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O saldo da carteira de veículos do Itaú Unibanco pode encerrar 2013 próximo dos R$ 42 bilhões, bem abaixo do patamar de R$ 60 bilhões que o banco já teve, conforme Rogério Calderón, diretor corporativo de Controladoria e de Relações com Investidores da instituição. Esse montante não é preciso, segundo ele, e pode ter variação para cima ou para baixo.

"O ponto de inflexão (quando a originação de cada mês for maior do que os créditos que estão vencendo) da carteira de veículos deve ocorrer só no começo do ano que vem. Achávamos que seria encontrado em junho de 2013, mas provavelmente ficará para o começo do ano que vem", explicou ele, em teleconferência com a imprensa.

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No entanto, Calderón explicou que a redução na carteira de veículos está menor do que a vista no ano passado. De abril a junho, os recursos destinados para a compra de veículos declinaram 6,7% ante março, para R$ 45,302 bilhões. No acumulado do ano até junho, a redução foi de 20% em 12 meses.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) abre nesta segunda-feira (29) as inscrições para o processo seletivo que visa patrocinar projetos de empreendedorismo de micro e pequenas empresas. Elas ficam abertas até o dia 29 de agosto e devem ser feitas pelo site do Sebrae.  Os projetos que forem agraciados esse ano receberão um financiamento de até R$ 150 mil para serem executados em 2014.

A proposta do patrocínio público do Sebrae é fortalecer a economia através de uma política de apoio aos pequenos negócios, dando a novos empreendedores a oportunidade de desenvolver suas ideias e competir de igual para igual no mundo globalizado, fortalecendo assim, a economia do país. Somente em 2012 mais de 40 propostas foram selecionadas pelo programa, entre elas estão  Feira Nacional do Vinho, a FENAVINHO, que acontece no Rio Grande do Sul; e o Brasil Design Award, Prêmio Nacional para profissionais do Ramo de Design.

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Em três anos, o número de alunos na universidade com Financiamento Estudantil, o Fies, aumentou mais de dez vezes e chegou a 893 mil em 2013. Só no primeiro semestre, 327 mil contratos foram firmados, o que representa 87% do montante de 2012. O Ministério da Educação (MEC) espera que o ano termine com 1 milhão de alunos.

O salto vertiginoso se deve a facilitações nas condições de financiamento e também à postura ativa de instituições particulares em cooptar alunos pelo programa. Ao mesmo tempo que o Fies resulta no maior acesso de estudantes ao ensino superior, é também tido pelas instituições privadas como sinônimo de ganho certo e queda nos calotes de alunos.

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O índice de inadimplência nas instituições caiu de 8,46% em 2011 para 8,43% em 2012 - na contramão da inadimplência das pessoas físicas no Brasil, que teve alta de 7,7% para 8% no período. Os dados são do Semesp, o sindicato paulista das mantenedoras das faculdades.

O grande salto nas contratações do Fies foi a partir de 2011, ano que passaram a valer as novas regras anunciadas no ano anterior - como a queda nos juros, ampliação de carência e abertura para contratação em qualquer momento do ano.

Entre 2011 e 2012, o número de financiamento dobrou, chegando a 599 mil no fim do ano passado. Mas a expansão do financiamento continua e os contratos do primeiro semestre já superam em 32% os do mesmo período de 2012. Os contratos representaram R$ 29,1 bilhões de 2010 a 2012.

Oportunidade

O vendedor Rudy Monteiro, de 30 anos, diz nunca ter tido a oportunidade de cursar faculdade. Virou pai novo e o orçamento sempre ficou apertado. "Eu pago mais de R$ 500 de escola para meu filho, de 10 anos, mais as despesas. Fica difícil pagar mensalidade", disse ele, no 2.º ano de Marketing, com financiamento integral. "Pagar depois de formado ajuda, acho que vou conseguir um bom emprego mais fácil."

O nascimento da filha quando Thiara Mota tinha 18 anos também colocou na gaveta o sonho de faculdade. Mas, no meio do ano passado, ela conseguiu fazer a matrícula no curso de Processos Gerenciais, de duração de 2 anos. "Sempre quis fazer faculdade, mas estava difícil pagar um curso e educar minha filha. Mas nunca desisti e agora que ela está grandinha, já é possível", diz ela, hoje com 25 anos.

Thiara já conseguiu comemorar outras conquistas. No final do ano passado, ela foi promovida na administradora em que trabalha. "Quando for começar a pagar, já vou estar formada, espero que ganhando mais e vou procurar fazer uma pós."

