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Foi lançado nesta segunda-feira, 9, no Rio de Janeiro o Dicionário Feminino da Infâmia, obra que apresenta, por meio de 187 verbetes, um panorama sobre a violência contra a mulher. Nas 422 páginas figuram tópicos como aborto, estupro, impunidade, machismo, mito do amor romântico, mutilação genital feminina e repressão sexual. Os verbetes foram escritos por médicos, enfermeiros, juristas, psicólogos, sociólogos e profissionais de áreas variadas.

Publicado pela Editora Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o livro é resultado de uma pesquisa de cinco anos e foi organizado por Elizabeth Fleury-Teixeira, coordenadora do Comitê Nacional Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, e pela médica e professora Stela Meneghel.

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Cinco mil exemplares custeados pelo Ministério da Saúde serão distribuídos a profissionais de saúde que atendem mulheres vítimas de violência. A seleção dos verbetes foi concluída em julho de 2013, quando começou um processo de análise por profissionais das áreas envolvidas, que se estendeu por dois anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passará a produzir medicamento para esclerose múltipla, doença crônica do sistema nervoso central que atinge cerca de 35 mil pessoas no País. O acordo de transferência de tecnologia foi assinado nesta quarta-feira (9) entre o Merck, laboratório que detém a patente do biofármaco Rebif, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio- Manguinhos/Fiocruz) e o laboratório privado BioNovis. Pelo contrato, em sete anos o Bio-Manguinhos terá capacidade de produzir o remédio. A partir de novembro, a distribuição para o SUS já será feita pelo convênio - a previsão é de economia de US$ 8 milhões no primeiro ano e entre US$ 27 milhões e US$ 30 milhões ao longo da transferência.

A esclerose múltipla é doença incurável que afeta cérebro, cerebelo e medula espinhal. O paciente tem surtos desencadeados pelo processo inflamatório no sistema nervoso central - quando o organismo "trabalha" contra a inflamação, formam-se placas (espécie de cicatrizes, também chamadas de escleroses). Com o tempo e os sucessivos surtos, as funções cognitivas sofrem alterações e aparecem sintomas como rigidez nas pernas, fadiga, dificuldades na fala e para engolir. A esclerose múltipla atinge principalmente mulheres entre 20 e 40 anos.

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O medicamento que será produzido por Bio-Manguinhos, o betainterferona 1a subcutânea (Rebif é o nome comercial), reduz os surtos. "Ele atua contra a inflamação e as lesões no cérebro. A doença é incurável, mas se o remédio é tomado regularmente, consegue-se diminuir os chamados surtos", explica o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto. São necessárias três doses injetáveis semanalmente do remédio. De acordo com a Merck, cerca de 27% dos pacientes no Brasil são tratados com o medicamento, distribuído pelo SUS desde 2001.

Esse é o quinto biofármaco - medicamento feito a partir de células vivas - que Bio-Manguinhos produz por meio de transferência de tecnologia. "Há economia na aquisição dos medicamentos, já que o laboratório reduz o preço por garantir o mercado. Mas o principal ponto é o impacto que traz para a cadeia produtiva: tem o fornecimento de matéria prima, a embalagem passa a ser nacional, contratação de mão de obra", afirmou Couto.

Bio-Manguinhos já tem instalações para a produção da betainterferona. Serão feitas adaptações no laboratório. "O processo de produção de um biofármaco é pouco mais caro do que os remédios tradicionais. A instalação é mais complexa, precisa operar 24 horas. Desde o início a proposta era ter diferentes medicamentos sendo produzidos para evitar que a fábrica ficasse ociosa", disse o diretor.

O instituto também produz alfaepoetina, indicada para o tratamento de anemia por insuficiência renal crônica, em pacientes oncológicos, entre outros casos; alfainterferona 2b, para hepatites crônicas pelos vírus B e C; alfataliglicerase, para doença de Gauche; e infliximabe, para a doença de Crohn e artrite reumatoide, entre outras.

Entre 1º de janeiro e 7 de julho deste ano, o estado do Rio de Janeiro notificou 66 surtos de caxumba com o registro de 606 casos, contra 561 em 2014. O consultor científico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pediatra Reinaldo Menezes Martins, disse, porém, que não há razão para alarme com o aumento de 45 casos nos primeiros seis meses de 2015. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde.

Segundo Martins, o Ministério da Saúde está avaliando a situação com as secretarias. "É sempre indesejável que isso ocorra, mas não vejo motivo para tanta celeuma, até porque o que está acontecendo aqui não é privilégio do Brasil”, afirmou o especialista.

