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Nos últimos três anos, o número de estrangeiros trabalhando com carteira assinada cresceu 50,9%, de acordo com a pesquisa Inserção de Imigrantes no Mercado de Trabalho Brasileiro, divulgada nesta quarta-feira (12), em Brasília. O levantamento mostra que entre os anos 2011 e 2012 a participação de trabalhadores imigrantes subiu 19%, passando de 79.578 para 94.688. Entre 2012 e 2013, foi registrada elevação de 26,8%, de 94.688 para 120.056.

Os haitianos são os imigrantes em maior número. Com a entrada acelerada após o terremoto que devastou o país caribenho em 2010, o número de haitianos com carteira assinada aumentou 450%, superando, pela primeira vez, o total de portugueses, que lideravam o ranking das nacionalidades.

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Segundo o levantamento, o número de trabalhadores haitianos cresceu 18 vezes no período, passando de 814 em 2011 para 14.579 mil em 2013. Além do Haiti, os países do Mercosul aumentaram a participação no mercado formal brasileiro. O número de  peruanos subiu 182,2% e o de colombianos 175,4%.

“Alguns setores produtivos do Sul do país estão precisando de trabalhadores com pouca qualificação, como abatedores de carne e funcionários de fábricas de conservas. E, em todo o país, temos demanda de mão de obra qualificada, em biotecnologia, infraestrutura, medicina e outras”, disse o professor da Universidade de Brasília (UnB), Leonardo Cavalcanti, coordenador da pesquisa.

Ele informa que os estados que mais empregam estrangeiros são Santa Catarina, com crescimento de 120,6% de contratação, e o Paraná, com elevação de 128,1% de empregos. Entre os imigrantes de origem europeia, trabalhando com carteira assinada no Brasil,  destaca-se o crescimento do número de espanhóis, franceses, italianos e portugueses. Do continente africano, os angolanos chegaram em maior número. A pesquisa foi feita pelo Observatório das Migrações Internacionais, em parceria com o Ministério do Trabalho e a UnB.

Os investidores estrangeiros aproveitaram a onda vendedora ("sell off") da Bovespa ontem, quando encerrou no menor nível desde meados de abril, para ampliar a posição comprada em índice Bovespa, no mercado futuro, atingindo a maior aposta do ano na alta do derivativo. Segundo dados da BM&FBovespa, atualizados até esta segunda-feira, os não residentes estão comprados em Ibovespa futuro com 109.059 contratos em aberto, resultado de 248.083 contratos na compra e 139.024 contratos na venda. Para se ter uma ideia, uma dia antes, na sexta-feira passada (dia 24), os "gringos" estavam comprados com 94.118 contratos em aberto. No início de outubro, essa estratégia contava com 70.525 contratos em aberto.

"Os estrangeiros acreditam que a Bolsa já estava próxima do piso e aproveitaram o 'sell off' de ontem para retornar as compras", explica um operador de renda variável, ponderando que esse movimento exclui alguns ajustes pontuais, como no caso da Petrobras. Segundo o profissional, esse movimento dos estrangeiros pode estar relacionado à realização de estratégias em alguns papéis, ou mesmo em todas as ações do Ibovespa, travando a operação no mercado futuro.

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Considerando-se a pontuação de fechamento do Ibovespa futuro para dezembro, ontem, a posição comprada dos gringos no derivativo até ontem representa, em valores, R$ 5,586 bilhões. Já no mercado à vista, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 21,658 bilhões no acumulado do ano até a última quinta-feira, 23.

O executivo-chefe de Hong Kong, Leung Chun-ying, afirmou em entrevista a uma rede de TV neste domingo que "forças externas" estão participando das manifestações na província, insinuando que organizações de outros países estão estimulando os protestos.

Essa foi a primeira vez que Leung cita uma possível participação de estrangeiros nas ações de desobediência civil de estudantes chineses, que exigem eleições livres e diretas para o território semiautônomo em 2017. "Obviamente há a participação de pessoas e organizações de fora de Hong Kong", disse, acrescentando que os estrangeiros são de "diferentes países e diferentes partes do mundo".

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A declaração foi dada pouco antes do primeiro encontro do executivo-chefe com os líderes estudantis, marcado para a terça-feira (21). O discurso ressoou a versão apresentada pelo governo central da China, que até o momento também não forneceu provas da participação estrangeira nos protestos.

