Tópicos | sequestrador

Uma turista sueca de 22 anos foi mantida em cárcere privado em uma casa no Morro da Babilônia, no Leme, na zona sul do Rio de Janeiro. Policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) conseguiram prender nesta segunda-feira, 21, em flagrante Rafael Lemos de Souza, suspeito de manter Penelope Brunnström em sua residência. A Polícia Civil chegou até o local após ter acesso a um vídeo em que a sueca pede ajuda a amigas para deixar o local.

Penelope conheceu Rafael Lemos na Pedra do Sal, no centro do Rio, há cerca de 20 dias. Dez dias depois, decidiu passar um período na casa do suspeito até a data em que retornaria para a Europa, nesta terça-feira.

##RECOMENDA##

As imagens mostram Penelope sendo ameaçada: "Vou quebrar esse telefone, apaga essa porra agora". Ela diz que Rafael impedia ela de deixar o local: "Eu estou aqui agora com esse homem, que não me deixa ir embora".

Ao saber que os agentes da Deat estavam na comunidade, o homem deixou a casa com a mulher. Ele foi capturado em uma das ruas da comunidade da Babilônia.

Segundo a Deat, o homem tem outras quatro passagens por violência contra mulheres. A Polícia Civil informou que ele vai responder por crime contra a liberdade pessoal.

Durante audiência de custódia nesta quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio converteu a prisão em flagrante em preventiva. A juíza Danielle Lima Pires Barbosa diz que "a conduta do custodiado se reveste de extrema gravidade".

"A conduta do custodiado se reveste de extrema gravidade, visto que privou, mediante violência e grave ameaça, a liberdade da vítima por diversos dias, mantendo-a trancada dentro da sua residência, impedindo que ela retornasse para o seu país de origem, comportando-se como seu verdadeiro dono, ainda promovendo, contra ela, violência emocional", afirmou.

"Até que, após autorização do custodiado para que usasse seu telefone celular, com a condição de verificar o conteúdo das mensagens escritas, (Penelope) conseguiu enviar uma mensagem em inglês para sua amiga brasileira, que, por sua vez, acionou a Polícia Militar", acrescentou.

O Estadão não conseguiu contato com a defesa do acusado.

O sequestrador de um ônibus no Rio de Janeiro foi morto por um atirador de elite por volta das 9h desta terça-feira (20). Ele havia feito, por volta das 5h30, 36 passageiros e o motorista reféns em um ônibus que fazia o trajeto São Gonçalo-Centro do Rio.

A Polícia Militar (PM) confirmou a morte do sequestrador. Os reféns passam bem. A arma que o criminoso portava era de brinquedo, segundo porta-voz da PM.

##RECOMENDA##

O ônibus ficou parado na ponte Rio-Niterói. Ao longo das negociações, seis pessoas haviam sido liberadas. Além da PM, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participava das negociações.

A identidade do sequestrador e a motivação do crime ainda não foram esclarecidas. Ele, que teria dito ser policial, ameaçava incendiar o veículo.

Durante o sequestro, o criminoso chegou a sair do ônibus. Ele usava um lenço preto para esconder o rosto. Segundo a PRF, além da arma de brinquedo, ele portava faca, arma de choque e galão de gasolina.

O chileno Maurício Hernández Norambuena, preso desde 2002 por liderar o sequestro do publicitário Washington Olivetto, foi extraditado na madrugada desta terça, 20, para o Chile. O ex-guerrilheiro de 61 anos chegou ao país por volta das 5h da manhã em um voo da Força Aérea chilena e foi transferido para a prisão de segurança máxima de Santiago.

A informação da extradição de Norambuena foi divulgada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter.

##RECOMENDA##

Pena

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública informou ter recebido um compromisso formal do governo do Chile de que o preso não será submetido às penas de morte ou de prisão perpétua.

O ministro da Justiça do Chile, Hernán Larraín, confirmou o acordo e disse que o preso "cumprirá a pena determinada internacionalmente". A defesa de Norambuena argumenta que não teve acesso aos termos do acordo com o país andino e tenta desde domingo impedir a extradição, por meio de um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator é o ministro Celso de Mello. No pedido, assinado pela advogada Sabrina Diniz Bittencourt Nepomuceno, argumenta-se que as condicionantes impostas pelo STF em 2004, quando a extradição foi autorizada, não estariam sendo cumpridas.

No Brasil, Norambuena foi condenado à pena máxima de 30 anos pelo sequestro do publicitário. Ele já cumpriu 16 anos, a maior parte em isolamento, passando por cinco presídios federais. Em abril deste ano, foi transferido pela primeira vez para um presídio comum, e cumpria a pena na Penitenciária de Avaré, no interior de São Paulo.

No sábado, foi levado à carceragem da Polícia Federal de São Paulo, procedimento comum que antecede as extradições. Segundo o HC enviado ao Supremo, os federais dão conta de que a extradição se dará até quinta-feira desta semana.

No Chile, porém, Norambuena é condenado como terrorista a duas penas de prisão perpétua. Ele integrou o movimento de esquerda Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR), onde era conhecido como "comandante Ramiro", e é acusado de, em 1991, ter participado do assassinato de Jaime Guzmán, senador próximo do ditador Augusto Pinochet, e também de participar do sequestro do herdeiro do grupo de mídia El Mercúrio, Cristián Edwards.

Condições

Em 2004, quando analisou a possibilidade de extradição, o Supremo autorizou a ida de Norambuena de volta ao Chile, mas desde que houvesse a comutação das penas perpétuas em uma máxima de 30 anos de prisão, seguindo a Constituição brasileira. Um acordo para a troca das penas nunca chegou a ser oficializado.

De acordo com a advogada de Norambuena, a Constituição chilena não autoriza indultos penais a condenados por terrorismo, o que impediria a redução da pena. Entretanto, agora o ministério liderado por Sérgio Moro informou, por nota, que "houve um comprometimento formal do governo do Chile com a não execução de penas não previstas na Constituição brasileira", dentre elas "prisão perpétua e pena de morte" - o que liberaria a transferência.

Na segunda-feira, 19, o site do jornal El Mercúrio trouxe declaração do presidente da Suprema Corte chilena, Haroldo Brito, em que ele dizia que as negociações não envolveram o Judiciário chileno. "O que eu sei é o que eles estão ouvindo agora; a decisão dos governos parece ser claramente no sentido de fazer cumprir a responsabilidade criminal já declarada do senhor Hernández Norambuena", o que o jornal informou entender como indicativo de que Norambuena teria de cumprir as duas perpétuas.

Sabrina Nepomuceno alega que o compromisso que, segundo o Ministério da Justiça e da Segurança Pública foi assumido pelo governo do Chile, não contém os mesmos termos estabelecidos pelo STF. "Para haver a extradição, o Chile teria de se comprometer a converter as duas penas perpétuas em uma prisão máxima de 30 anos, e contar para o cumprimento os 16 anos em que ele já esteve preso." Ou seja, o compromisso deveria ser de que o condenado fosse liberado em, no máximo, 14 anos.

Em julho, a defesa de Norambuena já havia ingressado com habeas corpus para reverter a extradição. O pedido foi distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski, que negou seguimento. Um recurso, agravo regimental, estava à espera de decisão desde o dia 2 de agosto. (Bruno Ribeiro e Felipe Resk)

O americano de 21 anos acusado de assassinar um casal e sequestrar sua filha de 13 anos escolheu seu alvo quando a adolescente subia em um ônibus escolar, segundo seu depoimento publicado nesta segunda-feira (14).

Jake Patterson deu o depoimento por vídeo a partir de sua cela, ao juiz do condado de Barron, no estado do Wisconsin. O jovem foi denunciado por homicídio e sequestro e deve ser condenado à prisão perpétua.

Patterson admitiu ser o autor dos crimes logo após ser detido, após a fuga da adolescente Jayme Closs, que foi mantida em cativeiro durante quase três meses em uma zona isolada na região dos Grandes Lagos.

Patterson explicou como assassinou James e Denise Closs, de 56 e 46 anos, respectivamente, no dia 15 de outubro na casa da família nos arredores da cidade de Barron, apenas para sequestrar a adolescente.

O assassino, que não tinha trabalho fixo, viu Jayme subir no ônibus pela manhã, e mesmo sem conhecê-la soube que "era a menina" que iria sequestrar, segundo os investigadores. Antes de executar seu plano, foi ao menos duas vezes até a casa dos Closs, mas desistiu devido à presença de visitantes.

Armado com uma escopeta de seu pai, voltou ao local no dia 15 de outubro, após cortar o cabelo e fazer a barba. Colocou luvas e um capuz.

Assim que chegou à casa, matou o pai na porta principal, antes de arrombar a porta do banheiro, onde Jayme e a mãe se refugiaram. Depois de ordenar à Denise Closs que tapasse a boca da filha, atirou na cabeça da mulher e sequestrou Jayme, que foi colocada no porta-malas do carro.

Patterson manteve a adolescente cativa em sua casa, em uma área isolada nos arredores de Gordon, 100 km ao norte de Barron. Quando recebia visitas, obrigava a adolescente a se esconder debaixo da cama e aumentava o rádio para encobrir qualquer ruído.

Com ameaça, obrigava a jovem a ficar debaixo da cama sempre que saía de casa, mas na quinta-feira passada Jayme escapou. Após uma noite no hospital, foi entregue à tia na sexta-feira passada. Seu avô, Robert Naiberg, declarou que a menina "está excepcionalmente consciente de tudo o que viveu".

O preso John Caetano Rodrigues, vulgo Jones, que ficou conhecido nos anos 90 e 2000 por sequestros, tráfico de drogas e homicídios voltou a ser alvo de operação policial. Em 2016, ele foi o principal investigado da Operação Evasão, acusado de ser o articulador da fuga de penitenciários ocorrida na Penitenciária de Segurança Máxima de Itamaracá, no Grande Recife. Desta vez, na Operação Miracles, Jones aparece como líder do tráfico no Ibura e Cohab, na Zona Sul do Recife.

Também estão entre os alvos da operação um policial – a Polícia Civil ainda não informa se é alguém de sua corporação ou da Polícia Militar – e duas mulheres, que participariam da contabilização da quadrilha. Ao todo, estão sendo cumpridos 38 mandados de prisão, dois mandados de busca e apreensão de adolescente infrator e 18 mandados de busca e apreensão domiciliar.

##RECOMENDA##

As investigações tiveram início no mês de setembro de 2017. A quadrilha estaria envolvida com os crimes de homicídios, tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, roubo, porte e posse ilegal de arma de fogo, corrupção de menores e ameaça. Os mandados estão sendo cumpridos no Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Ipojuca. Jones estaria comandando o grupo do Presídio de Limoeiro, onde se encontra recluso.

Segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, os homicídios realizados pela organização criminosa de Jones estão relacionados com o tráfico de drogas e se intensificou nos últimos tempos. “O John Caetano teve o filho assassinado no Carnaval do ano passado. Isso intensificou a rivalidade no tráfico do Ibura, desencadeou uma série de homicídios”, destacou Kehrle. Os presos estão sendo levados à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), Zona Oeste da capital. 

Uma família foi feita refém em uma casa localizada na Rua Dois de Fevereiro, no bairro do Vasco da Gama, na Zona Norte do Recife. Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito é ex-marido de uma das vítimas, que inconformado com a separação fez os filhos e a mulher de refém.

Uma equipe da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) foi enviada ao local para  negociar a liberação das vítimas com o sequestrador. Por volta das 10h30, o homem concordou em soltar a família e apontou a arma para a própria cabeça. 

##RECOMENDA##

Após negociação com os polícias, o homem resolveu se render e foi encaminhado para a Central de Flagrantes.

Antes de deixar Combinado, no Tocantins, no último fim de semana, o homem que desde o começo da manhã desta segunda-feira (29)  mantém refém um funcionário de um hotel no centro de Brasília disse a pelo menos uma pessoa próxima que viajaria para a capital federal, onde ficaria famoso.

Ex-secretário municipal de Agricultura e candidato a vereador derrotado em 2008, o agricultor Jac Souza dos Santos, de 30 anos, também deixou três cartas, uma delas endereçada à própria mãe. Para se afastar das responsabilidades no comitê municipal de um candidato ao governo do estado, Santos alegou ao coordenador municipal da campanha, Maurílio Martins de Araújo, que viria a Brasília resolver um problema familiar e que estaria de volta ainda hoje.

##RECOMENDA##

Ainda não se sabe exatamente quando Santos chegou a Brasília. O que se sabe é que, por volta das 8h30 desta segunda-feira (29), ele se hospedou no Hotel Saint Peter e começou a executar o que, ao que tudo indica, já tinha em mente quando deixou Combinado. O agricultor subiu ao 13º andar do hotel, bateu na porta dos apartamentos mandando que as pessoas deixassem o prédio, alegando que se tratava de uma ação terrorista. A essa altura, Santos tinha feito um funcionário refém.

Além de manter o trabalhador parte do tempo sob a mira de um revólver, Santos algemou e amarrou no refém um colete que a Polícia Civil confirma conter material explosivo. De tempos em tempos, os dois surgem na sacada do quarto e Santos gesticula muito, com a arma na mão.

“Nem imagino o que pode ter acontecido. Esse menino é nascido e criado aqui na cidade e é muito gente boa”, contou Araújo à Agência Brasil. Ex-vereador de Combinado, ex-presidente da Câmara Municipal entre 2004 e 2008, Araújo conhece Souza desde antes de este assumir a Secretaria Municipal de Agricultura na gestão anterior (2009-2012). Embora o agricultor continue envolvido com a política local, Araújo afirma que ele nunca disse nada que levasse alguém a desconfiar do que ele tramava.

“Esse menino trabalha comigo e com outras 20 pessoas aqui no comitê. É nascido e criado aqui em Combinado e é muito gente boa. Sábado [27] à noite, ele esteve em minha casa e disse que tinha que ir a Brasília para resolver uma questão com a ex-mulher, com quem tem uma filha, mas disse que voltaria na segunda. Hoje, depois de ligar para ele duas ou três vezes, liguei a TV e vi essa desgraça”, acrescentou Araújo.

“Só agora eu soube que, antes de passar pela minha casa, ele já tinha dito a minha irmã que ia para Brasília, que ia ficar famoso e que iríamos ouvir falar muito dele. E que ele deixou as cartas. Uma para a mãe, outra para mim, detalhando as contas do comitê que têm que ser pagas”, detalhou Araújo.

O delegado da Polícia Civil Paulo Henrique Almeida confirmou a existência das cartas. A julgar pelo conteúdo da mensagem que o agricultor enviou à própria mãe, Almeida teme a possibilidade de Santos tentar o suicídio. “É uma carta de despedida, meio desesperada, e na qual ele pede desculpas para todos os familiares por algum ato que venha a cometer”. Ainda de acordo com o delegado, Santos promete explodir a bomba presa ao funcionário do hotel, caso suas exigências não sejam atendidas até as 18h. Entre elas, a extradição do atividta italiano Cesare Battisti e a efetiva aplicação da Lei da Ficha Limpa.

Por causa das ameaças de Santos, o hotel foi evacuado e a área ao redor, isolada. Atiradores de elite foram posicionados nos prédios vizinhos. Policiais federais e agentes da Agência Brasileira de Inteligência  (Abin) acompanham a situação. "O que pretendemos é que ele se entregue, mas ele não demonstra nenhum sinal de que vá fazer isso. Se a autoridade policial entender que há risco iminente para o refém, há, sim, a possibilidade de uma intervenção", disse o delegado, explicando que nenhum dos parentes de Santos está no local.

 

 

A Polícia Civil do Distrito Federal informou nesta segunda-feira (29) que as negociações com o sequestrador que mantém um homem refém em hotel de Brasília ficam mais complicadas, na medida em que se aproxima o fim do prazo dado criminoso, que é às 18h. De acordo com o delegado Paulo Henrique Almeida, chefe da Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil do DF, as negociações "estão um pouco emperradas".

"O que a gente percebe é que ele está ficando irredutível", disse o delegado. O policial relatou que o criminoso tem dito que vai se explodir junto com o refém. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o nome do sequestrador é Jac Souza dos Santos, ex-vereador da cidade de Combinado (TO), pelo PP. Ele mantém um funcionário do Hotel Saint Peter refém no 13º andar do edifício. Jac está armado com uma pistola, cujo calibre a polícia ainda não identificou, e colocou um colete que aparenta conter explosivos na vítima.

##RECOMENDA##

A Polícia tem quase 100% de certeza de que a bomba é real e tem grande potencial de estrago. Para ser detonada, é preciso que um dispositivo remoto seja acionado e o sequestrador tem esse dispositivo em suas mãos.

Após as negociações ficarem difíceis, a Polícia já ampliou o perímetro de isolamento da área duas vezes. O delegado Paulo Henrique disse que esse episódio não tem precedentes na história de Brasília.

Força tarefa

A assessoria de imprensa da Polícia Civil do Distrito Federal, corporação responsável por gerenciar a situação de sequestro que ocorre em hotel na área central de Brasília, informou que cerca de 150 agentes atuam nas tentativas de obter a rendição do sequestrador e salvar o refém.

Cerca de 100 desses homens são da Polícia Civil, que participa com diversas de suas divisões, como a Divisão de Operações Aéreas, a Divisão de Resgate e a Divisão de Especialistas Anti bombas. A Polícia Federal dá apoio na área de inteligência; a Polícia Militar em inteligência e segurança do perímetro isolado; e a Agência Brasileira de Inteligência, na área de inteligência.

Carta de despedida

A Polícia Civil informou que policiais enviados a Tocantins para pesquisar a vida do sequestrador que mantém um homem refém no Hotel Saint Peter, em Brasília, encontraram na casa da família dele, em Palmas, uma carta de despedida.

No texto, o sequestrador pede desculpa a sua mãe e a outros parentes, diz que seu ato é de "desespero" e que após "a tempestade vem a bonança", relatou o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do DF, o delegado Paulo Henrique Almeida. O prazo dado para as autoridades atenderem suas reivindicações, que incluem a extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti e a efetiva aplicação da Lei da Ficha Limpa, termina às 18 horas, segundo os policiais.

Apesar das reivindicações demonstrarem revolta do bandido com posições do PT, como a oposição à extradição de Battisti, a Polícia diz que a escolha do hotel foi aleatória. O bandido mantém seu refém no 13º andar do hotel, mesmo número eleitoral do PT. No ano passado, o hotel foi centro de uma polêmica durante julgamento do mensalão, pois ofereceu emprego ao ex-ministro José Dirceu, condenado no processo.

Um jornalista francês feito refém durante meses por extremistas na Síria diz que um de seus sequestradores era um francês suspeito de matar quatro pessoas no Museu Judaico de Bruxelas, no início deste ano.

A revista francesa Le Point comenta que seu repórter, Nicolas Henin, foi torturado por Mehdi Nemmouche, um francês que havia passado um tempo com extremistas na Síria.

##RECOMENDA##

Henin ficou preso com os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, ambos decapitados pelos extremistas do grupo Estado Islâmico há poucos dias. Ele foi solto em abril, juntamente com outros jornalistas franceses.

Nemmouche está sob custódia. O assassinato em Bruxelas, em maio, consolidou os temores dos governos europeus de que cidadãos que se juntaram a combatentes radicais na Síria poderiam voltar e realizar ataques em seus país. Fonte: Associated Press

O sargento Glebson Ferreira Lima, integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi o negociador que conseguiu convencer o sequestrador do ônibus da Linha 723 (Cascadura/ Mariópolis), Paulo Alberto Ferreira da Silva, 33, a se entregar nesse sábado (10) à noite, depois de quase três horas em que ele mantinha o motorista Júlio César Pereira e a estudante Rafaela Lobo, 17, como reféns. Em entrevista à Agência Brasil, o sargento disse que a negociação foi difícil porque Paulo Alberto resistia.

“Ele falava coisas desconexas. Não conseguia concatenar nada. Teve uma hora em que oramos lá e em um momento ele me entregou a tesoura. Aí eu consegui convencê-lo a sair do ônibus. Ele estava tão desorientado que eu pedi para libertar o motorista, para ele abrir a porta para o motorista descer. Quando eu falei em abrir a porta ele falou que se a porta abrisse ele sairia também. E foi o que aconteceu”, disse.

##RECOMENDA##

O sargento disse que em nenhum momento Rafaela foi ameaçada com palavras, mas que Paulo Alberto tinha nas mãos uma tesoura, que aproximou algumas vezes da estudante. O sargento contou ainda que, durante o sequestro, Rafaela se mostrou calma e o ajudou muito. “Com a sua calma, quando eu pedia para ela falar com ele ela falava. Ela foi primordial”, contou, acrescentando que em determinados momentos em que o sequestrador ficava calado, ele pedia para a estudante conversar com ele para continuar o contato com a negociação.

Ainda de acordo com o sargento, Rafaela ajudou Paulo Alberto na tentativa de conversar com a família por telefone, mas como não conseguiu, ele deixou que a estudante ligasse para os pais dela. Esta não foi a primeira negociação com um criminoso na qual o sargento esteve envolvido, mas ele contou que nunca tinha atuado em uma situação de sequestro, situações nas quais o nível de estresse é muito alto e por isso, o que pede que o policial tenha muita disciplina e calma. “É por isso que os nossos cursos são tão difíceis e há uma exigência muito grande. Em momentos como estes, precisamos ter serenidade”, disse.

Paulo Alberto Ferreira da Silva foi preso em flagrante pelos crimes de sequestro qualificado e ameaça. Ele foi transferido hoje (11) da 39ª Delegacia Policial (Pavuna), onde estava detido, para a Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a unidade é a entrada no sistema prisional do Rio e, por isso, se houver necessidade, ele poderá ser transferido para outro presídio.

O sequestrador Paulo Roberto Ferreira da Silva, de 33 anos, já tinha cinco passagens pela polícia por furto, segundo informações preliminares da Polícia Civil. Silva fez duas pessoas reféns ao sequestrar um ônibus na tarde deste sábado (10), na Avenida Brasil, Zona Norte do Rio. O sequestro durou cerca de duas horas e meia e terminou com os reféns liberados e o sequestrador preso.

Silva está prestando depoimento na 39ª Delegacia de Polícia, onde ficará sob custódia. Segundo os policiais, ele estava completamente transtornado durante a ação, e parecia estar sob efeito de drogas. Ele era usuário de crack. O sequestrador se entregou após receber do negociador um colete à prova de balas.

##RECOMENDA##

Também prestam depoimento o motorista do ônibus e a jovem mantida refém durante toda a ação. Ela foi identificada como Rafaela Lobo, de 18 anos. O sequestrador manteve uma tesoura apontada para a jovem durante o sequestro.

A Polícia Militar informou ainda que Paulo Roberto Ferreira da Silva não chegou a anunciar um assalto. Ele teria ordenado ao motorista que parasse o ônibus e que os passageiros descessem. Com a aproximação de uma viatura policial, ele teria feito a jovem de refém.

Impedido de deixar o coletivo, o motorista acabou por auxiliar os negociadores a acalmar o sequestrador. Eles teriam feito uma oração antes de deixar o ônibus.

O sequestrador de um avião da Ethiopian Airlines, que foi forçado nesta segunda-feira (17) a aterrissar em Genebra, na Suíça, era o copiloto do voo, informou o aeroporto. De origem etíope e nascido em 1983, o copiloto aproveitou a ida do comandante ao banheiro, acrescentou o porta-voz do aeroporto, Bertrand Staempfli. "Ele disse que se sentia ameaçado em seu país e que queria pedir asilo na Suíça".

O porta-voz da polícia, Eric Grandjean, disse que o sequestrador não tinha armas. Após aterrissar, o copiloto abriu uma janela na cabine e desceu com a ajuda de uma corda, tendo sido imediatamente detido pelas autoridades, acrescentou Grandjean. O suspeito está detido e deverá ser ouvido pela polícia ainda hoje, disse o procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot.

##RECOMENDA##

Os passageiros do Boeing 767 saíram do avião com as mãos para cima. O aparelho estava cercado por tropas de elite da polícia. Carros do Corpo de Bombeiros estavam de prontidão.

O voo ET 702, que fazia a ligação entre Adis Abeba e Roma, foi desviado quando sobrevoava o Sudão. As cerca de 200 as pessoas a bordo estão bem, segundo as autoridades, e foram assistidas por médicos e psicólogos no aeroporto de Genebra.

Algumas foram revistadas e ouvidas pelas autoridades, informou o porta-voz da polícia. As decolagens e aterrissagens foram suspensas por um período e depois retomadas.

[@#video#@]

Ariel Castro, acusado de ter sequestrado e estuprado três mulheres durante dez anos em sua casa em Cleveland, se declarou culpado nesta sexta-feira (26) para evitar a pena de morte.

Castro aceitou um acordo com a acusação. Se for aceito pelo juiz, o suspeito será condenado à prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional, evitando a pena capital.

##RECOMENDA##

Oito anos enclausurada por um pedófilo, sendo abusada psicológica e sexualmente, até conseguir fugir, aos dezoito anos de idade. Essa é a história de Natascha Kampusch, uma jovem austríaca sequestrada enquanto caminhava para a escola nas ruas de Viena.

Após sair do cativeiro, Natascha virou uma celebridade em seu país. Lançou um livro contando sua história e apresentou um programa de entrevistas na TV.

##RECOMENDA##

A incrível história de Natascha e de seu sequestrador, Wolfgang Priklopil, que se matou quando ela fugiu, agora está prestes a virar um filme. O projeto já vinha sendo ventilado há dois anos, mas teve de ser adiado quando o roterista Bernd Eichinger morreu no ano passado. O nome do longa deve ser 3096, número de dias em que a jovem ficou cativa e também o nome do seu livro.

As filmagens, que começam neste mês, serão feitas em Munique, na Alemanha. Quem irá interpretar a jovem quando sequestrada é a britânica Amelia Pidgeon, de 10 anos, enquanto a atriz irlandesa Antonia Campbell-Hugues viverá a Natascha adulta. Já o sequestrador Priklopil será vivido pelo ator dinamarquês Thule Lindhardt. A direção ficará a cargo de Sherry Hormann e o lançamento está previsto para 2013.

Com uma conta de luz que estava no cativeiro onde foi mantido refém por quase duas horas, na noite de ontem, um caminhoneiro, após ser liberado pelos criminosos - que não conseguiram dar um destino à carga roubada - auxiliou policiais militares da 2ª Companhia do 29º Batalhão a encontrar o imóvel utilizado pela quadrilha e prender um dos bandidos, na zona leste da capital paulista.

A vítima, de 31 anos, ao volante de uma carreta com chapas de aço, foi abordada pelos bandidos na pista sentido capital da Rodovia Ayrton Senna próximo à entrada para Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Ao parar no acostamento, às 20h30, o caminhoneiro, que viajaria para Mococa, interior paulista, foi surpreendido por dois veículos, um Corsa preto e um Celta, também escuro. Havia dois bandidos no Corsa.

##RECOMENDA##

O caminhoneiro foi colocado no Corsa e levado para uma casa, de apenas um cômodo, na Rua Dr.Francisco Tancredi, no Jardim Helena, região de São Miguel Paulista, onde foi mantido trancado e era vigiado supostamente por dois homens, que permaneceram do lado de fora. Durante o tempo em que ficou na residência, o caminhoneiro teve a oportunidade de pegar uma conta de luz que havia sido deixada exposta.

Após quase duas horas tentando, em vão, encontrar alguém para comprar a carga de chapas de aço ou algum local para descarregá-la, os bandidos resolveram abandonar o caminhão na Rua José Nunes Dos Santos, na mesma região, e alertaram os dois comparsas que vigiavam a vítima. Liberado, o refém, de um orelhão, ligou para a PM e relatou onde estava. Ao encontrarem o caminhoneiro, os policiais receberam dele a conta de luz e, com o endereço em mãos, chegaram ao cativeiro.

No cômodo não havia ninguém, mas várias pessoas foram abordadas pelos policiais em um bar ao lado, entre elas Leandro Rodrigues Nascimento, de 23 anos, que foi autuado por roubo e sequestro após reconhecido pela vítima com sendo uma das pessoas que o vigiavam no cativeiro. Um segundo suspeito também foi levado para a delegacia, mas como nada devia à Justiça e não foi reconhecido pelo caminhoneiro, acabou liberado. Os demais sequestradores continuam foragidos. Nenhuma arma foi apreendida pelos policiais, que registraram ocorrência no 22º Distrito Policial, de São Miguel Paulista.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando