuais, os jovens não acreditam que poderão ter um emprego, uma casa ou prover por uma família", lamenta o diretor, que em 2006 venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes por Ventos da Liberdade, sobre o conflito da independência da Irlanda.

A visão de Loach também é muito crítica a respeito da indústria do cinema e da televisão, com executivos e produtores "obcecados" com a audiência. O lema dominante parece ser fazer "cinema feliz para gente feliz", observa Loach, cujo cinema tem sempre um sabor de veracidade e naturalidade.

Apesar do mundo cada vez mais conservador que o cerca, Loach não perde o ânimo, nem a vontade de trabalhar. "Há tanto ainda por fazer", disse, antes de revelar que está trabalhando no próximo filme com o roteirista Paul Laverty, um advogado e cineasta escocês que colaborou com ele em nove produções.

Mas o cineasta confessa que às vezes pensa na aposentadoria. "Em alguns momentos me sinto como um velho cavalo de corrida, que não tem certeza se poderá completar a corrida", afirma o cineasta com mais filmes premiados em Cannes.

O recorde foi estabelecido ano passado, quando recebeu o Prêmio do Júri de Cannes com A Parte dos Anjos. Loach já havia sido premiado duas vezes com o Prêmio do Júri de Cannes, por Raining Stones, em 1993, e em 1990 por Agenda Secreta. Também recebeu o prêmio de melhor roteiro de 2002 por Sweet sixteen.

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