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O médico ressaltou que o que está ocorrendo agora no Brasil já foi verificado na Europa e nos Estados Unidos. “A vacina contra caxumba, dentro da tríplice viral, que cobre sarampo, caxumba e rubéola, é a que mais tem falhas vacinais. Isso é sabido. Não é uma coisa nova. Muitos surtos já foram investigados nos Estados Unidos e na Europa.”

De acordo com Martins, estudos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos indicam que a eficácia da primeira dose da vacina contra a doença varia de73% a 91%, aumentando para a faixa entre 79% e 95% na segunda dose. Ele disse que, como naquele país a notificação da doença é obrigatória, o que não ocorre no Brasil, os números refletem a realidade.

Depois que se utilizou a vacina de caxumba em larga escala nos Estados Unidos, o número de casos caiu, destacou o médico. “Lá a caxumba é de notificação obrigatória, e fica fácil verificar, aqui entre nós, que os registros são falhos, até porque não existe notificação obrigatória.”

O consultor científico da Bio-Manguinhos acrescentou que os percentuais comprovam que, mesmo com as duas doses, não há proteção completa. No entanto, chama a atenção que, apesar das falhas vacinais e dos surtos que ocorrem, a eficácia da vacina foi comprovada nos Estados Unidos. “Comparando os casos de caxumba antes e depois da introdução da vacina, o número caiu de uma maneira muito acentuada. Não se consegue eliminar a doença. Há falhas vacinais, mas, no cômputo geral, é uma vacina bastante efetiva contra a caxumba.”

Martins explicou que a notificação não é obrigatória no Brasil porque, comparada a outras doenças, a caxumba é uma infecção relativamente benigna, que até pode causar meningite, mas, na maioria dos casos não deixa sequelas. Além disso, há outras doenças que podem provocar inflamação da glândula parótida, que fica embaixo da orelha e, em alguns casos, é um dos sintomas da caxumba: “Nem toda caxumba incha a parótida. Isso é um problema. E também há inflamação da parótida que não é causada pelo vírus da caxumba.”

O pesquisador destaca ainda que a segunda dose da vacina faz falta. Inicialmente, a indicação no Brasil era de aplicação da tríplice viral em crianças com até 12 meses e a segunda dose, entre os 4 e os 4 anos de idade, mas, como se verificou que nesta segunda faixa etária, a cobertura vacinal era muito baixa, o prazo foi alterado para 15 meses na segunda dose. “Aproximamos para melhorar a cobertura da tríplice viral.”

O Bio-Manguinhos é responsável pelo processamento final, com a rotulagem e a distribuição das vacinas para os postos de saúde do país. Segundo o médico, os laboratórios particulares produzem vacinas que foram avaliadas pelo instituto, e o resultado do produto foi semelhante.

Em 2013 o Bio-Manguinhos processou e distribuiu 28,89 milhões de doses da tríplice viral e 1,49 milhão da tetravalente viral, que inclui a catapora. No ano passado, foram 11,6 milhões de doses da tríplice e 3,22 milhões da tetravalente.

No momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar se o porte de droga para consumo próprio deve deixar de ser considerado crime no País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) posicionou-se na quarta-feira, 1, publicamente a favor da descriminalização. Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz, com sede no Rio, é a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.

"A nossa posição é muito clara: o direito fundamental inscrito na Constituição não permite a criminalização das pessoas enquanto usuárias. Achamos que o STF será muito sensível e esperamos que, de fato, demonstre que é inconstitucional a criminalização", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, em entrevista durante o seminário Maconha: usos, políticas e interfaces com a saúde e direitos. Ele foi realizado pela instituição em parceria com a Escola de Magistratura do Rio.

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Para Gadelha, que também preside a Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, o STF deve concluir que não há como criminalizar a opção que as pessoas tomam em sua vida íntima sem gerar riscos para outros. "O usuário que resolve usar uma droga é responsável por sua vida", disse.

Em palestra, o presidente da Fiocruz afirmou que "não existe qualquer tipo de evidência científica" que possa ser usada como fundamentação para distinguir as chamadas drogas lícitas e ilícitas. Ele citou os exemplos do álcool e da maconha para fazer a comparação. "É indiscutivelmente evidenciado que o álcool é muito mais prejudicial, do ponto de vista da saúde, seja no campo individual, seja no coletivo, com seus efeitos sobre a saúde pessoal, as interações sociais, a violência doméstica, os acidentes de trânsito."

Para Gadelha, a sociedade vive hoje momento de discussão de valores em meio a uma grave crise econômica e política com "exploração do medo e do desconhecimento".

O seminário, que termina na sexta-feira, 3, terá nesta quinta-feira, 2, a participação do presidente do Instituto de Regulação e Controle da Cannabis do Uruguai, Augusto Vitale. Gadelha disse que as discussões serão importantes para a instituição definir posição sobre o cultivo de maconha para uso pessoal, prática já adotada em países como o Uruguai.

"Estamos aprendendo com várias experiências. Não temos modelos a serem copiados. Estamos centrando primeiro na tese de que a guerra às drogas fracassou e precisamos tratar esse tema vinculado à questão social mais ampla, dos direitos humanos e da saúde pública", disse o presidente da Fiocruz.

Mudança

Gadelha defendeu mudança em convenções internacionais sobre drogas no debate que a assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) fará em 2016. "Ninguém com senso crítico e olhando para história vai imaginar que haverá eliminação do uso da droga por meio da repressão. Álcool é droga, tranquilizantes são drogas. No entanto, ninguém está propondo que se coloque polícia e prisão para quem usa tranquilizante ou álcool e prejudica sua saúde."

Representante do Ministério da Justiça no seminário, o diretor da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Leon Garcia, não quis se posicionar sobre o julgamento do STF, mas reconheceu que a subjetividade da lei possibilita a confusão entre usuários e traficantes. Ele afirmou que o governo tem "enorme preocupação com o fato de estarmos prendendo principalmente jovens pobres e negros". "Essa é uma situação que precisa mudar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fiocruz divulgou nesta semana o edital do processo seletivo para vagas de estágio. São oferecidas 214 oportunidades distribuídas em 85 cursos de níveis médio e superior. De acordo com a instituição, os selecionados poderão atuar nas unidades dos estados de Pernambuco, Bahia, Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rondônia.

A carga horária de atuação dos estagiários será de seis horas diárias. Segundo a Fiocruz, os aprovados receberão bolsas de R$ 203 a R$ 520, a depender do nível de escolaridade. Além da bolsa, o estagiário receberá auxílio transporte no valor de R$ 132.

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As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até 12 de julho, por meio do site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). O resultado com os selecionados será divulgado no dia 10 de agosto e a previsão de início do estágio é para 1º de setembro.   

A infestação sem precedentes do mosquito Aedes aegypti, que provoca a maior epidemia de dengue do País, acendeu a luz amarela em laboratórios de pesquisas que correm atrás de soluções para uma política de controle integrado da principal praga alada doméstica brasileira.

Além da Fiocruz, no Rio, da francesa Sanofi Pasteur, e do Instituto Butantã, que buscam a vacina salvadora, pelo menos outros 12 estudos movimentam cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) em torno do inseto e sua peste. Investiga-se dos hábitos das fêmeas transmissoras dos vírus à genética de machos estéreis - e até uma inversão sexual do bicho.

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"A inversão sexual do mosquito favorece a produtividade de uma biofábrica de machos estéreis", diz Margareth Capurro Guimarães, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que já produz mosquitos esterilizados geneticamente para controlar infestações. Nas centenas de alas médicas lotadas por suspeitas de dengue, todo mundo sabe que é a fêmea do mosquito rajadinho a vilã no leva e traz dos vírus.

Essa é a parte da pesquisa que a professora da USP chama de "supressão da espécie", uma vez que, segundo ela, atualmente é "impossível" se pensar em erradicação do mosquito. Para bombar os resultados da produção de espécimes machos estéreis, 50% dos ovos produzem fêmeas, a pesquisadora faz microinjeções em pulpas do Aedes para mudar-lhes o gênero.

A professora lembra ainda que há, no laboratório, uma outra investigação em curso, em fase final de testes. É a da indução gênica, ou seja, aquela que tenta mudar o comportamento do sistema de defesa da fêmea Aedes para que ela reaja contra o vírus da dengue, morrendo ou eliminando o agressor antes da transmissão pela saliva na próxima vítima. Quando pica, para que o sangue a ajude na maturação dos ovos, ela precisa de um tempo de 10 a 12 dias para que, então, se torne transmissora potencial do vírus. É aí que funcionaria a indução gênica planejada pela professora da USP.

Erradicado. Depois de ter atravessado o século 20 transmitindo também a febre amarela e de ter sido erradicado no Brasil por uma década, entre 1958 e 1967, o famigerado vetor se especializou em espalhar pelo menos quatro tipos de vírus de dengue. Caçado de casa em casa, vaso por vaso, por moradores e agentes de saúde que perseguem ovos e larvas, o inseto tem as entranhas olhadas com lupa também por cientistas que lá esperam ver proteção humana via alterações celulares.

No Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas da USP, chefiado pelo professor Luiz Carlos de Souza Ferreira, buscam-se novas estratégias vacinais. No Instituto de Ciências Biomédicas, outra equipe estuda a dengue no hospedeiro. Boa parte do caminho já foi percorrido, explica o pesquisador Jaime Henrique Amorim.

Ele já conseguiu provocar reação dos linfócitos T, estruturas do sistema imunológico que matam células infectadas por vírus, em camundongos. "Esse é um avanço que permite abrir porta para uma vacina com proteção não só de anticorpos", explica o cientista.

A pesquisa dele está integrada ao estudo da vacina tetravalente do Butantã. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) digitalizará seu acervo científico, bibliográfico, museológico e arquivos e disponibilizará para pesquisa online. É o que prevê o projeto Preservo: Complexo de Acervos da Fiocruz, lançado oficialmente nessa quarta-feira (17), com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES), que viabilizou R$ 5 milhões em três parcelas.

Passarão pelo processo de microscopia digital em alta resolução as coleções de Febre Amarela e oito das 12 coleções zoológicas da Fiocruz, além de obras raras da Biblioteca de Ciências Biomédicas e da Biblioteca de História das Ciências da Saúde.

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O coordenador do projeto, Marcos José de Araújo Pinheiro, explicou que o trabalho começou em 2010, com a organização e estruturação dos acervos. Agora, com o aporte financeiro, serão mais 36 meses de trabalho. O material será disponibilizado para o público assim que for digitalizado.

“O projeto tem diversas dimensões. Uma é a parte teórica de conceituação, metodologia, documentos e ensino. A outra, de documentos de referência e preparação de manuais. A terceira, é para dotar de infraestrutura as edificações que guardam diferentes acervos da Fiocruz. A última, dá acesso a essas informações, por meio de plataformas de digitalização", salientou Pinheiro.

Segundo ele, com isso um pesquisador ou cidadão comum poderá ter acesso, em qualquer parte do mundo, ao acervo biológico e fazer o cruzamento com as outras bases de dados, como as referências do acervo biográfico, arquivístico e de peças museológicas relacionadas.

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, destaca que o projeto garante a memória da instituição e da produção científica brasileira, além de recuperar o legado histórico e torná-lo acessível à população. Ele lembra que a preservação do trabalho e a produção de acervos está impregnado na história da Fiocruz.

Para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o acervo da Fiocruz é um dos mais importantes do País.

“O Instituto Oswaldo Cruz é um dos mais relevantes centros de ciência do Brasil, que prestou, ao longo de nossa história, inestimáveis serviços à população brasileira, desenvolvendo vacinas, medicamentos e, ainda hoje, é um dos principais núcleos de pesquisa científica. Preservar a memória documental e científica dos acervos biológicos representa uma obrigação da nossa sociedade”, ressaltou.

Há um ano Alex Nunes mudou a forma de chegar ao trabalho. Os seis quilômetros entre o bairro da Tamarineira (onde mora) e o Recife Antigo (onde fica o escritório), antes percorrido de ônibus, passou a ser feito de bicicleta.

O analista de sistema já havia trocado o carro pelo transporte público, mesmo assim continuava gastando mais de uma hora no trajeto. Além disso, no bairro onde mora apenas uma linha de ônibus faz o percurso até o Recife Antigo, o que ampliava ainda mais o tempo desperdiçando.

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“Eu andava de bicicleta nos domingos e feriados, na ciclofaixa móvel. Como achava que estava preparado para enfrentar o tráfego durante a semana, peguei a bike e fui ao trabalho. Foi uma experiência frustrante. Eu não sabia como me comportar no trânsito. Levei várias ‘trancadas’ dos carros”, conta.

Indicado por amigos, Nunes procurou a Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), idealizadora do projeto “De bicicleta ao trabalho”. Voluntários se disponibilizam para acompanhar o ciclista na ida e volta do trabalho, e repassam dicas de como se comportar de forma mais segura nas ruas.

“É um projeto gratuito. Basta a pessoa se inscrever no site da Ameciclo e um voluntário entra em contato para combinar o acompanhamento. A ideia é auxiliar as pessoas que têm vontade de pedalar no dia a dia, mas por vários motivos têm receio”, explica o coordenador Daniel Valença.

“Depois dessa ajuda eu me senti mais seguro para pedalar no Recife. O voluntário traçou um trajeto mais tranquilo e eu passei a fazer o percurso sozinho. Mas falta muito. Ainda vejo muitos ciclistas acidentados”, conclui Nunes.

Economia de tempo e dinheiro

A fisioterapeuta Paula Hirakawa, que mora no Parnamirim e trabalha na praça de Casa Forte, também trocou o carro pela bicicleta, mas fez tudo por conta própria. A ideia começou na metade do ano passado, quando decidiu que venderia o carro. “Eu estava gastando um tanque de gasolina em dois meses. Além disso, pagava o IPVA, seguro, e o veículo desvalorizando. Percebi que estava desperdiçando dinheiro”.

Com medo de se arrepender, Paula pensou primeiro em deixar o veículo na garagem por três meses. Era o teste para ver se conseguiria se adaptar a nova rotina, mas que não deu certo. A saída foi vender veículo e passar a fazer tudo a pé, de bicicleta, ônibus ou até de carona.

Ao longo do período de mudança, a fisioterapeuta conta que ganhou tempo, economizou dinheiro e enfrenta menos estresse no trânsito. Por outro lado, já presenciou acidentes envolvendo ciclistas, pedestres ou com pessoas que utilizam outro tipo de modal.

“Se me perguntarem, eu digo que não tenho medo de andar de bicicleta. Acidentes acontecem em todo lugar. Existe estresse e riscos, mas percebo uma evolução no trânsito do Recife, mesmo que de forma bem lenta”.

Os acidentes citados por Paula, e segundo levantamento realizado pela Fiocruz em Pernambuco, acontecem principalmente em dias úteis (62,5%) e durante o período diurno (58,1%), o que coincide com o período de deslocamento para o trabalho.

Entretanto, Conforme o Sistema de Informação sobre Acidentes de Transporte Terrestre (Sinatt), somente 10,8% dos casos de acidentes com bicicleta foram enquadrados como acidentes de trabalho nas fichas de notificação.

Código de Trânsito e Políticas de Educação

Embora a bicicleta não seja um veículo motorizado, e não seja necessário obter uma carteira de habilitação para conduzi-la, o Código Brasileiro de Trânsito prioriza o ciclista em alguns de seus artigos. Deixar de guardar a distância lateral de 1,50m ao passar ou ultrapassar bicicleta, por exemplo, é considerado infração média.

Por outro lado, os ciclistas também precisam conhecer os seus deveres. Ainda conforme o Código, conduzir a bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação do veículo, ou de forma agressiva, pode gerar uma medida administrativa, como a remoção da bicicleta.

Para Luciano Menezes (foto), idealizador do projeto Pedala Rural – que incentiva o uso da bike como meio de transporte, os números de acidentes envolvendo ciclistas podem ser reduzidos, mas não apenas com a implantação de ciclovias e ciclofaixas. Também faltam políticas de educação no trânsito.

“Não adianta melhorar a estrutura se as pessoas não sabem usar. Onde estão os trabalhos pedagógicos voltados para esse tema? O debate tem que ser levado para as escolas, porque as crianças são sim formadoras de opinião”.

O Instituto de Tecnologia em Fármacos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), obteve nesta segunda-feira (24) o registro de novo medicamento contra a tuberculose, o 4 em 1, que reúne quatro princípios ativos em um só comprimido. O deferimento foi dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a Fiocruz, somente no ano passado, o Brasil registrou 71.123 novos casos da doença.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa formulação em dose fixa combinada é a mais eficaz no combate à tuberculose. O medicamento permite melhor adesão e redução das taxas de abandono do tratamento, que é demorado. Os princípios são: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.

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A fabricação do 4 em 1 por Farmanguinhos é fruto de parceria feita em 2010 com o laboratório indiano Lupin. De acordo com a gerente do projeto na Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico da Farmanguinhos, Gisele Moreira, ao longo de três anos, o instituto receberá gradualmente a tecnologia para a produção no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), no Rio de Janeiro.

“De acordo com o cronograma, a produção em Farmanguinhos deve começar em 2017”, informou Gisele. Nesse período inicial, o laboratório indiano se compromete a abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) com o medicamento.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), anualmente, o Brasil gasta cerca de R$ 11 milhões em ações contra a tuberculose. Com o 4 em 1, a Farmanguinhos ampliará para quatro a linha de medicamentos para tratamento da doença, já que produz também a etionamida, a isoniazida e a isoniazida + rifampicina.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões. São notificados anualmente cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo. Embora curável em praticamente 100% das novas ocorrências, a doença mata mais de 1 milhão de pessoas por ano, informa a Organização Mundial da Saúde. A tuberculose matou mais de 4,4 mil brasileiros em 2012.

Entre os mais vulneráveis à doença estão os moradores de rua, cujo risco de infecção é 44 vezes maior do que o da população geral. Em seguida, vêm as pessoas com HIV/aids, cujo risco é 35 vezes maior, a população carcerária, com 28 vezes mais risco, e os indígenas, com risco três vezes maior.

Um projeto pioneiro para a erradicação do mosquito da dengue de Fernando de Noronha tem apresentado bons resultados desde 2011. Criado a partir de uma parceria entre o Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco, e a Coordenadoria de Saúde do arquipélago, o estudo “Tecnologias integradas para Controle Biológico, Mecânico e Genético do Aedes aegypti” tem três novas etapas de metodologia sustentáveis e limpas, segundo os pesquisadores. 

Uma reunião na última quarta (15) com Conselho Distrital do arquipélago apresentou os objetivos e as técnicas a serem utilizadas na nova proposta. Além das ovitrampas – armadilhas para capturar ovos do mosquito – já utilizadas no arquipélago, serão utilizadas novas técnicas para controlar a proliferação da dengue. Como controle biológico, será feita a aspersão do biolarvicida Bacillus thuringiensis (BTI) nos locais em que há acúmulo de objetos em desuso, capazes de acumular água da chuva. Segundo a pesquisadora Alice Varjal, os locais – criadouros em potencial do mosquito -, são considerados críticos pela dificuldade de identificação. 

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A aspersão do BTI também será feita em um bairro do Recife, ainda indefinido pelos pesquisadores, para comparar os resultados entre os ambientes. “O estudo permitirá comparar o desempenho da aplicação espacial do BTI em duas áreas com características bem diversas, uma urbana no continente, onde os bairros se intercomunicam e uma na ilha, onde o mar funciona como barreira natural, reduzindo as variáveis a serem controladas”, explica a pesquisadora. Segundo Alice, há a possibilidade de implantação do projeto na capital pernambucana.

Também serão adotadas armadilhas adesivas, para coleta e destruição de mosquitos adultos em locais de grande movimentação, como creches, igreja e hospital. Como técnica de controle genético, serão utilizados mosquitos machos inférteis para competir com os selvagens no acasalamento. 

Para a coordenadora de saúde do arquipélago, Fátima Souza, o uso das ovitrampas, adotado desde o primeiro momento da pesquisa do CPqAM, será contínuo devido aos resultados positivos. “Até o início de outubro desse ano apenas seis pessoas foram notificadas, e isso consideramos que já passamos pelo período crítico, o das chuvas”, comemora a coordenadora. O estudo foi apresentado nesta semana e o início aplicação da nova metodologia está previsto para dezembro. “Dependemos apenas da capacitação dos agentes de saúde da ilha”, explica Alice. 

Além da dengue, o controle integrado do Aedes aegypti pode auxiliar na redução de transmissão de outras doenças, como a Chikungunya, também transmitida pelo mesmo mosquito e com o primeiro caso confirmado em Pernambuco na última quarta (15). “Não podemos esquecer que Fernando de Noronha está na rota do turismo nacional e internacional e, portanto, vulnerável a entrada de novos tipos virais”, concluiu a pesquisadora Alice Varjal.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou nesta sexta-feira (10), que o resultado do exame do paciente suspeito do Ebola ficará pronto em até 24 horas. As amostras foram coletadas no Instituto Nacional de Infectologia, nesta sexta pela manhã. Se o resultado der negativo, o exame será repetido em 48 horas. Qualquer mudança no procedimento somente será adotada mediante a confirmação dos exames - sejam eles positivos ou negativos.

O paciente, um homem, de 47 anos, vindo da Guiné, chegou ao Brasil no dia 19 de setembro e estava em Cascavel, no Paraná. Na última quarta-feira, 08, e na manhã de quinta, 09, ele teve febre. "A informação que importa é que na quarta ele teve febre, tosse e dor de garganta", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que concedeu entrevista nesta manhã sobre o caso. Segundo informações do ministério, no entanto, quando ele chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Cascavel, ele já não apresentava nenhum sintoma. "Mas as queixas não podiam ser desconsideradas. A conduta dos profissionais de Cascavel foi absolutamente correta", disse Chioro. "Consideramos caso suspeito porque ele fecha todos os elementos necessários."

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De acordo com Jarbas Barbosa, o monitoramento das pessoas que tiveram contato com paciente suspeito será mantida. Por enquanto, eles não estão isolados. "Como eles são considerados de baixo risco, como não tiveram contato com secreções, eles serão acompanhados", disse Barbosa. O paciente fez teste também para Malária, que deu negativo.

O secretário também confirmou que o paciente suspeito com a doença desembarcou em Guarulhos. "Nossa prioridade são as questões sanitárias. Não temos todas as informações sobre o percurso, mas o que importa é o que ocorreu depois de os primeiros sintomas terem sido identificados", disse.

De acordo com ele, o paciente não teve em nenhum momento diarreia, hemorragia ou vômito. O paciente disse não ter tido contato com nenhuma pessoa doente, quando estava na África. Chioro afirmou que o nível de emergência, declarado pelo Centro de Operações de Emergência de Saúde do governo federal, não será alterado. Atualmente ele é grau 2. "Por enquanto, não haverá mudanças."