Segundo o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, o novo Fies, de 2010, é um "divisor de águas" - tanto para os alunos quanto para o setor. "O financiamento ajuda quem não se encaixa No ProUni (bolsa para baixa renda), mas não tem dinheiro para arcar com mensalidades nem teve oportunidades para concorrer em universidade pública", diz. "Para o setor, é um grande instrumento. Se o estudante deixa de pagar, a escola já oferece o Fies."

Grandes grupos educacionais têm surfado nesta onda. O grupo Anhanguera, por exemplo, fechou o primeiro trimestre com 87 mil contratos.

O presidente da Federação dos Professores de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano, diz que é importante ter jovens mais pobres em maiores níveis de escolaridade, mas é necessário acompanhar com atenção os repasses de recursos para as instituições. "Quem não quer cliente cativo e receita certa? Já há componente de qualidade (para a instituição participar), mas seria importante ter outros critérios de qualidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Fazenda, bancos públicos e representantes do setor privado de construção pesada fecharam nesta quarta-feira, 24, as condições de financiamento para as concessões de rodovias previstas para este ano. Segundo o Ministério da Fazenda, o financiamento dos projetos terão prazo de 25 anos, com cinco anos de carência e a correção será por Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais juros de até 2% ao ano. As condições valem para bancos públicos e privados.

Pelo acordo, que prevê um sistema de Project Finance, o financiamento poderá cobrir até 70% do projeto. O restante será com recursos próprios do vencedores dos leilões.

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O ministério informou que as condições do Project Finance serão redigidas na quinta-feira, 25, e divulgadas até o lançamento dos primeiros editais. A previsão do governo é que o edital para a concessão da BR-262 e da BR-050 seja publicado na próxima semana e os leilões ocorram em setembro.

Para o Ministério da Fazenda, as condições fixadas viabilizam os leilões. O governo pretende licitar nove lotes de rodovias.

Os cidadãos que tiverem débitos com a Prefeitura de Jaboatão terão uma nova oportunidade para quitar suas dívidas. Nesta próxima segunda-feira (22) o governo municipal dará início ao programa Mutirão Tributário, que acontecerá na Faculdade dos Guararapes (FG), em Piedade. Tributos municipais, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre Tributos de Qualquer Natureza (ISS), poderão ser regularizados em condições mais atrativas e vantajosas, a exemplo dos descontos de 100% nos juros de mora e multa para quem estiver com pendência no IPTU de anos anteriores.

De acordo com o secretário executivo da Fazenda de Jaboatão, Eromir Moura, foram expedidas aproximadamente 20 mil notificações convidando os inadimplentes a comparecerem ao mutirão. “O nosso objetivo é permitir que o cidadão possa quitar suas dívidas de maneira definitiva. São formas facilitadas de pagamento que irão permitir as pessoas regularizarem sua situação, fazendo com que o Governo possa investir mais em obras estruturadoras para a cidade”, afirmou.

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Segundo o secretário, o contribuinte que ficar adimplente será recompensado. “Estamos com o programa IPTU Premiado, que visa contemplar as pessoas que estão adimplentes com a Prefeitura. A partir de agosto, estaremos sorteando quinzenalmente caminhões de prêmios com TVs, fogões, geladeiras e ingressos de cinema. Acreditamos que isso irá estimular as pessoas a buscarem a regularização”, destacou.

A expectativa da Administração Municipal é negociar R$ 6 milhões em formas parceladas de pagamento e R$ 1,1 milhão em valores à vista. “Esperamos repetir o êxito do mutirão anterior, que arrecadou valor semelhante.” Equipes de conciliação e juízes da Fazenda Pública estarão presentes no local, acompanhando os trabalhos.

Entre as vantagens ofertadas pela prefeitura, estão o parcelamento sem juros em até 12 meses com 50% ou em até 24 meses com desconto de 40% na multa e juros de mora; parcelamento a partir de 25 meses com outros descontos e juros simples de 0,5%; e a redução de 50% no valor da taxa de serviços diversos de emissão do DAM – Documento de Arrecadação Municipal, estando atualmente em R$ 2,26, podendo ser emitido o DAM na internet sem o valor da taxa.

Com informações da assessoria.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de três financiamentos, no total de R$ 70,2 milhões, para construção de hotéis no Rio, em Itaguaí (RJ) e em Porto Alegre. Segundo nota do banco de fomento distribuída na tarde desta sexta-feira, 19, na capital fluminense, o hotel será implantado no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), sob a bandeira Linx, e deverá entrar em operação em agosto. O financiamento, de R$ 27,7 milhões, foi aprovado à GJP Administradora de Hotéis Ltda.