A Federação de Estudantes de Hong Kong imediatamente reusou as acusações. O secretário-geral da entidade, Alex Chow, disse que o governante da província estava inventando as alegações. "Se ele está levando adiante essas acusações, então esperamos que ele também traga evidências", afirmou.

Os manifestantes já ocupam o centro comercial de Hong Kong há quatro semanas. Para enfraquecer o protesto, a polícia tem adotado a estratégia de remover os estudantes das ruas no início da manhã, apenas para vê-los ganhar força no decorrer do dia e retomar as posições perdidas.

Após duas noites de confronto violento na semana passada, as agitações entre manifestantes e a polícia cessaram no distrito de Mong Kok, após dois congressistas pró-democracia, Fernando Chiu e Claudia Mo, chegarem no fim da noite do domingo para ajudar a acalmar as tensões. Fonte: Associated Press.

Os investidores estrangeiros reduziram a posição comprada (aposta na alta) em Ibovespa no mercado futuro, movimento que esteve correlacionado à retirada de capital externo na Bolsa brasileira no mercado à vista. Segundo dados disponibilizados pela BM&FBovespa, a aposta desses investidores na alta do Ibovespa, no mercado futuro, passou de pouco mais de 70,5 mil contratos em aberto no dia 1º de outubro para aproximados 43,2 mil contratos em aberto na última sexta-feira, 10.

No período, a estratégia dos não-residentes resultou na zeragem de 27,3 mil contratos na posição comprada. Considerando-se a pontuação de fechamento do contrato de outubro do Ibovespa ao final da semana passada, aos 55.100 pontos, a aposta dos investidores estrangeiros na alta do derivativo representa R$ 2,380 bilhões.

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É válido ressaltar que, no mercado à vista, os "gringos" inverteram a direção, após as sucessivas retiradas de recursos externos entre os dias 3 e 8 de outubro, o que resultou em um déficit de capital externo no acumulado do mês até a última quarta-feira, de R$ 2,3 bilhões. No ano, porém, o saldo de investimento estrangeiro na Bolsa ainda é positivo em cerca de R$ 19,5 bilhões.

Para um operador da mesa de renda variável, esse movimento nas posições dos investidores estrangeiros está relacionado à incerteza com o quadro eleitoral no Brasil. O próximo vencimento de Ibovespa futuro e de opções sobre índice futuro está marcado para esta quarta-feira, dia 15.

Nos últimos quatro anos, o número de estrangeiros que receberam carteiras de trabalho para procurar emprego no Brasil mais que quintuplicou. O crescimento, no entanto, deve-se muito mais à chegada de refugiados do que de profissionais especializados segundo análise de dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Entre 2009 e 2013, quase 60% dos estrangeiros habilitados para entrar no mercado de trabalho nacional vieram de países da América do Sul e do Haiti. Fatores macro e micro estruturais ajudam a entender os fluxos migratórios. No âmbito geral, os reflexos da crise internacional de 2008 no cenário externo e, internamente, a consistente criação de empregos nos últimos anos atraíram o interesse de trabalhadores estrangeiros.

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No cenário micro, ao se estabelecerem no País, estrangeiros pioneiros abrem caminho para conhecidos e familiares, criando cadeias migratórias, com ou sem a atuação de atravessadores, explica o professor da Universidade de Brasília e Coordenador Científico do Observatório das Imigrações Internacionais, Leonardo Cavalcanti. Para ele, o movimento é natural.

A robustez do mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos ajuda a explicar o salto de 427% na emissão de carteiras de trabalho para estrangeiros, de 8.115, em 2009, para 42.770, em 2013. O subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Ricardo Paes de Barros, no entanto, afirma que "o número de trabalhadores de outros países no Brasil ainda é completamente irrelevante no mercado de trabalho brasileiro". Em 2009, os estrangeiros representavam 0,40% das carteiras de trabalho no País - porcentual que passou para 1,51% neste ano.

Mas se de um lado o fluxo migratório em busca de trabalho no Brasil teve crescimento exponencial, de outro a mão-de-obra especializada convidada por empresas estabelecidas no País vem registrando queda nos últimos anos. Excluindo o efeito da desburocratização, que distorce os números e intensifica ainda mais o recuo, as autorizações no primeiro semestre de 2014 diminuíram 8,4% sobre o mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2012 a queda foi de 2,7% e em 2013, de 7,2%. Isso mostra que além de haver uma tendência de queda na chegada dos profissionais estrangeiros especializados ao Brasil, ela vem se acelerando.

