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No último sábado (6), os atletas britânicos fizeram história ao conquistar, em um único dia de competições, seis medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres. O “Super Sábado”, como está sendo chamado, foi o dia de maior sucesso do país em mais de 100 anos de competição, e fez com que o Reino Unido passasse para o terceiro lugar no quadro de medalhas, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O presidente da Associação Olímpica Britânica, Colin Moynihan, advertiu, no entanto, que o “deslumbrante sucesso” de Londres 2012 pode ser desperdiçado se não houver uma “mudança de patamar” na política esportiva do país.

Colin Moynihan defende aumento no financiamento para o desporto escolar e melhora do acesso às instalações esportivas. No entanto, o governo britânico tem procurado cortar gastos públicos para enfrentar os efeitos da crise financeira internacional. "Estamos pedindo ao governo para usar o impulso que criou tanta inspiração neste país para criar oportunidades práticas em escolas, clubes e comunidades locais para as crianças entrarem no esporte e permanecerem no esporte", disse ontem (5).

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Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, metade dos medalhistas britânicos tinha vindo de escolas particulares. Com o impulso dado pela realização do maior evento esportivo do mundo em casa, os números mudaram e 75% das medalhas de ouro do “Super Sábado” foram conquistadas por atletas de escolas públicas.

Moynihan defende um passo a mais. "Queremos que todos eles sejam campeões em suas vidas e, para nós, é um objetivo muito importante. Se não pudermos fazer algo sobre isso agora com uma nação, nunca o faremos", disse, reforçando a importância do momento que o país vive recebendo a competição.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 191/12, do suplente de deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) instrumento permanente de financiamento da educação básica pública, está sendo analisado pela Câmara. O prazo de vigência do Fundeb é de 14 anos, até o ano de 2020.

O deputado argumenta, segundo a Agência Câmara de Notícias, que o fim do Fundeb causaria desorganização no financiamento da educação básica pública. “O Fundeb representa a aplicação plena do princípio da solidariedade, essencial ao federalismo cooperativo, modelo de organização do Estado adotado pelo Brasil”, diz Escórcio, de acordo com a agência.

A proposta ainda receberá análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se ocorrer aprovação, o projeto também será analisado por uma comissão especial, e, em seguida, será encaminhada ao Plenário para votação em dois turnos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias  

O projeto de reforma do hotel Tivoli Ecoresort, na Praia do Forte, em Mata de São João, região metropolitana de Salvador, terá financiamento de R$ 14 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O empréstimo foi aprovado nesta segunda-feira (16).

Segundo o BNDES, os recursos correspondem a 80% do investimento total, com repasse do Bradesco. O financiamento faz parte do programa BNDES ProCopa Turismo, que apoia a ampliação e a modernização do parque hoteleiro nacional, com vistas à Copa do Mundo de 2014.

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O projeto de reforma contempla 150 quartos e intervenções nos restaurantes, clube infantil, parque aquático, bar, lounge e spa. Também haverá melhorias no sistema de detecção e combate a incêndios e no sistema de circuito fechado de TV, de acordo com o BNDES.

Durante a execução das obras, serão gerados 120 postos de trabalho. Atualmente, o hotel emprega diretamente 477 trabalhadores e outros 40 de forma indireta. A previsão é de que o total de 517 vagas seja mantido após as reformas.

O governo vai financiar a construção do estádio do Corinthians. A Arena de São Paulo, que será construída no bairro de Itaquera, na capital paulista, vai receber R$ 400 milhões em financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11). Os recursos são oriundos do Programa ProCopa Arenas.

Esse é o nono projeto aprovado pelo BNDES para os estádios que sediarão os jogos da Copa. No Itaquerão, como está sendo chamado o estádio, será jogada a partida de abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

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Já foi aprovado financiamento para as arenas de Belo Horizonte (R$ 400 milhões), Cuiabá (R$ 393 milhões), Fortaleza (R$ 351,5 milhões), Manaus (R$ 400 milhões), Natal (R$ 396,5 milhões), Salvador (R$ 323,7 milhões), Recife (R$ 400 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 400 milhões).

O estádio terá capacidade para 48 mil pessoas. Durante a Copa, o governo do estado de São Paulo vai acrescentar 20 mil assentos temporários para atender a capacidade mínima definida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), para os jogos de abertura da competição.

