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O percentual de famílias inadimplentes, que estão com dívidas ou contas em atraso, caiu em janeiro deste ano, na comparação com dezembro e janeiro de 2013. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de inadimplentes neste mês ficou em 19,5%.

Em dezembro de 2013, o percentual havia sido 20,8%. Em janeiro do ano passado, o percentual havia ficado em 21,2%. Em média, o tempo de atraso da dívida ou conta é de 63,3 dias em janeiro deste ano, mas 47,5% dos inadimplentes têm atraso de mais de 90 dias.

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Do total de famílias, 6,5% não terão condições de pagar suas contas ou dívidas, o mesmo percentual de dezembro de 2013 e um pouco abaixo dos 6,6% de janeiro do ano passado.

Por outro lado, o percentual de endividados aumentou para 63,4% em janeiro deste ano, ante os 62,2% de dezembro de 2013 e 60,2% de janeiro daquele ano. Entre os endividados, 75,9% têm dívidas com o cartão de crédito, 16% com carnês, 13,4% com financiamento de carro, 8,7% com crédito pessoal e 7% com financiamento de casa.

A receita bruta do setor de serviços subiu 8,6% em novembro de 2013 ante igual mês de 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (22). A receita bruta do setor registra altas de 8,5% no acumulado do ano e também de 8,5% em 12 meses.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi inaugurada em agosto, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em três tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; e o índice acumulado em 12 meses.

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Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

Famílias

A receita nominal do setor de Serviços prestados às famílias subiu 10,5% em novembro de 2013 em relação a novembro do ano anterior. A receita bruta do segmento registra altas de 10,3% no acumulado do ano e de 10,4% em 12 meses.

Já o segmento de Serviços de informação e comunicação teve expansão de 7,0% em novembro de 2013 ante novembro de 2012. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, a alta foi de 6,9%, e, em 12 meses, o aumento foi também de 6,9%. Os Serviços administrativos e complementares tiveram crescimento de 7,8% em novembro ante novembro. A alta acumulada foi de 8,1% no ano e de 8,3% em 12 meses.

Os Serviços de transporte registraram alta de 10,2% em novembro ante novembro de 2012. O aumento no acumulado de 2013 foi de 10,7% e, em 12 meses, de 10,5%. O segmento de Outros serviços teve expansão de 9,9% em relação a novembro de 2012, além de altas de 5,9% de janeiro a novembro, e de 6,3% em 12 meses.

Qual o número da sua independência financeira? Foi esta a pergunta que o consultor financeiro Reinaldo Domingos respondeu no livro Terapia Financeira, e que muitas pessoas nunca pararam para se questionar, e muitas vezes, criam o hábito de poupar, mas de forma desordenada, e outras acreditam que a previdência pública pode resolver esta questão. Ele desenvolveu uma fórmula que permite calcular com mais precisão qual o valor de sua aposentadoria.

“O INSS é uma ótima garantia, mas não representa uma aposentadoria satisfatória, principalmente pela redução drástica nos ganhos da família, em função de vários motivos. É preciso que paralelamente se tenha um planejamento que permita a manutenção do padrão de vida e possibilite viver com qualidade”, acredita Domingos.

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Para o consultor, o indivíduo deve encontrar o número que se pretende atingir e a data desejada a se tornar independente, na qual ela passa a trabalhar somente por prazer, mantendo o padrão de vida.

De acordo com a fórmula desenvolvida por ele, que consiste em obter dados pessoais, como idade desejada e o ganho atual, a pessoa deve guardar mensalmente um número que proporcione um ganho mensal do dobro de seu padrão atual, e pode sacar apenas 50% destes juros mensais, guardando o restante como reserva acumulada.

A partir daí, caso queira, a pessoa trabalhará apenas por prazer, podendo aproveitar a vida sem se preocupar com os rendimentos. “Essa metodologia não é benéfica apenas para a pessoa que a aplica, mas também para toda a família, pois, mesmo no caso da morte de quem a aplica, o rendimento se manterá para os demais”, afirma.  

Assim se multiplica a idade estimada para a aposentadoria com o ganho no último ano. Em seguida, deve-se multiplicar este número por 40%, obtendo o valor que deverá ter para aposentadoria, em uma aplicação com rendimento mensal com juros de 0,65% ao mês.

