Tópicos | filiação

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu sua filiação ao PSB. O martelo foi batido durante um encontro entre Alckmin e o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, nesta segunda-feira (7). A informação foi divulgada pelo G1. 

"Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente", disse Siqueira, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi. 

##RECOMENDA##

Com o ingresso de Alckmin, agora o PSB deve reforçar a tese de ocupar a vaga de vice na chapa do ex-presidente Lula na disputa pelo Palácio do Planalto. O convite vem movimentando os bastidores das articulações entre os partidos desde novembro do ano passado. 

"Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite. No PSB, está acertada a sua filiação", afirmou Siqueira.

Começou nessa quinta-feira (3), o período para os deputados migrarem de partido sem perder o mandato por infidelidade. A janela partidária vai movimentar os bastidores políticos neste mês, mas seus resultados só devem se apresentar no fim do prazo, no dia 1º de abril.

Prevista na Lei das Eleições de 1997, a janela foi reformulada em 2015 com aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

##RECOMENDA##

Deslocamento em Pernambuco

Em Pernambuco, a saída do deputado Túlio Gadêlha do PDT para a REDE já foi confirmada. O deslocamento de nomes na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) devem movimentar a disputa ao Governo do Estado, como João Paulo - que deve voltar para o PT após passagem pelo PC do B - e Priscila Krause - que externou a insatisfação ao deixar o DEM, agora União Brasil, e estuda se filiar ao Podemos ou PSDB.

O deputado federal e presidente do Patriotas, pastor Pedro Eurico, e o deputado estadual Joel da Harpa (PP), avaliam a proposta de migrar para o PL em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Quem optar em abandonar o partido precisa justificar a decisão, considerando a criação de uma nova sigla; o fim ou fusão de siglas; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

Janela é benéfica para a democracia

Embora a janela partidária evidencie certo descompromisso dos representantes com a corrente ideológica dos partidos que defenderam para se eleger, para o cientista político João Beato, o prazo serve como um controle e regramento das mudanças, que antes da medida eram mais recorrentes.

“Viver com toda aquela efemeridade do ‘troca-troca’ do político de um partido para outro, de uma forma sem limites, era muito ruim para a democracia”, analisou.

 

O investigado no caso das “rachadinhas”, Fabrício Queiroz, diz ter apoio do presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, para filiar-se ao partido. A informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, nesta quarta-feira (2), e dialoga com afirmações anteriores do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL) sobre intenções de seguir ao Congresso Nacional. 

Queiroz deu essas declarações no último dia 20 de fevereiro, em evento de filiação de Adrilles Jorge e Nise Yamaguchi ao partido. Atualmente, ele aspira também um cargo como deputado federal pelo Rio de Janeiro, pois tem vontade de “ter voz”. No entanto, a filiação ao PTB passa por empecilhos já no diretório nacional:   o presidente do PTB, Marcus Vinicius Vasconcelos, conhecido como Neskau, é contra a filiação de Queiroz. 

##RECOMENDA##

Na avaliação de Neskau, que também preside o diretório fluminense, por onde Queiroz concorreria, o ex-PM não tem espaço dentro do bolsonarismo. Além disso, o clã presidencial não tem mais interesse em se associar com o ex-assessor. 

Segundo Neskau, nem Flávio nem Jair Bolsonaro querem seus nomes relacionados ao de Queiroz. “Traz muita coisa ruim à tona”, disse o presidente, que também administra a legenda estadual. No evento de filiação, porém, Queiroz circulou pelo espaço dizendo ser candidato, apesar de até hoje não ter procurado o presidente do PTB. 

Em janeiro deste ano, Fabrício Queiroz afirmou que as negociações com o PTB estavam indo bem e que vê a filiação como uma oportunidade para limpar sua imagem publicamente. 

“Passei uma perseguição incrível, e seria o momento de eu ter voz, oportunidade para defender a bandeira brasileira e provar, sem perseguição, minha inocência. Sou da área de segurança pública. Essa vai ser minha bandeira. E também defender a vida, desde a concepção no ventre, e combater a ideologia de gênero. Além do apoio total ao presidente da República”, disse Queiroz, à época. 

 

O PSDB em Pernambuco acaba de filiar o professor e auditor fiscal Allan Maux, popular em Petrolina, no Sertão do estado, pelo seu trabalho com a Matemática e Legislação Financeira. Essa foi a mais recente filiação da sigla, após uma semana de novos nomes, dessa vez marcando presença na cidade sertaneja onde já é presente a força de um outro clã familiar, através do prefeito Miguel Coelho (DEM). 

