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A Presidência da República retirou, nesta quarta-feira (10), em Brasília, as grades de proteção do Palácio do Planalto. Os equipamentos cercavam o local pelo menos desde 2013, quando milhares de brasileiros foram às ruas em protestos violentos em várias cidades do país.

De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, a retirada é simbólica e ocorreu a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do cenário que o país vive. “Um momento de união e reconstrução não pode ter um monte de gradil”, disse Pimenta a jornalistas, no Palácio do Planalto.

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Desfiles

Segundo ele, em ocasiões específicas, como solenidades e desfiles, as grades móveis poderão ser recolocadas temporariamente.

Em discurso recente, o presidente Lula manifestou seu descontentamento com as grades e barreiras de segurança também do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e disse que é preciso fazer o Brasil voltar a “ser civilizado”.

Usados quando Jair Bolsonaro queria fazer fotos e ter um contato mais próximo com apoiadores, os cercadinhos foram uma das marcas do governo passado. Nove notas fiscais pagas com o cartão corporativo apontam que o ex-presidente gastou pelo menos R$ 44.364,59 com os gradis. 

O gasto total ainda depende da digitalização de todo os comprovantes, mas indicam que Jair Bolsonaro contratou o cercadinho até quando esteve de férias em Santa Catarina. Na ocasião, a estrutura custou mais de R$ 12 mil e foi montada em frente ao Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul. Na mesma viagem, Bolsonaro usou um jet-ski da Marinha para se divertir. 

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O cercadinho também foi usado em aeroportos e na entrada de locais dentro e fora da agenda oficial do ex-presidente. Nos momentos mais graves da pandemia do coronavírus, Bolsonaro provocava aglomerações e desestimulava o uso de máscaras. Já durante a campanha do ano passado, ele chegou a tropeçar e cair em uma das grades. 

De férias nos Estados Unidos, Bolsonaro não comentou sobre as primeiras revelações dos seus gastos com o cartão corporativo. Diariamente ele publica conteúdos sobre sua gestão nas redes sociais. 

Um menino, de apenas seis anos, foi resgatado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dentro de uma jaula, em uma caminhonete, sob chuva, no setor de chácaras Lucio Costa. Ele foi retirado do veículo às 22h30 desse domingo (14), praticamente sem roupas e com marcas de espancamento.

Testemunhas acusaram o pai de ter trancado a criança no gradeado. O suspeito, de 31 anos, teria brigado com a esposa e espancado o filho com um pedaço de cabo USB. Em seguida, os denunciantes afirmam que ele arrastou o garoto no chão e o jogou dentro da estrutura metálica, na caçamba do veículo.

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Os polícias responsáveis pelo socorro vestiram o menino com uma camisa e o retiraram da jaula. Ele está sob os cuidados de uma tia.

O pai foi preso em flagrante e levado para a 1ª Delegacia de Polícia.

 

O deputado federal eleito André Ferreira (PSC) criticou, por meio de nota, na noite desta sexta-feira (21), o retorno da polêmica peça “O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu” a Pernambuco. O espetáculo esta na grade do 25º Janeiro de Grandes Espetáculos, que inicia no dia 28 de janeiro. De acordo com o parlamentar, o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife “afrontam” as famílias cristãs do estado, realizando a contratação com recursos públicos.   

“A apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns foi repudiada pela sociedade e saiu da programação. Agora, os Governos de Paulo Câmara e Geraldo Julio, mais uma vez, incluem a peça na programação do Janeiro de Grandes Espetáculos”, recordou. 

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 Ferreira falou que é preciso reagir novamente à “ofensa” aos princípios cristãos com uso do dinheiro dos cidadãos. “Devemos, claro, investir na cultura para que seja acessível a todos, desde que realizada com respeito. Mas não é o caso dessa peça teatral absolutamente fora de propósito”.   

Ele ainda lembrou que muitos artistas pernambucanos aguardam os pagamentos de cachê. “Inegavelmente Pernambuco é um celeiro de artistas e grande parte não recebe qualquer oportunidade para mostrar seus trabalhos. Nosso Estado é rico em cultura popular e caberia ao Governo incentivar de forma concreta, não só contratando, mas não deixando os artistas esperando um ano para receber os pagamentos de cachê”, criticou. 

 A estátua do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando criança aparece, em um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, envolta por grades como dentro de uma cela de cadeia. O monumento, localizado no Parque Dona Lindu em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, representa o momento em que a família de Lula deixou o Sertão de Pernambuco para migrar para São Paulo. 

A intervenção remete a prisão do líder-mor petista que aconteceu no último dia 7. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão, em regime fechado, pela qual foi condenado na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

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O Parque Dona Lindu recebe o nome pelo qual a mãe do ex-presidente, Eurídice Ferreira de Melo, era conhecida. O monumento em que aparece Lula e seus sete irmãos foi criado pelo escultor pernambucano Abelardo da Hora. O LeiaJá não localizou a autoria da intervenção na estátua.

Enquanto brincava na creche, uma criança de apenas 2 anos prendeu a cabeça nas grades que fazem a divisão do local, sendo solta apenas com a chegada do Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (14), na região de Uberaba, Minas Gerais.

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Segundo apurado pelo site Estado de Minas, não foi preciso serrar a grade em que a menina ficou presa por cerca de 27 minutos. O bombeiro, com a ajuda de um afastador, conseguiu alargar o espaço entre as barras e soltar a menina. 

A garota não sofreu ferimentos graves e nem precisou ser encaminhada para o hospital. Foi acalmada pelos funcionários da creche e pela equipe dos bombeiros, que informaram da necessidade de isolar locais com aberturas grandes, como o que a criança ficou presa.

Após seis dias da fuga de quatro detentos da penitenciária de segurança máxima de Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco, na madrugada da última quinta-feira (12), algumas celas continuam sem o gradeamento nas janelas. Denúncia foi feita pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de Pernambuco (Sindasp) em um vídeo divulgado na manhã desta quarta-feira (18). 

Mesmo após os presos serem recapturados, e em meio à crise no sistema penitenciário brasileiro, a falha na construção do presídio evidencia o despreparo do governo de Pernambuco em evitar que a situação se repita. 

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Segundo o presidente do Sindicato, João Carvalho, a estrutura das paredes das celas é frágil e a falta das grades reforçando as janelas de concreto facilita a saída dos detentos. “As paredes foram construídas de tijolos simples e podem ser simplesmente derrubadas”, disse.

Em um vídeo gravado dentro da Penitenciária, por um agente penitenciário após a fuga dos detentos, é possível perceber que o problema se repete em várias celas de uma mesma ala. A assessoria de comunicação da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que a obra foi orçada em R$ 30 milhões.

Procurada para esclareceras falhas na construção da parte interna do presídio de 'segurança máxima' e se há prazos para os devidos reparos, a secretaria explicou que a engenharia do órgão detectou há necessidade de realizar adequações no projeto original da Penitenciária e que as grades (foto) já estão sendo colocadas.  

A Seres também informou que todo o material instalado é fabricado com a mão de obra carcerária de reeducandos do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), no Complexo do Curado. O prazo é de que no período de até 30 dias a reforma esteja concluída.

Entenda

Na última quinta-feira (12), quatro presidiários fizeram um buraco na parede da cela de disciplina e conseguiram fugir. Eles já foram recapturados. No dia da fuga, a Seres explicou que um procedimento disciplinar foi instaurado para apurar as circunstâncias do caso.

Além da falta de estrutura de segurança, o Sindicato dos Agentes Penitenciários também denunciou a quantidade de profissionais trabalhando no local no dia da fuga. A secretaria informou que “não divulga o número de agentes de plantão em nenhuma das unidades por motivo de segurança”.  O presídio é de segurança máxima e comporta atualmente 142 detentos, mas a capacidade é de 676 vagas. 

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