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Washington negou nesta quinta-feira que o soldado americano John H. Robertson, considerado desaparecido desde a guerra do Vietnã (1963-1973), seja o homem que aparece no documentário "Unclaimed", segundo o qual Robertson permaneceu no país asiático desde então e está bem.

O filme "Unclaimed", de Michael Jorgensen, que estreou semana passada, tem provocado muito interesse. O documentário afirma que o soldado John H. Robertson, considerado desaparecido pelo governo americano desde o fim da guerra do Vietnã, vive neste país desde então.

Para Washington, o homem que aparece no documentário em um encontro emocionado com a irmã de Robertson não é o soldado, e sim um vietnamita. O Departamento da Defesa afirma que o submeteu a um teste de DNA, que comprova sua afirmação.

"Investigamos todas as alegações e supostos testemunhos visuais vinculados a Robertson e o consideramos falsos", afirma um comunicado transmitido à AFP pela embaixada americana em Hanói.

O cineasta afirma em sua página do Facebook que o filme "não foi produzido para ajudar a realizar uma fraude ou falsificar a identidade de ninguém".

"O filme permitiu reunir uma família com um homem que identificaram como o seu John H. Robertson, apesar do governo americano afirmar o contrário", completa.

A guerra do Vietnã (quase 60.000 mortos e desaparecidos entre 1963 e 1973) foi uma das mais violentas para os Estados Unidos, ao lado da guerra da Coreia (44.000 mortos e desaparecidos de 1950 a 1953), desde a Segunda Guerra Mundial, que matou mais de 400.000 americanos de 1941 a 1945.

O conflito mais letal para os americanos foi a guerra de Secessão, que deixou 600.000 mortos de 1861 a 1865.

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A noite desta segunda (29), às 20h, foi iniciada mais uma noite de mostras competitivas do Cine PE, no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco. Com o tema principal Brasil, país do futebol e do cinema, a mostra exibiu na primeira parte os curtas A Guerra dos Gibis (SP), de Thiago Mendonça e Rafael Terpins; o Três no tri (RJ), de Eduardo Souza Lima; e o Fim do filme (SP), de André Dib.

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Com estreia no festival de Brasília, A Guerra dos Gibis abriu o festival narrando uma história baseada em quadrinhos eróticos dos anos sessenta e oitenta que foi censurado nas décadas de 60 e 80. Já o Três no Tri (RJ) não fugiu do tema principal do evento e retratou através da sétima arte a história da famosa fotografia da copa do México em 1970 tirada pelo fotógrafo Orlando Abrunhosa quando Pelé desempatou o jogo do Brasil contra a Tchecoslováquia. No momento do registro, o rei do futebol estava ao lado dos famosos jogadores da época Jairzinho e Tostão. 

"Gostei muito do curta porque ele retratou em pouco tempo uma época que não vivi", afirmou a estudante de geografia Isabela Oliveira. E, finalizando a primeira parte, o curta O fim do filme (SP), de André Dib, que retratou a história de um funcionário de uma videolocadora que sempre conta o final dos filmes que os seus clientes vão alugar. 

O mais esperando da noite é o longa Rio Doce - CDU, que retrata o famoso percurso que a maioria dos estudantes da UFPE  faz para chegar na universidade. "Estou aqui no Cine PE hoje só para ver esse longa, pois sou um dos personagens dele diariamente", ressaltou Isabela. 

Vencedor de diversas premiações, o documentário Terra Deu, Terra Come ganha uma edição em DVD e chega às lojas de todo o Brasil nesta semana. O filme dirigido por Rodrigo Siqueira foi lançado nos cinemas em 2010 e venceu o festival É Tudo Verdade na categoria Documentário. A versão em DVD conta com diversos extras.

A história mostra Pedro de Almeida, um garimpeiro de 81 anos, que é o mestre de cerimônias do velório, cortejo fúnebre e enterro de João Batista, que faleceu aos 120 anos. O ritual filmado ocorre no quilombo Quartel Indaiá, distrito de Diamantina, um dos principais centros brasileiros de mineração na época de colônia portuguesa.

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Voltado para estudantes e profissionais das ciências humanas, o curso de documentário da Miradocs chega a Petrolina e Caruaru no mês de maio. As aulas em Petrolina acontecem entre os dias 2 e 5 de maio, na Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), que fica localizada na Vila Eduardo. Já em Caruaru, ocorre entre os dias 7 e 10 de maio, no Campus da Faculdade Maurício de Nassau.

Pelo segundo ano consecutivo oferecido gratuitamente pelo Ateliê Produções e pelo TJV Consultores Associados, o workshop aborda todos os processos da realização e apresentação de documentários, passando pela teoria e análise crítica de filmes nacionais e internacionais.

