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A operadora Claro abocanhou o maior número de clientes de telefonia móvel ao longo do ano passado. Segundo pesquisa publicada na segunda-feira (27), pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o País chegou ao fim de 2013 com 271,0 milhões de linhas ativas de celulares, uma expansão de 9,9 milhões de unidades (3,5%) ante 2012. Dentre o total de novas linhas, a Claro ficou com 3,4 milhões (37,3%), seguida por TIM com 3,0 milhões (32,8%), Vivo, com 1,1 milhão (11,9%) e Oi, com 978 mil (10,5%).

A Vivo se manteve na liderança do mercado, mas sua participação encolheu de 29,08% em 2012 para 28,49% no ano de 2013. Em seguida vêm TIM, com um crescimento de 26,88% para 27,09%, Claro (subiu de 24,92% para 25,34%) e Oi (caiu de 18,81% para 18,52%). As demais operadoras - CTBC, Nextel, Datora, Porto Seguro e Sercomtel - mantiveram participação inferior a 1,0% do mercado e absorveram 686 mil novas linhas.

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A estratégia de investimentos em infraestrutura, aliada às ofertas de novos serviços de dados, garantiu à Claro o bom desempenho na captura de clientes, de acordo com avaliação do presidente da companhia, Carlos Zenteno. "Entendemos que a tendência mundial da telefonia é o uso de dados. O nosso foco tem sido garantir uma boa experiência nessa utilização", disse o executivo, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado. "O perfil dos consumidores, independentemente de serem pré-pagos ou pós-pagos, é de pessoas com mais vontade de estarem ligadas nas redes sociais e compartilhar informação no momento em que ela acontece", completou.

Dentre os fatores que puxaram a expansão de clientes, Zenteno mencionou a promoção que oferece acesso gratuito ao Facebook e ao Twitter a clientes pré-pagos. Outra ponto positivo, na sua avaliação, foi a oferta de pacotes simplificados, como navegação na internet por R$ 0,50 centavos por dia em que houver acesso, podendo custar R$ 0,99 por dia no plano 3G Max, que oferece internet mais rápida. A estratégia permitiu à Claro chegar ao segundo lugar no mercado de pré-pagos, com um total de 54,3 milhões de clientes, superando a Vivo, com 53,5 milhões.

A estratégia da Claro foi semelhante à posta em prática pela TIM, líder desse segmento, com 61,1 milhões. A operadora também oferece internet a R$ 0,50 ao dia e foi pioneira na oferta de chamadas para clientes pré-pagos por tempo ilimitado ao custo único de R$ 0,25 centavos, no caso de usuários da mesma rede.

No caso da Claro, dos 3,4 milhões de novas linhas absorvidas em 2013, 2,2 milhões são de contas pré-pagas, e 1,2 milhão, de contas pós-pagas. Em termos porcentuais, a carteira de celulares pré cresceu 4,2%, enquanto o pós avançou 9,5%. Apesar da receita média por usuário ser menor nas contas pré, Zenteno ponderou que esses clientes têm grandes chances de migrar para outros planos com faturamento mais elevado. "Esse consumidor tende a mudar para a conta pós-paga, talvez com franquia menor no começo, mas aumentando gradativamente", disse. Para 2014, o executivo estima um crescimento em torno de 6% para a receita média por usuário, mas esse número pode crescer dependendo do volume de vendas de smartphones.

A Claro tem um plano de investimento de R$ 6,3 bilhões para o período de 2012 a 2014. Parte desses recursos foi utilizada para expansão da rede 3G de 1.152 cidades em 2012 para 1.372 no fim de 2013. No mesmo período, a rede 4G cresceu de 4 municípios para 60, atingindo 76 até o fim deste mês. "Os clientes têm preferido comprar os smartphones. Ter redes com capacidades de oferecer essa cobertura é um item essencial", frisou. Zenteno se disse otimista para este ano, mas não revelou a perspectiva de ampliação da cobertura para os próximos meses porque o orçamento anual ainda não foi fechado.

A Petrobras publicou nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da União (DOU) aviso de leilão internacional para alienação de sondas. A licitação ocorrerá no dia 28 de abril no Portal Pretronect pela modalidade de pregão eletrônico. Os interessados deverão entrar em contato com o Petronect até 18 de abril. O prazo para envio da documentação necessária à participação do leilão e para visitação às unidades a serem leiloadas também é dia 18 de abril.