Em Itaguaí, o Tulip Inn ficará no entroncamento entre a BR-101 (Rio-Santos) e a RJ-099. O empréstimo, de R$ 19,6 milhões, foi aprovado para a sociedade de propósito específico (SPE) Tulip Itaguaí Hotelaria SPE S/A. Em Porto Alegre, o hotel da bandeira Ibis Budget (antiga Formule 1) será erguido no centro histórico da capital. O financiamento, para a Hotelaria Accor Brasil S/A, de R$ 22,9 milhões, é uma operação indireta, intermediada pelo HSBC.

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Todos os financiamentos integram o programa BNDES ProCopa Turismo.

O financiamento de campanhas eleitorais é um dos aspectos abordado no levantamento divulgado, nesta quinta-feira (18), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) feito no Recife. E assim como os 55,2% dos que afirmaram conhecer o método de arrecadação exclusivamente pública e discordaram, o vereador do Recife e cientista político André Regis (PSDB) declarou ser contra esse tipo de distribuição de verba, para cunho eleitoral. 

Segundo o tucano, se tal lei for aprovada, pela Reforma Política, não será cumprida. “Eu acho que é uma lei que já nasce morta, com a predisposição para o seu não cumprimento. Principalmente porque os seus defensores são os que patrocinaram o Mensalão. Elas (as pessoas envolvidas no Mensalão) não podem ter credibilidade para propor algo que vai usar o dinheiro público”, destacou.

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Ainda de acordo com Regis o financiamento público é um absurdo e o aperfeiçoamento do misto, atual modelo usado no Brasil, deve ser o caminho mais adequado.

“É um absurdo. É a porta aberta para mais despesas de baixa qualidade do Estado. A manutenção do atual sistema é mais salutar, se for apenas privado encarece muito para quem não tem recurso e quer ser candidato. O financiamento misto supre exatamente a necessidade política que temos”, declarou o vereador. 

Sobre a Reforma Política, o tucano afirmou que é necessário reduzir gastos com o processo eleitoral. “É preciso fazer uma reforma que barateie o custo da campanha. O contribuinte não esta disposto para arcar com mais isso. Deve-se tomar cuidado com reformas que prejudicam quem esta fazendo do jeito certo”, sugeriu.

Dados divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Educação (MEC) mostram que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) formalizou mais de 327,8 mil contratos no primeiro semestre deste ano. A quantidade representa quase 88% do total registrado em todo o ano passado (375,7 mil). Foram firmados 933,9 mil contratos, no período de 2010 até o último mês de junho.

Segundo o MEC, neste ano, o estado com maior número de contratos firmados foi São Paulo, detentor de 104,5 mil. Logo em seguida aparecem Minas Gerais (37,3 mil), Bahia (21,5 mil) e Rio de Janeiro (20,6 mil). Dos 933,9 mil contratos formalizados, o curso mais procurado é o de direito, com 92,5 mil. Administração (50,4 mil), enfermagem (43 mil) e engenharia civil (41,2 mil) completam a lista.

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Para solicitar o financiamento, os estudantes devem estar regularmente matriculados em cursos de graduação não gratuitos com boa conceituação no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), oferecidos por instituições de educação superior participantes do Fies. O financiamento pode ser de 50% a 100% dos encargos educacionais, conforme a renda familiar mensal bruta e do comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Somente estudantes com renda familiar mensal de no máximo 20 salários mínimos podem pedir o Fies.

É importante destacar que o fundo passou a operar sem interrupções. Isso quer dizer que novas solicitações de financiamento podem ser feitas em qualquer período do ano. Outras informações podem ser conseguidas pela internet.

A Secretaria de Políticas para Mulheres e o Ministério da Cultura abrem um edital para projetos de artes visuais e cinema. O investimento em cada proposta varia de R$ 45 mil a R$ 90 mil, para os curtas e médias-metragens e R$ 70 mil para os outros escopos. A ideia é incentivar as mulheres a fazer cultura e registrar a diversidade artística brasileira.

Ao todo serão 16 obras audiovisuais selecionadas, que devem ser inscritas até 16 de agosto. Ficção, documentário e animação são os gêneros que podem ser submetidos. A temática base é a construção da igualdade entre os sexos, os direitos das mulheres e sua cidadania. Também devem ser abordados a diversidade nos meios urbanos e rural.