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O curso, com 40 vagas em cada cidade, acontece no módulo Panorama do Documentário Contemporâneo e será ministrado pelo professor Getsemane Silva, especialista em documentário contemporâneo e com ampla experiência na realização desses filmes.  Os participantes vão assistir e analisar 20 longas-metragens e conhecer sete abordagens para realização de uma peça do tipo atualmente. O objetivo é conhecer as abordagens e estéticas dentro dos subgêneros do cinema documental, introduzindo conceitos teóricos e fatos históricos.

Os interessados devem se inscrever através do site do curso Miradocs. A equipe MiraDocs irá selecionar os participantes utilizando  critérios  como  faixas etárias, formação acadêmica e área de atividade profissional.

Recife - Na capital pernambucana, o Miradocs acontece entre os dias 22 a 27 de julho com inscrições abertas a partir de 1º de maio e tem como módulo o Clínica.Doc - onde será montado um ambiente estruturado para facilitar o aprimoramento de projetos de documentários existentes e para aumentar o potencial para o mercado de salas de cinema ou TV.

Algo vai se passar nesta quinta-feira à noite na tela do Cine Livraria Cultura, na abertura do 18.º Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade. O evento criado por Amir Labaki atinge sua maioridade. Neste tempo todo, Labaki e o público - e o É Tudo Verdade foi decisivo no processo - viram a cultura do documentário se estabelecer no País e no mundo. Antes ele ocupava um nicho pequeno, e era didático ou militante. Hoje Labaki é o primeiro a reconhecer que o documentário deixou de ocupar uma posição meio marginal e se deslocou para o centro da cultura, ficou cada vez mais rico em termos de diversidade e linguagem. O algo que vai se passar nesta noite diz respeito ao filme que ele selecionou para inaugurar o 18.º É Tudo Verdade.

Mas antes de falar do milagre de "Paulo Moura - Alma Brasileira", da epifania que o filme de Eduardo Escorel provoca, é preciso acrescentar que o É Tudo Verdade começa na sexta-feira no Rio com outro filme, "Plimpton! Estrelando George Plimpton Como Ele Mesmo", de Tom Bean e Luke Poling. Emoção na abertura paulista, humor na carioca. Até dia 14, e antes de itinerar por Brasília e Campinas, o 18.º É Tudo Verdade mostra nas duas capitais 82 filmes de 26 países. Além das competições nacional e internacional e das seções já tradicionais - Estado das Coisas e Foco Latino -, o evento mantém o foco na política. Projeções e debates celebram o "Jango" de Sílvio Tendler e utilizam o filme e seus bastidores para antecipar a discussão sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. E há a retrospectiva - Amir Labaki considera a deste ano a mais importante do É Tudo Verdade. Ele traz ao Brasil a obra de um dos pais do documentário, Dziga Vertov, incluindo "O Homem com a Câmera", primeiro documentário a integrar a seleta lista dos dez maiores filmes de todos os tempos, na votação da revista "Sight and Sound".

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Tudo isso é estimulante, mas há, na abertura em São Paulo, o "Paulo Moura", de Escorel, que se candidata, desde logo, ao título de um dos grandes documentários do cinema brasileiro. Inscreve-se numa linhagem que começou com "Cabra Marcado para Morrer", de Eduardo Coutinho, e prosseguiu com "Santiago", de João Moreira Salles. Nos dois, você encontra, e não é mera coincidência, o nome de Escorel como montador. Foram filmes que nasceram sob o signo da dificuldade e até da impossibilidade. Para fazer o primeiro, Coutinho retomou uma ficção que havia ficado interrompida pelo golpe militar. E João também teve de retomar "Santiago", porque num determinado ponto ficou bloqueado para prosseguir com o filme que, por meio da história do mordomo da família Salles, era também autobiográfico, mais do que pessoal.

Na abertura de "Paulo Moura - Alma Brasileira", a tela preta propõe um desafio. O próprio Escorel conta como o projeto surgiu em sua vida, como levantou os recursos e como Paulo Moura foi internado e morreu - aos 77 anos, em 2010 -, antes que ele pudesse filmar. Ainda com a tela escura, Escorel se pergunta o que deveria ter feito - desistir? Foi o mesmo dilema de Wim Wenders, ao conceber seu documentário sobre Pina Bausch. Como se reinventa um filme que parece inviável?