A obra tem previsão de conclusão em dezembro de 2013. O agente repassador de recursos do BNDES na operação é o Banco do Brasil.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 12,4 milhões ao Grupo Editorial Nacional Participações S.A. (GEN). O banco público de fomento financiará 63% do investimento total do projeto, que inclui a publicação de 277 obras do segmento científico, técnico e profissional, sendo mais da metade delas de autores nacionais.

Parte do investimento será destinada à primeira edição, com publicação no mercado interno, de 96 novas obras de autores brasileiros. Outra parte dos recursos viabilizará a edição e publicação, no mercado interno, de outros 40 títulos nacionais.

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Para o mercado latino-americano, o GEN pretende publicar oito obras de autores nacionais no segmento de ciências biomédicas e da saúde. O plano editorial financiado inclui ainda a edição e publicação, no mercado interno, de 133 títulos inéditos de autores estrangeiros.

Segundo o BNDES, o GEN é líder do mercado brasileiro de livros técnicos, científicos e profissionais. Fundado em 1932, é formado pelas editoras Guanabara Koogan, Livros Técnicos e Científicos (LTC), Método, Livraria Santos, Forense, Forense Universitária, Pedagógica e Universitária (EPU), AC Farmacêutica, Roca e Nova Guanabara.

No ritmo da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece no Rio de Janeiro, o Sebrae lançou três documentos que identificam oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas (MPE) que praticam gestão sustentável e apontam as linhas de financiamento disponíveis no mercado financeiro para esses empreendimentos. O material será oferecido apenas no ambiente virtual, por meio de endereço eletrônico no site da instituição.

A analista do Sebrae, Louise Machado, explica que a opção pela edição virtual seguiu a tendência preservacionista. “Assim, evitamos o desperdício de papel”. As publicações foram produzidas pela Unidade de Acesso a Mercado e Serviço Financeiro (UAMSF).

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O primeiro documento tem o título “Produção e Consumo Sustentáveis – Oportunidade e Diferencial Competitivo a partir do Empreendedorismo Sustentável”. Em 95 páginas, especialistas em economia verde, donos de micro e pequenas empresas e consumidores apresentam suas visões e experiências sobre boas práticas socioambientais em pequenos negócios.

Esse material mostra ainda o trabalho de quem investiu no conceito de produção ecológica e, com isso, conseguiu expandir a empresa. É o caso da Carbono Zero Courier, empreendimento de entrega expressa que utiliza somente bicicletas. Doze páginas são dedicadas à opinião dos consumidores a respeito do tema.

O segundo documento produzido pela UAMSF foi elaborado por meio da parceria entre o Sebrae e a Integrare, associação sem fins lucrativos dedicada à integração das MPE com grandes corporações. “Práticas Sustentáveis nas Grandes Empresas e suas Demandas para Micro e Pequenas Empresas” mostra como as práticas de sustentabilidade de grandes empresas influenciam mudanças nos fornecedores de sua cadeia produtiva.

A publicação identifica corporações como a IBM Brasil, Unilever, Banco Santander e Du Pont do Brasil que incorporam serviços e produtos de MPE em sintonia com os conceitos de sustentabilidade. No mesmo documento, resgata-se a história de empresas que apostaram na produção sustentável, adequaram seus processos internos e ganharam mercado.

Linhas de Crédito

A última publicação elaborada pela UAMSF apresenta a relação das linhas de crédito verde disponíveis nas instituições financeiras públicas e privadas. Denominada “Financiamento da Sustentabilidade Ambiental nas Micro e Pequenas Empresas”, tem 46 páginas.

O analista do Sebrae, João Silvério, explica que o levantamento permite aos empreendedores “identificar as melhores linhas para os seus negócios e mostra quais bancos oferecem os financiamentos”. Os produtos financeiros foram divididos em cinco áreas: Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde, Desenvolvimento Ambiental, Recuperação Econômica, Certificação e Controle Ambiental e Ecoeficiência.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia da Informação (MCTI) vai aplicar 2 bilhões de reais no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores ligados ao conceito de sustentabilidade e que integrem aspectos sociais, ambientais e econômicos.

O lançamento será feito nesta sexta-feira (15/06) pelo ministro do MCTI, Marco Antonio Raupp, e pelo presidente da Finep, Glauco Arbix, no Armazém 3 do Píer Mauá, centro da cidade do Rio de Janeiro.