De acordo com a presidente estadual do PSDB e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, “Allan chega ao PSDB para fortalecer o nosso partido no Sertão do São Francisco. É um quadro qualificado e pré-candidato a deputado estadual que tenho certeza é um excelente nome para representar a população da região” 

##RECOMENDA##

Para o mais novo tucano, “a escolha para se filiar a um partido político deve ser feita de forma bastante coerente e reta com as nossas ideologias. Escolhido o partido, agora é entender quem o preside para que a afinidade de pensamentos e ideais seja próxima. Vi no PSDB e em Raquel Lyra posicionamentos que me motivam a entrar no partido e representar, na Assembleia Legislativa, a população de Petrolina e de Pernambuco”, compartilhou Allan Maux. 

 

Cortejado para concorrer ao governo de São Paulo em 2022, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub escolheu seu partido para voltar à política: o Brasil 35, antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB). O ex-ministro e seu irmão, Arthur Weintraub, assinaram a filiação durante o encontro "Brasil35: O Partido dos Conservadores" neste sábado, 12, em São Paulo.

Na ocasião, a presidente nacional do Brasil 35, Suêd Haidar Nogueira, acolheu Weintraub. "É um marco o que está acontecendo hoje em nosso Estado e em nosso Brasil, desejo ao ex-ministro Abraham Weintraub e a todos presentes as boas-vindas ao nosso partido, nosso Brasil 35."

##RECOMENDA##

O ex-ministro ainda não declarou oficialmente suas intenções, mas tem articulado uma possível candidatura ao governo paulista. Caso de fato entre na disputa, o ex-ministro bolsonarista terá de concorrer com o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, indicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) para entrar na corrida e garantir seu palanque no maior colégio eleitoral do País.

Conservador?

Em seu Twitter, o ex-ministro divulgou o evento com uma imagem em que apresenta a orientação política atual do partido: "Nem esquerda, nem centrão. Conservador".

Mas o posicionamento do Brasil 35 como um "partido conservador" é recente. Nos últimos quatro anos, a sigla flertou com diferentes alinhamentos políticos.

No primeiro turno das eleições de 2018, o então PMB definiu-se como neutro, mas vetou apoio de seus correligionários à candidatura de Jair Bolsonaro.

Já no segundo turno, a sigla deixou claro seu apoio a Fernando Haddad (PT) em uma postagem de Instagram que dizia que Bolsonaro poderia "afundar o Brasil em um caos sem precedentes".

Em abril de 2021, no entanto, o PMB deixou de lado a aversão ao presidente e chegou a dialogar com ele e Flávio Bolsonaro, buscando a filiação de ambos.

Foi nessa época que o partido deixou de ser o Partido da Mulher Brasileira para se tornar Brasil 35. O diálogo, no entanto, não resultou em nada.

Mais tarde, em outubro do mesmo ano, o partido recebeu a filiação de Cabo Daciolo, que se apresentava como pré-candidato à presidência. Contudo, em janeiro, Daciolo deixou a sigla para apoiar a candidatura de Ciro Gomes pelo PDT.

Brasil 35

O Brasil 35 é um partido jovem que não decolou. Registrado no TSE em 2015, como PMB, ele não tem representatividade na Câmara Federal ou no Senado, tendo elegido apenas três deputados estaduais em 2018.

Já em 2020, o partido elegeu 46 vereadores e uma prefeita nas eleições municipais.

Segundo números do TSE de dezembro de 2021, o partido conta com 47.284 eleitores filiados.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o secretário especial de Cultura, Mário Frias, acertaram na terça-feira, dia 1º, a filiação ao Partido Liberal (PL). Além deles, o partido anunciou a filiação do cantor de axé music Netinho. Os três pretendem concorrer nas eleições gerais a vagas na Câmara dos Deputados.

Após uma conversa com ambos em Brasília, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, condenado no escândalo do mensalão, divulgou que eles "seguiram os passos" do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (RJ), que haviam se filiado à legenda em novembro. Netinho assinou a filiação em outra reunião com Valdemar, o ex-senador Magno Malta, presidente do PL no Espírito Santo, e o deputado federal Vicentinho Júnior (PL-TO).

##RECOMENDA##

Segundo o diretório nacional do PL, Eduardo Bolsonaro e Mário Frias ainda ficaram de assinar a ficha e formalizar a filiação em outra data. O deputado precisa aguardar a janela de troca de partidos sem risco de perder o mandato, autorizada pela Justiça eleitoral, que ocorre em março. O secretário não precisaria aguardar.

