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As vendas de materiais de construção caíram 22,2% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Este é o vigésimo quinto resultado negativo consecutivo, levando em consideração esta base de comparação. Já ante janeiro de 2016, houve baixa de 5,9%.

O varejo é afetado pela continuidade da situação negativa de renda, emprego e crédito. As construtoras, por sua vez, sofrem com a contínua falta de confiança na economia pelas famílias e empresários, de acordo com o presidente da Abramat, Walter Cover.

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"A perdurar o clima político negativo, somente um programa agressivo de crédito imobiliário, para reformas, a ativação do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e a aceleração dos leilões de infraestrutura poderão melhorar as vendas da indústria em 2016", explicou o executivo.

A expectativa da Abramat, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

Em fevereiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 9,4% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de janeiro, a baixa foi de 0,5%.

A exportação brasileira de carne bovina in natura e processada cresceu 25% em fevereiro ante o mesmo mês de 2015, para 123.129 toneladas. Em fevereiro de 2015 foram 98.149 toneladas. A receita cambial foi de US$ 477,2 milhões, avanço de 11% na mesma comparação. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

No acumulado do primeiro bimestre do ano, as exportações somam 220.472 toneladas e a receita US$ 844,4 milhões, com crescimento de 13% na quantidade e queda de 1% na obtenção de divisas.

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"Sem dúvida, é uma retomada da movimentação acima de 100 mil toneladas mensais que registramos em 2014 e que poderá crescer ainda mais com as importações de novos mercados como os Estados Unidos e de outros que voltaram a adquirir a carne brasileira como a Arábia Saudita", disse em nota o presidente executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.

Entre os 20 maiores clientes da carne bovina brasileira apresentaram crescimento significativo nas importações do bimestre a Rússia (13,2% com 24 mil toneladas), Chile (56,1% com 11.753 toneladas), Irã (80,8% e 11.898 toneladas), Alemanha (42,9% e 1.663 toneladas), Reino Unido 17% e 4.807 toneladas) e Filipinas 14,4% e 2.717 toneladas).

O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente ao mês de janeiro termina nesta segunda-feira (7). O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores.

Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.

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No último balanço da Receita Federal, divulgado na sexta-feira (4), 1.010.204 de empregadores domésticos já haviam emitido o Documento de Arrecadação eSocial (DAE) no eSocial para pagamento do Simples Doméstico . Desde a adoção do programa, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.

No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia  inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).

O grupo Habitação, que desacelerou de 0,78% na terceira leitura de janeiro para 0,39% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador geral caiu 0,34 ponto porcentual, de 1,10% na terceira quadrissemana de fevereiro para 0,76% no fechamento do mês. Em janeiro, o IPC-S havia ficado em 1,78%.

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Os itens com as maiores influências de baixa na margem foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,90% para -2,44%), tomate (de -5,49% para -14,76%), carne moída (de -0,91% para -2,67%), linguiça (de -1,69% para -2,02%) e batata-inglesa (de 1,08% para -1,47%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de ônibus urbano (apesar da desaceleração, de 3,13% para 1,50%), etanol (que repetiu a taxa de variação de 4,39%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,92% para 2,53%), cigarros (de 2,40% para 3,28%) e plano e seguro de saúde (de 1,03% para 1,04%).

Dentre as seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (que aprofundou a deflação, de -0,90% para -2,44%), no grupo Habitação; hortaliças e legumes (de 3,75% para -0,31%), em Alimentação; cursos formais (de 2,12% para 0,00%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de ônibus urbano (de 3,13% para 1,50%), em Transportes; roupas (de 0,03% para -0,11%) em Vestuário; e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,13% para 1,00%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou mais de um ponto porcentual entre janeiro e fevereiro, ao desacelerar de 1,78% para 0,76%, informou nesta terça-feira, dia 1, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana do mês passado, o IPC-S havia ficado em 1,10%. O indicador acumula altas de 2,56% no ano e de 10,37% nos últimos 12 meses.

O IPC-S de fevereiro ficou abaixo do piso das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,79% a 1,10%, e que tinham como mediana 0,85%.