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Para quem quiser submeter montagem de exposições, mostras, oficinas, intervenções urbanas, publicações, produção crítica e documental e seminários. Sempre abordando a produção feminina.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começa suas inscrições nesta segunda-feira (1º) para este segundo semestre. O programa, realizado pelo Governo Federal, financia bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior. Os interessados deverão se inscrever até o mês de dezembro, por meio da grande rede.

De acordo com a assessoria de imprensa do Fies, não poderão se inscrever os alunos que estejam com a matrícula acadêmica trancada, que já tenham sido beneficiados ou que estejam inadimplentes com o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC). Também não poderão receber o benefício os estudantes cujo percentual de comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita seja inferior a 20% ou que possua renda familiar mensal bruta superior a 20 salários mínimos.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu nesta quinta-feira, 27, o fim do financiamento empresarial em campanha. Essa é a única forma, segundo ele, para reduzir a corrupção. "Não pode haver financiamento empresarial de campanha, porque daí nasce corrupção. Qualquer pessoa que vive a política sabe disso", afirmou, antes de participar do Seminário Memória e Compromisso, em Brasília.

Carvalho afirmou que as manifestações das ruas dos últimos dias deixaram a lição para o governo da necessidade de obter avanços em alguns setores. "O povo não foi às ruas pedir pão ou emprego, como ocorreu na Espanha. Eles querem mais, querem participação." Ele citou também a situação urbana, que, admitiu, apresenta problemas, sobretudo na área de transportes. "Ninguém pode aceitar passar duas, três horas em conduções precárias", disse, em relação ao transporte público.

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O ministro afirmou que a resposta institucional dos últimos dias às manifestações nas ruas foi salutar. "Autoridades têm de ouvir o que as ruas dizem. Seria preocupante se houvesse surdez em relação a essas manifestações."

A piora no ambiente financeiro internacional poderá dificultar a obtenção de financiamento para as empresas que ingressarem no programa de concessões de rodovias e ferrovias. "A parte externa pode ser afetada, mas não é nada que vá atrapalhar o programa", avaliou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho, que tem atuado como ponte entre governo e empresas. A tranquilidade decorre do fato de que os investimentos serão financiados majoritariamente por bancos estatais.

Assim, a tendência é de que haja um crescimento mais acentuado da participação dos bancos oficiais na concessão de crédito. Estimativas do Banco Central indicam que o crédito de bancos públicos deverá aumentar 22% este ano, ante expansão de 10% registrada em 2012.

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Pelo desenho atual do programa de logística, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão fornecer até 70% do capital necessário aos investimentos, estimados em R$ 133 bilhões, uma cifra que está em revisão para cima. Na semana passada, os detalhes operacionais dessa participação foram discutidos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A avaliação de Tourinho é de que esse aspecto do programa está bem encaminhado. Principalmente depois que o governo aceitou que o próprio empreendimento seja oferecido como garantia dos empréstimos.

Os restantes 30% virão de outras fontes, que poderão ser capital próprio da empresa e financiamentos em outras instituições, inclusive do exterior. Foi também para atrair esse tipo de capital que o governo promoveu roadshow este ano, na Europa e nos Estados Unidos.

Para o ministro dos Transportes, César Borges, o financiamento às concessões segue como um negócio atraente, a despeito da perspectiva de elevação dos juros pelo governo norte-americano. No caso das rodovias, o custo do empréstimo será a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5%, acrescida de até 1,5% ao ano, a depender da classificação de risco da empresa. "É uma taxa elevada perto do que eles conseguem lá fora, onde as taxas são perto de zero ou negativas."

A decisão do governo paulista de não conceder reajustes das tarifas de pedágio, mesmo compensando a receita de outras formas, também não é um bom sinal, avaliou Tourinho. Mas não é nada que tenha levado as empresas a alterar seus planos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A expectativa dos recifenses ingressar na faculdade e conseguir concluir um ensino superior através do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é revelada em avaliação realizada pelo Instituo de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Dados mostram que parte das pessoas entrevistadas ainda não sabem da iniciativa do Ministério da Educação, mas os que têm conhecimento desejam que a proposta exista também a nível municipal.

O IPMN entrevistou 522 estudantes de ensino médio de escolas públicas do Recife no dia 3 de junho e identificou que o Fies já é visto como uma opção de egresso nas instituições de nível superior, mesmo que os dados ainda sejam regulares. De todos os participantes, 41% disseram que já ouviram falar da iniciativa, 57% afirmaram não e apenas 1,3% não sabem ou não responderam.

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Apesar de ter ainda, um número médio de conhecimento por parte dos entrevistados, a alternativa para os que conhecem é bem aceita. Dos 41% que já ouviram falar do Fies, 74,2% concordam com a ideia, contra 17,8% que responderam não. O restante dos 8% não soube ou não quis opinar.