"Alguns especularam que eu poderia ir para um partido diferente do presidente Jair Bolsonaro. A janela para mudança partidária de deputados será em março e vários bolsonaristas irão também", afirmou Eduardo Bolsonaro, em publicação nas redes sociais.

Do clã presidencial, apenas Carlos Bolsonaro, vereador no Rio, segue fora do PL. Ele elegeu-se pelo Republicanos em 2020 e, se migrasse de partido agora, ficaria sujeito à perda do mandato.

O presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), oficializou nesta segunda-feira (10) o convite para filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para o partido. O convite foi antecipado pela jornalista Vera Rosa, do Estadão. A ideia foi motivada pelas dificuldades que Alckmin estaria encontrando em suas negociações para filiação no PSB.

O convite deixa claro a intenção da sigla de apostar na dobradinha do ex-tucano com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições de 2022. "Acredito que uma chapa Lula-Alckmin ganha em primeiro turno", relatou Paulinho.

##RECOMENDA##

O ex-governador de São Paulo negocia também com PSB, PSD e foi sondado pelo União Brasil - nascido da fusão do DEM com o PSL. Ele agradeceu, mas não confirmou se aceitará o convite do Solidariedade. "Nosso maior desafio é tirar o país dessa situação e pensar em mais emprego e renda para o brasileiro", afirmou Alckmin. As conversar sobre a filiação devem ser retomadas nos próximos dias.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) pode estar migrando para o PRTB, partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em breve. De acordo com o Estadão, a parlamentar deverá se reunir com a legenda na próxima segunda-feira (10) para acertar a filiação e qual percurso sua possível candidatura ao Senado irá seguir. 

Além de sua participação no pleito, o objetivo da reunião é também consolidar apoio do partido à pré-candidatura do ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas ao governo paulista. Paschoal também é cotada para vice do ministro.  

##RECOMENDA##

"Eles (o PRTB) já me garantiram a legenda e defendem valores próximos aos meus. Eu só estou querendo garantir autonomia para montar as chapas estadual e federal", disse a deputada à reportagem. 

Estratégias

Janaina tenta se reaproximar do governo Bolsonaro e garantir espaço entre seus aliados este ano. Contrariamente ao seu posicionamento primário, Paschoal já voltou a defender a agenda antivacina e antipetista. Ela acredita em chances concretas de uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por isso, busca atrair pessoas que "defendem a vida, a infância e a autonomia individual". 

A conservadora também diz que se reaproximou de Tarcísio, candidato de Bolsonaro, após constatar sua viabilidade eleitoral em suas "pesquisas". 

Entretanto, a conversa não teria ocorrido em torno da formação de uma chapa conjunta com Freitas. "Serei candidata ao Senado, isso está definido", afirma ela. "Só queria conhecê-lo e me encantei por ele".

 

O PV anunciou o desejo de filiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que saiu do PSDB na semana passada e é cotado para ser candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O partido se soma ao Solidariedade e ao PSB, que manifestaram o mesmo interesse e ao PSD, que tem a intenção de lançá-lo ao Palácio dos Bandeirantes.

O convite partiu de José Luiz Penna, presidente nacional do PV, que foi secretário de Cultura na gestão do ex-governador paulista. A sigla tem quatro deputados, nenhum senador e nenhum governador.

##RECOMENDA##

"O Alckmin sempre tentou buscar o equilíbrio entre o meio ambiente e o progresso", afirmou, por meio de nota, Brito França, Secretário de Organização do PV em São Paulo. Procurado, Alckmin não respondeu até a publicação desta matéria.

Recém-filiado à Rede Sustentabilidade, o deputado Túlio Gadêlha comentou sobre ter frustrado parte dos apoiadores que o esperavam no PT. Após divergências com Ciro Gomes e o PDT, o parlamentar confirmou a troca de partidos neste sábado (18), em um evento no Marco Zero do Recife.  

Desde que sua pré-campanha à Prefeitura do Recife em 2020 foi preterida pelo ex-partido, que optou em incluir o PDT na chapa de João Campos com a vice Isabella de Roldão, Túlio se mostrou decepcionado e começou a defender o ex-presidente Lula (PT) com mais veemência nas redes sociais.

##RECOMENDA##

A frustração com o próprio partido e a convergência com Lula davam indícios de uma possível filiação ao PT, mas o deputado disse ao LeiaJá que a Rede possui um plano político independente e que apenas respeita o petista pelos feitos da gestão.

"Eu não tenho alinhamento a Lula em si. Tenho carinho e respeito pelo que ele construiu em Pernambuco", apontou Túlio.