Nos casos em que as taxas de juros mensais praticadas no mercado forem menores de 0,5%, o percentual de 40% deverá ser aumentado. No site da editora do livro, os interessados encontram uma planilha para ajudar no controle. "Disponibilizei esta fórmula para atingir a missão de disseminar a educação financeira no Brasil e nada mais justo do que possibilitar às pessoas o acesso a essas informações", finaliza o consultor.

Com informações da assessoria

As farmacêuticas registraram receita de R$ 57,6 bilhões (valor bruto, sem os descontos concedidos no varejo) no ano passado, alta de 16% sobre o ano anterior, de acordo com dados da consultoria IMS Health. O crescimento ficou acima do esperado pelo setor, que projetava um crescimento ‘magro’, abaixo de dois dígitos. Os genéricos continuam puxando o bom desempenho das indústrias.

A receita dos laboratórios produtores de genéricos atingiu R$ 13,6 bilhões em 2013, aumento de 22% em relação ao ano anterior. "Projetamos manter o mesmo ritmo de expansão para genéricos este ano. Será um ano mais curto, com Carnaval, Copa do Mundo e eleições", disse Telma Salles, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos).

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Para Telma, o bom desempenho da indústria reflete o maior acesso da população aos medicamentos e a confiança nos genéricos. "Vamos completar 15 anos de genéricos no Brasil (a lei foi criada em 1999). O papel dos genéricos tem sido, nestes últimos anos, de regulador de preços", afirmou.

Dos dez medicamentos genéricos mais vendidos, sete são destinados ao tratamento de doenças crônicas, de acordo com a Pró Genéricos. Desde que esses medicamentos surgiram no mercado nacional, as vendas da indústria farmacêutica cresceram 84% em volume - 2,8 bilhões em unidades no ano passado, ante 1,2 bilhão em 2001, quando o genérico começou efetivamente a ser comercializado no País. A participação dos genéricos na venda total de medicamentos encerrou o ano passado em 23,%, ante fatia de 22,4% em 2012. A expectativa é dobrar nos próximos anos.

Os genéricos promoveram forte competição entre as indústrias do setor e ampliaram a disponibilidade de novos produtos. "Qualquer mudança nessa política deve ser pensada com cuidado", lembrou Telma. O Ministério da Saúde, conforme antecipou o Estado na edição do dia 15, quer que medicamentos similares passem a custar no máximo 65% do preço do remédio de referência, uma regra que já é aplicada para os genéricos. A proposta será apresentada pela pasta à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), colegiado que fará a revisão do preço dos produtos. A medida tem provocado desconforto entre as indústrias.

Perda de terreno

As multinacionais com atuação no País começaram a perder espaço para os grupos nacionais, com o avanço dos genéricos - muitas compraram ativos nesse setor para não perder mercado - e também com os produtos similares.

O Brasil, assim como outros países emergentes, como Índia, Rússia e China, tornou-se estratégico para as múltis, que têm um portfólio menor de medicamentos "blockbusters" (campeões de vendas) e previsão menor de lançamentos de produtos que possam se estabelecer no mercado.

As companhias também estão de olho no mercado de medicamentos isentos de prescrição (Mip), que não dependem de receita para a compra do produto. Parte das indústrias, que atuam nesse segmento, discute com o governo o aumento da lista de remédios que podem ser comprados sem receita, como forma de reduzir a atuação do balconista na decisão de compra do consumidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central da Turquia manteve todas as taxas básicas de juros inalteradas na reunião de política monetária desta terça-feira (21). A taxa de juros de concessão de empréstimos overnight foi mantida em 7,75%, a taxa de recompra de uma semana permaneceu em 4,5%, a taxa para tomada de empréstimos overnight continuou em 3,5% e a taxa de empréstimos para dealers primários seguiu em 6,75%.

O consumidor encerrou o ano de 2013 menos inadimplente do que em 2012, revela indicador da Serasa, que apontou 2% de queda no período de dezembro. Esta é a primeira baixa desde o início do indicador, em 2000.

De acordo com os economistas do serviço, baixas taxas de desemprego em 2013, mais rigor na concessão de crédito pelas instituições financeiras e mais preocupação do consumidor em quitar suas dívidas foram fatores que auxiliaram no recuo da taxa no ano passado.

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Além disso, a queda também sofre com a baixa de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na diminuição das dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço (telefone, água, energia elétrica). A pesquisa utilizou como metodologia as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias em todo o país.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

A ONU reviu o crescimento do Brasil para baixo e o País foi o que mais sofreu cortes nas projeções de expansão do PIB para 2014 e 2015 divulgadas pela entidade. Para a ONU, a economia nacional deve crescer 3% e 4,2% neste ano e no próximo, uma redução dramática na projeção originalmente estabelecida para o País. A entidade fez outro alerta: o déficit brasileiro pode ser um obstáculo para o crescimento nos próximos anos.