Guiné é um dos três países que concentram o surto do ebola na África. Desde que chegou ao Brasil, no dia 19, o paciente com suspeita da doença vivia numa casa em companhia de dois casais. "O real risco será confirmado ou descartado pelos exames laboratoriais", disse o ministro Arthur Chioro. "Não há como dizer se há risco real ou não. Existem duas classificações, caso suspeito, confirmado ou descartado pelos exames. Não existe nesse caso uma classificação de risco por gradualidade dos sintomas", completou o ministro. O paciente se refere como refugiado político.

Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram tranquilizados por e-mail, na manhã desta sexta-feira, 10, sobre a chegada do primeiro paciente com suspeita de ebola à instituição. No texto, os servidores foram informados que "todas as medidas de segurança para proteger a equipe e a população foram tomadas".

O e-mail informa ainda que é normal o funcionamento do Campus Manguinhos, onde fica o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), local em que está internado o africano com suspeita de ter contraído a doença.

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"A Fiocruz recebeu na manhã desta sexta (10) o primeiro caso de suspeita de ebola em território nacional. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) é a unidade de referência no país, que está preparada para receber esse tipo de ocorrência. Sua equipe de profissionais recebeu treinamento específico para atuar de acordo com os protocolos de segurança e manter o paciente em isolamento. Todas as medidas de segurança para proteger a equipe e a população foram tomadas. Aos profissionais e estudantes, a Fiocruz esclarece que o funcionamento do Campus Manguinhos será normal", diz o texto divulgado.

Funcionários se disseram tranquilos sobre a suspeita de ebola no campus. Segundo um servidor, a movimentação na área da fundação não foi alterada, exceto pela presença dos jornalistas que estão de plantão na entrada da Fiocruz.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, através do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (20), o resultado final do concurso público para cargos de tecnologista em saúde pública. Acesse a lista nominal dos aprovados através do documento

Outras informações sobre o resultado podem ser conferidas no site da banca organizadora do certame. A instituição responsável pelo concurso é a Fundação Dom Cintra.

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Alunos do 3º ano do ensino médio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) descobriram um extrato vegetal com alta eficiência como larvicida contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O projeto começou a ser desenvolvido em 2013 na Coordenação de Ciências da instituição pela professora e bióloga Rosiane Leite, que orienta estudantes da educação profissional dentro de um programa de iniciação científica júnior.

No Brasil, existem muitas linhas de pesquisas para o combate à dengue, desde vacinas, odores, mosquitos transgênicos e seleção de extratos de plantas. Entretanto, o extrato da espécie Miconia sp. nunca havia sido testado para esse fim.

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Há muitas espécies do gênero Miconia por todo o país, com nomes populares pouco conhecidos. A professora explica que, durante seu mestrado, estudou a interação das formigas com essa planta e que ela é mais conhecida entre os ecólogos, pois fornece frutos para os pássaros durante o ano todo.

Os alunos Bárbara Freitas e Gabriel Batista, que fazem curso técnico em construção civil, desenvolveram o extrato após vários testes, com o incentivo da professora e dos amigos. Rosiane Leite conta que comprou algumas vidrarias do próprio bolso e pediu a ajuda de familiares para comprar o álcool necessário aos testes, por causa do limite por pessoa para adquirir o produto.

Outro desafio foi conseguir as larvas do Aedes aegypti. Eles acabaram indo a campo e recolheram larvas pela vizinhança, conta a professora, explicando que houve dificuldade em fazer a seleção devido às diferentes espécies e estágios das larvas encontradas.

Com a apresentação do projeto na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações do Cefet-MG, em 2013, o professor Fabiano Duarte Carvalho, da Fundação Oswaldo Cruz, propôs uma parceria e forneceu larvas específicas para os testes. Além disso, em agosto, Carvalho dará um treinamento para que os alunos possam criar suas próprias larvas.

Segundo a professora, será possível refazer os testes para a comprovação da eficácia do larvicida e então publicar o trabalho. “A dengue é uma preocupação bem antiga. Como educadora, sempre procuro mostrar a importância de não deixar água parada. Mesmo sendo escola básica, ainda é possível buscar soluções para minimizar os problemas, mesmo que seja em âmbito local”, disse Rosiane Leite.

No início deste ano, o projeto foi selecionado para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, que ocorreu em março, e foi premiado com a quarta colocação entre 40 projetos da área de biologia.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, através do Diário Oficial da união desta quarta-feira (11), o resultado do concurso público para provimento de cargos para técnico e analista. A lista nominal dos candidatos aprovados pode ser obtida através do link.

O certame ofereceu 400 vagas para cargos de especialista em C&T (produção e inovação em Saúde pública), pesquisador em Saúde pública, tecnologista em Saúde pública, analista de gestão em Saúde pública e técnico em Saúde pública. Outras informações sobre o resultado podem ser conferidas no site da banca organizadora do certame, a Fundação Dom Cintra.