Ainda assim, o pernambucano ressaltou que mantém uma "relação excelente" com os dirigentes do PT.

O senador Randolfe Rodrigues (AP) e de Heloísa Helena participaram do evento de filiação de Túlio neste sábado (18). A ex-presidenciável Marina Silva também discursou de forma remota.

LeiaJá também

---> Filiação de Túlio Gadêlha à Rede atrai mil assinaturas

---> No Recife, Túlio Gadêlha oficializa filiação à Rede

 

A filiação de Túlio Gadêlha à Rede Sustentabilidade atraiu mil assinaturas no Recife. Neste sábado (18), o parlamentar confirmou a saída do PDT e a filiação à nova casa em um evento no Marco Zero, área central da capital.

O evento contou com a presença do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e de Heloísa Helena, que já passou pelo Senado e deve voltar a concorrer uma nova vaga no Congresso em 2022. Túlio discursou para os novos filiados e estimulou a construção da sua campanha de reeleição.

##RECOMENDA##

Durante o evento, a principal representante da sigla, a ex-presidenciável Marina Silva, participou de forma virtual e definiu Túlio como "a joia da coroa de qualquer partido grande" e o agradeceu por escolher "nossa pequena Rede".

Atualmente, o partido conta com apenas um representante em Pernambuco, o vereador do município de Tabira, Heraldo Moura. No Congresso, a legenda tem o senador Randolfe Rodrigues (AP) e a deputada Joenia Wapichana (RR).

Neste sábado (18), o deputado federal Túlio Gadêlha oficializou a filiação à Rede Sustentabilidade e a saída do PDT. O evento de filiação ocorreu em frente ao Marco Zero do Recife, área central da cidade, e contou com a presença do senador Randolfe Rodrigues e da ex-senadora Heloísa Helena.

Eleito com 75.642 votos em 2018, o parlamentar criticou o PDT e disse que deixou de falar com Ciro Gomes após ser preterido na disputa à Prefeitura do Recife de 2020. Na ocasião, ele chegou a lançar pré-candidatura, mas Ciro acabou apoiando a campanha de João Campos (PSB), que foi eleito com Isabella de Roldão (PDT) como vice.

##RECOMENDA##

Desde então, Túlio se mostra mais alinhado ao ex-presidente Lula (PT), expondo o racha dentro do PDT

Com a filiação à Rede Sustentabilidade, Túlio se junta à deputada Joenia Wapichana (RR) e ao senador Randolfe Rodrigues (AP) como únicos representantes do partido no Congresso.

Aos 34 anos, Gadêlha é o vice-líder da minoria na Câmara e presidente da subcomissão de Combate ao Trabalho Escravo. Sua relação com o PDT se encerra após 15 anos de filiação, quando entrou para o partido aos 19 anos.

O senador Fabiano Contarato anunciou, nesta segunda-feira (13), que está deixando a Rede Sustentabilidade e se filiando ao PT. Após um convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em maio, Contarato oficializou a desfiliação hoje e comunicou a mudança em nota publicada nas redes sociais. Na época, o senador estava avaliando a possibilidade de ingressar também em partidos como PCdoB, PSB e PSOL. 

Na nota, Contarato agradece a Rede pelo "companheirismo e respeito durante o período no qual pude representar o partido no Senado Federal, numa jornada em defesa de um país mais justo".

##RECOMENDA##

Ainda sem data marcada para a filiação ao novo partido, o senador falou sobre suas pretensões no PT. "Pretendo somar esforços para que o país retome sua trilha de desenvolvimento, pleno emprego, defesa dos direitos humanos, oportunidade aos mais pobres, combate a todo tipo de desigualdade, investimento em saúde e educação", listou.

No comunicado, Contarato também fez questão de pontuar qualidades dos governos de Lula e Dilma Rousseff (PT). "Os governos liderados pelo PT devolveram ao país credibilidade internacional, permitiram aos pobres cursar universidade, abriram os porões da ditadura com a Comissão Nacional da Verdade, democratizaram a participação da sociedade nas decisões de governo e geraram crescimento", frisou.

Por fim, o senador ainda observou que "erros [do PT] foram investigados e devidamente punidos pela Justiça. Defendo que a lei vale para todos e tem de ser cumprida doa a quem doer. Seguimos junto aos brasileiros e brasileiras para, com esperança e força, vencer as trevas da ignorância que vitimam o Brasil."