Os dados também demonstraram o conhecimento das pessoas em relação a quem criou o Fundo de Financiamento Estudantil. No questionário foi lançada a pergunta: “O Fies é um programa do governo?”. Nesse quesito 58,1% responderam do governo federal, 27,6% ainda não sabem ou não responderam e 14,3% disseram não.

Na pesquisa, os estudantes mostraram interesse por um programa semelhante a nível estadual e também municipal. De todos os entrevistados, 65,1% e 63,8% acham que a Prefeitura do Recife e o governo do Estado, respectivamente, deveriam criar um programa semelhante.  

Sobre o desejo dos recifenses, o portal LeiaJá questionou o secretário de Educação do município, Valmar Corrêa de Andrade, mas ele confirmou que essa proposta não está nos planos do executivo municipal. “A ideia é fazer apenas o programa do Prouni municipal”, respondeu o gestor.

Os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida terão uma linha de crédito especial para a compra de móveis e eletrodomésticos. O total de recursos para o financiamento chegará a de R$ 18,7 bilhões. O anúncio do Minha Casa Melhor foi feito nesta quarta-feira (12) pelo governo federal, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

A expectativa é beneficiar 3,4 milhões de famílias. Cada uma delas poderá financiar até R$ 5 mil, com taxas de juros de 5% ao ano e prazo de pagamento de até 48 meses. As compras à vista terão descontos de 5% na nota fiscal. De acordo com o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, as prestações podem ser pagas por boleto bancário ou débito em conta.

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O financiamento poderá ser contratado para a compra de geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá. Há um valor máximo de compra e venda a ser considerado no contrato de financiamento (confira a lista abaixo).

De acordo com a presidente Dilma Rousseff, o financiamento permitirá que essas famílias adquiram eletrônicos que consumam menos energia. "O Minha Casa Melhor é preciso em garantir aos bens modernos que não gastam tanta energia para a população. Ao mesmo tempo, ele assegura acesso a bens, e ao mesmo tempo, ele assegura que esses bens sejam mais eficientes. É fundamental que essa parcela da população tenha acesso ao crédito”, frisou. "Sem contar que essa injeção de recursos vai fazer rodar as engrenagens da nossa economia", completou Aguinaldo Ribeiro.

A operadora do programa será a Caixa Econômica Federal, mas os beneficiários que adquiriram imóveis pelo Banco do Brasil também terão acesso ao financiamento. Os dois bancos emitirão um cartão magnético, por meio do qual as famílias terão acesso aos recursos. A linha de crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão. Esse prazo permitirá aos beneficiários planejar suas compras e pesquisar o melhor preço.

Para ter acesso ao Minha Casa Melhor é preciso já ter recebido as chaves das moradias e estar com as prestações do imóvel regularizadas. A contratação poderá ser feita pelo telefone 0800-726-8068 ou nas agências da Caixa. O cartão de compras será entregue na residência do beneficiário, após dez dias, para ser utilizado nas 12 mil lojas credenciadas em todo o país.

Mais informações sobre os produtos e a relação das lojas credenciadas estão disponíveis no hotsite www.caixa.gov.br/minhacasamelhor.

Confira o preço máximo dos produtos a ser considerado para o financiamento:

- Guarda-Roupa - Até R$ 380
- Cama de Casal, com ou sem Colchão - Até R$ 370
- Cama de Solteiro, com ou sem Colchão - Até R$ 320
- Mesa com Cadeiras - Até R$ 300,00
- Sofá - Até R$ 375,00
- Refrigerador - Até R$ 1.090,00
- Fogão - Até R$ 599,00
- Lavadora de Roupas Automática - Até R$ 850,00
- TV Digital - Até R$ 1.400,00
- Notebook com acesso a Internet ou Computador, com teclado, mouse e monitor com acesso a Internet- Até R$ 1.150,00

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou nessa terça-feira (11), a autorização para que o governo estadual contrate financiamento junto à Caixa Econômica Federal para realizar ações de saneamento básico em Olinda e Jaboatão dos Guararapes. A proposta já tinha sido aprovada deste o último dia 5 de junho pela Comissão de Finanças e equivale a destinação de cerca de 95 milhões a serem contratados.

O líder da oposição na Casa Joaquim Nabuco, Daniel Coelho (PSDB), frisou que diferente de outros projetos enviados pelo executivo estadual, este estava detalhado com a finalidade dos recursos e assim, o governo acertou.