Escorel perseverou e o resultado toca o sublime. Como ele conta numa entrevista por telefone, ninguém monta impunemente filmes como "Cabra" e "Santiago", e antes deles, "Terra em Transe", de Glauber Rocha. O cinema torna-se o próprio motivo dos filmes. Ele não queria fazer um documentário de arquivo, mas fez. Teve o privilégio de contar com material inédito cedido por Mika Kaurismaki, que utilizou pouco de sua entrevista com Paulo Moura para o documentário "Brasileirinho".

Paulo fala de sua formação, das parcerias. Sua mulher, a psicanalista Halina Grynberg, abre uma caixa e complementa as lembranças com fotos e relatos. O que emerge disso tudo, e das reflexões em off de Escorel, é o retrato de um homem e artista que foram extraordinários. Zuza Homem de Mello, com sua autoridade, apresenta Paulo Moura como o maior nome da música instrumental brasileira. O artista que fez o casamento do popular com o clássico, que misturou samba, forró e jazz. Clarinetista, saxofonista, compositor, arranjador e regente, Paulo Moura tem 25 músicas apresentadas no documentário. Elas terminam por ilustrar não apenas o grau de exigência do artista, mas o próprio título - "Alma Brasileira", que Paulo expressou musicalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Terça-feira no Recife. Francisco Brennand, o próprio, assiste ao documentário que leva seu nome e que estreia sexta-feira (22), na capital pernambucana. O filme assinado pela sobrinha-neta do artista, Mariana Brennand Fortes, estreou na sexta passada, dia 15, em São Paulo e Rio. Brennand já havia visto o filme num corte inicial. Teve agora outra percepção na tela imensa do Cine São Luiz, um dos mais tradicionais do Recife, e que foi o cinema da sua juventude. Havia muita gente - em torno de 500 pessoas. "Foi emocionante", conta Mariana.

Embora seja da família, ela não se refere a Brennand como 'tio'. Fala dele como Brennand, o artista. "Brennand é cinéfilo. Pode gostar do isolamento, mas vê muito filme, entende de narração, de corte, de som. Chegou a escrever sobre Michelangelo Antonioni e outros grandes cineastas. Comparando as duas versões, a que tinha visto anteriormente e a final, disse que via muitas diferença e gostou do que viu." "Francisco Brennand", o documentário, foi um dos vencedores do Prêmio Itamaraty, na Mostra do ano passado. Ganhou o dinheiro que permitiu a Mariana fazer um lançamento digno, como acha que seu filme merece.

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"Francisco Brennand" começou a nascer em 2002, quando ela voltou para o Brasil, depois de se formar em cinema na Califórnia. Voltou já com um projeto em mente - o documentário sobre o tio-avô, irmão de seu avô. Quando criança e, depois, jovem, ela visitava a Oficina Brennand, com seu imponente Grande Páteo ao Templo do Ovo Primordial, construída entre 1979 e 89 na entrada da fábrica de cerâmica que Francisco herdou do pai. Ela sabia de sua importância, mas descobriu que sua obra e ele eram muito maiores. Ao projeto do filme somou-se outro, o de catalogar a obra de Brennand. O livro foi lançado em 2012, com textos de Alexei Bueno e Ferreira Gullar.

Existe agora um outro projeto que ainda precisa ser concretizado - outro livro. Embora seja um falastrão, ele próprio o diz, o artista preza muito seu isolamento. Mariana sabia que iria entrevistá-lo, mas as entrevistas viraram pontuais, sobre temas específicos, nos 75 minutos que compõem o filme. Resultaram na extrema depuração das 29 horas de conversa que Mariana teve com o tio. O motor, a espinha dorsal do documentário terminou sendo o diário, que Brennand lhe franqueou e que ela pretende editar. A própria Mariana lê o diário de Brennand, que reflete sobre sua vida e obra. Todo mundo valoriza o ceramista, o escultor, com seus motivos mitológicos. Brennand resgata o pintor, que é um artista romântico atraído pelos temas do homem e da mulher.

O grande mérito de "Francisco Brennand", o filme, é oferecer o retrato intimista de um artista sobre o qual não se sabe tanto. Brennand externa o que não deixa de ser um pesadelo. Ele construiu sua cidadela num terreno mítico, onde se organizaram os combatentes que expulsaram os holandeses do Brasil. Na fantasia de Brennand - o seu pesadelo -, sua obra será esquecida e a fábrica, a oficina, serão invadidas. É um filme revelador - do artista, do homem. Muito bonito - a fotografia de Walter Carvalho agrega informação, como o diário lido por Mariana. "Brennand é um intelectual, muito ligado à literatura e à palavra", ela define. O filme passa isso e também revela, aos olhos e aos sentimentos, um espaço sagrado - o museu a céu aberto que Brennand construiu para abrigar e desenvolver sua obra. O filme tem um tempo. Brennand, de longas barbas brancas, precisa de tempo para fazer suas cerâmicas. Mas o filme também tem esse espaço tão particular. Mariana conseguiu. Num outro formato, ela fez um documentário tão bom quanto o que César Oiticica dedicou a seu tio, Hélio. O filme de Mariana já viaja pelo Brasil, ela espera que viaje também para fora. Brennand, afinal, é conhecido em todo o mundo. Ampliar sua voz e o alcance de sua arte não é o menor dos atrativos do filme que você não pode deixar de ver para entender um pouco mais o próprio País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FRANCISCO BRENNAND