Segundo o MTE, em mais de 90% dos casos as autorizações para esse tipo de profissional são temporárias. Na comparação com os seis primeiros meses de 2013, caiu o número de autorizações a estrangeiros de todos os dez países que mais enviaram profissionais para o Brasil entre janeiro e junho de 2014: Estados Unidos (-26,3%), Filipinas (-0,7%), Reino Unido (-26,9%) são os principais.

Mercado fechado

Os especialistas consideram importante a entrada desses profissionais para o desenvolvimento da economia brasileira, mas avaliam que o mercado de trabalho nacional ainda é muito fechado. Por isso mesmo, em maio de 2013, no esforço de desburocratizar processos e facilitar a entrada da mão-de-obra, o Conselho Nacional de Imigração (CNIg) - órgão que reúne governo, centrais sindicais e confederações de empregadores - transferiu diretamente aos consulados a responsabilidade sobre autorizações para assistência técnica por até 90 dias, sem vínculo empregatício. Sem essa alteração, a queda na entrada de trabalhadores especializados no Brasil seria de 28% na comparação do primeiro semestre deste ano na comparação com 2013.

Segundo o presidente do CNIg, Paulo Sérgio de Almeida, essa mudança foi somente um primeiro passo e o governo continua empenhando em facilitar a entrada dos trabalhadores especializados. Porém admite que, mesmo com os avanços, as leis são obsoletas.

Políticas públicas

Na avaliação do subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Ricardo Paes de Barros e Almeida, "a sociedade ainda não colocou este assunto na lista de prioridades". Ele lembra, por exemplo, que a imigração não está entre os pontos discutidos na eleição.

Segundo Barros, ainda assim, bons projetos foram amplamente discutidos e um deles, exemplifica, depende de ações do Ministério da Justiça para avançar. "Ideias existem e nada impede o Congresso ou o Executivo de caminhar com a questão migratória", argumenta.

O professor Leonardo Cavalcanti defende a criação de políticas públicas para gerenciar os fluxos migratórios e transformar a imigração em um ativo de desenvolvimento para o País.

O economista e sócio-fundador da consultoria em mobilidade global Emdoc, João Marques da Fonseca Neto, cita dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para mostrar como outros países são mais receptivos a estrangeiros que o Brasil. "Por aqui, os imigrantes representam 0,3% da população. A média global é de 3,1%, dez vezes maior que a nossa", afirma. Ele destaca ainda que na América do Norte e na Oceania esse porcentual é da ordem de 15%, 50 vezes maior que a média brasileira.

Apesar das críticas à falta de políticas para estimular e administrar a entrada de trabalhadores especializados no País, Almeida, do CNIg, diz que um dos fatores que pesaram na queda da chegada desses profissionais nos últimos anos foi a redução dos investimentos. "De 2013 para 2014, o ciclo de grandes projetos deu uma reduzida e acabou afetando a vinda de estrangeiros para o País." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O técnico do Palmeiras, Dorival Júnior, negou existir problemas de relacionamento entre brasileiros e estrangeiros dentro do elenco da equipe. Em entrevista ao SporTV, o treinador contou que conversou com os atletas nascidos em outro país para garantir a eles que teriam o mesmo espaço dado aos brasileiros dentro do time, mesmo com a saída do técnico argentino Ricardo Gareca.

"Não tem problema de relacionamento. Conversei com oito estrangeiros. Todos disseram que foram muito bem recebidos. Há momentos em que as coisas não acontecem. Acompanhamos o trabalho do Ricardo (Gareca) e sabemos o potencial de um profissional como ele", disse. O treinador argentino indicou ao clube quatro compatriotas (o meia Allione, o zagueiro Tobio e os atacantes Cristaldo e Mouche), todos com contratos de no mínimo quatro anos de vínculo.

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Além do quarteto argentino, no elenco há o chileno Valdivia, o paraguaio Mendieta e os uruguaios Eguren e Victorino. Com oito estrangeiros, o Palmeiras não pode relacionar todos juntos para uma mesma partidas. Em jogos do Brasileirão, por exemplo, o máximo é de cinco atletas nascidos fora do País.

Dorival estreou como técnico da equipe no último domingo, contra o Atlético-PR, e apesar de considerar o empate em 1 a 1 como um bom resultado, admitiu a dificuldade de fazer o time evoluir. "Não é fácil de tentar dar um novo padrão à equipe dentro do que você imagina ser o ideal. O que dificulta não é ter tempo de treinamento", disse.