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Defendendo a administração estadual, o deputado Waldemar Borges (PSB) afirmou que o Governo sempre se preocupou em redigir com detalhes as proposições encaminhadas ao Legislativo. O parlamentar também destacou que, tanto a bancada governista quanto a assessoria do executivo, estão à disposição para esclarecer dúvidas sobre as matérias. 

Em meio às discussões políticas, alianças e estratégias para as eleições em 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) se articula para o surgimento de uma reforma política no Brasil. O assunto já é tema de debates internos da legenda e possui várias propostas, entre elas, o financiamento público de campanha.

Segundo o secretário Nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza, o projeto é uma iniciativa popular que foi aprovada em congresso realizado pelo partido. Em seguida, foi acatado como uma das prioridades da legenda para 2013, assim como o Processo de Eleição Direta (PED). “É necessária uma reforma política no Brasil, da qual o sistema não comporta mais o avanço da democracia. As eleições ficaram muito caras, está cada vez mais difícil para as mais pessoas que são ‘normais’ entrar numa disputa política aqui no Brasil”, esclarece.

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Para Souza, que sai em defesa da forma de atuação do PT, o foco da proposta está na oportunidade de oferecer que qualquer cidadão possa tentar uma vaga política, caso haja interesse. ”O PT foi exemplo de permitir que as pessoas, presidentes de sindicais, trabalhadores, donas de casa, participassem da política, mas o alto custo de uma campanha eleitoral vai dificultando. O processo atual só elitiza a política e nós queremos fazer um processo para democratizar mais a política brasileira. E só acreditamos que seja possível com um amplo processo de reforma política”, alega.

O petista explica que nesse processo de reestruturação, além da questão principal do financiamento de campanha, os membros da legenda querem o financiamento público de campanha. “É importante sempre ressaltar que a maior parte das denúncias, de corrupção e essas questões estão relacionadas e tudo isso advém da forma de financiamento da política, das formas de financiamento das campanhas eleitorais”, argumentou Florisvaldo Souza.

A sugestão do PT é que se mude a forma atual de como funcionam as campanhas para permitir que a sociedade tenha um maior controle do que acontecesse no dia a dia da política. Outro ponto inserido nas pautas do PT é a atuação do gênero feminino. “Defendemos um avesso maior na participação das mulheres da política, estabelecendo a paridade, e que o congresso e as Câmaras de Vereadoras sejam compostos por metade homem, metade mulheres, assim como é na sociedade”, apresentou o secretário.

Uma terceira e última observação do Partido dos Trabalhadores é a formação de uma equipe específica para tratar da reforma política. “Para que essas mudanças sejam realmente efetivas, teria que ser por um congresso exclusivo, eleito pelo povo, para trabalhar uma nova proposta e promover essa reforma política porque um congresso que seja eleito exclusivamente para isso, ele não tem contaminação que já existe na atual composição de forças das câmaras e do senado”, sugere Souza.

Qualidade será exigência para conceder financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a cursos de educação a distância e de pós-graduação privados, disse nesta quinta-feira (6), o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim. Ele participou do 6º Congresso de Educação Superior Particular, que vai até sábado (8) em Foz do Iguaçu. O Fies concede financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. O programa oferece cobertura de 100% do valor da mensalidade e juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.

No mês passado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a pasta estuda a concessão de financiamento a essas modalidades. As instituições particulares pressionam o governo para que isso seja feito o mais rápido possível. Paim disse que não há previsão para que o Fies seja ofertado para educação a distância e disse que o MEC vai priorizar o Fies para a pós-graduação. No entanto, garante que "todos os programas de educação superior têm como premissa a qualidade e não temos financiamento para cursos que não tenham qualidade".

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De acordo com o Censo do Ensino Superior de 2011, as instituições privadas representavam 88% do ensino superior. Em termos de qualidade, no entanto, ainda estão aquém das públicas. "As federais são referência no ensino superior, mas sabemos que o crescimento depende do setor privado, que representa 75% das matrículas no ensino superior", disse Paim. Segundo o assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, Sólon Caldas, no que diz respeito à educação a distância as faculdades estão investindo cada vez mais para oferecer qualidade aos alunos. “Estão investindo em tecnologia, plataformas diferenciadas, para dar oportunidade para os alunos fazerem curso à altura do presencial". Também de acordo com o Censo da Educação Superior, as instituições particulares concentram a maior parte dos cursos de graduação a distância, 55,5%.