Direção: Mariana Brennand Fortes. Gênero: Documentário (Brasil/ 2012, 75 min.). Classificação: Livre.

O Festival Internacional É Tudo Verdade, que acontece entre 4 e 14 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro, anunciou nesta terça-feira (19) suas atrações para este ano. O evento segue depois para Brasília e Campinas. Serão 82 filmes de 26 países. Avi Mograbi, Alain Berliner, Helena Solberg, Flávio Frederico e Sylvio Back são alguns dos diretores que mostrarão novos trabalhos no 18.º É Tudo Verdade.

Nesses 18 anos, a mostra se consolidou, assim como a própria cultura do documentário, no Brasil. "Há um recorte muito forte de filmes políticos", diz Amir Labaki, que dirige o festival. Na seleção dos títulos o critério não foi social nem ideológico. "Qualidade, qualidade, qualidade", definiu Labaki.

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Uma das surpresas desta edição é o documentário de William Shatner, Os Capitães. O almirante Kirk da série Jornada nas Estrelas viaja em busca de todos os atores que fizeram o papel. O grande homenageado com a retrospectiva é o russo Dziga Vertov, nome maior do documentário. Sua obra, que sofreu muita censura na antiga URSS, vai ressurgir restaurada de um jeito nunca antes visto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A I Mostra de Curtas Metragens de Jaboatão dos Guararapes iniciou suas inscrições. O evento, que acontece nos dias 06 e 07 de abril no Monte dos Guararapes, tem como objetivo valorizar a produção audiovisual, cultural e artística do município.

Os interessados podem se inscrever através do formulário de inscrição disponível neste link até o dia 1º de abril. Serão aceitos curtas-metragens com até 20 minutos de duração, inéditos ou não, de qualquer ano de produção, nas categorias ficção, documentário, experimental ou animação (e suas respectivas subcategorias).

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Serviço

Inscrições I Mostra de Curtas Metragens

Até o dia primeiro de abril 

3468 5511

cinejaboatao@gmail.com

O Cine São Luiz, localizado na Rua da Aurora, Centro do Recife, exibe nesta terça (12), em pré-estreia, o documentário Francisco Brennand. O filme, que mostra o universo particular do pintor, escultor e ceramista pernambucano, é produzido pela Mariola Filmes. A partir do diário do artista, a película reconstrói mais de sessenta anos da vida de Brennand.

Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand, nascido a 11 de junho de 1927 no Recife, começou a reconstruir a velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai em 1917, em novembro de 1971. Atualmente, mais de três mil obras em cerâmica, pintura e desenho povoam os espaços da Oficina Brennand. 

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A exibição do filme no São Luiz, que faz parte das homenagens aos 476 anos do Recife e 478 anos de Olinda, conta com a presença do escultor. A sessão é aberta ao público e está sujeita à lotação. 

Serviço

Pré-estreia do documentário Francisco Brennand

Terça (12), às 21h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista)

Gratuito

O documentário Mazzaropi, dirigido por Celso Sabadin, foi selecionado para a 4.ª edição do FESTin, a ser realizado entre os dias 3 e 10 de abril, em Lisboa. Registro sobre a vida e a obra do ator e cineasta Amácio Mazzaropi (1912-1981), o filme fará parte da mostra Maratona de Documentários, nova categoria do festival.

Segundo a organização do FESTin, "A diversidade e, sobretudo, a qualidade dos trabalhos recebidos para esta edição levou à criação de uma nova sessão de documentários". O longa foi produzido por Paulo Duarte e Reza Brava Filmes, teve coprodução do Canal Brasil, e contou com o apoio do Museu Mazzaropi.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhado pela Paranoid, empresa de Heitor Dhalia e Tatiana Quintella escolhida para produzir seu novo documentário, o diretor norte-americano Spike Lee volta ao Brasil para fazer mais entrevista para o Go, Brazil Go que tem previsão de estreia para 2014, antes da Copa, no festival de Cannes.