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Do valor a ser liberado, 1,5 bilhão de reais se destinam a propostas recebidas em fluxo contínuo para crédito a empresas. Outros 500 milhões de reais vão apoiar institutos de ciência e tecnologia (ICTs) e para empresas com projetos selecionados em editais.

As instituições que contraírem os créditos vão arcar com uma taxa fixa anual de 4% ao ano, prazos de carência de até 36 meses e prazos de amortização de até 120 meses. A participação da Finep no valor total do projeto deverá ser de até 90%.

A intenção da Finep é combinar diferentes competências, fontes de recursos e instrumentos financeiros, com prioridade para os setores de biomassa e energias renováveis; smart grid e veículos elétricos/híbridos; mudanças climáticas; materiais, construções e mobilidade urbana; resíduos sólidos, biodiversidade e preservação de ecossistemas; e tecnologias sociais.

*Com informações da Agência MCTI

Ingressar numa faculdade faz parte do sonho de muitos estudantes, sejam eles jovens oriundos do ensino médio ou adultos que não tiveram a oportunidade de fazer uma graduação após o segundo grau. Medicina, direito e engenharia são os cursos mais desejados por quem procura o ensino superior. Mas a falta de condições financeiras resulta em um desfecho não muito agradável: muitos estudantes desistem de entrar no curso ou param no meio do caminho.

Uma das soluções para a falta de dinheiro é fazer um financiamento estudantil. Quase todas as faculdades privadas possuem um próprio financiamento para facilitar a vida dos seus alunos, além do Ministério da Educação (MEC) oferecer o Programa de Financiamento Estudantil do governo federal (Fies), que apenas este ano já foi contratado por mais de 140 mil alunos.

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O Fies é a linha de crédito mais barata do mercado, com taxa de juros de apenas 3,4% ao ano. O estudante que deseja participar do Fies deve estar matriculado em um curso participante do programa e bem avaliado pelo MEC. Alunos formados no Ensino Médio a partir de 2010 deverão, ainda, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Não é preciso ter concluído o processo de matrícula, pois a taxa de inscrição também entra no financiamento.

O Fies funciona assim: até dez salários mínimos na família, o estudante pode solicitar bolsa de 100%; até 15 salários, o estudante pode pedir bolsa de 75% ou quando a média mensal da família for de até 20 mínimos, o aluno pode requerer bolsa de 50% da mensalidade.

O Grupo Ser Educacional, mantedor do Centro Universitário UNINASSAU e da Faculdade Joaquim Nabuco, também é conveniado ao programa de financiamento. O Educred, que funciona cobrindo metade da mensalidade do aluno, ao total de 50% ao mês. Mas a matrícula, feita no inicio de cada semestre, continua sendo inteiramente de responsabilidade do estudante.

De acordo com a auxiliar administrativa do Educred, da UNINASSAU no Recife, Shirlei Ramos, o financiamento é muito procurado pelos alunos por ser menos burocrático do que outros. “O aluno resolve tudo na própria faculdade e se estiver tudo harmonizado com as regras do Educred, a aprovação é imediata”, ressalta a funcionária.

Depois de 30 dias de formado, o aluno começa a pagar a outra metade de cada parcela dividida em mensalidades. Se o aluno passa quatro anos em uma universidade, com o Educred ele vai ter oito anos para pagar o curso. Mesmo em faculdades que não ofereçam um financiamento interno, o aluno pode recorrer ao Fies.

A partir desta quinta-feira apenas os universitários com renda familiar de até 20 salários mínimos (R$ 12.440,00) poderão solicitar crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Antes, qualquer estudante poderia se candidatar ao programa, e o financiamento era concedido levando em consideração a porcentagem que a mensalidade da instituição significava no orçamento familiar. As novas regras foram definidas em portaria publicada no Diário Oficial da União.

O Fies dá ao estudante de universidades particulares a oportunidade de financiar a mensalidade a juros de 3,4% ao ano. Depois de formado, o aluno tem um período de carência de um ano e meio, em que não paga nada ao governo. Passado este prazo, o beneficiado tem o prazo equivalente a três vezes o tempo do curso mais 12 meses para saldar a dívida. Só entre janeiro e abril deste ano, 140 mil estudantes contrataram o Fies. No total, são mais de 500 mil alunos beneficiados pelo programa atualmente. Contratos vigentes do Fies não serão alterados pela nova regra.

