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Agora visitar o Egito Antigo custa muito menos do que uma passagem aérea. Graças ao Google, o internauta pode conferir a beleza das pirâmides, esfinges e de outros monumentos que tornaram o país africano famoso através da ferramenta Street View.

O passeio começa com uma visita às Pirâmides de Gizé. Em seguida, o internauta é convidado a observar a Grande Esfinge, escultura monumental erguida à margem oeste do Rio Nilo.

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Normalmente, a empresa realiza este tipo de mapeamento com o auxílio de um carro especial. No entanto, esta não foi uma opção no Egito. A empresa precisou enviar operadores de câmera para capturar as imagens em 360º a pé.

A turnê também leva o usuário a várias igrejas históricas da região - incluindo o complexo de Abu Mena e a Igreja Suspensa, no Cairo.

O passeio virtual pelo Egito Antigo pode ser acessado através deste link.

Como era esperado, a seleção brasileira masculina de basquete venceu bem o Egito nesta quinta-feira e garantiu a segunda colocação do Grupo A do Mundial da Espanha. Se o triunfo já era aguardado, a equipe de Rubén Magnano exibiu um ótimo desempenho para torná-lo extremamente tranquilo e passeou em quadra, fechando o jogo com 62 pontos de vantagem: 128 a 66.

Com o resultado, o Brasil encerrou a primeira fase do torneio com a ótima campanha de quatro vitórias e apenas uma derrota - para a anfitriã Espanha. Agora, espera o encerramento do Grupo B para conhecer seu adversário nas oitavas de final. Independente de quem enfrentar, a seleção volta à quadra somente no domingo, às 17 horas (de Brasília), em Madri.

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Nesta quinta, o Brasil contou com um ótimo desempenho no início para garantir ampla vantagem e confirmar a vitória. A facilidade foi tamanha que o País alcançou a maior pontuação deste Mundial e se transformou apenas no segundo time a alcançar 100 pontos. O outro havia sido os Estados Unidos, que fizeram 114 contra a Finlândia e 106 contra a República Dominicana.

Com tanta facilidade, muitos jogadores brasileiros conseguiram números expressivos. O cestinha foi Leandrinho, com 22 pontos, mas Anderson Varejão (15 pontos e 10 rebotes) e Raulzinho (14 pontos e 10 assistências) se destacaram com "double-doubles". Marcelinho Machado (16 pontos), Alex (15) e Marcelinho Huertas (12) também ultrapassaram os 10 pontos.

O JOGO - Ao contrário do que fez contra o Irã, quando começou muito mal e quase complicou um jogo fácil, o Brasil iniciou nesta quinta-feira fazendo questão de deixar evidente toda sua superioridade. A diferença técnica já daria vantagem à equipe, mas com a boa defesa aplicada e a rápida transição, característica desta seleção, a facilidade encontrada foi ainda maior.

No primeiro quarto, o Brasil chegou a abrir 13 a 0. A forte defesa, principalmente no garrafão, fez com que o Egito marcasse seus primeiros pontos somente após mais de cinco minutos de jogo. Com dificuldade para chegar perto da cesta, os africanos praticamente só tentavam em bolas de três - no primeiro tempo foram 15 pontos em arremessos de longe, contra oito em bolas de dois.

Depois de abrir 27 pontos no primeiro quarto, Magnano deu tempo de quadra a alguns reservas que pouco vêm atuando, como Guilherme Giovannoni e Marcelinho Machado. Houve uma pequena queda de rendimento, mas a seleção seguiu soberana e foi para o intervalo com liderança de 44 pontos: 67 a 23.

A seleção voltou desatenta para o terceiro período e fez seu pior quarto na partida. Com o relaxamento pela larga vantagem, a marcação no garrafão e, principalmente, no perímetro ficou frouxa, e os egípcios aproveitaram para disparar bolas de três - foram 15 pontos no período em bolas de longe - e vencer o quarto por 25 a 24. Mas no último período o Brasil voltou a se impor, melhorou a marcação e passeou para fechar a tranquila vitória.

Uma bomba explodiu nesta terça-feira (2) perto de uma estrada e atingiu um veículo policial que atravessava uma área restrita da Península do Sinai, no Egito, matando onze policias, incluindo um alto oficial, de acordo com autoridades de segurança e médicas.

Aparentemente a bomba foi detonada por controle remoto e explodiu no momento em que o carro estava passando pelo vilarejo de El-Wefaq, próximo à fronteira egípcia com a Faixa de Gaza. Um oficial médico disse que a explosão também feriu dois policiais.

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O exército egípcio, junto com forças policiais, está realizando uma ofensiva no norte do Sinai, região dominada pelos militantes onde o exército tem capturado e matado dezenas de suspeitos nos últimos meses.

O país tem combatido uma rebelião islâmica na área há anos, mas a violência aumentou dramaticamente após a o exército depôr o então presidente islâmico Mohammed Morsi e consequentemente os apoiadores da Irmandade Muçulmana, em julho do ano passado.

Um grupo inspirado na Al-Qaeda chamado Ansar Beit Al-Maqdis assumiu a responsabilidade por uma série de explosões e ataques suicidas no último ano, cujos alvos principais foram policias e militares. O grupo alega que os ataques foram uma vingança pela repressão sofrida.

No domingo, tropas também invadiram o vilarejo de El-Wefaq, matando seis militares, de acordo com oficiais. No mesmo dia, um líder do Ansar Beit Al-Maqdis foi morto por forças de segurança em El-Arish, província no norte do Sinai, de acordo com autoridades. Fonte: Associated Press.

Um grupo militantes egípcios inspirados pela Al-Qaeda publicou um vídeo online mostrando a decapitação de quatro homens acusados de serem espiões israelenses na península de Sinai. Os corpos das vítimas haviam sido encontrados no começo do mês.

O grupo Ansar Beit al-Maqdis, nome que significa Campeão de Jerusalém em árabe, publicou um vídeo de 30 minutos mostrando confissões detalhadas dos quatro homens. Eles foram, então, vendados e decapitados por militantes mascarados.

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Uma autoridade de segurança do Egito confirmou a autenticidade do vídeo. Ele falou em condição de anonimato porque não estava autorizado a falar com a imprensa.

No passado, o Ansar Beit al-Maqdis admitiu ser responsável por uma série de explosões suicidas que miravam principalmente as forças de segurança egípcias, apresentado os ataques como uma vingança pela repressão do governo contra apoiadores islâmicos que derrubaram o ex-presidente Mohammed Morsi. Fonte: Associated Press.

O Egito e os Emirados Árabes Unidos (EAU) realizaram ataques aéreos secretos contra milícias islâmicas na Líbia, disse uma porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA nesta terça-feira, condenando a intervenção por elevar as tensões do já debilitante conflito no país africano. Autoridades norte-americanas disseram que os Estados Unidos não receberam nenhuma notificação anterior aos ataques.

Uma autoridade afirmou que os dois países e a Arábia Saudita têm apoiado há meses a campanha de um general renegado contra grupos de militantes líbios, mas os sauditas não parecem ter participado das ofensivas recentes. Outro oficial disse que Washington sabia dos planos do Egito e dos Emirados Árabes sobre uma possível operação e advertiu-os contra o prosseguimento das operações.

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A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, confirmou que o Egito e os Emirados Árabes haviam realizado os ataques. Uma autoridade norte-americana disse recentemente que as ofensivas eram realizadas sem o consentimento do governo líbio.

Em depoimento conjunto, os EUA, o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Itália expressaram sua preocupação, dizendo que "a interferência estrangeira na Líbia exacerba as divisões e prejudica a transição democrática."

O novo enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Líbia, Bernardino Leon, disse não acreditar que a intervenção era útil. Para Leon, apenas um processo político inclusivo com a representação de todos os líbios do Parlamento, do governo e de outras instituições do Estado acabaria com a instabilidade instalada no país. "Qualquer tipo de intervenção ou intervenção estrangeira não vai ajudar a Líbia a sair do caos", disse.

O ministro das Relações Estrangeiras egípcio, Sameh Shukri, disse a repórteres nesta terça-feira que as acusações de participação do Egito nos ataques eram "rumores sem sustentação". Shukri afirmou que respeita a vontade popular líbia e o Parlamento eleito, e queria ajudar a treinar as forças armadas do país. "Mas nós não temos ligação nenhuma com qualquer tipo de operação militar no território líbio."

A Líbia passa pelo pior período de violência desde a derrubada do ditador Muamar Kadafi há três anos. O aeroporto internacional de Tripoli foi praticamente destruído. Diplomatas, autoridades internacionais e milhares de líbios já fugiram do país. Fonte: Associated Press.

Um alto líder de milícia da Líbia acusou o Egito e os Emirados Árabes Unidos de estarem por trás dos dois ataques aéreos registrados neste sábado e que tinham como alvo posições da milícia islâmica em Trípoli, capital do país. Os ataques mataram 15 combatentes e feriram outros 30.

Foi a segunda vez na semana que ataques aéreos atingiram postos da milícia islâmica em Trípoli. Essas ações têm alimentado especulações de que potências estrangeiras estão secretamente intervindo na violência das milícias da Líbia. Isso porque a Força Aérea da Líbia não possui os equipamentos guiados aparentemente usados nos ataques, e o exército do país está sofrendo há semanas com intensos combates.

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Um líder da milícia disse que os ataques deste sábado atingiram o Ministério do Interior e várias posições da milícia, incendiando um armazém. Ele afirmou que dois filhos do chefe do conselho militar das milícias Misrata, Ibrahim Bin Rajab, estavam entre os feridos.

Um outro membro da milícia, o porta-voz Mohammed al-Gharyani, disse que mais de 30 combatentes ficaram feridos nos ataques, mas que a milícia não abandonou suas posições, incluindo o Ministério do Interior, as sedes do exército e da polícia militar. Segundo ele, os combatentes em outras regiões e cidades estavam se unindo às forças Misrata e "a resposta será severa".

Um alto líder da milícia, Ahmed Hadiya, acusou o Egito e os Emirados Árabes de envolvimento nos ataques, sem dar detalhes. Segundo ele, as milícias se reservam o direito de retaliar.

Egito e Emirados Árabes não comentaram a acusação. Anteriormente, o Egito já havia negado o envolvimento militar na Líbia. Outros países, como a vizinha Argélia e a Itália, também negaram envolvimento na ação. O governo da Líbia solicitou a investigação dos ataques.

Hadiya disse que as milícias "apelam ao parlamento, para reunir-se com urgência para tomar as medidas necessárias para proteger a soberania do Estado".

A Líbia está testemunhando sua pior onda de violência desde que Muammar Kadafi foi deposto em 2011. Muitas das brigadas rebeldes que ajudaram a derrubar o ditador se tornaram milícias poderosas e fortemente armadas. A violência também aumentou como parte de uma reação de facções islâmicas, depois de perderem seu poder no parlamento, após as eleições de junho.

Fonte: Associated Press.

O Egito pediu por um cessar-fogo por tempo indeterminado em Gaza, instando os palestinos e Israel a retomarem as negociações indiretas.

O comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Egito divulgado neste sábado veio logo depois de uma reunião apoiado pelo Ocidente entre o presidente palestino Mahmoud Abbas com o presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi.

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Um cessar-fogo temporário fracassou no início dessa semana, provocando a suspensão das negociações no Cairo. Mais de 2.090 palestinos, incluindo cerca de 500 crianças, foram mortos desde o início da guerra em 8 de julho.

Israel perdeu 64 soldados e quatro civis, incluindo um menino de 4 anos morto por um morteiro na sexta-feira. A guerra provocou destruição generalizada em Gaza, deixando cerca de 100.000 pessoas desabrigadas. Fonte: Associated Press.

A agência estatal de notícias do Egito informou que uma colisão de dois ônibus turísticos próxima a um resort no Mar Vermelho matou 33 pessoas e feriu 41. O acidente aconteceu nesta sexta-feira (22), cerca de 50 quilômetros de Sharm el-Sheikh, na península do Sinai.

Os veículos, que vinham em direções opostas, colidiram na principal estrada da região. A razão do acidente ainda não foi confirmada. Segundo o chefe dos serviços locais de emergência, Khaled Abu Hashem, quatro estrangeiros estão entre os feridos. Uma ucraniana de 20 anos, um homem do Yemen e uma mulher e uma criança da Arábia Saudita. Fonte: Associated Press.

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A poucas horas do fim do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mediadores egípcios reuniam-se separadamente com negociadores israelenses e palestinos na expectativa de salvar um acordo para um cessar-fogo de longo prazo que permitiria a reconstrução da Faixa de Gaza após um mês de guerra que matou mais de 2 mil pessoas.

O governo do Egito afirmou que será coorganizador de uma conferência internacional para levantamento de fundos para Gaza, mas apenas de um acordo for fechado. Desde a semana passada, o Egito tem sido o anfitrião de conversações indiretas entre Israel e o Hamas com o objetivo de encerrar a guerra devastadora. Mas horas antes do final de um cessar-fogo temporário de cinco dias, à meia-noite (horário local, 18h em Brasília), ainda era incerto se um pacto de longo prazo seria alcançado.

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O funcionário do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Kidra, disse nesta segunda-feira que o número de mortos em decorrência dos confrontos ultrapassou 2 mil palestinos, a maioria civis, enquanto autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), que geralmente levam mais tempo para verificar os dados, colocaram o número em 1.976. Milhares de casas foram destruídas e dezenas de milhares de pessoas continuam abrigadas em abrigos da ONU. Israel perdeu 67 pessoas, das quais apenas três não eram militares.

Representantes do Egito reuniram-se com os dois lados nesta segunda-feira, mas as divergências continuam grandes. O Hamas exige o fim dos sete anos de bloqueio israelense e egípcio à Faixa de Gaza, medida que devastou a economia local. Israel quer garantias de que o Hamas, que disparou milhares de foguetes contra o território israelense durante os combates, seja desarmado.

O bloqueio a Gaza, imposto depois de o Hamas ter tomado o controle do território costeiro em 2007, continua a ser o principal obstáculo. A medida impede a movimentação dos palestinos para dentro e para fora do território, onde vivem 1,8 milhão de pessoas, restringe o fluxo de bens para Gaza e bloqueia praticamente todas as suas exportações.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já disse nesta semana que não vai permitir que o Hamas obtenha uma vitória diplomática na mesa de negociações.

Os negociadores palestinos disseram que não existe o desejo de voltar aos confrontos. "A guerra ficou para trás", disse Ziad Nakhleh, líder da Jihad Islâmica, que integra a delegação palestina no Cairo. "Não vamos retornar à guerra".

O ministro de Relações Exteriores da Noruega disse nesta segunda-feira que seu país e o Egito pretendem realizar uma conferência de doadores no Cairo para obter recursos para a reconstrução de Gaza. Boerge Brende disse que os convites serão enviados assim que um acordo de cessar-fogo for fechado. Fonte: Associated Press.

Dois importantes integrantes do grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) tiveram sua entrada negada pelo Egito, onde participariam do lançamento de um relatório sobre assassinatos em massa de manifestantes por forças de segurança egípcias.

O diretor executivo do grupo, Kenneth Roth, e a diretora para Oriente Médio e Norte da África, Sarah Leah Whitson, disseram em comunicado que funcionários do Aeroporto Internacional do Cairo impediram que eles entrassem no país e não deram qualquer explicação para o fato. Trata-se da primeira vez que autoridades egípcias negam a entrada de funcionários do HRW no país.

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"Nós viemos ao Egito para publicar um relatório sério sobre uma questão séria que merece séria atenção do governo egípcio", declarou Roth. "Em vez de negar que a mensagem entre no Egito, as autoridades egípcias deveriam considerar seriamente nossas conclusões e recomendações e respondê-las com ações construtivas."

O Exército do Egito derrubou o governo islamita do presidente Mohammed Morsi em julho de 2013, mas os protestos contra a medida foram reprimidos com a pior violência da história moderna do país.

O relatório HRW, que deve ser divulgado na terça-feira, examina a repressão contra os partidários do líder deposto perto da mesquita Rabaa al-Adawiya, no Cairo, quando centenas de pessoas foram mortas.

O grupo já compartilhou suas descobertas, reunidas num relatório de 188 páginas, que teve como base investigações de um ano sobre os eventos de Rabaa. O HRW pediu para se reunir com autoridades durante esta visita ao Egito, mas não recebeu resposta.

"Parece que o governo egípcio não tem disposição apetite para enfrentar a realidade desses abusos e muito menos que os responsáveis prestem contas", acrescentou Roth.

Não foi possível entrar em contato com funcionários do governo nem do aeroporto.

No início deste ano, o HRW fechou seu escritório no Cairo em razão dos temores sobre a deterioração da segurança e da situação política no país, depois que as autoridades egípcias impuseram amplas restrições a organizações da sociedade civil. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, está na Arábia Saudita para encontrar um dos seus mais fortes defensores, o Rei Abdullah, para conversar sobre pontos cruciais da segurança na região.

O monarca da Arábia Saudita forneceu ao Egito ao menos US$ 12 bilhões em ajuda para salvar sua economia, depois que os militares, liderados por el-Sissi, tiraram o presidente islâmico do País do poder, no ano passado.

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El-Sissi chegou ao fim deste domingo, em sua primeira visita ao reino, desde que foi eleito presidente em maio. Os dois líderes tiveram um breve encontro em junho, quando o Rei Abdullah parou em Cairo para parabenizar el-Sissi por sua vitória.

Diplomatas egípcios e sauditas dizem que deste vez é esperado que os dois conversem sobre cinco pontos principais: a guerra em Gaza; o conflito na Líbia; a guerra civil na Síria, o avanço dos militantes islâmicos no Iraque; e o terrorismo. Fonte: Associated Press.

O Egito pediu que Israel e as facções palestinas respeitem um cessar-fogo que deve começar nas próximas horas e que deve permitir a retomada das negociações sobre um acordo mais amplo a respeito da Faixa de Gaza.

O anúncio feito neste domingo (10) pelo Ministério de Relações Exteriores do Egito ocorreu horas depois de conversações com facções palestinas no Cairo, durante as quais elas aceitaram a proposta. Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores disse que o anúncio são teria sido feito se o acordo de cessar-fogo não estivesse garantido, o que indica que Israel também havia aceitado a proposta.

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O comunicado diz que o cessar-fogo vai começar à meia-noite no Cairo (19h em Brasília) e vai criar uma atmosfera para a retomada de ajuda humanitária, assim como das negociações indiretas, tendo o Egito como intermediário, na tentativa de um cessar-fogo mais duradouro e amplo. Fonte: Associated Press.

O Ministro de Relações Exteriores do Egito, Badr Abdel-Atti, criticou neste sábado (2) fortemente os Estados Unidos, depois que a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, disse que o governo egípcio usou a ajuda do exército norte-americano "contra o próprio povo".

Abdel-Atti disse que os EUA ajudaram o Egito a combater o terrorismo. "Essas declarações condenáveis refletem a completa ignorância e incompetência para compreender a realidade das coisas no Egito", disse.

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Os comentários da porta-voz do Departamento de Estado norte-americano foram feitos em resposta a uma pergunta sobre a ajuda concedida pelo exército dos EUA a Israel durante os conflitos em Gaza.

Marie Harf se referiu à forte repressão no Egito contra os partidários de Mohammed Morsi, presidente que foi retirado do poder pelos militares no ano passado depois que milhares protestaram contra ele. Fonte: Associated Press.

Uma reunião no Egito discute uma solução para os conflitos entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Para o presidente egípcio, Abdel Fattah Sissi, a proposta egípcia representa uma "possibilidade real" para o fim ao conflito na Faixa de Gaza, devastada por 26 dias de guerra entre o Hamas e Israel.

A iniciativa egípcia, apresentada dias depois do início da ofensiva israelense, previa um cessar-fogo seguido de negociações. Foi aceita por Israel, mas rejeitada pelo Hamas, que exigia como condição prévia o fim do bloqueio em vigor desde 2006, a abertura da fronteira com o Egito e a libertação de prisioneiros por Israel.

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Apesar do fracasso de uma trégua humanitária, de 72 horas, na sexta-feira (1°), o Egito assegurou que mantém o convite às delegações palestina e israelense para negociações tendo em vista um cessar-fogo.

"A iniciativa egípcia é uma possibilidade real para pôr fim à crise e ao banho de sangue na Faixa de Gaza", afirmou Sissi. Uma delegação palestina é esperada hoje (2) no Cairo para novas negociações com o objetivo de estabelecer uma trégua entre o Hamas e Israel.

Sissi destacou que "o tempo urge". Mais de 1.600 palestinos civis já morreram desde o início da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, assegurou que uma delegação composta por membros do Fatah, bem como do Hamas e da 'Jihad' islâmica, estarão hoje no Cairo, "quaisquer que fossem as circunstâncias" para negociações.

Cairo, 26/07/2014 - O promotor-chefe do Egito, Hisham Barakat, denunciou neste sábado 20 suspeitos de promoverem ataques terroristas que mataram sete pessoas e deixaram mais de 100 feridos, em meio a novas batalhas entre insurgentes e soldados na Península do Sinai. Segundo a promotoria, os réus fazem parte do grupo Ajnad Misr, que começou a promover ataques após o golpe militar que derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi, em julho do ano passado.

Dos 20 suspeitos, 14 estão presos e os outros seis continuam foragidos. O Ajnad Misr assumiu a autoria de diversos atentados desde novembro do ano passado, incluindo um ataque na porta de um palácio presidencial.

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Enquanto isso, neste sábado soldados mataram 12 supostos militantes e prenderam outros 11 na região do Sinai, segundo informou o general de brigada Mohammed Samir, que é porta-voz militar. Durante o combate, os insurgentes teriam disparado foguetes que destruíram casas de civis na cidade de Sheikh Zuwayed, matando sete pessoas e deixando outras 14 feridas. Fonte: Associated Press.

O número de mortos entre soldados em um ataque contra um posto militar na fronteira do Egito com a Líbia subiu para 22, de acordo com uma fonte militar. Este foi o incidente com o maior número de soldados mortos na história recente do Egito.

Autoridades, incluindo o presidente Abdel-Fattah el-Sissi, chamaram a ofensiva de um ato terrorista que não ficará impune. El-Sissi declarou um período de luto de três dias.

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No sábado (19), homens armados com lança-granadas atacaram o posto fronteiriço na maior província do país, al-Wadi al-Gedid, que atravessa as fronteiras líbia e sudanesa, causando uma explosão no depósito de munições. Três agressores foram mortos em confrontos breves. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 15 soldados da guarda de fronteira do Egito foram mortos em um ataque de pistoleiros no oeste do país. Segundo oficiais do Exército e do Ministério do Interior, os pistoleiros usaram foguetes para atacar um posto de fronteira na Estrada do Oásis de Farafra, 500 km a oeste do Cairo e perto da fronteira com a Líbia. Farafra, situado na região administrativa de Wadi el-Gedid, é o oásis mais próximo da fronteira.

Os oficiais, que pediram anonimato, porque não têm permissão para falar com jornalistas, disseram que três pistoleiros foram mortos. Um oficial médico informou que cinco soldados ficaram feridos.

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De acordo com a agência estatal de notícias Mena, este foi o segundo ataque à mesma unidade de guarda da fronteira nos últimos meses. A fronteira entre o Egito e a Líbia é muito usada por contrabandistas de armas e o tráfico na região cresceu depois da guerra civil na Líbia, em 2011, quando o regime do coronel Muamar Kadafi foi derrubado por milícias islâmicas com apoio dos EUA e de seus aliados europeus.Fonte: Associated Press.

O Egito apresentou uma proposta de cessar-fogo entre Palestina e Israel nesta segunda-feira (14) para interromper a escalada de violência que atinge a região há cerca de uma semana. O conflito já matou pelo menos 185 palestinos.

Uma autoridade do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, disse que o grupo está aberto a negociar o plano, considerado a ação mais concreta tomada pelos negociadores internacionais até agora. Israel não se manifestou, mas a mídia local informa que oficiais do governo indicam considerar seriamente o acordo.

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Israel pede garantias de um período prolongado de trégua, enquanto o Hamas busca uma flexibilização do bloqueio imposto a Gaza.

O ministro do Exterior do Egito anunciou o plano, que incluiria três passos, com a condição de um cessar-fogo temporário a ser adotado em 12 horas pelos dois lados. A paralisação dos ataques seria seguida pela abertura das fronteiras de Gaza e negociações entre os governos no Cairo daqui a dois dias.

"O problema não é voltar ao acordo de não agressão, porque queremos o fim dos ataques", afirmou o Líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh. "O problema é a realidade de Gaza, o cerco, a fome, os bombardeios... O cerco deve acabar e o povo de Gaza precisa de uma vida digna", acrescentou.

A proposta era esperada para a reunião da Liga Árabe de ministros do exterior nesta segunda-feira. O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro do Exterior da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, devem viajar à região na terça-feira. Fonte: Associated Press.

Cairo - Militantes no norte do Egito atiraram e mataram quatro recrutas que retornavam de folga neste sábado. Horas antes, duas bombas caseiras mataram uma adolescente e sua mãe num terreno em obras próximo do Cairo.

Segundo oficiais de segurança, militantes interceptaram um pequeno ônibus de passageiros próximo da cidade de Rafah e pediram para os passageiros descerem antes de identificarem os quatro recrutas e atirar neles. Os assassinados estavam vestidos com roupas civis e os militantes conseguiram escapar da cena do crime.

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O Egito vive uma série de ataques, que miram principalmente forças de segurança, desde a saída do presidente Mohammed Morsi em julho passado. O Ministério de Relações Exteriores diz que 250 policiais foram mortos em ataques desde que forças de segurança violentamente dispersaram uma massa de apoiadores de Morsi em agosto, deixando centenas de mortos.

Forças de segurança temiam que a proximidade do aniversário de um ano da saída de Morsi do poder poderia gerar uma onda de ataques. Um grupo inspirado na Al-Qaeda vem assumindo a autoria dos mais mortais ataques no último ano, dizendo que eles eram uma vingança em nome de apoiadores de Morsi.

O governo, por sua vez, insiste que o grupo de Morsi, a Irmandade Muçulmana, está por trás da violência. Pouca evidência concreta foi apresentada para justificar essa conexão enquanto a Irmandade Muçulmana nega as alegações.

A explosão nas proximidades de Cairo atingiu um prédio de telecomunicações do governo que estava em construção, de acordo com oficiais de segurança. A mãe de uma garota de 15 anos, esposa de um dos seguranças do prédio, foi ferida e morreu na sequência. O governo de Giza, que inclui a região, disse que a explosão cortou o acesso a telefonia de 800 clientes. Investigadores afirmam que bombas foram colocadas embaixo do prédio e detonadas com um dispositivo móvel. Fonte: Associated Press.

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sisi, anunciou nesta terça-feira que vai doar metade de sua fortuna pessoal e metade do seu salário para ajudar a economia cambaleante do país, dizendo que todos os egípcios precisam de fazer sacrifícios pelo bem da nação.

El-Sisi também pediu que o governo altere o seu orçamento recém elaborado - de US$ 115 bilhões, o maior da história do Egito - porque tinha um déficit que ele classificou como inaceitável. O projeto de orçamento manteve o déficit oscilando em torno de 12%.

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O presidente recém-empossado disse que medidas duras terão de ser tomadas para resolver o problema do déficit e outros desafios econômicos. "Eu encontrei o déficit crescente, aumentando ainda mais as nossas dívidas e eu não poderia aprovar este orçamento", disse el-Sisi.

"Eu estou dizendo a vocês, deve haver sacrifícios reais de todos os egípcios", disse o presidente.

Para dar o exemplo, o líder eleito com mais de 90% dos votos disse que vai doar metade de sua fortuna pessoas e metade de seu salário para o país. O salário mensal para o presidente é cerca de US$ 6 mil. "Isso é demais para mim. Eu estou dizendo a vocês que vou fazer duas coisas. Além de metade do salário, vou doar metade da herança que herdei de meu pai, para o bem do país." Fonte: Associated Press.

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