O diretor, que já esteve em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília entrevistando várias personalidades importantes, como a própria presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Lula, aporta dessa vez em Salvador. Em sua nova visita ao Brasil, Lee conversa com políticos de diferentes forças partidárias, artistas da nova cena musical brasileira, líderes de diferentes movimentos políticos e sociais e representantes do Candomblé, como Ivete Sangalo, o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues, Antonio Carlos Magalhães Neto, Jacques Wagner, Daniela Mercury, Carlinhos Brown e Mãe Stella de Oxóssi. 

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Spike Lee escolheu retratar o Brasil em seu novo projeto por acreditar que o país vive um momento decisivo e transformador, pautado, Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016, por uma economia aquecida e um fato histórico na política: Dilma Roussef como primeira mulher a comandar o país.

O diretor ainda deve retornar mais quatro vezes ao Brasil, para falar com pessoas comuns e concluir a agenda de personalidades selecionadas.

O documentário Jorge Mautner - O Filho do Holocausto já vem sendo testado em alguns festivais. Onde se deu melhor foi em Gramado no ano passado, no qual recebeu os prêmios de montagem, fotografia e roteiro. Agora, segue para a prova de fogo dos documentários, que é o circuito comercial. Tem tudo para se dar bem, guardadas as proporções de sucesso compatíveis com um documentário, mesmo se musical, o segmento que funciona melhor no Brasil. Somos um país musical, afinal de contas, e isso deve valer alguma coisa.

O retrato de Mautner, pintado por Pedro Bial e Heitor D'Allincourt, é tanto musical como cultural. O que é justo, dada a presença do personagem na vida de cultura do País que, em dada época, se confundia de maneira indissociável com a música e a questão política. Para simplificar, num primeiro momento pode-se dizer que Mautner foi, com colegas talvez mais famosos que ele, como Caetano, Gil, Mutantes e outros, um dos ícones da contracultura brasileira.

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O documentário é hábil em conduzir a biografia do personagem, como se esta tivesse de desaguar, de forma inevitável, nessa figura emblemática dos anos 60 e 70. Filho de família judia fugida do nazismo (daí o subtítulo de "Filho do Holocausto"), com relações familiares um tanto complicadas no Brasil, fazendo com que a vida do menino se dividisse entre duas cidades (Rio e São Paulo) e dois pais (o natural e um padrasto) que, em dado momento, convivem. Enfim, dá-se contexto tanto histórico como pessoal a este Jorge Mautner que seria parte importante do movimento contracultural brasileiro.

E este talvez seja outro trunfo do filme, comercialmente falando. Se podemos constatar que o engajamento político radical dos anos 60 caiu de moda como a calça boca de sino, deve-se reconhecer que a forma de contestação que o substituiu (já nos anos 70) continua em alta. Ainda soletra com clareza a sua poesia e é ouvida pela juventude contemporânea, uma vez que a rebeldia é uma espécie de esperanto do universo teen.

Daí a razão de sentirmos Caetano e Gil muito próximos, como se não tivessem atravessado os anos. E, de fato, não envelheceram; ou envelheceram bem, o que dá na mesma. São iguais aos jovens, apesar das cãs e óculos de leitura. Falam com eles no mesmo nível, às vezes com as mesmas gírias, e não como se recitassem uma sabedoria que só vem com a acumulação de décadas, rugas e cabelos brancos e que, no fundo, não serve senão aos velhos, já que os jovens preferem errar por conta própria. A rebeldia se situa mais na esfera da dúvida e da invenção do que na das certezas magistrais.

Se isso acontece com Caetano e Gil, acontece também com Mautner, que é índio da mesma tribo. E tanto são que estão juntos no único filme feito por Mautner, O Demiurgo, rodado em Londres em 1970, com sobras de negativo de Queimada, o clássico de Gillo Pontecorvo, segundo informa Pedro Bial. Vemos alguns trechos dessa obra underground, comentada na atualidade por seus atores, então jovens exilados em Londres. Todos cabeludos, todos malucos e alegres, praticando uma reviravolta de costumes que não se acomodava muito ao clima austero e verde-oliva do Brasil.

O fato é que Mautner foi ponta de lança de uma geração que empurrou as coisas adiante. Forçou limites e pagou seu preço por isso. Sempre se paga. Dessa fricção, anda-se um pouco mais à frente. Mautner, como outros, é um desbravador de caminhos. Mesmo que o filme não entre em detalhes mais íntimos, adivinha-se uma vida de grande riqueza pessoal, ao lado da realização artística.

Mautner fez shows, gravou discos, foi ao Chacrinha, fez e faz parte do show biz brasileiro. Maracatu Atômico é sua obra-prima, Encantador de Serpentes é engraçada, e Lágrimas Negras, tocante. Foram e são tremendos sucessos. Sua parceria com o violonista Nelson Jacobina (morto pouco depois de terminado o filme) é coisa para durar na memória. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça (29), A Casa do Cachorro Preto inicia suas exibições de 2013 com o primeiro Cine Direito que faz parte do projeto Cineclube. O documentário exibido será Santiago, de João Moreira Salles, às 20h, e retrata a vida do mordomo, cujo nome é igual ao do filme, de uma família rica, culta e influente na sociedade.

O Cine Direto será dividido em dois ciclos, o qual o primeiro traz documentários que retratam sobre a vertente do cinema. No segundo momento serão apresentado filmes que refletem a linguagem do documentário. 







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Serviço







Cine Direto







Terça (29), às 20h







A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Cidade Alta – Olinda)







Gratuito

A exposição Viva Elis aporta na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, a partir do dia 02 de fevereiro e vai até o dia 17 de março. A mostra celebra os 50 anos de carreira de uma das principais cantoras da música popular brasileira, Elis Regina, e tem como idealizador o seu filho João Marcello Bôscoli. Com formato multimídia, a exposição traz cerca de 200 fotos da cantora, entrevistas, posters de shows, especiais de televisão, réplicas de figurinos, vídeos de apresentações e um documentário com depoimentos de inúmeros artistas que trabalharam com Elis.

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A mostra  já passou por São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e faz parte do projeto Nivea Viva Elis que iniciou oficialmente em março de 2012 com a turnê que a filha Maria Rita realizou interpretando os grandes sucessos da mãe.

Serviço

Exposição Viva Elis - Gratuito
De 02 de fevereiro a 17 de março
Sábado e domingo das 10h às 20h
Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/ nº - Boa Viagem)

Informações: 3355.9832

Por Juliana Gomes

Para celebrar o 10º aniversário, o Cine estação das Docas exibe três filmes no mês de janeiro: o documentário “Tropicália”, de Marcelo Machado; a animação “O Gato do Rabino”, de Antoine Delesvaux e Joann Sfar; e “Um Verão Escaldante”, de Philippe Garrel.
 
Localizado no Teatro Maria Sylvia Nunes, que faz parte do complexo Estação das Docas, o Cine Estação conta com a participação do público que sempre prestigiou as mostras, as comemorações de aniversário, os shows após os filmes e documentários musicais, palestras, festivais e a programação regular que traz para a tela a assinatura de grandes diretores e novos realizadores.
 
A exibição de três títulos contemporâneos para celebrar o décimo aniversário do Cine Estação é realização da Secretaria de Estado de Cultura – Secult e a Organização Social Pará 2000.
 
PROGRAMAÇÃO
 
11/01  (sexta)
18h: O Gato do Rabino.
20h30: Tropicália.
 
17/01  (quinta)
18h: Tropicália
20h30: O Gato do Rabino
 
20/01  (domingo)
10h: Um Verão Escaldante
18h: O Gato do Rabino
20h30: Tropicália
 
23/01  (quarta)
18h: O Gato do Rabino
20h30: Um Verão Escaldante
 
24/01  (quinta)
18h: Um Verão Escaldante
20h30: Tropicália
 
26/01  (sábado)
19h – Palestra com Mariano Filho
19h30 – Tropicália.
20h45 – Show com Renato Torres e Banda (repertório com a temática do
filme Tropicália).
 
27/01 (domingo)
10h: O Gato do Rabino
18h: Tropicália
20h30: Um Verão Escaldante
 
Ingressos: R$ 8,00 (com meia-entrada para estudantes).
 

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A diva pop Lady Gaga anunciou no seu Twitter que a produção de seu próximo disco, ARTPOP, está sendo registrada para um documentário. As imagens estão sendo feitas pelo famosos fotógrafo Terry Richardson, conhecido principalmente por trabalhos na área de moda.

"Feliz Natal 'little monsters'! Terry Richardson @Terry_World está fazendo um '#LadyGagaMOVIE' documentando minha vida, a criação de ARTPOP + vocês!", postou a diva pop em seu perfil no microblog. Recentemente, Richardson postou em seu site fotos com Lady Gaga.

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"Toda vez que você estiver tocando música para si mesmo em vez de para a galera, você estará ferrado", diz Mark Arm, vocalista da mais pioneira das bandas do grunge, o Mudhoney. Já tem 25 anos que o Mudhoney segue à risca esse preceito, e isso não os levou aos píncaros da glória, muito pelo contrário - o cantor, por exemplo, trabalha no departamento de entregas da gravadora Sub Pop até hoje.

