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Após uma semana da abertura do Jogos Olímpicos, turistas estrangeiros são só sorrisos no Rio de Janeiro. O Portal LeiaJá conversou com alguns visitantes da cidade olímpica e constatou um elevado nível de satisfação entre os gringos.

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"Nós somos do Canadá e lá escutamos coisas bem diferentes do que estamos presenciando aqui. Até agora, a atmosfera tem sido incrível. E eu não peguei zika ainda", brincou Mike Charbonneau, que veio à capital fluminense com a mulher e os dois filhos. Para ele, que revelou o desejo de visitar vários pontos da cidade, "a segurança parece boa e a cidade parece limpa".

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Com um policiamento ostensivo nas ruas, principalmente nas proximidades de áreas olímpicas e pontos turísticos, a violência urbana carioca parece não ter descido dos morros e o medo tem sido apenas uma precaução. "Não vi nada que pudesse me deixar inseguro", afirmou Bernardo Romero, de Bogotá.

Ao lado dos sobrinhos Moisés e Salomão Romero, o colombiano afirmou que, até agora, todas as pessoas com quem teve oportunidade de conversar "foram muito amáveis". Ele elogia a paisagem natural do Rio e disse estar ansioso para acompanhar o que definiu como "o ponto máximo do esporte mundial". 

Além da insegurança, a questão da mobilidade - constante calo para os governantes das metrópoles brasileiras - também foi elogiada pelos gringos. O casal de argentinos Paolo e Patricia Verino rasgaram elogios à organização. "Tudo impecável, precisamos dizer isso. Muito, muito organizado. Pensamos que teríamos problemas, mas até agora não temos do que reclamar", assegurou Paolo. 

Quando chegou ao Brasil em 2014, o nigeriano Shakiru Olawale, de 31 anos, teve de se adaptar a uma nova realidade: deixou as aulas de Matemática, Ciências e História para adolescentes para ensinar Inglês a adultos. Mas, no mês passado, ele teve a oportunidade de voltar a ensinar para os jovens, dessa vez sobre a cultura de seu país. Como ele, outros imigrantes estão sendo convidados por colégios particulares de São Paulo para dar aulas e trocar experiências com estudantes.

O Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona sul da capital, iniciou neste ano um trabalho na disciplina de Inglês de troca de cartas entre alunos do 2º ano do ensino médio e imigrantes, que dão aulas de idioma e cultura no projeto Abraço Cultural. "Inicialmente, nossa ideia era fazer com que os alunos tivessem uma experiência mais real com o idioma ao serem obrigados a se comunicar com quem tem uma única língua em comum, o inglês. Mas eles ficaram tão entusiasmados com a troca de experiências que o projeto cresceu", afirma Maria Cristina Ramos, coordenadora da disciplina no colégio.

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Os alunos escreveram 22 cartas para seis imigrantes de Congo, Síria, Paquistão e Nigéria. Em inglês, eles contaram sobre as tradições, a cultura e a situação política no Brasil. "Quando receberam as respostas e ficaram sabendo sobre outras culturas, os motivos da vinda dessas pessoas para cá, ficaram ainda mais interessados", conta Maria Cristina.

Troca

Por isso, o colégio organizou uma tarde de oficinas de culinária paquistanesa, dança nigeriana e caligrafia árabe. "Os alunos ao perceberem que eles tinham uma vida difícil e sofrem preconceito no Brasil, quiseram fazer uma recepção calorosa no colégio. Alguns trouxeram paçoca e brigadeiro para que todos pudessem experimentar", diz a coordenadora.

Olawale conversou com os alunos e ensinou a eles um pouco sobre sua cultura, o que foi gratificante. "Na Nigéria, o sistema de ensino é diferente. Lá, eu dava aula de todas as disciplinas para os alunos, ficava muito próximo deles e sinto falta disso. Com esses jovens, pude resgatar um pouco desse trabalho", destaca.

Para Joana Fontana, coordenadora do Abraço Cultural, experiências como essa são importantes para resgatar a autoestima de imigrantes que sofreram em seu país de origem e ainda são alvo de preconceito e vulnerabilidade no Brasil. "Eles passam por situações muito difíceis por aqui. É enriquecedor ver adolescentes curiosos, que valorizam a cultura deles."

A ideia, segundo Joana, é fazer parceria com outros colégios, não apenas para trabalhar o inglês, mas para a "formação cidadã" dos estudantes. "Para que conheçam outras culturas que não sejam as europeias, que entendam e sejam sensíveis aos problemas do mundo."

No Colégio Equipe, em Higienópolis, região central, quatro imigrantes de Congo, Síria e Camarões deram uma palestra aos pais e alunos. "Eles contaram sobre a vida no Brasil e percebemos o quanto é difícil a situação deles. Por isso, queremos fazer um projeto de oficina em que nos ensinem sobre sua cultura. Mas queremos fazer um trabalho que beneficie esses imigrantes. Isso é parte da missão humanista do colégio", afirma Antonio Carlos de Carvalho, professor de Geografia.