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Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de fevereiro: Habitação (de 0,78% para 0,39%), Alimentação (de 1,40% para 1,07%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,50% para 0,44%), Transportes (de 1,60% para 1,13%), Vestuário (de 0,19% para 0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,75% para 0,69%). Por outro lado, avançaram os grupos Comunicação (de 0,52% para 0,83%) e Despesas Diversas (de 1,27% para 1,58%).

O pessimismo do brasileiro medido pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou praticamente estável em fevereiro na comparação com janeiro, com alta de apenas 0,1% no período. Neste mês, o Inec registrou 98,7 pontos, 10% abaixo da média histórica. De acordo com pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, a manutenção do pessimismo sugere um período de demanda mais fraca nos próximos meses.

A pesquisa mostrou que houve um aumento de 2,5% no indicador de inflação na comparação com janeiro, e que o índice de desemprego teve alta de 6,6%. Quanto maior o índice, maior é o porcentual de pessoas que esperam queda na inflação e no desemprego.

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Por outro lado, as expectativas sobre a renda pessoal recuaram 1,8% em fevereiro ante janeiro. Sobre a compra de bens de maior valor, a expectativa do brasileiro ficou estável, de acordo com a pesquisa.

O índice de endividamento teve queda de 4,2% em fevereiro ante janeiro, sinalizando consumidores mais endividados na comparação com os últimos três meses.

O indicador sobre situação financeira se manteve estável no período e está 11,9%, abaixo do registrado em fevereiro do ano passado, indicando uma piora na situação financeira.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Ibope, e ouviu, este mês, 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 13 e 17 de fevereiro.

As famílias brasileiras melhoraram a percepção sobre suas finanças no futuro, o que contribuiu para o avanço na confiança dos consumidores em fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Porém, o resultado ainda não deve se traduzir em vendas de bens duráveis, já que a intenção de compra desses produtos continua em queda.

Neste mês, a confiança dos consumidores subiu 2,1 pontos ante janeiro, a segunda alta consecutiva. O quesito que mais contribuiu foi o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes, que aumentou 5,9 pontos, para 76,1 pontos, o melhor resultado desde fevereiro de 2015 (77,6 pontos).

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Na direção contrária, a intenção de compras com bens duráveis recuou 6,0 pontos, atingindo o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

Em relação ao momento atual, o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica corrente saiu de seu menor nível, atingido em janeiro, e avançou 2,2 pontos, para 73 pontos. "Na análise da tendência por médias móveis trimestrais esse é o primeiro resultado positivo após uma sequência de 18 quedas consecutivas", destacou a FGV.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,55% em fevereiro, após subir 0,69% em janeiro, divulgou nesta quarta-feira (17) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro, segundo levantamento AE Projeções, que ia desde um avanço de 1,30% a uma alta de 1,78%, e acima da mediana de 1,45%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-10. O IPA-10, que representa o atacado, subiu 1,69% neste mês, após avançar 0,63% em janeiro. O IPC-10, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 1,64% em fevereiro, em comparação com alta de 1,05% no mês anterior. Já o INCC-10, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,37%, contra avanço de 0,22% na mesma base de comparação.

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Com o resultado anunciado hoje, o IGP-10 acumula altas de 2,24% no ano e de 12,05% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 de fevereiro foi do dia 11 de janeiro ao dia 10 deste mês. O IGP-DI de janeiro, que havia captado preços do dia 1º ao dia 31 do mês passado, apresentou alta de 1,53% na leitura mensal.

IPAs

Rio, 17/02/2016 - Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 2,72% em fevereiro, após alta de 1,97% em janeiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que revelou há pouco o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) deste mês. A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 1,27%, ante avanço de 0,10% observado no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,83% em fevereiro, após aumento de 1,27% no mês anterior.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, subiram 1,34% neste mês, em comparação com a alta de 0,21% em janeiro. Já os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 1,96%, ante avanço de 0,36% na mesma base de comparação. (Idiana Tomazelli - idiana.tomazelli@estadao.com)

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,23% na primeira prévia de fevereiro, ante avanço de 0,41% na primeira prévia do mesmo índice em janeiro, informou nesta sexta-feira (12), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula aumentos de 2,38% no ano e de 12,01% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de fevereiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 1,44% neste mês, em relação à alta de 0,35% na primeira prévia de janeiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 1,07% na leitura anunciada hoje, após subir 0,73% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,31%, após registrar aumento de 0,05% na mesma base de comparação.