A trajetória dessa tour de force do Mudhoney está sendo contada esta noite na estreia nacional do documentário "I’m Now: The Story of Mudhoney", dos cineastas Ryan Short e Adam Pease. Será uma sessão gratuita exclusiva dentro do Music Video Festival, no Museu da Imagem e do Som, às 19 horas. A festa terá DJ set de Chuck Hipolitho, apresentador da MTV, e de Zé Antonio Algodoal, líder do grupo paulistano Pin-Ups. As senhas serão distribuídas uma hora antes do evento, e cabem 170 pessoas no local.

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"A expressão grunge surgiu devido ao som das guitarras, que era meio sujo. Meu jeito de cantar também não era propriamente bonito", contou Mark Arm na terça-feira, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, por telefone, de Seattle, de onde o grunge se espraiou e ganhou o mundo. "Não me importo realmente com esse rótulo. Nós na verdade só tocávamos punk rock", disse o músico que cunhou o nome "grunge" em um fanzine, e que hoje está com 50 anos.

Ele disse que o documentário aborda de forma íntegra e completa a saga do Mudhoney e que não sentiu falta de nada. Mas conta que há uma biografia a caminho, que eventualmente pode preencher alguma lacuna. "Ryan e Adam (diretores do documentário) fizeram um belo trabalho. Está tudo lá, foi um negócio de fôlego", contou.

O filme mostra a história das principais bandas do que alguns convencionaram chamar de "movimento grunge" (embora nunca tenha tido escopo de movimento), com depoimentos de amigos, veteranos da indústria fonográfica e músicos hoje famosos e ricos, como Stone Gossard e Jeff Ament do Pearl Jam, Thurston Moore e Kim Gordon do Sonic Youth, Kim Thayil do Soundgarden e os integrantes do Mudhoney, especialmente Arm, que fundou o grupo quando ainda não sabiam tocar nenhum instrumento. Há imagens raras, incluindo cenas do famoso festival Lamefest, de 1988, no qual Mudhoney e Nirvana eram atrações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

I’M NOW: THE STORY OF MUDHONEY

MIS (Avenida Europa, 158). Tel. (011) 2117-4777. Quinta, às 19 h. Grátis.

O diretor Martin Scorcese anunciou na segunda-feira que fará um documentário sobre Bill Clinton, e descreveu o ex-presidente americano como "uma figura de destaque" no mundo.

Scorcese, que já dirigiu premiados filmes sobre Bob Dylan e o Beatle George Harrison, contará com a completa cooperação de Clinton no projeto, uma parceria com a emissora HBO.

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"Uma figura de destaque que continua sendo uma voz importante no mundo, o presidente Clinton ainda influencia o diálogo político aqui e em todo mundo", afirmou o diretor.

"Através de conversas íntimas, espero proporcionar um maior conhecimento sobre esta figura transcendente", completou.

Bill Clinton também falou sobre o projeto: "Estou muito feliz que o lendário diretor Martin Scorcese e a HBO entraram em acordo para fazer este filme... Será uma honra compartilhar minha perspectiva de meus anos como presidente, e de meu trabalho desde então, com o público da HBO".

Acredita-se que Scorcese, um dos produtores da premiada série da HBO "Boardwalk Empire", está trabalhando também num documentário sobre o famoso cantor Frank Sinatra.

Clinton foi presidente dos Estados Unidos entre 1993 e 2001. Após deixar a Casa Branca, ele criou a fundação William J. Clinton, que adota projetos público-privados em diversas áreas como saúde, economia e meio-ambiente.

A banda inglesa One Direction, mais nova moda na indústria da música, ganhará em breve um documentário feito com tecnologia 3D. Os garotos, que começaram a fazer sucesso depois de participarem da versão inglesa do programa de TV The X Factor e serem apadrinhados pelo produtor Simon Cowell, emplacaram o primeiro lugar na parada da Billboard, nos Estados Unidos, com seu disco de estreia, Up All Night.

O responsável pela direção é o documentarista Morgan Spurlock, indicado ao Oscar por Super Size Me - a dieta do palhaço. O Filme promete ter muitas imagens de bastidores da turnê do segundo disco do grupo, Take Me Home. A estreia brasileira do documentário está prevista para o dia 14 de fevereiro de 2014.

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A partir desta segunda-feira (19), o Governo do Estado através da Secretaria de Cultura e Fundarpe, promove a Semana da Consciência Negra, que ocupa 11 equipamentos culturais ligados ao Governo com atividades gratuitas.