No ano passado, a ONU previa um crescimento de 4,5% para a economia brasileira em 2014. Agora, a redução é de 1,5 ponto porcentual. Para 2015, a queda é de 1,4 ponto. A esperança inicial era de um crescimento de 5,6%. Nenhum outro país registrou uma diferença dessa magnitude.

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A ONU ainda revela que no período entre 2005 e 2012, o Brasil registrou um dos desempenhos mais fracos entre todos os emergentes. O crescimento médio foi de apenas 3,6% e só os mexicanos e sul-africanos tiveram resultados mais negativos que o Brasil.

"Havia um otimismo muito grande e generalizado entre as instituições internacionais sobre o Brasil", admitiu Alfredo Calcagno, economista da ONU que apresentou o informe. "Mas, em 2013, o Brasil foi um dos países que mais sofreram turbulências financeiras", alertou.

Segundo a ONU, um fator que pesou foi a queda da demanda externa, principalmente do mercado chinês. Ainda assim, a ONU continua mais otimista que os economistas nacionais. O mercado financeiro, de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, espera crescimento de 1,99% este ano.

"O Brasil ainda cresce a uma taxa baixa, freada pela fraca demanda externa, volatilidade nos fluxos de capital e endurecimento na política monetária", apontou a ONU. Para a entidade, uma previsão melhor para a economia brasileira "vai depender do fortalecimento da demanda global".

Fluxos

Mas os problemas no Brasil também tiveram uma relação estreita com os fluxos financeiros e a mudança de estratégia no Fed. Segundo a ONU, os emergentes sofreram pela primeira vez uma queda no fluxo de capital desde 2009. O valor de ações caiu em 20% e os spreads subiram.

Para a entidade, a queda no fluxo de capital teve um "impacto mais agudo em países como o Brasil e Índia, onde havia uma alta taxa de liquidez nos mercados e uma desvalorização acentuada das moedas". "Entre os grandes países emergentes, o Brasil foi o que experimentou os impactos mais significativos, incluindo a apreciação de sua moeda e que acabou minando as exportações."

Um terceiro fator que preocupa a ONU é o déficit em conta corrente no Brasil. Segundo a entidade, os desequilíbrios foram se acentuando desde 2011, o que seria resultado de um crescimento abaixo do esperado e de medidas para incentivar a expansão da economia. A situação na Argentina e México também preocupam.

Brics

Mas os dados também colocam o crescimento do Brasil como um dos piores entre os emergentes, perdendo apenas para economias à beira de crises sociais e políticas, como Egito, Irã e Venezuela. Entre os países dos Brics, apenas a Rússia crescerá menos que o Brasil em 2014. Entre 2000 e 2008, o bloco cresceu em média 8% ao ano. Desde então, a taxa caiu para 5,6%.

A taxa brasileira para 2014 e 2015 está dentro da média mundial. Mas ficou muito abaixo da média dos emergentes. Entre as economias em desenvolvimento, a média de expansão será de 5,1% em 2014 e 5,3% em 2015. Em 2014, a média de crescimento da América do Sul também ficará acima da taxa prevista para o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco do Brasil reabriu nesta segunda-feira (20), uma linha de crédito voltada para micro e pequenas empresas pagarem impostos tradicionais de início do ano. O foco do produto são grupos com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano. No ano passado, 32 mil empresas recorreram a esta modalidade de financiamento que somou em torno de R$ 1 bilhão de recursos liberados.

O crédito pode ser parcelado em até 24 meses, sendo que o prazo de carência para o pagamento da primeira prestação é de até três meses. A taxa mínima cobrada pelo BB é de TR (Taxa Referencial) mais 1,43% ao mês. Essa linha de crédito faz parte da parceria firmada entre o Banco do Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

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O crédito foi desenvolvido, conforme nota do BB, para atender à demanda dos empresários, principalmente ligados ao comércio, que precisam de recursos para quitar os tributos mais altos incidentes no início do ano devido o aquecimento das vendas do Natal, férias e volta às aulas. "Essa linha de crédito supre uma lacuna no fluxo financeiro das empresas e demonstra o compromisso do BB em viabilizar soluções adequadas às necessidades do segmento", avalia o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Dias.