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O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice anunciado há pouco foi de 21 a 31 de janeiro. No dado fechado do IGP-M do mês passado, a alta foi de 1,14%.

Atacado

A inflação dos produtos agropecuários acelerou no atacado. Os preços subiram 2,18% na primeira prévia do IGP-M de fevereiro, após alta de 1,08% na primeira prévia de janeiro. A inflação industrial atacadista também ganhou força e registrou alta de 1,13% na leitura divulgada nesta sexta, contra avanço de 0,06% na mesma base de comparação.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,27% na primeira prévia deste mês, em comparação com a alta de 0,89% em igual prévia de janeiro.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram alta de 1,26% na leitura anunciada hoje, após avançarem 0,23% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram aumento de 1,87%, ante recuo de 0,15% na mesma base de comparação.

A peça “A Paixão Segundo Nelson” chega ao Recife para espetáculos nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro. A história se passa nos anos 50, no contexto de uma rádio fictícia, ‘A Voz do Rio’, onde os dramas suburbanos do famoso escritor são vividos entre programas esportivos, conselhos sentimentais, musicais e radionovela.

Para dar um cenário dramático ao espetáculo, são utilizadas músicas de cantores e jingles de produtos da época, totalmente fictícios, compostos originalmente por Zeca Baleiro. O cantor e compositor, inclusive, trabalhou com textos extraídos de vários livros de Nelson Rodrigues, tais como A Vida Como Ela É”, “Myrna – Não Se Pode Amar e Ser Feliz ao Mesmo Tempo”, “À Sombra das Chuteiras Imortais”, “A Cabra Vadia” e o “O Reacionário – Memórias e Confissões”.

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“A peça é uma colagem de textos do Nelson Rodrigues, mas o que torna a peça especial é o fato de não ser baseada em seus textos teatrais. Apesar de considerar suas peças brilhantes, acho que a melhor literatura do Nelson está nos textos jornalísticos”, explica Zeca Baleiro, conforme informações da assessoria de imprensa.

Fazem parte do elenco os atores Giselle Lima, Helena Ranaldi, Jarbas Homem de Mello, Lula Lira, Marcos Lanza, Roberto Cordovani, Rui Rezende e Vanessa Gerbelli. Além dos músicos Adriano Franco (Magoo) e Billy Magno. Já a direção fica sob a responsabilidade de Debora Dubois, enquanto a produção é uma parceria entre Fidelio Produções e a Brancalyone Produções.

Na capital pernambucana, a peça será realizada Teatro RioMar, nas dependências do centro de compras, que fica na Avenida República do Líbano, 251, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Na sexta-feira e no sábado, o espetáculo começará às 21h, e, no domingo, o início está previsto para as 20h. Informações sobre os ingressos podem ser encontradas no endereço virtual do Teatro.

A Bovespa terminou esta quinta-feira (13) em queda pelo terceiro pregão consecutivo, período no qual acumulou 2,72% em perdas. Apesar de flertar com o nível de 47 mil pontos em algumas ocasiões da sessão, o Ibovespa conseguiu sustentar o patamar seguinte na reta final dos negócios, embora tenha sido penalizado pelo tombo de ações relevantes, como CSN, BB e Petrobras.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,78%, aos 48.009,56 pontos, menor patamar desde os 47.650,73 pontos de 2 de fevereiro deste ano. Na mínima, marcou 47.722 pontos (-1,38%) e, na máxima, 48.606 pontos (+0,45%). No mês, acumula perda de 5,61% e, no ano, de 3,99%. O giro financeiro totalizou R$ 5,831 bilhões.

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O recuo foi causado por um ajuste técnico pós-exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, balanços ruins, entre eles do BB e da CSN, vendas de estrangeiros e cenário político.