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Até hoje, podiam se candidatar a 100% do financiamento da mensalidade estudantes que tinham 60% ou mais da renda familiar comprometida com gastos estudantis. Se a porcentagem ficasse entre 40% e 60%, o candidato poderia pedir abatimento de 75% da mensalidade. Por fim, alunos cujas mensalidades ficavam entre 20% e 40% podiam pedir financiamento de 50% dos gastos com ensino superior.

A partir de agora, para pedir crédito de 100% da mensalidade, a renda familiar do estudante deverá se limitar a 10 salários mínimos (R$ 6.6620,00). Os candidatos a 75% de financiamento devem ter renda de até 15 salários (R$ 9.330,00), e o crédito de 50% da mensalidade será concedido a estudantes com renda familiar de até 20 mínimos (R$ 12.440,00).

A maior instituição de financiamento do combate à aids no mundo convocou ontem um banqueiro colombiano-brasileiro para resgatar sua credibilidade e gerenciar bilhões de dólares para o combater a epidemia. O Fundo Global contra Aids, Malária e Tuberculose anunciou a escolha de Gabriel Jaramillo como gerente-geral da entidade, que tem em mãos mais de US$ 10 bilhões até 2013 para programas de saúde.

Jaramillo, nascido em Bogotá e com cidadania brasileira, atuou como banqueiro nos últimos 30 anos. Foi o CEO do Citibank no México e presidente do Santander e do Citibank na Colômbia nos anos 90. Mas foi no Brasil onde ganhou destaque como um dos líderes do setor financeiro. Em 1999, foi Jaramillo quem coordenou a ofensiva do Santander para sair vencedor no leilão do Banespa, no ano seguinte, pelo qual o grupo espanhol pagou US$ 7 bilhões,

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O ágio foi de 280% no preço inicial, mas o processo político, que gerou críticas até do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi marcado por polêmicas. Por uma década, Jaramillo presidiu o Santander Banespa no Brasil. Mas, acima de tudo, liderou a expansão do grupo espanhol no País e na América Latina.

Hoje, mais da metade da renda do banco vem de suas operações no Brasil e na região. Ao deixar o banco, em 2009, o Santander era a oitava instituição financeira do mundo.

Jaramillo seguiu para os Estados Unidos, onde assumiu o Sovereign Bank e se aposentaria dois anos depois. Em 2010, foi escolhido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para ser o enviado especial para o combate à malária.

Acesso

Agora, terá a função de gerenciar o processo de transformação e garantir que os bilhões de dólares dados a governos de todo o mundo sejam de fato aplicados na luta contra as doenças. Nos últimos meses, o fundo tem sido assolado por suspeitas de fraudes e mesmo de uso dos recursos pela primeira-dama francesa, Carla Bruni.

A atual direção foi despedida e, na apresentação do ex-banqueiro, a assessoria do fundo fez questão de apontar a "integridade absoluta" de Jaramillo. O executivo já havia trabalhado em um informe, sugerindo mudanças profundas no fundo.

Reorganização

"Minha prioridade no Fundo Global é a de obter a máxima eficiência, controle e resultados concretos que salvam vidas", disse. "Começaremos um reorganização que dará ênfase na simplicidade, disciplina e rigor, com o gerenciamento dos fundos como a atividade central da instituição", disse Jaramillo, que se diz "honrado" pela nova posição.

Criado em 2002, o Fundo se transformou no maior financiador de programas de saúde no mundo, distribuindo US$ 22,6 bilhões a mais de mil projetos em 150 países. Hoje, seus projetos garantem acesso a remédios contra a aids para 3,3 milhões de pessoas, tratamento para tuberculose para 8,6 milhões e atendimento para 230 milhões ameaçados pela malária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI) estão estudando maneiras de aumentar os cofres da instituição o suficiente para que possa "cumprir suas funções e representar um papel pleno e construtivo para assegurar a estabilidade global", afirmou a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde.

O FMI estudou durante meses como aumentar seus cofres e alertou que as necessidades de pacotes de socorro emergenciais ao redor do mundo em meio ao crescimento da crise da dívida da zona do euro podem ser menos importantes que a base de caixa existente da instituição. Até agora, o Fundo não conseguiu convencer o G-20 a fazer uma promessa firme de dinheiro.