Segundo Carvalho, a ideia é apresentar aos alunos a cultura de outros povos e também abordar temas como imigração e globalização e fazer com que reflitam sobre os problemas que outras nações enfrentam.

Já o Colégio Mary Ward, no Tatuapé, zona leste, fez uma gincana no fim do primeiro semestre e arrecadou cobertores e alimentos a serem doados para abrigos da cidade, incluindo os que recebem imigrantes. "Aproveitamos e abordamos o tema com os alunos. Eu sempre explico que o Brasil é um país formado por imigrantes, que os avôs e bisavós dos alunos podem ter passado por situações difíceis de adaptação - como os refugiados enfrentam hoje", diz o professor de História do colégio, Anderson Nogueira.

Segundo ele, além de o tema da imigração fazer parte do currículo de ensino, também é uma oportunidade para a escola debater questões como preconceito e respeito às diferenças. "Eles (alunos) passam a enxergar as diferenças de cultura e identidade de uma maneira muito mais natural, o que leva a um menor número de conflitos em sala de aula. Este também é um papel da escola: formar alunos mais sensíveis e respeitosos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não viajar durante a noite, não pegar táxis que não sejam registrados, sempre andar em companhia e evitar áreas suspeitas. Essas são alguma das recomendações publicadas nesta terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para turistas, atletas e jornalistas estrangeiros que estejam pensando em ir aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto.

Numa série de sugestões divulgadas nesta terça, a entidade aponta que "o crime, incluindo roubos e violência, ocorre no Brasil". "Viajantes devem ser aconselhados a atuar com cautela e apenas usar táxis e ônibus autorizados no aeroporto", indicou. A OMS também pede para que os estrangeiros "não façam viagens durante a noite, que evitem áreas questionáveis e que estejam sempre acompanhados".

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No último domingo, a paratleta australiana, Liesl Tesch, foi roubada no Rio de Janeiro, levando o comitê olímpico do seu país a pedir oficialmente para que as autoridades brasileiras antecipem a operação de segurança na cidade e a adote antes dos Jogos.

A australiana foi roubada nas proximidade da praia do Flamengo. O caso não foi o único. No mês passado, três membros da equipe de vela da Espanha foram roubados, também no Rio.

Ao visitar o Brasil na semana passada, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, tratou do assunto da segurança com o presidente interino, Michel Temer.

ÁGUA - Outra preocupação da OMS é com a qualidade da água no Rio. Nas recomendações, a entidade sugere que o turista tome medidas para evitar "infecções gastrointestinais". "Elas podem ser comum no Brasil", alertou a OMS.

A entidade sugere que os estrangeiros lavem as mãos com regularidade e peçam garantias de que a alimentação foi cozida antes de servir. "Evitar comida não cozida, escolha de água segura (engarrafada ou fervida)" são algumas das propostas.

"O nível da água no Rio é abaixo do ideal por conta da contaminação de esgoto, inclusive nas áreas dos eventos Olímpicos", admite a OMS. "Ainda que medidas para corrigir isso tenham sido tomadas, viajantes devem seguir conselhos das autoridades locais", completou a entidade.

Milhares de simpatizantes da extrema direita italiana se manifestaram neste sábado (21) em Roma sob o lema "Os italianos primeiro", uma marcha convocada pelo grupo fascista Casa Pound, não muito longe de uma contramanifestação da extrema esquerda.

Um importante dispositivo policial, que incluiu canhões que lançavam jatos d'água, controlava a manifestação da direita, devido a possíveis confrontos com os manifestantes de esquerda. O único incidente registrado ocorreu quando manifestantes de esquerda atacaram um micro-ônibus que parecia transportar membros da direita.

O grupo Casa Pound, que obteve menos de 1% dos votos nas últimas eleições locais e legislativas, decidiu organizar a manifestação de hoje para lembrar o terceiro aniversário do suicídio de Dominique Venner.

Este historiador, ensaísta e militante do movimento de extrema direita radical na França durante décadas suicidou-se em 21 de maio de 2013, aos 78 anos, diante do altar da catedral de Notre Dame, em Paris.

A participação de estrangeiros no Mais Médicos será reduzida depois das eleições municipais. A ideia do Ministério da Saúde é renegociar, no próximo ano, o contrato feito com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), para o recrutamento dos profissionais. Hoje, 73% dos que atuam são estrangeiros. A maioria é de cubanos.

A mudança não será de uma só vez. O ministro Ricardo Barros, ao assumir, afirmou apenas que iria incentivar a participação de brasileiros. A ideia de anular o contrato, recentemente prorrogado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, foi descartada, a princípio. Ele preferiu adotar uma regra de transição. Com isso, agrada ao mesmo tempo associações médicas, críticas do projeto, e prefeitos - favoráveis.

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A intenção é fazer um ajuste programado, até que o número de profissionais trazidos pela Opas se reduza de forma expressiva. Só ficariam aqueles que têm vagas consideradas de difícil preenchimento, como as dos distritos sanitários indígenas e das cidades afastadas.