Hoje, o ministro Gilmar Mendes deu voto pela aceitação de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pede a impugnação do mandato de Dilma. O processo foi interrompido por pedido de vistas do ministro Luiz Fux.

CSN ON tombou 9,55% e contaminou o setor, depois de reportar prejuízo líquido de R$ 615 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de R$ 19 milhões no mesmo período do ano passado.

Gerdau PN caiu 1,90%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 3,94% e Usiminas PNA teve baixa de 2,73%. Banco do Brasil, que também abriu seus números, caiu 4,38%. Itaú Unibanco PN, -2,52%, Bradesco PN, -1,49%. Os papéis foram a principal porta de saída dos investidores estrangeiros.

Petrobras ON caiu 4,08% e ON, -3,74%, ambos na mínima, em dia de forte recuo do preço do petróleo no exterior. Vale ON caiu 2,33% e Vale PNA, 1,88%, depois que explosões interromperam o fluxo de commodities no porto de Tianjin, na China.

Em Wall Street, o Dow Jones fechou a sessão em alta de 0,03%, aos 17.408,25 pontos, o S&P caiu 0,13%, aos 2.083,39 pontos, e o Nasdaq recuou 0,21%, aos 5.033,56 pontos.

O Brasil terminou fevereiro com 282,557 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, informou nesta quinta-feira (23) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O crescimento foi de 0,30% (mais de 856 mil novas linhas) em relação a janeiro e de 3,61% (mais de 9,9 milhões de novos assinantes) nos últimos 12 meses. Ao final do segundo mês de 2015, os acessos pré-pagos totalizavam 213,79 milhões (75,66% do total) e os pós-pagos, 68,77 milhões (24,34%).

A "teledensidade" alcançou a marca de 138,66 acessos para cada grupo de cem habitantes ao final de fevereiro. O Distrito Federal apresentou o maior adensamento, com 218,40 acessos móveis para cada cem brasilienses. O Maranhão apresentou o índice mais baixo, de 97,11 linhas para cada cem habitantes. O Estado de São Paulo apresentou a maior base, com 68,654 milhões de acessos móveis, representando teledensidade de 155,10 terminais para cada grupo de cem pessoas em fevereiro.

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Na divisão de mercado, a liderança ficou com a Vivo, com 81,242 milhões de acessos móveis (28,75% do total). O segundo lugar foi ocupado pela TIM, com 75,829 milhões de acessos (26,84%). A terceira colocação foi obtida pela Claro, com 71,779 milhões de acessos móveis (25,40% do total).

O varejo supermercadista brasileiro registrou alta real de 1,8% no faturamento em 2014, alcançando receita de R$ 294,9 bilhões no ano, de acordo com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade divulgou nesta terça-feira, 31, o Ranking 2015 das maiores redes supermercadistas.

O grupo das cinco maiores redes se mantém inalterado, liderado pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA) na contagem que inclui as operações de varejo de eletroeletrônicos. Se for considerado apenas o faturamento informado para o braço de varejo alimentar do GPA, a companhia volta a ocupar o segundo lugar, atrás do Carrefour. Walmart, Cencosud e Zaffari completam o grupo. Juntos, eles tiveram faturamento de R$ 153,9 bilhões no ano.

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A pesquisa mostra que o grupo das vinte maiores empresas cresceu de forma mais acelerada que a média. Juntas, as vinte maiores tiveram alta de 10% no faturamento, chegando a R$ 189,4 bilhões.

2015

A Abras acredita que 2015 será um ano de menor ritmo de expansão das redes varejistas. O presidente do conselho consultivo da entidade, Sussumu Honda, considera que 2014 foi um ano forte em investimentos em lojas novas e que em 2015 as companhias devem se concentrar em buscar ganhos de produtividade.

Em 2014, as vinte maiores cadeias supermercadistas do Brasil saíram de 3,6 mil lojas em funcionamento para 5,53 mil. Embora os líderes Carrefour e Grupo Pão de Açúcar ainda falem em manter investimentos em expansão este ano, a Abras acredita que o setor como um todo tende a desacelerar.

Honda considera ainda que a nova realidade também pode ter impacto no cenário de empregos do setor.

"O ciclo de criação de empregos na área formal não se esgotou, mas o que estamos vendo na indústria vai acabar se refletindo também no setor de serviços", diz. "Se não tem um processo de expansão tão forte, o investimento vai começar a partir para esse aspecto em vez de estar voltado para admissão de novos funcionários", comenta Honda.

Inflação e vendas

Até o momento, a Abras ainda mantém a projeção de crescimento de 2% real nas vendas do setor em 2015. "Tivemos mitos dados recentes revelando deterioração da economia, mas ainda vamos aguardar antes de revisar esse número", diz Honda.

O executivo considera que a desvalorização do Real ante o dólar e aumentos de impostos em diferentes setores têm elevado os preços dos produtos nas gôndolas. A perspectiva de continuidade de alta nos preços nos próximos meses tende a impactar as vendas, diz.

"O ciclo de crescimento que tivemos desde 2005 agora se enfraquece e temos muitos desafios este ano, mas ainda vemos que o brasileiro tende a reduzir gastos em outros segmentos e manter o consumo no varejo alimentar", comentou.

As vendas reais no varejo caíram 2,2% em fevereiro na comparação com mesmo mês do ano anterior, segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) junto a associados. A queda foi atribuída ao menor número de dias úteis no ano com o carnaval em fevereiro, já que em 2014 o evento ocorreu em março. O desempenho no mês ficou aquém da expectativa do IDV, que era de crescimento nas vendas reais de 3,2%.

Apesar da retração em fevereiro, o IDV acredita em recuperação a partir de março, considerando que o efeito calendário será positivo este mês. Mesmo assim, a expectativa para o acumulado do primeiro trimestre de 2015 é de um resultado menor do que o dos últimos três anos, com crescimento real de apenas 1,8%. O pior desempenho da medição até aqui havia sido os 2,2% de alta em 2013.

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O Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), que leva em conta as expectativas das grandes varejistas associadas ao IDV, projeta crescimento real de 6,36% em relação ao mesmo mês de 2014. Para abril e maio as projeções de crescimento são de 7,57% e 5,98%, respectivamente.

Uma das hipóteses é que os associados mantiveram os seus orçamentos, apesar do cenário macroeconômico deteriorado.

O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 3,43% nas vendas em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2014. Para março, a expectativa é de uma recuperação nas vendas, com crescimento de 5,3%. Já para abril, a previsão de aumento é de 11,2%, e em maio, 9,5%.

O setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, cresceu 4,7% em fevereiro. O segmento tem estimativa de crescimento para março de 8,8%, de 8,4% para abril e de 6,13% para maio.

Para o segmento de bens duráveis, os associados do IDV divulgaram resultado real com queda de 5,9% em fevereiro. Para março, a expectativa de crescimento é de 6,3%; em abril, de 5,8%; e em maio, de 4,74%.

O IDV representa 64 empresas varejistas de diferentes setores. Entre os associados estão grandes grupos como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Raia Drogasil, entre outros.

As vendas no varejo dos EUA caíram pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro, registrando queda de 0,6% ante o mês anterior, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 437 bilhões, informou o Departamento do Comércio. O resultado contrariou a previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal, que era de alta de 0,2% nas vendas.

Excluindo-se o setor automotivo, as vendas diminuíram 0,1% em fevereiro ante janeiro e, desconsiderando-se a gasolina, as vendas recuaram 0,8%. Excluídos os dois itens, as vendas tiveram queda mensal de 0,2% em fevereiro.

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Na comparação anual, as vendas do setor varejista norte-americano avançaram 1,7% em fevereiro.

O dado de vendas no varejo de janeiro não sofreu revisão e continuou mostrando queda de 0,8% ante o mês anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

Subiu em fevereiro o porcentual dos consumidores que colocaram, pelo menos parte, suas contas em dia. De acordo com levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Boa Vista, foi de 4,6% o crescimento do pagamento de dívidas no mês passado em relação ao anotado em janeiro. Esta contabilização desconta os efeitos sazonais que diferenciam janeiro de fevereiro.

Já comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano passado, que dispensa a passagem do filtro que depura as interferências sazonais, simples, sem a passagem do filtro que depura do cálculo as interferências sazonais, o SCPC registrou um recuo de 10,2% no volume de operações de recuperação de crédito.

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No acumulado do primeiro bimestre também houve queda, de 5,2%, bem como na comparação acumulada em 12 meses encerrados em fevereiro em que o indicador recuou 4,2%.

"A queda de 4,2% apresentada por este indicador de recuperação de crédito do consumidor, no acumulado em 12 meses, apresenta seu nível mais baixo desde o início da série, em janeiro de 2005", afirmam os analistas da Boa Vista.

Eles ponderam que a elevação dos registros de inadimplência no período, a desaceleração do crédito e da própria atividade econômica são fatores que preponderam sobre os demais no fluxo de baixa de registros de inadimplência da base da Boa Vista SCPC.

Ou seja, apesar da deterioração no cenário macroeconômico - especialmente para o mercado de trabalho - os fundamentos do mercado de crédito ainda permanecem em bons níveis tanto por parte do consumidor quanto por parte das empresas concedentes de crédito, que têm se observado cautela nas transações. Tal comportamento tem se traduzido, por exemplo, nas quedas do número de atrasos registrados no sistema financeiro nos últimos meses.

"Diante deste cenário, a expectativa da Boa Vista SCPC é de que a recuperação de crédito feche o ano estável, na comparação com 2014", afirmam os economistas da instituição.

O mal-estar político causado pela devolução da MP 669 ao governo, anunciada na terça-feira (3) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, promoveu um dia de aversão ao risco nos mercados, o que se traduziu em perda para a Bovespa nesta quarta-feira (4). As ações das empresas estatais, sobretudo Petrobras e Banco do Brasil, foram as mais prejudicadas por esse embate, enquanto os papéis da Gerdau se destacaram em alta após um balanço favorável.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,63%, aos 50.468,05 pontos, menor patamar desde 13 de fevereiro, quando encerrou em 50.635,92 pontos. Na mínima, marcou 50.399 pontos (-1,76%) e, na máxima, 51.303 pontos (estável). No mês, a bolsa tem perdas de 2,16% e, no ano, alta de 0,92%. O giro financeiro totalizou R$ 6,536 bilhões, puxado sobretudo por venda de estrangeiros.

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O mercado já estaria hoje voltado para o primeiro dia de encontros da equipe da Standard & Poor's com a equipe econômica para reavaliar o rating do Brasil. Depois do rebaixamento da nota da Petrobras pela Moody's para grau especulativo, criou-se um nervosismo de que o mesmo possa acontecer com a economia, diante da dificuldade em se implementar um ajuste fiscal em um cenário de números desoladores.

Assim, o recado que Renan Calheiros quis dar ao governo ao não ver atendidas reivindicações suas foi muito mais duro do que gostaria o Planalto, que teve que se apressar para enviar um projeto de lei com o mesmo teor da MP 669 - e com regime de urgência - ao Congresso Nacional.

Calheiros também seria um dos nomes incluídos na Lista de Janot, com 54 pessoas que devem ser investigadas pelo Supremo Tribunal Federal por participação em irregularidades. O relator do cargo no STF, ministro Teori Zavascki, deve tirar os sigilos dos inquéritos até a próxima sexta-feira.

Durante a tarde, o governo, por meio do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, tentou minimizar qualquer crise com o Congresso. Mas os investidores preferiram ficar na defensiva, sobretudo os estrangeiros, visto na porta de saída hoje.

A sessão, no entanto, teve destaques positivos, como Gerdau, que agradou com seu balanço do quarto trimestre. O lucro líquido da Gerdau somou R$ 393 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 20,1% em relação ao observado um ano antes. Apesar do recuo, o número superou as expectativas dos analistas e, por isso, levou os investidores às compras das ações da empresa. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o lucro da siderúrgica cresceu 50%. No ano, o lucro chegou a R$ 1,488 bilhão, queda de 12,2%.