Com uma fala próxima aos discursos do pré-candidato à Presidência Sergio Moro, o ex-procurador Deltan Dallagnol se filiou nesta sexta-feira, 10, ao Podemos, ampliando a base de apoio do ex-juiz. No evento, tentou fazer uma ponte entre o perfil de procurador e de candidato, resgatando o que toma como avanços da Lava Jato e criticando medidas do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O recém-filiado relembrou uma série de fases da força-tarefa e atacou decisões do STF que anularam condenações da Lava Jato e comparou a Corte a um árbitro que quer "mudar as regras e anular os gols" depois da partida. "A luta contra a corrupção é uma luta da sociedade brasileira e precisa ser vencida de baixo para cima", defendeu em evento em Curitiba, enquanto lia um discurso previamente preparado.

##RECOMENDA##

Apresentado por Moro como o próximo deputado federal "mais votado do Paraná", Deltan disse que irá assinar uma carta suprapartidária, visando "colocar no Congresso Nacional 200 deputados com três compromissos básicos: democracia, combate a corrupção e preparação política".

Ao sustentar sua atuação como procurador no que chamou de "defesa do que é certo", reforçou a postura de Moro de colocar o combate à corrupção como mote da campanha de 2022. O ex-juiz também esteve no evento, mas foi embora antes da fala do recém-filiado. Do lado de fora, um pequeno protesto de um coletivo ligado ao PT o acusava de ter usado o Ministério Público para fins pessoais e ser "inelegível" para uma possível candidatura.

A filiação de Dallagnol consolida o esforço do Podemos de criar uma "bancada da Lava Jato" com ex-integrantes do Judiciário e do Ministério Público. Além de Deltan, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot também deve se filiar à legenda. Segundo o senador Alvaro Dias, outros integrantes do meio jurídico também chegam na sigla nos próximos meses.

Dallagnol citou diversas organizações como movimentos sindicais, empresas, universidades e igrejas. Se diz dependente de Deus e elogiou à exaustão a Lava Jato. Mas também acredita que a operação fracassou por ter sido desmantelada pelo "sistema", o que o motiva para a disputa em 2022.

Em seu discurso, Moro fez uma defesa contundente dos membros do Podemos que compunham a mesa. Entre eles, os três senadores do Estado, Oriovisto Guimarães, Alvaro Dias e Flávio Arns. "A nossa turma é essa turma aqui. Não é a turma do mensalão, do petróleo, da rachadinha. Nós aqui não precisamos ficar escondendo ninguém", afirmou. No próximo ano, Dias deve se candidatar novamente ao Senado na expectativa de manter a bancada do partido.

Moro foi um dos poucos a extrapolar o tema do combate à corrupção e voltou a levantar questões como os problemas econômicos. Citou por exemplo, o aumento da inflação, a taxa de desemprego e a recessão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. "Quando o País não cresce, o emprego também não aumenta e as pessoas sofrem", afirmou.

Ao final do evento, Alvaro Dias pontuou que a corrupção não é uma pauta única para o partido, mas que é inevitável devido à característica dos integrantes do Podemos. "Nosso tema é o Brasil, um projeto estratégico de desenvolvimento econômico e social", afirmou.

Estratégico, o evento aconteceu em Curitiba, município usado como símbolo de combate à corrupção por grupos "lavajatistas" que ainda se reúnem na capital paranaense. Apoiadores ficaram até o final da reunião para conseguir fotos com o ex-procurador.

O salão do evento, no Hotel Mabu, que tem capacidade para 150 pessoas, estava superlotado. O local escolhido para a ocasião é o mesmo onde Dallagnol celebrou algumas coletivas da Lava Jato.

Dallagnol esteve no centro de momentos controversos da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Em um deles, apresentou um PowerPoint em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era apontado como chefe de uma organização criminosa. O fato foi lembrado pelo ex-juiz Moro em sua agenda de lançamento do livro "Contra o sistema da corrupção", na última terça-feira, 7. "Puxa esse PowerPoint foi realmente uma violação do Estado de Direito", ironizou.

A candidatura consolida a relação de proximidade do ex-procurador com Moro, duramente criticada por opositores quando os dois comandavam a Operação Lava Jato.

Conforme o Estadão mostrou, a vontade de entrar na política não era novidade para o ex-procurador. Contudo, ele foi desencorajado por colegas que temiam a repetição do que ocorreu na Itália, onde um dos principais nomes da Operação Mãos Limpas decidiu entrar para a política.

Para a presidente do Podemos, Renata Abreu, a participação de Moro e Dallagnol provoca um efeito inverso. "Fico feliz que eles não desistiram e entenderam que agora precisam estar inseridos na política para não acontecer no Brasil o que aconteceu na Itália."