Lançado há três anos em uma resposta às manifestações de rua que reivindicavam melhorias nos serviços de saúde, o Mais Médicos somente foi adiante em virtude da contratação de estrangeiros. Para driblar a resistência de médicos brasileiros, o governo permitiu que formados em outros países atuassem no Brasil sem a necessidade da validação do diploma.

Essa era a maior crítica de entidades de classe, que chegaram até mesmo a romper com o Ministério da Saúde. Para associações médicas, o ideal seria criar, em vez do Mais Médicos, uma carreira federal para a área, a exemplo da magistratura.

A lei que criou o Mais Médicos previu um prazo de três anos para que estrangeiros trabalhassem no programa sem validação do diploma. Há duas semanas, no último ato da presidente Dilma Rousseff na área de saúde, o prazo foi prorrogado. Com isso, 7 mil profissionais, que teriam de voltar agora para seus países de origem, podem permanecer no Brasil.

A medida, de acordo com a presidente afastada, Dilma Rousseff, foi feita para atender a pedidos de prefeitos. O medo maior era de que, às vésperas das eleições municipais, serviços de saúde tivessem uma redução abrupta no atendimento.

Gastos - Barros ainda criticou a forma como recursos de saúde são usados. Já avisando que "não há dinheiro para tudo" nem perspectiva de reforço no orçamento, ele disse ser necessário gerir melhor a verba. De olho na indústria farmacêutica, porém, afirmou que vai também adotar medidas para tornar mais rápido o registro de medicamentos, com o aproveitamento, por exemplo, de pesquisas em outros países. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinco pessoas foram presas pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, durante o feriado prolongado de Tiradentes, entre a quinta-feira, 21, e este domingo, 24, por tráfico internacional de drogas. Nos quatro dias, foram apreendidos quase 19 quilos de cocaína na posse de um alemão, duas angolanas, uma namibiense e uma nigeriana.

Na quinta-feira, um alemão de 73 anos foi preso com 312 frascos de cosméticos contendo cerca de sete quilos de cocaína. O homem, farejado por cães da PF, levaria a droga para a cidade de Phuket, na Tailândia.

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No dia seguinte, uma angolana de 23 anos também foi presa. Ela foi abordada no saguão do aeroporto por policiais que desconfiaram que estivesse levando material suspeito sob as roupas. A angolana foi submetida à busca pessoal e revista das bagagens, momento em que foram encontrados, atados ao corpo, quatro volumes contendo cocaína no interior do colete e da bermuda que a passageira vestia. A droga somava quatro quilos e tinha como destino a capital de Angola, Luanda.

Já no sábado, 23, duas mulheres foram presas. Com o auxílio de cães farejadores, que localizaram no porão de bagagens uma mala com conteúdo suspeito, a polícia prendeu uma jovem de 27 anos na sala de embarque. Ela viajaria para Johannesburgo, na África do Sul. Na revista das malas, dois pacotes com mais de três quilos de cocaína foram encontrados em um fundo falso.

A outra mulher, uma nigeriana de 37 anos que viajava para Lagos, na Nigéria, foi presa ao tentar passar pela máquina de raio X com um apoio de pescoço contendo 107 cápsulas de cocaína - quase dois quilos.

Neste domingo, outra angolana foi presa. Com 48 anos, ela levava sob as vestes uma cinta com sete volumes contendo dois quilos de cocaína e foi presa em flagrante após ter sido farejada por cães da PF. A mulher embarcaria para Livingstone, na Zâmbia.

Segundo a PF, os presos foram conduzidos a presídios estaduais e vão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

A presidente da República, Dilma Rousseff, destacou, em sua página no Facebook , declarações dadas a jornalistas estrangeiros em entrevista na última quinta-feira, 24. No texto deste sábado, 26, ela ressalta a importância do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para sua administração. "A vinda do ex-presidente Lula fortalece o governo. Ele é um hábil articulador político, conhece o Brasil e tem imenso conhecimento sobre todos os problemas do país."

Em outras duas postagens, a presidente destaca que trará "o presidente Lula para nos ajudar no governo" e "não há como impedi-lo" e faz críticas à gravação e vazamento de conversas com o ex-presidente.

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Dilma destaca que os diálogos deveriam ter sido remetidos ao Supremo Tribunal Federal, pois é a instituição competente para determinar investigações sobre a Presidência da República. E acrescenta: "a violação ilegal da privacidade atenta contra o Estado de Direito."

A presidente Dilma Rousseff insistiu que não renunciará ao cargo e reafirmou que não há justificativa para o processo de impeachment. Em entrevista a jornalistas estrangeiros, a presidente disse ainda que retirá-la do cargo pode gerar "cicatrizes duradouras" para a democracia brasileira, segundo o jornal britânico "The Guardian".

Dilma reafirmou que se "mantém firme" no cargo e que a paz reinará no Brasil durante a realização da Olimpíada no Rio. Na entrevista de 90 minutos a veículos de comunicação estrangeiros, a presidente disse que é uma mulher forte e não há motivos para sair do cargo. "Por que eles querem que eu renuncie? Porque eu sou uma mulher fraca? Eu não sou", disse a presidente, segundo o jornal britânico.