Gerdau PN subiu 4,51% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,27%. Ainda no setor, Usiminas PNA avançou 3,50% - as três maiores altas do índice. CSN ON ficou estável.

PDG ON caiu 6,67% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Estácio ON (-5,93%) e MRV ON (-5,63%). Petrobras, BB e Eletrobras também estavam nesta lista.

Petrobras terminou nas mínimas, com a ON em baixa de 3,79% e PN, de 4,06%. BB ON também fechou no menor preço da sessão, com recuo de 5,04%. Eletrobras PNB, -3,89%, e Eletrobras ON, -2,13%.

No mercado externo, as bolsas se encaminham para um fechamento em baixa, após dados fracos do mercado de trabalho da ADP. O Livro Bege não trouxe novidades e não conseguiu ajudar na recuperação dos índices. Às 17h33, o Dow Jones caía 0,56%, o S&P, 0,38% e o Nasdaq, 0,17%.

O preço da cesta básica em fevereiro ficou maior em 14 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). Já em Porto Alegre, Campo Grande, Florianópolis e Aracaju houve quedas de 2,20%, 0,96%, 0,24% e 0,06%, respectivamente.

O maior valor foi apurado em São Paulo, onde o consumidor teve de desembolsar R$ 378,86 para comprar produtos de consumo básico no segundo mês deste ano. Na sequência, aparecem Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e em Natal (R$ 289,65), o Dieese constatou os menores preços.

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Os produtos que mais subiram nas capitais no período foram feijão, tomate, café em pó e óleo de soja, enquanto açúcar e batata tiveram retração no Centro-Sul do País. O feijão, por exemplo, ficou mais caro em 17 das 18 cidades pesquisadas, com o tipo preto registrando alta entre 0,90% (Rio de Janeiro) e 4,44% (Vitória). Já os preços do açúcar tiveram redução em 11 capitais, com as taxas negativas variando entre 0,55% (São Paulo) e 5,04% (Belo Horizonte).

Mínimo

Ao considerar o valor mais elevado da cesta básica (R$ 378,86), os economistas do Diesse entendem que o salário mínimo ideal para suprir as despesas básicas de uma família composta por quatro pessoas deveria ser de R$ 3.182,81. "Esse valor é 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro", ressalta a nota.

No segundo mês deste ano, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 91 horas e 4 minutos, superior ao registrado em janeiro, de 90 horas e 1 minuto. Em fevereiro de 2014, a jornada exigida foi de 88 horas e 41 minutos.

Ao considerar o custo da cesta e o salário mínimo líquido - após o desconto da Previdência Social -, nota-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em fevereiro deste ano, 44,99% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos. Em janeiro de 2015, esse porcentual era de 44,47% e de 43,81% em fevereiro de 2014.

Acumulado

Em 12 meses finalizados em fevereiro de 2015, o preço da cesta acumulou aumento em 18 capitais. As maiores variações foram registradas em Brasília (20,48%), Salvador (18,60%), Goiânia (18,28%), Aracaju (17,33%), São Paulo (16,45%) e Curitiba (16,41%). Já as menores altas foram apuradas em Manaus (2,95%) e Belém (5,36%).

A indústria automobilística vendeu apenas 185,9 mil veículos em fevereiro, o pior desempenho para o mês desde 2007, quando os negócios somaram 146,7 mil unidades. Na comparação com os números de um ano atrás, a queda foi de 28,3%. Em relação a janeiro, houve recuo de 26,7%. No bimestre, as vendas somam 439,7 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus, com redução de 23,1% ante igual intervalo de 2014. Para este mês, a previsão de analistas é de um mercado ainda fraco.

Parte da queda em fevereiro é atribuída ao menor número de dias úteis, em razão do feriado de carnaval, que no ano passado foi em março. Ainda assim, quando levada em conta a média de vendas diárias, o recuo foi de 15,6% no confronto com fevereiro de 2014 e de 9,5% no comparativo com janeiro deste ano, segundo dados preliminares do mercado com base em registros de licenciamentos.

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Para Rodrigo Nishida, economista da LCA Consultores, o ano começou excepcionalmente ruim para o setor por fatores especiais como a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em janeiro e escassez de crédito e por fatores conjunturais, como o ajuste fiscal e a queda da confiança dos consumidores.

"Os sinais de desaceleração no mercado de trabalho, assim como a queda na confiança dos consumidores, também afetada pelo racionamento de água e energia deixa a situação do mercado automotivo ainda mais complicada", diz Nishida.

A LCA projeta para o ano todo uma queda de 8% nas vendas de automóveis e comerciais leves. Oficialmente, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) trabalha com previsão de estagnação do mercado com números próximos aos 3,5 milhões do ano passado.

O Bradesco revisou a projeção para as vendas de veículos em 2015 de alta de 0,5% para queda de 5,3%. O banco prevê que o mercado só deve voltar a crescer a partir de 2016, embora em ritmo menos expressivo do que antes.

Por segmento, o pior desempenho em fevereiro foi registrado para os caminhões, com queda de 49% nas vendas ante igual mês de 2014 e de 32,4% em comparação a janeiro passado, com 5.209 unidades. Para os ônibus, o tombo foi de 47,3% e 18,5%, respectivamente (1.544 unidades). Já os números de automóveis e comerciais leves foram 27,1% inferiores aos de um ano atrás e 26,6% menores que os de janeiro deste ano.

Segundo Rodrigo Baggi, economista da Tendências Consultoria, o recuo em caminhões foi motivado por condições ruins e crédito mais caro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, aliados à queda na demanda. Ele destaca que a queda foi motivada principalmente pelos setores de construção civil e infraestrutura.

Com o desempenho fraco do mercado, as montadoras estão adotando medidas de corte de produção com lay-off (suspensão dos contratos de trabalho), férias coletivas e programas de demissão voluntária (PDVs).

Mais vendidos

No primeiro bimestre, a Fiat manteve-se como líder do mercado, com 19,4% de participação nas vendas. Entre as principais fabricantes, a General Motors ficou em segundo lugar, com 17%, seguida por Volkswagen (16%), Ford (9,9%), Hyundai 7% e Renault (6%). Os carros mais vendidos foram Palio (23.635), Onix (20.376), Fox (16.497), HB20 (15.486), Ka (14.668), Uno (14.529), Gol (13.749), Prisma (12.530) e up! (12.288). Colaborou Igor Gadelha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros, afirmou nesta quinta-feira, 26, que no mês que vem o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) não deve repetir o resultado de deflação registrado em fevereiro. "Em março, devemos ter uma discreta aceleração", afirmou.

De acordo com dados divulgados hoje pela FGV, o IGP-M desacelerou de 0,76% em janeiro para 0,27% em fevereiro. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de 0,56% em janeiro para -0,09% em fevereiro. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de 1,35% para 1,14%. O INCC-M passou de 0,70% para 0,50%.

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Segundo Quadros, a deflação registrada no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - de 0,09% em fevereiro depois de acelerar 0,56% em janeiro, com o maior peso para a desaceleração do IGP em fevereiro -, não deve se repetir, pois alguns dos itens responsáveis por essa pressão não devem ter novas quedas de preços.

"A soja, por exemplo, caiu bastante esse mês, mas já está mostrando elevação. No mês que vem, se vier com queda, ela será menor", disse. O preço da soja em grão registrou uma redução de 6,39% em fevereiro ante queda de 0,74% em janeiro. Já o farelo de soja apresentou deflação de 5,53% ante queda de 2,96% em janeiro.

Quadros reforçou ainda que os preços dos bens intermediários e insumos, que também influenciaram bastante para a deflação de fevereiro, não devem repetir o comportamento em março. "Já houve grande queda nos preços do querosene, por exemplo, que não vai se repetir", afirmou. Segundo a FGV, o querosene de aviação caiu 12,61% em fevereiro ante queda de 1,86% registrada em janeiro.

"Embora eu não acredite em aceleração do IPA, avalio que ele fez uma passagem rápida pelo terreno inflacionário, esse efeito ajudou o IGP, mas não vai se repetir com essa intensidade", explicou.

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