Segundo o banco, o empréstimo pode ser contratado com garantias reais ou pessoais. Para a empresa que não possui garantias suficientes, o BB disponibiliza o Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garante até 80% do valor da operação e possibilita ao cliente acessar taxas mais atrativas. A linha do BB pode ser contratada até 31 de março ou até o término dos recursos. Somente correntistas do banco têm acesso à modalidade, cujo cadastro e limite de crédito são analisados.

Os juros futuros subiram nesta segunda-feira (20), reagindo a um discurso mais duro da presidente Dilma Rousseff sobre o combate à inflação e a solidez da econômica brasileira, que acontece dias antes de uma importante participação dela no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Além disso, o salto da taxa do CDI provocou ajuste nos vencimentos mais curtos.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (18.710 contratos) marcava 10,465%, de 10,425% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (154.625 contratos) apontava 11,01%, na máxima da sessão, de 10,92% no ajuste de sexta-feira. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (79.670 contratos) estava em 12,39% - também na máxima -, de 12,27% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (7.025 contratos) indicava máxima de 12,98%, de 12,87% no ajuste anterior.

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Em uma entrevista para rádios de Minas Gerais, Dilma disse que o governo está fazendo um grande esforço para fazer a inflação convergir para o centro da meta. "Quanto mais o Brasil conseguir se aproximar do centro da meta, mais estável ele fica", afirmou. Segundo ela, ao longo dos últimos anos, sempre houve um "esforço enorme para manter a inflação o mais baixo possível".

A presidente brasileira, que embarca na quarta-feira para Davos, disse ainda que o País tem uma situação confortável com as reservas internacionais e que e normalização da política monetária nos EUA pode ter um efeito menos "dramático" do que o esperado. Ela também confirmou o superávit de R$ 75 bilhões do governo central em 2013 e pressionou Estados e municípios a participarem do "esforço de robustez fiscal".

Em meio a isso, a taxa do CDI subiu para 10,27% após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic para 10,50% ao ano e no dia seguinte (sexta-feira) acelerou para 10,34%. E isso provocou um ajuste natural de alta para os juros mais curtos.

A empreiteira espanhola Acciona conseguiu na Justiça holandesa o arresto das ações da OSX Leasing, subsidiária estrangeira da OSX Brasil - empresa de construção naval de Eike Batista que está em processo de recuperação judicial. A companhia de leasing, no entanto, não entrou no escopo do processo de recuperação requerido em novembro.

Embora o pedido feito à Justiça não inclua os bens da companhia, o montante arrestado garante integralmente a dívida de R$ 300 milhões da empresa de Eike com a credora, segundo o advogado Leonardo Antonelli, que representa a corporação espanhola.

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A Acciona é uma das empresas participantes da construção do Porto do Açu, empreendimento do grupo EBX em São João da Barra, litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. A decisão da Justiça saiu no fim do ano passado, mas foi mantida até agora em sigilo pelos advogados da companhia espanhola.

“Conseguimos o arresto das ações da Leasing”, afirmou Antonelli ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. “Cumprimos dia 31 de dezembro, mas mantivemos o sigilo até o ajuizamento da demanda principal no Brasil”, acrescentou o advogado.

Depósito

Na quinta-feira (16) passada, a empreiteira espanhola entrou também com uma ação judicial contra a companhia brasileira no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, requerendo que o saldo da OSX Leasing seja depositado na conta garantia da Acciona. “A ação cumula o pedido de garantia com perdas e danos”, informou Antonelli, que espera conhecer a decisão da Justiça amanhã. Hoje é feriado no município do Rio por causa da comemoração do Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade.

O advogado não revelou quantas ações da Acciona contra a OSX estão em tramitação no momento, mas lembrou que o embate jurídico para garantir o pagamento das dívidas da companhia brasileira com a espanhola extrapola fronteiras. “Nossa estratégia envolve países distintos e estratégias diversas, sendo certo que o efeito surpresa possibilitará atingirmos o objetivo do nosso cliente, motivo pelo qual não podemos revelar aquilo que ainda não é público”, explicou Antonelli.

Engenharia

A Acciona foi contratada em 2011 para realizar a engenharia, design e construção dos diques externos do Porto de Açu. A empresa, que está no Brasil desde 1996, participou de outros grandes projetos, como as obras da rodovia federal BR-393 do Rio de Janeiro e o Rodoanel, na Região Metropolitana de São Paulo. Até o fechamento desta edição, a reportagem não conseguiu contato com representantes da empresa brasileira para comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao mesmo tempo em que será investigada pelo Ministério Público Federal por cancelar quase meio milhão de poupanças em 2012, e inflar seu lucro com os recursos dessas contas, a Caixa enfrenta uma situação insólita: lidera o ranking do Banco Central de queixas de clientes que tentam encerrar suas contas e não conseguem.