Os cinco especialistas dos Estados Unidos e do Canadá que foram enviados ao Brasil para participar das investigações da queda do jatinho Cessna Citation, que caiu em Santos, na quarta-feira da semana passada, matando o ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos e mais seis pessoas, já regressaram aos seus países. Entre os estrangeiros que estavam no Brasil colaborando com as investigações haviam representantes da Cessna Aircraft Company, fabricante do avião, e da Pratt & Whitney, fabricante do motor.

O grupo era formado também por técnicos do National Transportation Safety Board (NTSB) e da Transportation Safety Board (TSB), órgãos similares de investigação de acidente dos Estados Unidos e Canadá, semelhante ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Brasil. O quinto participante do grupo era o representante da Federal Aviation Administration (FAA), agência de aviação civil americana.

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De acordo com a Aeronáutica, a participação dos especialistas na investigação é normal e segue a convenção de Chicago, da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Durante a vistoria no local do acidente esta semana, os especialistas estrangeiros avaliaram que as investigações da queda do avião vão demorar pelo menos um ano. Os técnicos estiveram na área da queda do avião, entraram em alguns imóveis, mas evitaram fazer perguntas aos moradores do local.

Apesar de os técnicos estrangeiros terem direito a participar da investigação do Cenipa, a conclusão dos trabalhos, com a identificação dos fatores que contribuíram para o acidente do avião, além da emissão das recomendações de segurança, são prerrogativas do governo brasileiro. Os países estrangeiros, no entanto, poderão contribuir com comentários enviados ao relatório final de investigação do Cenipa.

A Interpol declarou nesta quinta-feira (21) que o assassinato do jornalista norte-americano James Foley, decapitado na Síria por islâmicos radicais, mostra que é necessário um esforço internacional coordenado para combater a corrente de estrangeiros que estão se juntando a extremistas no Oriente Médio.

O homem que matou o jornalista é a principal preocupação da agência de investigações criminais. Ele aparece vestido de preto em vídeo divulgado pelo Estado Islâmico na terça-feira e, segundo a agência, pode ser britânico. Se realmente for, diz a Interpol, reforça a necessidade de uma resposta contra esse movimento de combatentes estrangeiros que viajam para as zonas de conflito. A agência calcula que mais de mil extremistas europeus estão atuando na Síria e no Iraque.

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Em comunicado, a Interpol afirmou que a morte de Foley é um exemplo de "perversidade" por parte do Estado Islâmico. "Também destaca uma situação de perigo para pessoas inocentes que estão na região", diz o documento. Fonte: Associated Press.

Os alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que almejam apadrinhar alunos estrangeiros têm até o dia 1° de agosto para se candidatar. O objetivo do projeto da instituição é orientar os estudantes de outras nações sobre como proceder nos primeiros momentos no Recife e na Universidade e, simultaneamente, proporcionar aos alunos da UFPE  a oportunidade de enriquecer culturalmente e adquirir proficiência em outros idiomas.

Para se candidatar, os interessados devem estar regularmente matriculado, ser comunicativo, proativo e estar disposto a auxiliar o aluno estrangeiro sempre que necessário. Para realizar a inscrição, basta preencher o formulário de apadrinhamento e entregá-lo na sala da Diretoria de Relações Internacionais, localizado no prédio da Reitoria (1º andar) ou encaminhá-lo através do e-mail mobilidade.in@ufpe.br, no prazo previsto.

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Os padrinhos precisam realizar as seguintes atribuições: contato prévio com o estrangeiro (via e-mail) para fornecer informações sobre o Recife e a Universidade, recepção do aluno estrangeiro, indo buscá-lo no aeroporto, ajudá-lo a encontrar um lugar para ficar em seus primeiros dias, caso seja necessário, dar explicações sobre a localização da UFPE e da Diretoria de Relações Internacionais, e auxiliar no procedimento de matrícula na instituição, da aquisição da carteira de estudante e do cartão VEM e fornecer auxílio com documentação e registro na Polícia Federal.

A divulgação dos alunos selecionados e de seus respectivos apadrinhados será feita mediante envio de comunicado através dos e-mails pessoais na segunda semana de agosto. 

 

O gasto de estrangeiros no Brasil registrou um crescimento de 143% em junho no Brasil na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com levantamento feito pela MasterCard. O número das transações registrou um crescimento ainda maior: 153%. De acordo com a empresa, essa expansão está diretamente associada à Copa do Mundo, que está sendo realizada no País. O levantamento foi realizado entre os dias 8 a 22 de junho.