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A presidente acusou a oposição de não aceitar a derrota apertada nas eleições de 2014 e, desde então, trabalhar pelo "quanto pior, melhor" com a sabotagem da agenda legislativa apresentada pelo Executivo, fato que tem "afundado o País", cita a reportagem. Dilma criticou ainda "métodos fascistas" usados por alguns nomes da oposição.

A CBF anunciou, nesta segunda-feira (21), que o visto de trabalho para jogadores estrangeiros passou de dois para cinco anos. Segundo a Confederação, a ideia do prolongamento surgiu em 2015, durante o primeiro Curso de Gestão de Futebol, realizado pela própria entidade.

De acordo com a CBF, a Resolução Normativa Nº 121, do Conselho Nacional de Imigração, que amplia o visto, já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Antes, a Lei Pelé já previa o contrato de cinco anos, mas os times brasileiros estavam impedidos de desempenhar um vínculo maior com atletas estrangeiros por causa das normas de imigração do País.

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Em seu site, a CBF publicou que, com o novo prazo, será possível firmar contratos mais longos e ter mais segurança no planejamento do elenco. Veja detalhes da resolução:

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 121, DE 8 DE MARÇO DE 2016

Conselho Nacional de Imigração (CNIg)

(Diário Oficial da União - 18/03/2016)

Disciplina a concessão de autorização de trabalho a estrangeiro na condição de atleta profissional, definido em lei.

O CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO, instituído pela Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 e organizado pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 840, de 22 de junho de 1993, resolve:

Art. 1º Ao atleta profissional, definido em lei, que pretenda vir ao Brasil, contratado com vínculo empregatício, por entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, poderá ser concedida autorização de trabalho e visto temporário, de que trata o inciso V do artigo 13 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, nos termos do artigo 46, da Lei nº 9.615 de 24 de março de 1998, alterado pela Lei n. 12.395, de 16 de março de 2011.

Parágrafo único. O pedido de autorização de trabalho deverá ser formulado pela entidade interessada junto ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, acompanhado dos seguintes documentos:

I - formulário de requerimento de autorização de trabalho, conforme modelo aprovado em Resolução Normativa do Conselho Nacional de Imigração;

II - formulário de dados da requerente e do candidato, conforme modelo anexo;

III - ato legal, devidamente registrado no órgão competente, que rege a pessoa jurídica;

IV - ato de eleição ou de nomeação de seu representante legal devidamente registrado no órgão competente;

V - cópia do cartão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, ou documento equivalente, expedido pela Secretaria da Receita Federal;

VI - procuração quando a requerente se fizer representar por procurador;

VII - comprovante original de recolhimento da taxa individual de imigração do candidato e dependentes;

VIII - cópia de página do passaporte que contenha o número, nome, data de nascimento, nacionalidade e fotografia do estrangeiro; e

IX - contrato especial de trabalho desportivo, do qual deverá constar:

a) qualificação e assinatura das partes contratantes;

b) remuneração pactuada;

c) compromisso de repatriação do estrangeiro chamado, bem como de seus dependentes ao final de sua estada; e

d) prazo de vigência não inferior a três meses nem superior a cinco anos, com início contado a partir da data de chegada do trabalhador ao Brasil.

Art. 2º O visto temporário de que trata o caput do art. 1º desta Resolução Normativa poderá ser prorrogado uma única vez, no limite do prazo de até cinco anos.

Art. 3º Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Fica revogada a Resolução Normativa nº 76, de 03 de maio de 2007.

PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA

Presidente do Conselho

 

Desde os atentados de novembro, Paris assusta os turistas, que são agora menos numerosos na capital francesa, mas os que vão dizem relativizar os riscos e desfrutar do encanto da Cidade Luz.

Paris, a cidade mais visitada do mundo - 19 milhões de visitantes estrangeiros em 2014 -, não foi esvaziada de turista, nem muito menos, mas as filas para entrar no Museu do Louvre ou para subir na Torre Eiffel são menos densas desde os atentados jihadistas, que causaram 130 mortos e centenas de feridos em 13 de novembro.

As reservas nos hotéis baixaram 20%, calcula François Navarro, diretor do Comitê de Turismo da região parisiense. Muitos turistas, começando pelos japoneses, chineses e russos, desistiram da viagem. Estes clientes procedentes de países distantes não representam os maiores contingentes de turistas na França, mas são os que mais gastam dinheiro durante sua visita.

"Desde os atentados de Paris, 60% de nossos clientes que previam ir à França anularam a viagem ou modificaram seu destino", declara Wang Yang, da agência de viagens Liurenyou de Pequim. Guo Wei, intérprete chinesa, confirma esta tendência ao afirmar que vai "esperar para ver se o Estado Islâmico ataca novamente a França antes de planejar uma viagem".