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O conselho do FMI pediu que os funcionários da instituição estudassem maneiras sobre como aumentar a capacidade de financiamento após a revisão de um relatório sobre a adequação da base de recursos existentes. "A administração e os funcionários do FMI vão explorar opções para aumentar o poder de fogo do Fundo, mediante garantias adequadas", disse Lagarde em um comunicado enviado por e-mail.

Não está claro de onde qualquer dinheiro adicional viria, mesmo que o fundo pedisse por uma injeção de recursos. Nem o FMI esclareceu publicamente o quanto pode precisar.

Os EUA, maior contribuinte do FMI, disse que não vai desembolsar mais dinheiro do que já emprestou ao Fundo. Alguns legisladores estão pressionando para que o governo revogue um empréstimo de € 100 bilhões feito ao FMI em 2009 para uma reserva de emergência. O Tesouro dos EUA estava planejando usar esse dinheiro para cumprir o compromisso dos EUA, previsto para este ano, a fim de dobrar a base de recursos normal do Fundo.

A Europa prometeu 150 bilhões de euros adicionais (US$ 191 bilhões ao FMI), dentro de um plano, segundo o qual o valor poderia ser alcançado por outros países, como China, Japão e Brasil. Mas essas nações disseram que a Europa precisa fazer mais para resolver sua crise de dívida antes de fazer compromissos oficiais.

"O maior desafio é responder à crise de maneira adequada e muitos diretores-executivos salientaram a necessidade e a urgência de esforços coletivos para conter a crise da dívida na zona do euro e proteger as economias ao redor do mundo das repercussões e contrações excessivas de produção e renda", destacou Lagarde no comunicado. As informações são da Dow Jones.

A abertura de vagas de residência médica definidas por gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) está recebendo financiamento do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-Residência).

Entre os dias 7 de fevereiro e 29 de abril de 2012, as instituições interessadas em oferecer bolsas em 2013 devem preencher a proposta, de acordo com as regras do formulário eletrônico, com a justificativa epidemiológica para a ampliação de vagas na região ou a implementação do programa de residência médica. Elas também devem ser inscritas no sistema da Comissão Nacional de Residência Médica para avaliação e autorização.

Clique aqui e veja a relação e veja a realação, por estado, das especialidades médicas e áreas de atuação com carência no país.

A validade da bolsa será para todo o período da residência médica, que corresponde de um a cinco anos, de acordo com a duração do programa relativo a cada área de atuação ou especialidade. Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), a coordenadora-geral de residência em saúde do MEC, Jeanne Michel, disse que o Nordeste está entre as regiões brasileiras que serão mais beneficiadas com a abertura das vagas. “O estímulo de recursos públicos estará voltado principalmente para a abertura de vagas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde mais faltam especialistas na área”, pontua.

Algumas das especialidades médicas que estão em falta no Brasil são psiquiatria, anestesiologia, neurocirurgia e neonatologia. Uma comissão da Secretaria de Educação Superior (Sesu), assim como a Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde serão os responsáveis pela seleção das instituições.

A escalada da inadimplência e o agravamento da crise internacional deixaram os bancos mais rigorosos na concessão de crédito neste Natal. Dinheiro tem, mas apenas para aqueles que representam menor risco para as instituições financeiras. O problema é que há uma demanda forte vinda de consumidores classificados como problemáticos.

"Será um Natal mais pobre, mais comedido", diz o economista da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicolas Tingas. Ele conta que a inadimplência começou a incomodar os bancos entre abril e maio. Primeiro imaginou-se que seria uma alta pontual, que se acomodaria ao longo dos meses. Mas isso não ocorreu e os indicadores continuaram a subir. A solução foi fechar o cofre com regras mais criteriosas para a concessão de crédito.

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"Foi necessário elevar a nota de corte para controlar a liberação dos empréstimos", completa o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Oliva. Hoje, comenta o executivo, há dois tipos de clientes. Um é aquele que tem conta corrente, cartão de crédito e outras operações no banco. O outro é o consumidor que não tem conta corrente no banco, mas pega empréstimo pessoal e financiamento de veículo.

"No primeiro, a restrição se dá pela redução dos níveis de crédito disponível. No segundo, é preciso fazer uma escoragem mais rigorosa. Nesse caso, dependendo da nota de corte, concedo ou não o crédito", destaca Oliva, ressaltando que há dinheiro no mercado, mas está mais caro e a mais difícil de ser liberado.