De 2012 para 2013, o número de reclamações contra o banco por problemas no encerramento de contas quase quadruplicou (alta de 290%). No ano passado, houve 210 queixas, 142 das quais de clientes que não conseguiram encerrar o relacionamento com o banco. Em 2012, das 54 reclamações sobre encerramento de conta, 39 foram pela mesma frustração.

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Os protestos em relação ao encerramento das contas representam 4,5% do total de todas as "reclamações procedentes" (4.673) contabilizadas pelo BC contra a Caixa no ano passado. A autoridade reguladora apenas registra as queixas nas quais se constata que o banco descumpriu alguma norma do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do próprio BC. Clientes insatisfeitos são orientados a procurar, primeiro, a agência onde têm conta. Em seguida, o serviço de atendimento ao consumidor do próprio banco. Só recorrem ao BC quando não encontram solução para o problema.

Quando o assunto foi encerramento de contas, a principal motivação que levou os clientes da Caixa a procurar o órgão regulador do sistema financeiro não está relacionada com a decisão do banco estatal de encerrar 496.776 contas de poupança em 2012. O banco alegou que essas cadernetas tinham problemas cadastrais e que tentou localizar os clientes. Depois de encerradas as contas, a Caixa incorporou o saldo delas - R$ 420 milhões, descontados os impostos - ao resultado do banco em 2012, o que representa quase 7% do lucro líquido da instituição naquele ano.

Expansão

Valter Nunes, diretor de atendimento da Caixa, afirma que o número de queixas contra o banco no BC deve ser relativizado pelo aumento na base de contas. Segundo ele, a Caixa conseguiu no ano passado mais de 8 milhões de novos clientes e inaugurou 546 agências. "Essa grande expansão provoca um aumento natural no número de reclamações. Mas é um número que está sob o nosso controle", afirma.

A Caixa é o único dos grandes cinco bancos brasileiros que ignora as reclamações dos clientes no site Reclame Aqui. O banco estatal não respondeu nenhuma das 8.602 queixas na internet no ano passado, o que lhe garante o indesejável status de empresa "não recomendada".

O também público Banco do Brasil e os privados Bradesco, Itaú e Santander têm equipes responsáveis por entrar em contato com cada um dos clientes que expressaram o descontentamento na internet, para solucionar os problemas. Os bancos viram que é importante atender ao "muro das lamentações" virtual, pois está em jogo não só o relacionamento da instituição com os clientes, mas também a reputação da empresa.

"A Caixa está no século passado. Não percebe que o descaso é uma decisão política contra o consumidor", diz Maurício Vargas, presidente do Reclame Aqui. Ele afirma que o site poderia ter ajudado ao banco estatal a encontrar os clientes das contas encerradas, uma vez que as empresas recebem juntamente com as reclamações os dados atualizados das pessoas.

Entre as reclamações postadas no site no ano passado, há relatos de clientes que tiveram a conta poupança encerrada e o dinheiro bloqueado e não entendiam o motivo. O diretor da Caixa diz que está no planejamento estratégico deste ano formar uma equipe para atender às queixas virtuais. "Estamos nos preparando para isso." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nos últimos cinco anos, nenhum lugar do planeta viveu valorização imobiliária tão grande como a ocorrida no Brasil. Comparação entre 54 países realizada por bancos centrais de todo o mundo mostra que o preço médio dos imóveis brasileiros subiu 121,6% no período pós-crise de 2008.

O fôlego, porém, segue o ritmo da economia e os negócios estão em franca desaceleração. Da liderança nos cinco anos, o Brasil cai para o décimo lugar em valorização no acumulado em dois anos e está em um modesto 22º lugar no último semestre.

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Em 2008, o mundo mergulhou na maior crise econômica em décadas e o setor imobiliário dos Estados Unidos estava na raiz do problema. O diagnóstico fez com que medidas coordenadas fossem tomadas ao redor do mundo.

Uma delas foi o início de um inédito levantamento global sobre preços do mercado imobiliário residencial. O levantamento é feito em mais de 50 países e coordenado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), instituição que funciona como o banco central dos bancos centrais.