Muitos turistas chineses consideram que a segurança na França "deixa bastante a desejar", completa Wang. Os atentados de janeiro contra o semanário Charlie Hebdo, um policial e um supermercado kosher já haviam afetado o setor turístico. Mas o movimento voltou ao seu ritmo normal três meses depois.

As repercussões dos atentados de novembro foram mais fortes porque os alvos dos ataques foram as varandas de bares e restaurantes e uma casa de shows. Contudo, Navarro espera que os números do setor voltem a aumentar em março, e destaca que nunca houve tantas medidas de segurança em Paris, "o que tranquiliza os turistas".

'A magia de Paris'

As autoridades francesas multiplicaram as iniciativas para favorecer o retorno dos turistas, em particular os asiáticos, como a redução do prazo para conceder vistos aos cidadãos chineses. No que diz respeito à segurança, foram mobilizados 10.000 militares para proteger os distintos lugares do país, os locais mais visitados contrataram companhias privadas de vigilantes para reforçar a proteção.

Annika, uma alemã de 23 anos que viaja sozinha pela primeira vez, declara-se "tranquilizada" pelas patrulhas militares nas ruas e pelo controle sistemático das bolsas nas entradas das lojas e de monumentos turísticos. "No início, não queria vir devido aos atentados, mas decidi não ceder ao medo" e agora "a magia de Paris acabou com todo o medo que restava".

Assim como Anikka, muitos turistas relativizam os riscos quando estão em Paris. Um casal de namorados, Joel Haywood e Yao, que vivem em Pequim, dizem que os atentados "podem ocorrer em qualquer lugar" e se mostram encantados com Paris, que é "como haviam nos falado". Os atentados fazem "parte da nossa história. Mas Paris continua sendo a capital do amor, da gastronomia e das compras", afirma Navarro.

Mark Woods e Samantha Arnold, um casal de turistas britânicos entrevistado em frente à catedral Notre Dame, compartilham desta visão romântica de Paris. "Acabou de me pedir em casamento. Isso demonstra esta visão", disse a jovem. Mark detalha que a pediu em casamento "debaixo da Torre Eiffel".

Quase um milhão de estrangeiros estudam nas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, cerca de 10% a mais do que no ano passado - maior salto em três décadas - em que se destacam os alunos vindos de Brasil e Índia, informou nesta segunda-feira o departamento de Estado.

O número de estudantes estrangeiros aumentou em cerca de 88.000 em um ano e chegou a 974.926 no período acadêmico 2014-2015, um "forte crescimento que confirma que os Estados Unidos continuam sendo o destino preferido para o ensino superior", concluiu um estudo do Open Doors Report on International Educational Exchange.

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Trata-se do maior aumento de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos em 35 anos, segundo a Open Doors, que realiza estas medições desde 1954.

Segundo o relatório, as universidades e institutos superiores norte-americanos são os principais receptores dos 4,5 bilhões de estudantes estrangeiros no mundo. Este número é o dobro do recebido pelo Reino Unido, segundo destino mais procurado.

A quantidade de estudantes provenientes da América Latina e do Caribe cresceu 19% - maior porcentagem por regiões. Esse aumento foi impulsionado por um programa do presidente Barack Obama para incrementar em 100.000 a quantidade de estudantes latino-americanos aos Estados Unidos e vice-versa.

Por países, o Brasil registrou a maior variação (+78%), seguido de Índia (+29,4%) e Kuwait (+24%). O número de estudantes mexicanos aumentou 15,4% e o de venezuelanos, 12,4%.

Mas a China continua sendo o principal país de origem dos estudantes estrangeiros: um em cada três provém do gigante asiático.

O estudo também encontrou que o número de norte-americanos que estudam no exterior aumentou 5% em relação ao ano de 2013-14 e contabilizam agora 304.467.

Embora o Reino Unido seja o destino por excelência, México, Peru e Chile registraram um aumento de dois dígitos de estudantes norte-americanos.

Ao declarar, em Nova York, na semana passada, que "o Brasil está em liquidação", o empresário Abilio Diniz tornou pública uma afirmação que, há meses, ronda os escritórios de bancos, fundos de investimento e empresas brasileiras. Na descrição de alguns executivos do mercado financeiro, é como se o País tivesse se tornado, com a desvalorização do real, um imenso outlet: com negócios atrativos, que ficam ainda mais interessantes, para os gringos, ao converterem as moedas.

A pesquisa mensal da consultoria PwC sobre fusões e aquisições no País dá uma ideia desse movimento. Entre janeiro e setembro deste ano, embora o número de transações tenha caído 12% em relação ao mesmo período do ano passado, a participação de estrangeiros aumentou e, até o fim do ano, deve ultrapassar a de brasileiros em número de negócios. A diferença entre eles foi diminuindo ao longo do ano, até chegar, em setembro, a 50% de participação cada um. É a primeira vez que isso acontece desde que a consultoria começou a acompanhar as fusões e aquisições no Brasil, em 2002.

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"É uma nova onda de investimento estrangeiro chegando ao País", diz Rogério Gollo, sócio da PwC. "O último grande movimento desse tipo aconteceu entre 2008 e 2010, com a perspectiva de crescimento da economia brasileira."

Agora, os investidores se aproveitam do que alguns empresários nacionais têm chamado de "tempestade perfeita", do lado de cá: ao mesmo tempo em que a alta dos juros fez crescer a dívida das empresas, o desaquecimento da economia derrubou a demanda, fragilizando a operação de muitas companhias.

Um recorte feito pelo banco de investimentos Greenhill faz esse retrato. Em 2010, num grupo de 35 transações, 26% delas envolviam a venda de empresas com índice de alavancagem superior a três vezes o Ebtida (indicador que mostra o potencial de geração de caixa). Neste ano, em um total de 54 transações analisadas, 55% estavam nessas condições.

"Esse não é um nível de endividamento considerado saudável no mercado", diz Daniel Wainstein, presidente do Greenhill no Brasil. "O aumento desses níveis reduz o poder de negociação dos vendedores."

Na semana passada, a venda da divisão de cosméticos da Hypermarcas para a multinacional Coty, por R$ 3,8 bilhões, foi emblemática. A empresa brasileira queria se desfazer do negócio para zerar seu endividamento bilionário e recuperar o fôlego para investir na venda de medicamentos.

Fontes do setor ponderam, no entanto, que o preço de fechamento do negócio não foi uma barbada, já que a Coty pagou cerca de 20 vezes o Ebtida da divisão de consumo da Hypermarcas. "A entrada deles era considerada estratégica no País, que é um dos maiores consumidores de produtos de beleza do mundo, por isso pagaram um prêmio pelo negócio", disse uma fonte próxima à transação.

A Coty é apenas uma de várias multinacionais que voltaram a olhar com lupa o mercado brasileiro nos últimos meses. A mexicana Femsa, por exemplo, aproveitou o momento para fazer mais uma aquisição no País.

A divisão de logística do grupo, que também é distribuidor da Coca-Cola, acabou de anunciar acordo para a compra da paranaense Atlas Transportes. O valor não foi divulgado, mas o Estadão apurou que o negócio ficou em R$ 1,1 bilhão.

Ao mesmo tempo, o grupo americano de educação Devry, que já tem universidades no Nordeste, é um dos favoritas para comprar uma fatia da escola de negócios Ibmec, em São Paulo. As empresas não comentam o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atração de investidores estrangeiros é uma das saídas para ampliar o número de empresas dispostas a participar dos leilões de concessões e aumentar o fôlego financeiro do setor, mas dificilmente ajudará o governo a cumprir o cronograma de leilões do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Segundo um executivo do setor, que preferiu não se identificar, a estruturação financeira de consórcios com estrangeiros ou empresas médias, frequentemente citadas como alternativas, levará tempo.

O Estado apurou que fundos estrangeiros de private equity (que compram participações em empresas) especializados em infraestrutura reuniram-se com o BNDES, enquanto seguem os contatos internacionais com assessores financeiros e jurídicos.

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Na lista dos possíveis participantes nacionais, Invepar, UTC e Galvão Engenharia, atingidas em cheio pela Lava Jato, deverão ficar de fora. A Odebrecht Transport está em "análises iniciais" dos leilões na segunda fase do PIL, mas nada está definido. A reportagem procurou as concessionárias CCR, Arteris, EcoRodovias e Triunfo, mas nenhuma das companhias respondeu sobre seu interesse nas próximas concessões.

"A restrição de crédito já é sentida em diversos projetos e várias empresas estão buscando soluções alternativas e criativas para a estrutura de financiamento", disse Pablo Sorj, advogado especializado no setor de infraestrutura do escritório Mattos Filho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um carro-bomba atacou um comboio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que passava por um bairro populoso da capital do Afeganistão, Cabul, neste sábado, matando ao menos dez pessoas. Entre elas estavam três empreiteiros estrangeiros, segundo autoridades da Otan.

O ataque aconteceu perto do hospital privado Shinozada, no bairro Macrorayan. O barulho da explosão foi ouvido em toda a cidade de Cabul. Segundo o Ministério da Saúde do país, o atentado matou ao menos nove civis afegãos e um estrangeiro e feriu 60 pessoas. Mas um porta-voz norte-americano da Otan, Brian Tribus, afirmou que três empreiteiros norte-americanos estariam entre os mortos, sem dar mais detalhes sobre o ocorrido. De forma geral, é comum o surgimento de informações conflitantes após os ataques.

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O ataque terrorista destruiu também uma série de veículos de civis, segundo o Ministério do Interior. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado, embora o Taleban tenha intensificado ações contra as forças de segurança do Afeganistão após o fim da missão dos Estados Unidos e da Otan no país, no ano passado. Nas últimas semanas, os militantes também organizaram uma série de ataques em Cabul, depois que autoridades anunciaram a morte de um dos líderes do Taleban Mullah Mohammad Omar. Fonte: Associated Press.

O presidente Joseph Blatter, que deixará a Fifa em fevereiro de 2016, voltou a pedir que os clubes europeus estabeleçam um limite de jogadores estrangeiros em campo. Para o suíço, as equipes devem se espelhar no modelo do futebol russo, que tenta restringe a participação de jogadores de outros países nos campeonatos locais.

Em artigo na revista semanal da Fifa, Blatter diz que quer "honrar o talento local" dos países ao propor a exigência de que cada time tenha ao menos seis jogadores em campo que possam defender a seleção local. O modelo russo cobra cinco atletas por equipe em cada partida.

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Ao defender sua ideia, o suíço argumentou que jogadores não ingleses estiveram em campo 77% do tempo das partidas da última edição do Campeonato Inglês. "Com alguma boa vontade, poderemos avaliar novamente esta ideia de estabelecer cotas para jogadores estrangeiros", disse Blatter.

O presidente da Fifa já havia proposto tal limite em 2010. Na época, porém, entrou em conflito com o presidente da Uefa, Michel Platini, por causa das leis europeias que protegem o direito de os jogadores circularem livremente pelos clubes do continente.

"O princípio da liberdade de movimento não será ferido porque há apenas 11 jogadores em campo enquanto o elenco dos clubes tem mais de 30 atletas. Uma coisa é ter um contrato com o clube, outra bem diferente é estar em campo para jogar", declarou Blatter.

Após o recuo visto na quinta-feira (30) a Bovespa retomou o movimento de alta mais recente, visto também na terça e na quarta-feira. Investidores estrangeiros foram novamente responsáveis pelo avanço da Bolsa brasileira, comprando ações no encerramento deste mês de julho. O Ibovespa subiu 1,94%, aos 50.864 pontos, acumulando na semana ganhos de 3,29%. No mês, marcado por uma bateria de notícias ruins, a Bovespa cedeu 4,17% e, no ano, acumula alta de 1,72%.

Entre os fatores que contribuíram para o mau resultado mensal da Bovespa estiveram as disputas políticas entre o Planalto e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, as mudanças nas metas fiscais de 2015, 2016 e 2017 e o rebaixamento da perspectiva de crédito do País pela Standard & Poor's (S&P). Ao mesmo tempo, estes eventos pressionaram os preços das ações que, nesta semana, atraíram compras por parte de estrangeiros.

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Uma das explicações para a recuperação desta sexta-feira, 31, foi o fluxo comprador estrangeiro. Para um profissional ouvido pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, esse estrangeiro pode estar comprando pelo fato de o Ibovespa estar perto das mínimas de 2008.

O principal destaque doméstico desta sexta-feira, foi ruim, mas não chegou a fazer preço nas ações. O Banco Central anunciou o déficit do setor público consolidado, que foi o pior resultado para o mês da série histórica. O resultado foi um déficit primário de R$ 9,323 bilhões. No semestre, há um superávit de R$ 16,224 bilhões, equivalente a 0,57% do PIB. Para o ano, a meta é de 0,15% do PIB.

Os índices acionários norte-americanos desta sexta-feira, ficaram na contramão, em queda. Nesta tarde, o presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, afirmou que o BC dos EUA pode elevar os juros em setembro, já que os dados do PIB do segundo trimestre apoiam essa previsão.

Mais cedo, saíram dados que sinalizavam a possibilidade de adiamento do aperto, entre eles o índice do custo do emprego (ECI), que mede a evolução de salários e benefícios, e que subiu 0,2% no segundo trimestre, em relação ao trimestre anterior, a menor alta trimestral desde que esse indicador começou a ser computado, em 1982. Economistas previam avanço de 0,6%.

O Dow Jones cedeu 0,31%, aos 17.690 pontos, o S&P 500 teve baixa de 0,22%, aos 2.103 pontos, e o Nasdaq recuou 0,01%, aos 5.128 pontos.

No Brasil, Petrobras ON terminou o dia em alta de 0,52% e a PN subiu 0,29%. Vale ON avançou 2,41% e Vale PNA teve alta de 1,67%.

A Petrobras veio reticente para a feira de petróleo Offshore Technology Conference (OTC), a maior do mundo, com 108,3 mil participantes inscritos, mas o interesse de empresas e investidores americanos em fazer negócios no Brasil acabou se mostrando muito elevado. A avaliação é do assessor da presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso.

"Viemos para cá um pouco reticentes porque o Brasil, os nossos indicadores macroeconômicos estão complicados, o País não está crescendo", ressaltou. "E o que vimos quando chegamos aqui é que os americanos não estão nem aí para isso", completou, afirmando que nas conversas reservadas com as empresas do setor durante a OTC tem ouvido dos investidores e empresários que a situação ruim atual do Brasil é conjuntural.

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"Saímos do Rio com uma agenda mais ou menos estruturada. Mas depois apareceram muitas demandas de empresas pedindo para se reunirem conosco", disse ele em rápida conversa com jornalistas nesta quarta-feira. A agenda de encontros com as empresas estrangeiras segue na quinta-feira, 7, último dia da feira em Houston.