O gerente executivo de Crédito do Banco Volkswagen, Thierry Soret, confirma o aperto nas linhas de financiamento. Segundo ele, o volume de pedidos aumentou nos últimos meses, mas o nível de concessão diminuiu. No ano passado, a média de aprovação estava em 58%. Neste ano, caiu para 49%. "É um recuo significativo e foi provocado especialmente pela qualidade do tomador." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Washington, 17 - O Senado dos EUA aprovou o projeto que mantém o financiamento do governo até o final do ano fiscal de 2012, com a iminência de o governo ter de paralisar algumas de suas atividades por falta recursos forçando uma decisão que abrange quase todo tipo de programa federal. O placar de 67 votos a favor e 32 contrários coloca um fim a um ano conturbado no Senado e ocorre após os parlamentares aprovarem um acordo para prorrogar por apenas mais dois meses a redução do imposto que os trabalhadores pagam para sustentar a Seguridade Social e a extensão dos benefícios do auxílio-desemprego.

A votação deste sábado no Senado garante que o governo norte-americano será financiado até o final do ano fiscal. A divergência entre os partidos sobre como manejar os déficits orçamentários levou o Congresso a optar por um pacote que estabelece gastos discricionários de US$ 915 bilhões para os nove meses e meio remanescentes do ano fiscal, uma redução em relação ao montante do ano anterior.

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A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou a mesma medida no início desta semana. Agora, o texto segue para sanção do presidente Barack Obama.

Os democratas vinham usando a necessidade de aprovação da legislação como uma moeda para barganhar, em negociações separadas, apoio a uma popular medida de redução de impostos, recusando-se a assinar o plano de gastos até que os Republicanos concordassem com a prorrogação da redução do imposto sobre a contribuição dos trabalhadores.

Com a possibilidade de o governo ter de paralisar algumas de suas atividades por falta de recursos, os democratas cederam e concordaram com o plano que prorroga por apenas dois meses a redução do imposto que os trabalhadores pagam para sustentar a Seguridade Social, o que fará com que o Congresso tenha de discutir novamente o assunto no início do próximo ano.

Anteriormente, o Congresso e a Casa Branca haviam concordado em reduzir o imposto que os trabalhadores pagam para financiar a Seguridade Social em 2011 para 4,2% sobre os rendimentos, de 6,2%. As informações são da Dow Jones. (AE)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou hoje que começou a operar as linhas de financiamento do Programa BNDES Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais (BNDES PER. Com dotação orçamentária de R$ 800 milhões, o programa só começa a operar agora, após sofrer alguns ajustes.

O objetivo é conceder empréstimos para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além de agricultores, nas cidades em que houve decreto de calamidade pública por causa de desastres naturais este ano, como enchentes. O programa só se aplica a cidades de até 500 mil habitantes.

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A intenção do BNDES é superar a dificuldade de obtenção de crédito por pequenos empresários para investir na recuperação de seus negócios. É preciso que os empreendedores possuam inscrição no CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e que seu faturamento não ultrapasse R$ 90 milhões.

Cada tomador poderá obter crédito de até R$ 500 mil para capital de giro ou custeio agrícola não associado a projeto de investimento, informou o BNDES. Para planos de investimento, é possível obter outro crédito de até meio milhão de reais. Os recursos serão desembolsados em operações indiretas, intermediadas por bancos comerciais. Segundo o BNDES, a taxa de juros, fixa, é de 5,5% ao ano e o prazo chega a 120 meses, com carência de 3 a 24 meses.

Para operações acima de R$ 100 mil nos casos de capital de giro ou custeio agrícola, o prazo total será de até 60 meses, incluída a carência. O BNDES informou que o programa terá vigência até junho de 2012, sem ultrapassar o limite orçamentário. Os pedidos de financiamento poderão ser protocolados no BNDES, para homologação, até dia 18 de maio do próximo ano.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que a instituição vai apoiar com financiamentos empresas brasileiras que pretendem fazer o processo de internacionalização em países da África. "Há grandes oportunidades para o Brasil na África", afirmou Coutinho, que participou de um seminário em São Paulo. Ele ressaltou que entre as áreas em destaque estão as de agricultura, biocombustíveis, petróleo e gás e infraestrutura.

"Há também oportunidades inexploradas, como nas áreas de serviços bancários, comércio e turismo", afirmou. "Na área industrial, também há oportunidades em alimentos processados, confecções e calçados, cosméticos, proteína animal, medicamentos e defensivos agrícolas."