 

Na próxima sexta-feira (10), o ex-coordenador da Operação Lava-Jato, Daltan Dallagnol, realizará sua filiação ao Podemos. O ato político ocorrerá no Hotel Mabu, no centro de Curitiba, onde a força-tarefa costumava realizar suas coletivas de imprensa.

##RECOMENDA##

Recém-filiado ao partido, o ex-juiz Sérgio Moro, deve participar do evento. Ele espera concorrer às eleições presidenciais no ano que vem. Por sua vez, Dallagnol deve se candidatar a deputado federal pelo Paraná.

Um dia após a filiação de Jair Bolsonaro ao PL, nessa quinta-feira (2), um dos deputados mais influentes na sigla, Josimar Maranhãozinho, foi alvo de mais uma operação da Polícia Federal (PF) em menos de um ano. Ele foi flagrado em seu escritório com pilhas de dinheiro, apontadas como recursos desviados da Saúde na pandemia. As informações são do Crusoé

Suspeito de se beneficiar pela falta de transparência dos milhões de reais distribuídos pelas emendas do Orçamento Secreto, a PF instalou câmeras no escritório de Maranhãozinho, em São Luís, capital do Maranhão, e descobriu que o local funcionava como ‘cofre’ de dinheiro em espécie.

##RECOMENDA##

Mesmo com a pressão popular e do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso se une para tentar impedir que os parlamentares que receberam as emendas sejam revelados.

Dinheiro do combate à pandemia

A ação autorizada pelo ministro do STF, Ricardo Lewandowski, identificou uma circulação atípica de pessoas no escritório, que passavam para deixar altas quantias após saques fracionados em uma agência do Banco do Brasil.

Há indícios de que os valores são federais e deveriam ser destinados para que Prefeituras do Maranhão adquirissem medicamentos, produtos hospitalares e destravassem obras paradas.

Entretanto, um esquema de lavagem de dinheiro foi montado e Maranhãozinho passou a ser investigado no STF por peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude em licitação.

Toma lá, dá cá

Para conseguir as emendas, Maranhãozinho é suspeito de participar do esquema de compra e venda de emendas parlamentares no Congresso. Ao menos R$ 15 milhões foram liberados para o deputado em abril. 

Ele precisavam pagar ao seu grupo de deputados para que os recursos fossem destinados às cerca de 60 prefeituras controladas por ele. A PF também encontrou planilhas de pagamento e extratos bancários dos municípios em seu escritório.

Empresas suspeitas

Após a verba chegar às Prefeituras, empresas que faziam parte do esquema eram contratadas sem licitação e devolviam o dinheiro lavado, em espécie. Elas seriam escolhidas pelo próprio Maranhãozinho. 

Algumas são de fachada e chegaram a ter o próprio deputado no quadro recente de sócios. Uma das empresas identificada está no nome de duas empregadas domésticas do deputado. 

Bancando eleições no Maranhão

As imagens foram feitas em outubro do ano passado, dias antes das eleições municipais. Assessores e pessoas ligadas aos seus candidatos aliados movimentavam o escritório para recolher envelopes com dinheiro para financiar campanhas, e assim, garantir o controle sobre bases políticas para alcançar seu projeto de assumir o Governo do Estado em 2022.

Enriquecimento dentro do PL

Representante do novo partido de Bolsonaro, Maranhãozinho é próximo do presidente da sigla Valdemar Costa Neto, que foi preso em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por participar da prática semelhante do mensalão.

Em 10 anos na política, Josimar registrou um salto de 3.000% em seu patrimônio declarado. Em 2008, o deputado informou que tinha R$ 463 mil. Em 2018, adquiriu até um avião e declarou R$ 14,5 milhões.

Até o ex-motorista virou político

O sucesso de Maranhãozinho fez com que conseguisse eleger a esposa Detinha como deputada estadual, a irmã Josinha para a Prefeitura de Zé Doca – um dos locais que mais recebia recurso federal – e até seu ex-motorista Auricélio, que chegou à Prefeitura do município de Maranhãozinho.



Maranhãozinho se defendeu nas redes sociais

Em seu perfil no Twitter, o deputado indicou que as pilhas de dinheiro têm origem lícita e disse estar tranquilo em relação às investigações.

[@#video#@]

 

O vereador de São Paulo, Thammy Miranda (PL), anunciou sua desfiliação do PL após o presidente Jair Bolsonaro ingressar no partido. Em um vídeo postado nas redes sociais, o primeiro homem trans eleito para a Câmara Municipal paulista disse que já sofreu ataques pessoais do clã presidencial e que uma incompatibilidade generalizada de perspectivas torna sua permanência inviável. 

"Com a ida do presidente para o Partido Liberal, do qual eu faço parte, estou dando entrada na minha desfiliação. Eu vou sair do partido. A gente tem ideias diferentes, além de que eu já sofri ataques pessoais de membros da família do presidente, inclusive contra o meu filho, quando ainda era recém-nascido", afirmou o vereador. 

##RECOMENDA##

[@#podcast#@] 

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), também comunicou publicamente que não pertencerá ao palanque bolsonarista, que recém chega ao Partido Liberal. Com a filiação do presidente da República à legenda, nessa terça-feira (30), o parlamentar afirmou que sua presença é incompatível com a chegada do chefe do Executivo. Em entrevistas recentes, já havia afirmado que talvez não seja “a pessoa adequada” para dar boas-vindas a Bolsonaro no PL. 

“Hoje é dia de festa no PL, respeitarei isso. Como já disse, não estarei nesse palanque, mas em respeito a um partido que sempre me respeitou e prestigiou, só amanhã me manifestarei sobre as decisões que tomarei após essa filiação”, escreveu em suas redes sociais. 

[@#video#@] 

Até ontem (30), Ramos recebeu convites de sete partidos: SD, PSD, PDT, PSB, União Brasil, Republicanos e Podemos. No entanto, conforme anunciado, o deputado cumpriu, por respeito, o acordo com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, de não se manifestar sobre o assunto até o momento de “festa” pela chegada do presidente passar. Além do vice-presidente, mais outros cinco nomes devem deixar a legenda nos próximos dias: Cristiano Vale (PA), Édio Lopes (RR), Junior Mano (CE), Fernando Rodolfo (PE) e Sérgio Toledo (AL). 

Depois de se tornar o primeiro presidente da República a governar sem estar filiado a nenhum partido político por dois anos, nesta terça-feira (30), Jair Bolsonaro oficializou a sua filiação ao PL. O cientista político Elton Gomes afirma que a legenda pode ser “vitaminada” com a chegada de Bolsonaro.

Elton aponta que, assim como o ex-presidente Lula (PT), Jair Bolsonaro é um líder carismático que conseguiu estabelecer uma base eleitoral sólida e apoiadores inamovíveis. “Isso representa uma potência eleitoral para a legenda que tem como candidato à Presidência da República um filiado”, diz.

##RECOMENDA##

O estudioso relembra o ‘efeito Bolsonaro’ que fez com que o então nanico PSL passasse de apenas um deputado (Luciano Bivar) para 54 parlamentares em 2018, com Bolsonaro disputando a Presidência pelo partido.

“O PSL era praticamente uma propriedade particular do Luciano Bivar, e foi elevado ao maior partido da Câmara dos Deputados, com 54 parlamentares - que depois diminuiu para 52 deputados. Então, é provável que a ida de Bolsonaro para o PL vitamine muito o partido”, salienta.

Já existe uma movimentação onde parlamentares do próprio PSL, que continuam fiéis ao presidente Jair Bolsonaro, sinalizam que devem deixar o partido para disputar uma reeleição pelo PL. “Porque eles se elegeram no esteio do bolsonarismo e maioria reconhece que não tem força política própria. Tem força associada ao próprio Bolsonaro, o que é muito racional”, complementa Elton Gomes.

Saídas do PL

Imposições de Jair Bolsonaro, acordos políticos estaduais e diferenças ideológicas devem fazer com que ao menos cinco deputados federais deixem o PL e procurem outra legenda para disputar as eleições de 2022. Três desses deputados são do Nordeste e dois são do Norte. 

Junior Mano (CE), Fabio Abreu (PI), Sergio Toledo (AL), Cristiano Vale (PA) e Marcelo Ramos (AM). A maioria desses parlamentares apoiam, em seus estados, governantes que são de esquerda. Bolsonaro já declarou que o PL não deverá apoiar nenhum candidato de esquerda no país.

O cientista político avalia que os políticos que já estão no PL não perdem nada com a ida do presidente. “Pelo contrário, eles ganham o poder de barganha. Se aumentar o tamanho do partido, o PL passa a dispor de uma fatia maior do fundão eleitoral que foi aprovado pelo Congresso. 

Retorno de Bolsonaro ao Centrão

Mesmo já tendo integrado o Centrão na época que atuava como deputado federal pelo PP, por exemplo, Bolsonaro se elegeu em 2018 criticando esse grupo de 14 partidos que atualmente conta com 260 parlamentares. Antes de se tornar presidente, ele costumava chamar o Centrão de “velha política”.

Bolsonaro até tentou no primeiro ano do seu mandato governar sem fazer barganhas políticas, mas não demonstrou força e depois acabou distribuindo cargos e dinheiro para esse grupo. Elton explica que, dentro do nosso modelo de governo, que é o presidencialismo de coalizão, não é viável governar sem o apoio do Centrão ou de pelo menos parte considerável dele. 

“Bolsonaro é um ator político bastante peculiar. Ele é originário desse grupo político, que chegou ao poder sem o apoio dos grandes partidos, por isso tentou governar no início do seu mandato sem se entregar ao esquema de barganhas e trocas, caracterizador do sistema de presidencialismo brasileiro. Todavia, no final do seu primeiro ano de governo, Bolsonaro começou a fazer acenos para algumas bancadas”, fala o estudioso.

O que a oficialização do retorno de Bolsonaro para o Centrão pode representar para o seu eleitorado? O cientista salienta que, no Brasil, as legendas importam muito pouco porque os partidos políticos são pouco programáticos e pouco consistentes na questão ideológica. 

“O Brasil vive muito o personalismo da vida pública, que é potencializado pelo messianismo político, tendência de procurar sempre os salvadores da pátria”, pontua. 

Dois anos após deixar o PSL, o presidente Jair Bolsonaro ingressou oficialmente no Centrão nesta terça-feira, 30. Na oitava troca de partido desde que iniciou a carreira política, vai se filiar ao PL de Valdemar Costa Neto - condenado e preso no mensalão - para concorrer a novo mandato, em 2022. A entrada de Bolsonaro ao PL faz parte de uma estratégia maior: até março do ano que vem, ao menos cinco ministros também devem estar na legenda.

No Palácio do Planalto, o plano é reforçar os palanques nos Estados, lançando ministros como candidatos a governos estaduais e a cadeiras no Senado, Casa na qual a base aliada está cada vez mais enfraquecida. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, abre a lista e também se filiou ao PL, ao lado do presidente e do senador Flávio Bolsonaro (RJ), que deixa Patriota.

##RECOMENDA##

Pivô do escândalo do orçamento secreto, revelado pelo Estadão, Marinho já foi filiado ao PSDB e está cotado para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte ou ao Senado. Além dele, outros quatro ministros de Bolsonaro migrarão para o PL, mas em outra etapa. Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) deve disputar a sucessão do governador João Doria, em São Paulo, e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) vai concorrer ao governo do Rio Grande do Sul.

Os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), que estuda concorrer ao governo da Paraíba, e Gilson Machado (Turismo), que planeja se candidatar ao Senado ou a cadeira do governador Paulo Câmara, em Pernambuco, também negociam a entrada no PL.

Conhecido por apoiar o governo, seja de direita ou de esquerda, o PL tem no Palácio do Planalto a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Ex-deputado que comanda o partido, Costa Neto é muito cortejado para a formação de alianças, a despeito de ter ficado quase um ano preso após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no mensalão. Nos dois governos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje o principal adversário de Bolsonaro na eleição de 2022, o PL era a legenda do vice, José Alencar - morto em 2011.

REAÇÃO

O aumento da presença do PL no governo já provoca reclamações de outras siglas do Centrão. Ligado a Igreja Universal do Reino de Deus, o Republicanos, por exemplo, abriu diálogo com o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, presidenciável do Podemos. Os sinais de insatisfação foram recebidos pelo Planalto.

Terceiro maior partido da Câmara, com 43 deputados, o PL teve um fundo eleitoral de R$ 117,6 milhões em 2020 para financiar campanhas e um fundo partidário de R$ 45,7 milhões, no mesmo ano. Com a saída de Flávio Bolsonaro do Patriota - partido onde ficou apenas seis meses - e a migração para o PL, a legenda passará a ter cinco senadores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se dentro do auditório do Centro de Convenções de Brasília estava lotado de políticos para assistir a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, na parte de fora a realidade não era a mesma: poucos apoiadores aguardavam pela presença do novo integrante da legenda.

Na manhã desta terça-feira (30), após a oficialização do presidente no PL, a expectativa era para o discurso de Bolsonaro para os seus apoiadores que aguardavam pela sua chegada em frente a um trio elétrico colocado pelos organizadores do evento. 

##RECOMENDA##

No entanto, o número de bolsonaristas no local pode ter frustrado um pouco. Segundo relatos no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro se decepcionou com o número de apoiadores presentes e discursou por apenas dois minutos.

[@#podcast#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando