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Os 89 profissionais que abandonaram o Mais Médicos sem justificativa foram descredenciados do programa nesta quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde. Fazem parte do grupo os quatro cubanos que deixaram seus postos de trabalho sem avisar, entre eles o médico Ortelio Jaime Guerra, que fugiu para os Estados Unidos. O grupo é formado ainda por 80 brasileiros e cinco intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior).

Após ser comunicado sobre os 89 profissionais faltosos, o Ministério da Saúde publicou a lista com os nomes no Diário Oficial da União e deu 48 horas para que os profissionais se manifestassem. O prazo venceu na sexta-feira, 14. Nesta quarta, o ministério informou que, do total de profissionais convocados a se manifestar, 30 (28 brasileiros e 2 intercambistas) procuraram a pasta para informar que não têm interesse em continuar no programa e foram desligados. Os demais, incluindo os quatro cubanos, não se manifestaram e também foram descredenciados.

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Apenas os nomes dos quatro cubanos desligados foram publicados no Diário Oficial da União para que fosse oficializado o cancelamento do registro profissional provisório emitido pelo Ministério da Saúde. Eles não podem mais exercer a medicina no País. Os demais profissionais não tiveram seus registros emitidos pela pasta, por isso o desligamento é feito internamente, sem a publicação.

Cubanos - Além de Ortelio Jaime Guerra, que trabalhava no município paulista de Pariquera-Açu, fazem parte do grupo de cubanos descredenciados Anisley Perez Liriano, que trabalhava em Rio do Antônio (BA), Jose Armando Corzo Gomez, que atuava em Timbiras (MA), e Luis Enrique Marzo Herrera, que atendia em Belém de São Francisco (PE). A cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa no início de fevereiro e pediu refúgio ao País, não entrou na lista porque tornou pública sua desistência do programa.

Os investidores estrangeiros reduziram a aposta na alta do índice Bovespa, no mercado futuro, no início desta semana. Dados da BM&F Bovespa mostram que os não residentes estão "comprados" no derivativo com 54.245 contratos em aberto, resultado de 154.625 contratos na compra e 100.380 contratos na venda. Em valores, essa estratégia representa R$ 2,547 bilhões.

Na segunda-feira (17), os estrangeiros apostavam 58.656 contratos em aberto na alta do Ibovespa futuro, o que representa uma redução líquida de 4.411 contratos nessa posição, no período. É válido ressaltar que, no mercado à vista, o saldo de capital externo está negativo em R$ 1,44 bilhão, no acumulado de fevereiro até a última sexta-feira, 14.

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Os investidores estrangeiros retiraram R$ 244,78 milhões da Bovespa na segunda-feira, 3. No primeiro pregão do mês de fevereiro, o Ibovespa caiu 3,13%, para os 46.147,52 pontos, a menor pontuação desde o dia 12 de julho do ano passado. O volume financeiro superou R$ 6,7 bilhões.

De acordo com a BM&FBovespa, o saldo negativo corresponde a R$ 3,301 bilhões em compras e R$ 3,546 bilhões em vendas. No ano, a bolsa tem um déficit em recursos estrangeiros de R$ 1,09 bilhão.

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O número de alunos de outros países no Brasil cresce a cada ano. É o que indicam os dados do Itamaraty. Entre os anos de 2012 e 2013, o número de vistos temporários emitidos para estudantes estrangeiros (Vitem IV) subiu 5%. Para se ter uma ideia, no ano de 2005, o número de Vitem IV emitidos foi de 5.770; em 2013, oito anos depois, esse número subiu para 12.547. A expectativa é que o ano de 2014 traga ainda mais alunos, desde o ensino fundamental até para programas de pós-graduação.

Existem muitas maneiras de ingressar no Brasil para estudar. Uma delas é através dos programas de mobilidade estudantil da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Entre 2011 e 2012, 1.576 estudantes de instituições ligadas ao Ministério da Educação (MEC) deram entrada no país pela Capes. Alguns países, através de programas de convênio, trazem alunos para o Brasil para fazer graduação e pós-graduação. Sulei Mali, 26, está cursando Turismo há 1 ano e 8 meses na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) através do programa Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PECG). Natural de Guiné-Bissau, Sulei queria ir para o Marrocos, mas a oportunidade de estudar no Brasil era mais acessível. “O programa PECG oferecia mais vagas para estudar no Brasil”, afirma. 