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Segundo Coutinho, "o BNDES e o governo entendem que o Brasil pode contribuir de maneira significativa para a segurança alimentar e energética na África". Além disso, ele destacou que o setor manufatureiro pode atuar naquele continente, que possui um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,7 trilhão, nas áreas de bens de capital, especialmente na venda de máquinas agrícolas e equipamentos para outros setores, como os de energia e construção.

O presidente do BNDES destacou também que há três setores muito importantes no Brasil que já contam com empresas na África e que têm potencial para expansão: petróleo e gás, infraestrutura e mineração. "Temos orientação da presidente Dilma de reforçar nossas linhas de exportação", acrescentou, afirmando que as vendas externas do Brasil podem avançar significativamente na África.

Ele ressaltou ainda que o País tem sido um dos principais colaboradores, juntamente com a China e a Índia, nas compras de produtos africanos. Segundo Coutinho, as importações pelo Brasil atingiram US$ 15,7 bilhões em 2008; em função da crise, caíram para perto de US$ 9 bilhões em 2009; em 2010, subiram para US$ 11,5 bilhões; e em 2011, devem atingir perto de US$ 15 bilhões. "O Brasil foi um dos vetores importantes de recuperação da África nos últimos anos", completou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está inclinado a elevar a cobertura de financiamentos para empreendimentos que contam com maior conteúdo local, segundo afirmou hoje o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Na prática, a iniciativa poderia ajudar a conter possíveis impactos negativos na indústria nacional de concorrência de importados, devido à chance de continuidade no movimento de dólar mais fraco em horizonte de médio prazo.

Segundo Coutinho, o BNDES não precisaria mudar regras de financiamento e sim avaliar, de forma aprofundada, o que seria exatamente conteúdo local em cada projeto. Ele informou que, recentemente, o banco notou enfraquecimento de participação de conteúdo local, por "utilização de critérios não tão precisos de avaliação da produção e da agregação de valor aqui".

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"Às vezes, infla-se determinados custos para dizer que são conteúdo local e enxerta-se mais importação. Essas distorções oportunistas, que vieram em aporte com a apreciação do câmbio, precisam ser corrigidas", explicou. Assim, quem se dispusesse a conceder maior porcentual de conteúdo local em um empreendimento, dentro das regras do BNDES Finame, por exemplo, poderia deter cobertura maior do banco no total financiado.

"O teto (da cobertura) varia, mas a exigência mínima de conteúdo local é de 60%. Então (para) quem agregar mais, posso dar cobertura maior. Essa poderia ser uma possibilidade, mas isso é apenas uma hipótese, não quero adiantar", afirmou, após participar de evento da IBM hoje, no Teatro Municipal, no Rio, sobre cidades inteligentes.

Crise europeia

O ambiente de turbulência na Europa pode oferecer oportunidades para a iniciativa privada brasileira, segundo avaliação de Luciano Coutinho. Para ele, embora o setor bancário global apresente sinais negativos, o mesmo não se pode dizer do ambiente empresarial mundial. "O setor corporativo está relativamente bem e saudável, tanto na Europa como nos Estados Unidos. E o setor corporativo tem saúde financeira e vai precisar investir em economias que estejam crescendo e que tenham potencial de sustentação do investimento", afirmou, acrescentando que o Brasil poderia ser uma opção nesse contexto.

Coutinho foi questionado se o ambiente de incerteza externa poderia conduzir à fuga de capitais estrangeiros no Brasil, devido à perspectiva de maior cautela em investimentos em momentos de crise. Ele afirmou que esta análise seria correta se o setor corporativo se encontrasse em situação difícil no momento.

"Estamos assistindo ao ingresso de investimento estrangeiro reforçado em várias áreas. A cadeia de óleo e gás é uma obviedade, já tem atraído muitos investimentos. A indústria automotiva também. O que precisamos fazer é ter política acolhedora em relação ao investimento direto estrangeiro, e de incentivo à agregação de valor", frisou.

O executivo também minimizou possíveis impactos negativos para a indústria brasileira de ingressos reforçados de capital estrangeiro no País. Para Coutinho, o governo brasileiro está atento a isto, e conta com instrumentos, como as reservas, que podem neutralizar entrada excessiva de capital. "As vantagens que o investimento direto estrangeiro traz em termos de emprego e incentivo à maior agregação de valor e à maior inovação superam os inconvenientes, que podem ser neutralizados através da aquisição de reservas e de políticas prudenciais que o governo tem adotado", avaliou.