"Todas as informações acerca das unidades a serem leiloadas, os materiais a bordo, regras e requisitos para participação do leilão, edital e adendos poderão ser obtidos através do Aviso de Licitação que será publicado no site da Petrobras", informa a publicação do DOU. "Toda documentação também estará disponível no Portal Petronect, devendo prevalecer os termos e condições contidos neste último, em caso de divergências", acrescenta o texto.

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O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) subiu 0,70% em janeiro, mostrando aceleração ante a alta de 0,22% de dezembro, divulgou nesta terça-feira (28), a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou acima do intervalo de estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (de 0,40% a 0,68%).

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,37% em janeiro, após o avanço de 0,23% apurado na leitura do mês anterior. O item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,33% neste mês, ante 0,26% em dezembro, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,52% em janeiro, ante 0,12% no mês anterior. O índice relativo Mão de Obra, por sua vez, variou 1% no primeiro mês de 2014. Em dezembro, a taxa havia sido de 0,21%.

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Cinco das sete capitais analisadas registraram aceleração em suas taxas de variação em janeiro ante dezembro: Salvador (de 0,28% para 0,54%), Brasília (de -0,05% para 0,12%), Belo Horizonte (de 0,04% para 4,21%), Porto Alegre (de 0,03% para 0,49%) e São Paulo (de 0,11% para 0,19%). Na contramão, Recife (de 2,29% para 0,22%) e Rio de Janeiro (de 0,21% para 0,18%) tiveram desaceleração.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da União (DOU) portaria que adia, novamente, o leilão da Usina Hidrelétrica Três Irmãos (SP). Inicialmente agendado para setembro do ano passado, o leilão foi remarcado para janeiro deste ano e agora tem nova data prevista: 28 de março de 2014.

A hidrelétrica, ainda operada pela Cesp, será leiloada porque a concessionária paulista não aderiu, em 2012, ao plano de renovação do governo federal. A concessão de Três Irmãos será a primeira a ser licitada dentro das regras da Medida Provisória 579, transformada em lei no início de 2013, que preveem a remuneração pelo custo de operação e manutenção.

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As disputas entre locadores e locatários estão indo em menor número para a Justiça. Em 2013, as ações locatícias atingiram o nível mais baixo na cidade de São Paulo desde 1997, ano em que a medição começou a ser acompanhada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Segundo a entidade, foram computadas 18.487 ações no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - em 2012, foram 20.251.

Os tipos de ações registradas em 2013 foram falta de pagamento (15.026); ordinária (2.152) - relativa à retomada de imóvel -; renovatória (1.177); e consignatória (132) - no caso de discordância no valor do aluguel com a opção de o inquilino fazer o depósito em Juízo. Antes, o menor número de ações locatícias havia sido registrado em 2011, com 18.655. O pico da série história foi em 1997, com 45.838 ações.

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Apenas em dezembro do ano passado foram computadas 1.095 ações, número inferior ao verificado em novembro (1.329) e também em dezembro de 2012 (1.189). "A queda tem ocorrido pelo melhor relacionamento entre as duas partes (locatário e locador)", afirma Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP.

O recuo no número de ações também foi influenciado pela estabilidade econômica e pelo aumento da renda da classe média nos últimos anos. "A economia teve uma melhoria de patamar. A classe média cresceu, o que contribui para o aumento dos rendimento e a diminuição de inadimplência", diz Akazawa.

Na avaliação dele, a tendência de queda registrada ao longo do tempo deve continuar. "Ultimamente o recuo de ações não tem sido tão forte porque não há espaço para quedas bruscas. Mas a tendência é que o número se reduza aos poucos", diz Akazawa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco da Reserva da Índia (RBI, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira (28) uma surpreendente alta da taxa de juros, sinalizando a sua determinação de combater o aumento dos preços mesmo com a economia do sul da Ásia enfrentando o seu crescimento mais lento em uma década.

O banco central indiano elevou a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para 8%. Os 14 economistas consultados pelo The Wall Street Journal sinalizaram que as taxas de juros permaneceriam inalteradas, principalmente após a inflação mostrar sinais de abrandamento no mês passado.

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De acordo com Raghuram Rajan, presidente do RBI, o aumento da taxa de juros desta terça-feira iria ajudar a atingir que a inflação ao consumidor seja inferior a 8,0 % em janeiro de 2015. Além disso, a meta é que a inflação indiana recue abaixo de 6% até janeiro de 2016.

Além disso, o banco central indiano sinalizou que o crescimento no ano fiscal de 2014 deve ser inferior à estimativa anterior de 5%. Já para o ano fiscal de 2015, a previsão é que o produto interno bruto (PIB) cresça entre 5% e 6%. Ainda de acordo com o RBI, a política monetária deve ser revisada a cada dois meses. Com isso, a próxima mudança está prevista para a reunião de 1 de abril. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Apple anunciou que teve um lucro líquido de US$ 13,072 bilhões no primeiro trimestre fiscal (outubro/dezembro), após um lucro de US$ 12,078 bilhões no mesmo período do ano fiscal anterior. O lucro por ação alcançou US$ 14,50, de US$ 13,81 um ano antes. A margem bruta ficou em 37,9% no primeiro trimestre fiscal de 2014, de 38,6% no mesmo período de 2013.

A receita alcançou US$ 57,594 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2014, de US$ 54,512 bilhões no mesmo período do ano anterior. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam um lucro por ação de US$ 14,07 e uma receita de US$ 57,46 bilhões. De acordo com a Apple, as vendas de iPhones totalizaram 51,0 milhões de unidades no primeiro trimestre fiscal de 2014, de 47,8 milhões no mesmo período de 2013; as vendas de iPads cresceram para 26 milhões, de 22,9 milhões; as de computadores Macintosh alcançaram 4,8 milhões, de 4,1 milhões um ano antes.

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O informe de resultados da Apple foi divulgado depois do fechamento do mercado de ações. Na sessão desta segunda-feira, as ações da empresa haviam subido 0,81%. No after hours, após a divulgação do balanço, elas caíram 5,6%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de ouro negociados na New York Mercantile Exchange fecharam em leve baixa após o metal precioso ter batido duas vezes consecutivas o recorde de preço dos últimos dois meses. O ouro para fevereiro fechou em baixa de US$ 0,90 (0,07%), a 1.263,40 a onça-troy. A prata para março encerrou o pregão em alta de US$ 0,085 (0,40%), a US$ 19,85 a onça-troy.

Para analistas, o preço do ouro não deve desviar muito do nível atual antes do anúncio do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), na quarta-feira. A única ressalva seria uma surpresa no índice que mede as encomendas de bens duráveis nos EUA, cuja divulgação será feita nesta terça-feira, às 11h30 (de Brasília), e a situação dos mercados emergentes.

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"Esse é o cenário previsto, a menos que ocorra uma turbulência nos mercados emergentes nas próximas 48 horas, o que impulsionaria, obviamente, o preço do ouro", afirmou o analista da Sevens Report Tyler Richey. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), afirmou, em uma página pessoal no Facebook, que torce para que o otimismo do empresário Bill Gates esteja certo. Em uma carta aberta sobre as mudanças econômicas nas últimas décadas, Gates enumera boatos e diz que em 2035 não haverá país pobre. Campos foi convidado para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, mas não participou por causa da espera pelo nascimento de Miguel, seu quinto filho.

Segundo ele, a "família em primeiro lugar" e, por isso, acompanhou o Fórum pelos noticiários. Além de elogiar o empresário, no texto o presidenciável faz duras críticas ao governo de Dilma Rousseff (PT) e as articulações econômicas do Brasil. 

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"Li a carta aberta publicada pelo empresário Bill Gates que aborda as mudanças econômicas das últimas décadas, que o levaram a concluir que quase não haverá países pobres em 2035. Em seu texto, que serviu como base para sua aguardada palestra no Fórum, Gates enumera três boatos que não apenas são totalmente falsos como extremamente prejudiciais ao desenvolvimento global: países pobres estão condenados a permanecer pobres; assistência externa é um grande desperdício; e, por fim, salvar vidas resulta em superpopulação. Gates desmente cada um destes boatos, explicando como o panorama mundial da economia e a distribuição da riqueza entre as nações vêm mudando", disse o governador.

"Talvez haja um excesso de otimismo na avaliação do empresário. Afinal, é difícil imaginar uma reviravolta tão grande no sistema capitalista global e em tão pouco tempo. Mas não posso deixar de torcer para que ele esteja certo", acrescentou Campos.

Na postagem o pessebista elenca os ciclos da história brasileira e diz que "é possível enxergar com clareza como e onde o Brasil cresceu desde a restauração da democracia". Para ele, o país teve sua estabilidade econômica com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a inclusão social com a gestão de Lula (PT). "Esta evolução vista nas últimas décadas foi muito importante, sendo decisiva para que o Brasil de hoje fosse um país diferente daquele de décadas atrás", frisou. No entanto, para ele a atual gestão não deu andamento ao desenvolvimento nacional. 