A qualidade é também preocupação das entidades civis. "A educação a distância é uma modalidade incipiente, geralmente utilizada como estratégia de massificação de matrículas, caracterizadas pela baixa qualidade. Quando muito, pode ser uma alternativa em casos excepcionais", disse o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Segundo ele, será necessário mais rigor por parte do MEC, para que não sejam financiadas "matrículas de baixa qualidade".

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, disse que o modelo de reestruturação das seis distribuidoras federalizadas do grupo ficará pronto até 30 de junho. "Dissemos no nosso comunicado ao mercado que teríamos 90 dias para contratar o serviço (para a modelagem) e dar as alternativas às distribuidoras. Isso está em curso, inclusive vamos contar com um trabalho de fora (da companhia)", afirmou o executivo, durante teleconferência para analistas e investidores sobre os resultados da estatal federal.

A informação do executivo confirma a reportagem publicada mais cedo pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre o tema. De acordo com fonte de mercado ouvida pelo Broadcast, a Eletrobras enviou essa semana cartas-convite para alguns bancos visando a contratação de uma instituição financeira que irá auxiliá-la na modelagem para a reorganização dos ativos de distribuição. Os bancos terão em torno de duas semanas para apresentar uma proposta preliminar, sendo que a instituição vencedora terá outros 30 dias para apresentar a proposta final para a reestruturação.

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Em paralelo ao trabalho de avaliação dos ativos, Casado disse que a companhia segue trabalhando no processo de renovação das concessões das distribuidoras, localizadas no Norte e Nordeste, e nas ações para a melhoria da situação operacional e financeira dos ativos. Nesse contexto, o executivo citou como fato positivo a redução do prejuízo das empresas na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e igual período de 2012, de R$ 197 milhões para R$ 91 milhões.

Adicionalmente, o executivo comentou que o ingresso das distribuidoras do Amazonas e do Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) irá melhorar a qualidade do serviço prestado nas duas concessões. Hoje, os consumidores dessas duas áreas são abastecidos pelas térmicas a óleo, mas passarão a ser atendidos pela energia produzida pelas hidrelétricas no SIN com a entrada em operação total da linha de transmissão Tucuruí (PA) - Macapá (AP) - Manaus (AM), o que aumentará a confiabilidade do sistema e reduzirá o custo da energia comprada.

Novos projetos

Casado disse que a estatal está mais rígida na seleção de novos projetos nos leilões após a queda nas receitas de transmissão e de geração com a renovação das concessões. "Estamos muito mais rígidos. Não podemos assumir projetos com riscos sem ter a rentabilidade que consideramos adequada".

A nova postura já se refletiu na participação da Eletrobras no primeiro leilão de transmissão de 2013, na semana passada. Diferentemente de anos anteriores, quando as suas subsidiárias apresentavam os lances mais agressivos entre todos os competidores, a empresa teve uma participação discreta no certame, sem ganhar nenhum lote. Casado deixou claro que a companhia não irá incorporar a sua carteira de projetos os empreendimentos que não tiverem a rentabilidade satisfatória.

"Fomos ao leilão e não apresentamos ofertas. Estamos procurando bons negócios e rentáveis", afirmou o executivo, comentando que a questão da expansão deve ser vista com muito cuidado sob a ótica das taxas de retorno. Casado disse, também, que a preocupação com a rentabilidade sempre existiu dentro do Grupo Eletrobras, mas que o tema ganhou ainda mais relevância a partir do momento que uma parte expressiva dos seus ativos de geração e transmissão passou a ser remunerada pelo governo federal apenas pelos custos de operação e manutenção.

Depois de décadas de estagnação o mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos viveu um “boom” em função de um programa de financiamento habitacional governamental que tinha por objetivo minimizar o elevado déficit habitacional presente no país.

No entanto, tal expansão não foi acompanhada de algumas pré-condições que garantiriam um crescimento equilibrado do mercado: desenvolvimento de projetos habitacionais abrangentes; estudo de mercado que revelasse as preferências da demanda potencial; limitação da renda das famílias e ausência de planejamento financeiro dos consumidores. Estas deficiências e a natural elevação na demanda resultante da expansão do crédito geraram uma corrida especulativa em tal segmento que elevou o preço dos imóveis. Ou seja, o sonho de milhões de brasileiros (aquisição da casa própria) continua distante.

Uma questão que muitos leitores devem estar se fazendo é a seguinte: Apesar das maiores facilidades de crédito e condições de pagamento, por que ainda está tão caro adquirir um imóvel?