A Totvs passa a oferecer ao mercado uma linha própria de financiamento voltada para pequenas e médias empresas, que poderão solicitar aporte para implementações de software e serviços em até 36 meses, com juros de 1% ao mês, informa.

De acordo com a companhia, a iniciativa busca impulsionar o crescimento dos negócios de menor porte. “A empresa que optar por solicitar financiamento com a nossa área comercial vai eliminar todos os processos burocráticos e isso resultará na agilidade dos projetos”, afirma Rodrigo Caserta, vice-presidente de atendimento e relacionamento da Totvs.

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Ainda segundo a Totvs, os interessados precisam preencher uma ficha cadastral, diretamente com a organização, que passa para análise de uma instituição financeira. Não há valor mínimo nem máximo e se o crédito aprovado for de até 300 mil reais, o valor pode ser liberado de 12 a 24 horas. Acima desse valor, haverá necessidade de mais detalhamento e documentos.

Se o valor for aprovado, a Totvs gera o contrato e dá início aos projetos de implementação de software na empresa interessada. Todo o processo é centralizado na empresa, direto com a área comercial, informa.

Os estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão mais tempo para renovar os contratos. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio da resolução nº6/2011, prorrogou o prazo até o dia 31 de dezembro. O adiamento vale para os estudantes cujo contrato foi firmado a partir da publicação da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010. A renovação, que pode ser simplificada ou não simplificada, acontece semestralmente através do Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

Pela renovação simplificada, os estudantes atualizam os dados pessoais e o valor da semestralidade através do sistema sem grandes alterações. As atualizações, nesses casos, são vistas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Depois da validação pela CPSA, a renovação é processada.

Já nos contratos considerados não simplificados, quando há alterações mais profundas no contrato (troca/alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante) o sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que a renovação seja feita.

Depois de se tornar a capital brasileira que mais investe em audiovisual, com R$ 60 milhões aplicados em 170 projetos entre 2009 e 2011, o Rio de Janeiro bateu seu próprio recorde. A RioFilme, empresa da prefeitura do Rio que atua na área de fomento à produção audiovisual, anunciou hoje (25) que vai investir, no ano que vem, R$ 31 milhões em 70 projetos do setor. Os recursos serão aplicados na produção de filmes e de conteúdo para televisão, em festivais e ações de democratização do acesso ao cinema.
 
De acordo com o presidente da RioFilme, Sérgio Sá Leitão, os investimentos serão do tipo reembolsável, pelo qual a RioFilme faz jus a uma participação na receita dos filmes; e do tipo não reembolsável, fomento que visa ao desenvolvimento cultural e artístico. Os investimentos não reembolsáveis terão recursos da ordem de R$ 10 milhões e envolvem a criação do Programa de Fomento ao Audiovisual Carioca (FAC).
 
Na linha de investimentos não reembolsáveis, serão financiados o desenvolvimento de longas-metragens, de conteúdos para TV, a produção de curtas, de documentários de TV e a produção e finalização de longas. “A ideia é que, na avaliação desses projetos, imperem os critérios artísticos, de qualidade, de relevância cultural, o que complementa o que temos feito nesses últimos anos, que é o investimento reembolsável com ênfase no valor econômico dos projetos”, explicou Sérgio Sá Leitão.
 
Além dos R$ 10 milhões da RioFilme, o FAC terá também R$ 1 milhão do Canal Brasil, em regime de coprodução, e R$ 100 mil do Instituto Oi Futuro. Para o presidente da RioFilme, essa nova linha de investimentos consolida a posição do Rio de Janeiro como principal centro audiovisual do país. “É um fomento plural, para que tenhamos produzido aqui tanto um cinema comercial quanto um cinema culturalmente relevante”, disse.
 
De acordo com dados da RioFilme, que em 2012 completará 20 anos de existência, no ano passado 40% dos filmes brasileiros lançados foram produzidos por empresas do Rio de Janeiro. Esses filmes foram responsáveis por 95% da renda e do público do cinema brasileiro.
 
A cidade também é a locação preferida dos cineastas estrangeiros que filmam no Brasil. Em 2010, foram rodados no Rio 51,4% das produções internacionais realizadas no país.

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