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Encerra nesta quinta-feira (6) o prazo para inscrições nos concursos públicos da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). São oferecidas 400 vagas em diferentes unidades da instituição. Entre os cargos ofertados estão os de especialista em C&T (produção e inovação em saúde pública), pesquisador em saúde pública, tecnologista em saúde pública, analista de gestão em saúde pública e técnico em saúde pública.

A taxa de candidatura varia de R$ 160 a R$220. Para participar, o interessado deve se candidatar pelo endereço eletrônico da Fundação Dom Cintra, instituição organizadora do certame. O período começou em 5 fevereiro de 2014.

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As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais. A remuneração básica chega a R$ 4.685,18, além de auxílio alimentação de R$ 373,00; Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (GDACTSP) de R$ 1.704,80 e R$ 1.856,80, respectivamente; retribuição por titulação R$ 1.595,50 para mestres e R$ 3.096,71 para doutores, no caso de tecnologista; e de R$ 3.507,61 para doutores, no caso de pesquisador.

Segundo o edital do certame, todos os selecionados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas no edital da seleção.

Os interessados pelo concurso público da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) ainda têm a oportunidade de se inscrever. O término do prazo, que seria na próxima segunda-feira (24), passou para o dia 6 de março. A taxa de candidatura varia de R$ 160 a R$220. Para participar, o interessado deve se candidatar pelo endereço eletrônico da instituição. O período começou em 5 fevereiro de 2014.

São oferecidas 400 vagas em diferentes unidades da instituição. Entre os cargos oferecidos estão especialista em C&T (produção e inovação em saúde pública), pesquisador em saúde pública, tecnologista em saúde pública, analista de gestão em saúde pública e técnico em saúde pública.

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As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais. A remuneração básica chega a R$ 4.685,18, além de auxílio alimentação de R$ 373,00; Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (GDACTSP) de R$ 1.704,80 e R$ 1.856,80, respectivamente; retribuição por titulação R$ 1.595,50 para mestres e R$ 3.096,71 para doutores, no caso de tecnologista; e de R$ 3.507,61 para doutores, no caso de pesquisador.

Segundo o edital do certame, todos os selecionados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas no edital da seleção.

 

A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) prorrogou o prazo de inscrições para concursos públicos da instituição. O término do prazo, que seria na próxima segunda-feira (24), passou para o dia 6 de março. A taxa de candidatura varia de R$ 160 a R$220. Para participar, o interessado deve se candidadar pelo endereço eletrônico da instituição. O período começou em 5 fevereiro de 2014.

São oferecidas 400 vagas em diferentes unidades da instituição. Entre os cargos oferecidos estão especialista em C&T (produção e inovação em saúde pública), pesquisador em saúde pública, tecnologista em saúde pública, analista de gestão em saúde pública e técnico em saúde pública.

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As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais. A remuneração básica chega a R$ 4.685,18, além de auxílio alimentação de R$ 373,00; Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (GDACTSP) de R$ 1.704,80 e R$ 1.856,80, respectivamente; retribuição por titulação R$ 1.595,50 para mestres e R$ 3.096,71 para doutores, no caso de tecnologista; e de R$ 3.507,61 para doutores, no caso de pesquisador.

Segundo o edital do certame, todos os selecionados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas no edital da seleção.

Estão abertas as inscrições para o concurso público da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da internet. O procedimento deve ser feito até o dia 24 deste mês e a taxa de candidatura custa R$ 100.

São oferecidas 400 vagas em diferentes unidades da instituição. Entre os cargos oferecidos estão especialista em C&T (produção e inovação em saúde pública), pesquisador em saúde pública, tecnologista em saúde pública, analista de gestão em saúde pública e técnico em saúde pública.

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Segundo o edital do certame, todos os selecionados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados. Outras informações sobre o processo seletivo podem ser conseguidas no edital da seleção.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou os editais de abertura para concurso público que será realizado para o provimento de 400 vagas, em diferentes unidades da instituição. O certame é organizado pela Fundação Dom Cintra e abrange profissionais com formação em diversos níveis. Há vagas para o campi do Rio de Janeiro e de outros estados. 

Os cargos oferecidos são para especialista em C&T (produção e inovação em Saúde pública), pesquisador em Saúde pública, tecnologista em Saúde pública, analista de gestão em Saúde pública e técnico em Saúde pública. Todos os aprovados ingressarão no quadro efetivo de servidores da Fiocruz, substituindo os profissionais terceirizados.

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As inscrições para os quatro cargos vão de 5 a 24 de fevereiro e devem ser feitas pelo site da Fundação Dom Cintra, mediante taxa de R$ 100. Outras informações podem ser obtidas pelos editais presentes no site da Fiocruz.  

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