No Brasil, o levantamento ficou a cargo do Banco Central e começou a ser divulgado em abril do ano passado. É esse estudo que mostra que o valor médio dos imóveis mais que dobrou em cinco anos até o terceiro trimestre de 2013.

A valorização brasileira superou mercados aquecidos, como o de Hong Kong - cujo metro quadrado ficou 101,4% mais caro em cinco anos - e foi praticamente o dobro da observada em Kuala Lumpur, na Malásia (62,5%), e em Cingapura (61,6%). Dependendo do país, a pesquisa do BIS usa dados do mercado nacional, como no Brasil, ou de algumas cidades, como na China.

Um grande problema para a comparação entre mercados imobiliários do mundo costumava ser a falta de padronização dos índices locais de preço. Para resolver o problema, o BIS aceita duas referências: valor do metro quadrado e valor de cada negócio.

Para o Brasil, é usada a segunda opção. O Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados é calculado mensalmente pelo Banco Central conforme o valor de avaliação de cada imóvel financiado pelos bancos. São consideradas 11 regiões metropolitanas, entre elas Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo.

Desaceleração

O fôlego do mercado, porém, diminuiu. A forte alta ocorreu especialmente entre 2008 e o início de 2011, quando a valorização anual dos imóveis permaneceu sistematicamente acima de 20%. Nos trimestres seguintes, o ritmo desacelerou para perto de 15% e a subida reduziu ainda mais o passo para o patamar dos 9% no ano passado.

O fenômeno fica ainda mais explícito no horizonte de curto prazo. Nos últimos 12 meses, a alta de preços no Brasil foi de 7,1%, o 16º maior resultado da pesquisa do BIS. Em seis meses, a valorização foi de 4,6%, a 22ª maior alta do mundo.

"O mercado brasileiro passa por um período de ajuste alinhado com o menor crescimento da economia. Essa desaceleração pode ser considerada positiva porque eleva a sustentabilidade do setor", diz Liam Bailey¸ chefe da área de pesquisa internacional da maior imobiliária independente do mundo, a britânica Knight Frank.

Apesar da avaliação positiva, Bailey reconhece que, após certa euforia, atualmente há opções mais atrativas que o Brasil para investir em emergentes, como Dubai ou a Turquia. "Mas ainda há bons negócios no Brasil, especialmente em áreas com melhor infraestrutura de São Paulo e Rio de Janeiro", diz Bailey. O executivo comenta que poucos europeus consultam a Knight Frank sobre oportunidades no Brasil. "Mesmo com o crescimento recente, o País ainda é um mercado majoritariamente para investidores locais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os contratos futuros do ouro fecharam em alta, nesta sexta-feira (17), impulsionados pela queda no índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos em janeiro. O indicador ajudou o metal a fechar no maior patamar das últimas cinco semanas. O ouro para fevereiro subiu US$ 11,70 (0,9%), para US$ 1.251 a onça-troy na Comex. Na semana, o metal teve valorização de 0,4%.

O resultado preliminar do índice de sentimento do consumidor, medido pela Universidade de Michigan, caiu para 80,4 em janeiro, de 82,5 no final de dezembro. O número ficou abaixo da previsão de 83,5. No setor imobiliário, as construções de moradias iniciadas caíram 9,8% em dezembro, abaixo da previsão de queda de 10,6%. Já a produção industrial subiu 0,3% em dezembro, em linha com as expectativas. Em todo o ano de 2013, a produção avançou 3,7% ante 2012.

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"Essa queda nas construções e no sentimento do consumidor salvaram o ouro hoje", disse Naeem Aslam, analista da AvaTrade. "O questionamento dos investidores ainda é sobre qual será o ritmo de redução dos estímulos pelo Fed e acho que chegou a hora de deixar o mercado andar sozinho", complementou. Fonte: Dow Jones Newswires.

As reservas internacionais caíram US$ 245 milhões nesta quinta-feira (16), como informou nesta sexta-feira (17) o Banco Central. Pelo conceito de liquidez internacional, as reservas passaram de US$ 375,545 bilhões para US$ 375,300 bilhões.

O resultado reflete, entre outros aspectos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.

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Os juros futuros fecharam em leve queda na ponta curta da curva a termo, nesta sexta-feira (17), e retração mais acentuada entre os títulos longos. A depreciação do dólar e o recuo nos yields dos Treasuries colaboraram para esse movimento, assim como uma segunda leitura sobre a segunda prévia do IGP-M de janeiro e o IBC-Br de novembro. Mesmo assim, os ganhos na semana foram fortes, após a decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2014 (131.890 contratos) marcava 10,426%, exatamente no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (318.505 contratos) apontava 10,92%, de 10,93% no ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (189.630 contratos) estava em 12,27%, de 12,37% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (28.590 contratos) indicava em 12,87%, de 13,00% no ajuste anterior.