O estudo mostra que o setor que mais disparou no período foi o de lojas esportivas, com expansão de quase 600%. Os segmentos de internet e telecomunicações e de agências de viagem tiveram crescimento por volta de 300% e 200%, respectivamente. "A análise sugere que os altos gastos em lojas esportivas são diretamente relacionados à Copa do Mundo, enquanto que o pico em internet e telecomunicações está diretamente ligado à necessidade das pessoas se comunicarem, principalmente nas mídias sociais", afirmou a empresa, em nota.

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No caso de restaurantes e bares, os gastos estrangeiros, que já costumam ter um efeito sazonal típico desses eventos, registraram alta de mais de 200% acima do mesmo período do ano passado. Entre os turistas, os visitantes norte-americanos foram os que mais gastaram no País, seguidos dos turistas de México e Chile, que neste período gastaram até quatro vezes mais do que em 2013.

Foram detidos nesta segunda-feira (30), em Brasília, cinco estrangeiros por venda irregular de ingressos, pouco antes da partida entre França e Nigéria, no Estádio Nacional de Brasília/Mané Garrincha. Um espanhol, um francês, dois nigerianos e um argentino carregavam 45 ingressos legítimos, além de R$ 2.408 e US$ 3.770 em espécie.

Com exceção do francês, detido no Setor Hoteleiro Norte, os demais acusados de cambismo foram detidos nos arredores do Estádio. As ocorrências foram registradas entre as 11h30 e as 13h.

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Segundo a Coordenadoria de Comunicação para a Copa, os estrangeiros foram conduzidos à equipe formada pela 5ª Delegacia de Polícia, pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, Ordem Tributária e Fraudes e pela Delegacia de Crimes contra a Propriedade Imaterial. Eles assinaram termo de compromisso de comparecimento à Justiça e foram liberados.

A movimentação vista desde o início da semana nas ruas de Fortaleza abrem uma discussão. A torcida brasileira será muito maior do que a mexicana dentro do Castelão? Desde o início da manhã desta terça-feira é grande o número de gringos nos arredores do estádio.

A nova arena da capital cearense tem capacidade para 67.037 espectadores e estará com maioria dos assentos ocupados. Boa parte dele por estrangeiros. Somente vindos do Recife, mais três mil chegaram em um cruzeiro.

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A convivência entre mexicanos e brasileiros é pacífica e cheia de situações curiosas. Sombreros, máscaras de luta livre e até personagens da Turma do Chaves chamam a atenção das pessoas que se encaminham para o local do jogo.

Os portões serão abertos as 13h e a partida tem inicio as 16h.  

A movimentação vista desde o início da semana nas ruas de Fortaleza abrem uma discussão. A torcida brasileira será muito maior do que a mexicana dentro do Castelão? Desde o início da manhã desta terça-feira é grande o número de gringos nos arredores do estádio.

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O número de pessoas que buscaram refúgio no Brasil em 2013 mais do que dobrou em relação a 2012. No ano passado, 5.256 pessoas fizeram a solicitação. No ano anterior, haviam sido pouco mais de 2 mil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (14) no relatório Refúgio no Brasil: uma Análise Estatística (2010-2013), elaborado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Em relação a 2010, o aumento chegou a 800%.

Até maio deste ano, já foram 684 casos de concessão de refúgio no Brasil. O Acnur estima que o número de solicitações possa chegar aos 12 mil até o final de 2014. Para o presidente do Conare, Paulo Abrão, esse aumento é justificado principalmente pelo acirramento de conflitos internacionais e pelos fluxo migratório rumo a países considerados “terras de oportunidade” – especialmente no sentido Sul-Sul, que, atualmente, recebe 40% do fluxo mundial de migrações.

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“O Brasil tem prática humanitária de destaque, tradição de respeito aos direitos humanos, e o Acnur tem feito amplo reconhecimento disso”, informou o representante da agência da ONU no Brasil, Andrés Ramirez. Segundo ele, o aumento dos pedidos de refúgio ao governo brasileiro é uma tendência. “Essa tendência está clara desde 2010, não é uma coisa do ano passado para este. O aumento é exponencial”.