"Mas as conquistas recentes do Brasil, tanto no contexto da inclusão de segmentos no consumo quanto na dimensão social, estão ameaçadas pelos erros recentes na condução da política econômica. O atual governo não apenas não foi capaz de manter os pilares macroeconômicos como não conseguiu ser inovador nas soluções para os novos problemas do país. Pior. Colocou em xeque, dentro e fora do Brasil, a nossa credibilidade, fazendo malabarismos contábeis para passar a ideia de que está tudo bem", disparou Campos. 

O governador alertou que o investimento é pautado na confiança. "A relação entre um país e os atores econômicos precisa ser pautada na confiança. A gente só investe em quem acredita. É assim no amor, é assim na vida, é assim na economia", afirmou, dando como exemplo a "história de amor" entre ele e a esposa, Renata Campos, com quem se relaciona desde os 15 anos. "É hora do Brasil recuperar sua credibilidade, renovar seus laços com os fundamentos econômicos, incluir compromissos futuros com a sustentabilidade social e ambiental. E, definitivamente, é hora de investir maciçamente em educação. Se o mundo irá superar a pobreza, como diz Bill Gates, não posso garantir. Mas o Brasil tem plenas condições de conseguir deixar de ser um país do futuro e passar a ser o país do presente", finalizou.

 

A Caixa Econômica Federal atingiu, em 2013, R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quantidade de financiamentos também superou a média dos anos anteriores. Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão, cita a Caixa, em nota divulgada nesta segunda-feira (27).

Conforme o banco estatal, famílias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que ganham até R$ 1,6 mil foram destaque nas contratações do ano passado. Ao todo o MCMV alcançou 3 milhões e 240 mil unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Deste total, 2 milhões e 240 mil moradias foram pelo MCMV 2. Somente em 2013, foram contratadas 900 mil unidades, cita a Caixa. O Minha Casa, Minha Vida, inclusive, foi o assunto destacado na edição desta segunda por Dilma Rousseff no programa semanal de rádio "Café com a Presidente". Segundo ela, o governo federal já aplicou cerca de R$ 200 bilhões no Minha Casa, Minha Vida e, com isso, mais de 1,5 milhão de famílias tiveram acesso a moradia.

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"A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento - taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional - tem permitido um maior acesso ao credito para compra do imóvel desejado. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário continue crescendo, devendo ficar entre 10% e 20% maior do que no ano passado", destaca o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte.

Do total aplicado no último ano pela Caixa no setor, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança (SBPE), R$ 41,22 bilhões pelas linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 20,47 bilhões de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões.

Os financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais somaram R$ 79,12 bilhões e os financiamentos para a produção de imóveis atingiram R$ 55,83 bilhões. O financiamento direto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013.

A participação da Caixa no mercado financiamento de imóveis ficou em 69% ao final de 2013. Segundo a instituição, a inadimplência dos financiamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% do fechamento do primeiro semestre.

O Brasil alcançou recorde na redução da queima de gás natural em 2013, com aproveitamento de 95,4% do gás natural produzido, informou nesta segunda-feira (27), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em 2012, o índice havia sido de 94,4% e, em 2011, de 92,7%. Segundo a ANP, este foi o maior índice de aproveitamento e o menor volume anual de gás queimado desde a criação da agência em 1998.

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A autarquia informou em nota que a queima de gás natural acima dos limites permitidos pela Portaria ANP nº 249/2000 e dos autorizados através dos Programas Anuais de Produção (PAP) levaram à assinatura de um Termo de Compromisso entre a ANP e a Petrobras, em novembro de 2010.

Foi lançado, então, o Programa de Ajuste para Redução de Queima de Gás na Bacia de Campos (Parq), que contém metas de aproveitamento de gás natural até 2014. Desde então, a ANP também vem restringindo os volumes autorizados de queima extraordinária de gás natural, disse a agência em nota.

As bolsas norte-americanas ensaiam uma recuperação e devem iniciar a semana com ganhos, apontam os índices futuros. Em dia mais calmo nos mercados emergentes, as atenções em Wall Street se voltam para a reunião de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central da Turquia, além de bons resultados corporativos, como o da fabricante de máquinas e equipamentos Caterpillar, que animam os investidores nesta manhã. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,20%, o Nasdaq ganhava 0,18% e o S&P 500 avançava 0,29%.