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Em Pernambuco, a situação segue favorável. Segundo dados da Diretoria de Relações Internacionais da UFPE, no ano de 1999 apenas um estudante estrangeiro veio para a universidade, contra 137 em 2012, ano com  maior número de alunos de outros países. Alguns intercambistas de ensino fundamental e médio também estão na rede pública de ensino do Estado. Atualmente, 46 alunos de países como Portugal, El Salvador, França, Argentina, Armênia e Japão estudam em escolas estaduais. 

Alcides veio de Cabo Verde para estudar música

Quando veio estudar música no Brasil, em 1997, Alcides Lopes só sabia tocar o que tinha aprendido com uma pequena revista de cifras. Natural de Cabo Verde, chegou ao Brasil através do PECG, oferecido pelo governo cabo-verdiano para os estudantes do país. Escolher o Brasil foi quase natural. A começar pela língua, portuguesa, Cabo Verde tem uma afinidade cultural muito grande com o Brasil. Lá se vê novelas produzidas aqui, escuta-se música brasileira. “Existem muito mais coisas em comum entre Brasil e Cabo Verde do que a gente desconfia”, comentou. 

Somente em 2006, nove anos após começar a graduação na UFPE, Alcides se formou. "Esse atraso teve várias razões. Uma delas foi porque os estudantes africanos que vêm para o Brasil sofrem muito com o atraso de bolsas. Eu já fiquei três meses sem receber, tive que trancar um semestre todo para poder trabalhar, pra me virar na vida", conta. Permaneceu no Brasil até o ano de 2010, trabalhando como professor de música e de inglês. Ao ensinar em escolas públicas e particulares, presenciou parte dos problemas do Brasil. "Quando eu trabalhei em escola pública, existia um descaso muito grande. As escolas eram muito sucateadas, havia muita criminalidade em certas áreas. Eu já tive que ficar trancado dentro de uma escola porque tinha alguém atirando do lado de fora querendo matar um aluno", lembra Alcides, que voltou ao Brasil em 2012 e agora faz mestrado em Antropologia. “Acredito que o que me fez voltar para o Brasil foi ter conhecido minha atual esposa. Eu tinha planos de ir para a Noruega, que oferece programas de apoio a estudantes africanos, mas acabei preferindo ficar no Brasil. Hoje, não tenho planos para voltar nem tão cedo”, completa.

Ao ser questionado sobre a forma com que Brasil o acolheu, Alcides afirma que a “Afinidade com o Brasil e a receptividade do brasileiro foi muito grande. Eu não tive dificuldade de me integrar à cultura brasileira, muito pelo contrário. Fiz uma banda, conheci o Nordeste inteiro, aprendi muito da cultura local. As pessoas eram muito receptivas, principalmente quando eu dizia que era da África”. Ser negro e vindo de um país africano nunca trouxe para ele problema ou motivo para discriminação ou racismo.  “Uma coisa interessante é que quando eu cheguei todo mundo queria me levar em um terreiro, mas eles não entendiam que no meu país a religião era católica, não temos essas manifestações religiosas. A formação da África na consciência coletiva brasileira é meio mitológica, se cultiva uma África que já não existe”, avalia o mestrando.

A cultura brasileira também atraiu o jovem franco-suíço Quentin Jaques, de 19 anos. Natural de Genebra, Suíça, morava em Lyon, na França, onde estudava cinema na Université Lumìere Lyon 2. Veio ao Brasil atraído pelo cinema brasileiro. “Desde que entrei na faculdade, eu queria sair da França e já gostava da cultura brasileira porque conheci alguns brasileiros lá”, relembra Jaques, que está no Brasil há quatro meses estudando cinema na UFPE. 

Estudante de Cinema, Quentin quer aprender mais sobre a cultura brasileira

Para o estudante de cinema, as principais dificuldades foram a língua e problemas para se estabelecer na cidade. “Para resolver os meus documentos, o CPF, a matrícula da faculdade, não me deram muitas informações, não explicaram muito bem. Eu tinha que me deslocar muito de um lado para o outro sem saber para onde ir.”

O Brasil recebeu bem Quentin, que tem planos de voltar após o intercâmbio. “Fui surpreendido. Os brasileiros são muito calorosos, muito receptivos. Eu rapidamente fiz muitos amigos por aqui. Pretendo voltar, gostei muito do país”, diz. O franco-suíço também comentou a atitude de algumas pessoas quanto a França. “Geralmente as pessoas têm uma imagem supervalorizada de lá. É verdade que é um país mais desenvolvido, mas nem tudo lá é tão bom quanto se pensa”, completa.

Órgãos públicos que estarão envolvidos na Copa do Mundo se reuniram na manhã desta terça-feira (21) com a Secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, para debater sobre os serviços prestados aos turistas durante o evento. O encontro aconteceu na Secretaria de Planejamento (Seplag), localizada no bairro da Boa Vista, no Recife.

Segundo a secretária, a preocupação é com a imagem que os turistas vão levar do Brasil. "Nosso país tem que ser referência na qualidade dos serviços prestados", disse Pereira. Para ela, a forma mais eficaz de garantir isso para os que vêm de fora é sendo transparente nos preços.                              

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Ainda segundo Juliana Pereira, o transporte aéreo merecer ser olhado com cuidado. "É a primeira vez que uma Copa é feita em tantas capitais. Por conta disso, nos preocupamos em como o consumidor será atendido em todos os locais por onde passar. Estamos trabalhando para combater abusividade de preços e baixa qualidade nos serviços", concluiu a secretária.

Com dificuldades para encontrar bons jogadores e em preços acessíveis, a diretoria do Sport foi buscar nos países vizinhos e até na Europa reforços para a temporada de 2014. O Leão da Ilha pode anunciar nos próximos dias três contratações: o zagueiro paraguaio Enrique Meza, do Olímpia-PAR, o atacante argentino Ismael Blanco, do Lanús, e o meia Renan Bressan, brasileiro naturalizado bielorrusso e que estava no Alania Vladikavkaz.

O diretor de futebol rubro-negro, Arnaldo Barros, confirmou o interesse nesses jogadores. No entanto, não confirmou o acerto prévio. “São atletas interessantes e que abrimos negociações com eles. As coisas estão caminhando satisfatoriamente, mas ainda não tem nada acertado”, disse o dirigente.

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Assim como aconteceu com Rodrigo Mancha, a diretoria do Sport só deve oficializar quando os contratos forem assinados. Na mesma situação estão os zagueiros Ewerthon Páscoa e Ferrón.

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 32,361 milhões na Bovespa na quinta-feira, dia 26. Naquele pregão, o Ibovespa registrou pequena baixa, de 0,26%, aos 51.221,01 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 3,737 bilhões.

Com o resultado, a Bovespa acumula saldo negativo de R$ 481,289 milhões de capital externo em dezembro. A cifra é resultado de compras de R$ 50,914 bilhões e vendas de R$ 51,396 bilhões no período. No ano, a Bolsa registra superávit de R$ 11,477 bilhões em recursos estrangeiros.

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O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou políticos estrangeiros de tentarem interferir em assuntos internos da Ucrânia por meio de envolvimento em eventos políticos do país.

Embora seja bom para os oficiais estrangeiros se reunirem com líderes do governo e da oposição ucraniana, "a participação em tais eventos tem, desculpem-me, um nome muito simples: interferência em assuntos internos", disse Medvedev durante uma entrevista no canal russo Rossiya 24.

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Medvedev não revelou os nomes dos políticos que participaram de eventos na Ucrânia, mas o comentário foi feito um dia após o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, visitar manifestantes que defendem o acordo com a União Europeia (UE) e que estão acampados na praça da Independência em Kiev. Durante a visita, Westerwelle esteve ao lado do campeão de boxe e líder da oposição ucraniana, Vitaly Klitschko.

A Ucrânia está enfrentando sua maior crise política em quase uma década depois de o presidente do país, Viktor Yanukovich, recuar da assinatura de um acordo político com a UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

A aposta dos investidores estrangeiros na alta do índice Bovespa, no mercado futuro, voltou a ganhar consistência, apenas dois dias após essa estratégia ficar abaixo de 10 mil contratos em aberto. Dados da BM&F Bovespa atualizados até a última quinta-feira, 14, mostram que os estrangeiros estão comprados no derivativo com 32.583 contratos em aberto, resultado de 115.031 contratos na compra e 82.448 contratos na venda. Em valores, a estratégia representa R$ 1,751 bilhão, considerando-se a pontuação de fechamento do contrato de Ibovespa futuro para dezembro, aos 53.755 pontos.

No dia anterior, na quarta-feira, 13, essa posição contava com 28.322 contratos em aberto, o que já representava um aumento na estratégia comprada, uma vez que no dia anterior, terça-feira, 12, os não residentes haviam encolhido a aposta na alta do Ibovespa futuro para 8.720 contratos em aberto.

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Após uma semana bastante agitada, que culminou em perdas de mais de 3% da Bovespa e levou o índice acionário à vista ao menor nível desde o início de setembro, o pregão desta segunda-feira, 11, deve ser marcado por um baixo volume de negócios e oscilações tênues, em razão do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos e de um feriado público na França. Os investidores digerem os dados econômicos divulgados na China durante o fim de semana, embora sigam atentos à reunião de líderes em Pequim, bem como aos próximos passos da política monetária norte-americana. Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro tinha leve alta de 0,10%, aos 52.350 pontos.

Operadores observam que após vir abaixo do suporte gráfico em 51.850 pontos na última sexta-feira, 8, durante a sessão, a Bolsa ensaiou uma recuperação, conseguindo encerrar o pregão daquele dia acima dessa patamar e ainda no nível dos 52 mil pontos. Para um profissional, essa tentativa de melhora pode ter continuidade hoje, embora de maneira mais tímida, uma vez que o feriado nos EUA tende a encurtar a liquidez.

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Ainda assim, as Bolsas de Nova York abrem normalmente hoje, mas a recente pressão vendedora dos estrangeiros nas ações brasileiras pode ficar mais moderada. "Ainda deve ter um pouco mais de defesa", ressalta uma das fontes consultadas. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,07%, em dia de agenda econômica norte-americana esvaziada e que tem entre os destaques a audiência de confirmação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve. No evento, podem surgir pistas sobre o início da redução do programa de compra de bônus pelo Banco Central dos EUA.

Outro operador lembra que nesta semana devem ocorrer os ajustes antes do vencimento de opções sobre ações, marcado para a segunda-feira, 18. Para ele, diante do feriado nacional na sexta-feira, 15, o jogo entre "comprados" e "vendidos" deve ser antecipado, com os investidores desfazendo suas posições ou rolando as estratégias.

Com isso, os papéis de Petrobras e Vale devem concentrar as atenções ao longo da semana. A mineradora também deve reagir a alguns dados bons sobre a economia da China, divulgados no fim de semana. Entre eles, a produção industrial subiu 10,3% em outubro, ante igual mês do ano passado, acima da previsão de +10,0%. Além disso, a inflação no país emergente parece estar controlada, já que o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 3,2%, na mesma base de comparação, abaixo da estimativa de 3,3%.

Contudo, as atenções dos investidores estão voltadas para Pequim, onde acontece até a terça-feira, 12, a terceira plenária do Partido Comunista, que deve definir a agenda econômica do governo nos próximos anos. Porém, o encontro está sendo cercado por um grande sigilo. Até o momento, houve poucas informações oficiais da reunião e é esperada uma declaração do PC chinês somente amanhã, ao final da reunião.

Para o Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depec) do Bradesco, o desempenho da economia chinesa em outubro sugere um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre mais forte que o esperado. "A principal implicação desse cenário mais positivo é que esse ambiente de estabilização da economia deixará o governo mais confortável para avançar nas reformas", avalia a equipe comandada pelo economista Octavio de Barros.

Já a estatal petrolífera pode repercutir os preços inflados em contratos com a Odebrecht. Documentos sigilosos da companhia obtidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, revela que houve ágio em mais de 1.000% no contrato 6000.0062274.10.2 ainda em vigor, chamado de PAC SMS, que foi fechado na gestão de Sérgio Gabrielli e reduzido à metade na gestão Graça Foster.

Ainda sobre a Petrobras, os investidores devem reagir às declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista a um jornal, para o qual afirmou que um mecanismo de correção dos valores dos combustíveis da companhia tem de ser muito bem elaborado para não servir de fator de correção automática de preços da economia - a chamada indexação. É válido ressaltar que, por problemas de agenda, a reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras, que estava prevista para a última sexta-feira, foi remarcada para amanhã.

Quase dois meses após a data prevista, os médicos intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior) do programa Mais Médicos começaram a atender nos postos de saúde da capital. O atendimento foi iniciado nesta semana por 12 dos 13 profissionais recrutados por meio do programa do governo federal para trabalhar em São Paulo. Um médico boliviano ainda está resolvendo pendências na documentação.

Inicialmente, a previsão era de que os intercambistas iniciassem o trabalho em 16 de setembro. A demora na emissão do registro provisório pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), porém, atrasou o processo. O documento foi emitido pelo Ministério da Saúde somente na semana passada, após a sanção da medida provisória que regulamenta o programa, no dia 22 de outubro. A MP autorizou a pasta a emitir o registro, atribuição que antes era exclusiva dos conselhos regionais.

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Entre os intercambistas estão seis brasileiros, quatro bolivianos, uma argentina, uma portuguesa e um venezuelano. Além deles, três brasileiros formados no País já haviam iniciado o atendimento em setembro. Brasileiros e intercambistas já realizaram 1.239 atendimentos, em 13 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Com quase metade da equipe de médicos desfalcada, a UBS Reunidas 2, em Sapopemba (zona leste), foi uma das que receberam um médico da primeira fase do programa. Formado em Cuba, o boliviano Flavio Alejandro Baldiviezo Gomes, de 33 anos, iniciou o atendimento na terça-feira. "A atenção básica é igual em todo o mundo. Aqui, a maioria dos pacientes vem por causa de doenças crônicas, é tranquilo. A única dificuldade inicial é o idioma, mas não tive nenhum problema", afirma.

Falta

Cansados da falta de médicos e da alta rotatividade na unidade, os pacientes da UBS comemoraram a vinda de um novo profissional. "Passei aqui há três meses com uma médica, fiz os exames e, quando voltei para mostrá-los, ela tinha saído. Os médicos não param aqui. Pelo menos esses são obrigados a ficar", disse a aposentada Iraíldes de Castro Montenegro Bressane, de 80 anos, uma das pacientes de Gomes na manhã de ontem. "Ele pediu todos os exames de novo porque esses não valem mais", contou.

Inserida no programa Estratégia Saúde da Família, a UBS Reunidas 2 tem sete equipes (os pacientes são divididos de acordo com o bairro), e quatro delas estavam sem médico.

Segundo a gerente da unidade, Ivaldete Rodrigues da Silva, uma das ausências foi preenchida por Gomes e as outras três equipes receberão os médicos cubanos da segunda fase do programa. Em toda a cidade, serão 76 profissionais vindos da ilha. Ainda não há previsão de quando eles iniciarão o trabalho.

Rotina

No Brasil desde fevereiro, Gomes se acostumou à rotina de São Paulo, inclusive ao trânsito. Alugou um apartamento no Tatuapé, na zona leste, e comprou um carro, com o qual se desloca até Sapopemba. "Levo 30 minutos de manhã e mais de 1 hora no fim da tarde", diz.

Como desvantagem da cidade, o médico aponta a violência. "Não tenho a mesma tranquilidade para andar nas ruas", diz. Em relação ao programa, reclama que ainda não recebeu o valor prometido pela Prefeitura para ajudar nos gastos com moradia, transporte e alimentação. Pelo apartamento no Tatuapé, ele diz pagar R$ 2 mil mensais. A Secretaria Municipal da Saúde informou que o montante será pago a todos até segunda-feira, e que o atraso se deu por questões documentais e administrativas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela segunda vez o município de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, é contemplado com profissionais do Programa Mais Médicos do Governo Federal. Nesta segunda-feira (04), dois médicos estão conhecendo as unidades de saúde da cidade.

Os cubanos Carlos Alberto Serra Rodriguez e Carlos Luis Otávio Plazensia vão reforçar o atendimento no distrito de Santa Luzia e na cidade. Ao todo, o município já foi contemplado com seis médicos do Programa. De acordo com informações da assessoria, ainda são aguardados mais dois profissionais.

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O programa governamental Mais Médicos estará recebendo neste fim de semana, 2.167 profissionais estrangeiros que atuarão a partir do dia 4 de novembro em 783 municípios. Em Pernambuco, serão 151 médicos distribuídos em todo o estado.  Todos estes profissionais foram avaliados por três semanas por universidades federais que testaram seus conhecimentos em Língua Portuguesa e nos protocolos de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

Do total de participantes, 1.947 foram aprovados, 14 terão mais duas semanas de avaliação e outros 220 realizarão a prova neste sábado. Este grupo se junta aos 1.499 clínicos que já estão atuando, sendo 819 brasileiros e 680 estrangeiros, elevando a cobertura do programa de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros.

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O grupo que chega neste fim de semana às capitais contém os dois mil médicos cubanos que participam do programa Mais Médicos por meio de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Estes profissionais ocuparam vagas que não foram preenchidas por médicos brasileiros ou estrangeiros que aderiram ao edital de chamamento individual.

Cada profissional do programa atua 40 horas por semana e realiza, diariamente, entre 20 e 30 consultas nas Unidades Básicas de Saúde.

Registro profissional 

Durante a tramitação da MP, o Congresso Nacional decidiu que cabe ao Ministério da Saúde emitir as autorizações especiais provisórias para que os médicos estrangeiros atuem no Brasil, exclusivamente no âmbito do Mais Médicos.

Nesta semana, já receberam este aval os 680 médicos da primeira fase do programa, entre eles 196 que ainda não tinham obtido registro provisório junto aos conselhos regionais de Medicina. Na segunda etapa, a emissão já ocorrerá diretamente pelo Ministério da Saúde.

Com o documento, os médicos com diplomas do exterior ficam aptos a exercer a Medicina por três anos. Durante este período, não poderão atender em qualquer unidade de saúde que não aquela para que foi designado pelo programa Mais Médicos. Ou seja, o trabalho ocorrerá apenas na atenção básica da rede pública.

Com informações da assessoria

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta quinta-feira, 25, que, com o decreto que autoriza o aumento da participação estrangeira no Banco do Brasil de 20% para 30%, o PT fica "cada vez mais abraçado às privatizações". O líder tucano argumentou em nota que "é positivo" que governo tenha reconhecido a importância da parceria com a iniciativa privada, mas alfinetou a sigla adversária ao afirmar que seus eleitores e militantes históricos "podem se sentir enganados".

O partido da presidente Dilma Rousseff foi um duro crítico do processo de privatizações durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Com as concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos na atual administração, e com o leilão de Libra, na segunda-feira, 21, os tucanos afirmam que o PT está realizando novas privatizações, o que tem sido negado pelos petistas.

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"O mesmo PT que, na oposição, tinha um discurso raivoso contra as privatizações e fazia campanhas eleitorais combatendo-as, hoje, no governo, está cada vez mais abraçado a elas", disse Carlos Sampaio. "Além de privatizar, o PT privatiza para capitais e grupos estrangeiros o que, para os militantes mais históricos do partido, deve ser uma ousadia e tanto", complementou.

Nesta quinta-feira, 24, foi assinado um decreto presidencial que eleva o limite da participação de estrangeiros no capital do Banco do Brasil de 20% para 30%. O último aumento de participação estrangeira no capital da instituição foi em 2009, quando passou de 12,5% para 20%.

Em setembro, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) surpreendeu investidores ao manter os estímulos monetários. A decisão gerou uma reversão no fluxo de recursos para os mercados emergentes, que viviam, até então, uma verdadeira sangria do dinheiro de estrangeiros. Nessa mudança de tendência, o Brasil foi beneficiado e viu aumentar sua participação no mercado global de renda fixa emergente em moeda local. O México, ao contrário, teve saída de recursos. A informação consta de um levantamento divulgado nesta sexta-feira (25), pelo Royal Bank of Scotland (RBS).

Segundo o levantamento feito com dados da consultoria EPFR Global, o Brasil terminou o mês de setembro com o equivalente a 12,3% de todos os recursos alocados nas carteiras de renda fixa emergente em moeda local em todo o mundo. A fatia é maior do que os 11,9% observados em agosto e mostra a maior participação brasileira em seis meses. Segunda maior economia da América Latina, O México, ao contrário, amargou saída e sua fatia caiu de 11,3% em agosto para 10,8% em setembro. Com a queda, a parcela mexicana recua para o mesmo nível observado em julho. Mesmo assim, o México continua como o segundo país do mundo que mais atrai estrangeiros para a renda fixa em moeda local.

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O terceiro país que mais atrai estrangeiros para a renda fixa é a Rússia. Em setembro, fundos com títulos em rublos detinham participação de 10,3% na renda fixa emergente, parcela superior aos 10% observados em agosto. Com o aumento, a fatia russa do mercado atingiu o maior patamar desde junho de 2008.

Entre os demais países, a Polônia é destino de 8,1% dos recursos globais alocados em renda fixa em moeda local, seguida pela Tailândia (4,5%), Hungria (4,1%), Coreia do Sul (2%) e República Checa (0,6%), segundo a pesquisa RBS/EPRF Global. Outros países como Turquia, África do Sul e Filipinas têm participação mais relevante na renda fixa emitida com papéis em moedas fortes, como o euro ou dólar.

A avaliação da segunda turma de médicos estrangeiros selecionados para trabalhar no Brasil por meio do Programa Mais Médicos começou a ser feita nesta segunda-feira (7) em Brasília, Vitória, Belo Horizonte e Fortaleza. No total, são 2.180 profissionais, que terão três semanas de aulas de português e de saúde pública, com ênfase no modelo do Sistema Único de Saúde (SUS), para, então, passar pela avaliação e começar a trabalhar, se aprovados.

Em Brasília, há 500 médicos cubanos e 180 de outras nacionalidades, entre os quais 55 brasileiros com diplomas obtidos no exterior. Nas outras capitais, há mais de 1,4 mil cubanos. Nesta etapa de preparação dos estrangeiros, eles irão visitar unidades de saúde e fazer simulações de casos complexos. Os médicos que atuarão em áreas indígenas terão aulas de conteúdos específicos. Os profissionais que iniciam a preparação hoje participaram da segunda etapa de seleção do Mais Médicos, de 19 a 30 de agosto e deverão começar a trabalhar na segunda quinzena deste mês.

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A boliviana Sandra Mariza Soléz, que vai atender em Tanhaçú, no interior da Bahia, mostrou-se entusiasmada para começar a trabalhar. "Já visitei o lugar, gostei muito da gente. Meu sonho sempre foi trabalhar no Brasil, mais ainda no interior. Vou entregar todo o meu tempo e dar atenção a essa gente", disse Sandra, que se formou em Cuba e antes de vir para o Brasil trabalhou na Venezuela.

"Acredito que esse módulo de avaliação foi bem elaborado, bem estudado pelas pessoas competentes e vai permitir que nós aprendamos e atuemos da melhor forma possível", disse o brasileiro Pedro de Souza Fausto, formado na Venezuela e selecionado pelo programa para atuar em Boa Vista.

"O período de avaliação é essencial para os médicos estrangeiros se familiarizarem com o SUS e para prepará-los para o atendimento da população brasileira com todas as suas peculiaridades", disse, em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre os médicos da segunda etapa, alguns ainda não receberam o registro dos conselhos estaduais de Medicina para trabalhar. De acordo com o Ministério da Saúde, do total de registros solicitados, 50% ainda estão pendentes, muitos dos quais com processos em tramitação na Justiça. Os conselhos argumentam que os médicos estrangeiros devem se submeter à revalidação de seus diplomas, e não à avaliação do governo.

O Ministério da Saúde informou que Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo são os estados nos quais a pasta enfrenta dificuldades. "Já temos a sinalização de alguns estados de que, ao longo desta semana, os registros serão concedidos", disse o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Mozart Sales.

Segundo ele, isso precisa ocorrer rapidamente para não prejudicar a população. "Na maioria dos estados que não concederam os registros, esses documentos estão retidos por uma compreensão equivocada, que prejudica o andamento do programa. Os prejudicados são os brasileiros, que deixam de ter atendimento por causa dessa postura", acrescentou o secretário.

Para Sales, o impasse sobre a concessão dos registros deve ser equacionado nas próximas semanas, seja pelos conselhos estaduais, seja com a tramitação da Medida Provisória (MP) do Mais Médicos (621/13), que pode ser votada amanhã (8) ou quarta-feira (9) no plenário da Câmara. A MP já passou pelas comissões da Casa e aguarda votação para, então, ir ao Senado, por onde tem de passar até o dia 5 de novembro. Essa votação, no entanto, pode ser comprometida porque o PMDB ameaça obstruir a pauta se não houver acordo para a votação da minirreforma ministerial.

Os deputados vão deliberar sobre o texto aprovado na semana passada na comissão especial da Câmara, que transferiu dos conselhos regionais de Medicina para a pasta da Saúde a competência de conceder registro aos participantes do programa. O texto aprovado na comissão especial também reduziu de seis para quatro anos o período máximo em que os médicos formados no exterior poderão praticar a medicina no país sem revalidar o diploma.

"Seria bom que houvesse solução no âmbito dos conselhos [estaduais]. O próprio CFM [Conselho Federal de Medicina] emitiu uma resolução sobre isso. A maior parte dos conselhos cumpriu, outros, não", explicou Mozart Sales.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 80,801 milhões da Bolsa na quinta-feira, 26. Naquele pregão o Ibovespa fechou com queda de 0,88%, aos 53.782,97 pontos. O giro financeiro somou R$ 5,095 bilhões.

Com o resultado, a Bovespa acumula em setembro saldo de capital externo positivo de R$ 4,423 bilhões. A cifra é resultado de compras de R$ 65,272 bilhões e vendas de R$ 60,848 bilhões no período. No ano, a Bolsa acumula superávit de R$ 10,833 bilhões em recursos estrangeiros.

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O presidente sírio, Bashar Assad, disse que seu governo deve permitir que especialistas estrangeiros tenham acesso aos locais onde o regime mantém as armas químicas. Contudo, ele advertiu que os rebeldes podem impedir que os agentes cheguem em algumas regiões.

Em uma entrevista à televisão estatal da China, Assad afirmou que o governo de Damasco está empenhado em implementar o acordo da Rússia e dos EUA sobre colocar suas armas químicas sob controle internacional. De acordo com o plano, inspetores devem chegar ao território sírio em novembro.

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Segundo o presidente, o governo "não tem problema algum" em levar os especialistas para os locais onde as armas químicas são mantidas, contudo pode ser difícil chegar a algumas regiões por causa dos constantes confrontos entre o Exército da Síria e rebeldes.

"Estou me referindo a locais onde estão os atiradores. Estes atiradores podem querer impedir a chegada dos especialistas", disse Assad à CCTV, referindo-se a rebeldes.

Na semana passada, Damasco se deparou com o primeiro prazo exigido no plano feito entre norte-americanos e russos. O regime de Assad tinha de entregar uma lista completa de seu arsenal de armas químicas e de seus complexos de produção para uma agência da ONU.

Na entrevista concedida à televisão chinesa, filmada no domingo na capital síria, Assad disse que a Síria já entregou uma lista de suas armas químicas para uma agência internacional. O presidente também afirmou que o governo garantirá que os especialistas cheguem "no local onde produzimos e guardamos nossas armas químicas".

"Eu não acho que nós temos problemas com isso", disse ele, acrescentando que alguns especialistas podem ter dificuldades para "chegar a esses locais devido à situação da segurança local".

Especialistas técnicos da Organização para a Proibição de Armas Químicas disseram neste sábado que estavam analisando os documentos da Síria sobre seu programa de armas químicas. Nenhum detalhe foi divulgado sobre o que está nas declarações sírias.

Fonte: Associated Press.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 672 profissionais formados no exterior e inscritos na segunda rodada do Programa Mais Médicos foram indicados para atuar em 237 municípios e 8 Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Pelo cronograma do governo, profissionais que confirmarem participação no programa devem chegar ao País entre 4 e 6 de outubro. Assim como o primeiro grupo, eles terão de passar por três semanas de avaliação antes de serem enviados para a cidade onde deverão atuar. O segundo curso do gênero deve começar no dia 7. O grupo é de 40 diferentes nacionalidades (163 são brasileiros com diplomas do exterior) e tem registro profissional em 28 países.

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Pelo anúncio de ontem, São Paulo receberá o maior número de médicos (99), seguido do Rio Grande do Sul (80), do Paraná (58), do Acre (43) e de Minas Gerais (38). Até agora, 16.625 vagas foram requisitadas por 4.025 cidades participantes do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Regional de Medicina do Ceará terá de conceder o registro provisório para médicos estrangeiros que atuarem no programa "Mais Médicos". O Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou a liminar concedida pela Justiça do Ceará, que garantia o direito de o conselho se recusar a emitir a licença.

O pedido para a confirmação da legalidade do registro provisório foi apresentado pessoalmente pelo Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, na quarta-feira, numa audiência com o presidente do TRF5, desembargador Francisco Lacerda Dantas.

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No pedido para suspensão da liminar, a AGU argumentou que o Ceará é o Estado com um dos menores índices de médicos por mil habitantes. O Estado tem 1,05 profissional por cada mil habitantes. A média nacional é de 1,8 médicos.

O Mais Médicos do Ceará vai destinar 800 vagas em 150 municípios do Estado. A previsão é a de que esses profissionais fiquem responsáveis por 3,336 milhões de pessoas.

De acordo com levantamento do governo, em 13 ações, a Advocacia-Geral da União comprovou a legalidade do registro provisório para atuação de médicos estrangeiros no País. As vitórias ocorreram nos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe. No Distrito Federal, pedido semelhante também foi derrubado.

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