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A FGV divulgou nesta sexta que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,46% na segunda prévia de janeiro, ante alta de 0,54% registrada na segunda prévia do mesmo indicador em dezembro. O resultado ficou perto do piso do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,45% e 0,60%, com mediana de 0,48%.

Além da inflação mais fraca, preocupações sobre a atividade econômica também pressionaram os juros futuros. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior, após registrar alta de 0,71% em outubro ante setembro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. A queda ficou abaixo do piso das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,28% a +0,60%).

Enquanto isso, o dólar foi pressionado pela expectativa de entrada de recursos no País, em meio a diversas emissões externas de dívida por companhias brasileiras nos últimos dias. O dólar à vista no balcão fechou cotado a R$ 3490, uma queda de 0,59%.

Entre os indicadores divulgados hoje nos EUA, a produção industrial avançou 0,3% em dezembro ante novembro, em linha com a expectativa dos economistas. Em todo o ano de 2013, a produção industrial avançou 3,7%. Já no setor imobiliário, as construções de moradias iniciadas cederam 9,8% em dezembro ante novembro, afetadas pelo forte frio, mas mesmo assim a retração foi menor do que a queda de 10,6% estimada. Em todo o ano de 2013, as construções de moradias iniciadas avançaram 18,3%, no melhor desempenho desde 2007. Além disso, segundo pesquisa da Reuters/Universidade de Michigan, a confiança do consumidor recuou para 80,4 na leitura preliminar de janeiro, de 82,5 em dezembro e abaixo da previsão dos analistas, de 83,5.

O dólar abriu o dia em queda no balcão, a R$ 2,3550 (-0,34%), renovando mínima na sequência, para R$ 2,3520 (-0,47%). O dólar futuro recuava 0,49% por volta das 10h, esperando pelos leilões de swap do Banco Central (tradicional e rolagem). A moeda norte-americana, no entanto, opera em alta no exterior, ganhando terreno ante o euro, o iene e oscilando em relação a divisas ligadas as commodities.

O recuo no mercado doméstico pode estar respondendo a perspectivas de novos ingressos de recursos de captações externas corporativas, como a lançada ontem pela Braskem, de cerca de US$ 500 milhões.

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Há ainda a expectativa pelos leilões do BC. O primeiro leilão de swap cambial do dia é para hedge (proteção) das 9h30 às 9h40, num total de cerca de US$ 200 milhões. Já a operação de rolagem de contratos que vencem em fevereiro, cuja oferta das 11h30 ás 11h40, equivale a cerca de US$ 1,250 bilhão, correspondentes a 25 mil contratos para 1/8/2014 e 3/11/2014.

Os operadores avaliam ainda o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de proxy do PIB calculado pela autoridade monetária que recuou 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior. O resultado surpreendeu os analistas, que esperavam algo entre -0,28% e +0,60%.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,31% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior, após registrar alta de 0,71% em outubro ante setembro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados há pouco pelo BC, o número passou de 146,88 pontos em outubro para 146,42 pontos em novembro na série dessazonalizada.

A alta do IBC-Br ficou abaixo do piso das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-0,28% a +0,60%). Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste registrou queda de 3,57%.

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Na comparação entres os meses de novembro de 2013 e de 2012, houve alta de 1,34% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, novembro terminou com IBC-Br em 145,15 pontos. O resultado do indicador de novembro de 2013 ante novembro de 2012 também ficou abaixo do piso das estimativas (+1,40% a +2,80%, com mediana positiva de 2,20%).

Nos 12 meses encerrados em novembro de 2013, o crescimento foi de 2,43% na série sem ajuste. No acumulado do ano até novembro, houve alta de 2,68% (sem ajuste).

Expansão na média

O IBC-Br registrou expansão de 0,30% na média do período entre setembro e novembro de 2013 na comparação com a média dos três meses anteriores (de junho a agosto de 2013), na série com ajuste sazonal. Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice avançou de uma média mensal de 145,95 pontos para 146,38 pontos nessa comparação.

Já na comparação das médias nos períodos setembro-novembro de 2012 e 2013, o indicador teve alta de 2,91%, no dado sem ajuste, passando de 142,74 pontos para 146,88 pontos.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. Entre os indicadores está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou alta de 0,7% ante outubro, na série com ajuste sazonal, e cresceram 7,0% ante novembro do ano retrasado.

Outro dado importante é a produção industrial, que em novembro de 2013 recuou 0,20% na margem e teve incremento de apenas 0,40% no confronto interanual.

A inflação agrícola desacelerou no atacado. Os preços dos produtos agropecuários caíram 0,45% na segunda prévia do IGP-M deste mês, em comparação com a alta de 0,86% apurada na segunda prévia do mesmo índice em dezembro. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, os preços dos produtos industriais no atacado tiveram aumento de 0,66% na segunda prévia anunciada hoje, em comparação com a alta de 0,45% na segunda prévia de dezembro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,25% na segunda prévia de janeiro, após subirem 0,08% na segunda prévia de dezembro.

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Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,64% na prévia divulgada hoje, em comparação com a alta de 0,40% na segunda prévia do IGP-M de dezembro.

Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 0,16% na segunda prévia de janeiro, em comparação com a alta de 1,28% na segunda prévia de dezembro.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aplicou direito antidumping provisório, por um prazo de até 6 meses, às importações brasileiras de resinas de polipropileno vindas da África do Sul, Coreia e Índia. Os produtos são comumente classificados nos itens 3902.10.20 e 3902.30.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). O direito será recolhido sob alíquota específica fixada em dólares por tonelada, conforme a Resolução 2/2014 do órgão publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU).

Por meio de outro ato, a Resolução 3/2014, a Camex também decidiu aplicar direito antidumping definitivo, por até 5 anos, às importações brasileiras de objetos de louça para mesa originárias da China. O direito será recolhido sob alíquota fixada em dólares por quilograma. A decisão explica que os itens atingidos pela punição estão classificados nos códigos 6911.10.10, 6911.10.90, 6911.90.00 e 6912.00.00 da NCM e não se aplica aos utensílios de corte de louça importados da China.

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O documento publicado no DOU detalha os valores, e respectivas empresas, a serem recolhidos e também os fatos que justificaram a decisão. Além disso, a resolução aprova compromisso de preço para amparar as importações brasileiras de objetos de louça para mesa, quando vindas da China, fabricados pelas empresas associadas à Associação Industrial de Cerâmica da China (CCIA).

As bolsas asiáticas fecharam mistas nesta sexta-feira (17), refletindo o desempenho majoritariamente negativo das ações em Nova York, numa semana que foi basicamente dominada pelos indicadores dos EUA. No pregão de ontem em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram perdas, mas o Nasdaq apresentou ligeira alta.

Na China, o destaque de hoje foi a estreia da primeira empresa no mercado acionário local em mais de um ano. O fabricante de válvulas industriais Neway Valve subiu 43,4% após levantar US$ 241 milhões em sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), tornando-se a primeira companhia a ser listada no mercado chinês desde que os IPOs foram suspensos, no fim de 2012.

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O principal índice da China, o Xangai Composto, fechou em baixa de 0,9%, a 2.004,95 pontos, enquanto o Shenzhen Composto recuou 1%, a 1.036,03 pontos. Em Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng, subiu 0,6%, a 23.133,35 pontos.

Os investidores também ficaram cautelosos antes da divulgação de uma série de dados chineses na segunda-feira (13), com foco maior nos números do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo 13 economistas consultados pelo The Wall Street Journal, a China provavelmente cresceu 7,6% no quarto trimestre do ano passado ante igual período de 2012, após avançar em ritmo anual mais forte de 7,8% no terceiro trimestre. Outros indicadores chineses previstos para o começo da semana que vem são a produção industrial e as vendas no varejo.

Em outros mercados asiáticos, o índice Kospi, da Coreia do Sul, caiu 0,7%, a 1.944,48 pontos, mas o PSEi, do mercado filipino, teve alta marginal de 0,1%, a 5,987,09 pontos, acumulando ganhos de 2,5% na semana, em meio a um movimento de busca por barganhas.

Na região do Pacífico, o índice S&P/ASX 200, da bolsa australiana, mostrou queda inferior a 0,1%, encerrando a sessão a 5.305,90 pontos. As varejistas lideraram as perdas, com o Super Retail Group caindo 14,2%, mas as mineradoras apresentaram ganhos: enquanto Rio Tinto avançou 1,1%, BHP Billiton avançou 2,9%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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