Depois da agenda fraca de indicadores da semana passada, esta semana promete ser mais agitada. Além da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que começa amanhã, saem a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre, na quinta-feira, e vários números do setor imobiliário.

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Fora dos EUA, a notícia hoje de que o Banco Central da Turquia convocou uma reunião de emergência para amanhã repercutiu bem em Wall Street, na medida em que a moeda turca é uma das que mais vêm se depreciando entre os emergentes. Nesta terça-feira começa também a reunião do Fomc e a expectativa é de novo corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de ativos. Após o estresse de quinta e sexta-feira no mercado financeiro mundial, com as moedas de alguns países emergentes com forte desvalorização e as bolsas em Wall Street caindo, a expectativa pelo encontro aumentou.

Para o economista-chefe da T. Rowe Price, Alan Levenson, mesmo cortando o ritmo de compras de ativos, o Federal Reserve deve injetar US$ 450 bilhões este ano na economia. Ele avalia que tem havido uma diferenciação crescente na trajetória dos diversos países na economia global, dependendo da qualidade de política interna e de respostas aos estresses recentes. Por isso, eventuais impactos serão diferentes. Para os EUA, ele prevê que, sem os problemas fiscais de 2013, este ano deve ter uma recuperação maior do investimento privado e vê potencial expressivo de expansão do setor imobiliário.

Nesta segunda, saem os primeiros dados do setor imobiliário da semana, com números de dezembro das vendas de moradias novas. O anúncio será às 13h (de Brasília) e a expectativa do banco Wells Fargo é de um mês fraco, influenciado pelo inverno rigoroso nos EUA e pela desaceleração sazonal do setor que costuma ocorrer no final do ano. O banco projeta pequena queda nas vendas, com o índice anualizado em 463 mil moradias, ante 464 mil em novembro.

No mundo corporativo, o foco nesta segunda-feira é o resultado da Apple, que sai após o fechamento do mercado. Os analistas esperam aumento de 2% no lucro e de 5% nas receitas, de acordo com consenso calculado pela FactSet. Além das vendas de final de ano de iPhone e iPad, o interesse é ver o desempenho dos novos modelos do iPhone, 5C e 5S. O celular responde por 50% das receitas da empresa e a expectativa é de vendas 9% maiores. No pré-mercado, o papel subia 0,75%.

Entre as companhias que já anunciaram balanço hoje, a Caterpillar reportou lucro de US$ 1 bilhão, alta de 44%. O resultado veio melhor que o esperado pelos analistas. No pré-mercado, o papel subia 6,75%.

Fora dos balanços, o papel da operadora de telefonia AT&T subia 0,83% no pré-mercado. A AT&T negou hoje que vá fazer uma oferta de compra pela companhia britânica Vodafone, como vinha se especulando há alguns meses.

A economia do Reino Unido está se recuperando, mas ainda há mais para se fazer, declarou nesta segunda-feira o primeiro-ministro David Cameron. Em entrevista ao programa Today, da Rádio BBC, Cameron afirmou que a recuperação é forte e equilibrada, mas será necessário ter paciência até que ela se consolide.

"A economia está se recuperando da recessão mais longa e mais profunda de nossas memórias, mas uma recuperação completa leva tempo e é preciso ser paciente e manter um plano econômico de longo prazo", disse o primeiro-ministro.

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Cameron afirmou que a recuperação atualmente está equilibrada entre investimentos, consumo e exportações. O primeiro-ministro declarou ainda que gostaria de ver um crescimento mais sólido fora das áreas industriais do entorno de Londres.

O premiê disse também que teve a satisfação de ver o emprego como um dos principais indicadores da recuperação econômica, observando que foram criados, sob sua liderança, 1,3 milhão de novos postos de trabalho. Fonte: Market News International.

O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici, disse que o país precisa crescer acima da previsão de 0,9% esperada em 2014 para que a taxa de desemprego do país caia significativamente.

O governo francês acredita que a redução do desemprego, que atingiu níveis históricos nos últimos meses, só será alcançada com um crescimento mais acelerado da economia. "Nós sabemos que para ter uma situação do emprego melhor precisamos de um crescimento mais rápido. Nós precisamos que as empresas tenham uma maior confiança, com maiores investimentos e contratações", explicou o ministro durante entrevista a uma rádio francesa.