Vejamos algumas possíveis razões:

- Perfil de imóvel que não atende a demanda do mercado;

No que tange a primeira razão, há uma clara discrepância entre o imóvel que o consumidor deseja adquirir e o tipo de imóvel ofertado pelo mercado. Segundo dados da PMEC-IPMN de jan/2013, dentre os entrevistados que desejavam adquirir um imóvel 57% pretendiam adquirir uma casa e 33% apartamento, fato que difere consideravelmente do perfil de lançamentos imobiliários dos últimos anos, nos quais há um franco predomínio do lançamento de apartamentos.

O perfil básico do imóvel pretendido pelo recifense possui: 3 quartos, 2 banheiros e uma vaga na garagem, perfil que também é bem distinto dos apartamentos de preço mais popular recentemente lançados na região.

A localização dos terrenos para lançamentos também é outro fator discrepante, pois os bairros de renda média e alta elevada são os locais preferidos para os lançamentos de novos empreendimentos na região. No entanto, a maior parcela da demanda potencial de imóveis está nas regiões mais populares da cidade e tais consumidores pretendem ficar em suas regiões. Os 5 bairros com maior demanda potencial possuem 37,7% da demanda total de Recife, destes 66% estão situadas em bairros mais populares da cidade.

- Estímulo do lado da demanda sem a devida preparação da oferta da economia;

A ausência de um planejamento urbano, de uma política de incentivo a produção de materiais de construção e de qualificação e recrutamento de mão de obra elevaram os custos de produção, fato que associado ao natural aumento da demanda elevaram em demasia o preço do m² nos quatro cantos do Brasil.

- Comprometimento da renda e incapacidade de pagamento;

O aumento do rendimento do brasileiro tem proporcionado o consumo de variados tipos de bens duráveis, produtos até então pouco acessíveis para um amplo contingente da população. Neste contexto, a prestação do carro e dos duráveis recentemente adquiridos concorre com a prestação à casa própria.

A baixa capacidade de pagamento dos consumidores está associada ao baixo nível médio de rendimento, dentre as famílias recifenses a renda familiar mais frequente é 2 salários mínimos por mês, ou seja, pouco mais de R$ 1.350,00 mensais. Tal montante de rendimento torna praticamente inviável o financiamento de um dos lançamentos mais baratos na Região Metropolitana do Recife, algo em torno de R$ 130.000,00, apesar de todo o subsídio concedido pelo governo para tal faixa de renda.

Assim, existe crédito disponível, mas, não existem imóveis que atendam a demanda do consumidor e sejam compatíveis com o seu orçamento, logo o imóvel ainda é um sonho distante. 

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho Neto, disse nesta sexta-feira (10), após sair de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, representante do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, na sede do BB em São Paulo, que o encontro teve como objetivo discutir a possibilidade de se criar um sindicato entre os bancos públicos e privados para que o Tesouro Nacional possa repassar recursos para financiamentos dos projetos de concessões de rodovias e ferrovias no Brasil. De acordo com ele, essa é uma iniciativa inédita no País.

Ainda segundo Tourinho, o governo entende que é responsabilidade dos bancos privados participar de investimentos de projetos infraestrutura de longo prazo no País. Portanto, o setor propõe ao governo que os bancos privados tenham as mesmas condições dos bancos públicos - como financiamento, carências, taxas de juros, indicadores de dívida sobre o patrimônio, taxa de retorno e fixação de taxas. Para ele, essas são as condições que devem preceder os leilões de forma a não deixar incertezas em relação ao processo. "A iniciativa privada tem importância nesses projetos (de infraestrutura), que antes eram financiados apenas pelos bancos públicos."

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De acordo com o executivo, é preciso segregar os riscos, uma vez que projetos de 25 anos a 30 anos oferecem riscos que não podem ser assumidos pelo poder público. Segundo ele, os projetos são atrativos e os bancos privados só não tem participado porque eles não tem funding (recursos) suficiente para financiar projetos de longo prazo.

"Hoje os bancos privados captam no exterior submetendo-se a riscos cambiais e não têm como emprestar aqui dentro com TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo)", disse Tourinho, lembrando que a necessidade de financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil é de R$ 400 bilhões a R$ 500 bilhões e que a conversa de hoje, se a proposta de consórcio bancário for aprovada, corresponde a cerca de 70% deste valor.

Tourinho lembrou ainda que com a elevação da taxa de retorno de 5,5% para 7,2% para projeto de concessões de rodovias, a alavancagem caiu de 80% para 70%. Essa questão portanto, segundo ele, está resolvida, apesar dos cálculos do Sinicon terem apontado para uma taxa interna ideal de retorno de 8,1%.

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