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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, sigla em inglês), do CERN, iniciou nesta quarta-feira uma nova fase de experiências inéditas com quase o dobro de energia, com o que os cientistas esperam lançar "uma nova física".

Às 10h40 locais (5h40 no horário de Brasília), o LHC (Large Hadron Collider) realizou suas primeiras colisões de prótons com energia recorde de 13 TeV (tera-elétron-volts), depois de dois anos de manutenção e reparos. No CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), em Genebra, os aplausos se misturaram ao champanhe.

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Os apaixonados por partículas puderam acompanhar on-line os principais momentos deste dia de experiências, desde a injeção de feixes de prótons a sua escalada de energia a 6,5 ​​TeV, até o início da aquisição de dados a 13 TeV de energia de colisão.

Isso é quase o dobro em relação ao alcançado durante o primeiro período de funcionamento do LHC, que durou três anos e que possibilitou a confirmação em 2012 da existência do bóson de Higgs, considerado a estrutura fundamental da matéria. Esta descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Física a Peter Higgs e François Englert em 2013.

Um tera-elétron-volt equivale à energia do movimento de um mosquito quando voa, explica o CERN em seu site na internet.

Mas dentro do LHC, a energia se comprime em um espaço extremamente pequeno: cerca de um bilhão de vezes menor que um mosquito. É essa intensidade que faz com que as partículas se rompam.

"Agora, os experimentos podem começar", declarou ao vivo na internet o diretor do CERN, Rolf Heuer, advertindo que não se deve esperar resultados nos próximos meses.

"A primeira operação do LHC (...) que culminou com esta grande descoberta (nota: o bóson de Higgs) em julho de 2012, foi apenas o começo da viagem. Agora é o momento para a nova física! Os primeiros dados vão começar a afluir. Vamos ver o que eles nos revelam sobre como funciona o nosso Universo", ressaltou.

O LHC, situado na fronteira franco-suíça, compreende um túnel em forma de anel de 27 km. Ele foi reiniciado em abril.

Territórios inexplorados

Nas próximas semanas, os cientistas vão começar a registrar os dados. Até 1 bilhão de colisões ocorrem a cada segundo, gerando avalanches de partículas nos detectores.

Cada segundo de funcionamento do LHC e seus experimentos produzem vários gigabytes de dados, que alcançarão o centro de cálculos do CERN para serem armazenados, classificados e compartilhados com os físicos em todo o mundo.

O LHC tentará obter ao longo dos próximos três anos dados para entender os mistérios da matéria.

Os experimentos têm como objetivo encontrar pistas sobre como foi criado o universo, a partir do estudo das partículas fundamentais, que são a base de toda matéria existente, e das forças que as controlam.

Para os cientistas, a 'Season 2' do LHC deve abrir perspectivas em territórios inexplorados da física.

"Tentamos encontrar uma lacuna" na teoria do "Modelo Padrão", a teoria que integra os conhecimentos atuais sobre partículas e forças fundamentais, explica Pauline Gagnon, pesquisadora do CERN.

"É uma boa base, mas este modelo explica apenas a ponta do iceberg", diz ela.

"Ele não disse nada, por exemplo, sobre a matéria escura, invisível porque não emite luz, mas que representa 27% do conteúdo do Universo."

Enterrados a cerca de 100 metros de profundidade, ao longo do anel do LHC, há quatro "experiências" - quatro detectores responsáveis pelo controle das colisões que os cientistas devem, em seguida, analisar.

Atlas e CMS são detectores polivalentes, concebidos para explorar uma gama de fenômenos físicos, que vão desde o bóson de Higgs à matéria escura.

O experimento Alice se especializa no estudo do plasma quark-glúon, um estado da matéria que os especialistas acreditam que teria existido apenas alguns instantes após o Big Bang. O detector LHCb procura compreender as diferenças entre matéria e antimatéria, analisando alguns quarks.

O número de vítimas da epidemia de ebola subiu nos três países mais afetados da África, ao superar a marca dos 9.000 mortos, segundo dados publicados nesta sexta-feira (6) em Genebra pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, o número de mortos é até agora de 9.004, segundo o último cálculo, embora todas as informações não estão disponíveis. Na Guiné, 10 novos mortos foram registrados. A epidemia deixou 1.957 mortos até agora nesse país.

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Em Serra Leoa foram registradas 15 novas mortes, levando o número de mortos para 3.301. Na Libéria os dados não estão atualizados e segundo dados de 1º de fevereiro, a doença deixou 3.746 mortos no país.

A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera atingiu novo recorde em 2013, devido a crescentes níveis de dióxido de carbono, anunciou hoje (9), em Genebra, a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

No relatório anual sobre as concentrações de gases de efeito estufa, a agência das Nações Unidas indica que a taxa de crescimento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera entre 2012 e 2013 representa o maior aumento anual em 30 anos. “Nós sabemos, sem sombra de dúvida, que o nosso clima está mudando e que as condições meteorológicas estão se tornando cada vez mais extremas devido às ações humanas”, disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, citando o exemplo do uso dos combustíveis fósseis.

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Nesse sentido, Jarraud deixou o apelo: “Temos de reverter essa tendência e cortar as emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa em toda a linha”.

“Estamos ficando sem tempo”, alertou o secretário, em comunicado.

De acordo com o relatório divulgado hoje, as concentrações de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso alcançaram novos índices. Em 2013, o dióxido de carbono na atmosfera subiu 142% face ao que era na época pré-industrial (1750), enquanto as de metano e óxido nitroso subiram, respectivamente, 253% e 121%.

O oceano absorve hoje em dia cerca de um quarto das emissões totais de dióxido de carbono e a biosfera fatia idêntica, limitando assim o crescimento desse gás na atmosfera.

Porém, a absorção de dióxido de carbono pelos oceanos acarreta graves consequências, de acordo com os especialistas: “O ritmo atual de acidificação dos oceanos parece não ter precedentes em pelo menos 300 milhões de anos”. A absorção de quantidades significativas desse gás pelos mares do planeta modifica o ciclo dos carbonatos marinhos e desencadeia uma acidificação da água do mar.

Os oceanos absorvem atualmente cerca de quatro quilos de dióxido de carbono por dia e por pessoa. “O dióxido de carbono permanece durante centenas de anos na atmosfera e por maior período de tempo no oceano. O efeito acumulado das emissões do passado, presente e futuro desse gás terá repercussões tanto no aquecimento global quanto na acidez dos oceanos”, advertiu Jarraud.

 

Da Agência Lusa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elena Rybolovlev, ex-mulher do bilionário russo Dmitry Rybolovlev, proprietário do clube de futebol Mônaco, recebeu mais de 4,5 bilhões de dólares em seu divórcio, concluído na terça-feira passada em Genebra, informou nesta segunda-feira o jornal Le Temps.

O tribunal de primeira instância de Genebra concedeu a metade da fortuna do oligarca a sua ex-esposa que reside em Genebra, afirma o jornal.

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A justiça também entregou à mulher a guarda da filha do casal, de 13 anos. O casal, que foi casado por 23 anos, briga na justiça desde 2008 sobre as condições do divórcio.

Elena reivindicava vários bilhões de dólares ao dono do AS Mônaco, cuja riqueza total é estimada em cerca de 9 bilhões de dólares. Ryboloblev fez sua fortuna com a venda da Uralkali, uma das maiores fabricantes de potássio do mundo.

A Suíça garantiu vaga nas semifinais da Copa Davis neste domingo, ao derrotar de virada o Casaquistão por 3 a 2 no confronto melhor de cinco, que estava sendo disputado em Genebra. Os donos da casa iniciaram o dia perdendo por 2 a 1, mas contaram com os triunfos de Stanislas Wawrinka e Roger Federer para voltar à semifinal do torneio depois de 11 anos.

Pressionado, Wawrinka, número 3 do mundo, entrou em quadra para pegar Mikhail Kukushkin, 56.º do ranking. Depois de muito trabalho no início e de perder o primeiro set, o suíço arrancou e venceu de virada por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/4, 6/4 e 6/4.

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A vitória fez com que a decisão ficasse nas mãos de Roger Federer. E o número 4 do ranking não decepcionou. Com certa facilidade, o suíço derrotou Andrey Golubev, 64.º do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/0), 6/2 e 6/3, levando ao delírio a torcida da casa.

Agora, os suíços se preparam para receber em setembro a Itália, que eliminou a Grã-Bretanha neste final de semana. A última vez que a Suíça havia chegado a uma semifinal de Davis foi em 2003, quando caiu diante da Austrália de Lleyton Hewitt. A única vez que o país avançou à final foi em 1992, quando perdeu para os Estados Unidos de Andre Agassi, Pete Sampras, Jim Courier e John McEnroe.

O sequestrador de um avião da Ethiopian Airlines, que foi forçado nesta segunda-feira (17) a aterrissar em Genebra, na Suíça, era o copiloto do voo, informou o aeroporto. De origem etíope e nascido em 1983, o copiloto aproveitou a ida do comandante ao banheiro, acrescentou o porta-voz do aeroporto, Bertrand Staempfli. "Ele disse que se sentia ameaçado em seu país e que queria pedir asilo na Suíça".

O porta-voz da polícia, Eric Grandjean, disse que o sequestrador não tinha armas. Após aterrissar, o copiloto abriu uma janela na cabine e desceu com a ajuda de uma corda, tendo sido imediatamente detido pelas autoridades, acrescentou Grandjean. O suspeito está detido e deverá ser ouvido pela polícia ainda hoje, disse o procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot.

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Os passageiros do Boeing 767 saíram do avião com as mãos para cima. O aparelho estava cercado por tropas de elite da polícia. Carros do Corpo de Bombeiros estavam de prontidão.

O voo ET 702, que fazia a ligação entre Adis Abeba e Roma, foi desviado quando sobrevoava o Sudão. As cerca de 200 as pessoas a bordo estão bem, segundo as autoridades, e foram assistidas por médicos e psicólogos no aeroporto de Genebra.

Algumas foram revistadas e ouvidas pelas autoridades, informou o porta-voz da polícia. As decolagens e aterrissagens foram suspensas por um período e depois retomadas.

A Ethiopian Airlines informou que um de seus aviões com destino a Roma foi "forçado a proceder para Genebra". Segundo postado no site da companhia aérea, o avião pousou com segurança e passageiros e tripulação passam bem. A empresa não forneceu mais detalhes.

O porta-voz da polícia de Genebra Jean-Philippe Brandt confirmou que o avião fez um pouso não programado na cidade suíça às 6h, no horário local. Brandt informou que as autoridades estão vistoriando a aeronave e que não pode confirmar as reportagens de que o avião foi sequestrado.

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O porta-voz do aeroporto de Genebra Bertrand Staempfli disse que o aeroporto foi temporariamente fechado e que mais detalhes serão divulgados às 5h (de Brasília). Fonte: Associated Press.

Negociadores que representam o governo e a oposição sírios retomaram as negociações sobre o futuro do país nesta quarta-feira (29), um dia depois de interromperem as discussões sobre a decisão dos Estados Unidos de retomar a ajuda não letal à oposição,

Delegados do governo e da oposição reuniram-se nesta quarta-feira com o mediador da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, mas as chances de um avanço antes do final da conferência de paz, na sexta-feira, parecem praticamente nulas, na medida em que os dois lados responsabilizam um ao outro pelo impasse.

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Um acordo para permitir o envio de ajuda humanitária à cidade sitiada de Homs continua parado, pois a delegação síria exige garantias de que a ajuda norte-americana não vá para "grupos terroristas e armados" da cidade, que fica na região central do país.

As negociações que têm como objetivo encerrar conflito, que já dura quase três anos, começaram na sexta-feira em Genebra. Brahimi declarou que os dois lados estão dispostos a manter as conversações apesar da falta de progresso. Fonte: Associated Press.

As tensas negociações entre governo e oposição sírios, que se concentram na transferência de poder e na ajuda a partes sitiadas da cidade de Homs, região central da Síria, em Genebra, entraram em seu quinto dia nesta terça-feira (28).

Tem havido pouco progresso até agora na resolução de questões importantes como se o presidente Bashar Assad deve se afastar e transferir o poder a um governo de transição.

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Anas al-Abdeh, integrante do grupo de negociadores da opositora Coalizão Nacional Síria, disse à Associated Press nesta terça-feira que a transição, especificada no acordo de junho de 2012 durante a primeira rodada de negociações de paz em Genebra, continua a ser "nossa principal prioridade no momento".

Mas as negociações devem também tratar da questão do envio de ajuda humanitária para Homs. Segundo Al-Abdeh, que "o regime ainda insiste em sua sistemática política de fome".

Um acordo provisório foi fechado em Genebra no final de semana para a retirada de mulheres e crianças de Homs antes da chegada dos comboios com ajuda humanitária. A cidade está sitiada há quase dois anos.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o governador Talal Barrazi disse que a polícia, paramédicos e membros do Crescente Vermelho sírio estão prontos para retirar as pessoas, mas que "estamos esperando a resposta da ONU". O mediador Lakhdar Brahimi, que atua em nome da ONU e da Liga Árabe, disse que problemas de segurança estão adiando a retirada.

Elisabeth Byrs, porta-voz do Programa Mundial de Alimentos, disse aos jornalistas que caminhões estão de prontidão para levar alimentos e ajudar aos que escolherem sair da cidade, mas acrescentou que "precisamos de todas as condições de segurança para que esse comboio siga adiante". "Precisamos de acesso a todas as partes da Síria, a todos os locais onde as pessoas precisam de ajuda", disse ela.

Um fator que complica o envio de ajuda e a retirada de pessoas de Homs é que os negociadores têm pouca influência sobre os grupos armados que tomaram o controle de algumas partes do país desde março de 2011. Fonte: Associated Press.

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A próxima segunda-feira (20) é a data estipulada para o início do cumprimento do acordo feito entre o Irã e as grandes potências européias sobre o programa nuclear do país. A informação foi divulgada pelo Ministério Iraniano de relações exteriores. O acerto entre as parte está firmado desde o dia 24 de novembro, após reunião em Genebra, na Suíça.

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O grupo das potências europeias vai pedir para a agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU). Em troca do congelamento de seis meses de algumas das atividades como o limitação do enriquecimento de urânio a 5%, o Irã terá uma suspensão parcial das sansões econômicas que vem sofrendo dos países ocidentais. A situação, no entanto, ainda não garante a tranquila total para alguns países.

Confira outros detalhes na reportagem.

 

O negociador-chefe do Irã para as negociações nucleares em Genebra, Abbas Araqchi, citou "falta de confiança" e "grandes diferenças" entre o Irã e os membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Alemanha, mas disse que um acordo pode ser alcançado amanhã.

Araqchi, ex-vice-ministro de relações exteriores, disse em sua conta no Twitter que o Irã não assinará um acordo sobre seu programa nuclear a não ser que esses países aceitem que Teerã assegure seu direito de enriquecer urânio.

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"O principal obstáculo é a falta de confiança por conta do que aconteceu na última rodada", afirmou o negociador-chefe à televisão estatal do Irã, referindo-se à apresentação de termos mais duros nos minutos finais das negociações na última rodada. "Enquanto a confiança não for restaurada, nós não podemos continuar com negociações construtivas."

Mesmo assim, Araqchi expressou a esperança de alcançar um acordo até amanhã e pediu que o outro lado da negociação seja flexível. O ministro de relações exteriores da França, Laurent Fabius, também disse esperar que um acordo seja alcançado em Genebra, mas alertou que qualquer acordo deverá atender às demandas de Paris.

Em declaração nesta manhã, o ministro de relações exteriores da França, Laurent Fabius, disse que as lideranças mundiais estão unidas em apoiar a posição dura da França. Os franceses têm incomodado as lideranças iranianas ao demandar que Teerã dê passos concretos em retroceder no programa nuclear antes de aprovar um alívio nas sanções ao país.

As exigências de Paris incluem que Irã entregue fornecimentos de urânio enriquecido a níveis próximos ao das construções de armas e que o país suspenda a construção de um reator nuclear na cidade de Arak. Autoridades dos EUA, Reino Unido, França, China, Rússia, Alemanha retomaram as negociações com o Irã ontem.

Enquanto isso, o Irã busca uma retirada das sanções lideradas pelos EUA sobre as exportações de petróleo e acesso ao sistema bancário internacional.

Araqchi afirmou que a discussão sobre o direito de enriquecer urânio está fora de questão, mas disse que o Irã está aberto a negociar o nível de enriquecimento, onde ele é conduzido e os estoques. Ontem, o aiatolá Ali Khamenei, que dá a cartada final nas decisões sobre o programa nuclear, disse que não dará "um passo atrás nos direitos da nação iraniana". Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos de petróleo operam em queda em meio a um baixo volume de negócios, enquanto os investidores aguardam notícias sobre importantes reuniões que estão sendo realizadas em Washington e em Genebra. No entanto, um impulso de alta pode surgir em consequência de possíveis interrupções na oferta do Mar do Norte no final desta semana.

O impasse no Congresso dos EUA com relação ao Orçamento do país e ao limite de endividamento prossegue, o que mantém parte do governo paralisado. Em razão disso, o Departamento de Energia (DoE) não vai divulgar os dados semanais sobre estoques, que estava previsto para quinta-feira, 17.

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Analistas da corretora PVM afirmaram que os preços do petróleo provavelmente se moverão conforme houver progresso nas negociações em Washington. "Se eles fracassarem os mercados financeiros entrarão em uma espiral negativa e o preço do petróleo será pego pelo furacão. As chances de Washington deixar isso acontecer deve ser zero, mas isso era o que pensávamos sobre o Lehman Brothers", comentaram os analistas em nota a clientes.

Enquanto isso, uma nova rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã começou nesta terça-feira, 15, em Genebra e inclui os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha. Qualquer relaxamento nas sanções internacionais ao Irã pode pressionar o preço do petróleo, conforme destacaram analistas do Commerzbank. Durante os dois últimos anos as exportações iranianas de petróleo caíram mais de 1 milhão de barris por dia como resultado das sanções e a Arábia Saudita aumentou sua produção para compensar.

No entanto, "o brent pode em breve ter de lidar com uma interrupção na produção no Mar do Norte se uma planejada greve na refinaria Grangemouth, que tem papel importante na oferta de petróleo tipo Forties, acontecer", observaram analistas da JBC Energy. Trabalhadores sindicalizados informaram a operadora da refinaria, a Ineos, que pretendem fazer uma greve de 48 horas no dia 20 de outubro.

Um aperto na oferta do brent pode provocar alta no preço desse contrato e ampliar ainda mais a diferença entre os preços no Mar do Norte e nos EUA, que está atualmente em torno de US$ 8,77 por barril. Às 7h32 (pelo horário de Brasília), o brent para novembro caía 0,69% na ICE, para US$ 110,27 por barril, enquanto o contrato para novembro negociado na Nymex recuava 0,55%, para US$ 101,85 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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A 41ª edição da Exposição Internacional de Invenções, que está acontecendo em Genebra, na Suíça, reúne engenhocas de 45 países. As invenções estão expostas em 725 stands, que devem atrair 60 mil visitantes até o próximo domingo (14), de acordo com os organizadores do evento.

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Entre as engenhocas da mostra estão sapatos com saltos reguláveis e até uma máquina de fazer dormir. Na reportagem da AFP você confere como funcionam essas invenções.

 

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Em maio, a Casa Christie's vai leiloar um diamante puro de 101 quilates. O anúncio do leilão, que será realizado em Genebra, na Suíça, foi feito na última quarta-feira (13). Originalmente, a pedra tinha 236 quilates e foi modelada por 21 meses.

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A jóia, perfeitamente simétrica, foi extraída na mina Jwaneng, em Botsuana, na África. Confira mais detalhes sobre a peça na reportagem da AFP.

Os campos de prisioneiros na Coreia do Norte são um mundo de tortura e de trabalhos forçados, de acordo com dois ex-detentos que prestaram testemunho, em Genebra, durante uma reunião sobre os direitos humanos organizada por ONGs.

"Eu vi todos os dias atos de tortura, assim como pessoas morrendo de desnutrição e fome", declarou Kang Chol-hwan em uma entrevista à AFP.

"Vi a morte de muitos amigos, e eu mesmo estive perto de morrer por desnutrição", disse.

Kang, de 43 anos, foi levado para o Campo 15 com sua família quando era criança e permaneceu 10 anos no local.

Shin Dong-hyuk, de 30 anos, viveu no Campo 14, onde nasceu e passou os 23 primeiros anos de sua vida. No local, ele foi torturado e obrigado a realizar trabalhos forçados, antes de fugir, há sete anos.

Shin é a única pessoa conhecida que nasceu em um campo norte-coreano e conseguiu escapar. Ele contou sua história no livro "Fuga do Campo 14", escrito pelo jornalista Blaine Harden.

O Campo 14 é um gigantesco campo de trabalho, formado por várias "aldeias", assim como por fábricas, granjas e minas.

Segundo o Comitê pelos Direitos Humanos na Coreia do Norte, uma organização não governamental, 200.000 pessoas estão internadas em campos na Coreia do Norte. De acordo com a ONG, 400.000 pessoas morreram nestes locais por torturas, fome, doenças ou executadas.

O pai e o avô de Shin foram enviados ao campo depois que dois de seus tios fugiram para a Coreia do Sul.

Shin deveria passar toda a vida preso pelo sistema norte-coreano de "culpa por associação", que pune três gerações da mesma família quando um membro desta comete um crime.

No campo, onde não revelar as ações equivocadas de outros prisioneiros pode ser punido com a morte, Shin revelou a um guarda, quando tinha apenas 13 anos, os planos de fuga da mãe e do irmão mais velho, e não sentiu remorso quando assistiu sua execução.

Shin confessa que nunca sentiu afeto pelos parentes ou por qualquer outra pessoa no campo, onde cada indivíduo era um competidor potencial pela escassa ração de mingau de repolho que permite a sobrevivência dos prisioneiros.

Mas as coisas mudaram desde que fugiu do campo.

"Agora percebo que gostava deles", disse.

Shin afirma que não tinha noção alguma do mundo exterior até que conheceu um prisioneiro que havia morado fora do campo e que descreveu todos os alimentos que havia experimentado.

"Eu não entendia o que era a liberdade, me fixei apenas na comida", explicou.

Shin, que atualmente mora na Coreia do Sul, tenta divulgar as condições de vida nos campos norte-coreanos.

Durante a entrevista à AFP , os dois ex-prisioneiros, que falaram em coreano e tiveram as declarações traduzidas por um intérprete, chegaram a comparar o sistema dos campos de concentração norte-coreanos aos campos de extermínio nazistas.

"Basicamente é igual Auschwitz", afirmou Kang.

"Talvez os métodos sejam diferentes, mas os efeitos são os mesmos, é monstruoso", completou.

Depois de conversar com Shin, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navy Pillay, fez um apelo por uma investigação internacional "sobre uma das piores" situações no mundo.

O CERN, o laboratório europeu de pesquisas nucleares baseado na fronteira franco-suíça perto de Genebra, fará uma pausa em suas atividades de quase dois anos desde 14 de fevereiro, após a extraordinária descoberta em 2012 do bóson de Higgs.

Esta pausa tem por objetivo realizar trabalhos de renovação e melhora do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que permitiu esta descoberta em julho.

O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo e foi inaugurado no fim de novembro de 2009. Foi construído no túnel subterrâneo circular (26,6 km de circunferência) de seu antecessor, o LEP (Large Electron Positron).

Durante dois anos não haverá colisão de partículas. No entanto, serão realizados trabalhos para renovar as instalações e preparar o LHC para um novo ciclo de exportação energética.

Nos últimos três anos, o LHC produziu "mais de 6 bilhões de colisões, e este resultado superou todas as expectativas", declarou Seteve Myers, diretor de aceleradores e de tecnologia do CERN.

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