Há atualmente 5.208 refugiados no território nacional. Entre eles, há pessoas de 80 nacionalidades, das quais 90% estão na faixa etária entre 18 e 30 anos e 66% são homens. Entre os refugiados no país, a maioria veio da Síria, República Democrática do Congo (RDC), Colômbia e do Paquistão. Na lista das unidades da Federação onde há mais interessados em obter refúgio estão São Paulo (23%), Paraná (20,7%) e o Distrito Federal (14%).

De acordo com o relatório, há uma tendência a mudanças nos próximos anos – com a diversificação da nacionalidade de solicitantes, devido à abertura do Brasil no contexto de crises humanitárias mundiais.

A legislação brasileira prevê que têm direito a se tornar refugiados pessoas que vivem em ambiente de perseguição por motivos políticos, de raça, religião, pertencimento a determinados grupos sociais (como países que tem políticas homofóbicas) e por grave e generalizada violação de direitos humanos.

Segundo o documento, a concessão de refúgio no país foi fortalecida entre 2010 e 2013 por meio de legislação específica e pela consolidação brasileira como o principal doador de recursos ao Acnus entre os países emergentes, com a contribuição de mais de R$ 11 milhões nesses quatro anos. Resolução do Conare publicada ontem (13) no Diário Oficial da União estabelece novas regras para desburocratizar concessão de refúgio. As novas medidas passam a valer a partir desta quarta-feira. A expectativa é que, com essas regras, haja mais celeridade e mais eficiência nos procedimentos.

Até então, para entrar com a solicitação de refúgio, o interessado tinha de passar por quatro etapas, incluindo entrevistas e preenchimento de formulários na Polícia Federal e entrevista com entidades de promoção e atuação social na defesa dos direitos humanos, como a Cáritas. Esse processo foi facilitado, os formulários para preenchimento, unificados, e o comprovante de análise de refúgio deve ser entregue no primeiro contato com a pessoa – que já regulariza a situação do estrangeiro no país. Outra medida de facilitação é o prazo de renovação do formulário de análise do pedido de refúgio, que tinha de ser feito a cada 180 dias. Agora, o formulário valerá por um ano.

 

O ministro de Interior da Venezuela, general Miguel Rodríguez Torres, denunciou nesta sexta-feira (2) um suposto complô internacional para mobilizar os protestos de rua dos últimos meses no país e anunciou que 58 estrangeiros foram presos recentemente sob suspeita de envolvimento nos planos, entre eles um norte-americano.

O suspeito norte-americano foi identificado como Todd Michael Leininger. Ele foi preso na cidade de San Cristóbal. Policiais apreenderam com ele dois fuzis de assalto. Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre as detenções nem sobre as nacionalidades de todos os suspeitos.

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Mais cedo, autoridades da Venezuela disseram que apresentariam provas de que há uma organização por trás dos protestos violentos que tem ocorrido no país. O objetivo desse grupo seria derrubar o governo atual.

Acusados frequentemente pelo governo, oposicionistas negaram várias vezes que haveria tentativas de golpe, dizendo que as denúncias do governo servem para tirar o foco dos problemas enfrentados pelo país.

O alto crescimento da inflação e a intensificação da violência levaram vários venezuelanos às ruas do país nos últimos meses. A Procuradoria Geral da República venezuelana afirmou que pelo menos 41 pessoas, entre oposicionistas e defensores do presidente Nicolás Maduro, morreram durante protestos. Outras 674 ficaram feridas e 2.200 foram presas. Fonte: Associated Press.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 318,002 milhões na Bovespa na quinta-feira (17). Naquela sessão, o Ibovespa terminou com ganhos de 1,78%, aos 52.111,85 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 5,885 bilhões.

Em abril, a Bovespa acumula saldo positivo de R$ 2,229 bilhões em capital externo. A cifra é resultado de compras de R$ 53,624 bilhões e vendas de R$ 51,395 bilhões no período. No ano, a Bolsa registra saldo positivo de R$ 5,607 bilhões em recursos estrangeiros.

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A Bovespa confirmou o fôlego de alta esperado para os primeiros negócios do dia e não demorou nem dez minutos para superar o nível de 53 mil pontos, na máxima do ano e no maior nível desde o fechamento do dia 19 de novembro de 2013. O mercado acionário é impulsionado, principalmente, pela entrada consistente de recursos de investidores estrangeiros, vista desde meados de março.

Às 10h35, o Ibovespa subia 2,04%, aos 53.221,30 pontos, na máxima da sessão até então. Entre as blue chips, Petrobras ganhava 3,03% na ação ON e 3,16,86% na ação PN, perto das máximas. Isso depois de subir, na véspera, mais de 6% em ambos os papéis.

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Vale subia 1,35% e 1,66% na ON e na PNA, nesta ordem. No setor bancário, Itaú Unibanco PN tinha alta de 3,08%. Outro destaque era o setor elétrico, com bom desempenho das ações de CPFL Energia e de Cemig, em resposta à autorização para elevação nas contas de luz de seu consumidores a partir de hoje.

O desempenho dos negócios locais diverge bastante do que era apontado, há pouco, pelos índices futuros das Bolsas de Nova York e da abertura de Wall Street. Às 10h36, o Dow Jones caía 0,03%, enquanto o S&P 500 avançava apenas 0,10% e o Nasdaq tinha alta de 0,50%. Ainda que haja espaço para uma recuperação após as fortes baixas registradas nas últimas sessões, tais índices são penalizados pela cautela antes do início da temporada de balanços nos EUA e por preocupações com a crise no Leste Europeu.

Também há uma expectativa com a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, a ser publicada amanhã. Antes dela, os presidentes das distritais de Minneapolis e da Filadélfia do Federal Reserve, Narayana Kocherlakota, e Charles Plosser discursam hoje, às 13h30 e às 15h45, respectivamente.

A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos em fevereiro deste ano, pediu demissão do emprego que conseguiu posteriormente na Associação Médica Brasileira (AMB) e embarcou para os Estados Unidos, segundo informou a própria associação nesta terça-feira (1º). Ramona conseguiu asilo político nos EUA e chegou ontem a Miami.

A cubana veio para o Brasil em outubro do ano passado, pelo programa Mais Médicos do governo federal. Depois de trabalhar em Pacajá, no interior do Pará, ela foi para Brasília e abandonou o programa. Ramona recebeu apoio do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levá-la ao plenário da Câmara para denunciar "uso de trabalho escravo" pelo programa e ofereceu seu gabinete como abrigo. A médica ainda entrou na Justiça para reivindicar indenizações por direitos trabalhistas e danos morais, depois de descobrir que profissionais de outros países ganhavam R$ 9 mil a mais do que médicos cubanos.

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Após se desligar do programa, Ramona foi contratada pela AMB, por onde foi solicitado seu asilo político no Brasil. Ela aguardava a resposta do governo brasileiro quando recebeu a afirmativa dos EUA. Em nota à imprensa, o presidente da associação, Florentino Cardoso, afirmou que respeita a decisão pessoal da médica. Ele diz ainda que a AMB tentou mostrar que a crítica ao programa é pela forma como os médicos cubanos são contratados e vivem no Brasil.

Em vídeo divulgado pela assessoria da AMB, Ramona confirma que já está em território norte-americano. Ela diz que veio ao Brasil em busca de realização pessoal e para ajudar os necessitados, mas que os médicos cubanos foram enganados. "Nós pensamos que íamos receber o mesmo salário que todos os outros médicos estrangeiros que trabalhavam também nesse programa". Ramona afirma que era vigiada e tinha seu direito de ir e vir desrespeitado.

A médica ainda agradece ao deputado Caiado, à AMB e à imprensa brasileira pelo apoio e atenção dedicados ao problema dos médicos cubanos no Brasil.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu criar, por meio de resolução, um subcadastro de residentes no exterior que têm interesse em adotar crianças brasileiras. Com a inclusão dos estrangeiros no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), o conselho espera elevar o número de adoções de crianças mais velhas ou com algum tipo de deficiência, que costumam não ser escolhidas pelos pretendentes nacionais.

Conforme o corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, "há um elevado número de infantes aptos à adoção, mas que não são escolhidos pelos pretendentes nacionais já habilitados". De acordo com ele, existem inúmeras razões para isso, entre as quais, a idade, a cor da pele e a existência de eventual deficiência física ou mental.

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Os dados mais recentes do CNJ, de dezembro, informam que 5,4 mil crianças ou adolescentes estavam cadastradas no CNA aguardando a oportunidade de serem adotados. No mesmo período, estavam inscritos 29.944 pretendentes à adoção domiciliados no Brasil. De acordo com as informações divulgadas pelo CNJ, 2.588 crianças eram pardas, 1.762, brancas, 1.033, negras, 31, indígenas e 25, amarelas. A maioria era do sexo masculino. E, do universo de 5,4 mil crianças e adolescentes disponíveis para adoção, apenas 386 tinham até 5 anos de idade.

"Decorrendo a adoção ato de vontade do adotante, tem ele a opção da escolha do perfil do adotando. E, ao se analisar o perfil médio do infante desejado pela grande maioria desses pretendentes, constata-se que são diferentes da grande maioria de crianças e adolescentes disponíveis a serem adotados", comentou Francisco Falcão.

Segundo os dados citados pelo corregedor na sessão desta segunda-feira, 24, do CNJ, nove em cada dez pretendentes querem adotar uma criança com idade de 0 a 5 anos. Mas essa faixa etária corresponde a somente nove em cada 100 crianças disponíveis para adoção.

Francisco Falcão observou que as crianças que não se encaixam no perfil procurado por quem adota no Brasil "vão se perpetuando nos abrigos pelo Brasil sem perspectiva de adoção". A permissão para que os residentes no exterior passem a integrar um subcadastro de adoção tentará garantir mais chances de adoção para esses menores.

De acordo com a resolução aprovada pelo CNJ, a consulta e convocação dos residentes no exterior inscritos no subcadastro somente poderá ocorrer após frustradas as tentativas de inserção em família nacional. Atualmente os estrangeiros não integram o cadastro. Por esse motivo, eles ficam "invisíveis". Depois de terminar a procura por pretendentes nacionais no CNA, o juiz, principalmente de regiões mais longínquas, fica sem saber da existência de famílias estrangeiras interessadas na adoção.

"Tais estrangeiros são habilitados à adoção, em sua maioria, nos Tribunais Justiça de grandes centros, como SP, RJ, PR, RS ou PE e ali ficam aguardando serem chamados. Mas em virtude de seus nomes não constarem no CNA, ficam "invisíveis" para os magistrados de outros Estados", afirmou o corregedor.

Apesar do reajuste nos salários dos médicos cubanos anunciado na manhã desta sexta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, líderes de oposição devem manter a pressão sobre o Programa Mais Médicos. O líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), informou que apresentará junto a Organização Internacional do Trabalho (OIT) um pedido de investigação à denúncia de que os cubanos estão sendo submetidos a um regime de trabalho escravo.

Já o líder da bancada do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), ingressou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Conselho de Ética da Presidência contra o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e seu antecessor, Alexandre Padilha, por crime de responsabilidade. O DEM questiona os repasses superiores a R$ 500 milhões à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) referentes aos salários integrais dos profissionais do programa, o correspondente a R$ 10 mil.

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Além da ação na OIT, os líderes dos principais partidos de oposição no Congresso informaram que encaminharão uma carta de alegações à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização Mundial da Saúde (OMS), entidades às quais a OPAS está vinculada, para que seja apurado se a conduta dos agentes da OPAS - a diretora que assinou o contrato e seus representantes no Brasil e em Cuba - fere os códigos de ética estabelecidos por essas entidades.

Os parlamentares destacam que o modelo de contratação dos médicos cubanos não é igual ao adotado por outros países, como afirma o Ministério da Saúde. Os profissionais de Cuba são recrutados com a chancela da OPAS, mas sua contratação é feita por uma empresa sediada em Havana, a Comercializadora de Servicios Cubanos S.A.

Os deputados também querem uma audiência com a representação da OPAS em Brasília para obter os detalhes da contratação dos médicos cubanos. "São intrigantes o silêncio da OPAS e o sigilo que se quer impor sobre as condições de contratação dos profissionais cubanos para o Mais Médicos", afirmou Imbassahy, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da bancada. Sob a justificativa de que o Mais Médicos dá tratamento desigual aos médicos cubanos, a oposição também prepara uma ofensiva na Câmara. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) encaminhou nesta quinta-feira, 27, um requerimento à Comissão de Seguridade Social e Família pedindo a convocação de Chioro e do ministro do Trabalho, Manoel Dias. Também estão sendo preparados outros pedidos de convocação de Chioro nas Comissões de Fiscalização e Controle, Trabalho, Relações Exteriores e Educação.

Ações questionando o governo também foram encaminhadas à PGR. Os tucanos protocolaram no dia 19 uma representação contra Padilha e o atual ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, onde denunciam que os médicos cubanos precisam de autorização prévia de seus superiores para se ausentar do trabalho. Outra representação, protocolada no dia seguinte, solicita à PGR que apure se a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) praticou crimes de improbidade administrativa e prevaricação em relação ao tratamento dado aos médicos cubanos.

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