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Desde que chegou ao poder em maio de 2012, o presidente François Hollande convive com pequenos níveis de crescimento econômico - incluindo um curto período de recessão. Esse cenário forçou o governo a abandonar as metas de redução do déficit e comprometeu a promessa do presidente para a queda do desemprego até o fim de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ritmo de crescimento da economia da Alemanha deverá ganhar força no primeiro trimestre deste ano, afirmou nesta segunda-feira (27) o Bundesbank, banco central do país, em relatório mensal.

"Um novo fortalecimento da taxa geral de expansão econômica está emergindo para o primeiro trimestre de 2014", afirmou o BC alemão. A perspectiva favorável é consistente com o forte aumento verificado nas encomendas do setor automotivo e de outros segmentos, disse o Bundesbank.

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Dados divulgados neste mês mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu apenas 0,4% no ano passado. Alguns analistas, no entanto, acreditam que a expansão do país pode ficar próxima de 2% este ano.

O Bundesbank prevê crescimento de 1,7% do PIB em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mercado financeiro revisou a expectativa para a atuação do Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em fevereiro (nos dias 25 e 26). De acordo com o relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (27), pelo BC, o colegiado deverá promover um novo aumento da taxa básica de juros, a Selic, desta vez de 0,25 ponto porcentual, já no mês que vem. Com isso, a mediana das previsões para o curto prazo passou de 10,50% ao ano para 10,75% ao ano. Um mês atrás, a perspectiva era de uma taxa de 10,50% no segundo mês do ano.

Com a mudança, a projeção é a de que a Selic terminará este ano em 11,00%, conforme o levantamento. Até a semana anterior, a previsão era de uma taxa de 10,75% no encerramento do ano. Um mês antes, a expectativa era de um porcentual ainda mais baixo dos juros no período, em 10,50%.

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O horizonte do mercado mudou depois da surpresa para a maioria dos analistas com o aumento de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 10,50% ao ano, em janeiro. A decisão foi promovida há aproximadamente 15 dias pelo BC. Para o fim de 2015, a mediana das estimativas na Focus para a Selic seguiu inalterada em 10,50% ao ano.

No caso da Selic média de 2014, essas alterações resultaram num aumento da taxa de 10,69% para 10,75% ante taxa de 10,47% de um mês atrás. Já em relação a 2015, a Selic média subiu de 11,42% para 11,50% de uma semana para outra - estava em 10,96% quatro semanas atrás.

O mercado financeiro voltou a apresentar um viés negativo para a atividade neste e no próximo ano, conforme o relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (27), pelo Banco Central. De acordo com o documento, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter expansão de 1,91% em 2014 ante perspectiva de avanço de 2,00% previsto da semana passada e vista também um mês antes. No caso de 2015, as previsões foram alteradas de 2,50%, como estavam também quatro semanas atrás, para 2,20% agora.

Já para a atividade manufatureira, a Focus mostrou que houve manutenção das perspectivas para o crescimento da produção industrial este ano em 2,20% - a mediana de um mês atrás era de 2,23%. Para 2015, o mercado voltou a projetar uma taxa de expansão para o setor de 2,95%, como era visto um mês antes. É que na semana passada, a mediana das estimativas foi ajustada para 2,89%.

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As bolsas europeias operam em queda, estendendo o tom negativo nos mercados de ações asiáticos, pressionadas pelas recentes preocupações com países emergentes. Os temores com uma desaceleração econômica na China, a expectativa de que o Federal Reserve reduza novamente seu programa de compra de ativos na reunião desta semana e problemas específicos em países como Turquia, Argentina, Ucrânia e Tailândia estão provocando fuga do risco entre os investidores.

O avanço do índice IFO de sentimento das empresas da Alemanha para o nível mais alto desde julho de 2011 ajudou a conter as perdas das bolsas. O índice subiu para 110,6 em janeiro, de 109,5 em dezembro, acima da previsão dos economistas de 110,0.

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O rand sul-africano e a lira turca continuam sendo as moedas emergentes mais afetadas pelo nervosismo, renovando as mínimas em relação ao dólar. No começo da manhã desta segunda-feira (27), o dólar superou 2,37 liras e 11,22 rands. "Isso começou como uma série de problemas em países e moedas individuais, depois se transformou em 'venda tudo que não for do G-10'", comentou Daragh Maher, analista de câmbio do HSBC em Londres.

Além da busca por segurança generalizada nas bolsas, outro fator de pressão sobre as ações europeias é o fato de muitas empresas terem grande exposição a países emergentes - como é o caso de várias companhias espanholas, portuguesas e italianas que atuam na Argentina e no Brasil.

Entre as ações que mais caem nas principais bolsas europeias, destaque para BG Group, que, às 8h02 (de Brasília), declinava 14,54%, após declarar força maior em suas operações no Egito por causa de contínuos desvios de gás para o mercado doméstico acima do determinado por acordos. A petroleira britânica também alertou que sua produção de petróleo e gás neste ano será menor do que o previsto anteriormente.

Vodafone cedia 5,38% em Londres depois de a norte-americana AT&T negar rumores de que planeja lançar uma oferta pela segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo em número de assinantes - atrás apenas da China Mobile. Alguns analistas afirmam que a Vodafone se tornou alvo de compra depois de ter vendido no ano passado, por US$ 130 bilhões, sua fatia de 45% na Verizon Wireless para a Verizon Communications.

Também contribui para as quedas na Europa a notícia publicada por um semanário alemão de que, segundo um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), os bancos da região têm um déficit de capital de 84 bilhões de euros.

Às 8h02 (pelo horário de Brasília), Londres caía 1,03%, Frankfurt recuava 0,17%, Paris cedia 0,13%, Madri tenha declinava 0,47% e Milão tinha baixa de 0,97%. O euro ganhou força após o índice IFO e subia para US$ 1,3693, de US$ 1,3678 no fim da tarde de sexta-feira, 24, enquanto o dólar avançava para 102,59 ienes, de 102,22 ienes na sexta-feira. Durante a sessão asiática o dólar atingiu a mínima em sete semanas de 101,77 ienes em meio à busca dos investidores pela segurança da moeda japonesa.

Os executivos da gestora de investimentos Carlyle encerraram 2013 com motivos para comemorar. Quatro anos depois de comprar a operadora de turismo CVC - e enfrentar altos e baixos na gestão da companhia brasileira - o grupo conseguiu levá-la à Bolsa, com um lucro que fez inveja ao mercado. O Carlyle pagou R$ 380 milhões por 63,6% da CVC em 2010 (os outros R$ 320 milhões foram descontados de uma dívida). E, segundo cálculos do setor, ganhou 3,5 vezes mais, na abertura de capital, ao se desfazer de parte de suas ações na empresa. Assim como o Carlyle com a CVC, outros fundos de private equity (como são chamadas as gestoras que compram participações em empresas) conseguiram ganhar muito dinheiro no Brasil nas últimas décadas - o dobro registrado em um dos mercados que virou referência nessa área: o americano.

Uma pesquisa inédita feita pelo Insper, em parceria com a gestora Spectra, identificou que os fundos que investiram seus recursos no mercado brasileiro entre 1990 e 2008 tiveram uma taxa de retorno do investimento de 17,1% ao ano, enquanto nos Estados Unidos os fundos ganharam 8,3% no período.

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O levantamento considerou 78 gestoras e levou em conta a rentabilidade de 46 fundos. Embora não abranja todo o mercado (a estimativa é de que já existam em torno de 200 empresas trabalhando com isso no País), o dado é relevante já que tudo que envolve a indústria de private equity é cercado de sigilo. As estatísticas sobre esse segmento são escassas no Brasil. Ao contrário do mercado americano, que lida com o universo dos private equities desde a década de 70 e já conta com um robusto banco de dados, com mais de 700 gestoras. "Surpreende justamente o fato de termos uma indústria tão jovem com resultados tão bons", diz Andréa Minardi, professora do Insper responsável pela pesquisa. "Ao mesmo tempo é natural que esses fundos busquem mais retorno onde o risco é maior, como nos países emergentes."

Alguns fatores, de acordo com ela, ajudam a explicar o desempenho dos fundos brasileiros, entre eles o bom momento da economia após o plano Real. "Ninguém em sã consciência queria fazer investimentos de longo prazo num País com 80% de inflação ao mês", complementa Sidney Chameh, sócio-fundador da DGF Investimentos, que tem R$ 900 milhões sob gestão. "Mas o Brasil de fato mudou, a renda da população cresceu e as oportunidades atraíram a atenção dessa indústria", diz Christopher Meyn, responsável pelos fundos de private equity do Gávea, fundado por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central.

Com a economia estável, as empresas brasileiras passaram a considerar o investimento privado como opção de financiar seu crescimento, já que o custo do capital no País continuou sendo proibitivo. Os fundos encontraram aqui um ambiente ideal: empresários sedentos por dinheiro e empresas pouco profissionalizadas, com muito espaço para cortar custos e melhorar a gestão - ferramentas usadas pelos profissionais de private equity para elevar o valor das companhias e obter lucro.

Foi o que a GP Investimentos, uma das maiores gestoras do País, fez na rede de ensino Estácio de Sá. Ao entrar no capital da empresa, em 2008, o executivo que assumiu o comando no lugar da família fundadora criou um total de 3 mil metas a serem cumpridas por todos os funcionários da companhia: desde o tempo de atendimento telefônico até o acréscimo de alunos.

No ano passado, o fundo vendeu sua participação na Estácio, lucrando 2,7 vezes o que tinha investido. O retorno está longe do lucro obtido no melhor negócio da história da GP (ao vender as ações da companhia elétrica Equatorial a gestora multiplicou o investimento por 31), mas é um ganho considerável em relação ao restante do portfólio da empresa, que tem negócios complicados como a Magnesita e a San Antonio. "Os fundos têm sua importância para economia mas é preciso levar em conta que nem sempre eles fazem bem para as empresas investidas", diz Aloísio Macário, um dos coordenadores do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. "Quando eles chegam é um vendaval."

O executivo Jonas Gomes, da Bozano Investimentos, estima que existam até 20 mil empresas médias no País com porte para receber investimento e aderir ao mercado de capitais. Embora no universo total a presença dos fundos de private equity no capital das empresas ainda seja irrelevante, as gestoras têm, aos poucos, virado protagonistas dos principais negócios no País. No ano passado, os fundos participaram de 47% das 789 fusões e aquisições registradas no Brasil, segundo levantamento da PwC. O avanço da indústria brasileira de private equity atraiu alguns dos maiores fundos do mundo para o País nos últimos anos. E o mercado, que no início só conhecia nomes como GP, Gávea e Pátria, ganhou competidores de peso como o próprio Carlyle e o gigante KKR.

Expectativa

Agora, com o Produto Interno Bruto (PIB) andando de lado, a dúvida dos fundos é se será possível repetir a rentabilidade das últimas décadas daqui para frente. Na conversa com alguns dos principais gestores do País, duas palavras têm sido repetidas à exaustão: "cautela", quando se referem à estratégia de compra e venda das empresas, e "resiliência", para definir o que eles vão levar em conta daqui para frente ao procurar um alvo. Setores como educação, saúde e de infraestrutura estão entre as prioridades.

"Estamos passando por um momento de transição em que a euforia ficou para trás", diz Patrick Ledoux, que comanda a operação brasileira da gestora inglesa Actis. Em geral, está mais difícil captar dinheiro entre os investidores estrangeiros para novos fundos. Para quem já tem dinheiro em caixa, é um bom momento de fazer aquisições, já que a tendência é que os preços fiquem mais baixos.

Por outro lado, fechar o ciclo de investimento com a venda da participação deve ser mais difícil. Esse movimento, avaliam os gestores, deve ser mais forte em 2015, depois da Copa e das eleições. "Não é que a indústria foi tomada por um pessimismo generalizado", afirma Ricardo Kanitz, sócio da Spectra. "O fato é que ela está mais pé no chão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Bolsa de Tóquio fechou em seu menor nível em duas semanas nesta segunda-feira (27), refletindo o fraco desempenho das ações em Nova York no pregão de sexta-feira (24), em meio a sinais de que o eventual fim da política de estímulos monetários do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) poderá afetar a China e outras economias emergentes.

O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas no Japão, encerrou o dia com queda de 2,51%, a 15.005,73 pontos. O volume de hoje foi o mais alto registrado desde o começo do ano. As perdas do Nikkei nas duas últimas sessões chegaram a 4,4% e, em janeiro, a quase 8%.

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Os exportadores foram fortemente atingidos pela onda de venda de ações. A Advantest, que testa semicondutores e tem forte presença por toda a Ásia e na América do Norte, recuou 6,1%, enquanto a fabricante de aparelhos de ar-condicionado Daikin Industries, que tem exposição à China, teve baixa de 3,7%.

Mais cedo, o segmento exportador foi também pressionado pela desvalorização do dólar ante o iene. Por volta das 6h30 (de Brasília), no entanto, a moeda norte-americana havia revertido a queda ante a divisa do Japão.

De olho em fatores de risco da semana, os investidores no Japão escolheram não comprar ações no momento, segundo analistas. O primeiro deles é a reunião de política monetária do Fed, que na quarta-feira (29) poderá reduzir ainda mais suas compras de bônus. Outra questão é a temporada japonesa de balanços corporativos, que vai se intensificar nos próximos dias. Fonte: Dow Jones Newswires.

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