O Museu do Estado de Pernambuco, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Sacra de Pernambuco, Museu Regional de Olinda, Museu do Barro de Caruaru, Cinema São Luiz, Teatro Arraial, Espaço Pasárgada, Torre Malakoff, Casa da Cultura e Centro de Artesanato de Pernambuco recebem uma programação que abrange várias linguagens, passando tanto pela tradição quanto pela contemporaneidade, sempre buscando difundir a cultura negra como base para a descoberta da consciência e da identidade cultural do povo.

O evento é uma iniciativa da Diretoria de Equipamentos Culturais em parceria com a Coordenação para Povos Tradicionais e Populações Rurais e visa, ainda, promover um debate sobre o fortalecimento das memórias, histórias e identidades culturais desse povo.

Confira a programação completa:

Centro de Artesanato
19/11/2012 – 14h - Abertura da Semana da Consciência Negra - Debate:  ESPECIFICIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL - Um debate necessário com representantes do Museu do Homem do Nordeste e do Museu da Abolição, da Sociedade das Mulheres Negras de Pernambuco e Aparecida Mendes, liderança do Movimento Quilombola.

Teatro Arraial
19/11/2012 – 19h – Cine Cabeça temático

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21/11/2012 – 20h – Espetáculo Negro de Estimação, do Visível Núcleo de Criação

22/11/2012 – 20h – Espetáculo Memórias, do Grupo Bacnaré (Balé de Cultura Negra do Recife)

Cinema São Luiz
20/11/2012 – 19h – Lançamento do documentário Malunguinho - Direção de Felipe Peres / Mesa de debate com diretor e entrevistado do filme;
Apresentação do resultado do projeto "Tem Preto na Tela" / Exibição do curta Um dia de Bêji, direção coletiva Quilombolas da Xambá / Mesa de debate com Guitinho, do Coco Bongar e Terreiro Xambá

21/11/2012 – 19h - Exibição dos filmes Uma história de futebol, de Paulo Machline e Moro no Brasil, de Mika Kaurismäki, com debatedores convidados.

22/11/2012 – 19h – Exibição dos Filmes Carolina, de Jeferson De e Vida de menina, de Helena Solberg, com debatedores convidados

Espaço Pasárgada
20/11/2012 – 18h – Sarau + Vídeo Poeminflamado , de Mario Pickman, sobre o poeta França com recital

22/11/2012 – 19h – Cine Pasárgada Notas sobre uma oréstia africana, de Pasolini; Palestrante José Luiz Soares; Documentário Terra deu, Terra come sobre comunidade quilombola, de Rodrigo Siqueira. Curadores do Cine Pasárgada: Fernando Mendonça e Raquel do Monte

Museu de Arte Contemporânea (MAC)
20 a 24/11/2012 – 14h às 19h – COZINHA: Laboratório de vivências em arte contemporânea, tecnologias e culturas livres.

Museu Regional de Olinda – Mureo
20/11/2012 – 15h - Debate com Patrimônio Vivo: Maracatu Leão Coroado / Exposição Fotográfica Um outro olhar sobre Olinda

Casa da Cultura
20 a 28/11/2012 – Mostra de Artesanato

20/11/2012 –   10h - Celebração AFROINCULTURADA; Coral dos Arautos

                         14h30  - Maracatu Tambores d'Olorum

                         16h00 - Afoxé Nação Ilê Xambá

21/11/2012 - 10h00 -  Palestra: A origem da cultura pernambucana e a influência afro com o pesquisador Roberto da Silva

                      11h00 - Recital de Poesia (Poetas negros: Catro Alves e Solano   Trindade), Canutilho Produções

                      15h30 - Apresentação de Capoeira, parceria UNICAP

Museu do Estado de Pernambuco (Mepe)
20 a 25/11/2012 – 09h às 17h (Domingo – 14h às 17h) – Visitação temática abordando o tema da Consciência Negra, a partir do acervo do Museu. Parceria com a Diretoria de Patrimônio da FUNDARPE.

24/11/2012 – 15h – Show do grupo musical Lepê e Alguns

Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe)
20 a 25/11/2012 – 09h às 17h - Visitação temática abordando o tema da Consciência Negra, a partir do acervo do Museu. Parceria com a Diretoria de Patrimônio da FUNDARPE.

25/11/2012 – 10h – Show do grupo musical Lepê e Alguns

Torre Malakoff
25/11/2012 – 15h às 21h – Ações de Literatura e atrações musicais (Soltura de livros, Contação de histórias, Banda de pífanos de Conceição das Crioulas, Coco Bongar)

Museu do Barro de Caruaru (Mubac)
20 a 24/11/2012 – 09h às 17h – Exposição O santo é de barro

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