Mais cedo, Alonso fez uma apresentação em que voltou a mostrar oportunidades de negócios para investidores estrangeiros na cadeia do setor de petróleo e gás do Brasil. A associação com uma empresa brasileira é uma das melhores formas de entrar no País, afirmou. "A revisão do plano estratégico está acontecendo. É hora de os fornecedores irem para o Brasil."

Ele ressaltou que a Petrobras não poderia falar da demanda que terá por equipamentos e serviços porque o número vai estar no novo plano de negócios da empresa, que deve sair em cerca de "40 ou 50 dias". "Posso assegurar que a demanda será importante, sustentável", disse, citando que os contratos já fechados somaram US$ 100 bilhões entre 2015 e 2020.

Nas apresentações, a Petrobras não tem sido questionada pelos investidores sobre o escândalo de corrupção e a operação Lava Jato. As principais dúvidas levantadas pelos investidores são sobre a legislação brasileira, especificidades do mercado local e as regras do setor no país.

Sete Brasil

A Petrobras está fazendo um completo redesenho financeiro do projeto de sondas envolvendo a Sete Brasil, disse Alonso, afirmando que o Banco do Brasil está na liderança do projeto, mas sem dar maiores detalhes. "Aconteceram muitas variáveis na indústria do petróleo. Todas as petroleiras estão revendo seus planos de negócios", disse ele.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, divulgou na quinta-feira, 9, o balanço das três primeiras chamadas do programa Mais Médicos em 2015. Segundo o levantamento, 92% das vagas ofertadas foram preenchidas por médicos brasileiros formados no País. Chioro anunciou ainda que 286 vagas que restaram para 197 municípios estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 10, para médicos brasileiros formados no exterior.

As inscrições ficarão abertas até o dia 20. A escolha dos municípios de atuação será realizada nos dias 29 e 30.

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"A expectativa é de que essas 286 vagas restantes serão preenchidas por médicos brasileiros formados no exterior. É muito provável que não precisaremos, nesta etapa, de médicos estrangeiros", disse o ministro.

O Ministério da Saúde ainda encomendou uma pesquisa à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ela, a maior parte dos participantes é formada por mulheres e jovens. São 54% de médicos do sexo feminino, e 55% dos profissionais estão na faixa entre os 26 e os 30 anos. A região que ganhou mais profissionais foi a Nordeste, onde foram oferecidas 1.799 vagas e 1.726 foram ocupadas.

Satisfação

Ainda segundo a pesquisa, 90% dos profissionais que atuam no Mais Médicos indicam o programa para os colegas. Outro dado apresentado é que 93% dos profissionais estão satisfeitos com sua participação no programa e 100% afirmaram que foram "bem" ou "muito bem" recebidos pela comunidade. "Nós estamos dando um passo significativo para dar a toda a população brasileira o acesso à atenção básica de saúde", disse Chioro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois que estrangeiros procuraram a Polícia Civil para reclamar que estavam perdendo muito dinheiro em uma casa de jogo ilegal, uma equipe formada por 40 policiais da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) estourou um local que promovia apostas de pôquer, na tarde desta quarta-feira, 18, em Pinheiros, na zona oeste.

De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, pelo menos 100 pessoas foram detidas acusadas de contravenção. A casa funcionava em uma residência na Avenida Henrique Schaumann e era frequentada por turistas estrangeiros e brasileiros.

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"Procuraram a gente dizendo que estavam roubando eles no jogo e que os apostadores estavam com prejuízo", explicou o delegado. "Foi tanta gente presa que precisamos de dois ônibus para levar todo mundo até a delegacia." De acordo com Nico, o local estava sendo investigado há alguns dias.

No final da tarde desta quarta-feira, os investigadores ainda contabilizavam as fichas de aposta, o dinheiro, as máquinas de jogo e as de cartão bancário. Foi encontrado um cheque no valor de R$ 20 mil. Um homem responsável por gerenciar a casa também foi preso.

Para conseguir entrar no local, os policiais precisaram se passar por apostadores. O local tinha um forte esquema de segurança e era monitorado por 40 câmeras. Não houve confusão na hora em que as equipes da Deatur invadiram o local e deram voz de prisão para os apostadores.

A China vai facilitar a abertura de filiais e operações de bancos estrangeiros no país, de acordo com a agência oficial de notícias chinesa Xinhua.

As novas regras, anunciadas pelo órgão regulador do sistema financeiro chinês, retiraram as exigências para que os bancos estrangeiros tenham que injetar ao menos 100 milhões de yuans (US$ 16 milhões) em ativos circulantes na abertura de uma filial no país. Os bancos, entretanto, continuam sendo obrigados a manter capital social de pelo menos 1 bilhão de yuans se optarem por uma incorporação local.

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As mudanças também reduzem de três para um ano o tempo de espera para início das operações em yuan e eliminam a obrigatoriedade de apresentação de lucro em dois anos.

Segundo a Xinhua, as novas regras entrarão em vigor em 1º de janeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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